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Terapia cognitivo comportamental em grupo para pacientes com dor crônica

Santos Junior, Randolfo dos 13 November 2017 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-10-18T18:37:37Z No. of bitstreams: 1 RandolfodosSantosJunior_tese.pdf: 1610909 bytes, checksum: 28fc3685f524eb861999084083484f4a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-18T18:37:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RandolfodosSantosJunior_tese.pdf: 1610909 bytes, checksum: 28fc3685f524eb861999084083484f4a (MD5) Previous issue date: 2017-11-13 / The assessment and management of chronic pain are an important focus of attention, since these are pointed out as a major cause of disability and demand for health care.Objective: To evaluate the self-efficacy and indicators of anxiety and depression in patients diagnosed with chronic pain in two forms of treatment: a) structured program of Cognitive-Behavioral Therapy in group; B) control group who undergone the usual treatment of the institution.Materials and Methods: Adult patients of both genders at the beginning of care in the Pain Clinics. Those who met the inclusion criteria and agreed to participate in the study were randomized to allocation in the Experimental Group (EG) or Control Group (CG). All participants were evaluated in three moments: initial evaluation, reassessment and follow-up. They answered the following instruments: Questionnaire on clinical and sociodemographic data; Self-Efficacy Scale for Chronic Pain; Hospital Anxiety and Depression Scale; Numeric Pain Rating Scale; Inventory of Attitudes and Beliefs Facing Chronic Pain. The experimental group received, besides the habitual treatment provided by the institution, 10 sessions of Cognitive-Behavioral intervention in group. The control group received the usual treatment provided by the Pain Clinics. Results:A total of 114 adult patients undergoing chronic pain treatment participated in the first part of this study. Data pointed out high indicators of anxiety (53%) and depression (55%), in addition to low self-efficacy (63%). Low self-efficacy was associated with beliefs and dysfunctional attitudes towards pain and to higher indicators of anxiety and depression were observed. In the second part of the study, all participants were randomized into two groups: Experimental Group (EG) and Control Group (CG) . Fifty-seven patients participated in all the stages of this part of the study, 31 in EG and 26 in CG. Comparing the two groups according to the follow-up, the results showed that the experimental group had significantly higher self-efficacy scores (p <0.026) and. significantly lower anxiety scores (p < 0 , 01) and depression (p <0.023).Conclusion: In this study, the cognitive-behavioral therapy in group has improved important benefits for patients with chronic pain, playing on their beliefs and attitudes toward pain, anxiety management and reduction on depression indicators. / A avaliação e o manejo da dor crônica constituem importante foco de atenção, uma vez que são apontadas como uma das principais causas de incapacidade e de procura por cuidados de saúde. Objetivo: Avaliar autoeficácia e indicadores de ansiedade e depressão em pacientes com diagnóstico de dor crônica alocados em duas modalidades de tratamento: a) programa estruturado de Terapia Cognitivo Comportamental em grupo; b) grupo controle, que recebeu o tratamento habitual fornecido pela instituição. Materiais e Métodos: Participaram pacientes adultos de ambos os sexos, em início de atendimento na Clínica da Dor. Aqueles que atenderam aos critérios de inclusão e concordaram em participar do estudo foram randomizados para alocação no Grupo Experimental (GE) ou no Grupo Controle (GC). Todos os participantes foram avaliados em três momentos: avaliação inicial, reavaliação e seguimento. Responderam aos seguintes instrumentos: Questionário de dados clínicos e sociodemográficos; Escala de Autoeficácia para Dor Crônica; Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão; Escala Numérica de Dor; Inventário de Atitudes e Crenças Diante da Dor Crônica. O grupo experimental recebeu, além do tratamento habitual fornecido pela instituição, 10 sessões de intervenção Cognitivo Comportamental em grupo. O grupo controle recebeu o tratamento habitual, oferecido pela Clínica da Dor. Resultados: Participaram da primeira parte deste estudo 114 pacientes adultos em tratamento de dor crônica. Os dados apontaram indicadores elevados de ansiedade (53%) e depressão (55%), além de baixa autoeficácia (63%). Observou-se que a baixa autoeficácia está associada às crenças e atitudes disfuncionais diante da dor e a indicadores mais elevados de ansiedade e depressão. Na segunda parte do estudo, todos os participantes foram distribuídos por meio de randomização em dois grupos: Grupo Experimental (GE) e Grupo Controle (GC). Participaram de todas as etapas desta parte do estudo 57 participantes, sendo 31 no GE e 26 no GC. Comparando-se os dois grupos no que se refere ao seguimento, os resultados apontaram que o grupo experimental apresentou em relação ao grupo controle, escores significativamente maiores de autoeficácia (p < 0,026) e, significativamente,menores de ansiedade (p < 0,01) e depressão (p < 0,023). Conclusão: Neste estudo, a Terapia Cognitivo Comportamental em grupo promoveu benefícios importantes aos pacientes com dor crônica, atuando em suas crenças e atitudes diante da dor, manejo de ansiedade e redução nos indicadores de depressão.
