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Indicadores nutricionais e o risco de hospitalização em pacientes submetidos à hemodiáliseSzuck, Patrícia January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:16:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Introdução: O comprometimento do estado nutricional, principalmente perda de massa magra, é uma situação prevalente nos pacientes em hemodiálise e está associada com outras complicações, sendo um dos fatores que contribui para o aumento nas taxas de hospitalização, que também é elevada nestes pacientes. O objetivo deste estudo foi verificar o poder de predição de indicadores do estado nutricional em relação ao risco de hospitalização de pacientes submetidos à hemodiálise. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, realizado em duas clínicas de nefrologia de Florianópolis, onde foram avaliados 138 pacientes (55,4 ± 15,2 anos, 61,6% homens) submetidos à hemodiálise três vezes na semana e há pelo menos três meses. Nove indicadores nutricionais (avaliação subjetiva global - ASG, escore de desnutrição-inflamação (malnutrition inflammation score - MIS), rastreamento de risco nutricional 2002 (nutritional risk screnning 2002 - NRS 2002), porcentagem de massa de gordura - %MG, circunferência muscular do braço - CMB, força do aperto da mão - FAM, ângulo de fase - AF, albumina sérica e linfócitos totais) foram avaliados no momento inicial do estudo. Foi verificada a ocorrência de hospitalização durante o período de dois anos. O efeito dos indicadores nutricionais sobre o risco de hospitalização foi avaliado por regressão de Cox com ajustes para sexo, idade, tempo em meses que o indivíduo realizava hemodiálise, presença de diabetes mellitus e presença de hipertensão arterial sistêmica. Resultados: A desnutrição variou de 26% a 70%, sendo menor quando avaliada pelo NRS 2002 e maior pelo número de linfócitos totais. A incidência cumulativa de hospitalização ao longo do estudo foi de 48% (IC95% 37,9;58,0). Pacientes hospitalizados apresentavam maiores valores de peso e índice de massa corporal e menores valores de albumina sérica do que os bem nutridos. Os pacientes desnutridos de acordo com os demais indicadores não mostraram uma associação estatisticamente significativa com o risco de hospitalização (P>0,05). O nível de albumina sérica foi um importante preditor de hospitalização, sendo que pacientes com níveis <3,8g/dL tiveram densidade de incidência de hospitalização 2,47 vezes maior do que os pacientes com níveis =3,8g/dL (P=0,003). O sexo dos pacientes foi modificador de efeito nesta associação (P interação = 0,042), sendo o efeito nas mulheres de 7,31 (IC95% 2,34;22,9, P=0,001) e nos homens 1,37 (IC95% 0,60;3,12, P=0,448). Conclusão: A albumina sérica foi capaz de predizer o risco de hospitalização em dois anos em pacientes do sexo feminino submetidas à hemodiálise, confirmando a importância de sua utilização.<br> / Abstract: Introduction: The impairment of nutritional status and, in particular, the consequent body mass loss, is a situation prevalent in hemodialysis patients. It is associated with other complications, being one of the factors which increase the hospitalization rate, which is also high among these patients. Objective: The aim of this study was to verify the predictive power of nutritional status indicators in relation to the risk of hospitalization in patients submitted to hemodialysis. Methods: A prospective cohort study was conducted at two nephrology clinics in Florianópolis, where 138 patients (aged 55.4±15.2 years, 61.6% male) submitted to hemodialysis three times a week, for at least three months, were evaluated. Nine nutritional indicators were investigated in a baseline study: 1) subjective global assessment - SGA, 2) malnutrition inflammation score - MIS, 3) nutritional risk screening 2002 - NRS 2002, 4) percentage of fat mass - % fat, 5) arm muscle circumference - AMC, 6) hand grip strength - HGS, 7) phase angle - PA, 8) serum albumin and 9) total lymphocytes. The occurrence of hospitalization was recorded over a two-year period. The effect of nutritional indicators on the risk of hospitalization was investigated by Cox regression with adjustment for sex, age, time (in months) for which patients had received hemodialysis, diabetes mellitus and systemic hypertension. Results: Malnutrition ranged from 26% to 70%, the lowest values being obtained using the indicator NRS 2002 and the highest values considering total lymphocytes. The cumulative incidence of hospitalization during the study was 48% (CI95% 37.9; 58.0). Hospitalized patients had higher values for weight and body mass indices and lower values for serum albumin than well-nourished patients. According to the other indicators, the malnourished patients did not show a statistically significant association with the risk of hospitalization (P >0.05). The serum albumin level was an important predictor of hospitalization: for patients with levels of <3.8 g/dL the average hospitalization incidence density was 2.47 times higher than that for patients with levels of =3.8g/dL (p=0.003). Sex had a modifying effect on this association (P interaction = 0.042), the effect for women being 7.31 (CI95% 2.34; 22.9; P=0.001) and for men being 1.37 (CI95% 0.60; 3.12; P=0.448). Conclusions: Based on serum albumin data it was possible to predict the risk of hospitalization over a two-year period for female patients submitted to hemodialysis, confirming the importance of the use of this indicator.
