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Correlação entre volume cortical total e interleucina-6 em esquizofrenia

Polita, Sandra Raquel Lermen January 2016 (has links)
A esquizofrenia (SZ) é uma doença mental crônica e grave, que compromete o funcionamento psicossocial do indivíduo nos mais variados graus. Atinge 1% da população mundial, considerando todo seu espectro de sintomas (DSM-IV). O pobre funcionamento cognitivo é um dos principais fatores que explicam as elevadas taxas de prejuízos e encargos associados à esquizofrenia. A etiologia da SZ é desconhecida, tendo muitas hipóteses etiológicas como fatores genéticos, epidemias virais durante a gestação, época de nascimento, traumatismos de parto, infecções perinatais, condições neurológicas ou neuropsiquiátricas que geram sintomas tipo esquizofrênicos ou desenvolvimento anormal (avaliados por testes psicológicos, estudos de neuroimagem e neuropatológicos que sugerem alterações no desenvolvimento cerebral). A fisiopatologia da SZ pode ser resultante de uma desregulação na plasticidade sináptica por alterações de neurotofinas, radicais livres e processos inflamatórios. Existe uma larga evidência que os radicais livres podem ter um papel importante na fisiopatologia da SZ, podendo induzir danos na membrana celular, em proteínas e DNA. Problemas com estresse oxidativo, como o aumento da peroxidação lipídica foram relatados previamente em pacientes com SZ em primeiro episódio, virgens de tratamento e naqueles cronicamente medicados. As citocinas inflamatórias têm sido estudadas como importantes participantes na etiologia e desenvolvimento das doenças psiquiatricas. Seu papel ainda não é bem estabelecido, porém diversas alterações têm sido vistas nas doenças psiquiátricas. Dentre as citocinas, destacam-se as interleucinas (IL) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), que podem ter ação inflamatória e anti-inflamatória. Dentre as próinflamatórias, podemos destacar a IL-6 e o TNF-α. Alteração de IL na SZ tem sido relatada nesses últimos anos, relacionada à etiologia e à atividade da doença. Pacientes em episódio agudo da doença apresentaram aumento dos níveis séricos de IL pró-inflamatórias sugerindo atividade inflamatória sistêmica. Identificar, além dos sintomas clínicos, possíveis alterações bioquímicas e de neuroimagem em pacientes com SZ pode ajudar em futuras intervenções tanto para identificar, como para prevenir ou atenuar o curso da SZ. Estudos que permitam avançar no entendimento da psicopatologia deste grupo de pacientes são de grande importância, na medida em que proporcionarão futuras abordagens terapêuticas. Está bem estabelecido que a matéria cinzenta cortical e o volume de córtex préfrontal estão diminuídos em pacientes com SZ. Entretanto, os fatores que levam à perda de tecido não estão claras. Uma hipótese para esse fato é que o estado próinflamatório aumentado em SZ está relacionado com a diminuição volumétrica da massa cinzenta. O objetivo deste estudo piloto foi correlacionar os níveis séricos de IL-6 com o volume cortical total de pacientes com SZ e controles. Foram selecionados 36 pacientes com SZ (28 do sexo masculino, com idade média de 37,17 ± 12,05; anos de doença 15,56 ± 11,75), 35 controles pareados idade (21 do sexo masculino, idade média= 36,97 ± 13,04). As imagens foram adquiridas por um equipamento de ressonância magnética Philips Achieva 1.5T no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil. Todas as imagens foram processadas usando o pipeline automatizado de FreeSurfer v5.1. Concluímos que a IL-6 está negativamente correlacionada com o volume cortical total (p= 0,027; rho= -0,370) nos pacientes com esquizofrenia, tal correlação não foi vista nos controles (p= 0,235, rho= -0,206). Nosso resultado sugere que a ativação inflamatória crônica em pacientes com SZ pode estar relacionada com a diminuição volumétrica total do córtex. / Schizophrenia (SZ) is a chronic and severe mental illness, which affects the psychosocial functioning of the individual in many degrees. It reaches 1% of the population, considering all its spectrum of symptoms (DSM-IV). Poor cognitive functioning is one of the main factors responsible for the high rates of disability and costs associated with schizophrenia. The etiology of SZ is unknown, and many etiological assumptions are taken, as genetic factors, viral epidemics during pregnancy, time of birth, birth trauma, perinatal infections, neuropsychiatric or neurological conditions that produce symptoms like schizophrenia or unnatural development (assessed by psychological tests, neuroimaging and neuropathological studies that suggest changes in brain development). The pathophysiology of SZ may be due to a deregulation in synaptic plasticity caused by changes in neurotrophins, free radicals and inflammatory processes. There is a wide evidence that free radicals may have a main role in the pathophysiology of SZ, and can induce damage into the membrane cell, in proteins and DNA. Problems with oxidative stress, such as increased lipid peroxidation have been previously reported in treatment virgem patients with SZ in first episodes and in those chronically treated. And inflammatory cytokines have been studied as important parts in the etiology of psychiatric diseases’ development. Its role is not well established, however a number of changes have been noticed in psychiatric illnesses. Among the cytokines, the Interleukins (IL) and the tumor necrosis factor alpha (TNF-α) stand out, these two may have inflammatory and anti-inflammatory action. Among the pro-inflammatory, we can highlight IL-6 and TNF-α. IL change in the SZ has been reported in these last few years, related to the etiology and disease activity. Patients with acute episode of the disease showed increased serum levels of IL proinflammatory suggesting systemic inflammatory activity. Identify not only the clinical symptoms, possible biochemical and neuroimaging abnormalities in patients with SZ can help in future interventions both to identify and prevent or slow down the course of SZ. Studies to enable progress in the understanding of psychopathology this group of patients are of great importance to the extent that provide future therapeutic approaches. It is well established that cortical gray matter and the prefrontal cortex volume are reduced in patients with SZ. However, the factors that lead to tissue loss are unclear. One possible explanation is that the increased proinflammatory state in SZ is related to the volumetric reduction of the gray matter. The objective of this pilot study was to correlate serum levels of IL-6 in the hole cortex volume of schizophrenic patients and controls. We selected 36 patients with SZ (28 male, average age 37.17±12.05; years of illness 15.56±11.75), 35 matched controls (21 male, average age= 36.97±13.04). Images were obtained by an MRI equipment, brand Philips Achieva 1.5T at Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Brazil. All images were processed using automated pipeline FreeSurfer v5.1. We concluded thatIL-6 is negatively correlated with the total cortical volume in patients (p= 0.027, rho= -0.370), this correlation was not seen in controls (p= 0.235; rho= -0.206). Our results suggest that chronic inflammatory activation in patients with SZ can be related to the total volumetric reduction of the cortex.
