• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 75
  • Tagged with
  • 79
  • 79
  • 79
  • 54
  • 48
  • 22
  • 15
  • 15
  • 13
  • 13
  • 13
  • 12
  • 12
  • 11
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
61

Equidade na atenção à saúde de pessoas com indicativos de transtornos mentais comuns no município de São Paulo / Equity in health care of people with signs of common mental disorders in the city of São Paulo

Ribeiro, Melck Kelly Piastrelli 09 March 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O conceito de equidade enfatiza a diversidade como condição humana e propõe que a diferença seja tratada como princípio orientador das políticas públicas. O objetivo dessa investigação foi verificar a equidade na atenção à saúde de pessoas com indicativos de transtornos mentais comuns (TMC) na cidade de São Paulo. Foram analisadas a procura e utilização dos serviços de saúde, bem como o gasto com saúde no último mês de pessoas com indicativos de TMC, que referiram morbidade quinze dias precedentes à entrevista domiciliar, segundo características sociodemográficas e de condições de saúde. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de corte transversal e utilizados os dados do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo (ISA - Capital) de 2008. Foram selecionados sujeitos com 16 anos ou mais e com indicativos de transtornos mentais comuns; estes foram avaliados por meio do instrumento Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). Foram analisados a procura e utilização de serviços de saúde, e o gasto com saúde no último mês, correlacionando com aspectos sociodemográficos e de condições de saúde. RESULTADOS: A procura pelo serviço de saúde foi menor entre as mulheres, maior na faixa etária dos 30 aos 44 anos e na faixa etária de 60 anos ou mais. A proporção de pessoas que procuraram pelo serviço e obtiveram atendimento foi elevada, o mesmo ocorreu para aquelas que procuraram por médico e foram atendidas por meio de consulta. A procura pelo SUS foi menor entre as pessoas de cor branca, de renda per capita elevada, com união estável e entre as pessoas com ensino superior. A cobertura pelo SUS foi menor para as pessoas das faixas etárias de 45 a 59 anos e de 60 anos ou mais, com renda per capita elevada, com Ensino Médio ou Técnico e Ensino Superior. As pessoas que gastaram mais com a saúde da família foram aquelas com idade igual ou superior a 60 anos, de cor branca, das faixas de renda per capita mais elevadas, com união estável e com Ensino Superior. Em relação à posse de plano de saúde, pessoas de cor branca, com renda per capita elevada e indivíduos com doença crônica apresentaram maiores chances de possuir este serviço. CONCLUSÕES: Foi observado, na população com indicativos de TMC, que não houve desigualdades no acesso e utilização dos serviços entre as pessoas que buscaram por ajuda diante de morbidade. Verificou-se que o SUS atende e cobre os gastos majoritariamente dos mais pobres, denotando uma cobertura desigual que favorece os mais necessitados, porém, considerando o fator idade, ficou explícita uma situação de iniquidade, pois foi constatado que o SUS oferece maior cobertura para a população mais jovem e não contempla as necessidades da população mais idosa. Além disso, verificou-se também uma demanda reprimida de pessoas que não acessaram o serviço, indicando barreiras que antecedem à busca / INTRODUCTION: The equity concept emphasizes diversity as a human condition and proposes this aspect as a guiding principle of the public policy. The objective of this investigation was to verify the equity in health care of people with signs of common mental disorders (CMD) in the city of São Paulo. We analyzed the demand and use of health services and the expenses on health in the last month of people with signs of CMD who reported morbidity 15 days before the home interview, according to socio-demographic characteristics and health conditions. METHODS: We developed a cross-sectional study and used the data from São Paulo\'s health survey (ISA - Capital) of 2008. We selected subjects with 16 years of age or older and with signs of common mental disorders; who were evaluated using the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). We analyzed the demand and the use of health services, and the health expenses in the last month, correlating them with sociodemographic and health condition aspects. RESULTS: The demand for health services was lower among women, higher in the age group from 30 to 44 years old and in the age group of 60 years old or more. The proportion of people who sought the service and were cared for was high, and the same thing happened to those who sought medical attention and had an appointment. The demand for SUS was lower among white people with high per capita income, married and among people with higher education degrees. The coverage of SUS was significantly lower for people aged between 45 and 59 years old and those aged 60 years old or more, with high per capita income, with high school, technical or college degree. The people who spent more on Family health were those with 60 years old or more, white, with high per capita income, married and with college degree. Regarding health care insurance ownership, white people with high per capita income and individuals with chronic diseases presented higher chances of owning a health care insurance. CONCLUSIONS: We observed, among people with signs of CMD, that there were no inequalities in the access and use of health services for those who sought for help faced with morbidity. We verified that SUS serves and covers the expenses mainly of the poorer, denoting an unequal coverage that favours the ones who need it the most, however, taking the age factor into account, a situation of inequity was explicit, since it was verified that SUS offers a wider coverage to the younger population and does not contemplate the needs of the elderly. In addition, there was also a repressed demand of people who could not access the health service, indicating barriers that precede the search
62

Condições socioeconômicas e câncer de cabeça e pescoço / Socioeconomic standings and head and neck cancer