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A criança brasileira menor de dez anos e seu núcleo familiar: aspectos nutricionais, socioecônomicos e demográficosRodrigues, Fátima Marques Aldeia January 1995 (has links)
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Previous issue date: 1995 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / As crianças menores de dez anos e suas famílias foram estudadas com base num inquérito nacional, a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutriçäo - PNSN, realizada em 1989. O objetivo principal buscou caracterizar e correlacionar as condiçoes nutricionais, sócio-econômicas e demográficas dos núcleos familiares (compostos de pai, mäe e filhos) das crianças brasileiras menores de dez anos, sendo os pilares básicos para esta análise levantados a partir da identificaçäo de variáveis de saúde (estado nutricional - EN), variáveis sociais (escolaridade, condiçoes de moradia), econômicas (renda domiciliar, atividade exercida e ocupaçäo), e variáveis geográficas (localizaçäo e situaçäo urbana e rural). A partir da avaliaçäo do estado nutricional, segundo o indicador E/I (< ou igual -2 sz), dos 14.362 filhos biológicos com idades entre 0 e 9,9 anos, agregaram-se as informaçoes de mäes e pais com idade superior a 20 anos referentes a aspectos da organizaçäo e composiçäo familiares, etários, nutricionais, sócio-econômicos e geográficos. Foram investigadas 7.570 famílias, classificadas em 3 tipos, segundo a presença ou ausência de desnutriçäo por deficit estatural em seus filhos, como: famílias sem crianças desnutridas (FAM 0D) - 83,8 por cento, famílias com 1 criança desnutrida (FAM 1D) - 10,5 por cento e famílias com mais de uma criança desnutrida (FAM + 1D) - 5,7 por cento, sendo que para efeito de análise esses 2 últimos tipos de famílias foram algumas vezes agrupados, sendo denominadas de famílias com crianças desnutridas. Os resultados indicaram que o arranjo nuclear e a forma mais comum de organizaçäo familiar (83,6 por cento), chefiadas pelo elemento masculino (87,4 por cento), sendo que 13,6 por cento das famílias eram ampliadas; possuiam tamanho pequeno em sua maioria, nas quais o modelo conjugal composto pelo casal e seus 2 filhos preponderava, sendo o tamanho médio das famílias de 4,1 elementos. A análise da escolaridade evidenciou um elevado percentual de analfabetismo, tanto materno (37,4 por cento) quanto paterno (35,6 por cento) entre as famílias com crianças desnutridas, tendo sua prevalência uma reduçao em cerca de 1/4 nas FAM + 1D quando ambos sabiam ler e escrever quando ambos sabiam ler e escrever informalmente. Essas informaçoes de mäes e pais, quando agregadas, configuraram a escolaridade "familiar", encontrando-se 42,6 por cento das famílias com crianças desnutridas quando ao analfabetismo materno vem aliar-se ao paterno. Nas FAM + 1D a elevada prevalência de analfabetismo "familiar" (24,5 por cento), reduz-se a mais da metade, caso a escolaridade dos pais seja maior que a das mäes (9,7 por cento). No tocante ao estado nutricional, notou-se para as famílias com crianças desnutridas prevalências de baixo peso (ICM menor que 20) de 22,4 por cento para as mäes e 22,0 por cento para os pais, que quando agregadas perfizeram 29,0 por cento de baixo peso "familiar"; e os mais baixos percentuais de sobrepeso (ICM maior ou igual 25; 11,1 por cento para mäes e 8,9 por cento para os pais), que adicionadas constituiram 6,5 por cento de sobrepeso "familiar". A reduçäo da prevalência de baixo peso "familiar" entre as FAM + 1D foi menos acentuada quando as mäes possuiam melhor EN que os pais, do que na situaçäo inversa. Estas famílias com crianças desnutridas situaram-se principalmente no 1§ quartil de renda (35,2 por cento), possuem altos percentuais de mäes e pais sem remuneraçäo econômica (17,7 por cento das mäes e 70,2 por cento dos pais), residindo em moradias com condiçoes inadeguadas (30,7 por cento), localizadas principalmente na área rural da regiäo Nordeste do país (38,6 por cento). As características ora descritas mostram-se, em geral, mais acentuadas para as FAM + 1D. No outro extremo encontram-se as FAM 0D apresentando as melhores prevalências entre as características investigadas. Evidenciou-se assim a pertinência de se trabalhar com informaçoes referentes ao casal quando se objetiva caracterizar o EN infantil, e concluiu-se que as precárias condiçoes sócio-econômicas da maioria da populaçäo brasileira expressaram-se näo somente na desnutriçäo por deficit estatural das crianças como também em seu núcleo familiar. / Chidren under ten and their families were studied studied on nation-wide
survey,” pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição -PNSN'',carried out in 1989.
