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Geração de espécies reativas por exossomos plaquetários: um possível novo mecanismo de disfunção vascular na sepse / Generation of reactive oxygen species by platelet-derived exosomes: a possible novel mechanism of vascular dysfunction in sepsis

Marcela Helena Gambim 03 August 2009 (has links)
Sepse, a resposta do organismo a uma infecção, está associada a altas taxas de mortalidade. A razão pela qual um mecanismo protetor resulta num quadro clínico fatal permanece inexplicada. Em trabalho prévio nosso grupo demonstrou que exossomos de origem plaquetária são os mais freqüentes em plasma de pacientes com choque séptico e que estes podem induzir apoptose em células musculares lisas vasculares e células endoteliais em cultura. Demonstramos ainda que tais exossomos possuíam uma fonte enzimática de ROS, uma NADPH oxidase cuja atividade poderia estar associada à indução da apoptose (Janiszewski et al., 2004). No presente trabalho, nós buscamos criar um modelo de geração ex vivo de exossomos similares aos encontrados em pacientes sépticos e identificar possíveis vias responsáveis pela liberação destes e seus efeitos. Choque séptico é uma condição relacionada com exposição a lipopolissacarídeo (LPS) e geração de alta quantidade de trombina, TNF e espécies reativas de nitrogênio. Através de citometria de fluxo revelamos que plaquetas humanas expostas ao doador de NO dietilamina-NONOato e ao LPS geraram exossomos similares àqueles encontrados em pacientes com choque séptico, expondo alta quantidade de tetraspaninas CD9, CD63 e CD81 mas pouca fosfatidilserina. Por outro lado, plaquetas expostas à trombina ou TNF liberaram partículas com características claramente distintas, com alta exposição de fosfatidilserina e baixa de tetraspaninas. Assim como os exossomos sépticos, os exossomos obtidos pela exposição de NO e LPS geraram radical superóxido e NO, como demonstrado pela quimioluminescência da lucigenina (5M) e celenterazinina (5M) e pela fluorescência da 4,5-diaminofluoresceína (10mM) e 2,7-diclorofluoresceína (10mM). A análise por Western Blot nos permitiu identificar as subunidades Nox1, Nox2 e p22phox da NADPH oxidase e a isoforma induzível da enzima NO sintase (NOS) nesses exossomos. Como esperado, inibidores da NOS e da NADPH oxidase reduziram significamente os sinais fluorescentes e quimioluminescentes. Em adição, as células endoteliais em cultura expostas aos exossomos gerados por dietilamina-NONOato e LPS sofreram significativo aumento da taxa de apoptose quando comparadas àquelas expostas a exossomos controle. A inibição da NADPH oxidase assim como da NOS reduziu expressivamente tal efeito. Adição de urato (1mM), mostrou efeito aditivo sobre a inibição do sinal fluorescente, assim como redução adicional da taxa apoptótica, sugerindo papel importante do radical peroxinitrito. Nós propomos, assim, que exossomos derivados de plaquetas podem representar papel adicional no já complexo cenário da sinalização vascular redox. Nesse sentido, uma abordagem baseada em exossomos pode fornecer novas ferramentas para o entendimento e até tratamento da disfunção vascular na sepse / Sepsis, the bodys response to infection, is associated with high mortality rates. Why a protective mechanism turns into a deadly clinical picture is a matter of debate, and goes largely unexplained. In previous work we demonstrated that plateled derived exosomes are found in the plasma of septic patients with septic shock and can induce endothelial and vascular smooth muscle cell apoptosis in culture through an enzymatic superoxide source (Janiszewski et al., 2004). In this work we sought to create a model for ex vivo generation of exosomes, and to identify the pathways responsible for ROS release by exosomes and their effects. Septic shock is a condition related to exposure of lipopolysaccharide (LPS), generation of high amounts of thrombin, TNF and nitrogen reactive species. Through flow cytometry we demonstrated that human platelets exposed to the NO-donor diethylamine-NONOate, and to LPS, generated exosomes similar to those found in the blood of septic shock patients, with high exposure of the tetraspanin CD9, CD63, and CD81, but little phosphatidylserine. On the other hand, platelets exposed to thrombin or TNF released particles with clearly distinct characteristics, such as high phosphatidylserine and low tetraspanin. Like the septic exosomes, the exosomes obtained by NO and LPS exposure generated superoxide radical and NO, as disclosed by lucigenin and coelenterazine chemiluminescence and by 4,5-diaminofluorescein and 2,7-dichlorofluorescein fluorescence. Western Blot analysis revealed the presence of Nox1, Nox2 and p22phox NADPH oxidase subunits and the inducible isoform of NO synthase (NOS) in these exosomes. As expected, NOS inhibitors or NADPH oxidase inhibitors significantly reduced the fluorescence and chemiluminescente signals. In addition, endothelial cells exposed to NO or LPS generated exosomes underwent apoptotic death, while control exosomes had no effects on apoptosis. NADPH oxidase as well as NOS inhibition significantly reduced apoptosis rates. Concomitant generation of NO and superoxide suggests biological effects of the highly reactive radical peroxynitrite. In fact, the peroxynitrite scavenger urate (1 mM) showed an additive effect on fluorescent signal inhibition, as well as on endothelial apoptosis rate reduction. We thus propose that platelet-derived exosomes may be another class of actors in the complex play known as vascular redox signaling. In this sense, an exosome-based approach can provide novel tools for further understanding and even treating vascular dysfunction related to sepsis
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Avaliação da expressão da proteína p53 e do VEGF (Fator de Crescimento do Endotélio Vascular) em pacientes com adenocarcinoma de esôfago / Evaluation of p53 protein and VEGF (vascular Endothelial Growth Factor) expresion in patients with esophageal adenocarcinoma

Cavazzola, Leandro Totti January 2004 (has links)
