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Eficácia de uma técnica modificada de enxerto gengival livre: ensaio clínico aleatório / Efficacy of a modified technique of free gingival graft: randomized clinical trial

Almeida, Vanessa Camillo de 25 March 2019 (has links)
O enxerto gengival livre (EGL) promove aumento do tecido queratinizado, mas apresenta contração tecidual, problemas estéticos e dor pós-operatória. Recentemente, uma técnica modificada de EGL visa a menor contração e melhor coloração. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia da técnica modificada de EGL com a técnica original de EGL, em relação à largura ápico-cervical do tecido queratinizado após 1 ano de seguimento. Para isso, foi realizado um ensaio clínico randomizado, multicêntrico, em que 40 indivíduos foram submetidos a uma cirurgia de aumento de tecido queratinizado na região de incisivos inferiores com a técnica original (Grupo controle; n=20) ou com a técnica modificada (Grupo teste; n=20). O preparo do leito receptor deu-se de forma idêntica em ambas as técnicas. No grupo controle, o EGL foi estabilizado com suturas e deixado exposto. No grupo teste, o EGL foi recoberto pelo retalho. O desfecho primário foi a largura ápico-cervical do tecido queratinizado (LTQ) e, juntamente com a espessura do tecido queratinizado (ETQ) e os parâmetros clínicos: retração gengival (RG), profundidade clínica de sondagem (PS), nível clínico de inserção (NCI), índice PASS (IPASS) e índice de sangramento à sondagem (ISS), foram analisados antes da cirurgia e aos 3, 6 e 12 meses após a cirurgia. O tempo transcirúrgico (TT), a dor pós-operatória (DPO) na área doadora e receptora, a quantidade de medicação consumida (QM), a contração vertical do enxerto (CV), a correspondência de cor da gengiva (COR) e a satisfação estética do paciente (SE), também foram avaliadas. O teste t e ANOVA de medidas repetidas, seguido do teste post-hoc de Newman-Keuls foram utilizados para análise dos desfechos. O nível de significância foi estabelecido em 5% (p<0,05). Ambas as técnicas promoveram aumento de LTQ e ETQ. Não houve diferença significativa entre as técnicas para LTQ, ETQ, CV, COR e SE. O grupo teste apresentou significativamente menos dor, tanto na área doadora quanto na receptora, aos 7 dias. Ademais, consumiu significativamente menos analgésicos durante o período pós- operatório. Portanto, a técnica modificada de EGL foi tão eficaz quanto a técnica original no aumento da largura ápico-cervical de tecido queratinizado, apresentando como vantagem um menor desconforto pós-operatório. / Free gingival graft (FGG) promotes keratinized tissue augmentation, though graft shrinkage, esthetic issues and postoperative pain may occur. Recently, a modified technique was proposed aiming less shrinkage and better color matching. The objective of this study was to compare the efficacy of the modified FGG technique with the original technique, in relation to the apico-coronal width of keratinized tissue after 1 year of follow-up. A multicentric randomized clinical trial was designed and included 40 subjects who were submitted to a surgery for keratinized tissue augmentation in lower incisor area. Control group (n=20) received the original technique and test group (n=20) received the modified technique. Recipient area was prepared identically for both groups. In control group, FGG was sutured and left exposed whereas in test group, FGG was recovered by the flap. Primary outcome was the apico-coronal width of keratinized tissue (WKT). Additionally, thickness of keratinized tissue (TKT) and clinical parameters: gingival recession (GR), probing depth (PD), clinical attachment level (CAL), PASS index (PI) and bleeding on probing (BoP) were measured before surgery and after 3, 6 and 12 months. Surgery time (ST), postoperative pain (POP) at recipient and donor site, number of pain killers consumed (PC), vertical shrinkage (VS), color matching (CM) and patient\'s esthetic satisfaction (ES) were also analyzed. Statistical analysis of the outcomes was performed with t test and ANOVA for repeated measures, followed by the Newman-Keuls post-hoc test. Significance level was stablished at 5% (p<0.05). Both techniques were effective in augmenting WKT and TKT. There was no statistically difference between techniques for WKT, TKT, VS, CM and ES. Test group showed less pain at recipient and donor site at 7 days of follow-up. Also, test group consumed significant less pain-killers. Therefore, the modified technique of FGG was as effective as original technique in augmenting apico-coronal width of keratinized tissue, but presented less postoperative discomfort as an advantage.
