51 |
Perfil nutricional e qualidade de vida de mulheres no climatérioGallon, Carin Weirich January 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar o estado nutricional e o consumo alimentar de mulheres no climatério; Associar a ingestão de macro e micronutrientes à qualidade de vida de mulheres climatéricas. Modelo: Estudo transversal de pacientes climatéricas, realizado no período de agosto de 2006 a maio de 2007. Local: Ambulatório Multidisciplinar de Atenção ao Climatério da Universidade de Caxias do Sul - Ambulatório Central Amostra: A amostra foi constituída por 200 mulheres climatéricas com idade entre 40 e 65 anos. Medidas de avaliação: Os instrumentos utilizados foram Recordatório de 24 horas para medir o consumo alimentar; Inquérito geral - anamnese com questões sobre fatores biológicos, familiares, sócioeconômicos, de saúde, hábitos, atividade física e antropométricos. Para a avaliação antropométrica, foram utilizados IMC - índice de massa corporal, pela fórmula peso/altura² (kg/m²), circunferência abdominal e RCQ - relação cintura/quadril. Para obtenção de score de qualidade de vida, foi aplicado o MRS - menopause rating scale. Resultados: A média do IMC foi de 30,1 kg/m² (obesidade grau 1), a RCQ = 0,91cm (obesidade andróide). Constatou-se o consumo de proteína acima do recomendado - 16,5% (o recomendado é de 12 a 14%), fibras - 14,6 g (o recomendado é de 21 a 25g) e Cálcio - 608,1 mg (quando o recomendado é de 1.200 mg /dia). Em relação ao questionário de Qualidade de Vida, considerando o domínio das questões psicológicas, 70,5% das pacientes classificaram os seus sintomas como severos pela a intensidade dos mesmos. Quanto aos sintomas do domínio somatovegetativos, a maioria ficou entre moderado e severo, 36,5% e 34,5%, respectivamente. No domínio de sintomas urogenitais, 64% das pacientes apresentaram sintomas severos. A patologia mais frequentemente relatada na amostra foi a hipertensão arterial (60,5%). Quase a metade das pacientes estudadas (48,5%) faziam uso de medicação para doenças cardiovasculares e 23%, de medicações antidepressivas. Os dados sobre patologias e medicações foram referidos pelas pacientes. Verificouse que houve associação inversa significativa entre o IMC e o Escore Total de Qualidade de Vida, ou seja, quanto maior o IMC, pior a qualidade de vida das pacientes. A pressão arterial também apresentou significância estatística com associação ao Escore total, domínio psicológico e somatovegetativos, sendo que, quanto maior a pressão arterial, piores os escores de qualidade de vida. O tempo de Terapia Hormonal mostrou associação inversa em relação aos fatores psicológicos e urogenitais. O mesmo aconteceu com alguns nutrientes em relação ao domínio psicológico (Cálcio, Vitaminas A, E e C, Sódio, Zinco e Selênio), sendo que, quanto maior a ingestão desses alimentos, melhor a qualidade de vida. Conclusões: As mulheres climatéricas alimentam-se de forma inadequada tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo. A grande prevalênica de sobrepeso e obesidade, associada com pior qualidade de vida e morbimortalidade, reforça a necessidade de existir um programa de reeducação alimentar para a mulher climatérica. / Objectives: The purpose of this paper is to evaluate the nutritional status and associate the intake of macro and micronutrients together with the quality of life for them. Model: A cross-sectional study of climacteric patients took place from August 2006 to May of 2007. Site: Interdisciplinary Clinic of attention to the Climacteric of the University in Caxias do Sul. Sample: The sample consisted of 200 climacteric women aged between 40 and 65. Measures of assessment: The instruments used were a 24-hour recall to measure food consumption, general inquiry - history with questions about the biological factors, family, socioeconomic, health, habits, physical activity and anthropometric. For anthropometric measurements, we used BMI - body mass index, the formula weight / height ² (kg / m²), abdominal circumference and WHR - waist-to-hip ratio. It was applied MRS - menopause rating scale in order to obtain quality of life score. Results: The average BMI was 30.1 kg / m² (obesity grade 1), WHR = 0.91 cm (android obesity). Inadequacy was verified in the protein consumption - 16,5%(recommended is it 12 to 14%), fibers - 14,6g (recommended is it from 21 to 25g) and calcium - 608,1mg (when recommended is it of 1.200 mg/day. In relation to the Quality of Life questionnaire, considering the field of psychological issues, 70.5% of patients rated their symptoms as severe by the intensity of them. As for symptoms of somato-vegetative area, the majority was between moderate and severe, 36.5% and 34.5% respectively. In the area of urogenital symptoms, 64% of patients had severe symptoms. The disease most prevalent in the sample was hypertension (60.5%). Almost half the patients studied (48.5%) were using medication for cardiovascular diseases and 23% of antidepressant medications. Data on diseases and medications were reported by patients. It was found that there was a significant association between BMI and total score of quality of life, i.e. the higher the BMI, the worse the quality of life of patients. Blood pressure also showed statistically significant association with the total score, psychological and somato-field vegetation, and that the higher the blood pressure, the worst scores for quality of life. The timing of hormonal therapy showed an inverse association in relation to psychological factors and urogenital. The same happened with some nutrients in the psychological domain (Calcium, Vitamins A, E and C, Sodium, Zinc and Selenium), and that the higher the intake of these foods, the quality of life. Conclusions: Climacteric women feeds are so inadequate in both qualitative and quantitative. The large prevalence of overweight and obesity, associated with worse quality of life, morbidity and mortality increases the need for a re-education program for food for climacteric women.