O prognóstico dos pacientes com adenocarcinoma de esôfago é bastante prejudicado pelo seu diagnóstico tardio. Na tentativa de determinar fatores que possam alterar o prognóstico destes pacientes, o estudo da biologia molecular tem recebido grande importância. As mutações no gene de supressão tumoral TP53 estão entre as anormalidades genéticas mais comuns encontradas numa ampla variedade de tumores. A angiogênese é essencial para o crescimento e a metastatização de tumores sólidos. O Fator de Crescimento do Endotélio Vascular (VEGF, Vascular Endothelial Growth Factor), um fator de crescimento identificado recentemente com propriedades angiogênicas significativas, pode ser um importante regulador desta angiogênese tumoral. A associação entre as expressões da proteína p53 e do VEGF e o prognóstico tem sido pouco estudada. Foram estudados 46 pacientes com adenocarcinoma de esôfago submetidos à cirurgia de ressecção com intenção curativa. As expressões da proteína p53 e do VEGF foram observadas por análise imuno-histoqímica em 52,2% e 47,8% dos tumores, respectivamente. As expressões da proteína p53 e do VEGF coincidiram em 26% dos casos, e não foi encontrada correlação entre essa expressão. Nenhum dos fatores clinicopatológicos se correlacionaram significativamente com as expressões da proteína p53 ou do VEGF. Não houve associação significativa entre as expressões da proteína p53 e do VEGF e sobrevida a longo prazo. No presente estudo, a expressão da proteína p53 e do VEGF, embora em porcentagem similar à da literatura, não se correlacionou com o prognóstico em pacientes com adenocarcinoma de esôfago submetidos à cirurgia com intenção curativa. / The prognosis of patients with esophageal adenocarcinoma is negatively influenced by late diagnosis. In an attempt to determine the factors that might improve the prognosis of these patients, molecular biology has been of great importance. P53 tumor suppressor gene mutations are one of the most frequent genetic disorders found in a wide variety of tumors. Angiogenesis is essential for the growth and metastatic spread of solid tumors. The Vascular Endothelial Growth Factor (VEGF), a recently identified factor with remarkable angiogenic properties, may play a central regulatory role in tumor angiogenesis. The association between p53 protein and VEGF expressions and prognosis has been underinvestigated. Forty-six patients with esophageal adenocarcinoma, submitted to curative resection, were studied. The expressions of p53 protein and VEGF were assessed by immunohistochemistry in 52.2% and 47.8% of tumors, respectively. P53 protein and VEGF expressions coincided in 26% of the cases, and no correlation between these expressions was observed. None of the clinicopathological factors showed a significant correlation with p53 protein or VEGF expressions. There was no significant association between p53 protein and VEGF expressions and long-term survival. In the present study, the expression of p53 protein and VEGF, albeit similar to the one reported in the literature, did not correlate with prognosis in esophageal adenocarcinoma patients submitted to curative resection.
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Avaliação da expressão da proteína p53 e do VEGF (Fator de Crescimento do Endotélio Vascular) em pacientes com adenocarcinoma de esôfago / Evaluation of p53 protein and VEGF (vascular Endothelial Growth Factor) expresion in patients with esophageal adenocarcinoma

Cavazzola, Leandro Totti January 2004 (has links)
O prognóstico dos pacientes com adenocarcinoma de esôfago é bastante prejudicado pelo seu diagnóstico tardio. Na tentativa de determinar fatores que possam alterar o prognóstico destes pacientes, o estudo da biologia molecular tem recebido grande importância. As mutações no gene de supressão tumoral TP53 estão entre as anormalidades genéticas mais comuns encontradas numa ampla variedade de tumores. A angiogênese é essencial para o crescimento e a metastatização de tumores sólidos. O Fator de Crescimento do Endotélio Vascular (VEGF, Vascular Endothelial Growth Factor), um fator de crescimento identificado recentemente com propriedades angiogênicas significativas, pode ser um importante regulador desta angiogênese tumoral. A associação entre as expressões da proteína p53 e do VEGF e o prognóstico tem sido pouco estudada. Foram estudados 46 pacientes com adenocarcinoma de esôfago submetidos à cirurgia de ressecção com intenção curativa. As expressões da proteína p53 e do VEGF foram observadas por análise imuno-histoqímica em 52,2% e 47,8% dos tumores, respectivamente. As expressões da proteína p53 e do VEGF coincidiram em 26% dos casos, e não foi encontrada correlação entre essa expressão. Nenhum dos fatores clinicopatológicos se correlacionaram significativamente com as expressões da proteína p53 ou do VEGF. Não houve associação significativa entre as expressões da proteína p53 e do VEGF e sobrevida a longo prazo. No presente estudo, a expressão da proteína p53 e do VEGF, embora em porcentagem similar à da literatura, não se correlacionou com o prognóstico em pacientes com adenocarcinoma de esôfago submetidos à cirurgia com intenção curativa. / The prognosis of patients with esophageal adenocarcinoma is negatively influenced by late diagnosis. In an attempt to determine the factors that might improve the prognosis of these patients, molecular biology has been of great importance. P53 tumor suppressor gene mutations are one of the most frequent genetic disorders found in a wide variety of tumors. Angiogenesis is essential for the growth and metastatic spread of solid tumors. The Vascular Endothelial Growth Factor (VEGF), a recently identified factor with remarkable angiogenic properties, may play a central regulatory role in tumor angiogenesis. The association between p53 protein and VEGF expressions and prognosis has been underinvestigated. Forty-six patients with esophageal adenocarcinoma, submitted to curative resection, were studied. The expressions of p53 protein and VEGF were assessed by immunohistochemistry in 52.2% and 47.8% of tumors, respectively. P53 protein and VEGF expressions coincided in 26% of the cases, and no correlation between these expressions was observed. None of the clinicopathological factors showed a significant correlation with p53 protein or VEGF expressions. There was no significant association between p53 protein and VEGF expressions and long-term survival. In the present study, the expression of p53 protein and VEGF, albeit similar to the one reported in the literature, did not correlate with prognosis in esophageal adenocarcinoma patients submitted to curative resection.