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Avaliação da S(+) cetamina no tratamento da dor neuropática e qualidade de vida em portadores de hanseníase / Assessment of the S (+) ketamine in the treatment of neuropathic pain and quality of life in patients with leprosy

Rosilda Silva Dias 26 March 2013 (has links)
A dor neuropática é uma síndrome dolorosa crônica, que ocorre muito frequentemente em pacientes com hanseníase, de difícil tratamento. Objetivou-se avaliar o efeito terapêutico da S(+)-cetamina na dor neuropática e qualidade de vida em portadores de hanseníase atendidos em ambulatórios em São Luís - MA. Estudo experimental tipo ensaio clínico, prospectivo, aleatório, duplamente cego, controlado por placebo, com 34 pacientes distribuídos aleatoriamente em um dois grupos, cetamina e placebo por três meses e randomizados por numeração sequenciada. A dor foi avaliada por meio de escala analógica visual (EAV) nas seis visitas quinzenais (1, 2, 3, 4, 5 e 6), e pelo inventário DN4, na visita 1 e 6, com distribuição da S(+)-cetamina e o analgésico de resgate e avaliado os efeitos adversos em cada visita. Realizou-se a coleta de 15mL de sangue para exames de segurança na visita 1 e 6 e para quantificação de citocinas plasmáticas IL-1, IL-6 e TNF&#945;, nas visitas 1, 2, 4 e 6. Foi também, avaliada a qualidade de vida por meio do questionário WHOQOL-Bref nas visitas 1 e 6. Os resultados demostraram predominância do sexo feminino, idade de 18 a 29 anos, pardos, solteiros, renda de 2 a 4 salários mínimos; e média de 7,782,21 anos de estudo. Na avaliação da dor pela EAV os dois grupos apresentaram uma redução dos escores médios de dor ao longo do tempo, e mostrou significância estatística p < 0,05. Entretanto não foi observada diferença estatística para os escores de dor entre os grupos e também, em relação ao uso do medicamento analgésico (codeína) de resgate. Houve redução significante nos escore de DN4 no grupo placebo em relação às avaliações iniciais e finais comparadas à cetamina, ainda os escores iniciais do DN4 foram significativamente menores no grupo placebo, nas avaliações de antes e depois do uso da S(+)-cetamina. Na avaliação da qualidade de vida nos domínios físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente, não se observou diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados. Os valores de IL-1, IL-6 e TNF-&#945;, em quatro coletas do soro dos grupos cetamina e placebo não mostraram diferença estatisticamente significante tanto na avaliação intragrupo ao longo das visitas, como entre os grupos. Em relação aos efeitos adversos, houve um predomínio estatisticamente significante no grupo cetamina especialmente para tontura, alteração visual e outros efeitos. Conclui-se que a S(+)-cetamina por via oral na dose utilizada em pacientes com hanseníase e dor neuropática não se mostrou superior ao placebo em relação ao efeito analgésico e no impacto na qualidade de vida. / Neuropathic pain is a chronic pain syndrome of difficult treatment, occurring frequently in patients with leprosy. The objective of this study was to evaluate the therapeutic effect of S(+)-ketamine on neuropathic pain and quality of life in patients with leprosy seen at an outpatient clinic in São Luís - Ma. Experimental study clinical trial, prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled trial with 34 patients in a randomized two groups, ketamine and placebo for three months and randomized by sequential numbering. Pain was evaluated using a visual analogue scale (VAS) on six bimonthly visits (1, 2, 3, 4, 5 and 6), and using the DN4 questionnaire on visits 1 and 6, with distribution of S (+)-ketamine and rescue analgesic and adverse effects assessed at each visit. Blood (15ml) was drawn from patients for safety tests on visits 1 and 6, and on visits 1, 2, 4 and 6, to cytokines IL-1, IL-6 and TNF&#945;. Quality of life was also evaluated using WHOQOL-Bref on visits 1 and 6. Results showed most subjects female, age 18 and 29 years of age, pardo ethnicity, single, income between 2 and 4 minimum salaries, and a mean 7.782.21 years of education. In the assessment of pain by VAS both groups showed a reduction in mean pain scores over time, and showed statistical significance p <0.05. However there was no statistical difference in pain scores between groups and also in relation to the use of analgesic medication (codeine). There was significant reduction in DN4 score in the placebo group compared to the initial and final evaluations compared to ketamine, although the initial DN4 scores were significantly lower in the placebo group, the assessments before and after the use of S (+)-ketamine. In evaluating the quality of life in the physical, psychological, social relationships and environment, there was no statistically significant difference between groups. The amounts of IL-1, IL-6 and TNF-&#945; in serum of four collections of ketamine and placebo groups showed no statistically significant difference both in assessing intragroup along the visits as between groups. Regarding adverse effects, there was a statistically significant predominance in the ketamine group especially for dizziness, visual changes and other effects. We conclude that the S (+)-ketamine orally at the dose used in leprosy patients and neuropathic pain was not superior to placebo for the analgesic effect and impact on quality of life.
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Dor crônica em idosos: estudo populacional em uma metrópole da região centro-oeste do Brasil / Chronic pain in the elderly: a study population in a metropolis of the west central region of Brazil