|
52 |
Avaliação do estado nutricional, tipo de aleitamento e a evolução de lactentes previamente hígidos com bronquiolite viral agudaDornelles, Cristina Toscani Leal January 2005 (has links)
Objetivos: Avaliar associação do estado nutricional e o tipo de aleitamento, na evolução da Bronquiolite Viral Aguda, em lactentes hospitalizados, menores de seis meses, previamente hígidos. Métodos: Estudo transversal prospectivo, realizado com 175 lactentes de zero a seis meses com diagnóstico clínico de bronquiolite viral aguda e primeiro episódio de sibilância, atendidos nas unidades pediátricas de emergência, internação e cuidados intensivos, em um hospital público de atendimento terciário, no sul do Brasil. Foi coletado aspirado nasofaríngeo para detecção de vírus através do teste da imunofluorescência indireta. Após preencherem os critérios de inclusão e assinatura do termo de consentimento informado, foram submetidos a avaliação antropométrica, entrevista com os pais ou responsáveis e acompanhados. Os desfechos clínicos foram tempo de uso de oxigênio, tempo de hospitalização e local de internação. Resultados: Na classificação do estado nutricional, encontramos 72,6% de eutróficos, 6,3% de desnutridos, 8,6% com risco nutricional, 10,9% com sobrepeso e 1,7% de obesos. Foi comparado o estado nutricional em relação ao aleitamento materno exclusivo, observando-se que 81% das crianças desnutridas e com risco nutricional não recebiam aleitamento materno exclusivo, comparadas com 72% das demais. Não se observaram diferenças, quando avaliados o estado nutricional ou tipo de aleitamento com os desfechos avaliados. Conclusões: O estado nutricional e o aleitamento materno não foram fatores de risco defavoráveis na evolução clínica de lactentes previamente hígidos com Bronquiolite Viral Aguda.
|
53 |
Atitudes, crenças e práticas maternas sobre alimentação infantil e percepção e insatisfação materna em relação ao estado nutricional de crianças em escolas particulares do Distrito Federal, BrasilSilva, Jéssica Pedroso da 03 June 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-07-27T14:18:51Z
No. of bitstreams: 1
2016_JéssicaPedrosodaSilva.pdf: 2418512 bytes, checksum: 400581674a156add5aafcbb3d698330a (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-08-19T12:43:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_JéssicaPedrosodaSilva.pdf: 2418512 bytes, checksum: 400581674a156add5aafcbb3d698330a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-19T12:43:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_JéssicaPedrosodaSilva.pdf: 2418512 bytes, checksum: 400581674a156add5aafcbb3d698330a (MD5) / Objetivo: Avaliar a percepção e a insatisfação materna em relação ao estado nutricional de crianças entre o 1º e o 3º ano do ensino fundamental de escolas particulares do Distrito Federal e as atitudes, crenças e práticas maternas em relação à alimentação infantil. Metodologia: estudo de caráter transversal realizado com amostra total de 559 pares mães-escolares. O estado nutricional das crianças foi avaliado pela aferição do peso e da estatura. As mães responderam questionário online que avaliou dados sociodemográficos, estado nutricional materno, percepção e insatisfação materna em relação ao próprio estado nutricional (Escala de Silhuetas para adultos do sexo feminino), percepção e insatisfação materna em relação ao estado nutricional da criança (Escala de Silhuetas para crianças), consumo alimentar da criança e atitudes, crenças e práticas maternas sobre alimentação infantil e propensão à obesidade (Questionário de Alimentação da Criança). Resultados: 70,0% das mães apresentaram distorção na percepção do estado nutricional infantil e 50,9% delas era insatisfeitas com a imagem corporal da criança. Os meninos apresentavam maior chance de terem mães que subestimavam seu estado nutricional e que desejavam seu ganho de peso. Já as meninas apresentavam maior chance de terem mães que superestimavam seu estado nutricional e que desejavam sua perda de peso. Mães de crianças sem excesso de peso apresentavam maior chance de subestimar o estado nutricional de seus filhos e de desejar seu ganho de peso. Já mães de crianças com excesso de peso tinham maior chance de superestimar o estado nutricional infantil e de desejar sua perda de peso. Verificou-se também correlação positiva entre a insatisfação materna com a