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Efeito do decanoato de nandrolona associado ao exercício de carga na expressão do fator de crescimento de endotélio vascular (VEGF) no músculo sóleo de ratos

Paschoal, Milena de Moura 11 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009.pdf: 1332211 bytes, checksum: 8cbbbf935b4f4e81409c0c7f26786e9a (MD5) Previous issue date: 2008-08-11 / Universidade Federal de Sao Carlos / Androgenic-anabolic steroids have been used both for performance improvement and aesthetic reasons. It is well know that high doses of AAS can raise serious adverse effects such as skeletal muscle injuries including increase in the rate of muscle strains/ruptures. The aim of this study was to investigate VEGF mRNA expression in the rat soleus muscle after jumping training associated with androgenic-anabolic steroids (AAS) administration. Wistar rats were grouped into: sedentary (S); trained without AAS (T); nandrolone decanoate (ND)-treated sedentary (AAS); and trained with AAS (AAST). The trained groups have carried out jumps in water at 32°C.: 4 series of 10 jumps each, with a 30-second interval among series, for 7 weeks, with 50- 80% overload of the animal corporal mass. The AAS (Decadurabolin® - 5mg/kg) was injected via subcutaneous in animal back twice a week. Real-time PCR analyses have shown that training significantly increased VEGF mRNA expression in comparison with the S, AAS groups. When training exercise was associated with nandrolone decanoate, the VEGF mRNA expression was inhibit compared with T group. The inhibited expression of VEGF by AAS administration could cause diminished angiogenesis in skeletal muscle. These results suggest that the AAS may be strongly prejudicial to muscle remodeling and performance. / Muitos estudos vêm mostrando os efeitos nocivos para o organismo do abuso de esteróides anabólicos androgênicos (EAA) por atletas e freqüentadores de academia. Entretanto há poucas pesquisas relatando os efeitos prejudiciais dessas substâncias no músculo esquelético. O objetivo desse trabalho foi analisar a expressão do fator de crescimento de endotélio vascular (VEGF) no músculo sóleo de ratos submetidos ao tratamento com EAA e ao exercício de carga. Os animais foram divididos em quatro grupos: S (sedentário controle), T (treinado controle), EAA (sedentário com administração de decanoato de nandrolona) e EAAT (treinado com administração de decanoato de nandrolona). O treinamento foi constituído por saltos em meio líquido à 32°C: 4 séries de 10 saltos cada, com intervalo de 30 segundos entre as séries, em 5 dias da semana, durante 7 semanas, com carga variando de 50 80% da massa corporal do animal. O decanoato de nandrolona (Decadurabolin® - mg/kg) foi injetado via subcutânea no dorso dos animais, duas vezes por semana. A análise da expressão de mRNA de VEGF, por PCR em tempo real mostrou que no grupo que treinou e que não recebeu a injeção de EAA houve aumento significante na expressão desse fator em relação aos grupos que não treinaram (S e EAA). Por outro lado, quando o treino foi associado com a administração de EAA houve inibição da expressão de VEGF em relação ao grupo treinado controle. VEGF é um fator chave na indução da angiogênese, processo de formação de novos vasos sangüíneos a partir de vasos pré-existentes e essa é uma das primeiras adaptações do músculo ao exercício. Em conclusão a diminuição da expressão de VEGF com o uso de EAA poderia provocar uma redução na formação desses novos vasos, promovendo possivelmente uma redução na performance.
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Avaliação da expressão do fator de crescimento endotelial vascular e da endoglina nos pacientes eritrodérmicos com pênfigo foliáceo / Vascular endothelial growth factor and endoglin expression in erythrodermic patients with pemphigus foliaceus

Denise Miyamoto 07 June 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O pênfigo foliáceo (PF) caracteriza-se pela síntese de autoanticorpos contra a desmogleína 1 (Dsg1) com acantólise na epiderme superior. As lesões na face e tronco podem evoluir para eritrodermia (PFE), cuja patogênese é pouco conhecida. Estudos prévios sugerem a participação do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e da endoglina (Eng). OBJETIVOS: Avaliar dados demográficos, expressão tecidual e níveis séricos do VEGF e Eng, bem como o perfil dos imunocomplexos no PFE. PACIENTES, MATERIAIS E MÉTODOS: Foram selecionados pacientes de PFE (n=31) e indivíduos controles com pênfigo vulgar (PV; n=10), psoríase (PSO; n=10) e saudáveis (CS; n=14) com amostras de soro e pele armazenadas. Os níveis séricos do VEGF, receptor solúvel do VEGF (sVEGFR-1), anti-Dsg1 e -Dsg3 foram avaliados por meio da técnica de ELISA, e a presença do VEGF, Eng, e imunocomplexos in situ foi determinada por imuno-histoquímica (IH) em plataforma automatizada (n=19). Após digitalização das lâminas, a reatividade aos anticorpos supracitados foi classificada manualmente em: 0 (ausente), 1 (discreta-moderada) e 2 (intensa), e analisada por software. RESULTADOS: PFE ocorreu no início da doença em 25/31 pacientes (80,6%), com média de idade de 42,7 anos e predomínio feminino (23/31; 74,2%). Os pacientes foram hospitalizados em média por 41,2 dias; infecção bacteriana foi a principal complicação (30/31; 96,8%), com bacteremia em 10/31 (32,3%) causada por Staphylococcus aureus em 7/10 (70%) dos pacientes. Infecção pelo vírus do herpes simples (HSV) em 11/31 (35,5%) doentes determinou internação prolongada. Valores de imunofluorescência indireta, e anti-Dsg1 e VEGF séricos (ELISA) foram superiores no PFE vs. PF não-eritrodérmico (PFNE) (p < 0,05). Níveis do sVEGFR-1 foram semelhantes no PFE e PFNE, e correlacionaram-se fracamente com a anti-Dsg1 no PFNE (p=0,034). A avaliação manual da IH com anti-VEGF no PFE foi estatisticamente diferente do PFNE (p=0,042) e CS (p=0,004), e similar ao PV (p=0,667) e PSO (p=0,667). Já no PFNE, a expressão do VEGF foi estatisticamente diferente do PV (p=0,049) e PSO (p=0,049) e semelhante ao CS (p=0,247). A contagem automatizada dos vasos marcados com anti-Eng no PFE foi similar ao PFNE (p=0,700) e PSO (p=0,133), e diferente do PV (p=0,0009) e CS (p=0,0009). A avaliação de 6 espécimes de PFE mostrou depósitos de imunocomplexos: intercelulares intraepidérmicos com IgG e C3 (n=6), IgA (n=5) e IgM (n=1); nas células inflamatórias com IgG e C3 (n=6), IgM e IgA (n=1); nos vasos com IgG, C3 e IgA (n=6), e IgM (n=5); e nos anexos com IgG e C3 (n=6), IgA (n=3) e IgM (n=1). CONCLUSÕES: O PFE predomina no início da doença e em mulheres, com maior risco de infecção. O aumento do VEGF sérico e tecidual sugere uma resposta reparadora ao dano tecidual causado pelos níveis elevados de autoanticorpos no PFE. A menor expressão de Eng no PFE indica uma