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Custos decorrentes de eventos adversos a medicamento em pacientes hospitalizados / Costs arising from adverse events to medicinal products in hospitalized patients

Nascimento, Lais Cardoso do 05 April 2018 (has links)
Submitted by Liliane Ferreira (ljuvencia30@gmail.com) on 2018-05-09T11:37:59Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lais Cardoso do Nascimento - 2018.pdf: 1732309 bytes, checksum: aa8d0ac31f28b07c459cf9ba66805e61 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-05-10T13:11:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lais Cardoso do Nascimento - 2018.pdf: 1732309 bytes, checksum: aa8d0ac31f28b07c459cf9ba66805e61 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-10T13:11:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lais Cardoso do Nascimento - 2018.pdf: 1732309 bytes, checksum: aa8d0ac31f28b07c459cf9ba66805e61 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-04-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Theoretical Background: The adverse drug event (ADE) may occur due to adverse reaction and medication error. Damage caused by adverse events (AD) can lead to increased hospitalization time, rehospitalization, greater morbidity, the need for diagnostic and therapeutic interventions, irreversible consequences such as death and great economic impact. Objective: This study aims to analyze the costs of adverse drug events in hospitalized patients. Methods: This is a retrospective study carried out in a public hospital in the state of Goiás, Brazil, with patients admitted to the adult hospitalization clinics in the year 2016 and who suffered ADE. The colection of data occurred between May and October 2017. The data were collected through a nursing record and patient records. Additional hospitalization time, hours worked by the health professional, therapeutic and diagnostic procedures, and resources used by these users related to ADE were analyzed. In case of death, the average annual salary was calculated by the years of lost work lives for the society. The costs of the materials were obtained through a bidding system and the cost accounting unit of the hospital itself, the Federal Government Price Panel, and procedures through the SIGTAP Table. The data was typed in the Excel worksheet and analyzed by simple statistics. The present study was submitted and approved in the ethics committee with protocol in GEP / HC / UFG nº 030/2017 and was followed what is recommended by Resolution 466/2012. Results: We identified 164 cases of medication errors and adverse reactions in the nursing records. However, only the cases of patients in which the medical record was reported and that additional intervention were included in the study, which totaled 80 cases, 25 of which could have been avoided. The total costs due to EAM identified in the study were R $ 96,877.90. There were direct costs totaling R $ 26,463.90, of which R $ 20,430.36 was obtained from the hospital's perspective and R $ 6,033.54 from the SUS perspective. And of this amount R $ 14,380.13 was due to non-preventable EAM and R $ 12,083.77 due to preventable EAM. In the perspective of society, there were indirect costs of R $ 70,414.00, due to the death due to medication failure. Conclusion: It is concluded that the financial impact requires attention of managers, in the sense that avoiding such costs, it opens up possibilities for new investments. / Referencial Teórico: O evento adverso a medicamento (EAM) pode ocorrer devido à reação adversa e ao erro de medicação. Os danos causados pelos eventos adversos (EA) podem acarretar ao paciente o aumento do tempo de internação hospitalar, reinternação, maior morbidade, necessidade de intervenções diagnósticas e terapêuticas, consequências irreversíveis como a morte e grande impacto econômico. Objetivo: Este estudo tem por objetivo analisar os custos decorrentes de eventos adversos a medicamentos em pacientes hospitalizados. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado em um hospital público do estado de Goiás com pacientes admitidos nas clínicas de internação adulto no ano de 2016 e que sofreram EAM. A coleta de dados ocorreu entre os meses maio e outubro de 2017. Os dados foram coletados através de caderno de registro de enfermagem e de prontuários dos pacientes. Foram analisados tempo adicional de internação, horas trabalhadas pelo profissional de saúde, procedimentos terapêuticos e diagnósticos, e recursos utilizados por esses usuários relacionados ao EAM. Em caso de óbito, foi calculado o salário médio anual pelos anos de vidas de trabalho para a sociedade perdidos. Os custos dos materiais foram obtidos através de um sistema de licitação e da unidade de contabilidade de custos do próprio hospital, do Painel de Preços do Governo Federal, e dos procedimentos através da Tabela SIGTAP. Os dados foram digitados na planilha Excel e analisados por estatística simples. O presente estudo foi submetido e aprovado no comitê de ética com protocolo na GEP/HC/UFG nº 030/2017 e foi seguido o que é preconizado pela Resolução 466/2012. Resultados: Foram identificados 164 casos de erros de medicação e de reação adversa nos registros de enfermagem. Porém fizeram parte do estudo apenas os casos de pacientes em que havia relato no prontuário e que foi feita intervenção adicional, o que totalizou em 80 casos, sendo que 25 desses incidentes poderiam ter sido evitados. Os custos totais devido a EAM identificado no estudo foram de R$ 96.877,90. Houveram custos diretos que se totalizaram em R$ 26.463,90, tendo R$ 20.430,36 obtidos pela perspectiva do hospital e R$ 6.033,54 pela perspectiva do SUS. E desse montante R$ 14.380,13 foi devido a EAM não evitáveis e R$ 12.083,77 devido a EAM evitáveis. Na perspectiva da sociedade, houve custos indiretos de R$ 70.414,00, devido ao óbito por falhas de medicação. Conclusão: Conclui-se que o impacto financeiro requer atenção dos gestores, no sentido de que evitando tais custos, abre-se possibilidades a novos investimentos.