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Epiduroscopia e ozonioterapia no tratamento da síndrome dolorosa pós-laminectomia: estudo comparativo, aleatorizado, duplamente encoberto e controlado por placebo / Epiduroscopy and ozone therapy in the treatment of failed back surgery syndrome: a randomized, double-blind, placebo-controlled study

Magalhães, Francisco Neuton de Oliveira 08 December 2014 (has links)
O presente estudo avaliou a eficácia e a segurança da ozonioterapia (versus placebo) aplicados no espaço epidural através da epiduroscopia (endoscopia espinhal) em pacientes com síndrome dolorosa pós-laminectomia lombar (SDPL) acompanhados há mais de seis meses em tratamento no Centro Interdisciplinar de Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Trata-se de um estudo piloto prospectivo, aleatorizado e duplamente encoberto. Os pacientes foram submetidos à epiduroscopia, utilizando-se um endoscópio espinhal introduzido através do hiato sacral, realizada a adesiólise mecânica e irrigação do espaço epidural com solução salina 0,9% e, no final, receberam o 20 mL (30?g/mL) da mistura O2-O3 (gás ozônio) ou o placebo (oxigênio a 100%) no espaço epidural lombar, mediante anestesia local e/ou sedação. Os pacientes foram avaliados antes do procedimento, com 24 horas, 30 dias, 3m, 6m e 12 meses após a intervenção por um pesquisador que não tinha conhecimento de qual produto fora injetado no espaço epidural lombar. Durante as avaliações, foram aplicadas as escalas de dor (EVA, McGill, DN4. NPSI, MQS e BPI), de qualidade de vida (WHOQO-Bref), inventário de depressão de Beck, IMG-P, e IMG-A e escalas de incapacidade física (Oswestry Disability Scale-ODI e Roland-Morris). Apenas um pesquisador manteve os dados em sigilo até o final do estudo. Foram estudados 43 pacientes, com idades entre 18 e 70 anos, divididos em subgrupos de acordo com a substância aplicada e a presença ou ausência de litígio trabalhista para análise dos dados. Vinte e três são do sexo masculino e 20 do sexo feminino, com idade média de 47,59 anos. Utilizou-se análise estatística com regressão multivariada e observou-se que a presença das variáveis litígio trabalhista, substância aplicada e dor neuropática influenciaram significativamente os escores do grupo submetido à epiduroscopia com ozônio e sem litígio trabalhista em cada teste aplicado. Observamos punções durais sem manifestações clínicas e um paciente com queixa de cefaleia após o procedimento. Este estudo mostra que a epiduroscopia com ozônio em pacientes com SDPL é aparentemente segura e revela tendência de efeitos positivos no período de 12 meses de seguimento, especialmente em pacientes com dor não neuropática e sem litígio trabalhista / This study evaluated the efficacy and safety of ozone therapy (versus placebo) applied into the epidural space through epiduroscopy (spinal endoscopy) in patients with failed back surgery syndrome (FBSS). This is a prospective, randomized, placebo-controlled and double blind study. We studied 43 patients of both sexes between 18 and 70 years with chronic low back pain persisting after surgery in the lumbar spine and for at least six months at the Interdisciplinary Pain Center, Hospital das Clínicas, Faculty of Medicine, University of São Paulo. Patients underwent epiduroscopy, using a spinal endoscope inserted through the sacral hiatus, performed mechanical adhesiolysis and irrigation of the epidural space with saline 0.9% and in the end received 20 mL (30?g/mL) of the mixture O2-O3 (ozone gas) or placebo (100% oxygen) in the lumbar epidural space, using local anesthesia and/or light sedation. Patients were evaluated before the procedure, with 24 hours, 30 days, 3, 6 and 12 months after intervention by a researcher who was unaware of which product was injected into the lumbar epidural space. During the evaluations, we applied the pain scales (EVA, McGill, DN4, NPSI, MQS e BPI), quality of life scales (WHOQOL) and physical disability scales (ODI and Roland-Morris). Only one researcher kept the data undisclosed until the end of the study. We studied 43 patients who were divided into groups according to the applied substance for data analysis. Twenty three were male and 20 female, with mean age of 47.59 years. Multivariate regression analysis pointed that the observed variables \"labor dispute\" (worker\'s compensation), \"substance applied\" and neuropathic pain influenced significantly the outcome of the group undergoing epiduroscopy with ozone and without litigation in each test. There were no side effects or complications observed. This study shows that epiduroscopy with ozone in patients with SDPL is apparently safe and trend reveals positive effects during the 12-month follow-up, especially in patients with non-neuropathic pain and without secondary compensations
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Estudo comparativo entre clonidina por via venosa e subaracnoidea na analgesia pós-operatória de cesárea / Clonidine effect on pain after cesarean section: a randomized controlled trial of different routes of administration

Fernandes, Hermann dos Santos 21 February 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: Clonidina intratecal pode prolongar a duração da raquianestesia, possivelmente com maior duração da analgesia pós-operatória em cesáreas. Neste estudo, avaliamos o uso de clonidina como medicação adjuvante na anestesia para cesárea, pelas vias intratecal e intravenosa e seus efeitos na dor pós-operatória e repercussões neonatais. MÉTODOS: em ensaio clínico prospectivo, aleatorizado, duplo-cego, controlado por placebo, 64 mulheres submetidas à cesárea eletiva sob raquianestesia foram aleatorizadas e alocadas em três grupos, a depender de como receberiam a clonidina adjuvante: clonidina intratecal 75 mcg, clonidina intravenosa 75 mcg, e solução fisiológica 0,9% (controle). O desfecho primário foi dor pós-operatória aguda. Os desfechos secundários foram dor pós-operatória tardia (após três meses), eventos adversos maternos e neonatais. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças nos escores de dor ou no consumo de opioides no período pós-operatório precoce. Clonidina intratecal e intravenosa causaram maiores índices de sedação intraoperatória, em comparação com o grupo controle {RASS: 0 [(-1)-(0)] vs. 0 [(-1)-(-1)] vs. 0 [(-1)-(-1)] para controle, intratecal e intravenosa, respectivamente, p < 0,001}. Não houve diferença para efeitos adversos ou desfechos neonatais entre os grupos. CONCLUSÕES: clonidina intratecal e clonidina intravenosa não tiveram efeito na dor pós-operatória pós-cesárea. Ambas causaram maior sedação intraoperatória / BACKGROUND: Intrathecal clonidine may prolong the duration of spinal anesthesia, possibly with longer duration of postoperative analgesia in cesarean sections. In this study, we evaluated the use of clonidine as an intrathecal or intravenous adjuvant medication for cesarean section anesthesia and its effects on postoperative pain and neonatal outcomes. METHODS: In a prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial, 64 women undergoing elective cesarean section under spinal anesthesia were randomized and allocated to three groups, depending on how they would receive adjuvant clonidine: 75 mcg intrathecal clonidine, 75 mcg intravenous clonidine, and 0.9% saline solution (control). The primary outcome was acute postoperative pain. Secondary outcomes were late postoperative pain (after three months), maternal and neonatal adverse events. RESULTS: no differences were found in pain scores or opioid use in the acute postoperative period. Intrathecal and intravenous clonidine caused higher rates of intraoperative sedation compared to the control group {RASS: 0 [(-1)-(0)] vs. 0 [(-1)-(-1)] vs. 0 [(-1)-(-1)] for control, intrathecal and intravenous, respectively, p < 0.001}. There was no difference for adverse effects or neonatal outcomes among groups. CONCLUSIONS: intrathecal clonidine and intravenous clonidine had no effect on post-cesarean postoperative pain. Both caused higher intraoperative sedation