desregulação da angiogênese na eritrodermia. De forma pioneira, a IH automatizada demonstrou a presença de imunocomplexos intraepidérmicos e nas estruturas dérmicas / BACKGROUND: Pemphigus foliaceus (PF) is characterized by the production of autoantibodies against desmoglein 1 (Dsg1), triggering superficial acantholysis. Lesions on the face and trunk may evolve to erythroderma (PFE). The pathogenesis of PFE is not fully understood. Previous studies suggest the role of vascular endothelial growth factor (VEGF) and endoglin (Eng). OBJECTIVES: To evaluate demographic data, VEGF and Eng expression, and immune complexes deposition in patients with PFE. METHODS: This study included patients with PFE (n=31) and controls with pemphigus vulgaris (PV; n=10), psoriasis (PSO; n=10), and health individuals (CS; n=14) that had serum and skin samples stored. Serum levels of VEGF, soluble VEGF receptor (sVEGFR-1), anti-Dsg1 and Dsg3 were measured by ELISA, and the in situ expression of VEGF, Eng, and immune complexes was evaluated utilizing an automated immunohistochemistry (IH) platform (n=19). After digitalizing the slides, the reactivity was manually classified as 0 (negative), 1 (mild-to-moderate) and 2 (intense), and also analyzed by software. RESULTS: PFE occurred at the onset of the disease in 25/31 (80.6%) patients, with a mean age of 42.7 years and a female predominance (23/31; 74.2%). Patients were hospitalized with an average length of stay of 41.2 days. Bacterial infection was the main complication (30/31; 96.8%), with bacteremia in 10/31 (32.3%) due to Staphylococcus aureus in 7/10 (70%) patients. Herpes simplex virus infection in 11/31 (35.5%) PFE patients caused prolonged hospitalization. Indirect immunofluorescence titers and serum anti-Dsg1 and VEGF (ELISA) were increased in PFE vs. non-erythrodermic PF (PFNE) (p < 0.05). Serum levels of sVEGFR-1 were similar in PFE and PFNE, and weakly correlated with anti-Dsg1 in PFNE (p=0.0342). Manual analysis of anti-VEGF positivity in PFE was statistically different from PFNE (p=0.042) and CS (p=0.004), and similar to PSO (p=0.667) and PV (p=0.667). VEGF expression in PFNE was statistically different from PSO (p=0.049) and PV (p=0.049) and similar to CS (p=0.247). The automated positive vessel count with anti-Eng was similar between PFE and PFNE (p=0.700) and PSO (p=0.133), but different from PV (p=0.0009). Immune complex deposits were evaluated in 6 specimens obtained during PFE and exhibited: intraepidermal intercellular deposits with IgG and C3 (n=6), IgA (n=5) and IgM (n=1); reactivity to inflammatory cells with IgG e C3 (n=6), IgM and IgA (n=1); vascular deposits with IgG, C3 and IgA (n=6), and IgM (n=5); and adnexal positivity with IgG and C3 (n=6), IgA (n=3) and IgM (n=1). CONCLUSIONS: Erythroderma predominates at the onset of PF, especially in women, with higher infectious risk. Increased expression of serum and in situ VEGF suggests that healing processes are triggered in response to the tissue damage caused by high levels of circulating autoantibodies in PFE. The reduced expression of Eng in PFE demonstrates a dysregulated angiogenesis during erythroderma. To the best of our knowledge, this is the first study that showed intraepidermal and dermal deposits of multiple immune complexes utilizing automated IH analysis
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Avaliação da expressão da proteína p53 e do VEGF (Fator de Crescimento do Endotélio Vascular) em pacientes com adenocarcinoma de esôfago / Evaluation of p53 protein and VEGF (vascular Endothelial Growth Factor) expresion in patients with esophageal adenocarcinoma

Cavazzola, Leandro Totti January 2004 (has links)
O prognóstico dos pacientes com adenocarcinoma de esôfago é bastante prejudicado pelo seu diagnóstico tardio. Na tentativa de determinar fatores que possam alterar o prognóstico destes pacientes, o estudo da biologia molecular tem recebido grande importância. As mutações no gene de supressão tumoral TP53 estão entre as anormalidades genéticas mais comuns encontradas numa ampla variedade de tumores. A angiogênese é essencial para o crescimento e a metastatização de tumores sólidos. O Fator de Crescimento do Endotélio Vascular (VEGF, Vascular Endothelial Growth Factor), um fator de crescimento identificado recentemente com propriedades angiogênicas significativas, pode ser um importante regulador desta angiogênese tumoral. A associação entre as expressões da proteína p53 e do VEGF e o prognóstico tem sido pouco estudada. Foram estudados 46 pacientes com adenocarcinoma de esôfago submetidos à cirurgia de ressecção com intenção curativa. As expressões da proteína p53 e do VEGF foram observadas por análise imuno-histoqímica em 52,2% e 47,8% dos tumores, respectivamente. As expressões da proteína p53 e do VEGF coincidiram em 26% dos casos, e não foi encontrada correlação entre essa expressão. Nenhum dos fatores clinicopatológicos se correlacionaram significativamente com as expressões da proteína p53 ou do VEGF. Não houve associação significativa entre as expressões da proteína p53 e do VEGF e sobrevida a longo prazo. No presente estudo, a expressão da proteína p53 e do VEGF, embora em porcentagem similar à da literatura, não se correlacionou com o prognóstico em pacientes com adenocarcinoma de esôfago submetidos à cirurgia com intenção curativa. / The prognosis of patients with esophageal adenocarcinoma is negatively influenced by late diagnosis. In an attempt to determine the factors that might improve the prognosis of these patients, molecular biology has been of great importance. P53 tumor suppressor gene mutations are one of the most frequent genetic disorders found in a wide variety of tumors. Angiogenesis is essential for the growth and metastatic spread of solid tumors. The Vascular Endothelial Growth Factor (VEGF), a recently identified factor with remarkable angiogenic properties, may play a central regulatory role in tumor angiogenesis. The association between p53 protein and VEGF expressions and prognosis has been underinvestigated. Forty-six patients with esophageal adenocarcinoma, submitted to curative resection, were studied. The expressions of p53 protein and VEGF were assessed by immunohistochemistry in 52.2% and 47.8% of tumors, respectively. P53 protein and VEGF expressions coincided in 26% of the cases, and no correlation between these expressions was observed. None of the clinicopathological factors showed a significant correlation with p53 protein or VEGF expressions. There was no significant association between p53 protein and VEGF expressions and long-term survival. In the present study, the expression of p53 protein and VEGF, albeit similar to the one reported in the literature, did not correlate with prognosis in esophageal adenocarcinoma patients submitted to curative resection.