imagem corporal da criança e a insatisfação com a própria imagem corporal. Em relação ao consumo alimentar, verificou-se que 77,3% das crianças consumiam alimentação de alta qualidade e que mães de crianças com alimentação de alta qualidade apresentaram maiores médias nas subescalas percepção de responsabilidade e monitoramento. Quanto maior era o IMC da criança, mais as mães restringiam a alimentação infantil e menos as mães pressionavam a criança para comer. Quanto maior era o IMC da mãe, mais preocupadas elas eram com o peso de seus filhos. Conclusão: foi observada elevada prevalência de distorção e insatisfação materna em relação ao estado nutricional de seus filhos. Verificou-se, ainda, que a presença de insatisfação, assim como as atitudes, crenças e práticas maternas sobre alimentação infantil estão associadas ao estado nutricional materno e da criança. São necessárias intervenções que busquem um melhor reconhecimento do estado nutricional da criança e que conscientizem as famílias a promoverem hábitos alimentares e estilo de vida saudáveis nesta faixa etária, levando em consideração a complexidade do fator materno envolvido. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Objective: to evaluate maternal perception and dissatisfaction with the nutritional status of children between the 1st and the 3rd year of primary education in private schools in Distrito Federal and maternal attitudes, beliefs and practices about child feeding. Methodology: transversal study carried out with 559 mothers-child pairs. The child’s nutritional status was assessed by measurement of weight and height. The mothers answered an online questionnaire that assessed demographic data, maternal nutritional status, maternal perception and dissatisfaction with their own nutritional status (Silhouette Scale for female adults), maternal perception and dissatisfaction with their child’s nutritional status (Silhouette Scale for Children), child's food consumption and maternal attitudes, beliefs and practices about child feeding and obesity proneness (Child Feeding Questionnaire). Results: 70.0% of mothers had a distorted perception of child's nutritional status and 50.9% of them were dissatisfied with their child’s body image. The boys were more likely to have mothers who underestimated their nutritional status and wanted their weight gain. The girls were more likely to have mothers who overestimated their nutritional status and wanted their weight loss. Mothers with non-overweight children were more likely to underestimate the nutritional status of their children and to wish their weight gain.
Mothers of overweight children were more likely to overestimate the nutritional status of the child and to want their weight loss. It was found also a positive correlation between maternal dissatisfaction with her child’s body image and dissatisfaction with her own body image. In relation to food intake, it was found that 77.3% of children consumed high quality food and those mothers of children with high quality food showed higher means on the subscales perception of responsibility and monitoring. The greater the child's BMI, more mothers restricted their children's feeding and less they pressured the child to eat. The higher the mother's BMI, the more concerned they were with the weight of their children. Conclusion: it was observed high prevalence of distortion and maternal dissatisfaction with the nutritional status of their children. There was also found that the presence of dissatisfaction, as well as the maternal attitudes, beliefs and practices about child feeding are associated with nutritional status of mother and child. Interventions that seek to better recognition of children's nutritional status and aware families to promote healthy eating habits and lifestyle to this age group are needed, taking into account the complexity of the maternal factor involved.
