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Estado Nutricional e Inflamatorio de pacientes con cáncer gástrico ingresados al INEN entre mayo y junio del 2013Bustamante, Claudia, Vento, Valeria 09 February 2014 (has links)
XVI Congreso Argentino y VIII del Cono Sur de Soporte Nutricional y Metabolismo. IV Congreso Argentino de Soporte Nutricional y Metabolismo en Pediatría. Evento desarrollado en Rosario, Argentina del 27 al 29 de Octubre del 2013. / Introducción: El cáncer gástrico presenta una gran prevalencia a nivel mundial, además de una alta mortalidad. Asimismo, ocupa el primer lugar en incidencia de desnutrición, ya que, además del estado hipercatabólico propio de la enfermedad, afecta directamente la ingesta alimentaria. Por otro lado, el proceso de carcinogénesis conlleva a un estado hiperinflamatorio. Ambos estados están asociados a complicaciones durante el curso de la enfermedad. Objetivo: Determinar el estado nutricional e inflamatorio en pacientes prequirúrgicos con neoplasia maligna (NM) gástrica del Instituto Nacional de Enfermedades Neoplásicas (INEN). Método: Estudio descriptivo y transversal. La muestra incluye 21 pacientes adultos con NM gástrico ingresados al servicio entre mayo y junio 2013. Para la evaluación del estado nutricional, se aplicó la Valoración Global Subjetiva (VGS) y se registró la circunferencia muscular braquial (CMB) y pliegue cutáneo tricipial (PCT) al ingreso. Para la evaluación del estado inflamatorio, se tomó la Proteína C Reactiva (PCR) prequirúrgica. Resultados: En cuanto al estado nutricional, según VGS, CMB y PCT, se encontraron 19%, 76.2% y 66.7% pacientes bien nutridos, 0%, 19% y 14.3% con desnutrición leve, 28.6%, 4.8% vs. 19% con desnutrición moderada, y 52.4%, 0% y 0% con desnutrición severa respectivamente (Gráfico 1). Por otro lado, el 14.3% de pacientes tuvieron un grado de inflamación moderado y el 85.7% severo (Gráfico 2). Conclusiones: Menos de la mitad de los pacientes evaluados al ingreso presentaron algún grado de desnutrición, principalmente energética, según las medidas antropométricas realizadas. La prevalencia de estado hiperinflamatorio fue elevada en este grupo de pacientes.
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Avaliação do estado nutricional, tipo de aleitamento e a evolução de lactentes previamente hígidos com bronquiolite viral agudaDornelles, Cristina Toscani Leal January 2005 (has links)
Objetivos: Avaliar associação do estado nutricional e o tipo de aleitamento, na evolução da Bronquiolite Viral Aguda, em lactentes hospitalizados, menores de seis meses, previamente hígidos. Métodos: Estudo transversal prospectivo, realizado com 175 lactentes de zero a seis meses com diagnóstico clínico de bronquiolite viral aguda e primeiro episódio de sibilância, atendidos nas unidades pediátricas de emergência, internação e cuidados intensivos, em um hospital público de atendimento terciário, no sul do Brasil. Foi coletado aspirado nasofaríngeo para detecção de vírus através do teste da imunofluorescência indireta. Após preencherem os critérios de inclusão e assinatura do termo de consentimento informado, foram submetidos a avaliação antropométrica, entrevista com os pais ou responsáveis e acompanhados. Os desfechos clínicos foram tempo de uso de oxigênio, tempo de hospitalização e local de internação. Resultados: Na classificação do estado nutricional, encontramos 72,6% de eutróficos, 6,3% de desnutridos, 8,6% com risco nutricional, 10,9% com sobrepeso e 1,7% de obesos. Foi comparado o estado nutricional em relação ao aleitamento materno exclusivo, observando-se que 81% das crianças desnutridas e com risco nutricional não recebiam aleitamento materno exclusivo, comparadas com 72% das demais. Não se observaram diferenças, quando avaliados o estado nutricional ou tipo de aleitamento com os desfechos avaliados. Conclusões: O estado nutricional e o aleitamento materno não foram fatores de risco defavoráveis na evolução clínica de lactentes previamente hígidos com Bronquiolite Viral Aguda.
