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Subsolos portenhos : o intertexto Arlt-Dostoiévski

Ribeiro, Vitor Alexandre January 2007 (has links)
Este trabalho trata do jogo de contextos envolvidos no intertexto Arlt-Dostoiévski. Ele sustenta que, por trás do espaço intertextual, há um choque e uma interação de contextos através da representação literária e da modelação, em que a representação literária de um contexto a media e estrutura a interpretação e a ficcionalização de um contexto b. Nisto consiste o conceito de intercontextualização, o qual lança a base para o presente estudo acerca do intertexto Arl-Dostoiévski. No caso da transtextualização da ficção dostoievskiana por Arlt, a constituição literário-arquetípica é de importância fundamental. Portanto, o arquétipo do subsolo é investigado como a instância representacional de tradições clandestinas, subversivas e não-canônicas. Essas tradições – às quais eu chamo de tradições subterrâneas –, mediadas através do material ficcional dostoievskiano, representam para Arlt uma alternativa global e ampla à tradição crioula tal como fabricada pela elite argentina como suporte cultural para seu projeto político. Não pretendo aqui apresentar uma análise histórica em profundidade dos elementos contextuais específicos ligados a cada um dos textos em diálogo. Em vez disso, proponho estabelecer os princípios teóricos para a leitura intercontextual dos arquétipos literários e seu papel no processo de recepção-criação. / This work deals with the interplay of contexts involved in the Arlt-Dostoevsky intertext. It asserts that, behind the intertextual space, there is a clash and an interrelation of contexts through literary representation and modeling, where the literary representation of a context a mediate and structure the interpretation and the fictionalization of a given receptive context b. In this consists the concept of intercontextualization, which lays the basis for this study on the Arlt-Dostoevsky intertext. In the case of Arlt’s transtextualization of Dostoevskyan fiction, the literary-archetypal constitution is of fundamental importance. Therefore, the underground archetype is investigated as the representational instance of clandestine, subversive and noncanonical traditions. These traditions – which I call underground traditions –, mediated through the Dostoevskyan fictional material, represent to Arlt a global and wide alternative to the criollo tradition as fabricated by the Argentinean elite as a cultural support for their political agenda. I do not intend here to present an in-depth historical analysis of the specific contextual elements connected to each of texts in dialog. Instead, I propose to set the theoretical principles to the intercontextual reading of the literary archetypes and their role in the process of reception-creation.
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O REINO DE CRISTO E O REINO DO ANTICRISTO NO POEMA O GRANDE INQUISIDOR , DE DOSTOIÉVSKI

Golin, Luana Martins 30 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:21:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luana Martins Golin.pdf: 924884 bytes, checksum: d7a38f2abd677d7777009c4f7696c701 (MD5) Previous issue date: 2011-03-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Dostoevsky presents a criticism to materialism, power, and authority as constraint in The Grand Inquisitor . It is not possible to neglect that in this work he warns us of any kind of regime that suppresses freedom and hides suffering on behalf of human justice and happiness in order to turn human being into manipulable objects. Dostoevsky was influenced by Eastern Orthodox Mysticism and according to him freedom is the mark of God in human being. Freedom denying, as well as proposed in inquisitor antichrist kingdom, implicates a divine detachment which leads to nihilism. Thereby, the way proposed by Dostoevsky is of facing and accepting this tragic freedom, which is only fully experienced in Christ and at love practicing. / Em O Grande Inquisidor , Dostoiévski apresenta uma crítica ao materialismo, ao poder e à autoridade como constrangimento. Nesta obra, não se pode ignorar o alerta deixado por ele a qualquer tipo de regime que em nome da justiça e da felicidade humana suprime a liberdade e oculta o sofrimento de modo a transformar os seres humanos em objetos manipuláveis. Para Dostoiévski, influenciado pela mística ortodoxa oriental, a liberdade é a marca de Deus no ser humano. A negação da liberdade, como é proposta no reino do anticristo inquisidor, implica num distanciamento com o divino que levará ao niilismo. Neste sentido, o caminho proposto por Dostoiévski é o enfrentamento e a aceitação desta liberdade trágica, que só é vivida plenamente em Cristo e na prática do amor.
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Subsolos portenhos : o intertexto Arlt-Dostoiévski