Boing, Antonio Fernando 07 December 2007 (has links)
Foi realizado estudo caso-controle de base hospitalar, envolvendo pacientes diagnosticados com câncer de cabeça e pescoço e que participaram do \"Estudo Multicêntrico Latino-americano de Fatores Ambientais, Vírus e Câncer da Cavidade Oral e Laringe\" do projeto \"Genoma Clínico do Câncer\". Foram incluídos pacientes atendidos no Hospital Heliópolis, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e no Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho entre novembro de 1998 e dezembro de 2005. Consideraram-se casos os pacientes com diagnóstico histologicamente confirmado de câncer de boca, faringe ou laringe e controles pessoas atendidas nos mesmos hospitais por outros motivos que não neoplasia maligna e doenças associadas com os fatores de risco do câncer de cabeça e pescoço. A análise empregou regressão logística não-condicional baseada em modelo hierárquico de determinação. No nível mais distal foram incluídas as variáveis demográficas (sexo, cor de pele e idade), seguidas pela escolaridade (série mais elevada que a pessoa cursou) e ocupação (exercida por mais tempo). No nível mais proximal, foram considerados o consumo de tabaco e de álcool. Também foi investigado se a associação de instrução e ocupação com câncer de cabeça e pescoço se mediava apenas por padrões diferenciais de consumo de álcool e tabaco entre os estratos sociais, ou se havia variação residual que excedia esses dois fatores. Todas as análises conduzidas para câncer de cabeça e pescoço foram replicadas de modo específico para as localizações topográficas da boca, faringe e laringe em separado. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo sob parecer no. 68/07 e os procedimentos estatísticos foram realizados no programa Stata 9. A amostra foi composta por 1017 casos e 951 controles. A análise hierárquica identificou maior chance de câncer de cabeça e pescoço entre os homens (OR=2,01; IC95% 1,57-2,59), pessoas entre 48 e 55 anos (OR=1,82; IC95% 1,42-2,33), pessoas sem estudo ou apenas alfabetizados (2,48; IC95% 1,73-3,52), entre pessoas com primeiro grau completo ou incompleto (1,31; IC95% 1,05-1,63) e entre as pessoas que exerceram durante mais tempo profissão manual (1,38; IC95% 1,10-1,74). Além disso, fumantes e consumidores de bebidas alcoólicas apresentaram maior razão de chances em relação àqueles que nunca consumiram os produtos. No modelo não hierárquico, mesmo após o ajuste por tabagismo e ingestão de álcool, maior chance foi verificada para o grupo de menor escolaridade em todas as localizações topográficas (exceto para os tumores de boca), e para pessoas com ocupações manuais (exceto para os tumores de boca e faringe). A identificação desse efeito residual indica haver fatores adicionais, além da exposição ao álcool e tabaco, operando na distribuição desigual do câncer de cabeça e pescoço entre os estratos sociais. / This is a hospital-based case-control study involving patients diagnosed with head and neck cancer. Such patients have participated in the \"Latin American Multicentric Study from Environmental Factors, Virus and Oral Cavity and Larynx Cancer\", and in the \"Clinical Genome of Cancer Project\", from November 1998 to December 2005, and were attended at the Hospital Heliópolis, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo and Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho. The case group comprised patients histologically diagnosed with mouth, pharynx or larynx cancer; the control group comprised patients treated at the same hospitals for other diseases than malignant neoplasms or conditions related to head and neck cancer risk factors. Data analysis used non-conditional logistic regression based on a hierarchical model of determination. At the most distal level, demographic variables were included (e.g. sex, skin color and age), followed by education level (e.g. highest grade or degree completed) and occupation (i.e. the one performed the longest period). Alcohol and tobacco consumption were included at the most proximal level. The investigation also assessed whether the association between education level and occupation with mouth and neck cancer was only mediated by differential patterns of alcohol and tobacco consumption among social strata, or there was residual variation that exceeded those two factors. All analyses for mouth and neck cancer were specifically replicated for each topographic location (mouth, pharynx and larynx). The study was approved by the University of Sao Paulo School of Dentistry\'s Ethics Committee, report number 68/07, and statistical analyses used the Stata 9 program. The sample was composed of 1017 cases and 951 controls. Hierarchical analysis identified a greater chance of head and neck cancer for men (OR=2,01; CI95% 1,57-2,59), patients aged 48 to 55 years old (OR=1,82; CI95% 1,42-2,33), uneducated or semi-literate patients (2,48; CI95% 1,73-3,52), subjects with elementary education (8 years) (1,31; IC95% 1,05-1,63) and those performing manual occupations (1,38; CI95% 1,10-1,74). In addition, tobacco smokers and alcohol users presented a higher odds than those non-exposed to these conditions. In the non-hierarchical model, even after the adjustment for tobacco and alcohol use, a higher odds was identified for the less-schooled strata in every topographic location (except for mouth tumors), and for subjects with manual labor occupations (except for mouth and pharynx tumors). Identification of such residual effect indicates that there are other factors than alcohol and tobacco consumption, which mediate the uneven distribution of head and neck cancer across the socioeconomic strata.
63

Mortalidade materna no município de São Paulo, 2000 a 2008 / Maternal Mortality in the city of São Paulo, 2000 to 2008

Zacarias, Tatiane Sano Furukawa 21 February 2013 (has links)
Introdução: A mortalidade materna é um grande problema de Saúde Pública no Brasil e no mundo. Atinge muitas mulheres e representa um indicador de pobreza e iniquidade social. Objetivo: Analisar as mortes maternas ocorridas no município de São Paulo em uma série histórica de 2000 a 2008. Métodos: Estudo ecológico, que analisou os óbitos maternos ocorridos em residentes do município de São Paulo entre os anos de 2000 a 2008. Foram utilizados dados das Declarações de Óbito e dos relatórios do Comitê de Mortalidade Materna. O mapa de exclusão/inclusão social e as áreas homogêneas dos 96 distritos administrativos foram utilizados como unidades de análise. Foram calculadas as razões de mortalidade materna, o percentual de subnotificação de causas maternas declaradas e fator de correção. Foram analisadas as causas que ocultavam os óbitos maternos. A análise de tendência da mortalidade para o município foi realizada por meio de modelos de regressão polinomial e a para análise de correlação utilizou-se o teste de correlação de Pearson. Foi considerado o nível de significância de 5 por cento (p<0,05). Para análise do preenchimento das variáveis 43 e 44, as Declarações de óbito foram localizadas no arquivo morto da Prefeitura Municipal. Resultados: Ocorreram 877 óbitos. A Razão de Mortalidade Materna (RMM) foi de 53,2 óbitos/100.000 Nascidos Vivos. A série histórica apresentou tendência decrescente estatisticamente significativa, com redução de 1,73 ao ano. As menores RMM foram encontradas nas áreas homogêneas de menor exclusão social, e as maiores, nas áreas de maior exclusão. As áreas mais excluídas apresentaram risco de morte materna aproximadamente três vezes maior que na área menos excluída. A correlação de Pearson revelou moderada correlação negativa entre a RMM e o índice de exclusão/inclusão global (-0,37), o índice de desenvolvimento humano (-0,40) e de autonomia (-0,36). As principais causas de morte materna foram as obstétricas indiretas. O percentual médio de subnotificação das causas maternas foi de 45,38 por cento, e o fator de correção médio foi 1,83. Destacou-se o grande percentual de causas mal definidas declaradas. Entre 2004 a 2006, 43,4 por cento das declarações apresentaram os campos 43 e 44 preenchidos corretamente. A maioria das declarações apresentou três diagnósticos informados. Conclusões: A RMM mostrou relação com as condições socioeconômicas. É necessário maior investimento em treinamentos para o correto preenchimento das Declarações de óbito. É necessário a implementação mais efetiva de ações de saúde voltadas para a mortalidade materna / Background: Maternal mortality is a big problem of public health in Brazil and in the world. Affects many women and is an indicator of poverty and social inequity. Objective: To analyse maternal deaths occurred in the city of São Paulo in a series from 2000 to 2008. Methods: Ecologic study, which analyzed maternal deaths that occurred among residents of city of São Paulo during the years 2000 to 2008. Data were used from deaths certificates and reports of the Committee on Maternal Mortality. The map of social inclusion/exclusion and homogeneous areas of the 96 districts were used as units of analysis. We calculated maternal mortality ratios, the percentage of underreporting of maternal causes and the correction factor. We analyzed the causes that hid maternal deaths. The analysis of trends in mortality for the city was conducted using polynomial regression models and for correlation analysis used the test of correlation of Pearson. It was considered the significance level of 5 per cent (p<0,05). For examination of completing the variables 43 and 44, the deaths certificates were located in the archive of the city. Results: There were 877 deaths. The Maternal Mortality Ratio (MMR) was 53,2/100.000 live births. The series showed trend decreasing statistically significant, with a decrease of 1,73 per year. The lower MMR were found in homogeneous areas with lower social exclusion and higher than areas with higher exclusion. Areas most excluded showed risk of maternal deaths about three times higher than in area less excluded. The correlation of Pearson showed moderate negative correlation between MMR and index inclusion/exclusion overall (-0,37), the index of human development (-0,40) and the index of autonomy (-0,36). The main causes of maternal deaths were obstetric indirect. The mean percentage of underreporting of maternal causes was 45,38 per cent , and the correction factor medium was 1,83. We emphasize the high percentage of illdefined causes declared. During 2004 and 2006, 43,4 per cent of the declarations presented fields 43 and 44 filled in correctly. Most declarations presented three diagnoses listed. Conclusion: The MMR showed relationship with socioeconomic conditions. It is necessary greater investment in training for correct completion of death certificates. It is necessary the implementation more effective heath actions to maternal mortality
64