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A evolução nutricional de pacientes em hemodiálise e os efeitos da intervenção nutricional sobre os desnutridosCalegari, Adaiane January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Perfil nutricional e qualidade de vida de mulheres no climatérioGallon, Carin Weirich January 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar o estado nutricional e o consumo alimentar de mulheres no climatério; Associar a ingestão de macro e micronutrientes à qualidade de vida de mulheres climatéricas. Modelo: Estudo transversal de pacientes climatéricas, realizado no período de agosto de 2006 a maio de 2007. Local: Ambulatório Multidisciplinar de Atenção ao Climatério da Universidade de Caxias do Sul - Ambulatório Central Amostra: A amostra foi constituída por 200 mulheres climatéricas com idade entre 40 e 65 anos. Medidas de avaliação: Os instrumentos utilizados foram Recordatório de 24 horas para medir o consumo alimentar; Inquérito geral - anamnese com questões sobre fatores biológicos, familiares, sócioeconômicos, de saúde, hábitos, atividade física e antropométricos. Para a avaliação antropométrica, foram utilizados IMC - índice de massa corporal, pela fórmula peso/altura² (kg/m²), circunferência abdominal e RCQ - relação cintura/quadril. Para obtenção de score de qualidade de vida, foi aplicado o MRS - menopause rating scale. Resultados: A média do IMC foi de 30,1 kg/m² (obesidade grau 1), a RCQ = 0,91cm (obesidade andróide). Constatou-se o consumo de proteína acima do recomendado - 16,5% (o recomendado é de 12 a 14%), fibras - 14,6 g (o recomendado é de 21 a 25g) e Cálcio - 608,1 mg (quando o recomendado é de 1.200 mg /dia). Em relação ao questionário de Qualidade de Vida, considerando o domínio das questões psicológicas, 70,5% das pacientes classificaram os seus sintomas como severos pela a intensidade dos mesmos. Quanto aos sintomas do domínio somatovegetativos, a maioria ficou entre moderado e severo, 36,5% e 34,5%, respectivamente. No domínio de sintomas urogenitais, 64% das pacientes apresentaram sintomas severos. A patologia mais frequentemente relatada na amostra foi a hipertensão arterial (60,5%). Quase a metade das pacientes estudadas (48,5%) faziam uso de medicação para doenças cardiovasculares e 23%, de medicações antidepressivas. Os dados sobre patologias e medicações foram referidos pelas pacientes. Verificouse que houve associação inversa significativa entre o IMC e o Escore Total de Qualidade de Vida, ou seja, quanto maior o IMC, pior a qualidade de vida das pacientes. A pressão arterial também apresentou significância estatística com associação ao Escore total, domínio psicológico e somatovegetativos, sendo que, quanto maior a pressão arterial, piores os escores de qualidade de vida. O tempo de Terapia Hormonal mostrou associação inversa em relação aos fatores psicológicos e urogenitais. O mesmo aconteceu com alguns nutrientes em relação ao domínio psicológico (Cálcio, Vitaminas A, E e C, Sódio, Zinco e Selênio), sendo que, quanto maior a ingestão desses alimentos, melhor a qualidade de vida. Conclusões: As mulheres climatéricas alimentam-se de forma inadequada tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo. A grande prevalênica de sobrepeso e obesidade, associada com pior qualidade de vida e morbimortalidade, reforça a necessidade de existir um programa de reeducação alimentar para a mulher climatérica. / Objectives: The purpose of this paper is to evaluate the nutritional status and associate the intake of macro and micronutrients together with the quality of life for them. Model: A cross-sectional study of climacteric patients took place from August 2006 to May of 2007. Site: Interdisciplinary Clinic of attention to the Climacteric of the University in Caxias do Sul. Sample: The sample consisted of 200 climacteric women aged between 40 and 65. Measures of assessment: The instruments used were a 24-hour recall to measure food consumption, general inquiry - history with questions about the biological factors, family, socioeconomic, health, habits, physical activity and anthropometric. For anthropometric measurements, we used BMI - body mass index, the formula weight / height ² (kg / m²), abdominal circumference and WHR - waist-to-hip ratio. It was applied MRS - menopause rating scale in order to obtain quality of life score. Results: The average BMI was 30.1 kg / m² (obesity grade 1), WHR = 0.91 cm (android obesity). Inadequacy was verified in the protein consumption - 16,5%(recommended is it 12 to 14%), fibers - 14,6g (recommended is it from 21 to 25g) and calcium - 608,1mg (when recommended is it of 1.200 mg/day. In relation to the Quality of Life questionnaire, considering the field of psychological issues, 70.5% of patients rated their symptoms as severe by the intensity of them. As for symptoms of somato-vegetative area, the majority was between moderate and severe, 36.5% and 34.5% respectively. In the area of urogenital symptoms, 64% of patients had severe symptoms. The disease most prevalent in the sample was hypertension (60.5%). Almost half the patients studied (48.5%) were using medication for cardiovascular diseases and 23% of antidepressant medications. Data on diseases and medications were reported by patients. It was found that there was a significant association between BMI and total score of quality of life, i.e. the higher the BMI, the worse the quality of life of patients. Blood pressure also showed statistically significant association with the total score, psychological and somato-field vegetation, and that the higher the blood pressure, the worst scores for quality of life. The timing of hormonal therapy showed an inverse association in relation to psychological factors and urogenital. The same happened with some nutrients in the psychological domain (Calcium, Vitamins A, E and C, Sodium, Zinc and Selenium), and that the higher the intake of these foods, the quality of life. Conclusions: Climacteric women feeds are so inadequate in both qualitative and quantitative. The large prevalence of overweight and obesity, associated with worse quality of life, morbidity and mortality increases the need for a re-education program for food for climacteric women.