Vasconcelos, Patrícia Pereira de 03 May 2012 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-10-08T19:14:45Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patrícia Pereira de Vasconcelos - 2012.pdf: 1578862 bytes, checksum: 94377135b580d72c62777755a8cc3ef2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-09T11:24:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patrícia Pereira de Vasconcelos - 2012.pdf: 1578862 bytes, checksum: 94377135b580d72c62777755a8cc3ef2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-09T11:24:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patrícia Pereira de Vasconcelos - 2012.pdf: 1578862 bytes, checksum: 94377135b580d72c62777755a8cc3ef2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2012-05-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Chronic pain is an unpleasant experience that reaches much of the world's population; however, population studies with the elderly are rare. The aim of this study was to assess chronic pain and self-rated health among community elders. Study population-based cross-sectional, in Goiania, Goias, December/2009 between April 2010 and. For this cut, we excluded those who reached  13 on the MEEM scores, and needed help for the answers. The random sample consisted of 872 participants. Chronic pain was considered as existing for six months or more. Pain intensity was measured by using a numeric scale (0-10: zero=no pain, 1,2,3,4=mild, 5.6=moderate, and strong=7,8,9, and 10=worst pain possible) the location investigated through body diagrams, and self-rated health assessed by the scale of verbal descriptors ("very good", "good," "regular," "bad," "worst"). The project was approved by the CEP/UFG (Protocol 050/2009) and seniors signed the Informed Consent. The data were analyzed using Stata version 8.0 and operated by means of absolute and relative frequency and Confidence Interval (95%). Of the 872 elderly, 460 (52.7%: 95% CI: 49.4% -56.1%) reported chronic pain. By age, the prevalence was 52.4, 53.1 and 53.0%, respectively, among young elderly (60-69 years), elderly (70-79 years) and very elderly (80 or +). Women obtained higher prevalence of chronic pain (60.4%) than men (40.1%), prevailing among the young elderly (57.6/43.4%), elderly (62.8/38.6%) and very elderly (64.5/33.9%). The elderly with chronic pain, 49.8% were young elderly, 33.0% and 17.2% very elderly seniors. The increased representation of women was (71.3%), and 48.8% were young elderly, 32.9% and 18.3% elderly, very elderly. The marriage prevailed among young elderly (46.0%) and elderly (54.1%) and widowed (55.7%), among the very elderly. Income  minimum wage prevailed among the 3 elderly age groups (32.1; 56.4; 50.7%) and education "primary" among young elderly (48.0%), elderly (45.7%) and very elderly (53.9%). The sites of pain were prevalent: MMII (34,5%) and lumbar (29,5%) and 12.6% of seniors reported "worst possible pain," 42.0% "severe pain", 26.0% "moderate" and 19, 4%, "mild". The young elderly (45.2) and seniors (41.3%) reported more pain "strong" and the very old, "severe pain" (33.3%) and "worst pain" (20.3%). Women reported pain "strong" and "worst possible pain" (45.8; 14.1%) more often than men, who reported more pain "mild" and "moderate" (27.1; 32.2 %.) When health was perceived as "very good", "moderate pain" (41.7%) and "mild" (33.3%) prevailed. Those who perceived their health as "good" over reported "mild pain" (33.9%) and when his health was "fair", "bad" and "very bad", the highest frequency of reported pain was "strong" (46.0%), "strong" (56.5%) and "worst possible pain" (60.0%), respectively. The prevalence estimates found are similar to other national studies. Most elderly people suffer from chronic pain of high intensity, which affects the lower limbs and lower back. Population-based studies help us to identify penetration points for planning and implementing strategies that print improving health care in this population. / A dor crônica é uma experiência desagradável que atinge grande parte da população mundial, contudo, estudos populacionais com idosos são raros. O objetivo desse estudo foi analisar a dor crônica e a autopercepção de saúde entre idosos da comunidade. Estudo de base populacional, transversal, em Goiânia, Goiás, entre dezembro/2009 e abril/2010. Para este recorte, foram excluídos aqueles que alcançaram escores 13 no MEEM; e precisaram de ajuda para as respostas. A amostra probabilística constituiu-se de 872 participantes. Dor crônica foi considerada como existente há seis meses ou mais. A intensidade de dor foi medida por meio de escala numérica (0-10: zero=sem dor; 1,2,3,4=leve; 5,6=moderada e 7,8,9=forte; e 10=pior dor possível); a localização investigada por meio de diagramas corporais; e a autopercepção de saúde avaliada por escala de descritores verbais (“muito boa”, “boa”, “regular”, “ruim”, “muito ruim”). O projeto foi aprovado pelo CEP/UFG (Protocolo 050/2009) e os idosos assinaram o TCLE. Os dados foram analisados pelo programa Stata versão 8.0 e explorados por meio de frequência absoluta e relativa e Intervalo de Confiança (95%). Dos 872 idosos, 460 (52,7%: IC 95%: 49,4%-56,1%) referiram dor crônica. Por faixa etária, a prevalência foi de 52,4%; 53,1% e 53,0%, respectivamente, entre jovens idosos (60-69 anos); idosos (70-79 anos); e muito idosos (80 anos ou+). As mulheres alcançaram maior prevalência de dor crônica (60,4%) que os homens (40,1%), prevalecendo entre os jovens idosos (57,6%/43,4%); idosos (62,8%/38,6%) e muito idosos (64,5%/33,9%). Dos idosos com dor crônica, 49,8% eram jovens idosos, 33,0% idosos e 17,2% muito idosos. A maior representação foi pelas mulheres (71,3%), sendo que 48,8% eram jovens idosas, 32,9%, idosas e 18,3%, muito idosas. Os casados prevaleceram entre jovens idosos (46,0%) e idosos (54,1%); e os viúvos (55,7%), entre os muito idosos. A renda  um salário mínimo prevaleceu entre idosos das 3 faixas etárias (32,1%; 56,4%; 50,7%) e escolaridade “primário” entre jovens idosos (48,0%), idosos (45,7%) e muito idosos (53,9%). Os locais de dor prevalentes foram: MMII (34,5%) e região lombar (29,5%); e 12,6% dos idosos referiu “pior dor possível”, 42,0% “dor forte”; 26,0% “moderada” e 19,4%, “leve”. Os jovens idosos (45,2%) e idosos (41,3%) relataram mais dor “forte”; e os muito idosos, “dor forte” (33,3%) e “pior dor” (20,3%). As mulheres relataram dor “forte” e “pior dor possível” (45,8%; 14,1%) com maior frequência que os homens; que relataram mais dor “leve” e “moderada” (27,1%; 32,2%). Quando a saúde foi percebida como “muito boa”, “dor moderada” (41,7%) e “leve” (33,3%) prevaleceram. Aqueles que perceberam sua saúde como “boa” relataram mais “dor leve” (33,9%) e quando a saúde foi “regular”, “ruim” e “muito ruim”, a maior frequência de relatos foi de dor “forte” (46,0%), “forte” (56,5%) e “pior dor possível” (60,0%), respectivamente. As estimativas de prevalência encontradas são semelhantes a outros estudos nacionais. A maioria dos idosos sofre dor crônica, de elevada intensidade, que afeta os MMII e a região lombar, especialmente das mulheres. Estudos de base populacional permitem identificar pontos de penetração para planejamento e implementação de estratégias que imprimam melhoria no cuidado à saúde dessa população.