Perdas de oportunidades na prevenção do câncer de colo uterino durante o pré-natal em município do Rio Grande do Sul, Brasil / Loss of opportunities for the prevention of cancer of the cervix during prenatal care in city of the Rio Grande do Sul, Brazil.

Gonçalves, Carla Vitola 04 June 2008 (has links)
Um terço dos casos de carcinoma cervical ocorre no período reprodutivo. Sendo que, cerca de 3% dos diagnósticos são realizados durante a gravidez. Evidências atuais indicam que as gestantes apresentam maior chance de terem diagnosticadas lesões iniciais. Pois a gravidez é uma excelente oportunidade para o rastreio desta neoplasia, já que faz parte da rotina pré-natal o exame ginecológico. No entanto, na prática esta oportunidade parece não estar sendo aproveitada na sua totalidade. Com este estudo objetivou-se avaliar o conhecimento das puérperas sobre a prevenção do carcinoma cervical, descrever características associadas a não realização do citopatológico nos últimos três anos e comparar a cobertura da citologia no início e no final do pré-natal. Trata-se de uma avaliação transversal realizada na cidade de Rio Grande-RS, entre maio e junho de 2007. A amostra foi calculada pelo programa Epi-Info 6.04, totalizando 224 puérperas. Durante a internação hospitalar foi aplicado às puérperas um questionário estruturado e pré-codificado. Os dados foram digitados no Epi-Info 6.04, sendo a analise bruta realizada no software SPSS e a multivariada pela Regressão de Poisson no programa Stata. Das 230 puérperas entrevistadas 96,5% referiram conhecer o exame preventivo do câncer do colo uterino. Apesar disso, a prevalência de citopatológico nos últimos 36 meses era de 32,6% no inicio da gestação, chegando a 55,2% no puerpério. Mostrando a associação positiva do pré-natal na cobertura do citopatológico (p>0,001). Mesmo assim, 74 puérperas (32,2%) permaneceram sem nunca terem coletado o citopatológico e 29 (12,6%) continuaram com a citologia desatualizada. Na análise bruta, o grupo de puérperas com idade igual ou inferior a 19 anos, não brancas, de escolaridade igual ou inferior a oito anos, com renda familiar per capita inferior a um salário mínimo, início da vida sexual aos 15 anos ou menos, com inicio do pré-natal no 2º e 3º trimestres, que realizaram cinco consultas ou menos e que fizeram o acompanhamento no SUS, apresentaram diferenças estatísticas significantes para uma menor cobertura do exame citopatológico ao final do pré-natal. Após a análise ajustada, o grupo que consultou no Hospital Universitário da Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG (IC95%: 0,18 0,82) e as puérperas com idade entre 25 a 29 anos (IC95%: 0,29 0,90), mostraram-se significativamente associadas à melhora da cobertura do citopatológico nos últimos três anos. Portanto, evidenciou-se neste estudo que apesar do pré-natal ter melhorado a cobertura do exame citopatológico. O serviço local de saúde mostra-se pouco efetivo pois cobriu menos mulheres do que o preconizado, e desigual porque o acesso ao exame variou conforme algumas características das usuárias. Além disso, os critérios epidemiológicos de risco para o carcinoma cervical não foram priorizados pela assistência médica. Os resultados revelam a necessidade de aumentar a cobertura do citopatológico e melhorar a qualidade da atenção pré-natal oferecida em Rio Grande. Motivando e capacitando os profissionais de saúde quanto à importância dos procedimentos da rotina pré-natal, pois apenas as gestantes que consultaram no Hospital Universitário da FURG tiveram a cobertura do citopatológico próxima do preconizado pela Organização Mundial da saúde. / One third of the cases of cervical carcinoma occur during the reproductive period and approximately 3% of the diagnoses are made during pregnancy. Current evidence indicates that pregnant women have a better chance of having early lesions diagnosed. Thus, pregnancy represents an excellent opportunity for the screening for this neoplasia, since gynecological examination is part of routine prenatal care. However, in practice this opportunity does not seem to be fully explored. The objective of the present study was to assess the knowledge of puerperae about the prevention of cervical carcinoma, to describe the characteristics associated with the lack of cytopathological examination during the last three years, and to compare the cytology coverage at the beginning and at the end of the prenatal care period. This was a cross-sectional evaluation performed in the city of Rio Grande-RS from May to June 2007. Sample size was calculated using the Epi-Info 6.04 software and corresponded to 224 puerperae. A structured and pre-coded questionnaire was applied to the puerperae during hospitalization. The data were entered in the Epi-Info 6.04 and crude analysis was performed using the SPSS software and multivariate analysis using Poisson regression and the Stata software. Of the 230 puerperae interviewed, 96.5% reported that they knew about the preventive exam for cancer of the uterine cervix. Nevertheless, the prevalence of cytopathological examination in the last 36 months was 32.6% at the beginning of pregnancy, reaching 55.2% during the puerperium, showing a positive association of prenatal care with cytopathological examination (p>0.001). Even so, 74 puerperae (32.2%) had never been submitted to cytopathological examination and 29 (12.6%) had out of date cytology. Crude analysis revealed that the group of puerperae aged 19 years or younger, non-white, with schooling of eight years or less, with a per capita income of less than one minimum wage, with the beginning of sex life at 15 years of age or less, with the beginning of prenatal care in the 2nd and 3rd trimester, who had received five visits or less and who had been followed up at the Unified Health System (SUS) differed in a statistically significant manner regarding a lower cytopathological examination coverage at the end of prenatal care. After adjusted analysis, the group seen at the University Hospital of Fundação Universidade Federal do Rio Grande FURG (95% CI: 0.18 0.82) and the puerperae aged 25 to 29 years (95% CI: 0.29 0.90) showed a significant association with better cytopathology coverage over the last three years. Thus, the present study demonstrated that, even though prenatal care improved the coverage of cytopathological examination, the local health service proved to be poorly effective since it covered fewer women than recommended, and unequal since access to the exam varied according to some characteristics of the users. In addition, the epidemiological criteria of risk for cervical carcinoma were not a priority for the providers of medical care. These results reveal the need to expand the coverage of cytopathological examination and to improve the quality of the prenatal medical care offered in Rio Grande. There is a need to motivate and qualify the health professionals regarding the importance of routine prenatal procedures since only the pregnant women seen at the University hospital of FURG received cytopathological coverage similar to that recommended by the WHO.
65

Desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal: uma apreciação crítica e pragmática em epidemiologia. / Socioeconomic inequality and abdominal obesity: a critical and pragmatic assessment in epidemiology.

Ronaldo Fernandes Santos Alves 14 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta dissertação buscou uma apreciação crítica e pragmática da relação entre desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal, em resposta a proposição internacional de monitoramento das desigualdades em saúde e a escassez de estudos desta natureza relativos à obesidade abdominal. Dois artigos foram elaborados a fim de estimar o grau de desigualdade educacional na ocorrência de obesidade abdominal e revisar os estudos de associação entre posição socioeconômica e obesidade abdominal. O primeiro artigo utilizou o índice angular de desigualdade e o índice relativo de desigualdade em dados seccionais de 3.117 participantes da linha de base do Estudo Pró-Saúde, 1999-2001, e o segundo artigo abarcou os resultados de estudos conduzidos em população adulta no Brasil. Os índices de desigualdade resumiram a tendência monotônica e inversa observada entre escolaridade e obesidade abdominal na população feminina, proporcionando estimativas quantitativas desta desigualdade (artigo 1). Em concordância, observou-se que a associação entre indicadores de posição socioeconômica e obesidade abdominal foi majoritariamente inversa entre as mulheres, principalmente com relação à escolaridade, e estatisticamente não significativa entre os homens (artigo 2). Tal cenário epidemiológico evidencia que a obesidade abdominal tem afetado desproporcionalmente as mulheres de posição socioeconômica mais baixa e que a desigualdade de gênero na prevalência de obesidade abdominal tende a aumentar com menor posição socioeconômica. Em suma, a presente dissertação visou à produção de conhecimento epidemiológico relevante ao enfrentamento das desigualdades em saúde, com o objetivo premente de subsidiar políticas públicas de fato realizáveis e individualmente aceitáveis. / This dissertation sought to a critical and pragmatic assessment of the relationship between socioeconomic inequality and abdominal obesity in response to international proposition of health inequalities monitoring and to lack of studies of this nature relating to abdominal obesity. Two articles were prepared to -estimate the level of educational inequality in the occurrence of abdominal obesity, and review the association studies between socioeconomic position and abdominal obesity. The first article used the slope index of inequality and the relative index of inequality in the sectional data of 3.117 participants in the baseline of the Pró-Saúde Study, 1999-2001; and the second article encompassed the results of the studies conducted in the adult population in Brazil. The inequality indexes summarized strictly monotonic and inverse trend between educational achievement and abdominal obesity in the female population, providing quantitative estimates of this inequality (Article 1). Accordingly, we found that the association between socioeconomic position indicators and abdominal obesity was mostly reversed among women, especially regarding education, and statistically not significant among men (Article 2). This epidemiological scenario shows that abdominal obesity has disproportionately affected women of the lower socioeconomic position, and gender inequality in the prevalence of abdominal obesity tends to increase with lower socioeconomic position. In short, this dissertation aimed at the production of relevant epidemiological knowledge to addressing health inequalities, with the targeted of subsidize public policies feasible and individually acceptable.
66