Ribeiro, Vitor Alexandre January 2007 (has links)
Este trabalho trata do jogo de contextos envolvidos no intertexto Arlt-Dostoiévski. Ele sustenta que, por trás do espaço intertextual, há um choque e uma interação de contextos através da representação literária e da modelação, em que a representação literária de um contexto a media e estrutura a interpretação e a ficcionalização de um contexto b. Nisto consiste o conceito de intercontextualização, o qual lança a base para o presente estudo acerca do intertexto Arl-Dostoiévski. No caso da transtextualização da ficção dostoievskiana por Arlt, a constituição literário-arquetípica é de importância fundamental. Portanto, o arquétipo do subsolo é investigado como a instância representacional de tradições clandestinas, subversivas e não-canônicas. Essas tradições – às quais eu chamo de tradições subterrâneas –, mediadas através do material ficcional dostoievskiano, representam para Arlt uma alternativa global e ampla à tradição crioula tal como fabricada pela elite argentina como suporte cultural para seu projeto político. Não pretendo aqui apresentar uma análise histórica em profundidade dos elementos contextuais específicos ligados a cada um dos textos em diálogo. Em vez disso, proponho estabelecer os princípios teóricos para a leitura intercontextual dos arquétipos literários e seu papel no processo de recepção-criação. / This work deals with the interplay of contexts involved in the Arlt-Dostoevsky intertext. It asserts that, behind the intertextual space, there is a clash and an interrelation of contexts through literary representation and modeling, where the literary representation of a context a mediate and structure the interpretation and the fictionalization of a given receptive context b. In this consists the concept of intercontextualization, which lays the basis for this study on the Arlt-Dostoevsky intertext. In the case of Arlt’s transtextualization of Dostoevskyan fiction, the literary-archetypal constitution is of fundamental importance. Therefore, the underground archetype is investigated as the representational instance of clandestine, subversive and noncanonical traditions. These traditions – which I call underground traditions –, mediated through the Dostoevskyan fictional material, represent to Arlt a global and wide alternative to the criollo tradition as fabricated by the Argentinean elite as a cultural support for their political agenda. I do not intend here to present an in-depth historical analysis of the specific contextual elements connected to each of texts in dialog. Instead, I propose to set the theoretical principles to the intercontextual reading of the literary archetypes and their role in the process of reception-creation.
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Subsolos portenhos : o intertexto Arlt-Dostoiévski

Ribeiro, Vitor Alexandre January 2007 (has links)
Este trabalho trata do jogo de contextos envolvidos no intertexto Arlt-Dostoiévski. Ele sustenta que, por trás do espaço intertextual, há um choque e uma interação de contextos através da representação literária e da modelação, em que a representação literária de um contexto a media e estrutura a interpretação e a ficcionalização de um contexto b. Nisto consiste o conceito de intercontextualização, o qual lança a base para o presente estudo acerca do intertexto Arl-Dostoiévski. No caso da transtextualização da ficção dostoievskiana por Arlt, a constituição literário-arquetípica é de importância fundamental. Portanto, o arquétipo do subsolo é investigado como a instância representacional de tradições clandestinas, subversivas e não-canônicas. Essas tradições – às quais eu chamo de tradições subterrâneas –, mediadas através do material ficcional dostoievskiano, representam para Arlt uma alternativa global e ampla à tradição crioula tal como fabricada pela elite argentina como suporte cultural para seu projeto político. Não pretendo aqui apresentar uma análise histórica em profundidade dos elementos contextuais específicos ligados a cada um dos textos em diálogo. Em vez disso, proponho estabelecer os princípios teóricos para a leitura intercontextual dos arquétipos literários e seu papel no processo de recepção-criação. / This work deals with the interplay of contexts involved in the Arlt-Dostoevsky intertext. It asserts that, behind the intertextual space, there is a clash and an interrelation of contexts through literary representation and modeling, where the literary representation of a context a mediate and structure the interpretation and the fictionalization of a given receptive context b. In this consists the concept of intercontextualization, which lays the basis for this study on the Arlt-Dostoevsky intertext. In the case of Arlt’s transtextualization of Dostoevskyan fiction, the literary-archetypal constitution is of fundamental importance. Therefore, the underground archetype is investigated as the representational instance of clandestine, subversive and noncanonical traditions. These traditions – which I call underground traditions –, mediated through the Dostoevskyan fictional material, represent to Arlt a global and wide alternative to the criollo tradition as fabricated by the Argentinean elite as a cultural support for their political agenda. I do not intend here to present an in-depth historical analysis of the specific contextual elements connected to each of texts in dialog. Instead, I propose to set the theoretical principles to the intercontextual reading of the literary archetypes and their role in the process of reception-creation.
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Representações da miséria: a Gente Pobre de Dostoiévski e os Famintos de Luis Romano / Representations of The Poverty: The Dostoevsky\'s Poor Folk and The Luís Romano\'s Famished