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Nutrição e deglutição no paciente com megaesôfago chagásicoTorres, Ana Catarina Moura 29 May 2013 (has links)
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Dissertação_Nut_ Ana Catarina Torres.pdf: 871745 bytes, checksum: 75567d9479ab942744774d0978923053 (MD5) / O megaesôfago chagásico é uma alteração do trato gastrointestinal, caracterizada pela destruição ou ausência de plexos nervosos intramurais do esôfago. Alterações nutricionais e da saúde pulmonar são descritas como conseqüentes a esse diagnóstico. Objetivo: Descrever o perfil dos pacientes com megaesôfago chagásico no que se refere ao estado nutricional e a dinâmica de deglutição orofaríngea. Método: Participaram desta pesquisa 26 pacientes, todos realizaram avaliação nutricional, exames bioquímicos, avaliação videofluoroscópica da deglutição e responderam a um questionário a respeito dos aspectos alimentares. Resultados: Observou-se prevalência do sexo feminino (73,1%), os graus I e II de classificação do megaesôfago foram os mais encontrados. Não houve associação estatisticamente significante entre grau de megaesôfago e diagnóstico nutricional (48% eutrofia). A ausência de unidades dentárias posteriores esteve presente em mais de 90% na população e o tipo de mastigação anterior foi observado em 40,7% da amostra. Ao exame videofluoroscópico a presença de resíduo oral, faríngeo e em região de transição faringoesofágica foi mais encontrado na consistência semi-líquida, além de um tempo de trânsito oral total aumentado para o sólido. Conclusão: O acompanhamento nutricional dispensado aos pacientes pode ter contribuído para o estado de eutrofia da maioria deles. A presença de resíduo na consistência semi-líquida pode ser causada por uma menor força ejetora. Atitudes adaptativas tanto no que se refere a hábitos alimentares como a forma de alimentar-se são observadas nos indivíduos estudados. O acompanhamento multidisciplinar é muito importante para que os portadores do megaesôfago chagásico. / Salvador
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Fatores de risco para anemia ferropriva em lactentes do município de Viçosa, Minas Gerais / Risk factors for iron deficiency anaemia in infants at Viçosa county, Minas Gerais StateSilva, Danielle Góes da 22 July 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-07-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo teve como objetivo avaliar os fatores de risco para anemia ferropriva em lactentes do município de Viçosa, Minas Gerais. Trata-se de um estudo do tipo transversal controlado realizado no período de julho de 2002 a abril de 2003, com 250 lactentes de 4 a 12 meses de idade. O diagnóstico da anemia foi feito por meio da dosagem de hemoglobina do sangue capilar, com leitura no fotômetro portátil e utilizando o ponto de corte de 11g/dL para anemia e de 9,5g/dL para casos graves. Investigou-se a associação da anemia e variáveis relacionadas às condições socioeconômicas, condições de moradia e de saneamento, antecedentes maternos, cuidados com a criança, condições de nascimento, indicadores da saúde infantil, tempo de aleitamento materno e introdução da alimentação complementar. A prática alimentar atual foi avaliada pelos métodos recordatório 24 horas e questionário de freqüência do consumo de alimentos. Na análise da composição nutricional da dieta verificou-se energia, proteína, cálcio, retinol, ácido ascórbico, ferro total, ferro heme, ferro biodisponível e densidade de ferro (mg/1000Kcal), de acordo com as Ingestões Dietéticas de Referência/ DRIs. A classificação da biodisponibilidade de ferro da refeição de sal (almoço ou jantar) foi feita utilizando o critério proposto por DEMAYER. Os índices antropométricos (peso/idade, estatura/idade e peso/estatura) foram avaliados em escore z e comparados com a referência do CDC/NCHS. Foi verificada alta freqüência de anemia entre os lactentes (57,2%), sendo 39,9% dos casos graves. Os níveis médios de hemoglobina por idade diminuíram logo após o quarto mês, mantendo-se nas idades posteriores abaixo do ponto de corte para anemia. Observou-se pela mediana da ingestão diária dos nutrientes uma baixa freqüência de inadequação, embora a mediana e a porcentagem de inadequação do ferro total, ferro biodisponível e a densidade de ferro da dieta dos lactentes maiores de 7 meses tenham apontado uma grande porcentagem de crianças em risco nutricional. Foram identificados como principais fatores de risco para anemia nesta população: baixa renda per capita familiar; baixa escolaridade paterna; residir em domicílio sem esgoto sanitário; crianças de 4 a 6 meses que já consomem feijão e aquelas que realizam alguma refeição de sal; crianças de 7 a 12 meses que ainda não consomem carnes (boi, porco ou frango) e que consomem dietas com densidade de ferro inadequada (< 9,02mg/1000Kcal); consumo raro de fígado; consumo não diário de sucos naturais ou frutas; e realizar refeições de sal com média ou baixa biodisponibilidade de ferro. A mediana da ingestão diária dos nutrientes estudados não diferiu entre anêmicos e não-anêmicos das faixas etárias de 4 a 6 meses e de 7 a 12 meses, apenas a densidade de ferro da dieta foi maior no grupo de não-anêmicos na faixa etária de 7 a 12 meses. Os resultados deste estudo evidenciam a magnitude da anemia nesta população e sua precocidade nos primeiros meses de vida verificada pelos baixos níveis médios de hemoglobina a partir do quarto mês. As condições socioeconômicas e a prática alimentar foram importantes determinantes da presença de anemia no primeiro ano de vida nessa população. / A controlled transversal-type study was carried out over the period from July 2002 to April 2003 to evaluate the risk factors for iron deficiency anaemia in infants at Viçosa county, Minas Gerais State. A population sample of 250 infants aged 4 to 12 months was used. The anaemia diagnosis was performed through the dosage of hemoglobin in capillary blood, by using a portable photometer for reading the data as well as the cutoff point of 11g/dL for anemia and 9.5g/dL for serious cases. The association of the anaemia with the variables related to the socioeconomic conditions, housing conditions and sanitation, maternal antecedents, child cares, birth conditions, child health indicators, breast feeding time and the complementary feeding introduction. The actual feeding practice was evaluated by 24h-recordatory methods and the questionnaire on food consumption frequency. In analyzing the nutritional composition of the diet, the investigation was performed for energy, protein, calcium, retinol, ascorbic acid, total iron, heme iron, bioavailable iron and iron (mg/1000Kcal), according to the Dietary Reference Intakes /DRIs. Classification of the iron bioavailability in a salt meal (lanch or dinner) was