|
54 |
Programa nacional de alimentação escolar: sistematização, importância e presença no município de Monte Alto - SPSobral, Francine [UNESP] 04 June 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2008-06-04Bitstream added on 2014-06-13T18:09:12Z : No. of bitstreams: 1
sobral_f_me_arafcf.pdf: 1376635 bytes, checksum: 1fac1bc4a88b24ab26da590526db020b (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Dentre as Políticas Públicas de Alimentação e Nutrição destaca-se o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que é o mais antigo programa de alimentação em execução no Brasil e que vem passando por algumas reestruturações. No Século XXI a Alimentação Escolar que vem se destacando como um programa de Segurança Alimentar, considerando oferta de alimentos e criação de condições para sua aquisição. Toda atenção deve ser dada ao escolar, visando também o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis. Dessa forma, o objetivo principal deste trabalho é caracterizar o Programa de Alimentação Escolar e analisar seus efeitos em Monte Alto-SP, verificando os impactos da merenda sobre a alimentação e nutrição de alunos. Para a realização da pesquisa que deu suporte a esta dissertação foram escolhidas três escolas da rede municipal de ensino do município de Monte Alto-SP, localizadas em diferentes bairros e atendendo a população com diferentes perfis socioeconômico e familiar. Foram levantados dados sobre as medidas antropométricas de peso e altura, sexo e idade, e a partir daí foram calculados os índices antropométricos (AI, PA e PI), para avaliar os casos de desnutrição, e o IMC, para avaliar os casos de pré-obesidade e obesidade, antes e após o período de férias escolares, com o intuito de verificar a influência da merenda no estado nutricional dos alunos avaliados. Além disso, foram aplicados os questionários Socioeconômico e de Freqüência Alimentar, para os alunos de cada unidade escolar, com o objetivo de realizar um paralelo entre as três escolas objeto de estudo, que atendem população de perfis etários e socioeconômicos diferentes. O estudo contou com 539 alunos na primeira e 463 na segunda avaliação, na faixa etária de 4 a 15 anos de idade. Pôde-se observar: 1) para todas as unidades escolares avaliadas: a) que a porcentagem de alunos com pré-obesidade e obesidade é maior / Among the Feeding and Nutrition Public Policies, the National School Feeding Program (PNAE), which is the oldest feeding program in progress in Brazil and the one which has gone through some changing, stands out. In the XXI century the School feeding stands out as a Feeding Security Program, considering food offers and creation of conditions for its acquisition. All the attention is given to the school, aiming the healthy feeding habit development. So, the mainly objective of this work is to characterize the School Feeding Program and analyse its effects in Monte Alto- SP, checking the impacts of the school dinner on the students’ feeding and nutrition. For the accomplishment of the research which gave support to this dissertation, three municipal schools of Monte Alto were chosen, located in different neighborhoods and attending the population with different socioeconomic and familiar profiles. Data on the weight and height anthropometric measures, sex and age were raised and from that the anthropometric rates (AI, PA and PI) were calculated to evaluate the cases of sub-nutrition, and IMC to evaluate the cases of pre-obesity and obesity, before and after the school vacation period in order to check the influence of the school dinner on the analysed students’ nutritional situation. Besides, Social familiar and Feeding Frequency questionaries were given to the students of each school with the objective of accomplishing a parallel among the three studied schools, which attend different age and socioeconomic population. The study counted 539 students in the first and in the second evaluation, from 4 to 15 years old. It’s observed that: 1) for all the evaluated schools: a) the percentage of pre-obesity and obesity students is higher than the percentage of sub-nutrition or nutritional- risk ones; b) the prevail of preobesity and obesity is higher in the classes with a greater level of income; 2) obesity increasing after the school vacation period,
|
55 |
Estado nutricional e inflamatório em pacientes com tumores do trato gastrointestinal submetidos à ressecção cirúrgicaFruchtenicht, Ana Valeria Goncalves January 2017 (has links)
Resumo não disponível
|
56 |
Perfil nutricional dos pacientes submetidos ao transplante hepático do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – HCPAAlves, Vanessa da Silva January 2013 (has links)
Resumo não disponível
|
57 |
Comparação dos métodos de avaliação do estado nutricional em pacientes com retocolite ulcerativaSilva, Amanda Souza January 2015 (has links)