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Reflexões sobre bem-estar espiritual de mulheres portadoras de dor crônica / Reflections on spiritual well-being in women with chronic pain

Fabiana Rodrigues Garcia 02 April 2014 (has links)
A Dor Crônica por Afecções Musculoesqueléticas (DCAME) é uma doença que, além de atingir o sistema osteomuscular, principalmente de mulheres da faixa etária entre 45 a 64 anos, frequentemente acarreta desordens psicológicas, sociais e espirituais e é influenciada por elas, podendo ainda desenvolver grande carga de desgosto para os doentes quando não diagnosticada e tratada adequadamente. Assim, dentre os aspectos citados, destaca-se o Bem-Estar Espiritual (BEE) como uma expressão da espiritualidade prática que, embora recentemente abordada em estudos científicos foi, desde o início da humanidade, apontada como uma dimensão importante no processo saúde-doença, por possibilitar, além de outros benefícios, o restabelecimento mais rápido da saúde. Foi neste contexto que se tornou necessário compreender e refletir sobre os significados do BEE que permearam a vivência de mulheres portadoras de DCAME e as formas pelas quais o BEE foi manifestado por esta população, para facilitar o esclarecimento tanto das causas da dor atribuídas por elas quanto das formas de manejo e dos impactos ocasionados pela dor. Desta forma, este estudo, que foi realizado na Clínica de Dor do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (CDHCRP) e conduzido de acordo com as normatizações da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), utilizou-se de abordagem qualitativa. Neste trabalho, após seleção por amostragem por conveniência, 11 sujeitos foram selecionados e entrevistados individualmente numa sala reservada a este fim, sendo um guia à entrevista um roteiro norteador de entrevista semiestruturada com questões fechadas para identificação e delineamento sociodemográfico e questões abertas para a apreensão dos significados de BEE bem como dos conhecimentos acerca das causas, dos impactos e das formas de alívio da dor. Os dados coletados foram gravados em um aparelho de MP3 e transcritos na íntegra para o início da análise dos dados que foi feita por meio da Análise Temática (AT), uma das técnicas da Análise de Conteúdo (AC) e possibilitaram o surgimento de quatro temas: Significados e Manifestações do BEE; Modelos explicativos para a dor; Formas de manejo da doença e Impactos da dor crônica. A partir destes temas, algumas interpretações acerca do BEE puderam ser destacadas. Relatado como um aspecto humano de difícil definição, o BEE pôde ser manifestado de diferentes maneiras. As formas apresentadas foram o bom relacionamento consigo mesmo, com o outro e com Deus, o desenvolvimento de esperança, da confiança, da fé em si e no tratamento que realizaram, o conforto físico, a ocupação, o lazer, o aprendizado e a empatia no contato com o outro. Neste trabalho, algumas causas manifestadas foram as de origem psicossocial, as sobrecargas físicas e comportamentos que perpetuam o problema, além da dor como resposta a um pecado. Destacadas algumas causas, o trabalho apontou para a utilização das preces como coadjuvante do tratamento médico convencional por todas as entrevistadas e da técnica Reiki. Tendo em vista o exposto, a DCAME mesmo impactando de forma negativa na vida das entrevistadas, desenvolvendo inclusive o medo da perda da autonomia e independência, possibilitou a modificação de suas visões de mundo, sendo fonte de descoberta de valores humanos tais como a coragem, a resiliência, a valorização da vida bem como da empatia pelo sofrimento alheio. Em suma, este estudo destacou a importância da DCAME enquanto doença multidimensional que leva o indivíduo a experimentar necessidades espirituais importantes, sendo o incentivo a busca da integralidade no contexto hospitalar para o correto manejo do problema mais do que uma emergência para a saúde pública. / Chronic Musculoskeletal Pain (CMP) is a disease that, in addition to achieving the musculoskeletal system, especially the women aged 45 to 64 years, often entails psychological, social and spiritual disorders and is influenced by them and may develop big load of grief for patients when not diagnosed and treated properly. Thus, among the aspects mentioned, Spiritual Well-Being (SWB) as an expression of practical spirituality which, although recently has been addressed in scientific studies, since the beginning of mankind, considered as an important dimension in the health-disease process, by allowing, among other benefits, the most rapid restoration of health. In this context, it has become necessary to understand and reflect on the meanings of SWB that permeated the experience of women with CMP and the ways in which the SWB was expressed by this population, both to facilitate the clarification of the causes of pain attributed by them as forms of management and the impacts caused by pain. Thus, this study, which was conducted at the Pain Clinic of the University Hospital of Ribeirão Preto (PCUHRP) and conducted according to the regulations of the National Committee of Ethics in Research (NCER), used a qualitative approach. In this work, after being selected by convenience sampling, 11 subjects were selected and individually interviewed in a room reserved for this purpose, with a guide to interview a guiding semi- structured interview with closed questions and to identify sociodemographic and open design issues for the seizure of SWB meanings and knowledge about the causes, impacts and forms of pain relief. Data were recorded on an MP3 player and transcribed to the top of the data analysis that was done by means of the Thematic Analysis (TA), one of the techniques of Content Analysis (CA) and made possible the emergence of four themes: Meanings and Manifestations of SWB; Explanatory models for pain; Forms of disease management and Impacts of chronic pain. From these themes, some interpretations of the SWB could be highlighted. Reported as a human aspect difficult to define, SWB could be manifested in different ways. The forms submitted were good relationship with oneself, with others and with God, the development of hope, trust, and faith in themselves and who performed the treatment, physical comfort, occupation, leisure, learning and empathy contact with each other. In this work, some causes were expressed psychosocial origin, physical burdens and behaviors that perpetuate the problem, in addition to pain in response to a sin. Highlighted some causes, the paper points out the use of prayer as an adjunct to conventional medical treatment for all interviewees and Reiki technique. In view of the above, the same CMP negatively impacting on the lives of the interviewees, including developing the fear of loss of autonomy and independence, enabled the modification of their worldviews, a source of discovery of human values such as courage, resilience, valuing life and empathy for others\' suffering. In summary, this study highlighted the importance of CMP as multidimensional disease that causes the individual to experience significant spiritual needs, and encouraging the pursuit of comprehensive health care in the hospital setting to the correct handling of the problem more than a public health emergency.