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Eficácia de antipsicóticos atípicos comparados à clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária: revisão sistemática e metanálise / Efficacy of atypical antipsychotics versus clozapine in patients with refractory schizophrenia: systematic review and meta-analysis

Souza, Juliano dos Santos 06 October 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Considera-se a clozapina como padrão-ouro para o tratamento de pacientes com esquizofrenia refratária, com base principalmente em sua eficácia comprovadamente superior em relação aos antipsicóticos típicos. No entanto, os dados acerca do uso de outros antipsicóticos atípicos ainda são escassos ou divergentes. Tendo em vista que o uso de clozapina está associado a várias limitações, existe uma necessidade não atendida de alternativas terapêuticas eficazes e seguras para a esquizofrenia refratária. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão sistemática de estudos controlados e randomizados (ECRs), comparando clozapina aos outros antipsicóticos atípicos, em pacientes com esquizofrenia refratária. Foram realizadas metanálises avaliando a eficácia das intervenções, medida por meio de escalas de avaliação de sintomas psicóticos. A resposta ao tratamento foi medida por meio da porcentagem de respondedores ou pela mudança média ou valores finais dos escores das escalas. Quando possível, foram realizadas metanálises da comparação entre clozapina e outro antipsicótico atípico específico. Os tamanhos de efeito foram dados pelo risco relativo (RR) ou pela diferença entre médias (DM), ponderada ou padronizada, acompanhados dos respectivos intervalos de confiança de 95%. As metanálises foram realizadas utilizando-se o modelo de efeitos fixos, ou aleatórios, no caso de haver heterogeneidade entre os estudos. Foram realizadas análises de sensibilidade, excluindo-se estudos que haviam incluído pacientes intolerantes junto à população refratária. RESULTADOS: Onze ECRs foram incluídos, representando 1182 pacientes, com 12 comparações entre clozapina e antipsicóticos atípicos: quatro com risperidona, um com ziprasidona e sete com olanzapina. Considerados como um grupo, não foi possível determinar diferenças no tamanho de efeito entre a clozapina e os outros antipsicóticos atípicos em nenhum tipo de medida geral de sintomas psicóticos. A metanálise que combinou as mudanças médias e os valores finais da PANSS e da BPRS apresentou uma diferença de médias de 0,00 (IC95%= -0,12, 011). Foi observada superioridade marginal dos antipsicóticos atípicos para sintomas negativos, medidos pelos valores finais da PANSS (DM= -1,96, IC95%= -3,44, -0,48). Foi observado que os estudos que compararam a clozapina à olanzapina tiveram doses finais médias altas de olanzapina (médias de 17,2 mg/d a 33,6 mg/d), o que pode ter influenciado nos resultados.CONCLUSÕES: Os antipsicóticos atípicos, particularmente a olanzapina em doses altas, podem representar uma alternativa de tratamento para pacientes com esquizofrenia refratária / BACKGROUND: Clozapine is considered as the gold standard for the treatment of patients with refractory schizophrenia, based upon its well established superior efficacy against typical antipsychotics. Nevertheless, data on other atypical antipsychotics are still scarce or divergent for this population. Considering that clozapine use is associated to several caveats, there is an unmet need for safe and efficacious alternative therapeutic approaches for refractory schizophrenia. METHODS: It was conducted a systematic review of randomized clinical trials (RCTs) comparing clozapine to other atypical antipsychotics in patients with refractory schizophrenia. Metanalyses assessing the efficacy of interventions were performed. Efficacy was measured by psychotic symptoms scales. Response to treatment was measured by the percentage of responders or by mean change or endpoints values of such scales. Whenever possible, metanalyses comparing clozapine to other specific atypical antipsychotic were performed. Effect sizes were shown as relative risks (RR) or weighted or standardized mean differences (MD), with 95% confidence intervals. The fixed effect model was used, unless studies were considered heterogeneous. Sensivity analyses were performed with the exclusion of studies which had included intolerant patients along with true refractory patients. RESULTS: Eleven RCTs were included, figuring 1182 patients, with 12 comparisons between clozapine and other atypical antipsychotics: four with risperidone, one with ziprasidone, and seven with olanzapine. Considered as a group, it was not possible to determine different effect sizes between atypical antipsychotics and clozapine for any general measure of psychotic symptoms. Pooled mean change and endpoint PANSS and BPRS scores metanalysis presented a zero mean difference (MD=0.00, CI95%= -0.12, 0.11). Atypical antipsychotics were shown to be marginally superior to clozapine for negative symptoms, measured by PANSS negative symptoms subscale endpoint scores (DM= 1.96, CI95%= -3.44, -0.48). Studies which compared clozapine to olanzapine had relatively high mean final olanzapine doses (means ranging from 17.2 mg/d to 33.6 mg/d), what might have influenced the results. CONCLUSIONS: Atypical antipsychotics, particularly high dose olanzapine, can represent an alternative therapeutic approach to patients with refractory schizophrenia
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Adaptação cultural e validação para a língua portuguesa do Family Questionnaire (FQ) para avaliação do ambiente familiar de pacientes com esquizofrenia / Cultural Adaptation and validation for Portuguese of Family Questionnaire to evaluate the family environment of schizophrenic patients

Zanetti, Ana Carolina Guidorizzi 14 June 2010 (has links)
Os principais estudos sobre o ambiente familiar de pacientes com esquizofrenia são aqueles relacionados ao conceito de Emoção Expressa (EE), que trata da qualidade de interação social entre os membros da família. Existem poucos estudos que investigam o ambiente familiar do paciente com esquizofrenia no Brasil e nenhum instrumento de fácil aplicação para avaliar esse conceito. Trata-se de um estudo metodológico com o objetivo de adaptar e validar o Family Questionnaire (FQ) para língua portuguesa. O FQ contém 20 itens distribuídos em dois domínios, 10 itens para comentários críticos (CC) e 10 itens para super envolvimento emocional (SEE), com respostas de um (1) muito raramente a quatro (4) sempre, com um intervalo possível para o total da medida de cada domínio de 10 a 40, no qual maiores valores para os dois domínios refletem maior EE. O processo de adaptação cultural seguiu os passos preconizados pela literatura: tradução do FQ para língua portuguesa; obtenção do consenso das versões em português; avaliação pelo comitê de especialistas; Back-translation; obtenção do consenso das versões em alemão e comparação com versão original em alemão; avaliação semântica dos itens e pré-teste. Participaram do estudo 100 familiares de pacientes com esquizofrenia. Os dados foram coletados por meio de entrevistas, no período de janeiro a março de 2010, em quatro serviços secundários de saúde mental do interior do Estado de São Paulo. Para a análise de validade de constructo do FQ utilizou-se testes de correlação de Pearson entre as medidas dos domínios do FQ e de um constructo correlato (senso de coerência); análise do componente principal e teste para comparação de grupos distintos. A confiabilidade foi avaliada pela consistência interna (alfa de Cronbach) e a reprodutibilidade através do teste-reteste. O nível de significância adotado foi de 0,05. Os resultados apontaram que os participantes eram, predominantemente, do sexo feminino (78%), com idade média de 52,6 anos, com primeiro grau incompleto (52%), casados (57%), mães (41%) e com tempo médio de convivência com o paciente de 26,7 anos. Entre os pacientes, 66% eram do sexo masculino com idade média de 40,5 anos, a maioria com 1º grau incompleto (60%) e com tempo médio de doença igual há 15,8 anos. Os testes de hipóteses confirmaram a validade de constructo convergente entre as medidas do senso de coerência, e os domínios do FQ e, parcialmente, a diferença nas medidas dos domínios do FQ e as características dos familiares. A análise de componentes principais confirmou a mesma dimensionalidade da versão original na versão adaptada para o português. Em relação à confiabilidade, obtivemos valores adequados de de Cronbach para os domínios CC (0,861) e SEE (0,655) da versão adaptada do FQ. A reprodutibilidade avaliada pelo teste-reteste em 30 participantes apontou fortes correlações entre os itens dos domínios CC(r=0,689; p<0,001)e SEE (r=0,769; p<0,001) do FQ. Conclui-se que a versão adaptada para o português do FQ mostrou-se válida e confiável na amostra estudada. / The main studies about family environment of schizophrenic patients are those related to the concept of Expressed Emotion (EE), based on the quality of social interaction among family members. Few studies have investigated the family environment of schizophrenic patients in Brazil. There isn\'t an easy instrument to apply to evaluate this concept. This methodological study aimed to adapt and validate the Family Questionnaire (FQ) for the Portuguese language. The FQ contains 20 items distributed in two domains; 10 items for critical comments (CC) and 10 items for emotional overinvolvement (EOI). The items responses are obtained from a 4 point scale with extreme values varying from one (1) - very rarely - to four (4) - always. The possible interval for the total measure varies from 10 to 40, in which the higher values for both areas reflect higher EE. The process of cultural adaptation followed the steps recommended in the literature: translation of the FQ for Portuguese; obtaining consensus of the Portuguese versions; evaluation by expert committee, back-translation; obtaining consensus of versions in German and compared with the original version in German; semantic evaluation of the items and pre-test. Study participants were 100 relatives of schizophrenic patients. Data were collected through interviews in four secondary mental health services at São Paulo state during the period from January to March 2010. The validation of the FQ construct was evaluated through Pearson correlation tests between the measures of the instrument domain and a correlate construct (sense of coherence), principal component analysis and testing to compare different groups. Reliability was evaluated by internal consistency of its items (Cronbach\'s alpha) and reproducibility by test-retest. The level of significance adopted was of 0.05. The results showed that the majority of the participants were female (78%), average age of 52.6 years old, basic level of school (52%), married (57%), mothers (41%) and average time living with the patient of 26.7 years. Among the patients, 66% were male, average age of 40.5 years old, incomplete basic education (60%) and average time of illness of 15.8 years. Hypothesis tests confirmed the convergent construct validity between the measures of sense of coherence and the domains\' of FQ, and, in part, the difference in measurements of FQ domains\' and the characteristics of the families. The analysis of main components confirmed the same dimensionality from the original version in the version adapted for Portuguese. Regarding the reliability, we obtained an adequate Cronbach\'s alpha value for the fields CC (0.861) and EOI (0.655) of the FQ adapted version. Reproducibility evaluated by test-retest with 30 participants indicated strong correlations between items of the CC domains (r = 0.689, p <0.001) and EOI (r = 0.769, p <0.001) of the FQ. Therefore, we conclude the FQ Portuguese adapted version is valid and reliable for the sample studied.
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Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, para avaliar o efeito da memantina como terapia Adjuvante no tratamento de pacientes com esquizofrenia em uso de clozap

Lucena, David Freitas de January 2009 (has links)
A desregulação glutamatérgica parece ter uma importante participação na neurofisiopatologia da esquizofrenia, principalmente através da disfunção do receptor NMDA. A Memantina, uma droga aprovada pelo FDA para o tratamento da doença de Alzheimer de grau moderado a severo age como um antagonista fraco e não seletivo dos receptores NMDA. O objetivo deste estudo é examinar a eficácia da memantina como tratamento adjuvante à clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária. Métodos: Em ensaio randomizado duplo cego controlado com placebo, pacientes com esquizofrenia refratária segundo os critérios do DSM-IV foram alocados aleatoriamente de março de 2005 à fevereiro de 2008 para receber 20mg/dia de memantina (n=10) ou placebo (n=11) juntamente com o tratamento padrão de clozapina. O desfecho principal analisado foi o escore total da Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), e suas subdivisões de sintomas positivos e sintomas negativos. Medidas secundárias observadas foram feitas através das escalas: Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), e Extrapyramidal Symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Resultados: Vinte e um participantes concluíram o estudo, e foram incluídos na análise estatística. Foi observado melhora significativa (p<0.01) na pontuação total da BPRS e suas subescalas de sintomas positivos [ES -1.38], sintomas negativos [ES -3.33], além da CGI [ES 1.56] e MMSE. Não foram observadas alterações na escala de sintomas extrapiramidais. Conclusões: A memantina como terapia adjuvante ao tratamento com clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária está associada com melhora nos sintomas positivos e negativos Estudos que repliquem estes dados em amostras maiores e com diferentes populações são necessários para confirmar e ampliar nossos resultados. (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978). / Background: Glutamate deregulation may be involved in the neuropathology of schizophrenia, mainly through N-methyl-d-aspartate receptor (NMDA) dysfunction. Memantine, a drug approved by the FDA for the treatment of moderate to severe Alzheimer's disease acts as weak non-selective NMDA receptor antagonist. The aim of this study was to examine the efficacy of memantine as an adjunctive treatment to clozapine in patients with refractory schizophrenia. Methods: In this double-blind, placebo-controlled study, outpatients with refractory schizophrenia according DSM-IV clinical criteria were randomized from March, 2005 to February, 2008, to receive either 20 mg/day memantine (n=10) or placebo (n=11), in addition to clozapine, for 12 weeks. The primary outcome measure was the total score on the Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), and its subscales of positive and negative symptoms. Secondary outcomes were global severity of disease as measured by the Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), and extrapyramidal symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Results: Twenty-one participants completed the study, and were used in the analysis. Significant improvement (p<0.01) on the total BPRS score, its subscales of positive [effect size (ES) -1.38] and negative symptoms (ES –3.33), the CGI (ES size 1.56) and MMSE were observed with memantine as compared with placebo. No significant changes in extrapyramidal symptoms were observed. Conclusions: Memantine add-on to clozapine therapy was associated with improvement in negative and positive symptoms in refractory schizophrenia patients (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978).