Introdução: A desnutrição é uma característica frequente em pacientes com Retocolite Ulcerativa (RCU) em atividade, porém poucos estudos têm mostrado esse status nutricional em pacientes em remissão. Devido à falta de informações com relação ao estado nutricional dos pacientes com RCU fez-se necessário o desenvolvimento desse estudo para avaliar essa população e prevenir possíveis deficiências que venham a afetar negativamente o curso da doença. Metodologia: Neste estudo transversal foram incluídos 80 pacientes portadores de RCU do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, atendidos no período de 2014 a 2015, maiores de 18 anos. Foram excluídos pacientes portadores de doença maligna atual, transplantados de órgãos, gestantes e nutrizes, portadores de deficiência física que limitassem a execução dos procedimentos do estudo, portadores de doenças crônicas clinicamente relevantes, e pacientes que já tenham realizado procedimento cirúrgico relacionado à RCU. Os participantes de pesquisa realizaram bioimpedância (BIA), antropometria (índice de massa corporal, dobra cutânea triciptal, circunferência do braço e circunferência muscular do braço), coleta de sangue de hemograma, albumina, transferrina, cálcio, vitamina B12, ferro, Aspartatoaminotransferase (AST) e Alanina Aminotransferase (ALT), Velocidade de Sedimentação Globular (VSG), gama GT, creatinina e Proteína C-reativa (PCR), ), além de realizar o preenchimento de um registro alimentar de 3 dias, Avaliação Subjetiva Global (ASG) e medida força do aperto de mão não dominante (FAM). Resultados: A amostra compôs-se de mulheres, 62,5% (N: 50), média de idade de 45,6 ± 11,7 anos, 96% dos indivíduos eram caucasianos. Cinquenta e cinco por cento da população apresentava pancolite. Os medicamentos, mais utilizados foram os aminossalicilatos (mezalazina) com 30% da amostra. O tempo de diagnóstico dos pacientes foi de 11 ± 7,36 anos. A associação do tempo de doença com desnutrição não apresentou significância estatística, assim como a associação da extensão da doença com desnutrição para cada método utilizado, considerando a extensão máxima (pancolite). Comparando os diferentes métodos de avaliação nutricional 2,5% indivíduos foram classificados como desnutridos pelo Índice de Massa Corporal (IMC), na dobra cutânea triceptal (DCT), circunferência do braço (CB), circunferência muscular do braço (CMB) os pacientes apresentaram valores abaixo dos padrões de normalidade, 72,5%, 55% e 27,5% respectivamente. O FAM demonstrou que 79% dos pacientes apresentavam risco nutricional. Quanto à ASG, 3,8% dos pacientes foram classificados como moderadamente ou suspeita de serem desnutridos. Quanto à avaliação bioquímica os seguintes valores se mostraram abaixo da normalidade: albumina (1 paciente),transferrina, 35%, ferro sérico, 19%, cálcio, 10% , vitamina B12 2,5% ; ácido fólico nenhum dos pacientes apresentou deficiência. Quanto aos níveis de hemoglobina, 16% e hematócrito 25% dos sujeitos de pesquisa apresentaram-se com valor abaixo da normalidade. Os seguintes valores se mostraram acima da normalidade: VSG, 30% e PCR 21%, creatinina 8%, AST 6%, ALT 3% e Gama GT, 14%. Na avaliação nutricional, 35% dos pacientes apresentaram-se desnutridos em 3 métodos, 23% para 2 e 24% para 1 método utilizado; nenhum apresentou desnutrição para as 6 metodologias empregadas. IMC e ASG apresentaram a maior taxa de concordância (TC) entre os métodos (94% de concordância), enquanto FAM e ASG apresentaram a pior TC (19%). Quanto à TC dos métodos de avaliação clínica com marcadores séricos do estado nutricional, IMC e ASG também apresentaram as maiores TC com todos os marcadores séricos (62% a 95%), enquanto FAM apresentou as piores TC (18% a 48%), quando combinado com qualquer das outras variáveis utilizadas. Conclusões: A desnutrição classificada por todos os métodos utilizados não mostrou associação significativa com tempo de doença, bem como com a extensão máxima, mas demonstrou relação com todos os exames bioquímicos quando avaliada por IMC e ASG. Os pacientes apresentaram uma tendência de sobrepeso quando avaliados por IMC, assim como uma parcela dos sujeitos apresentaram um percentual de gordura acima da normalidade. Os sujeitos revelaram um possível risco da força muscular diminuída quando avaliados pela FAM, que não concordou com os outros métodos, assim, nosso estudo sugere que este método não tem utilidade na nossa população. Quando avaliados pelo registro alimentar, apresentaram déficits na ingestão de cálcio e ácido fólico. Os métodos de avaliação nutricional devem ser utilizados respeitando individualidades e disponibilidade de uso, buscando concordância na conclusão da avaliação, sendo que nosso estudo sugere por melhor anuência o uso de IMC em associação com a ASG. / Malnutrition is a frequent feature in active UC patients, however, there are few published studies regarding nutritional status in patients that are in remission. Due to the lack of information related to the nutritional status of UC patients, the aim of this study was to evaluate this population and to prevent possible deficiencies that could negatively affect the disease course. This cross-sectional study included eighty UC patients over eighteen years old from the Inflammatory Bowel Disease Unit of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), attended from 2014 to 2015, were included in this study. There were excluded from the study patients with current malignant disease, with transplanted organs, pregnant and lactating women, the physically disabled who would limit the performance of the procedures, carriers of clinically relevant chronic diseases, and the ones who have already performed surgical procedure related to UC. Participants of this study underwent bioimpedance analysis (BIA), anthropometric evaluation, body mass index (BMI), triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC), to determine complete blood count (CBC), serum albumin, transferrin, calcium, vitamin B12, iron, aspartate aminotransferase (AST) and alanine aminotransferase (ALT), erythrocyte sedimentation rate (ESR), gamma-glutamyltransferase (GGT), creatinine and C-reactive protein (CRP), completion of a food record of three days for dietary assessment, SGA and HGS. Patients were composed by women, 62.5% (N:50), the average age was of 45.6 ± 11.7 years old, and 96% of the individuals were caucasian. Regarding the disease extent, 55% of the population presented pancolitis. The predominant treatment used was aminosalicylates (mesalazine), with 