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ESTUDO COMPARATIVO DA DOR PÓS-OPERATÓRIA ENTRE AS TÉCNICAS LICHTENSTEIN E LAPAROSCÓPICA NO TRATAMENTO DA HÉRNIA INGUINAL UNILATERAL NÃO RECIDIVADA / Comparative study of postoperative pain for the treatment of unilateral primary inguinal hernia between the Lichtenstein and Laparoscopy techniques

Pedroso, Leandro Mendonça 01 September 2016 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-03-09T19:11:39Z No. of bitstreams: 1 LEANDRO MENDONÇA PEDROSO.pdf: 1876566 bytes, checksum: b63371b5786d8c8cd2a50ed0068fa40f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-09T19:11:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LEANDRO MENDONÇA PEDROSO.pdf: 1876566 bytes, checksum: b63371b5786d8c8cd2a50ed0068fa40f (MD5) Previous issue date: 2016-09-01 / The surgical treatment of inguinal hernia is one of the most performed medical procedures in many countries, including Brazil. More than 20 million surgeries of inguinal hernia repair are performed annually around the world. Within the many surgical techniques developed to treat inguinal hernia, the most appropriate technique was in the past chosen based on the recurrence rate. However, with the technological advances in the surgical field, the recurrence rate decreased substantially for all surgical procedures. Recently, postoperative pain is one the major problems related to the surgical treatment of inguinal hernia, as it directly affects the quality of life of patients. Besides, despite the high rate of inguinal hernia cases, there are few comparative studies on the postoperative pain, which evaluate pain for a period longer than 48h after the surgical procedure. Therefore, the objective of this study was to compare the postoperative pain levels between the surgical techniques of open Lichtenstein (LC) and the transabdominal pre-peritoneal laparoscopy (TAPP) for the treatment of unilateral primary inguinal hernia. In this clinical study were included 60 patients, of both sexes and with age between 26 and 69 years, of which 30 were operated using the LC technique and 30 using the TAPP technique. Four patients, two of each group, were excluded from the study as they did complete the all the postoperative. The pain levels were evaluated through the analogue visual scale (AVS) on the days 2, 10 and 30 after the surgical procedure. Additionally, the recurrence rate, presence of chronic pain and paresthesia were evaluated 12 months after the surgery. The analysis of the data demonstrated significant differences on the pain levels between the surgical procedures LC and TAPP, with differences also for the postoperative days. For 2 days after the surgery, there were no differences on pain levels. Differently, for the days 10 and 30 after the surgery, the TAPP technique (1,4 and 0,4 respectively) promoted significantly lower pain levels on the AVS compared to the LC technique (2,3 and 1,3 respectively). Despite both surgical techniques presented no recurrent hernias 12 months after the surgery, chronic pain was lower for the group operated through the TAPP technique compared to the LC technique, occurring in 3.6% and 32% respectively. Moreover, the rate of seroma occurrence and analgesic administration was lower for the TAPP technique. In conclusion, this study demonstrated that there are differences between the surgical techniques, with the TAPP procedure promoting significantly lower postoperative pain (10 and 30 days) and chronic pain (12 months) compared to the LC procedure. Thus, this study is of great importance helping surgeons to choose the most efficient and less painful technique for the surgical repair of unilateral primary inguinal hernia. / O tratamento cirúrgico de hérnia inguinal é um dos procedimentos médicos mais realizados em diversos países, incluindo o Brasil. Mais de 20 milhões de cirurgias de reparo de hérnia inguinal são realizadas anualmente em todo o mundo. Entre as diversas técnicas cirúrgicas desenvolvidas para o tratamento de hérnias inguinais, a escolha da técnica mais apropriada era, no passado, baseada na taxa de recidiva. No entanto, com os avanços tecnológicos na área cirúrgica, a taxa de recidiva diminuiu significativamente em diversas técnicas. Atualmente, a dor pós-operatória é um dos maiores problemas relacionados à correção de hérnia inguinal, pois afeta diretamente a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, apesar da alta frequência de hérnia inguinal, ainda existem poucos estudos comparativos da dor pós-operatória, que avaliam a dor por período superior à 48h de cirurgia. Assim, o objetivo principal deste estudo foi de comparar o nível de dor pós-operatória entre a técnica aberta de Lichtenstein (LC) e a técnica laparoscópica pré-peritoneal transabdominal (TAPP) no tratamento de hérnia inguinal unilateral não recidivada. Foram incluídos neste estudo 60 pacientes de ambos os sexos com idade entre 26 e 69 anos, dos quais 30 foram operados pela técnica de LC e 30 pela técnica TAPP, sendo que quatro pacientes foram excluídos por não retornarem no pós-operatório. A intensidade da dor foi avaliada por meio da escala visual analógica (EVA) nos dias 2, 10 e 30 de pós-operatório. Além disso, a taxa de recidiva, a presença de dor crônica e parestesia foram avaliadas 12 meses após a cirurgia. A análise dos dados avaliados demonstrou que existem diferenças significativas nos níveis de dor pós-operatória entre as técnicas LC e TAPP, com diferenças no nível de dor entre os dias de pós-operatório. Com 2 dias de pós-operatório, não foram encontradas diferenças no nível de dor entre as técnicas cirúrgicas. Diferentemente, com 10 e 30 dias de pós-operatório, a técnica TAPP (1,4 e 0,4 respectivamente) promoveu um nível de dor significativamente menor na escala EVA, comparado à técnica LC (2,8 e 1,3 respectivamente). Além disso, apesar de ambas as técnicas não promoverem recidiva após 12 meses da cirurgia, a dor crônica foi menor no grupo operado pela técnica TAPP do que no grupo operado pela técnica LC, ocorrendo em 3,6% e 32% dos pacientes, respectivamente. Os pacientes operados pela técnica TAPP também apresentaram uma taxa menor de seroma e de uso de medicamento analgésico. Concluindo, neste estudo foi demonstrado que existem diferenças na dor pós-operatória entre as técnicas cirúrgicas, sendo que a técnica TAPP apresentou um nível de dor pós-operatória (10 e 30 dias) e dor crônica (12 meses) significativamente menor que a técnica LC. Finalmente, este estudo é de grande importância, pois auxiliará cirurgiões na escolha da técnica mais efetiva e menos dolorosa para o reparo da hérnia inguinal não recidivada.