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Participação dos canais TRP no efeito vasorrelaxante de R(+)-pulegona em ratos normotensos / Participation of TRP channels in vasorrelaxant effect of R(+)-pulegone in rats

Mendes Neto, José Marden 29 February 2016 (has links)
Vasorrelaxant effects of R(+)-pulegone were tested in normotensive rats using two different methodological approaches. In vivo, increasing doses (1, 3, 10, 20 and 30 mg / kg) were administered in the animals, i.v. bolus and selected randomly, then the parameters for mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) were evaluated. In this situation the substance triggered a hypotensive effect and bradycardia. In the ex vivo approach, we used the thoracic aorta of these animals and isometric tension experiments, evaluated the vasorelaxant activity of the substance. The administration of R (+)-pulegone triggered vasorelaxant effect concentration-dependent in both rings with intact endothelium and with this removed, but the substance had the lowest pD2 value in the presence of the endothelium (-3.64 ± 0.06, n = -3.17 vs 5 ± 0.034, n = 6, respectively), no change in peak effect (98.2 ± 1.2%, n = 5 vs. 106.0 ± 8.1%, n = 6) indicating that the substance acts triggering vasodilation in aortic dependent manner and independent of the vascular endothelium. In rings with intact endothelium, the vasorelaxant activity of R(+)-pulegone was not altered in the presence of diclofenac and atropine, but was modified by L-NAME (-3.00 ± 0.016; n=5), HDX (-3.07 ± 0.021; n=5), ODQ (-3.17 ± 0.03; n = 5) and the red ruthenium (-3.14 ± 0.04; n=5) vs control: -3.64 ± 0.06; n = 5. These results suggest that the substance is probably stimulating NO production via the activation of TRP channels. In smooth muscle vascular, R(+)-pulegone inhibited curve calcium concentration-dependent manner (Emax: 10-4 M: 68 9 ± 3.81%; 3x10-4 M: 40.97 ± 8.05%; 10-3 M: 24.79 ± 5.04% and 3x10-3 M: 0.29 ± 0.33%) via calcium channels type L, as in the presence of nifedipine, there was a reduction of the maximum effect (Emax: 93.3 ± 1.7% ; n = 6 vs Emax control: 106.8 ± 8.1%; n = 6 ). Additionally, it was surveyed the participation of for potassium channels, using 4-aminiopiridine, it was seen that the substance has inhibited response by blocking the potassium channels sensitive to voltage (-2.93 ± 0.012 - n = 5 vs control - 3.17 ± 0.034 - n = 6) as well as sensitive to ATP, since, in the presence of glybenclamide, the relaxant response to R(+)-pulegone was also inhibited (-2.94 vs. -3.17 ± 0.012 ± 0.03). Thus, to cause vasorelaxation in normotensive rat thoracic aorta, R(+)-pulegone, stimulates the production of NO in endothelial cells, probably by activating calcium influx via TRP channels. The effect independent of the endothelium is mediated by inhibition of calcium influx, likely through the CaV and for opening potassium channels (KATP and Kv). / O efeito vasorrelaxante de R(+)-pulegona foi estudado em ratos normotensos, utilizando duas abordagens metodológicas. Na avaliação in vivo, doses crescentes (1, 3, 10, 20 e 30 mg/Kg), foram administradas nos animais, via i.v. em bolus de maneira aleatória, posteriormente os parâmetros de pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) foram avaliados. Nesta situação a substância desencadeou um efeito hipotensor e bradicárdico dependente de dose. Na abordagem ex vivo, utilizou-se a aorta torácica destes animais e avaliou-se a atividade vasorrelaxante da substância. A administração de R(+)-pulegona desencadeou efeito vasorrelaxante, concentração dependente tanto em anéis com endotélio intacto quanto com este removido, porém a substância apresentou o valor do pD2 menor na presença do endotélio (-3,64 ± 0,06, n=5 vs -3,17 ± 0,034, n=6, respectivamente), sem nenhuma alteração no efeito máximo (98,2 ± 1,2%, n=5 vs 106,0 ± 8,1%, n=6), indicando que a substância atua desencadeando vasodilatação na aorta de maneira dependente e independente do endotélio vascular. Em anéis com endotélio intacto, a atividade vasorrelaxante de R(+)-pulegona não foi alterada na presença de diclofenaco e atropina, porém foi modificada por L-NAME (-3,00 ± 0,016, n=5), HDX (-3,07 ± 0,021, n=5), ODQ (-3,17 ± 0,03, n=5) e o vermelho de rutênio (-3,14 ± 0,04, n=5) todos vs controle: -3,64 ± 0,06, n=5. Estes resultados sugerem que a substância provavelmente está estimulando a produção de óxido nítrico (NO), via ativação dos canais TRP na célula endotelial. O efeito dependente do músculo liso vascular de R(+)-pulegona dá-se através da inibição da curva de cálcio de maneira dependente de concentração (Emáx: 10-4 M: 68,9 ± 3,81%; 3x10-4 M: 40,97 ± 8,05%; 10-3 M: 24,79 ± 5,04% e 3x10-3 M: 0,29 ± 0,33%), via canais para cálcio tipo L, pois na presença de NIF, ocorreu redução do efeito máximo (Emáx: 93,3 ± 1,7%, n= 6 vs controle Emáx: 106,8 ± 8,1%, n=6). Adicionalmente, pesquisou-se a participação dos canais para potássio e na presença de 4-AP ocorreu redução da resposta relaxante da substância indicando a participação dos canais para potássio sensíveis a voltagem (-2,93 ± 0,012, n=5 vs controle -3,17 ±0,034, n=6) e também sensíveis ao ATP, uma vez que, na presença de glibenclamida, a resposta relaxante para R(+)-pulegona também foi reduzida (-2,94 ± 0,012, n=5 vs -3,17 ± 0,03, n=6). Assim, para causar vasorrelaxamento em aorta torácica de ratos normotensos, R(+)-pulegona, estimula a produção de NO na célula endotelial, provavelmente por ativar o influxo de cálcio via canais TRP e o efeito independente do endotélio, é mediado pela inibição do influxo de cálcio, provavelmente através dos CaV e abertura dos canais para potássio (Kv e KATP).