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A psicoeducação em esquizofrenia e a música popular

Marques Filho, Altino Bessa 30 November 2012 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-10-19T16:09:43Z No. of bitstreams: 1 AltinoBessaMarquesFilho_tese.pdf: 96180 bytes, checksum: 9e90868b872287366349576e58133331 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-19T16:09:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AltinoBessaMarquesFilho_tese.pdf: 96180 bytes, checksum: 9e90868b872287366349576e58133331 (MD5) Previous issue date: 2012-11-30 / Schizophrenia is chatacterized by a combination of positive, negative, cognitive, affective, and motor symptoms, being a chronic and recurrent disorder, with incomplete remissions, different intensities of functional impairments, social awkwardness, comorbid substance abuse, reduced longevity, insufficient self-criticism and lack of support. Living together with relatives increases family burden physically and emotionally. Objectives - To evaluate and discuss aspects of psychoeducation; check whether and how schizophrenia is quoted in the Brazilian songbook and whether musical letters with illustrative drawings may be useful in psychoeducational programs. Material and Methods - a literature search was carried out using keywords psychoeducation and schizophrenia, selecting articles published in English, Spanish and Portuguese, with no date restriction, including 87 original articles with the main objective of psychoeducation in schizophrenia, published between 1987 and September 2011. In addition, Brazilian discography was evaluated in order to select songs that describe or mention signs and symptoms of schizophrenia according to DSM-IV-TR. Additionally, lyrics and melody of a music and an U.S. song was adapted into Portuguese by the author, both according to DSM-IV-TR for schizophrenia. In this case, relatives of mental patients answered the same questionnaire, before and after audio-visual presentation regarding the symptoms of schizophrenia. Data were analyzed statistically, with a significance level of p < 0,05. Results - Schizophrenia entails difficult interpersonal interaction, is stigmatized, burdens the family that needs more support to minimize the emotion expressed. The best treatment results come from the combination of medication and psychosocial techniques, including psychoeducation, both in meetings and individually. It was selected excerpts of twelve songs that best represent characteristic symptoms in isolation: delusions, hallucinations and disorganized speech; and combined: inadequacy of affection and murder; delusions and disorganized speech; delusion and hallucination; volition ambivalence, delusion, disorganized speech and suicide; hallucination and disorganized speech; and grossly disorganized behavior and attempted murder. Musical composition and adaptation to Portuguese of an American song, with didactic intension by the author, presented evidence of symptoms in schizophrenia like auditory hallucinations, commenting in dialogue activities of the self, catatonia, delusion of influence, mystical delusion and ambivalence, disorganized behavior and abulia. There was an increase in knowledge by family members about the way the person with schizophrenia thinks and perceives the facts (63.6% to 83.6%, p = 0.02), self reference (64.8% to 83.6%, p = 0.030), and possibility of feeling constantly watched (63.6% to 80.0%, p = 0.016). Conclusions – There is a structured body of theory and several reports of satisfactory experiences of psychoeducation in the treatment of schizophrenia. However, it is little used outside of major university centers, creating the need for large studies, including several artistic fields, aiming at universalization of psychoeducational programs in schizophrenia. Brazilian lyrics exemplify important aspects of schizophrenia and may be useful in this disorder psychoeducation of patients and their families, increasing motivation for treatment. Musical compositions created with didactic intention, describing aspects related to schizophrenia, may help to increase understanding of symptoms associated with mental disorders. Lyrics should be further explored as a means of psychoeducation. / Esquizofrenia se caracteriza por combinação de sintomas positivos, negativos, cognitivos, afetivos e motores, sendo um transtorno crônico, recidivante, com remissões incompletas, intensidades diferentes de comprometimentos funcionais, inaptidão social, comorbidade com abuso de substâncias, longevidade reduzida, autocrítica insuficiente e carência de suporte. A convivência com parentes eleva sobrecarga familiar física e emocionalmente. Objetivos - Avaliar e discutir aspectos da psicoeducação; verificar se e como a esquizofrenia é citada no cancioneiro brasileiro e se letras musicais com desenhos ilustrativos podem ser úteis em programas psicoeducacionais. Material e Método - Realizou-se pesquisa bibliográfica utilizando-se palavras-chave psychoeducation e schizophrenia, selecionando-se artigos publicados em inglês, espanhol e português, sem restrição de data, incluindo-se 87 artigos originais com objetivo principal na psicoeducação da esquizofrenia, publicados entre 1987 e setembro de 2011. Além disso, avaliou-se a discografia brasileira visando selecionar músicas que descrevem ou mencionam sinais e sintomas de esquizofrenia de acordo com os critérios do DSM-IV-TR. Adicionalmente, letra e melodia de uma música foram compostas e uma canção norte-americana foi adaptada para o português pelo autor, ambas de acordo com o DSM-IV-TR para esquizofrenia. Nesse caso, familiares de portadores de transtornos mentais foram submetidos a questionário antes e após apresentação audiovisual referente a sintomas sobre esquizofrenia. Os dados foram analisados estatisticamente, com nível de significância p<0,05. Resultados - Esquizofrenia acarreta difícil convívio interpessoal, é estigmatizada, sobrecarrega a família que precisa de mais suporte para minimização da emoção expressa. Os melhores resultados terapêuticos provêm da associação de medicamentos e técnicas psicossociais, incluindo psicoeducação, tanto em reuniões como individualmente. Foram selecionados excertos de doze canções que melhor representam sintomas característicos, isoladamente: delírios, alucinações e discurso desorganizado; e combinados: inadequação do afeto e assassinato; delírio e discurso desorganizado; delírio e alucinação; ambitendência, delírio, discurso desorganizado e suicídio; alucinação e discurso desorganizado; e comportamento amplamente desorganizado e tentativa de assassinato. Composição musical e adaptação para o português de música norte-americana com intenção didática pelo autor apresentaram sintomas em evidência de esquizofrenia como alucinações auditivas em diálogo, comentando atividades do eu, catatonia, delírio de influência, delírio místico e ambivalência, comportamento