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Influência do bloqueio androgênico com flutamida no comportamento de dor e expressão de canais de sódio voltagem dependentes, Nav1.7 e Nav1.8, em um modelo de dor pós-operatória em ratos / Influence of androgenic blockade with flutamide on pain behavior and expression of voltage-dependent sodium channels, Nav1.7 and Nav1.8, in a model of postoperative pain in rats

Barbosa Neto, José Osvaldo 18 October 2018 (has links)
Introdução: Estudos experimentais com animais sugerem que a testosterona atua reduzindo a resposta nociceptiva após estímulos inflamatórios e neuropáticos, porém, o mecanismo pela qual este hormônio atua ainda não foi completamente esclarecido. O objetivo deste estudo é avaliar se o bloqueio androgênico com flutamida promove aumento da nocicepção, e ainda, investigar se esta modulação do comportamento doloroso é decorrente de aumento da expressão de canais de sódio voltagemdependente Nav1.7 e Nav1.8 no gânglio da raiz dorsal de ratos após incisão plantar. Método: Os animais estudados foram divididos em um grupo que recebeu flutamida por via subcutânea, e em um grupo controle que recebeu apenas o veículo como placebo. Após o período de indução, foram submetidos a um modelo de incisão plantar, e posteriormente submetidos à avaliação comportamental nos tempos préoperatório, 2 horas após a incisão, 1º, 2º, 3º e 7º dias de pós-operatório. O teste de von Frey foi utilizado para testar o limiar de retirada da pata, e a dor espontânea foi determinada pelo teste da proteção da pata. A expressão dos canais de sódio foi avaliada através da realização de reação de cadeia de polimerase quantitativa em tempo real para os canais Nav1.7 e Nav1.8 em amostra do gânglio da raiz dorsal correspondente à pata operada. Resultados: Os animais tratados com flutamida desenvolveram maior resposta a dor, tanto no teste de dor evocada quanto no teste da proteção da pata em todos os momentos estudados. Os grupos apresentaram diferença estatisticamente significante no 1º, 2º, 3º e 7º dias de pós-operatório para o limiar de retirada da pata. No teste da proteção da pata, foram significantes nos tempos 2 horas, 3º e 7º dia de pós-operatório. Não houve diferença entre os grupos estudados para a expressão de Nav1.7 e Nav1.8, para cada tempo. A análise de variância mostrou que a expressão de Nav1.7 variou em função do tempo em ambos os grupos, o que não ocorreu na expressão de Nav1.8. Conclusão: Neste estudo foi possível demonstrar que o bloqueio androgênico provocou a redução do limiar para retirada da pata após o 1º dia de pós-operatório, e ainda um escore acumulado no teste de proteção do membro que foi mais elevado no tempo 2 horas, no 3º e 7º dia de pós-operatório. Estes dados sugerem que os androgênios apresentaram um efeito antinociceptivo após a incisão plantar, e ainda que este efeito foi independente dos canais Nav1.7 e Nav1.8 no gânglio da raiz dorsal / Introduction: Evidence accumulated over the years has placed sex hormones as key factors of the differences found between males and females. Experimental studies with animals suggest that testosterone acts to reduce the nociceptive response after inflammatory and neuropathic stimuli, but the mechanism by which this hormone acts has not yet been fully elucidated. The objective of this study was to evaluate if androgenic blockade with flutamide promotes increased nociception in rats and to investigate whether this modulation of the painful behavior is due to an increase in the expression of voltage-dependent sodium channels Nav1.7 and Nav1.8 in the Dorsal root ganglion of rats submitted to a postoperative pain model. Methods: The animals studied were divided into a group that received flutamide subcutaneously, and in a control group receiving only placebo. After the induction period, the animals were submitted to a model of plantar incision, and then submitted to behavioral evaluation in the preoperative times, 2 hours after incision, 1st PO, 2nd PO, 3rd PO and 7th PO. The animals were submitted to Von Frey\'s test to determine the evoked pain, and the spontaneous pain was determined by the paw protection test (Guarding Pain). The expression of the sodium channels was evaluated by performing real time quantitative polymerase chain reaction for Nav channels in the dorsal root ganglion sample corresponding to the incised hindpaw. Results: Animals treated with flutamide developed greater nociception in both the evoked pain test and the paw protection test at all times studied. Statistically significant differences were found in the times 1st PO, 2nd PO, 3rd PO and 7th PO for the paw withdrawal threshold. Guarding pain test showed significant results at 2 hours, 3rd PO and 7th PO. No difference was found between the studied groups for the expression of Nav1.7 or Nav1.8 at each time point. Variance analysis showed that Nav1.7 expression was dependent on time in both groups, but Nav1.8 expression did not change over time Conclusions: In this study it was possible to demonstrate that flutamide caused a reduction in the paw withdrawal threshold after the 1st postoperative day, and also a guarding pain score that was higher 2 hours after incision, on the 3rd and 7 th day of postoperative. Data presented in this study suggest an antinociceptive effect of androgens after plantar incision that was independent of Nav channels
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O uso de Dexmedetomidina pode diminuir a dor pós-operatória em pacientes submetidos a prostatectomia radical robótica? / Can the usage of Dexmedetomidine decrease post-operative pain in patients undergoing robotic-assisted radical prostatectomy?