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Indicadores inflamatórios, função endotelial e outros marcadores de risco cardíaco em pacientes idosos com sobrepeso e obesidade: resposta à suplementação de azeite de oliva, óleo de linhaça e óleo de girassol / Inflammatory indicators, endothelial function and other markers of cardiac risk in overweight and obese elderly patients: response to supplementation with olive oil, linseed oil and sunflower oil

Patrícia Amante de Oliveira 10 May 2017 (has links)
A obesidade é uma doença crônica com complicações para a qual se busca o tratamento e a prevenção. A gordura visceral é um órgão endócrino de armazenamento hormonal e produtor de adipocinas inflamatórias, tornando o obeso portador de inflamação crônica, que por sua vez é uma das características da aterogênese e do envelhecimento. Os níveis aumentados de interleucina-6 e fator de necrose tumoral-alfa, citocinas multifuncionais, estão associados à morbi-mortalidade em idosos e à patogênese da aterosclerose. Nos dias atuais, a alimentação mundial é caracterizada pelo aumento do consumo de gordura saturada e gorduras trans, bem como pela redução do consumo de ácidos graxos ômega-3. O desequilíbrio na relação ômega-6/ômega-3 propicia um ambiente de inflamação crônica, sendo o estímulo inicial para doenças degenerativas. A substituição de gorduras saturadas por ácidos graxos poliinsaturados, de ácido alfa- linolênico (ALA) - ômega-3, e de ácido graxo monoinsaturado (ácido oléico - ômega- 9), parece estar associada à redução do risco de doença cardiovascular. Entre duas fontes de ácido eicosapentaenóico e ácido docosahexaenóico, os ácidos graxos ômega-3 provenientes de peixes e o ALA das fontes vegetais, este último é mais acessível financeiramente e amplamente disponível no mundo todo. Este estudo foi desenhado para avaliar comparativamente o efeito do aumento do consumo de ALA proveniente de fontes vegetais sobre os indicadores inflamatórios e a reatividade endotelial em pacientes idosos e obesos ou com sobrepeso. Foram selecionados 79 pacientes para receber doses diárias de óleo de linhaça, óleo de oliva e óleo de girassol por 12 semanas consecutivas. Foram realizadas medidas antropométricas, bioquímicas e de reatividade endotelial antes e após a intervenção, sem nenhuma modificação na dieta dos participantes ou em suas medicações utilizadas, não havendo mudanças antropométricas após a conclusão do estudo. Houve melhora em alguns parâmetros bioquímicos com o óleo de linhaça, que reduziu os níveis de PCRus, C3, C4 e fibrinogênio; com o óleo de girassol, que reduziu os níveis de leptina, ApoB e também a relação Apo B/ApoA1; e com o óleo de oliva que beneficiou a relação Apo B/ApoA1 e os níveis de C4. A espessura da artéria carótida também teve melhora significativa com os três óleos suplementados, mais acentuada com o óleo de linhaça e o óleo de oliva. Além disto, o óleo de girassol melhorou significativamente a distensibilidade da parede arterial e da vasodilatação fluxo-mediada (VFM) e o óleo de oliva apresentou tendência de melhora na VFM. Concluímos que a suplementação de ácidos graxos insaturados provenientes dos três óleos vegetais atenuou o quadro pró-inflamatório e pró-trombótico. Ocorreu melhora do perfil de marcadores bioquímicos e resultados significativos estatisticamente nos marcadores de reatividade endotelial como redução da espessura da íntima-média da artéria carótida, melhora da distensibilidade da parede arterial e melhora da funcionalidade medida pela VFM. Foi benéfica sua introdução à dieta, a fim de reduzir o risco cardiovascular em idosos portadores de obesidade ou sobrepeso / Obesity is a chronic disease with complications for which treatment and prevention are sought. Visceral fat is an endocrine organ of hormonal storage and a producer of inflammatory adipokines, leading to chronic inflammation in the obese person, which in turn is one of the characteristics of atherogenesis and aging. Increased levels of multifunctional cytokines, interleukin-6 and tumor necrosis factor-alfa are associated with morbidity and mortality in the elderly, and in the pathogenesis of atherosclerosis. Currently, food worldwide is characterized by increased consumption of saturated and trans fats, as well as reduced consumption of omega-3 fatty acids. Imbalance in the omega-6/omega-3 ratio provides an environment of chronic inflammation, and the initial stimulus for degenerative diseases. The substitution of saturated fats by polyunsaturated fatty acids, alfa-linolenic acid (ALA)- omega-3, and mono-unsaturated fatty acid (omega-9 fatty acids), seems to be associated with reduced risk of cardiovascular disease. Obtaining alfa-linolenic acid from vegetable sources is more financially accessible and widely available worldwide than omega-3 fatty acids from fish; both are sources of eicosapentaenoic acid and docosahexaenoic acid. This study was designed to comparatively evaluate the effect of increased ALA consumption, derived from vegetables, on inflammatory indicators and the endothelial reactivity in obese or overweight elderly patients. Seventy nine patients were selected to receive daily doses of linseed oil, olive oil and sunflower oil for 12 consecutive weeks. Anthropometric, biochemical and endothelial reactivity measurements were performed before and after the intervention, without any changes in the participants\' diet or in their medications, and no anthropometric changes were identified after the conclusion of the study. Improvement in some biochemical parameters were identified with linseed oil, which reduced the levels of C-reactive protein, C3, C4 and fibrinogen; with