desorganizado e abulia. Houve aumento no conhecimento pelos familiares sobre a maneira que o portador de esquizofrenia pensa e percebe os fatos (63,6% para 83,6%; p=0,02); autoreferência (64,8% para 83,6%; p=0,030); e possibilidade de o portador se sentir vigiado constantemente (63,6 % para 80,0%; p=0,016). Conclusões - Há um corpo teórico estruturado e diversos relatos de experiências satisfatórias sobre psicoeducação no tratamento da esquizofrenia. No entanto, ela é pouco utilizada fora dos grandes centros universitários, tornando necessários estudos amplos, incluindo diversos campos artísticos, visando a universalização de programas psicoeducacionais no tratamento da esquizofrenia. Letras de canções brasileiras exemplificam aspectos importantes da esquizofrenia e podem ser úteis na psicoeducação dos portadores deste transtorno e suas famílias, incrementando motivação no tratamento. Composições musicais criadas com intenção didática, ao descreverem aspectos relacionados à esquizofrenia, podem contribuir para aumentar o entendimento de familiares sobre sintomas associados aos transtornos mentais. Letras musicais devem ser mais exploradas como instrumento de psicoeducação.
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ReflexÃes sobre a (in)coerÃncia na fala do esquizofrÃnico / Reflexion about (in)coherence schizophrenics speech

Mariza AngÃlica Paiva Brito 11 March 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Nesta pesquisa, elaboramos uma revisÃo crÃtica das caracterÃsticas de linguagem que tÃm sido apontadas, nas Ãreas de LingÃÃstica de Texto e da PsicanÃlise, para a conceituaÃÃo da fala do esquizofrÃnico. A revisÃo crÃtica feita da base teÃrica foi tambÃm realizada a partir de nossa experiÃncia clÃnica com os pacientes diagnosticados como esquizofrÃnicos, que atendemos em um hospital psiquiÃtrico, com o propÃsito de conseguir caracterizar e entender as especificidades da linguagem dos psicÃticos. Os estudos realizados seguiram duas orientaÃÃes. Por um lado, tentaram comprovar que o discurso do psicÃtico era incoerente. Para tanto se valeram do formalismo lingÃÃstico, principalmente dos conceitos de competÃncia e desempenho em Chomsky e da pragmÃtica com as mÃximas conversacionais de Grice. Por outro lado, tentaram comprovar que o âdiscurso do psicÃticoâ era coerente, a partir das consideraÃÃes sobre manutenÃÃo do tÃpico e sobre digressÃo postuladas pela SociolingÃÃstica Interacional e seu modelo de interaÃÃo face-a-face. Este trabalho traz uma contribuiÃÃo quase que essencialmente teÃrica, mas apresenta tambÃm alguma confirmaÃÃo empÃrica pautada pelo acompanhamento que fizemos a psicÃticos e pela anÃlise dos processos referenciais construÃdos na fala de cada um. Defendemos a tese de que mais importante do que avaliar a tessitura do texto do louco à proporcionar uma escuta pautada pela Ãtica de um desejo, nÃo importa se advindo de um psicÃtico ou neurÃtico / In this research we elaborate a critical review of language characteristics that has been pointed highlighted out in the areas of Text Linguistics and Psychoanalysis concerning the conceptuation of the schizophrenics speech. The critical review of the theoretical framework was also based on our own clinical experience with patients diagnosed as, which we assist in a psychiatric hospital, with the intent to characterize and understand the particularities of the psychotics language. The studies we carried out followed two lines. On one hand, they tried to reinforce the hypothesis that the psychotic discourse was incoherent. In order to do so that werelied on lingÃistic formalism, especially the concepts of competence and performance found in Chomsky, and pragmatics, with Griceâs conversational principles. On the other hand, they tried to prove that the psychotic discourse was coherent, taking into consideration the maintenance of topic and the digression postulated by the Interational SociolingÃistic approach and its model of face to face interaction. This work brings almost essentially a theoretical contribution, but also presents some empirical confirmation given by the observation of the psychotics we kept up with and by the analysis of the referential processes constructed in the speech of each patient. We defend the thesis that, rather than evaluating the organization of the text of the psychotic, it is more important to provide a listening approach guided by the ethics of a desire, no matter if it concerns a psychotic or a neurotic person
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Disfunções cognitivas em sujeitos portadores de esquizofrenia no Brasil: amplitude, gravidade e relação com a demora no acesso ao tratamento médico / Cognitve dysfunctions in subjects with schizophrenia in Brazil: extent, severity and association with delay in the access to medical treatment

Adriana de Mello Ayres 04 June 2009 (has links)
Introdução: As psicoses funcionais são transtornos psiquiátricos cuja principal característica é a perda da capacidade de julgar apropriadamente a realidade em decorrência de alterações na esfera do pensamento, percepção, emoção, movimento e comportamento. A esquizofrenia é o principal destes quadros, com curso crônico e/ou deteriorativo nas esferas social e ocupacional, gerando enormes custos pessoais e financeiros para os pacientes e cuidadores em todo o mundo. Estudos prévios têm mostrado a existência de prejuízos cognitivos em pacientes com transtornos psicóticos já no início da doença, sendo estes mais graves na esquizofrenia. Há evidências de que estes prejuízos são tanto inerentes aos próprios processos da doença quanto secundários ao tratamento. O presente estudo procurou caracterizar o perfil cognitivo de pacientes com psicoses de início recente (n=56), até 3 anos após o primeiro contato com serviços de saúde mental, sendo 34 com esquizofrenia e 22 com psicoses afetivas. Tais grupos de pacientes tiveram seu desempenho cognitivo comparado com o de um grupo controles saudável (n=70), recrutados a partir das mesmas áreas geográficas de São Paulo, Brasil. Até o momento, a maioria dos estudos foi realizada em países em desenvolvimento. Metodologia: A investigação utilizou ampla bateria de testes neuropsicológicos composta por 12 testes agrupados em 8 domínios cognitivos destinados a avaliar respectivamente amplitude atencional, velocidade de processamento da informação, memória verbal, memória visual, memória de trabalho, fluência verbal, funções executivas e funcionamento intelectual. O nível de significância foi de p < 0.05. Resultados: O desempenho do grupo de pacientes com psicoses foi pior do que o dos controles em todas as tarefas cognitivas, com diferenças estatisticamente significativas nas tarefas de velocidade de processamento da informação, memória verbal, fluência verbal e funcionamento intelectual, sendo os déficits mais graves no domínio da memória verbal (p < 0.001). Os grupos esquizofrenia e psicoses