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Práticas da equipe de saúde ligadas à resiliência para a unidade de cuidado

Palma, Rosane Raffaini 17 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosane Raffaini Palma.pdf: 822317 bytes, checksum: 7c6909cc60e18d23eb5eee218cc33e88 (MD5) Previous issue date: 2012-10-17 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A new approach to the study of the processes and perceptions of life experiences is being taken by psychologists, with emphasis on the understanding of the healthy aspect of human beings, the resilience. Seeing the family as a dynamic system, the present study adopted the theoretical framework of systems thinking, in order to identify and understand the care provided by health teams with respect to the use of the concept of resilience with patients and their families when dealing with a disease. A focus group was used as qualitative research method, considering that the energy generated by the group would result in deeper and more diverse answers. A multidisciplinary health care team participated in the study, and was invited to discuss a fictional case, addressing complaints of chronic pain. The answers of the participants were analyzed based on the studies of family resilience, according to Walsh. The team showed interest in addressing the needs of the fictional patient by using the concept of resilience, and more than that, was willing to put themselves in the place of the family. The group took into account the extraction of meaning from the family adversities and the connection between the patient and her relatives, considering the possible emotion instability resulting from the recent loss, and the physical distance between the patient and her relatives. They also focused attention on aspects such as overcoming adversities, flexibility, clarity of information, social and financial resources, open emotional expression and collaborative resolution of the problems of the patient, but with less emphasis, considering a perspective of work related to the care unit. No suggestions were made by the group with regards to religious or spiritual practices to cope with the complaint / Um novo enfoque vem sendo adotado pela psicologia, ao estudar processos e percepções das experiências da vida, com ênfase na compreensão do aspecto saudável do ser humano, que é a resiliência. Por considerar a família um sistema em movimento, o presente estudo adotou o referencial teórico do pensamento sistêmico, com o objetivo de identificar e compreender os cuidados que as equipes de saúde prestam em relação à utilização de práticas ligadas à resiliência para o paciente e sua família, ao lidar com uma doença. O grupo focal foi utilizado como método de pesquisa qualitativa, considerando que a energia gerada pelo grupo cria profundidade e diversidade de respostas. Uma equipe multiprofissional de saúde participou do estudo, à qual foi proposta a discussão de um caso clínico fictício, abordando queixa de dor crônica. As respostas dos participantes foram analisadas por meio dos estudos sobre resiliência familiar segundo Walsh. Para dar acolhimento às necessidades da paciente fictícia ligadas à resiliência, a equipe mostrou-se interessada e, mais do que isso, disposta a ocupar um lugar que originalmente caberia à família. O grupo levou em conta a extração de significado na adversidade familiar e a conexão entre a paciente e seus familiares, considerando a possível fragilidade emocional decorrente de sua viuvez recente e a distância física entre a paciente e os familiares. Mostrou ainda atenção à superação da adversidade, flexibilidade, clareza nas informações, recursos sociais e financeiros, expressão emocional aberta e resolução colaborativa dos problemas da paciente, porém, com menos ênfase, considerando uma perspectiva de trabalho ligada à unidade de cuidado. Não foram identificadas sugestões pela equipe participante quanto às práticas ligadas à religiosidade ou espiritualidade no enfrentamento da queixa
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Ação da acupuntura auricular chinesa sobre a dor crônica em pessoas com distúrbios musculoesqueléticos na coluna vertebral: ensaio clínico randomizado

MOURA, Caroline de Castro 26 August 2016 (has links)
A dor crônica é uma das principais queixas das pessoas com distúrbios relacionados ao sistema musculoesquelético; produz impacto negativo na qualidade de suas vidas, além de consequências econômicas e sociais. Diante disso, as Práticas Integrativas e Complementares têm sido utilizadas com a finalidade de reduzir a experiência dolorosa crônica, em que se destaca a acupuntura auricular. Essa intervenção consiste em uma técnica terapêutica da acupuntura e trabalha com a estimulação de pontos reflexos específicos no pavilhão auricular para aliviar sinais e sintomas de diversas doenças e, dentre estas, a dor. Logo, o objetivo deste estudo foi avaliar a ação da acupuntura auricular chinesa sobre a dor crônica em pessoas com distúrbios musculoesqueléticas na coluna vertebral. Trata-se de um ensaio clínico randomizado realizado entre os meses de junho de 2015 e março de 2016. A amostra final foi constituída por 110 pessoas com dor crônica na coluna vertebral há, no mínimo, três meses, que estavam cadastradas na lista de espera da Clínica de Fisioterapia e no Centro Integrado de Assistência ao Servidor da UNIFAL-MG. Por meio da randomização, após a avaliação inicial, os participantes foram alocados em três grupos: Grupo Tratado (n = 37), que recebeu 05 sessões de acupuntura auricular fundamentada nos preceitos da Medicina Tradicional Chinesa; Grupo Placebo (n=36), que foi submetido à acupuntura auricular com estímulo de pontos que não tinham ligação com o foco de observação; e Grupo Controle (n=37), que não recebeu a intervenção auricular. Todos os participantes foram avaliados por um profissional treinado, em três momentos: inicialmente (antes de qualquer intervenção); uma semana após a última sessão de acupuntura auricular, e 15 dias após a segunda avaliação (Follow up). Para isso, foram utilizados o Instrumento de caracterização do sujeito, o Inventário breve de dor, o Questionário de incapacidade de Roland Morris, além da avaliação do limiar nociceptivo frente ao estímulo mecânico, realizado com o auxílio de um algômetro digital, e da avaliação da temperatura tissular, aferida por meio de uma câmera termográfica. Os dados foram analisados por intenção de tratar e o tratamento estatístico foi realizado por meio dos testes: Qui-quadrado, Kruskal-Wallis, seguido pelo Student-Newman Keuls quando necessário; McNemar e Wilcoxon emparelhado. Os resultados demonstraram que a severidade e a interferência da dor nas atividades cotidianas reduziram nos grupos tratado e placebo durante o período de tratamento, e permaneceram as mesmas na avaliação follow up somente para o grupo placebo. Além disso, a acupuntura auricular também proporcionou alívio significativo da dor para esses dois grupos; contudo, este diminuiu no grupo tratado na avaliação follow up e permaneceu para o grupo placebo. Houve, ainda, redução na incapacidade física, para os grupos tratado e placebo, que foi mais expressiva para o grupo tratado, e permaneceu na avaliação follow up para os dois grupos. Por sua vez, obteve-se aumento da temperatura tissular entre as avaliações final e follow up para os grupos tratado e placebo. O grupo controle não sofreu influência significativa dessas variáveis. O limiar nociceptivo frente ao estímulo mecânico não apresentou variações consideráveis. Diante disso, percebe-se a efetividade da acupuntura auricular chinesa sobre os parâmetros comportamentais e fisiológicos