sunflower oil, which reduced levels of leptin, ApoB and also ApoB/ApoA1 ratio; and with the olive oil that improved the ApoB/ApoA1 ratio and the C4 levels. Carotid artery thickness also showed a significant improvement with the three supplemented oils, and was more accentuated with linseed oil and olive oil. In addition, sunflower oil significantly improved the distensibility of the arterial wall and its flow-mediated dilatation (FMD), and olive oil showed a tendency for improvement in FMD. We concluded that the supplementation of unsaturated fatty acids from the three vegetable oils attenuated the pro-inflammatory and prothrombotic conditions. An improvement in the profile of biochemical markers and statistically significant results was identified in markers of endothelial reactivity, such as reduction of carotid artery intima-media thickness, improvement of the arterial wall distensibility and the endothelial function measured by FMD. The introduction of unsaturated fatty acids in the diet was beneficial, in order to reduce cardiovascular risk in obese or overweight elderly
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Alterações placentárias em resposta à exposição de ratas Wistar à poluição atmosférica / Placental alterations in response to exposure of Wistar rats to air pollution

Sônia de Fátima Soto 10 March 2015 (has links)
Introdução: A exposição à poluição atmosférica durante a gestação provoca alterações nas características da placenta e pode resultar em restrição de crescimento intrauterino. Sabe-se que o transforming growth factor beta 1 (TGFbeta1), o sistema renina-angiotensina uteroplacentário (SRA) e os fatores angiogênicos, tais como vascular endothelial growth factor A (VEGF-A) participam do processo de placentação e regulação do fluxo sanguíneo uteroplacentário. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar o efeito da exposição à poluição do ar sobre a morfologia, função e SRA placentários. Métodos: Ratas Wistar fêmeas foram expostas ao ar filtrado (F) ou ao material particulado 2.5um (P) durante 15 dias. Depois o cruzamento, as ratas foram divididas em 4 grupos e novamente expostas a F ou P (FF, FP, PF, PP). No 19º dia de gestação, as porções maternas e fetais das placentas foram coletadas. Estrutura da placenta, TGFbeta1, VEGF-A e seus receptores e os componentes do SRA foram avaliados. Resultados: A exposição ao material particulado diminuiu massa, tamanho e área de superfície placentária, um indicativo da interação materno-fetal. As concentrações placentárias de TGF beta1, VEGF-A e Flk-1 e os componentes do SRA foram alterados e isso pode indicar um prejuízo na invasão do trofoblasto, angiogênese placentária e troca de nutrientes e gases entre mãe e fetos. Discussão: Os resultados indicam que a exposição a partículas compromete a interação materno-fetal e pode refletir sobre a nutrição e crescimento fetal / Introduction: Exposure to air pollution during pregnancy causes alterations in placental characteristics and may result in intrauterine growth restriction. It was suggested that transforming growth factor beta 1 (TGFbeta1), the uteroplacental renin-angiotensin system (RAS) and angiogenic factors, such as vascular endothelial growth factor A (VEGF-A) participates of the placentation process and regulation of the uteroplacental blood flow. Thus, the aim of the present study was to investigate the effect of exposure to air pollution on the placental morphology, function and placental RAS. Methods: Female Wistar rats were exposed to filtrated air (F) or to concentrated particulate matter 2.5um (P) for 15 days. After mating, rats were divided in 4 groups and again exposed to F or P (FF, FP, PF, PP). At 19th day of pregnancy, maternal and fetal portions of placenta were collected. Placental structure, TGFbeta1, VEGF-A and its receptors and RAS components were evaluated. Results: Exposure to particulate matter decreased placental mass, size and surface area, an indicative of maternal-fetal interaction. Placental TGFbeta1, RAS components and VEGF-A and receptors Flk-1 concentrations were altered and this may indicate a prejudice in the trophoblast invasion, placental angiogenesis and maternal-fetal nutrients and gases exchange. Discussion: These findings indicate that exposure to particulate matter compromises the maternal-fetal interaction and may reflect on fetal nutrition and growth
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Bloqueio do receptor mineralocorticoide em hipertensos com síndrome metabólica: estudo da vasodilatação fluxo-mediada

Lovisi, Julio Cesar Moraes 09 September 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-08T11:21:44Z No. of bitstreams: 1 juliocesarmoraeslovisi.pdf: 3660990 bytes, checksum: 9bfd65df440e1a934d906a3918e427d5 (MD5) / Rejected by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br), reason: verificar resumo e abstract on 2016-06-02T14:19:41Z (GMT) / Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-02T14:38:44Z No. of bitstreams: 1 juliocesarmoraeslovisi.pdf: 3660990 bytes, checksum: 9bfd65df440e1a934d906a3918e427d5 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-02T13:11:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 juliocesarmoraeslovisi.pdf: 3660990 bytes, checksum: 9bfd65df440e1a934d906a3918e427d5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-02T13:11:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 juliocesarmoraeslovisi.pdf: 3660990 bytes, checksum: 9bfd65df440e1a934d906a3918e427d5 (MD5) Previous issue date: 2013-09-09 / INTRODUÇÃO: A epidemia de obesidade e de síndrome metabólica (SM) observada nos últimos anos se associa a uma série de agravos clínicos