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Corpo vivido e corpo pulsional: uma leitura de Merleau-Ponty e Freud.

Lucena, Francisco Almeida de 18 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 633797 bytes, checksum: 1d551e5f29abe8b204fe26a85234d19f (MD5) Previous issue date: 2012-05-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Empiricism and intellectualism are distinct perspectives which, taking as a starting point the modernity with the thought of Rene Descartes and the English empiricists, guide the epistemological statute of various areas of scientific knowledge. In the contemporaneity, such perspectives are observed in areas such as anatomy, physiology, medicine, biology, psychology, among others. The comprehension of the body, which is influenced by the cited perspectives, often suffers from a reductionism which one moment tends to the psychologism, and one another to physicism. An approach which proposes an integral understanding of the body needs to take into account the various and complex aspects which compose it. The thought of Maurice Merleau-Ponty and of Sigmund Freud allows a reading of the body as a live and pulsatory instance which resists to the pretension of an objective definition of the body. The subjectivity which permeates all the corporal parts and mechanisms, as well as the pulsional forces which act on them, subvert all and any pretension of a reductionist framework, and impose on the corporeity a living and amazing character. / Empirismo e intelectualismo são perspectivas distintas que, sobretudo a partir da modernidade com o pensamento de Rene Descartes e dos empiristas ingleses, norteiam o estatuto epistemológico de diversas áreas do conhecimento científico. Na contemporaneidade, tais perspectivas se fazem perceber em áreas como a anatomia, fisiologia, medicina, biologia, psicologia, dentre outras. Não raro a compreensão do ser humano que advém dessas perspectivas padece de um reducionismo que hora tende ao psicologismo, hora ao fisicismo. A compreensão e a abordagem do corpo, por exemplo, padecem desse reducionismo. Uma abordagem que pretenda uma compreensão integral do corpo carece levar em conta os diversos e complexos aspectos que o compõem. O pensamento de Maurice Merleau-Ponty e de Sigmund Freud possibilita uma leitura do corpo como uma instância viva e pulsional que resiste a pretensão de uma definição objetiva do corpo. A subjetividade que permeia todas as partes e mecanismos corporais, bem como as forças pulsionais que agem sobre os mesmos, subvertem toda e qualquer pretensão de enquadramento reducionista, e impõem à corporeidade um caráter vivido e surpreendente.
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A noção de alma na teoria do conhecimento de Pierre Gassendi / The notion of soul in Pierre Gassendi's theory of knowledge

Rovaris, Tatiana Romero, 1983- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Fátima Regina Rodrigues Évora / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-20T02:51:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rovaris_TatianaRomero_D.pdf: 1628110 bytes, checksum: 92174372c4b7f546494bec0557c34f7f (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Para Pierre Gassendi (1592-1655) o conhecimento só é possível em bases empíricas, porém ocorre dele ser um atomista. Assim, ele desenvolve uma teoria do conhecimento que possui como núcleo o empirismo, que professa que o conhecimento é obtido através dos sentidos e o atomismo, que afirma as coisas são compostas de partículas materiais que são inobserváveis quando não estão em compostos. Deste modo, o objetivo desse trabalho é investigar a teoria do conhecimento em Gassendi no que diz respeito à sua noção de alma. Assim como os átomos professados pelo filósofo, a alma também é inobservável e mesmo assim ambos são tratados dentro de uma teoria atomista da matéria e de uma teoria do conhecimento empirista. Além disso, a noção de alma é um tema problemático na filosofia de Gassendi, pois seu estatuto como material ou imaterial não é esclarecido diretamente pelo filósofo e uma interpretação adequada de tal noção pode ajudar a entender se existe ou não dificuldade quando se enxerga a alma como um objeto do conhecimento. Se a mente for material, se igualaria aos objetos da sensação e aos próprios dados que eles transmitem e se fosse imaterial fugiria da concepção de que tudo que existe no mundo são átomos e vazio / Abstract: To Pierre Gassendi (1592-1655) knowledge is only possible on empirical basis, however happens that he is an atomist. Thus, he develops a theory of knowledge that has as its core empiricism, that affirms that knowledge is obtained through the senses and atomism, which defends that things are composed of material particles that are not passible of observation when they are not in compounds. In such case, the aim of this work is to investigate Gassendi's theory of knowledge when it deals with the notion of soul. Just like the atoms the philosopher defends, the soul is also unobservable and even so both are treated from an atomist matter theory and an empiricist theory of knowledge point of view. Besides that, the notion of soul is a problematic subject in Gassendi's philosophy because its statute as material or immaterial is not properly elucidated by the philosopher and an appropriate interpretation of such notion can help to explain if there are or if there are not difficulties when one sees the soul as an object of knowledge. If the mind is supposed to be material, it would be just like the other objects of sensations and the data they transmit and if it is supposed to be immaterial it would not fit with the conception that everything that exists in the world are atoms and void / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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A fundamentação da ciência da natureza humana de David Hume: uma epistemologia experimental