performed, based on the criterion by DEMAYER. The anthropometric indexes (weight/age, stature/age and weight/stature) were appraised in score z and compared to CDC/NCHS reference. A high frequency of anemia was found among those infants (57.2%), from which 39.9% were serious cases. The average hemoglobin levels by age decreased just after the fourth month, then they were below the cutoff point for anaemia. A low frequency inadequacy was observed by the median of the daily nutrient intake, although the median and the inadequacy percentage of the total iron, bioavailable iron ,and iron density in the diet of the infants older than 7 months have pointed a high percentage of children under nutritional risk. In this population sample, the following risk factors were identified as the main ones for anaemia: low per capita family income; low paternal education level; to live in house without sanitary sewer; children aged 4 to 6 months who already consume bean and those who have some salt meal; children aged 7 to 12 months who still do not consume meats (beef, pork or chicken) and who consume diets with inadequate iron density (<9.02mg/1000Kcal); sporadic liver consumption; not daily consuming the natural juices or fruits; and to have salt meals with an average or low iron availabilities. The medium of the daily ingestion of the studied nutrients didn't differ between anemic and no-anemic of the age groups from 4 to 6 months and from 7 to 12 months, just the density of iron of the diet was larger in the group of no-anemic in the age group from 7 to 12 months. The results of this study evidence the magnitude of the anemia in this population and his/her precocity in the first months of life verified by the low medium levels of hemoglobin starting from the fourth month. The socioeconomic conditions and the alimentary practice were important determinant of the presence of the anemia in the first year of life in that population.
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Diversidade genética de norovírus, co-infecções e status nutricional de crianças em estudo caso-controle no semiárido brasileiro / Genetic diversity ofnorovirus, co-infections and nutritional status of children in a case-control study in the Brazilian semi-arid regionGondim, Rafhaela Nogueira Della Guardia 26 July 2017 (has links)
GONDIM, R. N. D. G. Diversidade genética de norovírus, co-infecções e estado nutricional de crianças em estudo caso-controle no semiárido brasileiro. 2017. 105 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Ivone Sousa (ppgcm.ufc@gmail.com) on 2017-08-18T15:44:28Z
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Previous issue date: 2017-07-26 / Norovirus (NoV) infection is a major global health problem with high incidence morbid-mortality rates. However, the impact of NoV on child development remains poorly described. We wanted to investigate the genetic diversity of circulating NoV strains in children from the semiarid region of Brazil, and its associations with other co-infections and clinical/nutritional status. This case-control study was conducted in six different cities with children aged 2-36 months during the period from April 2010 to March 2011. Cases considered were children who had at least one episode of diarrhea in the last 14 days. Detection and quantification of NoV were performed by RT-qPCR, followed by molecular and phylogenetic analysis. The presence of NoV was 45.2% (75/166), and ranged from 8–77.7% among the cities examined. A lower z-score index was associated with the presence of NoV with weight for age – WAZ (P = 0.034), weight for height – WHZ (P= 0.033), and body mass index for age – BAZ (P = 0.033). In addition, NoV infection was associated with more frequent respiratory symptoms (P= 0.0096). GII.P7 (polymerase genotype) and GII.3 (capsid genotype) were the most frequent NoV genotypes, and analysis of the ORF 1-2 junction identified recombinant NoV strains in 80% (12/15) of the sequenced samples. With regards to co-infections, infections with enteroaggregative Escherichia coli (P = 0.0046) were more frequent in the absence of NoV, whereas in the presence of Shigella a positive correlation was observed with NoV (P = 0.0199). Among the positive cases of NoV, diarrheal episodes were associated with the presence of entero-aggregative E. coli, and simultaneous absence of Cryptosporidium and shiga toxin-producing E. coli (P = 0.0167). The present study highlighted the high genetic variability of NoV in the semiarid region of Brazil, and underlines its role in co-infections and infant nutritional status, thus contributing to better understandings of its impact on infant development and its / A infecção por Norovirus (NoV) é um importante problema de saúde pública mundial devido a altas taxas de morbi-mortalidade. No entanto, o impacto ocasionado pelo NoV no desenvolvimento infantil permanecem pouco descritos. O presente estudo investigou a diversidade genética de cepas de NoV circulantes em crianças no semiárido brasileiro e suas associações como o estado clínico/nutricional e coinfecções. O estudo caso-controle foi realizado em seis diferentes cidades com crianças de 2-36 meses de idade durante o período de abril de 2010 a março de 2011. Foram considerados casos, as crianças que tiveram pelo menos um episódio de diarréia nos últimos 14 dias. A detecção e quantificação de NoV foram realizadas por RT-qPCR, seguidas de análises moleculares e filogenéticas. A taxa de detecção de NoV foi de 45,2% (75/166) e variou de 8% a 77,7% entre as cidades avaliadas. Um menor índice de escores z foi associado a presença de NoV, em peso por idade – WAZ (P = 0,034), peso por altura – WHZ (P= 0,033) e índice de massa corporal por idade – BAZ (P = 0,033). Além disso, a infecção por NoV foi associada à sintomas respiratórios mais freqüentes (P = 0,0096). GII.P7 (genótipo da polimerase) e GII.3 (genótipo do capsídeo) foram os genótipos de NoV mais freqüentes, e a análise da junção de ORF 1-2 identificou cepas recombinantes de NoV em 80% (12/15) das amostras sequenciadas. No que diz respeito às co-infecções, observou-se que as infecções por Escherichia coli enteroagregativa (P = 0,0046) foram mais frequentes na ausência de NoV, enquanto que na presença de Shigella observou-se uma correlação positiva com NoV (P = 0,0199). Entre os casos positivos para NoV, os episódios diarréicos foram associados à presença de E. coli enteroagregativa e ausência simultânea de Cryptosporidium e E. coli produtora de shiga toxina (P = 0,0167). O presente estudo demonstrou alta variabilidade genética de NoV circulantes no semiárido brasileiro e ressalta seu papel em relação a avaliação do estado nutricional infantil e coinfecções, contribuindo assim para uma melhor compreensão do seu impacto no desenvolvimento infantil e da sua epidemiologia.