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Estudo da incidência e dos fatores de risco da nefrotoxicidade por vancomicina em um hospital terciário / Incidence and risk factors for vancomycin-associated nephrotoxicity in a tertiary hospital

Maria Fernanda Salomão de Azevedo 31 August 2015 (has links)
Introdução: Vancomicina, considerada o antibiótico de primeira escolha para o tratamento de infecções estafilocócicas, é eliminada por filtração glomerular, e a sua administração deve ser individualizada de acordo com a função renal. As diretrizes atuais recomendam doses e níveis séricos maiores, para aumentar as chances de bons resultados clínicos. Questiona-se se esta estratégia causaria maior nefrotoxicidade. Objetivos: Comparar a frequência de injúria renal aguda (IRA) em pacientes com suspeita de infecção estafilocócica tratados com vancomicina ou com outros antimicrobianos com o mesmo perfil terapêutico em um hospital terciário. Analisar a associação do uso de vancomicina com o desenvolvimento de IRA nestes pacientes. Avaliar os fatores de risco associados ao desenvolvimento de IRA nos pacientes tratados com vancomicina. Identificar os fatores de risco associados à letalidade precoce e tardia nos pacientes com suspeita de infecção estafilocócica tratados com vancomicina ou outros antimicrobianos com o mesmo perfil terapêutico. Métodos: Foram analisados os prontuários dos pacientes com suspeita de infecção estafilocócica que receberam os antimicrobianos vancomicina, teicoplanina, oxacilina, daptomicina ou linezolida por pelo menos três dias nos anos de 2010 e 2011 em um hospital terciário. Analisou-se a frequência de IRA associada ao uso de vancomicina (critério KDIGO) e. por regressão logística, se o uso de vancomicina foi associado ao desenvolvimento de IRA. Avaliou-se por regressão logística os fatores de risco associados ao desenvolvimento de IRA no grupo de pacientes tratados com vancomicina. Analisou-se por regressão de Cox os fatores de risco para letalidades intra-hospitalar, seis meses e até um ano após a internação. Resultados: Foram incluídos 591 pacientes, dos quais 508 foram expostos à vancomicina e 83 foram expostos a teicoplanina, oxacilina, linezolida, ou daptomicina. IRA ocorreu em 28,5% dos pacientes que utilizaram vancomicina e em 14,5% dos que utilizaram outros antimicrobianos (p < 0,001). O grupo de pacientes tratados com vancomicina apresentou parâmetros sugestivos de maior gravidade, como maior frequência de culturas positivas para estafilococos, hipotensão grave, contagem de leucócitos em sangue periférico mais elevada e níveis séricos maiores de lactato, procalcitonina e PCR. Quando pacientes que desenvolveram IRA foram comparados com pacientes que mantiveram a função renal estável, observou-se que o uso de vancomicina, a duração do tratamento e nível sérico de vancomicina foram significativamente maiores entre os primeiros. Vancomicina foi identificada como fator independente para o desenvolvimento de IRA na regressão logística. Os fatores de riscos independentes para o desenvolvimento de IRA no grupo exposto à vancomicina foram uso de medicamentos nefrotóxicos ou que alteram a função renal, uso de medicamento vasopressor e concentração sérica de vancomicina >= 20 mg/L. Vancomicina não se associou a letalidade em nenhum dos períodos estudados, enquanto IRA se associou de forma independente à letalidade precoce e tardia. Conclusões: Estes resultados indicam que a vancomicina apresenta nefrotoxicidade significativa e que os seus níveis séricos devem ser obrigatoriamente avaliados. O uso de medicamentos nefrotóxicos ou que alteram a função renal deve ser, quando possível, evitado ou suspenso em pacientes tratados com vancomicina. O desenvolvimento de IRA, mas não o uso de vancomicina, foi fator independente para letalidade, reforçando que este antimicrobiano pode ser utilizado quando indicado, desde que se previna o desenvolvimento de IRA / Introduction: Vancomycin is considered the first choice antibiotic for treatment of staphylococcus infection. Vancomycin is eliminated through glomerular filtration, and so it is administration must be individualized according the renal function. Current treatment guidelines recommend higher doses and blood levels in order to increase the odds for an adequate clinical outcome. On the other hand, this strategy might cause higher vancomycin-associated nephrotoxicity. Objectives: To analyze the frequency of acute kidney injury (AKI) development in patients with suspicion of staphylococcus infection treated with vancomycin, or other antibiotics with the same therapeutic profile in a tertiary hospital. To analyze the association of vancomycin with AKI development in those patients. To analyze the risk factors for AKI development in vancomycin-treated patients. To identify the risk factors associated to early and late mortality in patients with suspicion of staphylococcus infection treated with vancomycin, or other antibiotics with the same therapeutic profile in a tertiary hospital.Methodology:We analyzed the files of all the patients with suspicion of staphylococcus infection treated with vancomycin, teicoplanin, oxacillin, daptomycin, or linezolid antibiotics for at least three days during the years of 2010 and 2011 in a tertiary hospital.The frequency of AKI development (KDIGO criteria) was assessed. Using logistic regression we assessed if vancomycin use was an independent risk factor for AKI development and the risk factors for AKI development in the group of patients treated with vancomycin. We assessed, using Cox regression, the risk factors for in-hospital, six months and one year after hospitalization mortality. Results: We included 591 patients in the final analysis, 508 using vancomycin and 83 using other antibiotics (teicoplanin, oxacillin, daptomycin, or linezolid). AKI developed in 28.5% of the vancomycin group compared with 14.5% in the other antibiotics group (p < 0.001). Patients treated with vancomycin showed parameters suggesting higher clinical severity, such as higher percent of staphylococcus positive cultures, severe hypotension, higher leukocytes blood count, higher serum levels of lactate, procalcitonin and CRP. When patients developing AKI were compared with patients maintaining preserved renal function, the first group showed a statistically significant higher frequency of vancomycin use, longer vancomycin treatment and higher vancomycin through levels. Using logistic regression vancomycin was identified as an independent risk factor for AKI development. The independent risk factors for AKI development in the vancomycin group were simultaneous use of vancomycin and other nephrotoxic drugs or drugs that influence renal function, vasopressor drugs use and blood levels of vancomycin >= 20 mg/L. Vancomycin was not associated with mortality in any studied time, whereas AKI was an independent risk factor for early and late mortality. Conclusions: These results indicate that vancomycin is associated with significative nephrotoxicity and that its blood levels must be mandatorily assessed. The use of drugs that are nephrotoxic or influence renal function must be, when feasible, avoided or halted in vancomycin-treated patients. AKI development, but not vancomycin use, was an independent risk factor for mortality, reinforcing the perception that vancomycin can be used when necessary, since AKI development is prevented
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Investigação do potencial toxicológico e atividades farmacológicas de Vernonia polyanthes Less (Asteraceae)