The main aim was to characterize and correlate the nutritional, socioeconomic
and demographic conditions of the family nuclei (comprising father,mother and
childern) of Brazilian children unider ten years old. The basic structure of this
analysis built on the identification of health variables (state of
nutrition-SN), social variables (schooling, living conditions),economic
variables (household income, activity and ocupation) and geographical
variables (location and urban or rural context).
After assessing state of nutrition of the 14,362 biological children between 0
and 9.9 years old, according to the indicator H/A (≤ -2score z),information was
added on the mothers and fathers over 20 years old, regarding of family
organization and compositon, ages, nutrition, and sócio-economic and geographical
data. Investigations were directed to 7,570 families divided to the presence or
absence of malnutrition indcated by deficient heigh-for-age in the following
3 Types:Families without malnourished children(FAMOD)-83.8%, Families with 1
malnourished child (FAM+1D) - 10.5%; and Families with more than one malnourished
chind (FAM+1D)-10.5%For purpses of analysis,the last two categories were
sometimes grouped together as families with malnourished children.
The resulsts indicate that the most common form of family organization is the
nuclear arregement (83.6%), headed by the male Although 13.6% of the families were
small in size, pedominantly following the marital model of a couple and 2
children. Onaverage the families the comprised 4.1 members.
Analysis of schooling revealed a high rate illiteracy on the part both of
mothers (37.6%) among the families with malnourished children. FAM+ID were nearly 4
times scarcer among families where both parents cult read and write informally.
Agregating these data on the mothers and fathers to configure the ''family
schooling reveals that, in 42.6% of the families with malnourished children,both
mother and fathres are illiterate.this righ rate of ''family illieracy''for
FAM+1D falls by nearly half when the has more schooling than the mother.
As concerns state of nutrition, families with malnourished showed high
incideneces of underweight members (BMI< 20;22.4% for mothers and 22.0% for
fathers) wich, wiher agregated, yields 29% uniderweight ''families'', as well as the
lowest percentages of overweight members(BMI ≥ 25;11.1% for mothers and 8.9% for
fathers) wich, when added constitute 6.5% of overweight ''families''.The
reduction in the prevalence of underweight ''families''among the FAM+ID was
less marked whern the mother's state of nutrition was better than the
father's, than in the inverse situation.
These families with malnourished children fall mostly in the 1st income
quartile (35.2%); a high percentage of the parents receiveno economic remuneration
(17.7% of mothers and 70.2% of fathers); they live in substandard
housig (30.7%), located chiefly in rural areas of Brasil's Noetheast(38.6%).these
chatacteristics described here are generally more marked in FAM + 1D families.
At the opposite extreme are the FAM OD families where, in terms of the
characteristics, studied, prevalent conditions are the best.
This constitutes evidence that, in order to characterize infant SN, it is
appropriate to work with information on the parents. It was also concluded that
the precarious socio-economic conditions asffecting most of Brasil’s population
are manifest in low heigh for age, not only among children but also in their
family nuclei.
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Estado nutricional de crianças e oferta alimentar do pré-escolar do Município de Coimbra, Portugal / Nutritional status of infants and offering feed of the pré-school one of the City of Coimbra, Portugal, 2001Rito, Ana Isabel Gomes January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / O presente estudo objetivou, caracterizar o estado nutricional de crianças pré-escolares de Coimbra, um município urbano da Região Centro, conhecendo, igualmente, a oferta alimentar dos Jardins de Infância, relacionando as condições nutricionais com as características ambientais. Foram avaliadas, em peso e estatura, 2400 crianças com idades compreendidas entre os 3 e 6 anos, de todos os Jardins de Infância (73) da Rede Pré-Escolar (Pública, Privada e Privada Solidária). Examinou-se a tendência secular de crescimento e a relação do sobrepeso com as variáveis: sexo, idade, idade materna, nível de escolaridade e grupo sócio-profissional dos progenitores. As famílias foram caracterizadas como tipicamente urbanas : um agregado familiar pequeno constituído pelos pais biológicos e na maioria um filho, a idade maternal, em média, acima dos 34 anos, em que ambos os progenitores assumiam igualdade de níveis superiores de instrução e sócio-profissionais. Semelhante aos achados internacionais, os resultados revelaram que 10,5 por cento das crianças apresentavam sobrepeso (valor-z do índice Peso/Estatura >+2 da mediana de referência do NCHS (1997), aumentando com a idade. Foram evidenciadas tendências seculares de aumento estaturais (1,9 cm/década) e ponderais (2,9kg/década) em relação a estudos de 2 décadas atrás. A prevalência de sobrepeso mostrou maior associação com os níveis de instrução mais baixos e conseqüentemente com estratos sócio-profissionais menos qualificados dos progenitores. A alimentação escolar mostrou diversas lacunas principalmente ao nível de orgânica e funcionalidade do setor alimentar e pela falta de profissionais de nutrição. A oferta alimentar das emendas mostrou essencialmente monotonia, pouca quantidade e variedade de fruta e legumes, uma utilização considerável de produtos processados e uma oferta alimentar alta em gorduras e produtos açucarados. A gordura e sal de adição (utilizados na confecção alimentar) foram calculados. Os resultados mostraram que cada criança disponibiliza cerca de 13g de gordura e 0,9g de sal em média por almoço, o que representam valores muito próximos ao que deveriam disponibilizar no total diário. As conclusões do estudo sugerem a necessidade de intervenção urgente e em larga escala ao nível da população infantil, principalmente ao nível dos estratos mais carentes, por forma a contrariar o fenômeno crescente da obesidade, sob risco de se comprometer à saúde futura de todo um país.