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Comparação dos métodos de avaliação do estado nutricional em pacientes com retocolite ulcerativaSilva, Amanda Souza January 2015 (has links)
Introdução: A desnutrição é uma característica frequente em pacientes com Retocolite Ulcerativa (RCU) em atividade, porém poucos estudos têm mostrado esse status nutricional em pacientes em remissão. Devido à falta de informações com relação ao estado nutricional dos pacientes com RCU fez-se necessário o desenvolvimento desse estudo para avaliar essa população e prevenir possíveis deficiências que venham a afetar negativamente o curso da doença. Metodologia: Neste estudo transversal foram incluídos 80 pacientes portadores de RCU do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, atendidos no período de 2014 a 2015, maiores de 18 anos. Foram excluídos pacientes portadores de doença maligna atual, transplantados de órgãos, gestantes e nutrizes, portadores de deficiência física que limitassem a execução dos procedimentos do estudo, portadores de doenças crônicas clinicamente relevantes, e pacientes que já tenham realizado procedimento cirúrgico relacionado à RCU. Os participantes de pesquisa realizaram bioimpedância (BIA), antropometria (índice de massa corporal, dobra cutânea triciptal, circunferência do braço e circunferência muscular do braço), coleta de sangue de hemograma, albumina, transferrina, cálcio, vitamina B12, ferro, Aspartatoaminotransferase (AST) e Alanina Aminotransferase (ALT), Velocidade de Sedimentação Globular (VSG), gama GT, creatinina e Proteína C-reativa (PCR), ), além de realizar o preenchimento de um registro alimentar de 3 dias, Avaliação Subjetiva Global (ASG) e medida força do aperto de mão não dominante (FAM). Resultados: A amostra compôs-se de mulheres, 62,5% (N: 50), média de idade de 45,6 ± 11,7 anos, 96% dos indivíduos eram caucasianos. Cinquenta e cinco por cento da população apresentava pancolite. Os medicamentos, mais utilizados foram os aminossalicilatos (mezalazina) com 30% da amostra. O tempo de diagnóstico dos pacientes foi de 11 ± 7,36 anos. A associação do tempo de doença com desnutrição não apresentou significância estatística, assim como a associação da extensão da doença com desnutrição para cada método utilizado, considerando a extensão máxima (pancolite). Comparando os diferentes métodos de avaliação nutricional 2,5% indivíduos foram classificados como desnutridos pelo Índice de Massa Corporal (IMC), na dobra cutânea triceptal (DCT), circunferência do braço (CB), circunferência muscular do braço (CMB) os pacientes apresentaram valores abaixo dos padrões de normalidade, 72,5%, 55% e 27,5% respectivamente. O FAM demonstrou que 79% dos pacientes apresentavam risco nutricional. Quanto à ASG, 3,8% dos pacientes foram classificados como moderadamente ou suspeita de serem desnutridos. Quanto à avaliação bioquímica os seguintes valores se mostraram abaixo da normalidade: albumina (1 paciente),transferrina, 35%, ferro sérico, 19%, cálcio, 10% , vitamina B12 2,5% ; ácido fólico nenhum dos pacientes apresentou deficiência. Quanto aos níveis de hemoglobina, 16% e hematócrito 25% dos sujeitos de pesquisa apresentaram-se com valor abaixo da normalidade. Os seguintes valores se mostraram acima da normalidade: VSG, 30% e PCR 21%, creatinina 8%, AST 6%, ALT 3% e Gama GT, 14%. Na avaliação nutricional, 35% dos pacientes apresentaram-se desnutridos em 3 métodos, 23% para 2 e 24% para 1 método utilizado; nenhum apresentou desnutrição para as 6 metodologias empregadas. IMC e ASG apresentaram a maior taxa de concordância (TC) entre os métodos (94% de concordância), enquanto FAM e ASG apresentaram a pior TC (19%). Quanto à TC dos métodos de avaliação clínica com marcadores séricos do estado nutricional, IMC e ASG também apresentaram as maiores TC com todos os marcadores séricos (62% a 95%), enquanto FAM apresentou as piores TC (18% a 48%), quando combinado com qualquer das outras variáveis utilizadas. Conclusões: A desnutrição classificada por todos os métodos utilizados não mostrou associação significativa com tempo de doença, bem como com a extensão máxima, mas demonstrou relação com todos os exames bioquímicos quando avaliada por IMC e ASG. Os pacientes apresentaram uma tendência de sobrepeso quando avaliados por IMC, assim como uma parcela dos sujeitos apresentaram um percentual de gordura acima da normalidade. Os sujeitos revelaram um possível risco da força muscular diminuída quando avaliados pela FAM, que não concordou com os outros métodos, assim, nosso estudo sugere que este método não tem utilidade na nossa população. Quando avaliados pelo registro alimentar, apresentaram déficits na ingestão de cálcio e ácido fólico. Os