Minateli, Milene Machado 13 July 2015 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-12T12:13:46Z No. of bitstreams: 1 milenemachadominateli.pdf: 5060284 bytes, checksum: 446ee2d6824758d7358e4ba2cb4f755a (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-12T15:46:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 milenemachadominateli.pdf: 5060284 bytes, checksum: 446ee2d6824758d7358e4ba2cb4f755a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-12T15:46:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 milenemachadominateli.pdf: 5060284 bytes, checksum: 446ee2d6824758d7358e4ba2cb4f755a (MD5) Previous issue date: 2015-07-13 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Vernonia polyanthes Less, família Asteraceae, popularmente conhecida no Brasil como assa-peixe, tem sido utilizada no tratamento de afecções do aparelho respiratório, problemas renais e gastrointestinais, feridas, fraturas e torções, contusões e luxações e, ainda, indicada como tônica, emenagoga, diurética e cicatrizante. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial toxicológico e as atividades anti-inflamatória tópica e cicatrizante e desenvolver um creme dermatológico a partir do extrato etanólico das folhas de V. polyanthes Less. Folhas secas e pulverizadas foram submetidas à extração em etanol PA por maceração estática seguida de rotaevaporação para obtenção do extrato etanólico de V. polyanthes (EEVP). Parâmetros bioquímicos, hematológicos, morfológicos e histopatológicos foram determinados em ratos Wistar após 15 e 30 dias de tratamento por via oral com 100, 200 e 400 mg/kg de EEVP. O creme dermatológico do extrato etanólico de V. polyanthes (cEEVP) foi desenvolvido nas concentrações 0,10, 0,25 e 0,50% seguido de estudo de estabilidade. A atividade anti-inflamatória tópica de cEEVP foi avaliada pelos métodos de edema de orelha induzido por óleo de cróton, fenol e ácido araquidônico, enquanto EEVP e cEEVP foram usados no ensaio da atividade cicatrizante através de induções de lesões cutâneas. Análises histopatológicas e avaliação da atividade das enzimas mieloperoxidase (MPO) e N-Acetil-β-D-glicorominidase (NAG) complementaram os ensaios farmacológicos. Na avaliação da toxicidade, EEVP não alterou os parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos, mas promoveu modificações nos níveis lipídicos e enzimas hepáticas nos grupos tratados com EEVP. O cEEVP apresentou conformidades adequadas no estudo de estabilidade e juntamente com o EEVP demonstrou efeitos anti-inflamatório tópico e cicatrizante. Os resultados poderão contribuir com a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos através da difusão do conhecimento e da comprovação científica das aplicações terapêuticas de V. polyanthes. / Vernonia polyanthes Less, Asteraceae family, popularly known in Brazil as assa-peixe, has been used to treat diseases of the respiratory tract, kidney and gastrointestinal problems, wounds, fractures and sprains, bruises and dislocations, and also indicated as tonic, emmenagogue, diuretic and healing. The aim of this work was to investigate the toxicological potential and topical anti-inflammatory and healing activities and develop a dermatological cream from the ethanol extract of V. polyanthes leaves. Dried and powdered leaves were extracted in ethanol PA by static maceration for obtaining dry ethanol extract (EEVP) using a rotaevaporator. Parameters Biochemical, hematologic, morphological and histopathological were determined in Wistar rats after 15 and 30 days of treatment orally with 100, 200 and 400 mg/kg EEVP. Dermatological cream of EEVP (cEEVP) was developed at the concentrations of 0.10, 0.25 and 0.50% and evaluated through stability study. The topical anti-inflammatory activity of cEEVP was assessed by ear edema induced by croton oil, phenol and arachidonic acid, while the wound healing activity was performed by cutaneous lesions test using EEVP and cEEVP. Histopathological analysis and evaluation of the myeloperoxidase (MPO) and N-acetyl-β-D-glicorominidase (NAG) activities were also determined. In the evaluation of toxicity, EEVP did not modify the biochemical, hematological and histopathological parameters, but promoted alterations in lipid and liver enzymes levels. The cEEVP showed adequate conformities in the stability study and together with the EEVP demonstrated topical anti-inflammatory and wound healing effects. The results may contribute to the National Policy of Medical Plants and Herbal through the dissemination of knowledge and scientific evidence of the therapeutic applications of V. polyanthes.
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Latrogénie médicamenteuse et admissions en réanimation : investigation des principales causes / Adverse drug event and intensive care unit related admissions : investigation of main causes

Jolivot, Pierre-Alain 15 December 2016 (has links)
Les événements indésirables médicamenteux (EIM) regroupent à la fois les effets indésirables des médicaments (ADR : Adverse Drug Reactions), considérés comme non évitables et les erreurs médicamenteuses (EM), considérées comme évitables. L’objectif de cette thèse est d’étudier les EIM conduisant à une admission en réanimation.Dans un premier temps, nous avons effectué une revue systématique de la littérature portant sur l’incidence des hospitalisations en réanimation pour EIM. Au total, 11 études ont été intégrées. L’incidence des EIM nécessitant une admission en réanimation variait de 0,37 à 27,4 %. Au total, 17,5 à 85,7 % de ces EIM étaient jugés évitables. Nous avons mené dans un second temps une étude observationnelle d’une durée d’un an dans un service de réanimation médicale d’un hôpital universitaire. Cette étude avait pour objectif d’évaluer l’incidence, l’évitabilité, la sévérité, le coût des EIM responsables d’admissions en réanimation et d’identifier les causes amorces à l’origine des EM.Au total, 743 séjours ont été inclus dont 102 (13,7 %) étaient liés à une EM et 71 (9,6 %) à un ADR. Le taux d’événements évitables était ainsi de 0,59. La non-observance des patients à leur traitement médicamenteux était la principale cause amorce des EM (n = 31/102). Les 102 séjours évitables liés à une EM représentaient un total de 528 journées d’hospitalisation en réanimation, occupant ainsi en moyenne 1,4 lit par jour sur une période d’un an pour un coût total de 747 651 €.Ce travail conclue sur la nécessité d’effectuer des études complémentaires afin d’évaluer les moyens à mettre en œuvre pour réduire l’incidence des EIM responsables d’admissions en réanimation. / Adverse drug events (ADE) include adverse drug reactions (ADR), considered as not preventable and medication errors (ME), considered as preventable. The aim of this thesis is to describe ADE responsible for ICU admissions. First, we conducted a systematic review dealing with the incidence of ADE requiring ICU admission in adult patients. A total of 11 studies were included in the meta-analysis. The reported incidences of ADE requiring ICU admission ranged from 0.37 to 27.4%. Preventable events accounted for 17.5 to 85.7% of the events.To get more insight into this topic and to complete the published data, we performed a one-year observational study in a medical ICU of a teaching parisian hospital. The objectives of the study were to estimate the incidence of ICU admissions due to ADE, to assess preventability, severity and costs of these ADE and to determine the leading causes of medication errors (preventable ADE). A total of 743 admissions were included with 102 stays (13.7%) related to ME and 71 (9.6%) related to ADR. Medication non-compliance was the main leading cause of ME (n = 31/102). The 102 medication error-related admissions accounted for a total of 528 days of hospitalization in the ICU, requiring a mean of 1.4 ICU beds per day over the one-year period, with an associated total cost amounting to 747,651 €.This work concludes that further studies should be performed to assess ways to reduce the incidence of ADE responsible for ICU admissions.