João Luiz Xavier Castaldi 08 March 2012 (has links)
No presente trabalho propõe-se uma análise comparativa de Gente Pobre (1845), primeira obra do escritor russo Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski, e Famintos (escrito na década de 1940, publicado em 1962), único romance do cabo-verdiano Luís Romano Madeira de Melo. Para tanto são levadas em conta certas coincidências entre os contextos em que se produzia Literatura na Rússia tzarista do século XIX e no Cabo Verde colônia de meados do século XX, e no cotejo entre as obras em questão consideramos, além da temática comum - a miséria -, aspectos relativos à linguagem e à postura humanista de ambos os autores, que os distanciam, em certa medida, dos escritores chamados naturalistas. / In this work we propose a comparative analysis of the novel Poor Folk, the first work of the Russian author Fyodor Mikhaylovich Dostoevsky, and The Famished (written in the decade of 1940 and published in 1962), the only novel of the Cape Verdean Luís Romano Madeira de Melo. To do this are taken into consideration some coincidences in the contexts in which the literature was produced, in the 19th century Tsarist Russia and in the Cape Verde-colony of mid-20th century. To compare the two works we consider, in addition to the common theme the poverty , aspects of the language and the humanist attitude of both authors, which in some way dissociate them from the so-called Naturalistic writers.
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Relações dialógicas em narrativas / Dialogic relationships in narratives

Maciel, Lucas Vinicio de Carvalho, 1983- 12 November 2014 (has links)
Orientador: Raquel Salek Fiad / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-26T12:53:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maciel_LucasViniciodeCarvalho_D.pdf: 2068413 bytes, checksum: 8ee6d872d85d54628150a7686a5b1738 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: As relações dialógicas, fenômeno constitutivo da linguagem, podem se apresentar dediversas maneiras, como pretendo mostrar ao analisar algumas redações confeccionadas no âmbito do vestibular Unicamp. Os textos examinados e empregados para exemplificação dos pontos debatidos provêm de um corpus de pesquisa constituído por 111 redações de tipologia textual predominantemente narrativa (MARCUSCHI, 2002). São redações eleitas pela Comissão Permanente para o Vestibular Unicamp como as que melhor atenderam à proposta de escrita da "narração". Na investigação empreendida, ancorei-me em reflexões do Círculo de Bakhtin, especialmente expressas nas obras Problemas da poética de Dostoiévski (BAKHTIN, 1929/1963) e Marxismo e filosofia da linguagem (BAKHTIN/VOLOCHÍNOV, 1929), a partir das quais proponho analisar as relações dialógicas considerando os seguintes aspectos: (i) as díspares amplitudes do diálogo (microdiálogo, diálogo composicionalmente expresso e grande diálogo); (ii) os diversos modos de orientação da palavra; (iii) as distintas unidades composicionais do discurso (autoenunciação do herói, discurso do narrador, diálogo entre as personagens); (iv) os diferentes tipos e variantes de discurso por meio dos quais se textualizam os vínculos dialógicos. Na apreciação desses aspectos, por vezes, recorro a exemplos de autores literários, sobretudo a Dostoiévski, a fim de cotejar as explanações do Círculo com os exemplos de redações dos vestibulandos. Por esse procedimento se nota como as relações dialógicas podem se assemelhar em função do caráter narrativo tanto das redações como de obras literárias, mas se possibilita também divisar diferenças na composição e no alcance das relações dialógicas, ao se confrontar um gênero curto como a redação com gêneros longos como romances e novelas. Pela análise realizada é destacada uma série de fenômenos relevantes para o estudo das relações dialógicas, ao se explicitar e detalhar, através dos quatro aspectos anteriormente apontados, os vínculos e os embates entre a voz própria e a voz alheia, entre a que cita e a que é citada. Buscando ir além de concepções de "dialogismo" ou de "relações dialógicas" como uma simples referência de um texto a outro, ou de uma voz a outra, o presente estudo também permitiu debater a respeito dos conceitos de "intertextualidade" e de "polifonia" e até mesmo esboçar uma discussão sobre o caráter literário das redações, considerando-se o modo de organização das relações dialógicas nesses textos / Abstract: The dialogic relationships are a language constitutive phenomenon and can be presented through several ways. This will be shown trough some compositions of Unicamp¿s entrance exam. The texts are part of a research corpus constituted by 111 compositions that present in their constitution some predominance of narrative typology (MARCUSCHI, 2002). Those compositions were evaluated and were considered the best ones by the Comissão Permanente para o Vestibular Unicamp (Unicamp¿s Entrance Exam Permanent Commission). The theoretical foundation of this research are Bakhtin¿s Circle reflections, especially those expressed in Problems of Dostoyevsky¿s Poetics (BAKHTIN, 1929/1963) and Marxism and Philosophy of Language (BAKHTIN/VOLOCHÍNOV, 1929). Based on these bakhtinian texts, the dialogic relationships will be examined through the following aspects: (i) the dialogue amplitudes (microdialogue, compositionally expressed dialogue and great dialogue); (ii) the orientation of the word in its various ways; (iii) the different compositional units of the discourse (the hero self-enunciation, narrator¿s discourse, dialogue between the characters); (iv) the different types and variants of discourse. In the analysis, examples of Dostoyevsky and other authors are compared with the students¿ compositions to show how the dialogic relationships can be similar on both students¿ texts as well as in the literary works. Through this comparison, it was possible to see the differences in the organization of the dialogic relationships, while comparing a short genre such as a composition with long genres as a novel. The four aspects previously indicated allow us to see and detail several phenomena of dialogic relationships, of connections and collisions between oneself voice and the voice of other, the voice that cites and the one that is cited. This thesis demonstrates that the conception of "dialogism" or "dialogic relationships" is more than one simple reference of a text or a voice to another text or another voice. Thereby, this study also leads us to rethink the concepts of "intertextuality" and "polyphony" and yet to discuss the literary features of the compositions, in which dialogic relationships are similar to literary texts / Doutorado / Lingua Materna / Doutor em Linguística Aplicada
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Aulas de literatura russa - F.M. Dostoiévski por N. Nabókov: por que tirar Doistoiévski do pedestal? / Lessons of Russian Literature: F. M. Dostoevski by V. Nabokov: why should Dostoievski be put away from his pedestal?