métodos de avaliação nutricional devem ser utilizados respeitando individualidades e disponibilidade de uso, buscando concordância na conclusão da avaliação, sendo que nosso estudo sugere por melhor anuência o uso de IMC em associação com a ASG. / Malnutrition is a frequent feature in active UC patients, however, there are few published studies regarding nutritional status in patients that are in remission. Due to the lack of information related to the nutritional status of UC patients, the aim of this study was to evaluate this population and to prevent possible deficiencies that could negatively affect the disease course. This cross-sectional study included eighty UC patients over eighteen years old from the Inflammatory Bowel Disease Unit of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), attended from 2014 to 2015, were included in this study. There were excluded from the study patients with current malignant disease, with transplanted organs, pregnant and lactating women, the physically disabled who would limit the performance of the procedures, carriers of clinically relevant chronic diseases, and the ones who have already performed surgical procedure related to UC. Participants of this study underwent bioimpedance analysis (BIA), anthropometric evaluation, body mass index (BMI), triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC), to determine complete blood count (CBC), serum albumin, transferrin, calcium, vitamin B12, iron, aspartate aminotransferase (AST) and alanine aminotransferase (ALT), erythrocyte sedimentation rate (ESR), gamma-glutamyltransferase (GGT), creatinine and C-reactive protein (CRP), completion of a food record of three days for dietary assessment, SGA and HGS. Patients were composed by women, 62.5% (N:50), the average age was of 45.6 ± 11.7 years old, and 96% of the individuals were caucasian. Regarding the disease extent, 55% of the population presented pancolitis. The predominant treatment used was aminosalicylates (mesalazine), with 30% of the patients; while the time of diagnosis was 11 ± 7.36 years. The association of the disease duration and extent to malnutrition didn’t result in statistical significance regarding every method employed, when considering the maximum extent (pancolitis). When anthropometric parameters were evaluated, 2,5% individuals were classified as malnourished through body mass index (BMI). Analysis of triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC) resulted in subnormal values, 72.5%, 55% and 27.5%, respectively. HGS demonstrated that 79% of patients (N:61) presented nutritional risk. Regarding SGA, three individuals were classified as mildly or suspected of being malnourished. Biochemical evaluation of blood samples resulted in subnormal values: albumin (1 patient), transferrin 35% (N=28), iron 19% (N=15), calcium 10% (N=8), vitamin B12 2.5% (N=2); there was no deficiency in folic acid levels. Hemoglobin and hematocrit levels were subnormal in 16% (N:13) and 25% (N:20) of patients. The following parameters presented higher values than normal: ESR 30% (N:24) and CRP 21% (N:17), creatinine 8% (N:7), AST 6% (N:5), ALT 3% (3) and GGT 14% (N:11). In nutritional assessment, 35% of the patients presented positive results for three analyzes, 23% for two analyzes and 24% for one analysis; none of the patients presented malnutrition for all 6 analyzes. BMI and SGA demonstrated the highest concordance rate (CR) between the methods (94% of concordance), while HGS and SGA demonstrated the worst CR (19%). Considering the CR between the clinical methods of evaluation and the serum markers of the nutritional status, BMI and SGA presented the highest CR to all serum markers (62% to 95%), while HGS presented the worst CR (18% to 48%). Conclusions: Malnutrition classified by all methods here used didn’t result in any significant association with duration of the disease, as well as with the maximum extent; however, it demonstrated relation to all of the biochemical exams when evaluated through BMI and SGA. Patients showed a tendency to overweight when evaluated by BMI, as well as a share of the subjects presented a fat percentage above normal. The subjects revealed a possible risk of decreased muscle strength as assessed by HGS, which didn’t agree to the other methods, therefore, our study suggests that this method has no use in our population. When evaluated through food recall, patients presented deficits in calcium and folic acid intake. The nutritional assessment methods should be employed respecting the individualities and availability of use, seeking for concordance when concluding the evaluation, whereas our study suggests a better concordance in the use of BMI in association with SGA.