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Estudo observacional do uso da hipodermóclise em cuidados paliativos oncológicos / Observational study of hypodermoclysis use in cancer palliative care

Carone, Gabriela Ferri 25 April 2016 (has links)
Hipodermóclise (HDC) é uma importante técnica alternativa para a administração de medicamentos e fluidos pela via subcutânea. É usada com frequência para o controle dos sintomas em pacientes em cuidados paliativos com dificuldade de acesso venoso e que são incapazes de tolerar medicação oral. No entanto, raros estudos abordaram o uso da HDC de uma forma global, para reposição hidroeletrolítica e terapia medicamentosa, tanto na forma contínua quanto intermitente, observando detalhes e complicações do seu uso. Os objetivos deste estudo incluíram caracterizar o uso da HDC para administração de medicamentos, soluções e eletrólitos e avaliar as possíveis complicações locais, identificando também outros fatores que influenciam sua ocorrência. Estudo observacional prospectivo com coleta de dados em prontuário e acompanhamento diário de pacientes internados com câncer avançado, da equipe de Cuidados Paliativos do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) em uso de HDC, verificando local de punção, medicamentos administrados e possíveis complicações, acompanhando os detalhes de seu uso. A análise estatística não-paramétrica e método de regressão logística foram realizados. Foram acompanhados 99 pacientes com 243 punções, das quais 166 (68,3%) em coxa e 46 (18,9%) em abdome. Os medicamentos mais utilizados foram morfina em 122 (50,2%) punções, seguido de dipirona em 118 (48,6%) e dexametasona em 86 (35,4%). A solução mais prescrita foi a glicofisiológica em 38 (15,6%) punções, pelo seu aporte calórico. 13,6% das punções (33 de 243) tiveram complicações, sendo apenas seis casos maiores (edema). Complicações ocorreram mais frequentemente até o segundo dia da punção e foram associadas com o número (p=0,007) e o volume (p=0,042) de medicamentos administrados e também com a solução glicofisiológica (p=0,003) e os eletrólitos cloreto de potássio (p=0,037) e cloreto de sódio (p=0,013). Este estudo permitiu o conhecimento de fatores associados a complicações e propõe algumas recomendações, como: individualização da terapia, especialmente relacionada com o volume de escolha, número de medicamentos administrados e evitar a adição de eletrólitos na solução glicofisiológica / Hypodermoclysis (HDC) is an important alternative technique for the administration of drugs and fluids into the subcutaneous tissue. It is frequently used for symptom control in palliative care patients, with difficult venous access and unable to tolerate oral medications. However, few studies address the use of HDC as a whole to fluid replacement and drug therapy, both continuous and intermittent mode, observing details and complications of its use. The objectives of this study included characterizing the use of HDC to administer drugs, solutions and electrolytes and to evaluate possible local complications also identifying other factors influencing their occurrence. Prospective observational study with data collection in medical records and daily monitoring of advanced cancer inpatients of the palliative care team of São Paulo State Cancer Institute (ICESP) in use of HDC, checking infusion site, administered drugs and possible complications, following the details of its use. Non-parametrical statistical analysis and logistic regression were performed. Were followed 99 patients with 243 infusion sites, which 166 (68.3%) in the thigh and 46 (18.9%) in the abdomen. The most commonly used drugs were morphine in 122 (50.2%) infusion sites, followed by dipyrone in 118 (48.6%) and dexamethasone in 86 (35.4%). The most prescribed solution was dextrose 5%/0,9% saline in 38 (15.6%) infusion sites because of its caloric intake. 13.6% of punctures (33 of 243) had complications, only six larger cases (edema). Complications occurred mainly up to the second day of the infusion sites and were associated with the number (p=0,007) and volume (p=0,042) of drugs used as also with 5% dextrose/0.9% saline solution (p=0,003) and NaCl (p=0,037) and KCl (p=0,013) electrolytes. This study has allowed the knowledge of factors associated with complications and proposes some recommendations as: individualization of therapy especially related to the volume of choice, number of drugs administered, and avoid adding electrolytes to the 5% dextrose/0.9% saline solution
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Efeitos cognitivos da quimioterapia adjuvante em pacientes com câncer de cólon / The effects of adjuvant chemotherapy on the cognitive function of patients with early stage colorectal cancer

Sales, Manuela Vasconcelos de Castro 12 January 2018 (has links)
OBJETIVOS: Evidências consistentes sugerem que a quimioterapia (QT) sistêmica para o tratamento do câncer pode apresentar efeitos deletérios na cognição levando a prejuízos de memória, atenção, velocidade de processamento e função executiva. A maioria dos estudos anteriores, entretanto, foi realizada em mulheres com câncer de mama, o que levanta a possibilidade de que o déficit possa ter sido causado por alterações hormonais e/ou menopausa precoce induzidas pela QT. Pouco se sabe sobre a toxicidade da QT na cognição de pacientes portadores de câncer coloretal (CCR). O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos cognitivos da QT adjuvante baseada em fluorouracil (5FU) associado ou não a oxaliplatina (FLOX) em pacientes portadores de CCR estádios II e III , em comparação a indivíduos com câncer de cólon estádio II de baixo risco não submetidos à QT. METODOLOGIA: Estudo de coorte prospectivo, não intervencionista, unicêntrico, onde os pacientes com CCR foram submetidos a uma avaliação neuropsicológica detalhada, além da avaliação de queixas subjetivas de memória e de sintomas depressivos antes do início da quimioterapia (t1) e após 12 meses de seguimento (t2). Avaliamos ainda o papel da apoliproteína E como preditor de risco para disfunção cognitiva e a presença de lesão de substância branca por ressonância magnética (RM) de crânio. RESULTADOS: Num período de 2 anos, de dezembro de 2012 a dezembro de 2014, 85 pacientes foram recrutados e completaram a avaliação inicial (t1): 26 no grupo controle (sem quimioterapia= QT-) e 59 no grupo casos (quimioterapia= QT+). Dentre os 85 pacientes que participaram da avaliação inicial, 16 foram excluídos da análise do desfecho principal. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (60,3%), idosos com idade média de 62,5 anos (DP 9,4) e escolaridade média de 7,6 anos (DP 3,7). Considerando o desfecho primário do escore composto global e também os domínios cognitivos de memória e atenção, não econtramos diferença significativa de desempenho no t1 e t2 entre os grupos. Com relação a função executiva, os pacientes que realizaram QT apresentaram melhor desempenho no t1, entretanto, evoluíram com maior declínio e pior desempenho que os controles no t2 após ajuste para idade, sexo, escolaridade e sintomas depressivos no baseline (beta -1,80; 95%CI -3,50; -0,11, p=0,04). Um subgrupo de 32 pacientes foram submetidos a RM de crânio que não mostrou alterações significativas de substância branca pela técnica de imagem de tensor de difusão (DTI) no seguimento. A presença do alelo ?4 da apolipoproteína E não foi diferente entre os grupos. CONCLUSÃO: Pacientes portadores de câncer colorretal que receberam quimioterapia adjuvante com esquema FLOX apresentaram declínio no desempenho cognitivo no domínio função executiva em comparação a pacientes com doença localizada que não receberam QT após 12 meses de seguimento / PURPOSE: Cognitive dysfunction may occur after chemotherapy in cancer survivors, especially in those that received chemotherapy for breast cancer. The frequency and to which extent such toxicity develops in colorectal cancer (CRC) survivors is unknown. This prospective study evaluated the effects of adjuvant chemotherapy on the cognitive performance of patients with localized CRC in comparison with a control group who did not receive chemotherapy. METHODS: Consecutive patients with localized stages II and III CRC completed neuropsychological assessments, self-reported cognitive complaints questionnaires, and depressive symptoms evaluation before starting fluoropyrimidine-based adjuvant chemotherapy (t1) and after 12 months (t2). Control group was assessed at matching intervals. Blood was collected for apolipoprotein E (APOE) genotyping. Clinical and demographic data were also collected. Diffusion tensor imaging (DTI) data was acquired from a subset of participants at both time-points. RESULTS: From December 2012 to December 2014, 137 patients were approached and 85 patients were recruited: 59 received chemotherapy (CTh+) and 26 did not (CTh-), based on standard recommendation for adjuvant therapy for CRC. The mean age was 62.5 years (SD 9.4), 60% were male, and the mean years of education was 7.6 (SD 3.7). No difference was found on global composite score (p=0.38), attention (p= 0.84) or memory (p= 0.97) between the two groups during the followup (mean 375 days, SD 29). However there was a significant difference on executive function domain, after adjustment for age, sex, education, and depressive symptoms at baseline (beta - 1.80; 95%CI -3.50; -0.11, p=0.04), suggesting worse performance for the CTh+ group. In 32 patients who underwent MRI, there was no significant differences for all DTI indices in any white matter regions between CTh+ and CTh- groups during follow-up. APOE polymorphisms were not predictive of cognitive dysfunction. CONCLUSION: After adjusting for confounding factors, patients with CRC who received adjuvant fluorouracil with or without oxaliplatin presented cognitive decline on executive function after 12 months in comparison with patients with localized disease that did not receive chemotherapy
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Desenvolvimento de critérios explícitos adaptados à realidade brasileira para avaliação do uso de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos

Motter, Fabiane Raquel 20 March 2018 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2018-08-08T13:48:43Z No. of bitstreams: 1 Fabiane Raquel Motter_.pdf: 88399023 bytes, checksum: 3b609e9bf1fb7252cd2973a8db6869be (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-08T13:48:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fabiane Raquel Motter_.pdf: 88399023 bytes, checksum: 3b609e9bf1fb7252cd2973a8db6869be (MD5) Previous issue date: 2018-03-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / O uso de Medicamentos Potencialmente Inapropriados (MPIs) em idosos pode comprometer a efetividade ou a segurança da farmacoterapia e têm se destacado como importante desafio para saúde pública, visto que está associado a elevados índices de morbidade e mortalidade. Pesquisas nacionais que investigaram esse tema revelam que as prevalências de uso de MPIs variam de 28,0% a 82,6%; contudo, esses estudos utilizaram listas de MPIs validadas na América do Norte e Europa, uma vez que o primeiro consenso brasileiro sobre MPIs foi publicado somente no final de 2016. Segundo os autores, a lista desenvolvida apresenta algumas lacunas no conhecimento, uma vez que foi baseada em critérios publicados até 2012 e, portanto, não inclui as versões mais atualizadas publicadas em 2015, bem como não incorpora possíveis alternativas terapêuticas para os medicamentos que compõem a lista. Dessa forma, este estudo teve como objetivo estabelecer critérios explícitos para avaliação de MPIs prescritos aos idosos no Brasil e suas respetivas alternativas terapêuticas. O projeto englobou duas etapas complementares: 1- Elaboração da lista de critérios explícitos para avaliação de medicamentos inapropriados para idosos a partir de revisão sistemática já realizada; 2- Validação da proposta por consenso de especialistas utilizando técnica Delphi; A primeira etapa, elaboração da lista preliminar de MPIs, foi baseada em um estudo de revisão sistemática das listas publicadas entre janeiro/1991 e abril/2017.Realizou-se também uma análise qualitativa das listas com o objetivo de verificar a aplicabilidade destas ao mercado brasileiro em termos de disponibilidade e frequência de prescrição. Dessa forma, selecionaram-se três listas de MPIs: Beers 2015, STOPP 2015, European Union (7) PIM list. Ao final desse processo, obteve-se 153 critérios distribuídos em sete instrumentos: Dor e Inflamação, Sistema Cardiovascular, Sistema Endócrino, Geniturinário, Sistema Respiratório, Sistema Nervoso Central, sendo os dois primeiros já validados por meio da técnica Delphi modificada. Considerou-se validados os itens para os quais o limite inferior do IC 95% foi superior ou igual a 4,0. O consenso sobre MPIs - Dor e inflamação foi constituído duas rodadas. Um grupo de nove especialistas atingiu consenso sobre 98 (63,2%) das 155 questões apresentadas: 31/34 preocupações independente do diagnóstico, 4/4 preocupações quanto à dose, 4/4 preocupações quanto a duração do tratamento, 19/20 preocupações quanto ao uso em condições específicas, 12/23 considerações especiais de uso e 28/68 alternativas terapêuticas. No consenso