Quinto, Denise 24 October 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A utilização das técnicas minimamente invasivas vem se difundindo principalmente após o desenvolvimento da técnica robótica, principalmente em patologias com alta incidência como a neoplasia da próstata. Apesar da cirurgia minimamente invasiva aparentemente proporcionar menor dor no pós-operatório, ainda assim alguns pacientes necessitam opióides que possuem efeitos colaterais indesejáveis. O uso de medicações adjuvantes durante o intraoperatório, como a Dexmedetomidina (DEX) pode diminuir o seu uso pelo efeito poupador de opióides e analgésico. OBJETIVOS: Avaliar o impacto do uso da DEX em pacientes submetidos a prostatectomia radical robótica. MÉTODO: Estudo retrospectivo em cem pacientes submetidos a prostatectomia radical robótica. Quarenta e oito pacientes não utilizaram DEX, e 52 pacientes receberam dexmedetomidina na dose de 0,3 a 0,7mcg/kg/h no intraoperatório e desligado meia hora antes do final do procedimento. Durante o procedimento e no pós-operatório receberam analgésico opióide e não opióide sob prescrição ou a critério do anestesiologista. O consumo de medicação opióide e não opióide e escores de dor através do consumo de analgésicos foram avaliados durante a RPA, POI e 1PO, dividindo os pacientes em quatro grupos (sem DEX, nem Morfina; somente DEX; DEX com morfina; Morfina apenas). RESULTADOS: Nossos resultados demonstraram que a utilização de DEX no intra-operatório levou a um aumento da utilização de morfina na RPA, comparado aos grupos (28,1%, 38,5%, 25% e 15,4%, necessitaram de mais do que 5 mg de morfina na RPA) (p=0,135). Os pacientes que tomaram apenas DEX também demonstraram mais dor forte (84,6%) e menos pacientes sem dor (15,4%) (p=0,001). A DEX foi responsável pela diminuição da utilização de analgésico não opioide na RPA do grupo onde somente a DEX foi utilizada e nenhum paciente necessitou de analgésico não opioide e do grupo onde houve associação de DEX e morfina (2,8%), sendo que nos outros 2 grupos 12,5% necessitaram (p=0,083) O grupo que recebeu DEX e morfina foi o que menos recebeu morfina na RPA (59% não recebeu nenhuma morfina) (p=0,135). No POI e no 1PO, 100% dos pacientes não receberam nenhuma morfina (p=0,555). Este último grupo de pacientes também apresentou menor dor, sendo que 48,7% não apresentou dor na RPA e 51,3% na avaliação durante o POI (p=0,001). A combinação das duas drogas levou a uma impressionante redução da dor no POI (10,3%), de aproximadamente 8 vezes menos dor forte do que no grupo sem utilização de nenhuma droga (81,3%) (p=0,000). CONCLUSÃO: Portanto a utilização da DEX durante o intra-operatório não mostrou resultado favorável na diminuição do consumo de morfina, na diminuição da dor dos pacientes submetidos a prostatectomia radical robótica, mas, quando usamos morfina associado a morfina houve uma melhora nos resultados da dor e diminuição significativa de consumo de morfina no período pós-operatório / Introduction: Minimally invasive techniques are spreading in high incidence diseases like prostate cancer. Patients undergoing minimally invasive procedures seem to have a better pain control but many still require opioid analgesia that can induce undesirable side effects. The use of adjuvant agents as DEX intraoperatively can be desirable for their analgesic and opioid sparing effect. Purpose: Evaluate the impact of DEX use in patients undergoing robotic radical prostatectomy. Methods: The present retrospective study included 100 patients who underwent robotic-assisted laparoscopic prostatectomy. Forty-eight patients did not receive DEX was the control group and fifty-two received DEX infusion at a rate of 0,3-0,7mcg/kg/h and discontinued 30 minutes before the end of the procedure. Patients received opioid and non-opioid analgesia under prescription and anesthesiologist discretion. Opioid and non-opioid analgesia consumption and pain scores (measured by opioid and non-opioid analgesia consumption) were collected on postoperative period, immediate postoperative period and first postoperative period. Results: Our results demonstrated that compared with the groups(28,1%, 38,5%,25% e 15,4% had more than 5mg of morphine on postoperative care unit), patients that received DEX intraoperatively, required higher doses of morphine on postoperative care unit.The DEX group presented more patients with severe pain (84,6%) and fewer without pain(15,4%).The use of DEX intraoperatively lead to a reduction of non-opioid use in postanesthesia care unit and neither patients had non opioid analgesia , when morphine is associated to DEX 2,8% received, and with the other two groups 12,5% (p=0,083). The DEX and morphine received less morphine than the other groups on postanesthesia care unit (59% received any morphine)(p=0,135).On immediate postoperative period and first postoperative period , 100% received any morphine(p=0,555), this group had more patients with lesser pain, 48,7% had no pain on postanesthesia care unit e 51,3% on immediate postoperative period. The combination of DEX and morphine lead to an impressive reduction of pain on immediate postoperative period(10,3%),patients had about 8 times less severe pain than the group that did not receive neither morphine or DEX(81,3%)(p=0,000).Conclusion: The use of DEX infusion was not suitable regarding morphine spare and reduction of pain of the patients undergoing robotic-assisted radical prostatectomy. An association between DEX and Morphine seems to be the best option to relieve post-op pain and decrease morphine usage
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Avaliação do uso de trombolíticos, antibióticos e analgésicos em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em hospital público de Porto Alegre / Brasil