Abdulmassih, Fabio Brazolin 22 June 2010 (has links)
Este trabalho é composto pela tradução anotada do texto original em inglês Fyodor Dostoevski (1821 1881), que faz parte das aulas de literatura russa que o autor russo Vladímir Nabókov ministrou em universidades americanas de 1941 a 1959, bem como por uma introdução biobibliográfica e crítica sobre o autor, de um modo geral, e de um ensaio crítico sobre suas opiniões a respeito das principais obras de Fiódor Dostoiévski, em particular. Para tanto, serão comentadas as principais opiniões críticas de Nabókov sobre os romances Crime e Castigo, Memórias do Subsolo, O Idiota, Os Demônios e os Irmãos Karámazov de Dostoiévski à luz das concepções de Mikhail Bakhtin, Leonid Grossman, Joseph Frank, entre outros. / This research is composed of the annotated translation of the original text in English Fyodor Dostoevski (1821 - 1881), which is part of the lectures on Russian literature that the Russian author Vladimir Nabokov gave in American universities from 1941 to 1959, as well as by a biobibliographical and critical introduction about the author, in a general way, and a critical essay about his opinions concerning the major works of Fyodor Dostoevski, in particular. To accomplish this task, Nabokovs opinions about the novels Crime and Punishment, Memories from the Underground, The Possessed, The Idiot and The Brothers Karamazov have been studied in the light of Mikhail Bakhtin, Leonid Grossman, Joseph Frank, among others.
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Aulas de literatura russa - F.M. Dostoiévski por N. Nabókov: por que tirar Doistoiévski do pedestal? / Lessons of Russian Literature: F. M. Dostoevski by V. Nabokov: why should Dostoievski be put away from his pedestal?