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Peso ao nascer e determinantes ecológicos nos padrões nutricionais de crianças / Birth weight and nutritional standards in ecological determinants of childrenMartins, Eliana Bender January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / O objetivo mais geral desta tese é estudar a associação entre indicadoresnutricionais na criança e a situação socioeconômica analisando a efeito de fatores individuais, particularmente o peso ao nascer, e fatores ecológicos ou contextuais. O peso ao nascer tem sido amplamente referido na literatura como um dos principais determinantes da obesidade na infância entre outros fatores como desmameprecoce e características genéticas e biológicas. No entanto ate o momento não foi possível estimar em uma única medida a magnitude do efeito do peso ao nascer na obesidade infantil seja pelas diferentes definições de obesidade / sobrepeso infantil,idade das crianças ou potenciais fatores de confundimento, gerando resultadoscontroversos na literatura. (...)
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Antropometria, estado nutricional e aptidão física em militares da ativa do Exército Brasileiro / Anthopometry, nutritional state and physical aptitude in soldier of the active one of the Brazilian ArmyOliveira, Eduardo de Almeida Magalhães January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Os objetivos do presente estudo foram conhecer as características antropométricas, verificar o estado nutricional dos militares da ativa do sexo masculino do Exército Brasileiro(EB), verificar a influência da aptidão cardiorrespiratória e neuromuscular na relação entre o IMC e o perímetro da cintura nesta população. Este padrão se manteve mesmo após o ajuste pela idade, pelo IMC e por ambos. Na população avaliada, para um mesmo valor de IMC, indivíduos com melhor aptidão, tanto neuromuscular como cardiorrespiratória, possuem valores significativamente menores deperímetro da cintura quando comparados com sujeitos de mais baixa aptidão. Estes achados sugerem que os militares melhor condicionados apresentam menor teor de gordura abdominal, o que viria a fornecer indícios de como a aptidão física atenua os riscos à saúde atribuídos àobesidade e associada a índice de massa corporal alto. (...)
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Uma intervenção motora influencia a competência motora, os níveis de atividade física, o estado nutricional e a percepção de competência motora de crianças ?Souza, Mariele Santayana de January 2015 (has links)
O objetivo do estudo foi analisar a influencia de uma intervenção motora com Clima Motivacional para a Maestria e aulas de educação física na competência motora, nos níveis de atividade física, no estado nutricional, e na percepção de competência motora de crianças. Para melhor atender os objetivos, a dissertação foi divida em dois artigos: o primeiro analisando o impacto da intervenção e de aulas de educação física escolar na competência motora, nos níveis de atividade física, no índice de massa corporal e na percepção de competência motora de crianças. O segundo artigo analisou o impacto das intervenções nessas mesmas variáveis, no entanto agrupando as crianças do grupo intervenção motora e educação física escolar de acordo com fatores de risco (apresentar dificuldades motora e estar acima do peso). Participaram do primeiro estudo 45 crianças com idade entre 5 e 7 anos divididas em dois grupos: 11 meninos e 10 meninas no grupo intervenção motora 12 meninos e 12 meninas no grupo educação física escolar. Do segundo estudo participaram 43 crianças com idade entre 5 e 7 anos divididas em dois grupos: 11 meninos e 9 meninas no grupo intervenção motora e 12 meninos e 11 meninas no grupo educação física escolar. Para analisar categorizar o desempenho motor foi utilizado o Movement Asssessment Battery for Children – Second Edition (MABC-2) e o Test of Gross Motor Development – Second Edition (TGMD-2); foi utilizado para analisar a competência motora das crianças; a análise do estado nutricional se deu através do cálculo do índice de massa corporal categorizado conforme as curvas do Center Desease Control. Os níveis de atividade física foram mensurados em no mínimo três aulas antes de iniciar as aulas também nas três aulas finais. Para analisar a percepção de competência foi utilizado a escala motora da Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children. A metodologia do programa interventivo foi o Clima Motivacional a Maestria implementado através das estratégias estrutura TARGET. Para análise dos dados foram utilizadas estatística descritiva, General Linear Model com medidas repetidas no fator tempo para analisar a