Desigualdades sociais em saúde: uma abordagem metodológica

Magalhães, Kelly Lacerda de Oliveira 18 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T15:02:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 556759 bytes, checksum: 34ac2161b4a917bbeae3713b4236f835 (MD5) Previous issue date: 2012-04-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Social injustice affects the health causing different risks of illness and death on the basis of differences in living conditions of population groups, establishing a framework of health inequities. Studies aimed at identifying and measuring these inequities have been constituted as a major contribution to reducing them by providing subsidies for the formulation and implementation of social policies with fair character. Some authors have demonstrated the importance of applying these studies, paying special attention to social inequalities in health exist in the current epidemiology and nutrition in Brazil, which has been constituted as a result of processes of transition that the country has experienced for decades in these areas. These inequalities increase the complexity of the transitions, leading mainly in the health sector, a juxtaposition of risks that will encounter as most vulnerable segment of the population groups most disadvantaged socioeconomically, further exacerbating health inequities. In this perspective, the challenge of reducing health inequities, we have seen the increase of scientific studies aimed at the systematization of concepts and construction of methodological tools that can enhance research in this area. Seeking to contribute to the methodological development of this research, the present study, part of the issue of measuring social inequalities in health, aimed to address theclustering techniques that are used in these studies. Thus, we tried two of these techniques (Cluster Analysis and Quintiles) in the aggregate of municipalities according to the condition of life reflected by a composite indicator. These two techniques were analyzed for the ability of these groups adequately reflect the reality of social inequalities in health between the groups of brazilian municipalities. For that, through specific tests, we assessed the statistical parameters recommended in relation to the heterogeneity between clusters and the homogeneity of the same. Subsequently, we calculated a sensitive indicator of health condition of life, the rate of post-neonatal mortality for each group formed and applied an epidemiological measure, the ratio of rates to measure and compare the magnitude of social inequalities in health.The results showed that both techniques were able to meet preconization internal homogeneity of the groups and heterogeneity between them, with both showing to be effective in reflection of existing social inequalities in health. However, the ratio of rates showed that in the intermediate groups, the technique of Cluster reflected these inequalities with greater intensity, this fact may be a criterion for methodological choice for this technique. As to the technique of the quintiles, the methodological choice for the same can be based on its advantage of having greater methodological simplicity, which makes it feasible to use in everyday health services, in which the measurement of social inequalities in health should be encouraged to plan more targeted actions to promote equity. / A injustiça social repercute na saúde ocasionando diferentes riscos de doenças e mortes em função dos diferenciais de condições de vida de grupos populacionais, estabelecendo um quadro de iniquidades em saúde. Os estudos que visam à identificação e mensuração destas iniquidades tem se constituído em uma grande contribuição para a redução das mesmas ao fornecerem subsídios para a formulação e implementação de políticas sociais com caráter equitativo. Têm se demonstrado a importância da aplicação destes estudos, dando atenção especial às desigualdades sociais em saúde existentes no atual perfil epidemiológico e nutricional do Brasil, que vem se constituindo em consequência dos processos de transições que o país vem experimentando, há décadas, nessas áreas. Essas desigualdades aumentam a complexidade das transições, levando, principalmente, no setor saúde, a uma justaposição de riscos que encontrará como segmento mais vulnerável os grupos populacionais mais desfavorecidos socioeconomicamente, agravando ainda mais as iniquidades em saúde. Nesta perspectiva, diante do desafio da redução das iniquidades em saúde, tem se observado o incremento de estudos científicos voltados à sistematização de conceitos e construção de ferramentas metodológicas capazes de aprimorar a pesquisa nessa área. Buscando contribuir com o desenvolvimento metodológico deste tipo de investigação, a presente pesquisa, inserida na temática de mensuração das desigualdades sociais em saúde, objetivou abordar as técnicas de agrupamento que são utilizadas nestes estudos. Assim, foram experimentadas duas destas técnicas (Análise de Cluster e Quintis) na agregação de municípios de acordo com a condição de vida refletida por um indicador composto. Estas duas técnicas foram analisadas quanto à capacidade destes agrupamentos de refletirem adequadamente a realidade das desigualdades sociais em saúde existentes entre os agregados de municípios brasileiros. Para isso, por meio de testes específicos, foram avaliados os parâmetros estatísticos preconizados em relação à heterogeneidade entre os agrupamentos e à homogeneidade interna dos mesmos. Posteriormente, calculou-se um indicador de saúde sensível à condição de vida, a Taxa de Mortalidade Pós-Neonatal para cada agrupamento formado e aplicou-se uma medida epidemiológica, a Razão de Taxas, para mensurar e comparar a magnitude das desigualdades sociais em saúde. Os resultados mostraram que as duas técnicas foram capazes de satisfazer a preconização de homogeneidade interna dos agrupamentos e heterogeneidade entre eles, com ambas apresentando-se eficazes na reflexão das desigualdades sociais em saúde existentes. No entanto, a razão entre taxas evidenciou que, nos agrupamentos intermediários, a técnica de Cluster refletiu estas desigualdades com maior intensidade, podendo esse fato ser um critério utilizado para a escolha metodológica por esta técnica. Quanto à técnica dos quintis, a escolha metodológica pela mesma pode se basear em sua vantagem de possuir uma maior simplicidade metodológica, o que torna mais viável a sua utilização no cotidiano dos serviços de saúde, em que a mensuração das desigualdades sociais em saúde deve ser incentivada para o planejamento de ações mais focalizadas na promoção da equidade.
67

Desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal: uma apreciação crítica e pragmática em epidemiologia. / Socioeconomic inequality and abdominal obesity: a critical and pragmatic assessment in epidemiology.

Ronaldo Fernandes Santos Alves 14 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta dissertação buscou uma apreciação crítica e pragmática da relação entre desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal, em resposta a proposição internacional de monitoramento das desigualdades em saúde e a escassez de estudos desta natureza relativos à obesidade abdominal. Dois artigos foram elaborados a fim de estimar o grau de desigualdade educacional na ocorrência de obesidade abdominal e revisar os estudos de associação entre posição socioeconômica e obesidade abdominal. O primeiro artigo utilizou o índice angular de desigualdade e o índice relativo de desigualdade em dados seccionais de 3.117 participantes da linha de base do Estudo Pró-Saúde, 1999-2001, e o segundo artigo abarcou os resultados de estudos conduzidos em população adulta no Brasil. Os índices de desigualdade resumiram a tendência monotônica e inversa observada entre escolaridade e obesidade abdominal na população feminina, proporcionando estimativas quantitativas desta desigualdade (artigo 1). Em concordância, observou-se que a associação entre indicadores de posição socioeconômica e obesidade abdominal foi majoritariamente inversa entre as mulheres, principalmente com relação à escolaridade, e estatisticamente não significativa entre os homens (artigo 2). Tal cenário epidemiológico evidencia que a obesidade abdominal tem afetado desproporcionalmente as mulheres de posição socioeconômica mais baixa e que a desigualdade de gênero na prevalência de obesidade abdominal tende a aumentar com menor posição socioeconômica. Em suma, a presente dissertação visou à produção de conhecimento epidemiológico relevante ao enfrentamento das desigualdades em saúde, com o objetivo premente de subsidiar políticas públicas de fato realizáveis e individualmente aceitáveis. / This dissertation sought to a critical and pragmatic assessment of the relationship between socioeconomic inequality and abdominal obesity in response to international proposition of health inequalities monitoring and to lack of studies of this nature relating to abdominal obesity. Two articles were prepared to -estimate the level of educational inequality in the occurrence of abdominal obesity, and review the association studies between socioeconomic position and abdominal obesity. The first article used the slope index of inequality and the relative index of inequality in the sectional data of 3.117 participants in the baseline of the Pró-Saúde Study, 1999-2001; and the second article encompassed the results of the studies conducted in the adult population in Brazil. The inequality indexes summarized strictly monotonic and inverse trend between educational achievement and abdominal obesity in the female population, providing quantitative estimates of this inequality (Article 1). Accordingly, we found that the association between socioeconomic position indicators and abdominal obesity was mostly reversed among women, especially regarding education, and statistically not significant among men (Article 2). This epidemiological scenario shows that abdominal obesity has disproportionately affected women of the lower socioeconomic position, and gender inequality in the prevalence of abdominal obesity tends to increase with lower socioeconomic position. In short, this dissertation aimed at the production of relevant epidemiological knowledge to addressing health inequalities, with the targeted of subsidize public policies feasible and individually acceptable.
68