sobre MPIs -Sistema Cardiovascular, um grupo de sete especialista atingiu consenso sobre 84 das 257 questões apresentadas: 20/25 preocupações independente do diagnóstico, 4/4 preocupações quanto à dose, 37/57 preocupações quanto ao uso em condições específicas, 20/105 considerações especiais de uso e 3/66 alternativas terapêuticas. Embora a validação de listas de MPIs a partir da opinião de especialistas seja um processo complexo, a listas desenvolvidas poderão ampliar o conhecimento sobre MPIs no país, uma vez que são baseadas em consensos recentes. Desse modo, esta pesquisa possibilitará um melhor entendimento da magnitude do uso de MPIs no Brasil, e poderá contribuir para o desenvolvimento de estratégias e intervenções mais eficazes para a redução dos problemas relacionados ao uso de medicamentos em idosos no país. / The use of potentially inappropriate medications (PIMs) for older patients is a public health problem because it can compromise the effectiveness or safety of pharmacotherapy and is responsible for high rates of morbidity and mortality in this age group. Brazilian studies that investigated PIMs show that the prevalence of PIM use ranges from 28.0% to 82.6%. However, these studies used PIM lists developed in other countries in North America and Europe. The first Brazilian consensus on PIMs was published in 2016. Limitations reported by the authors included that the PIM list was based on previous versions of Beers (2012) and STOPP (2008), therefore, it did not include the most up-to-date versions published in 2015, and did not incorporate therapeutic alternatives. The aim of the present study is to develop and validate explicit criteria for the evaluation of PIMs prescribed to older patients in Brazil and their respective therapeutic alternatives. The development of this project comprises of two steps: 1- Elaboration of the preliminary PIM list for older patients based on a systematic literature review; 2 - Validation of the preliminary PIM list with the consensus of experts using modified Delphi technique; The elaboration of the preliminary list of MPIs was based on a systematic review of PIM lists published between January 1991 and April 2017. A qualitative analysis of the PIM lists was performed with the objective of verifying their applicability to the Brazilian market. This way, three lists of PIMs were selected: Beers’ 2015, STOPP 2015, and European Union (7) PIM. Thus, we obtained 153 explicit criteria distributed across seven instruments: PIMs–Pain and Inflammation, PIMs–Cardiovascular System, PIMs–Endocrine System, PIMs–Genitourinary, PIMs–Respiratory System, and PIMs–Central Nervous System. The first two were already validated using the modified Delphi technique. The items for which the lower limit of the 95% confidence interval (CI) was greater than or equal to 4.0 were considered to have been validated. The consensus on PIMs–Pain and Inflammation was formed by two rounds. A group of nine experts reached consensus on 98 (63.2%) of the 155 items. A consensus was reached for 31/34 concerns regardless of diagnosis, 4/4 dose concerns, 4/4 concerns about the duration of treatment, 19/20 concerns about use under specific conditions, 12/23 special considerations of use, and 28/68 therapeutic alternatives. In the consensus on PIMs–Cardiovascular System, a group of seven experts reached consensus on 84 of the 257 questions. A consensus was reached for 20/25 concerns independent of diagnosis, 4/4 concerns regarding dose, 37/57 concerns regarding use under specific conditions, 20/105 special considerations of use and 3/66 therapeutic alternatives. Although the development and validation of PIM lists based on expert opinion is a long and complex process, the development of PIM list based on recent consensuses will expand the knowledge about the PIMs in Brazil. Thus, this research will improve the understanding of the magnitude of PIM use in this country, and may contribute to the development of more effective strategies and interventions to reduce drug-related problems among older Brazilian patients.
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Perfil de segurança do uso de polivinilpirrolidona-iodo tópico como agente de pleurodese no tratamento do derrame pleural neoplásico / Safety profile of the use of iodopovidone for pleurodesis as treatment of malignant pleural effusion

Andrade Neto, José Dias 30 January 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O polivinilpirrolidona-iodo (PVP-I) tópico vem sendo descrito como um agente esclerosante para pleurodese de fácil obtenção, baixo custo e com boa eficácia. Apesar disso, sua segurança ainda não foi estudada de maneira sistemática e alguns autores apresentam restrições ao seu uso por relatos de determinados eventos adversos. OBJETIVOS: descrever a ocorrência de eventos adversos sérios e comuns à pleurodese com PVP-I tópico. Avaliar se existe relação de dose-dependência na ocorrência dos eventos adversos; a efetividade clínica e a qualidade de vida dos pacientes. MÉTODOS: ensaio clínico envolvendo pacientes submetidos a pleurodese com PVP-I tópico, randomizados em dois grupos: grupo 1 com PVP-I tópico a 1% e grupo 2 com PVP-I tópico a 2%. A análise de segurança foi baseada na ocorrência de eventos adversos, graduados de acordo com o Common Terminology Criteria for Adverse Events. Foram realizadas avaliações clínicas e exames complementares no pré-operatório e em vários momentos do seguimento pós-operatório. Os dados clínicos avaliados foram dor, dispnéia, temperatura, pressão arterial, freqüência cardíaca, saturação de oxigênio e acuidade visual. Exames complementares envolveram hemograma, função renal, hepática e tireoidiana, eletrocardiograma e radiografia de tórax. A efetividade clínica foi determinada pela necessidade de procedimentos adicionais após a pleurodese e a qualidade de vida através de questionário específico. RESULTADOS: foram avaliados 60 pacientes, 30 em cada grupo. Predominou o sexo feminino, em 55 pacientes. A média de idade foi de 55,9 ± 11,7 anos. A etiologia mais comum do derrame pleural foi neoplasia de mama em 43 pacientes, seguida por neoplasia pulmonar e de ovário. Foram encontrados 47 eventos adversos sérios relacionados ao procedimento distribuídos em 34 pacientes nos primeiros 30 dias de avaliação. Foram eles: dor, em onze pacientes, hipertensão em dez, empiema em um, hiponatremia em oito pacientes, elevação da fosfatase alcalina, transaminase oxalacética e transaminase pirúvica em dez, três e um pacientes respectivamente e hipocalemia em um paciente. A taxa de sucesso foi de 96% e não houve mudança na qualidade de vida após o