30% of the patients; while the time of diagnosis was 11 ± 7.36 years. The association of the disease duration and extent to malnutrition didn’t result in statistical significance regarding every method employed, when considering the maximum extent (pancolitis). When anthropometric parameters were evaluated, 2,5% individuals were classified as malnourished through body mass index (BMI). Analysis of triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC) resulted in subnormal values, 72.5%, 55% and 27.5%, respectively. HGS demonstrated that 79% of patients (N:61) presented nutritional risk. Regarding SGA, three individuals were classified as mildly or suspected of being malnourished. Biochemical evaluation of blood samples resulted in subnormal values: albumin (1 patient), transferrin 35% (N=28), iron 19% (N=15), calcium 10% (N=8), vitamin B12 2.5% (N=2); there was no deficiency in folic acid levels. Hemoglobin and hematocrit levels were subnormal in 16% (N:13) and 25% (N:20) of patients. The following parameters presented higher values than normal: ESR 30% (N:24) and CRP 21% (N:17), creatinine 8% (N:7), AST 6% (N:5), ALT 3% (3) and GGT 14% (N:11). In nutritional assessment, 35% of the patients presented positive results for three analyzes, 23% for two analyzes and 24% for one analysis; none of the patients presented malnutrition for all 6 analyzes. BMI and SGA demonstrated the highest concordance rate (CR) between the methods (94% of concordance), while HGS and SGA demonstrated the worst CR (19%). Considering the CR between the clinical methods of evaluation and the serum markers of the nutritional status, BMI and SGA presented the highest CR to all serum markers (62% to 95%), while HGS presented the worst CR (18% to 48%). Conclusions: Malnutrition classified by all methods here used didn’t result in any significant association with duration of the disease, as well as with the maximum extent; however, it demonstrated relation to all of the biochemical exams when evaluated through BMI and SGA. Patients showed a tendency to overweight when evaluated by BMI, as well as a share of the subjects presented a fat percentage above normal. The subjects revealed a possible risk of decreased muscle strength as assessed by HGS, which didn’t agree to the other methods, therefore, our study suggests that this method has no use in our population. When evaluated through food recall, patients presented deficits in calcium and folic acid intake. The nutritional assessment methods should be employed respecting the individualities and availability of use, seeking for concordance when concluding the evaluation, whereas our study suggests a better concordance in the use of BMI in association with SGA.
|
58 |
Uma intervenção motora influencia a competência motora, os níveis de atividade física, o estado nutricional e a percepção de competência motora de crianças ?Souza, Mariele Santayana de January 2015 (has links)
O objetivo do estudo foi analisar a influencia de uma intervenção motora com Clima Motivacional para a Maestria e aulas de educação física na competência motora, nos níveis de atividade física, no estado nutricional, e na percepção de competência motora de crianças. Para melhor atender os objetivos, a dissertação foi divida em dois artigos: o primeiro analisando o impacto da intervenção e de aulas de educação física escolar na competência motora, nos níveis de atividade física, no índice de massa corporal e na percepção de competência motora de crianças. O segundo artigo analisou o impacto das intervenções nessas mesmas variáveis, no entanto agrupando as crianças do grupo intervenção motora e educação física escolar de acordo com fatores de risco (apresentar dificuldades motora e estar acima do peso). Participaram do primeiro estudo 45 crianças com idade entre 5 e 7 anos divididas em dois grupos: 11 meninos e 10 meninas no grupo intervenção motora 12 meninos e 12 meninas no grupo educação física escolar. Do segundo estudo participaram 43 crianças com idade entre 5 e 7 anos divididas em dois grupos: 11 meninos e 9 meninas no grupo intervenção motora e 12 meninos e 11 meninas no grupo educação física escolar. Para analisar categorizar o desempenho motor foi utilizado o Movement Asssessment Battery for Children – Second Edition (MABC-2) e o Test of Gross Motor Development – Second Edition (TGMD-2); foi utilizado para analisar a competência motora das crianças; a análise do estado nutricional se deu através do cálculo do índice de massa corporal categorizado conforme as curvas do Center Desease Control. Os níveis de atividade física foram mensurados em no mínimo três aulas antes de iniciar as aulas também nas três aulas finais. Para analisar a percepção de competência foi utilizado a escala motora da Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children. A metodologia do programa interventivo foi o Clima Motivacional a Maestria implementado através das estratégias estrutura TARGET. Para análise dos dados foram utilizadas estatística descritiva, General Linear Model com medidas repetidas no fator tempo para analisar a influência do programa interventivo nas variáveis. ANOVA One Way e Teste T Pareado foram utilizados como testes de continuidade para analisar as modificações do momento pré para o pós-intervenção e para comparar os grupos. Os resultados mostram que: Artigo 1: somente a intervenção motora influenciou positivamente a motricidade ampla, especificamente as habilidades de locomoção e de controle de objetos, e os níveis de atividade física das crianças. Artigo 2: a) somente as crianças do grupo intervenção motora, independentemente dos subgrupos a que pertenciam (acima do peso com dificuldades