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Associação entre estado nutricional e pressão arterial em pré-adolescentes e adolescentes com déficit de estatura / Association between nutriyional status and blood pressure in pre-adolescents and adolescents with deficit of statureClemente, Ana Paula Grotti [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2008 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: Investigar a associação entre estado nutricional e pressão arterial, em pré-
adolescentes e adolescentes, com déficit de estatura e estatura normal de ambos os sexos, em
diferentes estados nutricionais. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, cuja população é
constituída por uma amostra de pré-adolescentes e adolescentes de ambos os sexos (n=87), de
baixa renda, moradores da zona sul do município de São Paulo, divididos em 2 grupos com
estatura normal e déficit de estatura. Os grupos foram selecionados da seguinte forma:
indivíduos com déficit de estatura e baixo peso ou sobrepeso; com estatura normal e peso
normal ou sobrepeso. Foram levantadas as informações: 1) condição sócio-econômica, obtida
por um questionário padrão; 2) estado nutricional, mensurado através de antropometria (peso,
estatura, circunferência da cintura); 3) composição corporal, avaliada por bioimpedância e
DEXA; 4) pressão arterial; 5) consumo alimentar, avaliado por recordatório de 24 horas.
Resultados: Participaram deste estudo 41 indivíduos com déficit de estatura e 46 indivíduos
com estatura normal. Entre os meninos com déficit de estatura foi verificado menor média de
peso e IMC e maior média de idade. Nas meninas não houve diferença entre os grupos de
estatura. Não houve diferença significante de composição corporal nos 2 grupos de estatura.
Verificou-se aumento de prevalência de hipertensão no grupo de indivíduos com déficit de
estatura/ sobrepeso quando comparado com o grupo estatura normal/sobrepeso. A pressão
arterial sistólica mostrou-se mais fortemente associada com massa magra em termos
absolutos, gordura corporal e IMC no grupo com déficit de estatura. O grupo com estatura
normal mostrou associações fracas, mas significantes entre pressão sistólica e gordura
corporal em termos absolutos e IMC. A ingestão de ferro, zinco e vit. C foram menores no
grupo com déficit de estatura em relação ao grupo com estatura normal. Conclusões: 1. A
condição sócio-econômica dos pré-adolescentes e adolescentes investigados encontra-se
abaixo da média do município de São Paulo. 2. Foi verificado coexistência de desnutrição e
sobrepeso na população estudada. 3. O aumento do IMC ocasiona uma maior prevalência de
hipertensão nos pré-adolescentes e adolescentes com déficit de estatura, e uma associação
mais forte com pressão arterial sistólica. 4. Não foi verificada diferença na composição
corporal entre o grupo com déficit de estatura e estatura normal, quando utilizado ponte de
corte para classificação de desnutrição leve (déficit de estatura: < -1 z-escore E/I). 5. Foi
encontrada diferença no consumo de ferro, zinco e vitamina A, e na adequação do consumo
energético nos dois grupos de estatura investigados neste estudo. O grupo com déficit de
estatura apresentou valores menores de consumo para essas variáveis. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Associação entre parâmetros do estado nutricional e função pulmonar em crianças e adolescentes com fibrose císticaHauschild, Daniela Barbieri January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:58:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Introdução: A Fibrose Cística (FC) é uma doença genética em que ocorre defeito no transporte do íon cloro causando a desidratação de secreções e a consequente produção de muco hiperviscoso com obstrução das vias aéreas, insuficiência pancreática e má absorção intestinal, o que acarreta no quadro de desnutrição. A desnutrição é considerada mau prognóstico para pacientes com FC e está associada à piora da função pulmonar. Objetivo: Verificar se há associação entre parâmetros do estado nutricional e função pulmonar em crianças e adolescentes com FC. Métodos: Estudo transversal composto por crianças e adolescentes com e sem FC, com idade entre 6 e 15 anos, estáveis clinicamente, recrutadas em um centro de referência para o tratamento de FC do estado de Santa Catarina. Os parâmetros do estado nutricional avaliados foram a triagem nutricional, parâmetros antropométricos e de bioimpedância elétrica. A partir dos dados antropométricos, foram calculados os percentis de índice de massa corporal para idade (P-IMC) e estatura-para-idade (E/I), escores-z de circunferência do braço (z-CB), dobra cutânea tricipital (z-DCT) e subescapular (z-DCSe) e área muscular do braço (z-AMB), percentual de gordura pelo somatório das dobras cutâneas (%GC). Por meio dos vetores de resistência e reactância originados pela bioimpedância elétrica (BIA), foram calculados o ângulo de fase padronizado (z-AF), escore-z da relação de resistência e de reactância pela altura (z-R/H e z-Xc/H), índice de resistência (cm²/O) e análise vetorial por BIA (BIVA). A função pulmonar foi avaliada pelo volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1%) e considerado como comprometimento valores < 80%. Foram realizados os testes-t, Mann-Whitney e a regressão de Poisson ajustada, com valores expressos em razão de prevalência (RP), adotando significância p < 0,05. Resultados: Foram avaliadas 46 crianças e adolescentes com FC, com mediana de 8,5 anos (IQR 7,55; 10,78), 47,83% feminino, 51,3% com VEF1<80%. A mediana de idade das crianças e adolescentes saudáveis foi de 8,8 anos (7,12; 11,42). Crianças e adolescentes com FC apresentaram valores de P-IMC, E/I, z-CB, z-AMB, z-DCT e z-DCSe menores em relação ao grupo controle (p<0,05) e valores maiores de resistência e reactância (p=0,001). Entretanto, não houve diferença de %GC e z-AF entre os grupos. O índice de resistência (cm²/O) foi menor nas crianças e adolescentes com FC (p=0,036). Em relação à BIVA, dentre