afetivas não diferiram significativamente quando comparados entre si. A inclusão do grupo controle na comparação mostrou que os pacientes com esquizofrenia tiveram desempenho significativamente pior do que os controles, o que não ocorreu entre os controles e as psicoses afetivas. A investigação da influência das variáveis demográficas e clínicas mostrou que o desempenho cognitivo foi beneficiado pela escolaridade, na maioria das funções; a idade atual maior teve associação negativa com a memória visual e fluência verbal; gênero masculino teve correlação positiva com a memória de trabalho, tempo de latência para produção de resposta não-convencional, e negativa com a quantidade de erros frente à necessidade de controle de respostas impulsivas.O padrão de tratamento descontínuo beneficiou o desempenho em tarefas de memória verbal, e prejudicou o desempenho na tarefa de antecipação espacial. O abuso/dependência de substâncias não mostrou correlação com nenhuma tarefa, o que ocorreu na análise de regressão. O início do transtorno em idades mais precoces não mostrou prejudicar o desempenho dos pacientes na maioria das tarefas. O tempo de duração de psicose não tratada (duration of untreated psychosis, DUP) mostrou correlação negativa com o tempo de latência para respostas não-convencionais no grupo das psicoses, influenciando negativamente o desempenho nas tarefas de vocabulário, memória verbal imediata e tardia, e a quantidade de respostas impulsivas. No grupo da esquizofrenia, a maior DUP esteve associada a piores resultados nas tarefas de raciocínio não-verbal, memória verbal imediata e tardia, e quantidade de erros no teste de antecipação espacial. Os sintomas negativos influenciaram negativamente os resultados em várias provas, o que não ocorreu com os sintomas positivos. Conclusão: Pacientes com psicoses funcionais de início recente apresentaram prejuízos cognitivos evidentes em comparação aos controles saudáveis. Confirmou-se também a existência de funcionamento cognitivo semelhante entre amostras de países desenvolvidos e em desenvolvimento através de bateria cognitiva ampla. Os prejuízos cognitivos estenderam-se a várias funções, configurando tendência a perfil de déficits generalizados. Embora tenha havido tendência a maior gravidade de déficits no grupo da esquizofrenia, não encontramos diferenças significativas entre os subgrupos diagnósticos, confirmando a presença de déficits cognitivos nas psicoses de início recente, particularmente nas de natureza não-afetiva. / Background and Purpose: Functional psychoses are psychiatric disorders which have as their main characteristic a loss of the ability to properly judge the reality due to alterations of thought, perception, emotion, movement and behavior. The main psychotic disorder is schizophrenia, which usually as a chronic and / or deteriorating course in social and occupational relationships, generating enormous personal and financial costs for the patients and their caretakers all over the world. Previous studies have shown the presence of cognitive deficits in patients at the onset of psychoses, more severely in schizophrenia. There are evidences that those deficits are both related to disease processes and to treatment effects. The present work sought to characterize the neuropsychological profile of patients with recent onset psychoses (n=56), up to 3 years after their first contact with Mental Health Service Care 34 with schizophrenia and 22 with affective psychoses. These patient groups had their results compared to a healthy control group (n=70) recruited from the same geographic area of São Paulo City, Brazil. So far, most studies of neuropsychological functioning in patients with recent onset psychoses have been conducted in high-income countries. Method: The cognitive assessment was conducted using a neuropsychological battery comprising 12 tests, grouped into 8 cognitive domains aimed at assessing respectively intellectual functioning, attentional span, information processing speed, verbal memory, visual memory, working memory, verbal fluency and executive functioning. The significance level was set at p < 0.05. Results: The performance of the psychosis group was worse than that of controls in all cognitive tasks, with statistically significant differences detected in information processing speed, verbal memory, verbal fluency and intellectual functioning tasks, most seriously in the verbal memory domain (p < 0.001). When compared against each other, the schizophrenia and affective psychoses subgroups were not significantly different. The inclusion of the control group in the analysis showed that patients with schizophrenia had significantly worse performance than controls, while such difference was not noticed when controls and affective psychoses groups were compared against. The influence of demographic variables and clinic data showed that cognitive performance was significantly associated with level of schooling in most cognitive tasks; visual memory and verbal fluency were negatively affected by age (deficit increased with age); male gender showed a positive relationship to executive memory and lag time for non-conventional answers, and a negative relationship to mistakes in impulsive answer control needs. Treatment discontinuity was related to better performance in tasks such as verbal memory, but with worse performance in the anticipation space test. Substance abuse or dependence did not influence significantly the performance in any of the tasks individually, but this occurred in the regression analysis. Earlier age of psychosis onset was non significantly related to performance of patients in any of the tasks. The duration of untreated psychoses (DUP) showed negative correlation with the lag time for non-conventional answers in the psychoses group, influencing the performance in tasks as vocabulary, immediate and delayed verbal memory, and the amount of impulsive responses negatively. In schizophrenia group, DUP was associated to worse results in non - verbal reasoning, immediate and late verbal memory, and error quantity in anticipation space test. Several activities were negatively influenced by negative symptoms, what did not occurred with positive symptoms. Conclusion: Patients with recent onset psychosis clearly display cognitive deficits when compared to healthy controls. The existence of similar cognitive functioning between samples studied in developed and developing countries was confirmed through wide cognitive test sets. Cognitive impairment was detected in multiple tasks, showing a widespread trend of deficit profiles. Although there was a tendency towards high severity deficits in the schizophrenia group, we could not find major differences amongst diagnoses subgroups. Our results reinforce the view that there are generalized cognitive deficits in association with recent-onset psychoses, particularly of non- affective nature.