Mortalidade materna no município de São Paulo, 2000 a 2008 / Maternal Mortality in the city of São Paulo, 2000 to 2008

Tatiane Sano Furukawa Zacarias 21 February 2013 (has links)
Introdução: A mortalidade materna é um grande problema de Saúde Pública no Brasil e no mundo. Atinge muitas mulheres e representa um indicador de pobreza e iniquidade social. Objetivo: Analisar as mortes maternas ocorridas no município de São Paulo em uma série histórica de 2000 a 2008. Métodos: Estudo ecológico, que analisou os óbitos maternos ocorridos em residentes do município de São Paulo entre os anos de 2000 a 2008. Foram utilizados dados das Declarações de Óbito e dos relatórios do Comitê de Mortalidade Materna. O mapa de exclusão/inclusão social e as áreas homogêneas dos 96 distritos administrativos foram utilizados como unidades de análise. Foram calculadas as razões de mortalidade materna, o percentual de subnotificação de causas maternas declaradas e fator de correção. Foram analisadas as causas que ocultavam os óbitos maternos. A análise de tendência da mortalidade para o município foi realizada por meio de modelos de regressão polinomial e a para análise de correlação utilizou-se o teste de correlação de Pearson. Foi considerado o nível de significância de 5 por cento (p<0,05). Para análise do preenchimento das variáveis 43 e 44, as Declarações de óbito foram localizadas no arquivo morto da Prefeitura Municipal. Resultados: Ocorreram 877 óbitos. A Razão de Mortalidade Materna (RMM) foi de 53,2 óbitos/100.000 Nascidos Vivos. A série histórica apresentou tendência decrescente estatisticamente significativa, com redução de 1,73 ao ano. As menores RMM foram encontradas nas áreas homogêneas de menor exclusão social, e as maiores, nas áreas de maior exclusão. As áreas mais excluídas apresentaram risco de morte materna aproximadamente três vezes maior que na área menos excluída. A correlação de Pearson revelou moderada correlação negativa entre a RMM e o índice de exclusão/inclusão global (-0,37), o índice de desenvolvimento humano (-0,40) e de autonomia (-0,36). As principais causas de morte materna foram as obstétricas indiretas. O percentual médio de subnotificação das causas maternas foi de 45,38 por cento, e o fator de correção médio foi 1,83. Destacou-se o grande percentual de causas mal definidas declaradas. Entre 2004 a 2006, 43,4 por cento das declarações apresentaram os campos 43 e 44 preenchidos corretamente. A maioria das declarações apresentou três diagnósticos informados. Conclusões: A RMM mostrou relação com as condições socioeconômicas. É necessário maior investimento em treinamentos para o correto preenchimento das Declarações de óbito. É necessário a implementação mais efetiva de ações de saúde voltadas para a mortalidade materna / Background: Maternal mortality is a big problem of public health in Brazil and in the world. Affects many women and is an indicator of poverty and social inequity. Objective: To analyse maternal deaths occurred in the city of São Paulo in a series from 2000 to 2008. Methods: Ecologic study, which analyzed maternal deaths that occurred among residents of city of São Paulo during the years 2000 to 2008. Data were used from deaths certificates and reports of the Committee on Maternal Mortality. The map of social inclusion/exclusion and homogeneous areas of the 96 districts were used as units of analysis. We calculated maternal mortality ratios, the percentage of underreporting of maternal causes and the correction factor. We analyzed the causes that hid maternal deaths. The analysis of trends in mortality for the city was conducted using polynomial regression models and for correlation analysis used the test of correlation of Pearson. It was considered the significance level of 5 per cent (p<0,05). For examination of completing the variables 43 and 44, the deaths certificates were located in the archive of the city. Results: There were 877 deaths. The Maternal Mortality Ratio (MMR) was 53,2/100.000 live births. The series showed trend decreasing statistically significant, with a decrease of 1,73 per year. The lower MMR were found in homogeneous areas with lower social exclusion and higher than areas with higher exclusion. Areas most excluded showed risk of maternal deaths about three times higher than in area less excluded. The correlation of Pearson showed moderate negative correlation between MMR and index inclusion/exclusion overall (-0,37), the index of human development (-0,40) and the index of autonomy (-0,36). The main causes of maternal deaths were obstetric indirect. The mean percentage of underreporting of maternal causes was 45,38 per cent , and the correction factor medium was 1,83. We emphasize the high percentage of illdefined causes declared. During 2004 and 2006, 43,4 per cent of the declarations presented fields 43 and 44 filled in correctly. Most declarations presented three diagnoses listed. Conclusion: The MMR showed relationship with socioeconomic conditions. It is necessary greater investment in training for correct completion of death certificates. It is necessary the implementation more effective heath actions to maternal mortality
69