as 13 crianças e adolescentes com FC classificadas como caquéticas ou magras, 61,5% apresentaram comprometimento da função pulmonar. Osparâmetros antropométricos (P-IMC, z-DCT, z-DCSe e z-AMB) e de BIA (z-R/H, z-Xc/H e índice de resistência) estiveram associados ao comprometimento pulmonar. Valores menores dos parâmetros antropométricos e valores maiores de resistência e reactância estiveram associados ao aumento na prevalência de comprometimento pulmonar. A redução do índice de resistência (cm²/O) esteve associada a maior prevalência de comprometimento pulmonar (RP 0,91; p<0,001). A triagem nutricional específica para crianças e adolescentes com FC e BIVA também estiveram associadas ao comprometimento de função pulmonar. A prevalência ajustada de crianças e adolescentes com comprometimento da função pulmonar foi 50% maior em crianças e adolescentes classificadas como magras pela BIVA, embora não significativo (p=0,120). Crianças e adolescentes em alto risco nutricional apresentaram RP 4,61 (1,23; 16,96) de comprometimento de função pulmonar. Conclusão: Foram evidenciadas tanto depleção de tecido adiposo subcutâneo quanto muscular nas crianças e adolescentes com FC. A melhora de parâmetros antropométricos e de triagem nutricional pode implicar na redução da prevalência de comprometimento pulmonar. O aumento nos vetores de resistência e reactância estiveram associados a maior prevalência de comprometimento pulmonar. Entretanto não foi encontrada associação com o AF. Dessa forma, a utilização dos parâmetros da BIA, como a resistência, como instrumento de avaliação e acompanhamento nutricional tornam-se promissores, tendo em vista que até o momento são escassas as equações preditivas para calculo do %GC com base em parâmetros antropométricos ou de BIA que sejam específicas para a FC. São necessários estudos com maior amostra a fim de verificar a aplicabilidade da BIVA como instrumento de avaliação nutricional bem como a sua incorporação no protocolo de avaliação de FC.<br> / Abstract: Background: Cystic Fibrosis (CF) is a genetic disease and it is caused by defect in the chloride channel and causes a dehydration of the secretions with hyperviscous mucus leading to chronic airway obstruction and pancreatic insufficiency, intestinal malabsorption and malnutrition. Malnutrition is associated with worst pulmonary function and mortality in children with CF. Aims: To examine the association between nutritional status parameters and lung function in children and adolescents with CF. Methods: A cross-sectional study with children and adolescents with and without CF, between 6 and 15 years old, clinically stable, recruited from a reference center for the treatment of FC in Santa Catarina, Brazil. Nutritional screening, anthropometric and bioelectrical impedance (BIA) were assessed. The percentiles of body mass index for age (P-BMI) and height-for-age (H/A) and the z-scores for mid-upper arm circumference (MUAC-z), triceps (TSF-z) and subscapular skinfolds thickness (SSF-z) and mid-upper arm muscle area (MUAMA-z) were calculated. The fat percentage by the sum of skinfolds (%BF), standardized phase angle (z-PA), the ratio of the resistance and reactance by the height (z-R/H and z-X/H), resistance index and vector analysis by BIA (BIVA) were analyzed. Lung function was assessed by forced expiratory volume in one second (FEV1%) and values <80% were considered as impairment of the lung function. T-test, Mann-Whitney, and adjusted Poisson regression were performed, with values expressed in prevalence ratio (PR), considering p<0.05 as significant. Results: Forty-six children and adolescents with CF were evaluated, with 8.5 median age (7.55; 10.78), 47.83% female and 51.3% with FEV1<80%. The median age of the control group was 8.8 years (7.12, 11.42). Children and adolescents with CF had P-BMI, H/A, MUAC-z, MUAMA-z, TSF-z and SSF-z lower than the control group (p <0.05) and higher values of resistance and reactance (p=0.001). However, there was no difference in %BF and z-PA between groups. The resistance index (cm²/O) was lower in children and adolescents with CF (p =0.036). Regarding BIVA, among 13 children and adolescents with CF classified as cachectic or thin, 61.5% had impaired lung function. The anthropometric (P-BMI, z-TSF, z-MUAMA, z-SSF) and BIA (z-R/H, z-Xc/H and resistance index) were associated with pulmonary impairment. Lower anthropometric parameters and higher values of resistance and reactance were associated with increased prevalence of pulmonary involvement. Lower values of the resistance index (cm²/O) was associated with higher prevalence of pulmonary impairment (PR 0.91, p <0.001). The specific nutritional screening tool for children and adolescents with CF and BIVA were also associated with impairment of pulmonary function. The adjusted prevalence of children and adolescents with impaired lung function was 50% higher in children and adolescents classified as lean by BIVA, although not significant (p = 0.120). Children and adolescents at high nutritional risk had PR 4.61 (1.23, 16.96) of impairment of the lung function. Conclusion: It was observed muscle and subcutaneous adipose tissue depletion in children and adolescents with CF. The improvement of anthropometric parameters and nutritional screening could result in a reduction in the prevalence of lung impairment in children and adolescents with CF. The increase in vectors of resistance and reactance were associated with higher prevalence of pulmonary impairment. However, no association was observed with PA. The use of the BIA parameters, such as resistance, as tool for nutritional assessment is promising, considering that to up to the moment there are few predictive equations for %BF based on anthropometric or BIA that are specific for CF. Studies are needed with larger samples in order to verify the applicability of BIVA as a tool for nutritional assessment and its incorporation into the assessment protocol for CF.
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