da dor crônica na coluna vertebral. / Chronic pain is one of the main complaints of people with disorders related to the musculoskeletal system; it produces negative impact on the quality of their lives, besides economic and social consequences. Thus, integrative and complementary practices have been used, highlighting auricular acupuncture, in order to reduce chronic painful experience. This intervention consists of an acupuncture therapy technique that works stimulating specific reflex points in the ear, relieving signs and symptoms of various diseases, among them pain. Therefore, the aim of this study was to evaluate the effect of Chinese auricular acupuncture on chronic pain in people with musculoskeletal disorders in the spine. This is a randomized clinical trial held between June 2015 and March 2016. The final sample consisted of 110 people with chronic pain in the spine, for at least three months, registered on the waiting list of the physical therapy clinic and server’s integrated assistance center at UNIFAL-MG. After the initial evaluation, the participants were divided into three groups through randomization: A treated group (n = 37), which received 05 auricular acupuncture sessions based on the precepts of Traditional Chinese Medicine; a placebo group (n = 36) who underwent auricular acupuncture with stimulation points that did not have any connection with the observation focus; and a control group (n = 37) who did not receive the intervention headset. A trained professional evaluated all participants, in three stages: first (before any intervention); a week after the last session of auricular acupuncture, and 15 days after the second evaluation (follow up). The subject characterization instrument, Brief Pain Inventory, and Roland Morris Disability Questionnaire were used, besides the nociceptive threshold in front of mechanical stimulation’s assessment, carried out with the aid of a digital algometry, and tissue temperature evaluation measured by means of a thermo-graphic camera. Data were analyzed with the intention of treating and the statistical analysis was performed through the following tests: Chi-square, Kruskal-Wallis, followed by the Student-Newman Keuls, when necessary; as well as paired McNemar and Wilcoxon. The results showed that pain severity and its interference with daily activities decreased in the treated and placebo groups during the treatment period and remained the same in the follow-up assessment only for the placebo group. Moreover, auricular acupuncture also provided a significant pain relief in these two groups; however, this decreased in the treated group in the follow up evaluation but stayed the same for the placebo group. There was also a reduction in physical disability, for both treated and placebo groups, being more significant for the treated group, and remained the same in the follow up evaluation for both. Furthermore, there was increased tissue temperature between the final and follow-up assessments for both treated and placebo groups. The control group did not show any significant influence for these variables. The nociceptive threshold in front of mechanical stimulation showed no significant variations. Thus, the effect of Chinese auricular acupuncture is clear in behavioral and physiological parameters of chronic pain in the spine. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Significado da dor crônica para usuário de um serviço de saúde em Santos, São Paulo.

Silva, Tatiane Barbosa Bispo da 28 April 2015 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2015-09-04T16:59:28Z No. of bitstreams: 1 Tatiane Barbosa Bispo da Silva.pdf: 1443790 bytes, checksum: b3693026334364a17f62e0b451816c9f (MD5) / Made available in DSpace on 2015-09-04T16:59:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tatiane Barbosa Bispo da Silva.pdf: 1443790 bytes, checksum: b3693026334364a17f62e0b451816c9f (MD5) Previous issue date: 2015-04-28 / Pain is considered to be a unique subjective experience with multidimensional aspects not only determined by biological factors. It is given a certain significance according to one´s culture, based on socially accepted patterns that establishes individual and social sanctions, when it comes to tolerating and reacting to pain. Aim: To analyze pain significance to chronic pain patients in a Public Specialty Health Service, in Santos, São Paulo, Brazil. Method: Qualitative Anthropological Research. Techniques: ethnographic observation and in depth interview. Results: Patient-centered care is of the utmost importance in order to provide a thorough evaluation and assistance. There must be a stronger connection between medical knowledge within chronic pain care and the patients` limitations. Chronic pain compromises many dimensions of the individuals` lives. It impacts their financial condition, social life, daily activities, emotional and psychological well-being. Their suffering is intimately related to their life experiences, which can be observed once the interaction between social, cultural and biological factors reflects on the pain outbreak and control. Conclusion: The subjects in the group under study, in all, claim that attending the meetings at the health center gives them support to face the pain by sharing their experiences and supporting one another. They discuss non-conventional strategies and techniques to relieve the pain, and go beyond the indicated treatment, sharing their successful experiences applying alternative therapy, habits, actions and behaviour. / A dor é considerada uma experiência subjetiva com aspectos multidimensionais não permanecendo restrita apenas a fatores biológicos. Cada pessoa confere significado à dor de acordo com a sua cultura, estabelecendo sanções individuais e sociais quanto à tolerância e reações frente à dor, motivado por padrões do que é socialmente aceito. Objetivo: Analisar o significado da dor para pacientes diagnosticados com dor crônica em um Ambulatório de Especialidades Médicas do município de Santos. Métodos: Foi realizada uma pesquisa qualitativa fundamentada na Antropologia. As técnicas utilizadas na pesquisa foram: observação etnográfica e entrevistas em profundidade. Resultados: Foi possível verificar a importância de uma assistência que contemple o olhar integral aos pacientes. Observa-se que a relação entre os usuários e os serviços de saúde necessita de uma maior aproximação no que diz respeito ao conhecimento das especificidades inerentes ao cuidado da dor crônica e o respeito às limitações manifestadas pelos pacientes. A incapacidade causada pela dor crônica compromete a vida do paciente em diversos cenários, refletindo em seu orçamento, convívio social, atividades cotidianas e bem-estar emocional e psicológico, entre outras dimensões. A interação entre fatores sociais, culturais e biológicos na expressão e sentimento da dor revela que a sua experiência está profundamente ligada à história de vida e sofrimento dos sujeitos, influenciando no seu desencadeamento e controle. Conclusão: O grupo estudado, em sua totalidade, refere que o convívio entre eles na realização dos encontros na unidade de saúde serve como base para o enfrentamento da dor. Os pacientes obtêm subsídios para lidar com a dor por meio da troca de experiências e apoio mútuo, partilhando seu significado e expondo entre si técnicas e estratégias para alívio da dor que vão além da medicina tradicional e não se limitam ao tratamento prescrito ambulatorialmente. Eles buscam o alívio da dor por meio de terapias alternativas, hábitos, ações e comportamentos que se mostram eficientes para outros participantes de acordo com experiências compartilhadas.