motoras, saudáveis com dificuldades motoras ou saudáveis com desenvolvimento típico), apresentaram melhorias na motricidade ampla (habilidades de locomoção e de controle de objetos); b) os níveis de atividade física e a participação no grupo intervenção motora explicaram 9% e 57%, respectivamente, da variação na motricidade ampla das crianças. Concluímos que o programa interventivo foi efetivo para incluir crianças com diferentes características e melhorar o desempenho motor e níveis de atividade física de crianças com e sem dificuldades motoras e de crianças com peso saudável e acima do peso. Os resultados inferem a necessidade de atividades físicas estruturadas e com mediação de professores de educação física para melhorar o desempenho motor e elevar os níveis de atividade física de crianças. / The aim of the study was to investigate the influence of a motor intervention with Mastery Motivational Climate and physical education classes in motor skills, physical activity levels, nutritional status, and perceived motor competence. To better meet the objectives, the dissertation was divided into two articles: one analyzing the impact of intervention and school physical education classes in motor skills, physical activity levels, body mass index and perceived motor competence. The second article examined the impact of interventions in these same variables, but gathering the children's motor intervention and physical education according to risk factors (motor present difficulties and being overweight). Participated in the first study 45 children aged 5 to 7 years divided into two groups: 11 boys and 10 girls in the motor intervention group and 12 boys and 12 girls in school physical education group. The second study participated 43 children aged 5 to 7 years divided into two groups: 11 boys and 9 girls in motor intervention group and 12 boys and 11 girls in school physical education group. To analyze categorize the motor performance we used the Movement Asssessment Battery for Children - Second Edition (MABC-2) and the Test of Gross Motor Development - Second Edition (TGMD-2) was used to analyze the motor skills of children; the analysis of the nutritional status was given by calculating the body mass index categorized as the curves of the Center Disease Control. Physical activity levels were measured in at least three classes before starting classes also in the final three lessons. To analyze the perceived motor competence was used the driving range Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children. The methodology of interventional program was the Motivational Climate Mastery implemented through strategies TARGET structure. For data analysis we used descriptive statistics, General Linear Model with repeated measures on the time factor to analyze the influence of intervening variables in the program. One Way ANOVA and paired t test were used as continuity tests to analyze the changes of time pre to post-intervention and to compare groups. The results show that: Article 1: only the motor intervention positively influenced the large motor skills, specifically locomotion skills and control objects, and the physical activity levels of children. Article 2: a) only the children of the motor intervention group, regardless of the sub-groups to which they belonged (overweight with physical, healthy difficulties with mobility or health problems typically developing), showed improvements in the large motor skills (mobility and control skills Objects); b) the levels of physical activity and participation in motor intervention group explained 9% and 57%, respectively, of the wide variation in motor skills of children. We conclude that the intervention program was effective to include children with different characteristics and improve engine performance and physical activity levels of children with and without motor difficulties and children with healthy weight and overweight. The results infer the need for structured physical activities and mediation of physical education teachers to improve engine performance and increase the physical activity levels of children.
|
59 |
A evolução nutricional de pacientes em hemodiálise e os efeitos da intervenção nutricional sobre os desnutridosCalegari, Adaiane January 2006 (has links)
Resumo não disponível
|
60 |
Estado nutricional e nível de atividade física de pacientes tabagistas em tratamento na cidade de Goiânia, em 2006Pontes, Angelita Evaristo Barbosa 15 December 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Kathryn Cardim Araujo (kathryn.cardim@gmail.com) on 2009-11-05T10:19:52Z
No. of bitstreams: 1
2006_Angelita Evaristo Barbosa Pontes.pdf: 6621918 bytes, checksum: e51532a3ac771244c096040ca9d347d1 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2010-01-18T20:16:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2006_Angelita Evaristo Barbosa Pontes.pdf: 6621918 bytes, checksum: e51532a3ac771244c096040ca9d347d1 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-18T20:16:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2006_Angelita Evaristo Barbosa Pontes.pdf: 6621918 bytes, checksum: e51532a3ac771244c096040ca9d347d1 (MD5)