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Significados atribuídos ao consumo de maconha por pessoas com diagnóstico de esquizofrenia / Meanings attributed to the use of marijuana by people with schizophrenia

Rufato, Lívia Sicaroni 19 October 2016 (has links)
Segundo a Organização Mundial de Saúde a esquizofrenia é um transtorno incapacitante de curso crônico caracterizado pela presença de alucinações e delírios. Alguns trabalhos apontam que o uso de maconha em pessoas com diagnóstico de esquizofrenia pode agravar os sintomas positivos da doença enquanto age positivamente sobre os sintomas negativos. Estudos qualitativos têm surgido na área com o objetivo de compreender os significados que pessoas com diagnóstico de esquizofrenia atribuem ao uso da substância. Esses estudos trazem que essas pessoas possuem uma visão positiva a respeito do uso, que este proporcionaria a elas um estado de relaxamento e alívio de suas tensões, além de relatarem aumento de criatividade e o uso da maconha como forma de atingir um estado espiritual mais elevado, assumindo um caráter de automedicação. Nesse sentido o presente trabalho teve como objetivo conhecer os significados que pessoas com esquizofrenia atribuem ao uso de maconha. Para isso, foi realizado estudo qualitativo, com referencial metodológico clínico-qualitativo. Os participantes foram selecionados em um serviço público de saúde mental especializado em álcool e drogas do interior de São Paulo. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturada. Os critérios de inclusão no estudo foram: estar em atendimento, ou ser oriundo do serviço selecionado; ter diagnóstico de esquizofrenia segundo a CID-10; fazer uso de maconha ou ter feito uso no ano anterior a entrevista; ter mais que 18 anos e não fazer uso de outra droga ilícita, como cocaína ou crack. Foram realizadas um total de 10 entrevistas. Os participantes da pesquisa eram todos do sexo masculino e tinham em média 28 anos de idade. Foram levantadas quatro categorias a partir da análise das entrevistas: a) Percepções a respeito do adoecimento, onde os participantes relatam o preconceito e estigma que envolve o diagnóstico e como alguns sintomas da esquizofrenia os incapacitam para atividades cotidianas; b) Uso de maconha, este iniciado, em sua maioria, na adolescência e sempre na companhia de amigos; c) Esquizofrenia e maconha, onde discursos relacionados sobre aumento de criatividade, capacidade de organizar o pensamento, vivências de espiritualidade e melhora na qualidade do sono se fizeram presentes e d) Tratamento, onde a busca pelo tratamento partia sempre de algum familiar. É importante conhecermos a visão dessas pessoas a respeito do uso de maconha para compreendermos o que sustenta a manutenção deste, além de fornecer novos elementos na construção de um olhar crítico sobre este fenômeno. / According to the World Health Organization schizophrenia is a disabling disorder of chronic course characterized by the presence of hallucinations and delusions. Some studies suggest that the use of marijuana in people diagnosed with schizophrenia may exacerbate the positive symptoms of the disease while it acts positively on the negative symptoms. Qualitative studies have emerged in the area with the goal of understanding the meanings that people diagnosed with schizophrenia attribute to the use of the substance. These studies bring those people have a positive vision regarding the usage, that this would provide them a state of relaxation and relief of the tension, as well as reporting an increase of creativity and the use of marijuana as a way to achieve a spiritual state higher, assuming a character of \"medication\". In this sense, the objective of this study was to understand the meanings that people with schizophrenia attributed to marijuana use. For this reason, a qualitative study was carried out, with a methodological clinical-qualitative. The participants were selected in a public service of mental health who specializes in alcohol and drug use in the interior of São Paulo. As an instrument of data collection, we used a script of semi-structured interview. Inclusion criteria were: being in service, or be from the selected service; have a diagnosis of schizophrenia according to ICD-10; make use of marijuana or having used the year before the interview; have more than 18 years and not make use of other illicit drugs such as cocaine or crack. a total of 10 interviews were conducted. The participants were all male and had an average age of 28. Four categories were raised from the analysis of the interviews: a) Perceptions about the illness, where participants reported prejudice and stigma surrounding the diagnosis and some symptoms of schizophrenia to incapacitate the daily activities; b) Marijuana use, this started, mostly in their teens and always in the company of friends; c) Schizophrenia and cannabis, where speeches related to increased creativity, ability to organize thought, spirituality experiences and improves the quality of sleep were present and d) Treatment, where the search for treatment always started from a family member. It is important to know the vision of these people about marijuana use to understand what supports the maintenance of this, in addition to providing new elements in building a critical look at this phenomenon.