influência do programa interventivo nas variáveis. ANOVA One Way e Teste T Pareado foram utilizados como testes de continuidade para analisar as modificações do momento pré para o pós-intervenção e para comparar os grupos. Os resultados mostram que: Artigo 1: somente a intervenção motora influenciou positivamente a motricidade ampla, especificamente as habilidades de locomoção e de controle de objetos, e os níveis de atividade física das crianças. Artigo 2: a) somente as crianças do grupo intervenção motora, independentemente dos subgrupos a que pertenciam (acima do peso com dificuldades motoras, saudáveis com dificuldades motoras ou saudáveis com desenvolvimento típico), apresentaram melhorias na motricidade ampla (habilidades de locomoção e de controle de objetos); b) os níveis de atividade física e a participação no grupo intervenção motora explicaram 9% e 57%, respectivamente, da variação na motricidade ampla das crianças. Concluímos que o programa interventivo foi efetivo para incluir crianças com diferentes características e melhorar o desempenho motor e níveis de atividade física de crianças com e sem dificuldades motoras e de crianças com peso saudável e acima do peso. Os resultados inferem a necessidade de atividades físicas estruturadas e com mediação de professores de educação física para melhorar o desempenho motor e elevar os níveis de atividade física de crianças. / The aim of the study was to investigate the influence of a motor intervention with Mastery Motivational Climate and physical education classes in motor skills, physical activity levels, nutritional status, and perceived motor competence. To better meet the objectives, the dissertation was divided into two articles: one analyzing the impact of intervention and school physical education classes in motor skills, physical activity levels, body mass index and perceived motor competence. The second article examined the impact of interventions in these same variables, but gathering the children's motor intervention and physical education according to risk factors (motor present difficulties and being overweight). Participated in the first study 45 children aged 5 to 7 years divided into two groups: 11 boys and 10 girls in the motor intervention group and 12 boys and 12 girls in school physical education group. The second study participated 43 children aged 5 to 7 years divided into two groups: 11 boys and 9 girls in motor intervention group and 12 boys and 11 girls in school physical education group. To analyze categorize the motor performance we used the Movement Asssessment Battery for Children - Second Edition (MABC-2) and the Test of Gross Motor Development - Second Edition (TGMD-2) was used to analyze the motor skills of children; the analysis of the nutritional status was given by calculating the body mass index categorized as the curves of the Center Disease Control. Physical activity levels were measured in at least three classes before starting classes also in the final three lessons. To analyze the perceived motor competence was used the driving range Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children. The methodology of interventional program was the Motivational Climate Mastery implemented through strategies TARGET structure. For data analysis we used descriptive statistics, General Linear Model with repeated measures on the time factor to analyze the influence of intervening variables in the program. One Way ANOVA and paired t test were used as continuity tests to analyze the changes of time pre to post-intervention and to compare groups. The results show that: Article 1: only the motor intervention positively influenced the large motor skills, specifically locomotion skills and control objects, and the physical activity levels of children. Article 2: a) only the children of the motor intervention group, regardless of the sub-groups to which they belonged (overweight with physical, healthy difficulties with mobility or health problems typically developing), showed improvements in the large motor skills (mobility and control skills Objects); b) the levels of physical activity and participation in motor intervention group explained 9% and 57%, respectively, of the wide variation in motor skills of children. We conclude that the intervention program was effective to include children with different characteristics and improve engine performance and physical activity levels of children with and without motor difficulties and children with healthy weight and overweight. The results infer the need for structured physical activities and mediation of physical education teachers to improve engine performance and increase the physical activity levels of children.