Previous issue date: 2006-12-15 / Tanto o tabagismo, quanto a inatividade física e a obesidade são considerados como fatores de risco para as doenças e agravos não transmissíveis, não acarretando apenas doenças, mas representando também, um custo econômico significativo tanto para os indivíduos como para a sociedade, em vistas das seqüelas que causam. Sendo assim, a caracterização de grupos específicos através da fundamentação sobre o conhecimento da prevalência, são de suma importância para o direcionamento de ações de atuação, para prevenção e controle destes fatores. Buscou-se avaliar através de um estudo transversal descritivo o estado nutricional e o nível de atividade física dos indivíduos fumantes participantes da "Abordagem Intensiva ao Fumante" do “Programa Municipal de Controle do Tabagismo” (PMCT) da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, no ano de 2006. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás. Foram avaliados 140 indivíduos das 13 Unidades de Atenção Básica à Saúde que haviam grupos em funcionamento. A amostra representou todos os fumantes (n=119) que participavam regularmente das reuniões e os fumantes abstêmios (n=21) que haviam participado dos grupos e que ainda mantinham contato com as unidades. A população estudada possuía idade média de 49 anos, variando entre 24-71 anos, foi constituída em sua maioria por fumantes do sexo feminino, por indivíduos casados, com ensino fundamental de 1ª ou 2ª fase e por trabalhadores de baixo nível sócio-econômico. A idade média de início do hábito tabagístico do grupo foi de 15,5 anos. Entre os indivíduos fumantes, 62,1% fumam há mais de 30 anos, sendo que 42% apresentaram grau de dependência elevado e a quantidade média de cigarros fumados por dia foi de 16,2 ± 9,18 cigarros. Os fumantes abstêmios apresentaram uma média de 34,5 ± 9,76 anos de uso do tabaco, destes, 71,4% utilizaram medicamentos para deixar de fumar e 66,7% possuíam até 3 meses de abstinência do cigarro e 42,9% relataram ter recaídas ou lapsos causados pela fissura. Dos indivíduos avaliados 41,4% apresentaram sobrepeso e obesidade e 6,4% magreza. Houve relato de ganho de peso em ambos os sexos, com destaque nas mulheres abstêmias. A circunferência braquial e a dobra cutânea tricipital apresentaram médias dentro dos percentis de normalidade e a circunferência muscular do braço para o sexo feminino também, e só a média do sexo masculino situou-se abaixo do percentil 10º. Houve uma forte correlação positiva (coeficiente de Pearson r = 0,851, p < 0,01) entre o índice de massa corporal e a circunferência de cintura e as mulheres (42,06%) apresentaram circunferência de cintura mais aumentada do que os homens. Dos indivíduos entrevistados, 3,6% eram muito ativos, 56,4% eram ativos e 40% insuficientemente ativos (sedentários e irregularmente ativos A e B), com proporções maiores nos homens e abstêmios. Dos indivíduos sedentários, 91,7% possuíam excesso de peso. Conclui-se que apoiar uma pessoa a deixar de fumar, incentivando-o na introdução de hábitos saudáveis como alimentação balanceada, prática de exercícios moderados e manutenção do peso saudável são tão importantes quanto o tratamento das doenças tabacorelacionadas. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Smoking, physical inactivity as far as obesity are considered as risk factors to Non- Communicable Diseases, causing not only diseases and personal suffering, but also increasing a significant economical cost to themselves and to the society itself, as well, due to the sequels they cause. So, identifying specific groups through a research about prevalence knowledge is extremely relevant to focus the actions to prevent and control these factors. Regarding the data gotten through a descriptive transversal study, we tried to evaluate the nutritional state and the level of physical activity of the participants of the “Intensive Approach to Smokers” from the “Municipal Program of Smoking Control (PMCT-Programa Municipal de Controle do Tabagismo) from the health department of Goiânia, in 2006. The project was approved by the Ethic and Research Committee from Federal University of Goiás. A hundred forty patients from 13 Basic Health Centers where there were groups under treatment. The sample was made up of all smokers (119) who had been attending the meetings regularly and the ex-smokers (21) who had attended the meetings before and were still in contact with the health center, anyhow. The population under study was average aged of 49, varying between 24 to 71 years old. Most of them were female smokers, married, who had only elementary educational level and also workers that had low social-economical level. The average age for then to start smoking was 15,5 years old. 62,1% of the smokers have been smoking for over 30 years, and 42% of them had a high level of nicotine dependence and the average amount of smoked cigarettes was 16,2 ± 9,18 cigarettes a day. The ex-smokers had smoked for 34,5 ±9,76 years, 71,4% of them had taken medication to quit smoking, 66,7% of them had stopped smoking for 3 months, the longest. 42,9% of the ex-smokers reported relapses due to great desire for smoking, 41,4% were overweight or obese and 6,4% were underweight. Patients from both sex reported gain of weight, especially the female ex-smokers. The mid-upper-arm circumference and the triceps skinfold averages were the normal percentil, and so was the female muscle upper arm circumference. Only the male muscle upper arm circumference was under the percentile 10. There was a strong positive correlation (Coefficient r of Pearson = 0,851, p < 0,01) between the Body Mass Index and the waist circumference (42,06%) than the men. 3,6% of the patients were very active, 56,4% of them were active and 40% were insufficiently active (sedentaries or irregularly active) with a higher rate among men and ex-smokers. Among the sedentaries, 91,7% were overweight. After all, we could come up with the conclusion that giving support to someone to quit smoking, encouraging him to acquire healthy habits such as well balanced diets, moderated exercises and healthy weight maintenance are as important as the treatment of tobacco related diseases.
|
Page generated in 0.023 seconds