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Estimulação transcraniana por corrente contínua em voluntárias com disfunção temporomandibular do tipo muscular: ensaio clínico aleatorizado do tipo cruzado duplo cego

Brandão Filho, Rivail Almeida 10 December 2015 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-08-30T16:25:53Z No. of bitstreams: 1 Rivail Almeida Brandão Filho-Tese.pdf: 2200723 bytes, checksum: ae639ad771ff38a9deb4b4fcdaa9eeae (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-30T16:25:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rivail Almeida Brandão Filho-Tese.pdf: 2200723 bytes, checksum: ae639ad771ff38a9deb4b4fcdaa9eeae (MD5) / As disfunções temporomandibulares são um grupo de condições de dor orofacial comuns na população em geral. Assim como muitas outras disfunções com dor crônica, a DTM parece estar associada ao quadro de ansiedade/depressão. Este pode estar relacionado com alterações na atividade do córtex pré-frontal dorsolateral. Em alguns casos, os medicamentos que atuam no sistema nervoso central são úteis, apesar dos efeitos adversos associados que produzem. No entanto, a medicação não é eficaz para todos os casos. Alguns estudos demonstraram melhora clínica em pacientes com dor crônica, submetidos à neuromodulação terapêutica. A estimulação transcraniana por corrente contínua é uma técnica de estimulação cerebral não invasiva que permite a modulação das membranas neuronais. Esta terapia pode aumentar ou inibir o potencial de ação dos neurônios corticais. Assim, torna-se importante testar se a ETCC catódica sobre o CPFDL direito, área que modula a emoção e a excitabilidade do córtex motor, tem efeito analgésico em voluntárias com DTM muscular. Dezoito mulheres (36,5 anos, dp= 12,3), com DTM muscular crônica, participaram deste ensaio clínico controlado aleatorizado do tipo cruzado duplo cego. Foram incluídas voluntárias que tiveram pontuação da escala visual analógica de dor de 4 a 10, presente nos últimos 6 meses, e com pontuação do Iventário de Depressão e Ansiedade- Traço-Estado superior a 42. Cada voluntária recebeu ETCC ativa (1 mA e 2 mA) e sham (placebo). A influência da ETCC foi avaliada mediante EVA-dor, IDATE, testes sensoriais quantitativos e eletroencefalograma quantitativo. Usando os testes de Wilcoxon e de Friedman, não se observaram diferenças significativas dentro e entre os três grupos de tratamento para EVA e testes sensoriais. O IDATE diminuiu significativamente após todos os parâmetros de ETCC (p <0,01), mas não houve diferença entre os tipos de intervenção (p = 0,86). Com base nos resultados do EEGq para um subgrupo de nove voluntárias, não houve efeito de quaisquer parâmetros de ETCC em teta, alfa e beta. Em conclusão, não se observou efeito analgésico da ETCC catódica sobre a CPFDL direito das voluntárias com DTM muscular crônica. Dada a amostra de conveniência, os resultados dos ensaios devem ser interpretados com cautela.
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Disfunção temporomandibular : prevalência e efeitos da terapia laser de baixa potência na dor miofascial crônica

Cardoso, Lorena Marcelino January 2014 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-10-25T16:13:29Z No. of bitstreams: 1 Tese Lorena_.pdf: 4057653 bytes, checksum: 98d19e4642f563444973b90d4abf6173 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-25T16:13:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Lorena_.pdf: 4057653 bytes, checksum: 98d19e4642f563444973b90d4abf6173 (MD5) / Introdução: A dor miofascial (DMF) é uma disfunção muscular que é causa difundida de dor e comumente ignorada pelos profissionais de saúde. Sua prevalência entre os pacientes atendidos em clínica médica geral e de especialidades varia de 21% a 93%, sendo comumente encontrada na investigação diagnóstica da cefaleia, da dor lombar, cervical e de ombro, assim como, também constitui um dos subgrupos diagnósticos das disfunções temporomandibulares (DTMs). Seu diagnóstico é eminentemente clínico, no qual o exame físico é soberano. Objetivo: Identificar a prevalência de DTM em pacientes de clínica de dor e avaliar os efeitos da terapia laser em pacientes com DMF em DTM. Metodologia: O presente estudo foi realizado em duas etapas, a primeira, constituiu-se em levantamento baseado nos prontuários do Hospital Universitário Professor Edgar Santos – HUPES, objetivando o perfil dos pacientes com dor atendidos no seu Serviço de Dor e, a segunda, triagem, através do Índice Anamnésico de Fonseca e exame físico, para pacientes portadores de DTM miofascial para a etapa experimental. A segunda etapa, um ensaio clínico, simples cego e placebo controlado, versou sobre os efeitos da terapia laser no tratamento de portadores de DTM miofascial crônica. Como ferramentas avaliativas foram empregados: questionário de qualidade de vida sf-36, escala de ansiedade e depressão (HAD), escalas visual anlógica (EVA) e numérica (EN) de dor, algometria de pressão, eletromiografia de superfície (EMGs) e imagem por termografia infravermelha. Resultados: O percentual dos pacientes portadores de DMF com indícios de DTM (8,3%) é superior ao percentual geral do serviço (5,8%), evidenciando casos subdiagnosticados. Em relação ao ensaio clínico com terapia laser nos pacientes com DTM miofascial, o questionário sf-36 não apresentou mudança significativa do quadro inicial e, em relação à escala HAD, detectou-se um nível de ansiedade discretamente reduzido durante a terapia. A terapia laser promoveu redução na EN (p=0,016), melhoria na algometria de pressão (p= 0,010, masseter, e p=0,028, temporal) e melhoria na EMGs dos músculos estudados (p<0,002, para ambos grupos musculares, nas condições de contração isométrica e relaxamento). As imagens por infravermelho evidenciam assimetrias térmicas, no entanto, não foram esclarecedoras quando se trabalhou com diferenças térmicas durante o tratamento. Conclusão: O laser, nos parâmetros empregados neste estudo, foi efetivo em relação à promoção de analgesia e melhoria no desempenho muscular, do masseter e temporal anterior, nas situações de contração isométrica voluntária máxima e no relaxamento.