Fischer, Maria Isabel January 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar o uso de trombolíticos, antibióticos e analgésicos e a ocorrência de complicações pós-cirúrgicas em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica (CB) no Hospital Nossa Senhora da Conceição/RS. Método: Foi conduzida uma coorte prospectiva, não controlada no período de junho de 2011 a outubro de 2013. Foram realizadas entrevistas com os pacientes durante o período de internação, 15 e 30 dias após a cirurgia. Para avaliação da profilaxia antibiótica os desfechos foram infecção de ferida operatória (IFO) e óbito. Eventos tromboembólicos foram os desfechos estudados para investigação da tromboprofilaxia, sendo também analisados custos associados. Os dados relativos ao paciente, à cirurgia e aos fármacos utilizados foram coletados a partir do prontuário do paciente. A dor foi avaliada nos três primeiros dias pós-cirurgia por dois instrumentos independentes. Resultados: Um total de 149 pacientes fez parte do estudo da profilaxia antibiótica, sendo predominantemente mulheres (89,3%). A idade média foi de 41,6 anos e o índice de massa corporal médio foi de 51,7 kg/m2. Comorbidades como diabetes e hipertensão foram observadas em 40,3% e 59,7% dos pacientes, respectivamente. Todos os pacientes receberam profilaxia antimicrobiana (cefazolina 73,8%, cefoxitina 25,5% e gentamicina 0,67%). IFO foi constatada em 9 (6,04%), 4/110 (3,64%) e 5/38 (13,2%) dos pacientes recebendo cefazolina e cefoxitina, respectivamente (RR=3.62 - 95% IC 1,02-12,8, p=0,049). A vigilância pós-alta detectou 4/9 (44,4%) dos casos de IFO. O estudo da tromboprofilaxia contou com 134 pacientes. Enoxaparina 40 ou 60 mg foi administrada em todos os pacientes, sete tiveram doses flutuantes e seis receberam heparina sódica em adição. Um paciente (0,75%) apresentou evento tromboembólico. O custo total da tromboprofilaxia foi de US$ 3,346.89. No estudo que avaliou a medicação para dor pós-operatória, foi observado que morfina + dipirona foi o esquema analgésico mais freqüente nos dois primeiros dias (69.9% e 61,4% dos pacientes, respectivamente), sendo dipirona isolada mais frequente no terceiro dia. Quando a escala analógica visual foi empregada para avaliação da dor 54,8% e 41,4% dos pacientes apresentaram dor moderada ou intensa nos dois primeiros dias, respectivamente. De acordo com esta escala não foram encontradas diferenças nas doses médias de morfina e dipirona para as categorias de dor leve, moderada ou intensa. Contudo, usando-se o questionário como instrumento para avaliação da dor, foram observadas doses mais altas de morfina em pacientes com escores de dor mais elevados (p<0,01). Conclusões: A escolha do antimicrobiano isoladamente não garante a profilaxia, uma vez que outras variáveis podem influenciar. Os dados demonstram falta de uniformidade na profilaxia antimicrobiana e sugerem a superioridade da cefazolina sobre a cefoxitina na prevenção da infecção de ferida operatória. Em relação aos tromboliticos utilizados na profilaxia foi observado que as diretrizes do hospital estudado não são seguidas. Os custos desta profilaxia variam com o medicamento empregado e indicam a necessidade de uma reavaliação nas diretrizes da instituição. Para analgesia, não observamos diferenças nas doses médias de morfina e dipirona. Uma proporção elevada de pacientes apresentou dor moderada ou intensa nos primeiros dois dias após a cirurgia, sugerindo inadequação da analgesia. O estudo contribui para desenvolvimento de protocolos para profilaxia de IFO e de eventos tromboembólicos, assim como para melhor manejo da dor pós-operatória em pacientes submetidos à CB. / Aim: To study the use of antimicrobials, thrombolytic agents and analgesics and the occurrence of post-surgical complications in patients submitted to bariatric surgery (BS). Method: A prospective, non-controlated cohort was carried on in the period June 2011-October 2013. Patients’ records and interviews during hospitalization and 15 and 30 days after surgery were used as source of data. Outcomes for antibiotic prophylaxis were surgical site infection (SSI) and death. Thromboembolic events were the outcomes studied in the investigation of thromboprophylaxis. Costs associated to thrombolytic agents were also considered. Pain was evaluated in the first three days after surgery by two independent instruments. Results: A total of 149 patients were included in the suty of antibiotic prophylaxis, predominantly women (89.3%). Average age was 41.6± 8.88 years and body mass index was 51.7 kg/m2. Diabetes was identified in 40.3% of the patients and hypertension in 59.7%. All patients received antibiotic prophylaxis (cefazolin 73.8%, cefoxitin 25.5%, and gentamicin 0.67%).The timing of antibiotic administration, redose, and use during 24 hours after surgery were not uniform.SSI was confirmed in 9(6.04%) patients, 4/110 (3.64%) and 5/38 (13.2%) receiving cefazolin and cefoxitin, respectively, (RR=3.62 - 95% CI 1.02-12.8, p=0.049). Four patients had SSI detected after hospital discharge. Among 134 individuals analyzed in the study about thromboprophylaxis, enoxaparin 40mg or 60mg was administered to all patients, seven patients had dose fluctuations between 40 and 80 mg and six patients also received heparin sodium, the drug recommended by hospital guideline for prophylaxis. One patient (0.75%) developed deep vein thrombosis. The total cost of prophylaxis was US$ 3,346.89. In the evaluation of post surgery pain, we observed that morphine + dipirone was the most frequent analgesic scheme employed in the first two days (69.9% and 61.4%, respectively), while dipirone was predominant in the third day. When the visual analogical scale was used, 54.8% and 41.4% of patients presented moderate or intense pain in the first and second day after surgery, respectively. Also, using this instrument differences were not observed in the average doses for both analgesics for patients presenting light, moderate or severe pain. Having the questionnaire as reference, we observed higher average doses of morphine in patients with higher scores (p<0.01) in the first day. Conclusions: Antibiotic prophylaxis in BS remains controversial and antibiotic choice does not guarantee the prophylaxis; there is also influence of other variables. Our data has shown lack of uniformity on this regard and suggests that cefazolin presented better results over cefoxitin to prevent SSI. Thrombolytic agents were used not accordingly to the hospital guideline, with one related outcome detected. The cost of prophylaxis might, depending on the drug product of heparin used indicating the importance of defining the medication in the guideline of the institution. We did not observe differences in the average dosages for both analgesics. A considerable proportion of patients presented moderate to intense pain during the first two days after surgery, suggesting that the analgesia was inadequate. This study contributes in developing analgesia protocol and points out the importance of pain assessment in these patients. This study contributes to a better use and standardization of antibiotic prophylaxis, thromboprophylaxis, and pain management in patients submitted to BS.