CAMPELO, Wendel de Holanda Pereira January 2013 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-10-10T11:49:21Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_FundamentacaoCienciaNatureza.pdf: 1029893 bytes, checksum: fd37a796dbd85478ad6cbecd5914945c (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-10-10T12:34:53Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_FundamentacaoCienciaNatureza.pdf: 1029893 bytes, checksum: fd37a796dbd85478ad6cbecd5914945c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-10T12:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_FundamentacaoCienciaNatureza.pdf: 1029893 bytes, checksum: fd37a796dbd85478ad6cbecd5914945c (MD5) Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A ciência da natureza humana é o projeto de Hume que concerne à toda sua filosofia –estética, ética, política, teoria do conhecimento, história, economia, filosofia da religião, etc. – coisa de que jamais poderíamos dar conta, dado a natureza do trabalho de mestrado. Por isso, contentamo-nos em falar apenas da fundamentação da ciência da natureza humana, referente à investigação acerca da origem das ideias e operações do entendimento, ou da investigação sobre as causas e os poderes ocultos do entendimento humano, com base no método experimental. A questão a que o nosso trabalho visa a lançar luz é precisamente esta: o que é uma ciência da natureza humana baseada no método experimental? Essa será, pois, a nossa tarefa adiante. Julgamos que, a partir de uma abordagem holística e científica da mente humana, Hume tenta explicar a natureza dos poderes ou faculdades intelectuais, sobretudo suas limitações e sua fragilidade. Sendo, pois, a base da ciência do homem o método experimental, o qual, por sua vez, tem o seu fundamento sólido na experiência e na observação, então é preciso perguntar: como e em que medida o uso de tal método tornou-se imprescindível à filosofia moral – isto é, às questões filosóficas de modo geral – e que tangem à ciência da natureza humana? Compreender isso é compreender a etapa inicial do projeto filosófico humiano, ou seja, o estudo do entendimento humano que, por sua vez, subdivide-se em dois momentos, a saber: (1) A ciência da mente, pela qual Hume mostra as limitações de nossas faculdades e poderes intelectuais e (2) o ceticismo que é, pois, as consequências desse estudo, a constatação da fragilidade e das limitações do entendimento humano. Nesse sentido, sentimo-nos livres para falar de algumas reflexões tanto do Tratado quanto da primeira Investigação, muitas vezes de maneira indistinta, tentando ressaltar que tais obras, quando comparadas, podem revelar o amadurecimento de um mesmo projeto filosófico que é a ciência da natureza humana. E este é exatamente o fio condutor de nossa pesquisa: como uma ciência da natureza humana é projetada por Hume e em que medida é possível falar do amadurecimento de seus propósitos? Com este exame inicial, poderemos responder alguns problemas acerca da visão pela qual Hume foi falsamente apontado como um cético radical. Apresentaremos por que a crítica sobre a sua “teoria das ideias” elaborada pelos filósofos do senso comum não considera importantes pontos de sua ciência da mente, gerando muitos mal-entendidos na posteridade. Em suma, no Capítulo 1 deste trabalho, examinaremos o que seria o projeto filosófico de Hume e, por meio desse exame, tentaremos apresentar, no Capítulo 2, as bases em que essa ciência da mente construída por Hume está sustentada. No capítulo 3, mostraremos que a interpretação cético-destrutiva da posteridade está equivocada, na medida em que desconsidera os meios que Hume encontrou à sua fundamentação da ciência da natureza humana. / The science of human nature is the Hume’s project concerning to all his philosophy – aesthesis, ethic, politic, theory of knowledge, history, economy, philosophy of religion etc. -; matter that we never could to account, because of the nature of a work of master’s degree. Hence, we just content ourselves to talk about to the foundation of science of human nature, concerning to the research about the origin of ideas and operations of understanding, or about the research regarding the causes and occult powers of human understanding, based on experimental method. The question that ours work seek to explain is closely this: What is a science of human nature based on experimental method? This one will, therefore, ours task from now on. We regard, from a holistic and scientific approach of human mind, Hume tries to explain the nature of powers or intellectual faculties, mainly its boundaries and weakness. Being, hence, the base of the science of man the experimental method that, in turn, has its solid foundation on the experience and observation; we must, then, to ask: how and to what extend the use of a such method became indispensable to the moral philosophy – that is, to the philosophical questions altogether – and that it touch on science of human nature? To know it is to know the initial step of philosophical Humean project, that is, the study of human understanding that, on the other hand, it is subdivided in two moments, viz, (1) the science of man, by which Hume shows the boundaries of ours faculties and intellectual powers and (2) the skepticism that is, then, the outcome this study, the finding of weakness and boundaries of human understand. In this sense, we feel free to talk about some account both of Treatise as first Enquiry, many times indistinctly, trying to emphasize that such works, when compared, can to reveal the maturation of a same philosophical project that is the science of human nature. And this is exactly this tread of ours research: how a science of human nature is projected by Hume and to what extend is possible to talk to maturation of its purposes? With this initial exam, we will be able to answer some problems concerning to the view by which Hume was appointed like radical skeptical. We will show why the critique regarding his “theory of ideas” taken by philosophers of common sense does not regard important points of his science of mind, generating many misunderstanding for posterity.In short, in the Chapter 1 of this work, we will examine what it was the Hume’s philosophical project and, by means of this exam, we will try to show, in the Chapter 2, the bases in which this science of mind constructed by Hume is sustained. In the Chapter 3, we will show that the interpretation skeptical-destructive of the posterity is misguided, in that it disregard the means found by Hume to his foundation of the science of human nature.