Morbidade materna grave e near miss materno no Brasil: revisão sistemática

Silva, Josy Maria de Pinho da January 2017 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-11-13T14:19:06Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao Josy Pinho.pdf: 1226133 bytes, checksum: eb4114659ac7eea459d334e4f15bb04f (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-11-13T14:19:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao Josy Pinho.pdf: 1226133 bytes, checksum: eb4114659ac7eea459d334e4f15bb04f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-13T14:19:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao Josy Pinho.pdf: 1226133 bytes, checksum: eb4114659ac7eea459d334e4f15bb04f (MD5) Previous issue date: 2017 / Viva Rio / Objetivo: Análise da morbidade materna grave (near miss materno), por meio de revisão sistemática de estudos no Brasil. Métodos: Foram examinados estudos que relataram dados quantitativos, causas e fatores associados à morbidade materna grave (near miss materno). A busca foi feita pelos sites MEDLINE e LILACS, sendo as palavras-chave: maternal near miss or severe maternal morbidity and Brazil. Foram extraídos dados utilizando-se um protocolo pré-definido (autor, ano, desenho do estudo, população estudada, cenário e contexto, análise estatística, critérios de near miss e resultados). A razão de near miss e os indicadores derivados foram descritos ou estimados, quando não relatados. Resultados: Identificamos 55 estudos, a maioria de desenho transversal (32). Predominaram estudos (40) de base hospitalar (local ou nacional); outros usaram sistemas de informação de saúde ou pesquisas nacionais de saúde. Diferentes definições e terminologias para “near miss” foram adotadas. A Razão de near miss materno variou de 2,4/ 1000 NV a 188,4/ 1000 NV, dependendo dos critérios e do cenário epidemiológico. O índice de mortalidade near miss materno variou entre 3,3% e 32,2%. Doenças hipertensivas e hemorrágicas foram as morbidades mais comuns. As causas indiretas vêm aumentando nos últimos anos. A ausência de cuidados pré-natais e outras demoras nos cuidados de saúde foram associados ao near miss, como também fatores sociodemográficos (cor da pele não branca, adolescência/ idade≥35 anos, baixo nível de escolaridade). Conclusão: O near miss materno no Brasil está associado a iniquidades e demoras na assistência à saúde. Existem grandes diferenças entre as regiões e de acordo com a classificação/ definição usada nos estudos. Os casos de near miss devem ser monitorados rotineiramente em unidades de saúde. Pesquisas futuras sobre casos de near miss materno devem usar os critérios da OMS e expandir o conceito de morbidade materna / Objective: Analysis of severe maternal morbidity (maternal near miss), through systematic review of studies in Brazil. Methods: We examined studies that reported quantitative data, causes, and associated factors on severe maternal morbidity (maternal near miss). The search was through MEDLINE and LILACS, and keywords were: maternal near miss or severe maternal morbidity and Brazil. We extracted data, using a pre-defined protocol (author, year, study design, population studied, setting and context, statistical analysis, criteria of near miss, and results). Near miss ratios, and near miss indicators were described or estimated, when not reported. Results: We identified 55 studies, mainly cross-sectional (32). Most of them (35) were health facility-based (local or national); others used health information systems or national health surveys. Different definitions and terminologies for maternal near miss were adopted. Near miss ratio ranged from 2,4/1000 LB to 188,4/1000 LB, depending on criteria and epidemiological scenario. Mortality index for maternal near miss ranged from 3.3%-32.2%. Hypertensive diseases and hemorrhage were the commonest morbidities. Indirect causes have been increasing in last years. Absence of prenatal care and other delays in health care were associated with near miss, as sociodemographic factors (skin color, adolescence and age > 35 years, low educational level). Conclusion: Maternal near miss in Brazil is associated with health iniquities and delays in health care. Large differences exist between regions and depending on the classification/setting of the studies. Near miss cases should be surveyed routinely in health facilities. Future research on maternal near misses should use WHO criteria and expand the concept of maternal morbidity
70

Produção de saúde socioambiental: integralidade da saúde e mutualidade do trabalho entre equipes da saúde e grupos organizados da comunidade / Production of environmental health: integration of health and mutuality of labor between health teams and community groups organized / La producción de la salud ambiental: integración de la salud y la reciprocidad del trabajo entre los equipos de salud y grupos comunitarios organizados