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Perfil nutricional dos pacientes submetidos ao transplante hepático do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – HCPAAlves, Vanessa da Silva January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Estado nutricional e inflamatório em pacientes com tumores do trato gastrointestinal submetidos à ressecção cirúrgicaFruchtenicht, Ana Valeria Goncalves January 2017 (has links)
Resumo não disponível
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Evaluación de resultados del programa vida sana 2013 del ministerio de salud de chile sobre el estado nutricional y parámetros metabólicos de sus beneficiariosCoñuecar Silva, Sofía Mical January 2016 (has links)
Tesis para optar al grado académico de Magíster en Nutrición y Alimentos con mención Promoción de la Salud y Prevención de Enfermedades asociadas a la Nutrición / Introducción:
Las enfermedades crónicas son un problema de salud que ha afectado a casi todo el mundo y han siendo afrontadas con la implementación de diversos programas de prevención. En Chile, uno de los programas ejecutado con ese propósito, fue el Programa Vida Sana (PVS) del Ministerio de Salud (MINSAL), cuyo fin fue prevenir factores de riesgo cardiovascular en sujetos con exceso de peso.
Objetivo:
Determinar el efecto del PVS 2013 sobre el estado nutricional (IMC, zIMC, PC) y parámetros metabólicos (CT, HDL, relación CT/HDL, TG, GA, PAS, PAD) en los sujetos participantes a nivel nacional, una vez finalizada la intervención al cuarto mes.
Método:
Estudio de cohorte con análisis de datos secundarios del PVS 2013 del MINSAL de Chile, el cual recomendó una intervención consistente en un total de 9 consultas nutricionales (NUT) individual y grupal, y mínimo dos sesiones de actividad física (SAF) semanales, idealmente tres, durante los cuatro meses de duración del programa. Además consideró controles de ingreso, al cuarto mes de finalizada la intervención y de seguimiento al sexto, noveno y doceavo mes.
La muestra analizada en este estudio fue de 8.118 sujetos que cumplieron con los criterios de inclusión y exclusión. Se realizó la limpieza de datos, categorización de las variables y análisis estadístico, éste último consideró la descripción de las variables con promedios, desviación estándar, frecuencias absolutas y relativas; así como prueba T de Student para analizar el cambio en muestras pareadas, Test de Simetría para el cambio de proporciones, Regresión Lineal Múltiple para conocer el efecto de la adherencia a NUT y/o SAF y Test de ANOVA y Bonferroni para determinar el efecto del grado de cumplimiento del programa (cumple, cumple uno y no cumple) sobre el estado nutricional. Los análisis fueron realizados con el software computacional STATA 13.0 y se consideró estadísticamente significativo un valor p<0,05 con un intervalo de confianza del 95%.
Resultados:
Los beneficiarios del programa fueron sujetos entre 6 y 45 años, los que fueron categorizados en los siguientes grupos de edad: 6-9 años (n=1.870), 10-18 años (n=3.267) y 19-45 años (n=2.981). Más del 50% de los individuos correspondieron a sujetos de sexo femenino. Al cuarto mes se observó una asistencia promedio entre 3,7 y 3,9 a NUT y entre 26,6 y 28,5 a SAF, en los distintos grupos de edad. .
En todos los grupos de edad y sexo, se presentaron disminuciones significativas de la media de IMC (Δ 0,7-1,3), zIMC (Δ 0,2-0,4) y PC (Δ 1,2-4,5), así como de la prevalencia de obesidad (disminuciones de 12-22% por IMC/zIMC y de 0,8-12,3% por PC). Los parámetros metabólicos, por grupo de edad, presentaron mejorías significativas en las medias, excepto en GA en el grupo de 6-9 años (p=0,07) y en las prevalencias de alteraciones, excepto en HDL en el grupo de 6-9 años (p=0,35) y de 10-18 años (p=0,84) y, TG (p=0,34) y PAD (p=0,23) en el grupo de 6-9 años. Respecto de la adherencia, se observó que la mayor participación a SAF influyó de manera significativa (p<0,05) sobre el IMC en los grupos de 10-18 y 19-45 años, zIMC en el grupo de 10-18 años y PC en todos los grupos, en tanto que NUT influyó sobre IMC, zIMC y PC (p<0,05) en todos los grupos. Por último, se observó que el grado de cumplimiento del programa tuvo efecto sobre el IMC (p<0,05) en el grupo de 10-18 años e IMC (p<0,05) y PC (p<0,05) en el grupo de 19-45 años.
Conclusión:
El PVS 2013 fue una estrategia efectiva para mejorar el estado nutricional y parámetros metabólicos en los sujetos con exceso de peso, especialmente en los sujetos de 10 a 45 años y de sexo femenino. / Introduction:
The prevalence of chronic diseases is very high in almost every country, therefore, preventive strategies should be implemented early on. In Chile, one program that has targeted chronic diseases is the Ministry of Health´s Programa Vida Sana (PVS) which has been implemented since 2011. Its main objective is to prevent cardiovascular risk factors in overweight subjects.
Objective:
For this study, the objective is to determine the effect of PVS 2013 on the nutritional status (BMI, BMIZ, WC) and metabolic parameters (TC, HDL, TC / HDL, TG, GA, SBP, DBP) in participants nationwide, once the intervention ended, which in 2013, was four months.