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A duloxetina como analgésico reduz o consumo de opioides após cirurgia de coluna, estudo duplo encoberto, aleatório e controlado / Duloxetine as an analgesic reduces opioid consumption after spine surgery: a randomized, double-blind, controlled study

Bedin, Antonio 16 October 2017 (has links)
Introdução: a analgesia multimodal é amplamente usada para o controle da dor perioperatória em um esforço para reduzir o uso de opioides. A duloxetina é um inibidor seletivo da recaptação da serotonina e noradrenalina com eficácia para estados de dor crônica. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a eficácia de duas doses orais de 60 mg de duloxetina em termos de consumo de fentanil durante o período pós-operatório em pacientes submetidos à cirurgia eletiva de artrodese de coluna lombar. Método: este estudo foi um ensaio clínico prospectivo, duplo encoberto, aleatório e controlado com placebo. Os pacientes receberam 60 mg de duloxetina ou placebo idêntico uma hora antes da cirurgia e 24 horas depois. Os sujeitos do estudo foram divididos em dois grupos: grupo C (controle) de indivíduos que receberam o placebo; e grupo D (duloxetina) de indivíduos que receberam 60 mg de duloxetina. O consumo total de fentanil administrado pelo próprio paciente em 24 e 48 horas após a cirurgia foi mensurado. Os desfechos secundários foram os escores de dor e a presença ou ausência de efeitos adversos, tais como cefaleia, náuseas, vômitos, prurido, tonturas e sonolência. Resultados: as características demográficas não diferiram entre os grupos. Houve uma diferença significativa no consumo de fentanil nas primeiras 24 horas entre os grupos C e D (diferença média, 223,11 ± 39,32 ?g; p < 0,001). O consumo de fentanil também diferiu entre os grupos C e D após 48 horas (diferença média, 179,35 ± 32,55 ug; p < 0,00). Os escores de dor em mais de 48 horas não diferiram significativamente entre os grupos. A incidência de efeitos colaterais foi semelhante nos dois grupos. Conclusão: a duloxetina foi associada à redução do consumo de fentanil no pós-operatório de cirurgias sobre a coluna lombar, portanto, sendo eficaz como adjuvante para a analgesia pós-operatória e redução do consumo de opioides / Background: Multimodal analgesia is widely advocated for the control of perioperative pain in an effort to reduce the use of opioids. Duloxetine is a selective serotonin and noradrenaline reuptake inhibitor with efficacy for chronic pain states. The main objective of this study was to evaluate the efficacy of two oral doses of 60 mg duloxetine in terms of fentanyl submitted to elective lumbar spine arthrodesis surgery. Method: This study was prospective, double blind, randomized, and placebo controlled clinical trial. Patients received duloxetine 60 mg or identical placebo one hour before surgery and 24 hours later. The study subjects were divided into two groups: group C (control) of subjects who received placebo; and group D (duloxetine) from subjects received 60 mg. The total fentanyl consumption by the patient himself at 24 and 48 hours after surgery was measured. Secondary outcomes were pain scores and the presence or absence of adverse effects such as headache, nausea, vomiting, pruritus, dizziness and drowsiness. Results: Demographic characteristics did not differ between groups. There was a significant difference in fentanyl consumption in the first 24 hours between groups C and D (mean difference, 223.11 ± 39.32 ?g; p < 0.001). Fentanyl consumption also differed between groups C and D after 48 hours (mean difference, 179.35 ± 32.55 ?g; p < 0.00). Pain scores in more than 48 hours did not differ significantly between groups. The incidence of side effects was similar in both groups. Conclusion: Duloxetine was associated with reduction of fentanyl consumption in the postoperative period of surgeries on the lumbar spine, therefore, it was effective as adjuvant for postoperative analgesia and reduction of opioid consumption
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Efeito analgésico periférico do tramadol em modelo de dor pós-operatória em ratos / Peripheral analgesic effect of tramadol in a postoperative pain model in rats

Oliveira Junior, José Oswaldo de 24 February 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Tramadol é conhecido como um fármaco analgésico de ação central utilizado no tratamento de dores de intensidades moderada a forte. Efeito analgésico local já foi demonstrado. É, em parte, semelhante ao efeito anestésico local, mas outros mecanismos permanecem desconhecidos. O papel de receptores opioides periféricos na analgesia do tramadol na dor pós-operatória não é conhecido. Neste estudo, foi estudado o papel dos receptores opioides no efeito analgésico local do tramadol em modelo de dor por incisão plantar. MÉTODOS: Ratos machos jovens foram submetidos à incisão plantar e no primeiro dia pós-incisão foram divididos em quatro grupos: Grupo IP I-SF/SF - 50 uL de solução de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata posterior homolateral à incisão e, 15 minutos depois, novamente injetada a mesma quantidade de solução; Grupo IP II-SF/T_homo - 50 uL de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata homolateral e, 15 minutos depois, injetados 50 µL solução contendo 5 mg tramadol; Grupo IP III-SF/T_contra -50 uL de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata contralateral e, 15 minutos depois, 50 uL de solução contendo 5 mg de tramadol; Grupo IP IV-Nal/T_homo - 50 uL de solução contendo 200 ug de naloxona foram injetados na pata homolateral e, 15 minutos depois, 50 uL de solução contendo 5mg de tramadol foi injetada. Antes de receberem as injeções, os limiares de retirada da pata por estímulo mecânico produzido por analgesímetro eletrônico de von Frey foram medidos, e, depois da administração dos fármacos, os limiares de retirada foram avaliados nos tempos 15, 30, 45 e 60 minutos após a administração dos fármacos. O mesmo procedimento foi utilizado no segundo dia pós-incisão. As expressões proteicas dos receptores opioide ? (DOR) e µ (MOR) foram avaliadas usando técnica de immunoblotting de gânglios de raízes dorsais homolaterais (L3, L4, L5 e L6) de grupos de animais sem incisão e após 1, 2, 3 e 7 dias de animais submetidos à incisão plantar. RESULTADOS: A incisão plantar gerou marcada hiperalgesia mecânica que foi revertida por tramadol intraplantar nos dois dias. O tramadol intraplantar em pata contralateral não antagonizou a hiperalgesia mecânica, a naloxona antagonizou parcialmente o efeito analgésico do tramadol no primeiro dia pós-incisão, e antagonizou completamente no segundo dia pós-incisão. A expressão proteica de DOR aumentou no 2º, 3º e 7º dias pós-incisão, a expressão de MOR não se modificou. CONCLUSÕES: O tramadol apresentou efeito analgésico local após estímulo mecânico e esse efeito foi antagonizado por naloxona no segundo dia pós-incisão. A expressão de DOR aumentou após a incisão plantar / BACKGROUND: Tramadol is known as a central acting analgesic drugused for the treatment of moderate to severe pain. Local analgesic effect was already demonstrated. It is in part due