Sant’Anna, Cynthia Fontella January 2013 (has links)
Submitted by Raquel Vergara Gondran (raquelvergara38@yahoo.com.br) on 2016-03-09T01:00:32Z No. of bitstreams: 1 cynthia.pdf: 1044887 bytes, checksum: 467a79ec31cdc26531cdd2a5ba95a3de (MD5) / Approved for entry into archive by Lilian M. Silva (lilianmadeirasilva@hotmail.com) on 2016-03-13T15:51:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cynthia.pdf: 1044887 bytes, checksum: 467a79ec31cdc26531cdd2a5ba95a3de (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-13T15:51:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cynthia.pdf: 1044887 bytes, checksum: 467a79ec31cdc26531cdd2a5ba95a3de (MD5) Previous issue date: 2013 / A Atenção Primária em Saúde associada à estratégia Saúde da Família consolida a proposta de reorganização da atenção primária elencando com enfoque na comunidade, indivíduo e coletividade, apreendendo o ambiente de inserção dos sujeitos logo, a saúde socioambiental. No qual visualiza-se grupos organizados da comunidade com a finalidade de amenizar fatores determinantes à integralidade da saúde. Nesta abordagem, este estudo tem como objetivos: Caracterizar como a saúde ambiental encontra-se estudada na produção científica da enfermagem em saúde pública, para o desenvolvimento da saúde comunitária; Compreender a responsabilidade acerca da saúde da comunidade, por meio dos princípios da Atenção Primária Ambiental, na relação dos trabalhadores da saúde da família e dos participantes dos grupos organizados da comunidade; Apreender a contribuição mútua (mutualidade) para a saúde da comunidade, com foco na integralidade da saúde expressa pela base teórica dos Determinantes Sociais da Saúde, na relação dos trabalhadores da saúde da família e dos participantes dos grupos organizados da comunidade. O método constitui-se em duas etapas com a finalidade de alcançar os objetivos: revisão integrativa e; estudo qualitativo, exploratório e descritivo. A revisão foi realizada com o período de 1992 a 2012, em cinco bases de dados de impacto internacional, na temática em estudo, e utilizando-se das palavraschave Environmental Health, Public Health Nursing e Community. O estudo qualitativo, aprovado pelo Comitê de Ética sob parecer nº52/2008, foi conduzido por meio da entrevista e observação realizada com 70 participantes dos grupos organizados da comunidade e 58 trabalhadores da saúde. Para análise os dados foram transcritos e transferidos ao software NVIVO7.0, que mostrou a intensidade das citações para os princípios que fundamentam a APA: Participação da comunidade(222), lntegralidade(79), Organização(74), Prevenção e proteção ambiental(39), Solidariedade e equidade(20), e Diversidade(139) – associado à responsabilidade pela saúde da comunidade e participação coletiva na produção da saúde socioambiental; bem como destacou as categorias de análise delineadas pelo suporte teórico dos Determinantes Sociais de Saúde na abrangência da integralidade da saúde, as quais estão divididas em: Proximais(91), Intermediários(66); Distais(166). A produção internacional apresenta a relevância das relações na saúde pública, carregada de competências teóricas e práticas e compromisso social para minimizar iniquidades. Ratificada pelos princípios da atenção primária, que vem se consolidando na aproximação equipe-comunidade permite atuar na relação saúde e ambiente, o que fortalece responsabilidades e co-participação dos sujeitos à saúde socioambiental. A contribuição entre os trabalhos da equipe e grupos organizados proporcionam a geração da integralidade na saúde, fortalecida a partir da mutualidade no trabalho, visando minimizar os diferenciais determinantes. Desta forma, o conhecimento da enfermagem e sua atuação na produção da saúde socioambiental, favorecem a saúde na geração de sua integralidade, fortalecida a partir da mutualidade no trabalho. / The Primary Health Care Strategy associated with the Family Health consolidates the proposed reorganization of primary care enumerating focusing on community, individual and group, learning environment logo insertion of subjects, environmental health. In which visualizes organized community groups in order to mitigate the completeness determinants of health. In this approach, this study aims to characterize how environmental health is studied in the scientific literature of public health nursing for the development of community health; Understand the responsibility about the health of the community through the principles of Primary Environmental, the relationship of family health workers and participants of organized groups in the community; Apprehending the mutual contribution (mutuality) for community health, focusing on health completeness expressed by theoretical base on Social Determinants of Health, in relation health workers and family of the participants of organized groups in the community. The method consists in two steps in order to achieve the objectives: an integrative review and; qualitative study was exploratory and descriptive. A review conducted in the period from 1992 to 2012, in five databases of international impact, the thematic study, and using the keywords Environmental Health, Public Health and Community Nursing. The qualitative study, proved by the Ethics Committee under Opinion No 52/2008, was conducted by interview and observation conducted with 70 participants in organized groups and 58 community health workers. To analyze the data were transcribed and transferred to NVIVO7.0 software that showed the intensity of the citations to the principles underlying the APA: Community Participation (222), lntegralidade (79), organization (74), prevention and environmental protection ( 39), Solidarity and equity (20), and diversity (139) - associated with responsibility for the health of the community and collective participation in the production of environmental health, as well as highlighted the analysis categories outlined by the theoretical support of the Social Determinants of Health in scope comprehensiveness of health, which are divided into: Proximal (91), Intermediates (66); Distal (166). The production presents the relevance of international relations in public health, full of theoretical and practical skills and social commitment to minimize inequities. Ratified by the principles of primary care, which has been consolidating in the team approach enables communityoperate in relation health and environment, strengthening co-responsibility and participation subject to environmental health. The contribution of the work of organized groups and staff provide the generation of integral health, strengthened from the mutuality at work, aiming to minimize the differential determinants. Thus, knowledge of nursing and its role in the production of environmental health, health in favor of his generation, strengthened from the mutuality at work. / La Estrategia de Atención Primaria de Salud asociados con la salud de la familia se consolida la propuesta de reorganización de la enumeración de la atención primaria centrada en la comunidad, individual y grupal, el aprendizaje de inserción ambiente logotipo de los sujetos, la salud del medio ambiente. En la cual visualiza los grupos organizados de la comunidad con el fin de mitigar los factores determinantes de la exhaustividad de la salud. En este enfoque, el presente estudio tiene como objetivo caracterizar cómo la salud ambiental se estudia en la literatura científica de la enfermería de salud pública para el desarrollo de la salud de la comunidad; Comprender la responsabilidad por la salud de la comunidad a través de los principios de Primaria Ambiental, la relación de los trabajadores de salud de la familia y de los participantes de los grupos organizados de la comunidad; Aprehender la contribución mutua (mutualidad) para la salud de la comunidad, centrándose en la integridad de la salud expresado por la base teórica sobre los Determinantes Sociales de la Salud, en relación trabajadores de la salud y familiares de los participantes de los grupos organizados de la comunidad. El método consiste en dos pasos con el fin de lograr los objetivos: una revisión integradora y, estudio cualitativo fue exploratorio y descriptivo. Un análisis realizado en el período de 1992 a 2012, en cinco bases de datos de impacto internacional, el estudio temático, y el uso de las palabras clave de la Salud Ambiental, Salud Pública y Enfermería Comunitaria. El estudio cualitativo, organizado por el Comité de Ética bajo Dictamen n º 52/2008, se llevó a cabo mediante entrevistas y observación llevó a cabo con 70 participantes en grupos organizados y 58 trabajadores comunitarios de salud. Para analizar los datos se transcribieron y se transfiere a NVIVO7.0 software que muestra la intensidad de las citas de los principios que subyacen a la APA: Participación de la Comunidad (222), lntegralidade (79), la organización de protección (74), prevención y medio ambiente ( 39), la solidaridad y la equidad (20), y la diversidad (139) - relacionado con la responsabilidad de la salud de la comunidad y la participación colectiva en la producción de la salud ambiental, así como destacó las categorías de análisis esbozados por el soporte teórico de los Determinantes Sociales de la Salud en el ámbito exhaustividad de la salud, que se dividen en: proximal (91), intermedios (66); distal (166). La producción presenta la relevancia de las relaciones internacionales en materia de salud pública, llena de conocimientos teóricos y prácticos y el compromiso social para minimizar las inequidades. Ratificado por los principios de la atención primaria, que se ha ido consolidando en el trabajo en equipo permite operar en la comunidad en la salud y el medio ambiente respecto, el fortalecimiento de la corresponsabilidad y la participación sujeto a la salud del medio ambiente. La contribución del trabajo de los grupos organizados y el personal proporcionan la generación de la salud integral, el fortalecimiento de la reciprocidad en el trabajo, con el objetivo de minimizar los factores determinantes de diferenciales. Así, el conocimiento de la enfermería y su papel en la producción de la salud ambiental, la salud en favor de su generación, el fortalecimiento de la reciprocidad en el trabajo.

Page generated in 0.0754 seconds