Method:
Cohort study with analysis of secondary data from PVS 2013. The intervention included a total of 9 individual and group nutritional consultations (NUT), and at least two weekly sessions of physical activity (SAF) ideally three, during the four months of the program. It also considered baseline measurements and after fourth months, follow-up at the sixth, ninth and twelfth month.
The sample analyzed in this study included 8,118 subjects who met the inclusion and exclusion criteria. Data was checked for normality and variables categorized before the statistical analysis. This considered the description of variables with mean, standard deviation, absolute and relative frequencies; and Student's t test to analyze the change in paired samples. Also, test of Symmetry to determine the change in proportions, Multiple Linear Regression to determine the effect of NUT and / or SAF and ANOVA and Bonferroni to assess adherence associated with the degree of compliance with the intervention program on the nutritional status. The analyses were performed with STATA 13.0 computer software. A p value of <0.05 and a confidence interval of 95% was considered statistically significant.
Results:
The ages of participants ranged from 6 to 45 years; they were categorized into the following age groups: 6-9 years (n = 1,870) 10-18 years (n = 3,267) and 19-45 years ( n = 2981). More than 50% of them were female subjects. After four month, attendance to NUT fluctuated between 3.7 and 3.9 visits and for SAF, between 26,6 and 28,5 for the different age groups. .
In all age and gender groups, significant decreases in mean BMI (Δ 0.7-1.3), BMIZ (Δ 0.2-0.4) and WC (Δ 1.2-4, 5) as well as the prevalence of obesity (BMI and BMI Z decreased between 12-22% and WC between 0.8 and 12.3%). On average, metabolic parameters, showed significant improvements in all age group except in GA in the group of 6-9 years (p = 0.07) and the prevalence of alterations, except HDL in the group of 6- 9 years (p = 0.35) and 10 to 18 years (p = 0.84) and TG (p = 0.34) and DBP (p = 0.23) in the 6-9 y old group. . Regarding adherence, increased participation in SAF influenced significantly (p <0.05) on BMI in the 10-18 and 19-45 groups years, BMI Z in the group 10-18 years and WC in all groups, while NUT influenced BMI, BMIZ and WC (p <0.05) in all groups. Finally, the degree of compliance with the intervention was effective in decreasing BMI (p <0.05) in the 10-18 y old group and both BMI (p <0.05) and WC (p <0.05) in of 19-45 y old group.
Conclusion:
PVS 2013 was an effective intervention to improve the nutritional status and metabolic parameters in overweight participants, especially among the 10-45 y olds and females.
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Associação entre experiências discriminatórias e ganho de peso, circunferência da cintura e índice de massa corporal em adultos de Florianópolis, SCBernardo, Carla de Oliveira January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2016-04-19T04:18:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / A relação entre discriminação interpessoal e os desfechos de saúde física tem mostrado piora do estado de saúde entre os indivíduos discriminados, entretanto resultados contraditórios também estão presentes na literatura, assinalando que essa associação ainda precisa ser mais bem elucidada. Este estudo objetivou investigar a associação entre diferentes tipos de discriminação e marcadores do estado nutricional, tais como peso, circunferência da cintura (CC) e índice de massa corporal (IMC), por meio de uma revisão sistemática da literatura sobre o assunto e um estudo empírico longitudinal de base populacional realizado com 1095 adultos de 20 a 59 anos de Florianópolis, Brasil. A revisão sistemática buscou estudos que avaliaram a associação entre discriminação interpessoal e marcadores do estado nutricional nas bases de dados Medline, Web of Science, Scopus, PsycInfo, SciELO, LILACS, Google Scholar, ProQuest e Capes, consultadas em fevereiro de 2015. Foram selecionados 52 estudos e os resultados mais consistentes foram associações diretamente proporcionais entre a discriminação e o ganho de peso, CC e IMC nas mulheres, nos estudos longitudinais. Apesar disso, associações inversamente proporcionais também foram encontradas, mostrando que a relação não é unânime entre os resultados. O estudo empírico longitudinal teve como objetivo investigar a associação entre a discriminação e o ganho de peso, CC e IMC em adultos. A aferição dos parâmetros antropométricos (peso, estatura e CC), das informações sociodemográficas, experiências discriminatórias autorreferidas e de outros dados referentes à saúde foram realizadas por entrevistadores treinados. As associações foram examinadas com modelos de regressão linear de efeitos mistos, ajustando-se para idade, sexo, renda, escolaridade, percepção subjetiva de posição social e de trajetória socioeconômica. Termos de interação também foram incluídos nos modelos de regressão. A média anual de ganho de peso foi de 0,6 kg (IC95%: 0,3;1,0), 0,5 cm (IC95%: 0,1;0,8) de CC, e 0,2 kg/m2 (IC95%: 0,1;0,3) de IMC. Discriminação geral e outros tipos de discriminação, com exceção daquela motivada pelo peso