to local anesthetic-like effect, but other mechanisms remain unclear. The role of peripheral opioid receptors in the local analgesic effect in postoperative pain is not known. In this study, we examined the role of peripheral opioid receptors in the local analgesic effect of tramadol in the plantar incision pain model. METHODS: Young male Wistar rats were submitted to plantar incision and in the first postoperative day (POD1) were divided into four groups:IP I-SF/SF,50 uL of 0.9% NaCl solution were injected in the plantar aspect of the homolateral hindpaw and again after 15 minutes; IP II-SF/T_homo, 50 uL of 0.9% NaCl solution were injected in the plantar aspect of the homolateral hindpaw and, 15 minutes later, 50 µL of solution containing 5 mg tramadol were injected in the same hindpaw; IP III-SF/T_contra, 50 uL of 0.9% NaCl were injected in the plantar aspect of the contralateral hindpaw and, 15 minutes later, 50 uL of solution containing 5 mg tramadol were injected in the same hindpaw; IP IVNal/T_homo, 50 uL of naloxone (200 ug) solution were injected in the homolateral hindpaw and 15 minutes later 50 µL of solution containing 5 mg tramadol were injected. Before receiving the assigned drugs, baseline withdrawal thresholds for mechanical hyperalgesia using electronic von Frey were measured, then, after receiving the assigned drugs, withdrawal thresholds were measured at 15, 30, 45 and 60 min after drug injection. The same procedure was repeated in POD2. u opioid receptor (MOR) and opioid receptor (DOR) protein expressions were evaluated using immunoblotting after removal of ipsilateral dorsal root ganglia (L3, L4, L5 and L6) in groups of rats non submitted to plantar incision and 1, 2, 3 and 7 days after incision. RESULTS: Plantar incision led to marked mechanical hyperalgesia that was reversed with intraplantar tramadol in both days. Contralateral tramadol did not affect mechanical hyperalgesia and naloxone antagonized partially intraplantar tramadol in POD1, and antagonized completely in POD2. DOR expression in DRGs increased in POD2, POD3 and POD7, MOR expression did not change. CONCLUSIONS: Tramadol presented local analgesic effect after mechanical stimuli and this effect was antagonized by naloxone in the second post incision day. DOR increased expression after plantar incision
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Epiduroscopia e ozonioterapia no tratamento da síndrome dolorosa pós-laminectomia: estudo comparativo, aleatorizado, duplamente encoberto e controlado por placebo / Epiduroscopy and ozone therapy in the treatment of failed back surgery syndrome: a randomized, double-blind, placebo-controlled study

Francisco Neuton de Oliveira Magalhães 08 December 2014 (has links)
O presente estudo avaliou a eficácia e a segurança da ozonioterapia (versus placebo) aplicados no espaço epidural através da epiduroscopia (endoscopia espinhal) em pacientes com síndrome dolorosa pós-laminectomia lombar (SDPL) acompanhados há mais de seis meses em tratamento no Centro Interdisciplinar de Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Trata-se de um estudo piloto prospectivo, aleatorizado e duplamente encoberto. Os pacientes foram submetidos à epiduroscopia, utilizando-se um endoscópio espinhal introduzido através do hiato sacral, realizada a adesiólise mecânica e irrigação do espaço epidural com solução salina 0,9% e, no final, receberam o 20 mL (30?g/mL) da mistura O2-O3 (gás ozônio) ou o placebo (oxigênio a 100%) no espaço epidural lombar, mediante anestesia local e/ou sedação. Os pacientes foram avaliados antes do procedimento, com 24 horas, 30 dias, 3m, 6m e 12 meses após a intervenção por um pesquisador que não tinha conhecimento de qual produto fora injetado no espaço epidural lombar. Durante as avaliações, foram aplicadas as escalas de dor (EVA, McGill, DN4. NPSI, MQS e BPI), de qualidade de vida (WHOQO-Bref), inventário de depressão de Beck, IMG-P, e IMG-A e escalas de incapacidade física (Oswestry Disability Scale-ODI e Roland-Morris). Apenas um pesquisador manteve os dados em sigilo até o final do estudo. Foram estudados 43 pacientes, com idades entre 18 e 70 anos, divididos em subgrupos de acordo com a substância aplicada e a presença ou ausência de litígio trabalhista para análise dos dados. Vinte e três são do sexo masculino e 20 do sexo feminino, com idade média de 47,59 anos. Utilizou-se análise estatística com regressão multivariada e observou-se que a presença das variáveis litígio trabalhista, substância aplicada e dor neuropática influenciaram significativamente os escores do grupo submetido à epiduroscopia com ozônio e sem litígio trabalhista em cada teste aplicado. Observamos punções durais sem manifestações clínicas e um paciente com queixa de cefaleia após o procedimento. Este estudo mostra que a epiduroscopia com ozônio em pacientes com SDPL é aparentemente segura e revela tendência de efeitos positivos no período de 12 meses de seguimento, especialmente em pacientes com dor não neuropática e sem litígio trabalhista / This study evaluated the efficacy and safety of ozone therapy (versus placebo) applied into the epidural space through epiduroscopy (spinal endoscopy) in patients with failed back surgery syndrome (FBSS). This is a prospective, randomized, placebo-controlled and double blind study. We studied 43 patients of both sexes between 18 and 70 years with chronic low back pain persisting after surgery in the lumbar spine and for at least six months at the Interdisciplinary Pain Center, Hospital das Clínicas, Faculty of Medicine, University of São Paulo. Patients underwent epiduroscopy, using a spinal endoscope inserted through the sacral hiatus, performed mechanical adhesiolysis and irrigation of the epidural space with saline 0.9% and in the end received 20 mL (30?g/mL) of the mixture O2-O3 (ozone gas) or placebo (100% oxygen) in the lumbar epidural space, using local anesthesia and/or light sedation. Patients were evaluated before the procedure, with 24 hours, 30 days, 3, 6 and 12 months after intervention by a researcher who was unaware of which product was injected into the lumbar epidural space. During the evaluations, we applied the pain scales (EVA, McGill, DN4, NPSI, MQS e BPI), quality of life scales (WHOQOL) and physical disability scales (ODI and Roland-Morris). Only one researcher kept the data undisclosed until the end of the study. We studied 43 patients who were divided into groups according to the applied substance for data analysis. Twenty three were male and 20 female, with mean age of 47.59 years. Multivariate regression analysis pointed that the observed variables \"labor dispute\" (worker\'s compensation), \"substance applied\" and neuropathic pain influenced significantly the outcome of the group undergoing epiduroscopy with ozone and without litigation in each test. There were no side effects or complications observed. This study shows that epiduroscopy with ozone in patients with SDPL is apparently safe and trend reveals positive effects during the 12-month follow-up, especially in patients with non-neuropathic pain and without secondary compensations

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