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A multiplicidade da doença: atuação da dor crônica na acupuntura e no bloqueio local

Caitité, Amanda Muniz Logeto January 2011 (has links)
109f. / Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2013-06-27T13:56:22Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado - Amanda Muniz Logeto Caitité.pdf: 1390967 bytes, checksum: 841072a24a5cd6a5fdd9dc925cd30ecc (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela(anapoli@ufba.br) on 2013-06-27T15:04:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado - Amanda Muniz Logeto Caitité.pdf: 1390967 bytes, checksum: 841072a24a5cd6a5fdd9dc925cd30ecc (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-27T15:04:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado - Amanda Muniz Logeto Caitité.pdf: 1390967 bytes, checksum: 841072a24a5cd6a5fdd9dc925cd30ecc (MD5) Previous issue date: 2011 / FAPESB / Este trabalho tem como tema principal a dor crônica e o modo como ela acontece em dois tratamentos diferentes: a anestesia local e a acupuntura. Cada tratamento comporta agrupamentos específicos de atores humanos e não-humanos que promovem interações de tal modo distintas que a dor se multiplica, ou seja, é atuada de forma diversa em cada uma das práticas. O objetivo dessa dissertação é descrever como acontece essa multiplicação, adotando como referência a ontologia múltipla de Annemarie Mol. Esse conceito filosófico visa superar a concepção de que a realidade é uma só. Estudar as práticas médicas a partir dele implica em admitir a ausência de um substrato orgânico que garanta ao corpo uma unidade frente aos múltiplos significados culturais. A doença é socialmente atuada em todas as suas dimensões. Dizer isso não significa, contudo, que a dor não existe e é meramente uma “construção” ou um conjunto fragmentado de sentidos sem qualquer relação um com outro. Assim como há práticas que atuam diferentes realidades, existem práticas que atuam a unidade da dor. A dor é mais que uma e menos que várias. A pesquisa foi realizada num ambulatório situado em um hospital escola de Salvador. O ambulatório funciona todas as terças-feiras à tarde e reúne uma quantidade variada de profissionais de diversas áreas como fisioterapia, psicologia e fonoaudiologia. De todas as práticas pelas quais circulam os pacientes, observei a quiropraxia, o bloqueio anestésico venoso, a acupuntura e o bloqueio anestésico local. Foi nas duas últimas que me detive por mais tempo, acompanhando as atividades dos médicos a partir de uma observação atenta. Do ponto de vista metodológico, este estudo teve um enfoque qualitativo. A partir da observação etnográfica e da gravação dos atendimentos, foi possível presenciar o contexto de prática sem interrupções diretas. A observação foi realizada de março de 2009 a abril de 2011, não envolveu entrevistas propriamente, mas cada profissional foi ocasionalmente solicitado a falar sobre o que estava fazendo. Os resultados reiteram o caráter múltiplo da realidade. Em face de arranjos específicos entre humanos e não humanos a dor acontece de formas distintas. Enquanto na acupuntura a doença é atuada como uma experiência pessoal em meio a outras da vida cotidiana, no bloqueio local ela é atuada como sensação isolada, localizada no corpo. Essa multiplicação não leva, no entanto, à fragmentação da doença. A unidade da dor também é atuada através de estratégias que vinculam uma prática à outra. Foram encontradas no ambulatório as seguintes formas de coordenação: o estabelecimento de um requisito único de seleção dos pacientes; a adoção do pressuposto de que a legitimidade da queixa é inquestionável, que a dor crônica é verdadeira; a tentativa de não isolar cada uma das práticas em si mesma, mas fazer com que elas sejam mutuamente referenciadas. Diante dessas formas de coordenação pôde-se concluir que a da unidade da doença não existe em si mesma. É atuada através de um conjunto de práticas de tal modo que a doença não se desintegra mesmo frente à multiplicidade de práticas. Palavras-chave: dor crônica, acupuntura, bloqueio anestésico local, ontologia múltipla. The main theme of this work is chronic pain and the way in which it is enacted through two different medical treatments: local anesthesia and acupuncture. In each medical practice different elements, humans and non-humans, engage and interact with each other in specific ways. As a result, two distinct realities take place and pain is multiplied. This work attempts to describe this multiplication and is based on the concept of multiple ontology developed by Annemarie Mol. This concept denies the existence of a solid organic basis underneath the body that would unify it. Therefore, disease is socially enacted in all its dimensions. The fieldwork for this text is situated in a university hospital at Salvador. The pain center opens every Tuesday’s afternoon and provides management of chronic pain by employing various techniques including psychology, fonoaudiology and physiotherapy. After observing quiropraxy, venous anesthesia, acupuncture and regional anesthesia, I decided that the primary focus of the dissertation would be the multiplication of pain in acupuncture and regional anesthesia. The methodology used was qualitative. It included an ethnographic observation and the recording of clinical encounters collected from March 2009 to April 2011. While attentively observing what happened at the consulting room, I avoided interrupting the practices with direct interviews, but occasionally asked the doctors to describe what they were doing. The results of this study confirm that reality is multiple and pain is made in distinct ways. The observations made show that in acupuncture chronic pain is enacted as a personal experience among others from everyday life, while in local anesthesia it is enacted as an isolated sensation, situated at a specific place of the body. However, this multiplication does not lead to a fragmentation of disease. Pain’s unity is also enacted, this time by strategies that bring together the different practices taking place at the pain center. The following forms of coordination were found: establishment of a single admission criterion; assumption that patient’s complaint is always legitimate and must be unconditionally accepted; effort to make the practices relate to one another through common techniques. Therefore, the unity of chronic pain, and of reality itself, depends on practices, it is enacted, not given underneath the body. / Salvador

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