corporal, não mostraram associação com peso, CC e IMC ou com aumento anual nesses desfechos. Discriminação por peso, entretanto, foi associada tanto transversal quanto longitudinalmente com peso corporal, CC e IMC. Adultos discriminados por causa do seu peso corporal apresentaram média de peso de 25,4 kg, média de CC de 22,4 cm e média de IMC de 9,0 kg/m2 maior do que aqueles não discriminados. Todavia, participantes que sofreram discriminação por causa do peso corporal tiveram menor ganho anual de peso (-0,4 kg; IC95%: -0,65;-0,09), menor ganho de CC (-0,3 cm; IC95%: -0,61;-0,03) e menor ganho de IMC (-0,14 kg/m2; IC95%: -0,24;-0,04) do que os não discriminados. Os resultados da revisão sistemática da literatura mostraram que a relação entre discriminação e estado nutricional é principalmente diretamente proporcional, sendo a discriminação relacionada à maior peso, CC e IMC, entretanto mais estudos precisam ser realizados uma vez que resultados contraditórios também foram encontrados. Sugere-se a realização de novos estudos prospectivos destinados a avaliar essa relação em amostras de base populacional. Os resultados do estudo empírico apontaram que a discriminação por peso levou ao ganho mais lento de peso entre indivíduos discriminados do que entre aqueles não discriminados. Tal resultado foi inesperado e pode ser atribuído a problemas na mensuração da exposição ou ainda nos modelos teóricos que propõem a associação. Sugere-se, portanto, a realização de novos estudos longitudinais que investiguem as experiências discriminatórias prospectivamente e que incluam em suas análises mediadores ou modificadores de efeito, a fim de esclarecer e fortalecer evidências sobre a relação da discriminação com o estado nutricional.<br> / Abstract : The relationship between interpersonal discrimination and physical health outcomes has shown worse health status among people discriminated against, however controverse results have also been found in the literature, indicating this association needs to be more elucidated. This study examined the association between different types of discrimination and markers of nutritional status, such as weight, waist circumference (WC) and body mass index (BMI) with a systematic review of literature on this topic and an empirical population-based longitudinal study undertaken with 1,095 adults aged 20 to 59 years from Florianópolis, Brazil. The systematic review sought studies on the association between interpersonal discrimination and markers of nutritional status using Medline, Web of Science, Scopus, PsycInfo, SciELO, LILACS, Google Scholar, Capes/Brazil and ProQuest databases in February 2015. Fifty-two were selected and the most consistent findings have been for weight, WC and BMI gain among women in longitudinal studies. Despite these results, inverse associations were also found, indicating the relation is not unanimous on results of the included studies. The empirical longitudinal study examined the association between discrimination and weight, WC and BMI gain among adults. Anthropometric measures (weight, height and WC) and socio-demographic information, self-reported experiences with discrimination, and other health-related data were collected by trained interviewers. The associations were assessed using linear mixed-effects regression models. Analyses were adjusted by age, sex, income, education, subjective social position and socioeconomic trajectory. We also tested several interaction terms. The mean annual increase in weight was 0.6 kg (95CI%: 0.3;1.0), 0.5 cm (95%CI: 0.1;0.8) for WC, 0.2 kg/m2 (95%CI: 0.1;0.3) for BMI. Self-reported discrimination overall, and for reasons other than weight, showed no association with weight, WC, BMI, or with annual increase in these outcomes. Weight discrimination, however, was associated both cross-sectionally and longitudinally with mean weight, WC and BMI. Adults discriminated against because of their body weight had a mean weight of 25.4 kg, a mean WC of 22.4 cm, and a mean BMI of 9.0 kg/m2 higher than those who were not discriminated against. However, participants reporting weight discrimination had a lower annual weight gain (-0.4 kg; 95%CI: -0.65;-0.09), lower WC gain (-0.3 cm; 95%CI: -0.61;-0.03) and lower BMI gain (-0.14 kg/m2; 95%CI: -0.24;-0.04) than their counterparts. Results of the systematic review showed the relationship betweendiscrimination and nutritional status is mainly directly proportional since discrimination is related to higher weight, WC and BMI, however controverse results were found, so we suggest further prospective studies on this topic within population-based samples. Results of empirical study showed that weight discrimination can lead a slower weight gain in people discriminated against than their counterparts. This result was unexpected and can be attributed to problems in mesuring discrimination or in theoretical models that propose the association. We suggest further studies to assess discriminatory experiences prospectively, in which mediators and moderators are included in analysis to clarify and strengthen evidences on the relationship between discrimination and nutritional status.
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