Fabio Brazolin Abdulmassih 22 June 2010 (has links)
Este trabalho é composto pela tradução anotada do texto original em inglês Fyodor Dostoevski (1821 1881), que faz parte das aulas de literatura russa que o autor russo Vladímir Nabókov ministrou em universidades americanas de 1941 a 1959, bem como por uma introdução biobibliográfica e crítica sobre o autor, de um modo geral, e de um ensaio crítico sobre suas opiniões a respeito das principais obras de Fiódor Dostoiévski, em particular. Para tanto, serão comentadas as principais opiniões críticas de Nabókov sobre os romances Crime e Castigo, Memórias do Subsolo, O Idiota, Os Demônios e os Irmãos Karámazov de Dostoiévski à luz das concepções de Mikhail Bakhtin, Leonid Grossman, Joseph Frank, entre outros. / This research is composed of the annotated translation of the original text in English Fyodor Dostoevski (1821 - 1881), which is part of the lectures on Russian literature that the Russian author Vladimir Nabokov gave in American universities from 1941 to 1959, as well as by a biobibliographical and critical introduction about the author, in a general way, and a critical essay about his opinions concerning the major works of Fyodor Dostoevski, in particular. To accomplish this task, Nabokovs opinions about the novels Crime and Punishment, Memories from the Underground, The Possessed, The Idiot and The Brothers Karamazov have been studied in the light of Mikhail Bakhtin, Leonid Grossman, Joseph Frank, among others.
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Dostoiévski e a dialética: fetichismo da forma, utopia como conteúdo / Dostoevsky and dialectics: fetishism of form, utopia ascontent

Vassoler, Flávio Ricardo 11 December 2015 (has links)
Esta tese tem como objetivo a análise e interpretação do sentido histórico, estético, político e literário das tensões dialéticas expostas na obra do escritor russo Fiodor Dostoiévski. Na primeira parte (tese), Dostoiévski e o fetichismo da forma mercadoria, a análise da obra de Dostoiévski nos leva às tensões e às afinidades eletivas que enredam duas vertentes: a polifonia proposta pelo crítico russo Mikhail Bakhtin (1895-1975), em Problemas da Poética de Dostoiévski (1929/1963), e a dialética materialista, sobretudo a partir da Teoria Estética (1968), do autor frankfurtiano Theodor Adorno (1903-1969). Trata-se de totalizar as aporias do concerto polifônico, de modo que, dialeticamente, o transcurso analítico desvele a mimese imanente da forma mercadoria como o sentido histórico-tautológico da forma dostoievskiana, sobretudo a partir de Memórias do Subsolo (1864). Na segunda parte (antítese), O conteúdo em Dostoiévski como a cicatrização do espírito rumo à utopia?, procuramos estruturar a filosofia da história que transpassa a obra do escritor russo. Os diálogos dostoievskianos envolvendo socialismo e cristianismo nos fazem correlacionar as discussões estabelecidas nesse sentido em Recordações da Casa dos Mortos (1862), Notas de Inverno sobre Impressões de Verão (1863), Memórias do Subsolo (1864), Crime e Castigo (1866), O Idiota (1869), Os Demônios (1872) e, fundamentalmente, em dois capítulos de Os Irmãos Karamázov (1879): A Revolta e O Grande Inquisidor. Ao fim e ao cabo e como um prenúncio de superação (Aufhebung) o conteúdo dostoievskiano da história como o movimento dialético rumo à utopia nos faz colocar em diálogo o conto O sonho de um homem ridículo (1877) com o conceito de cicatrização do espírito, que o filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770- 1831) desenvolve em sua Filosofia da História (1837). / The aim of this dissertation is to analyse and interpret the historical, aesthetic, political and literary meaning of the dialectical tensions exposed in the work of the Russian author Fyodor Dostoevsky. On the first part (thesis), Dostoevsky and the Fetishism of Commodity Form, the analysis of Dostoevskys work takes us to both tensions and elective affinities which intertwine two perspectives: polyphony, as it is proposed by the Russian critic Mikhail Bakhtin (1895-1975), in Problems of Dostoevskys Poetics (1929/1963), and materialist dialectics, mainly from the Aesthetic Theory (1968), by the German author Theodor Adorno (1903-1969). The aim is to totalize the polyphonic concerts aporias, so that the analysis dialectically unveils the immanent mimesis of commodity form as the historical and tautological meaning of Dostoevskys form, mainly from Notes from Underground (1864). On the second part (antithesis), Dostoevskys Content as the Healing of the Spirit towards Utopia?, we try to structure the philosophy of history which is established through the authors work. Dostoevskys dialogues which intertwine socialism and Christianity make us correlate the discussions which are established in Memoirs from the House of the Dead (1862), Winter Notes on Summer Impressions (1863), Notes from Underground (1864), Crime and Punishment (1866), The Idiot (1869), The Devils (1872) and, essentially, in two chapters of The Brothers Karamazov (1879): The Revolt and The Grand Inquisitor. Finally and as a harbinger of an overcoming (Aufhebung) Dostoevskys content of history as a dialectical movement towards utopia makes us put into dialogue the short story The dream of a ridiculous man (1877) with the concept of healing of the spirit, which the German philosopher Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) develops in his Philosophy of History (1837).
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Dostoiévski e a dialética: fetichismo da forma, utopia como conteúdo / Dostoevsky and dialectics: fetishism of form, utopia ascontent