procedimento. Na comparação dos grupos não se observou diferença estatística em relação aos dados avaliados. CONCLUSÕES: Os eventos adversos sérios mais esperados após a realização de pleurodese com PVP-I tópico são dor, hipertensão e alguns distúrbios metabólicos. A pleurodese com PVP-I tópico mostrou ser um procedimento eficaz, mas não ofereceu melhora na qualidade de vida dos pacientes. Não se observou relação de dose-dependência na ocorrência dos eventos adversos e na eficácia do procedimento / BACKGROUND: Iodopovidone has been described as a sclerosing agent easily obtained, inexpensive and with good results. Despite this, its safety has not been systematically evaluated and some authors have restrictions to its use because of reports of some adverse events related. OBJECTIVE: To describe the occurrence of common and serious adverse events after iodopovidone pleurodesis. Second endpoints were to describe dose-dependent relation to adverse events, procedure efficacy and patient\'s quality of life. METHODS: clinical trial including patients with recurrent malignant pleural effusion, undergone to pleurodesis, randomized into two groups: group 1 received 1% iodopovidone and group 2 received 2% Iodopovidone. We sought adverse events systematically with clinical and complementary evaluations since before pleurodesis and on several times postoperative. Clinical evaluation involved pain analog scale, dyspnea scale, oxygen saturation, heart frequency, arterial blood pressure, body temperature and visual acuity. Complementary evaluation was done by electrocardiogram, chest x-ray and laboratory tests (hemogram, renal function, liver function and thyroid function). All adverse events were graduated according to the Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAEV). Efficacy was considered when the patients did not need further pleural procedure after pleurodesis and quality of life analysis was determined by questionnaire. RESULTS: Sixty patients were enrolled, thirty in each group, 55 females and 5 males. Mean age was 55,9 ± 11,7. The mainly etiology of malignant pleural effusion was breast cancer, in 43 patients, followed by lung cancer and ovarian tumor. We found 47 serious adverse events, possibly related to iodopovidone pleurodesis that occurred in 34 patients on 30 days follow-up. Most frequent clinical adverse events of these were pain, eleven patients, hypertension, ten and empyema in one patients. Serious metabolic events founded were hyponatremia in eight patients, alkaline phosphatase, alanine aminotransferase and aspartate aminotransferase increased in ten, three and one patients respectively and hypokalemia in one patient. Success rate occurred in 96%. We didn\'t find change on quality of life after pleurodesis. We found no difference in patient\'s demographical data, occurrence of adverse events, efficacy and quality of life between groups. CONCLUSIONS: Observed common and serious adverse events related to iodopovidone pleurodesis were pain, hypertension, and some metabolic alterations. We found good efficacy for iodopovidone pleurodesis, but no significant change in patient\'s quality of life after procedure. This report does not suggest dose-dependent relation for the occurrence of adverse events
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Estudo observacional do uso da hipodermóclise em cuidados paliativos oncológicos / Observational study of hypodermoclysis use in cancer palliative care

Gabriela Ferri Carone 25 April 2016 (has links)
Hipodermóclise (HDC) é uma importante técnica alternativa para a administração de medicamentos e fluidos pela via subcutânea. É usada com frequência para o controle dos sintomas em pacientes em cuidados paliativos com dificuldade de acesso venoso e que são incapazes de tolerar medicação oral. No entanto, raros estudos abordaram o uso da HDC de uma forma global, para reposição hidroeletrolítica e terapia medicamentosa, tanto na forma contínua quanto intermitente, observando detalhes e complicações do seu uso. Os objetivos deste estudo incluíram caracterizar o uso da HDC para administração de medicamentos, soluções e eletrólitos e avaliar as possíveis complicações locais, identificando também outros fatores que influenciam sua ocorrência. Estudo observacional prospectivo com coleta de dados em prontuário e acompanhamento diário de pacientes internados com câncer avançado, da equipe de Cuidados Paliativos do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) em uso de HDC, verificando local de punção, medicamentos administrados e possíveis complicações, acompanhando os detalhes de seu uso. A análise estatística não-paramétrica e método de regressão logística foram realizados. Foram acompanhados 99 pacientes com 243 punções, das quais 166 (68,3%) em coxa e 46 (18,9%) em abdome. Os medicamentos mais utilizados foram morfina em 122 (50,2%) punções, seguido de dipirona em 118 (48,6%) e dexametasona em 86 (35,4%). A solução mais prescrita foi a glicofisiológica em 38 (15,6%) punções, pelo seu aporte calórico. 13,6% das punções (33 de 243) tiveram complicações, sendo apenas seis casos maiores (edema). Complicações ocorreram mais frequentemente até o segundo dia da punção e foram associadas com o número (p=0,007) e o volume (p=0,042) de medicamentos administrados e também com a solução glicofisiológica (p=0,003) e os eletrólitos cloreto de potássio (p=0,037) e cloreto de sódio (p=0,013). Este estudo permitiu o conhecimento de fatores associados a complicações e propõe algumas recomendações, como: individualização da terapia, especialmente relacionada com o volume de escolha, número de medicamentos administrados e evitar a adição de eletrólitos na solução glicofisiológica / Hypodermoclysis (HDC) is an important alternative technique for the administration of drugs and fluids into the subcutaneous tissue. It is frequently used for symptom control in palliative care patients, with difficult venous access and unable to tolerate oral medications. However, few studies address the use of HDC as a whole to fluid replacement and drug therapy, both continuous and intermittent mode, observing details and complications of its use. The objectives of this study included characterizing the use of HDC to administer drugs, solutions and electrolytes and to evaluate possible local complications also identifying other factors influencing their occurrence. Prospective observational study with data collection in medical records and daily monitoring of advanced cancer inpatients of the palliative care team of São Paulo State Cancer Institute (ICESP) in use of HDC, checking infusion site, administered drugs and possible complications, following the details of its use. Non-parametrical statistical analysis and logistic regression were performed. Were followed 99 patients with 243 infusion sites, which 166 (68.3%) in the thigh and 46 (18.9%) in the abdomen. The most commonly used drugs were morphine in 122 (50.2%) infusion sites, followed by dipyrone in 118 (48.6%) and dexamethasone in 86 (35.4%). The most prescribed solution was dextrose 5%/0,9% saline in 38 (15.6%) infusion sites because of its caloric intake. 