como neoplasias, diabetes mellitus e doenças cardiovasculares, notadamente a hipertensão arterial (HA). Diversos mecanismos etiopatogênicos têm sido descritos na HA associada à SM entre os quais citam-se a participação da aldosterona (ALDO) e da disfunção endotelial. OBJETIVOS: avaliar os efeitos do bloqueio do receptor mineralocorticoide (RMC) na função endotelial, na pressão arterial (PA) e em parâmetros inflamatórios e renais de indivíduos com SM. PACIENTES E MÉTODOS: Foram selecionados 42 pacientes elegíveis para o protocolo. Todos os voluntários foram submetidos a exame clínico, avaliação laboratorial com dosagens de mediadores inflamatórios e de excreção urinária de albumina, além de avaliação cardiológica, com monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), ecocardiograma e estudo da vasodilatação fluxo-mediada (VDFM), antes e após o tratamento. Destes, 28 indivíduos foram tratados com espironolactona (ESPIRO) na dose de 25-50 mg/dia e 14 com amlodipina (AMLO) na dose 5-10 mg/dia por 16 semanas (Resultados 1). Após essa avaliação, com objetivo de homogeneizar os grupos para melhor comparação dos parâmetros de VDFM, inflamatórios e renais, foram selecionados 27 indivíduos alocados em dois grupos por meio da aplicação da técnica do Propensity Score (PS). Deste modo foram constituídos dois grupos homogêneos, a saber: 16 pacientes em um grupo tratado com ESPIRO e 11 no grupo controle, tratados com AMLO, por um período de 16 semanas (Resultados 2). Resultados 1: Os dados iniciais mostraram que o tratamento da HA com ESPIRO e com AMLO resultou em redução significante da PA em ambos os grupos. No grupo ESPIRO foi observado aumento da VDFM, enquanto no grupo AMLO houve redução significativa desse parâmetro. Observamos ainda redução significativa da microalbuminúria e de mediadores inflamatórios no grupo ESPIRO, o que não ocorreu no grupo AMLO. Finalmente, observou- se aumento significativo do colesterol HDL no grupo ESPIRO o que não foi observado no grupo AMLO. Resultados 2: com a aplicação do PS e consequente maior homogeneidade entre os grupos houve a confirmação desses achados nos 2 grupos (ESPIRO e AMLO) e, adicionalmente, permitiu a subdivisão destes em inflamados (PCR>3,0 mg/dL) e não inflamados (PCR < 3,0 mg/dL). Quando se avaliaram a VDFM, o comportamento pressórico e de parâmetros metabólicos e renais observou-se aumento da VDFM, maior redução da PA, aumento do colesterol HDL e redução da albuminúria que foram significativas no grupo ESPIRO, notadamente no subgrupo não inflamado em comparação ao grupo inflamado. CONCLUSÃO: O bloqueio dos RMC em hipertensos com SM melhorou a função endotelial e reduziu a pressão arterial, com impacto favorável sobre marcadores metabólicos, inflamatórios e na excreção urinária de albumina. Estes achados apontam para efeitos benéficos adicionais à redução pressórica em pacientes portadores de SM tratados com bloqueadores dos RMC. / INTRODUCTION: The epidemic of obesity and metabolic syndrome (MS) described in recent years is associated with a series of clinical conditions such as malignancy, diabetes mellitus, and cardiovascular diseases, chiefly systemic arterial hypertension (AH). There are several mechanisms proposed to explain the development of MS-associated AH, among which the role of aldosterone and endothelial dysfunction are noteworthy. OBJECTIVES: assess the effects of mineralocorticoid receptor blockade (MRB) on endothelial function, blood pressure (BP) and inflammatory and renal parameters of individuals with the MS. PATIENTS AND METHODS: Forty-two eligible patients were selected. All volunteers underwent clinical examination, laboratory determination of inflammatory mediators and urinary albumin excretion, and cardiologic examination with 24-hour ambulatory blood pressure (24-h ABPM), echocardiography and assessment of the flow-mediated vasodilation (FMD) at baseline and after treatment. Twenty-eight individuals received spironolactone (SPIRO), 25-50mg/day, and 14 individuals received amlodipine (AMLO), 5-10mg/day, for 16 weeks (Results 1). In order to homogenize the groups and better compare the FMD and the inflammatory and renal parameters, 27 individuals were selected and allocated to two groups according to the propensity score (PS) technique: 16 individuals treated with SPIRO and 11 controls, treated with AMLO, for 16 weeks (Results 2). Results 1: Both SPIRO-treated and AMLO-treated groups had significant BP reductions. While the SPIRO-treated group had increased FMD, the AMLO-treated group had a significant reduction of this parameter. There was also a significant reduction of microalbuminuria and inflammatory mediators in the SPIRO-treated group, but not in the AMLO one. There was a significant increase of HDL-cholesterol in the SPIRO group, but not in the AMLO one. Results 2: With the PS technique, and consequent better homogenization of the groups, we confirmed these findings in the two groups (SPIRO and AMLO) and further subdivided them into those with inflammation (CRP>3.0mg/dl) and those without inflammation (CRP<3.0mg/dl). There were significantly increased FMV, greater BP reduction, increased HDL-cholesterol, and significant reduction of albuminuria in the SPIRO group, notably in the subgroup without inflammation, as compared with that with inflammation. CONCLUSION: MRB in hypertensive subjects with the MS improved endothelial function and reduced blood pressure, with a favorable impact on metabolic and inflammatory markers and on the urinary albumin excretion. These findings point to MRB as a new option for treatment of AH in individuals with the MS.

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