Flávio Ricardo Vassoler 11 December 2015 (has links)
Esta tese tem como objetivo a análise e interpretação do sentido histórico, estético, político e literário das tensões dialéticas expostas na obra do escritor russo Fiodor Dostoiévski. Na primeira parte (tese), Dostoiévski e o fetichismo da forma mercadoria, a análise da obra de Dostoiévski nos leva às tensões e às afinidades eletivas que enredam duas vertentes: a polifonia proposta pelo crítico russo Mikhail Bakhtin (1895-1975), em Problemas da Poética de Dostoiévski (1929/1963), e a dialética materialista, sobretudo a partir da Teoria Estética (1968), do autor frankfurtiano Theodor Adorno (1903-1969). Trata-se de totalizar as aporias do concerto polifônico, de modo que, dialeticamente, o transcurso analítico desvele a mimese imanente da forma mercadoria como o sentido histórico-tautológico da forma dostoievskiana, sobretudo a partir de Memórias do Subsolo (1864). Na segunda parte (antítese), O conteúdo em Dostoiévski como a cicatrização do espírito rumo à utopia?, procuramos estruturar a filosofia da história que transpassa a obra do escritor russo. Os diálogos dostoievskianos envolvendo socialismo e cristianismo nos fazem correlacionar as discussões estabelecidas nesse sentido em Recordações da Casa dos Mortos (1862), Notas de Inverno sobre Impressões de Verão (1863), Memórias do Subsolo (1864), Crime e Castigo (1866), O Idiota (1869), Os Demônios (1872) e, fundamentalmente, em dois capítulos de Os Irmãos Karamázov (1879): A Revolta e O Grande Inquisidor. Ao fim e ao cabo e como um prenúncio de superação (Aufhebung) o conteúdo dostoievskiano da história como o movimento dialético rumo à utopia nos faz colocar em diálogo o conto O sonho de um homem ridículo (1877) com o conceito de cicatrização do espírito, que o filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770- 1831) desenvolve em sua Filosofia da História (1837). / The aim of this dissertation is to analyse and interpret the historical, aesthetic, political and literary meaning of the dialectical tensions exposed in the work of the Russian author Fyodor Dostoevsky. On the first part (thesis), Dostoevsky and the Fetishism of Commodity Form, the analysis of Dostoevskys work takes us to both tensions and elective affinities which intertwine two perspectives: polyphony, as it is proposed by the Russian critic Mikhail Bakhtin (1895-1975), in Problems of Dostoevskys Poetics (1929/1963), and materialist dialectics, mainly from the Aesthetic Theory (1968), by the German author Theodor Adorno (1903-1969). The aim is to totalize the polyphonic concerts aporias, so that the analysis dialectically unveils the immanent mimesis of commodity form as the historical and tautological meaning of Dostoevskys form, mainly from Notes from Underground (1864). On the second part (antithesis), Dostoevskys Content as the Healing of the Spirit towards Utopia?, we try to structure the philosophy of history which is established through the authors work. Dostoevskys dialogues which intertwine socialism and Christianity make us correlate the discussions which are established in Memoirs from the House of the Dead (1862), Winter Notes on Summer Impressions (1863), Notes from Underground (1864), Crime and Punishment (1866), The Idiot (1869), The Devils (1872) and, essentially, in two chapters of The Brothers Karamazov (1879): The Revolt and The Grand Inquisitor. Finally and as a harbinger of an overcoming (Aufhebung) Dostoevskys content of history as a dialectical movement towards utopia makes us put into dialogue the short story The dream of a ridiculous man (1877) with the concept of healing of the spirit, which the German philosopher Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) develops in his Philosophy of History (1837).

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