13.6% of punctures (33 of 243) had complications, only six larger cases (edema). Complications occurred mainly up to the second day of the infusion sites and were associated with the number (p=0,007) and volume (p=0,042) of drugs used as also with 5% dextrose/0.9% saline solution (p=0,003) and NaCl (p=0,037) and KCl (p=0,013) electrolytes. This study has allowed the knowledge of factors associated with complications and proposes some recommendations as: individualization of therapy especially related to the volume of choice, number of drugs administered, and avoid adding electrolytes to the 5% dextrose/0.9% saline solution
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Efeitos cognitivos da quimioterapia adjuvante em pacientes com câncer de cólon / The effects of adjuvant chemotherapy on the cognitive function of patients with early stage colorectal cancer

Manuela Vasconcelos de Castro Sales 12 January 2018 (has links)
OBJETIVOS: Evidências consistentes sugerem que a quimioterapia (QT) sistêmica para o tratamento do câncer pode apresentar efeitos deletérios na cognição levando a prejuízos de memória, atenção, velocidade de processamento e função executiva. A maioria dos estudos anteriores, entretanto, foi realizada em mulheres com câncer de mama, o que levanta a possibilidade de que o déficit possa ter sido causado por alterações hormonais e/ou menopausa precoce induzidas pela QT. Pouco se sabe sobre a toxicidade da QT na cognição de pacientes portadores de câncer coloretal (CCR). O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos cognitivos da QT adjuvante baseada em fluorouracil (5FU) associado ou não a oxaliplatina (FLOX) em pacientes portadores de CCR estádios II e III , em comparação a indivíduos com câncer de cólon estádio II de baixo risco não submetidos à QT. METODOLOGIA: Estudo de coorte prospectivo, não intervencionista, unicêntrico, onde os pacientes com CCR foram submetidos a uma avaliação neuropsicológica detalhada, além da avaliação de queixas subjetivas de memória e de sintomas depressivos antes do início da quimioterapia (t1) e após 12 meses de seguimento (t2). Avaliamos ainda o papel da apoliproteína E como preditor de risco para disfunção cognitiva e a presença de lesão de substância branca por ressonância magnética (RM) de crânio. RESULTADOS: Num período de 2 anos, de dezembro de 2012 a dezembro de 2014, 85 pacientes foram recrutados e completaram a avaliação inicial (t1): 26 no grupo controle (sem quimioterapia= QT-) e 59 no grupo casos (quimioterapia= QT+). Dentre os 85 pacientes que participaram da avaliação inicial, 16 foram excluídos da análise do desfecho principal. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (60,3%), idosos com idade média de 62,5 anos (DP 9,4) e escolaridade média de 7,6 anos (DP 3,7). Considerando o desfecho primário do escore composto global e também os domínios cognitivos de memória e atenção, não econtramos diferença significativa de desempenho no t1 e t2 entre os grupos. Com relação a função executiva, os pacientes que realizaram QT apresentaram melhor desempenho no t1, entretanto, evoluíram com maior declínio e pior desempenho que os controles no t2 após ajuste para idade, sexo, escolaridade e sintomas depressivos no baseline (beta -1,80; 95%CI -3,50; -0,11, p=0,04). Um subgrupo de 32 pacientes foram submetidos a RM de crânio que não mostrou alterações significativas de substância branca pela técnica de imagem de tensor de difusão (DTI) no seguimento. A presença do alelo ?4 da apolipoproteína E não foi diferente entre os grupos. CONCLUSÃO: Pacientes portadores de câncer colorretal que receberam quimioterapia adjuvante com esquema FLOX apresentaram declínio no desempenho cognitivo no domínio função executiva em comparação a pacientes com doença localizada que não receberam QT após 12 meses de seguimento / PURPOSE: Cognitive dysfunction may occur after chemotherapy in cancer survivors, especially in those that received chemotherapy for breast cancer. The frequency and to which extent such toxicity develops in colorectal cancer (CRC) survivors is unknown. This prospective study evaluated the effects of adjuvant chemotherapy on the cognitive performance of patients with localized CRC in comparison with a control group who did not receive chemotherapy. METHODS: Consecutive patients with localized stages II and III CRC completed neuropsychological assessments, self-reported cognitive complaints questionnaires, and depressive symptoms evaluation before starting fluoropyrimidine-based adjuvant chemotherapy (t1) and after 12 months (t2). Control group was assessed at matching intervals. Blood was collected for apolipoprotein E (APOE) genotyping. Clinical and demographic data were also collected. Diffusion tensor imaging (DTI) data was acquired from a subset of participants at both time-points. RESULTS: From December 2012 to December 2014, 137 patients were approached and 85 patients were recruited: 59 received chemotherapy (CTh+) and 26 did not (CTh-), based on standard recommendation for adjuvant therapy for CRC. The mean age was 62.5 years (SD 9.4), 60% were male, and the mean years of education was 7.6 (SD 3.7). No difference was found on global composite score (p=0.38), attention (p= 0.84) or memory (p= 0.97) between the two groups during the followup (mean 375 days, SD 29). However there was a significant difference on executive function domain, after adjustment for age, sex, education, and depressive symptoms at baseline (beta - 1.80; 95%CI -3.50; -0.11, p=0.04), suggesting worse performance for the CTh+ group. In 32 patients who underwent MRI, there was no significant differences for all DTI indices in any white matter regions between CTh+ and CTh- groups during follow-up. APOE polymorphisms were not predictive of cognitive dysfunction. CONCLUSION: After adjusting for confounding factors, patients with CRC who received adjuvant fluorouracil with or without oxaliplatin presented cognitive decline on executive function after 12 months in comparison with patients with localized disease that did not receive chemotherapy

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