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Factores asociados a mayores niveles de carga familiar en cuidadores principales de pacientes con esquizofrenia en actual atención ambulatoria del hospital Victor Larco Herrera. Marzo - Julio 2012

León Saavedra, Franco Guillermo January 2013 (has links)
El desarrollo de los tratamientos comunitarios de las enfermedades mentales crónicas y graves tras la sobrepoblación de los hospitales psiquiátricos ha supuesto una carga para los familiares, cuidadores de los pacientes. Objetivo: determinar cuáles son los factores asociados a mayores niveles de carga familiar en cuidadores principales de pacientes con quizofrenia. Material y Método: se estudió 50 cuidadores de pacientes con diagnóstico de esquizofrenia según CIE-10, en actual atención ambulatoria. Se aplicó, a los cuidadores, una ficha sociodemográfica y la entrevista de carga familiar objetiva y subjetiva (ECFOS-II) validada. Los pacientes fueron evaluados con la Positive and Negative Syndrome Scale (PANSS), la WHO/Disability Assessment Schedule (OMS/DAS) y la Global Assessment Functioning (GAF). Se analizó la asociación entre las dimensiones de la carga familiar del cuidador y las características del paciente, los síntomas de la enfermedad y la discapacidad asociada a la misma. Resultados: la carga familiar del cuidador se asocia con mayor gasto económico en el cuidado del paciente, reingresos en el último año, la intensidad de síntomas propios de la enfermedad y el grado de discapacidad derivada de la misma.Conclusiones: el ECFOS-II es de utilidad clínica y de investigación para la evaluación de carga familiar. Los resultados de este estudio así como los de otros similares de la literatura internacional muestran especial relevancia, tanto para el desarrollo de los programas específicos de tratamiento psiquiátrico como en el desarrollo de las políticas sociales específicas, a nivel de Atención Primaria, para este tipo de patología. / Tesis
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Handicaps mentalísticos en pacientes esquizofrénicos estabilizados

Duñó Ambrós, Rosó 15 May 2009 (has links)
La presente tesis examina el rendimiento en habilidades mentalísticas en pacientes esquizofrénicos estabilizados. En el estudio principal exploramos la relación entre déficits en Teoría de la Mente (ToM), un pobre ajuste premórbido y la disfunción ejecutiva en una muestra formada por 58 pacientes en contraste con la población control. Asimismo, estudiamos la relación entre anomalías ToM y la historia de suicidio en 57 pacientes esquizofrénicos de la misma muestra. Finalmente, la tesis evalúa la calidad de vida subjetiva en otra muestra formada por 44 pacientes esquizofrénicos estables. Las medidas ToM se obtuvieron mediante tareas experimentales verbales de primer y segundo orden, el ajuste premórbido de la escala PAS modificada de Cannon-Spoor y las medidas neuropsicológicas de una batería estandarizada que incluye atención, función ejecutiva y memoria. La calidad de vida subjetiva se examinó con la escala de Lehman Quality of Life Interview-versión reducida. Los pacientes esquizofrénicos presentaron peores rendimientos, en las tareas ToM de primer y de segundo orden, en comparación con el grupo control. El análisis de regresión reveló una asociación global entre los déficits en tareas ToM de primer y segundo orden y un ajuste premórbido social pobre. Adicionalmente, déficits en tareas ToM de primer orden mostraron una asociación con un bajo rendimiento en el Trail Making Test B, mientras que déficits en tareas de segundo orden se relacionaron con el género masculino, un bajo rendimiento en Cubos y el tratamiento con clozapina. Los valores del R2 alcanzados fueron de 0,300 y 0,657, respectivamente. Por otro lado, un subsiguiente análisis de regresión mostró una asociación entre un bajo rendimiento en tareas ToM de segundo orden y una elevada probabilidad de suicidio en los pacientes (OR=4.02, 95% CI 1.18-13.62) con independencia del estado clínica y neuropsicológico, con la excepción de un pobre ajuste premórbido durante la infancia y la adolescencia. El análisis descriptivo de la calidad de vida subjetivo de la muestra constató niveles bajos de satisfacción en la mayoría de subescalas. El predominio de síntomas positivos en pacientes esquizofrénicos, pero no aquellos con predominio de los negativos, covarió con bajos niveles de satisfacción de calidad de vida. El tratamiento con antipsicóticos de primera o segunda generación no demostró una asociación con calidad de vida subjetiva de los pacientes. Conclusiones principales: El ajuste premórbido deficiente en la esquizofrenia puede vincularse a un déficit ToM evaluable en tareas sencillas. Los resultados del estudio permiten definir un subgrupo fenotípico homogéneo de pacientes, caracterizado por factores de pobre pronóstico, junto con déficits en la ToM y una disfunción en capacidades ejecutivas, con un componente visuo-perceptivo. Estas anomalías podrían explicar las dificultades en las rutinas que implican el funcionamiento social. Los déficits en ToM pueden contribuir a un elevado riesgo de suicidio en la esquizofrenia. Finalmente, los pacientes presentaron niveles bajos de calidad de vida subjetiva. / The present thesis examine the performance in mentalistic skills in stabilised schizophrenia patients in comparison to a standard control group. In the main study we explore the relationship between Theory of Mind (ToM) deficits, poor premorbid adjustment, and executive dysfunction in 58 patients of sample in contrast to a control group. Futhermore, in the study we explore relationship between ToM anomalies and suicidal history in 57 patients of sample. Finally, the thesis assess the subjective quality of life in another sample of 44 schizophrenic stable patients. ToM measurements were obtained by means of first and second order verbal experimental tasks, premorbid adjustment was evaluated using the modified Cannon-Spoor premorbid adjustment scale and neuropsychological measures though of standard battery that included attention, executive function and memory. The subjective quality of life was assess by Lehman Quality of Life Interview-short version. Schizophrenic patients presented poorer performance in first- and second- order ToM tasks in comparison with control group. Ordinal regression analysis revealed an global asociation between deficits in both first- and second-order ToM tasks and poor social premorbid adjustment. In addition, deficits in first-order tasks showed an association with a low performance on the Trail Making Test B, while deficits in second-order tasks were related to male, a low performance on Block Design, and clozapine treatment. The R2 values amounted to 0.300 and 0.657, respectively. Another hand, next logistic regression analysis showed an association between poor performance on second order ToM tasks and a greater likelihood of suicide in patients (OR=4.02, 95% CI 1.18-13.62) which was independent of current clinical and neuropsychological status, with the exception of poor premorbid adjustment in infancy and adolescence. The descriptive analysis of the subjective quality of life profile obtained in the sample shows low levels of satisfaction in most subscales. A predominance of positive symptoms in schizophrenic patients, but not a predominance of negative symptoms covaried with lower levels of satisfaction in the quality of life. First o second generation antipsychotic treatment do not show an association with subjective quality of life. Main conclusions: Deficient premorbid adjustment in schizophrenia may be linked to a ToM deficit that can be assessed with simple tasks. Results of this study define a homogeneous phenotypic subgroup of patients, characterized by poor prognostic outcome factors, together with deficits in ToM and dysfunctional executive capacities with a visuo-perceptual component. These deficits could explain social functioning impairment in patients'daily routine. ToM deficits may contribute to the high risk of suicide in schizophrenia. Finally, patients present low levels of subjective quality of life.

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