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Sensibilidade moral e normatividade em Hume

Lunardi, Giovani Mendonça January 2009 (has links)
A filosofia moral de David Hume é interpretada, predominantemente, como representante de um ceticismo normativo ou de uma moralidade psicologizada. Tais interpretações privilegiam um determinado hábito de leitura dos textos humeanos, influenciadas pelas denominadas "teorias da razão prática", afirmando que seu sistema filosófico não contempla a estrutura de racionalidade necessária para a fundamentação da normatividade da moralidade. De forma contrária, a presente investigação sustenta que a filosofia moral humeana permite uma interpretação normativa através do exame da "dinâmica dos sentimentos" presentes na natureza humana. A normatividade da moral é estabelecida, de acordo com o filósofo escocês, a partir do conteúdo valorativo dos sentimentos naturais de "dor" e "prazer" que "sentimos" de forma imediata. No entanto, isso não implica que sua filosofia moral possa ser reduzida a um puro hedonismo, subjetivismo ou relativismo moral. Defendemos que a sensibilidade moral, segundo Hume, providencia a discriminação das ações humanas com conteúdo valorativo através da comunicação dos sentimentos (simpatia) avaliados de um ponto de vista imparcial (espectador judicioso). Essa "dinâmica dos sentimentos" é o que denominamos de normatividade como reflexividade, ou seja, a sucessiva reflexividade produz um resultado normativo. Nossa tese conclui que, na visão do filósofo escocês, o problema da normatividade da moralidade pode ser respondido a partir das seguintes perspectivas: do conteúdo valorativo de sentimentos naturais, não de valores impostos por uma razão prática; da comunicação de sentimentos entre os agentes, não da deliberação solipsista do agente moral; do ponto de vista imparcial de um espectador judicioso, não dos interesses dos agentes envolvidos; da dinâmica de sentimentos com uma sucessiva reflexividade, não da reflexão de uma "pura razão". / David Hume's moral philosophy is mainly understood as a representative of a normative scepticism and also as a psychologised morality. Such conceptions privilege a reading habit of humeans texts influenced by the so called "theories of the practical reason'" stating that his philosophical system does not contemplate the rationality structure necessary for the grounds of normativity of morality. As opposed to this, the present investigation supports the idea that humean moral philosophy allows a normative interpretation by examining "dynamic of feelings" present in human nature. The normativity of moral is established, according to the Scottish philosopher, from the evaluative contents of natural feelings of "pain" and "pleasure" in which, we immediately "feel". However, that does not mean that his moral philosophy can be reduced to pure hedonism, subjectivism or moral relativism. We support the idea that moral sensibility, according to Hume, provides discrimination of worthy human actions through communication of the feelings (sympathy) evaluative from an impartial point of view (judicious spectator). Such "dynamic of feelings" is what we call normativity as reflexivity, in other words, successful reflexivity producing normative outcome. Our thesis concludes that according to the Scottish philosopher's view, the normativity of morality question can be answered from the following perspectives: from natural feelings' worth rather than from the worth imposed by practical reason; from communication of feelings between agents, rather than from the solipsist deliberation of moral agent; from the impartial point of view of a judicious spectator, rather than from the interests of the involved agents; from the dynamic of feelings with successive reflexivity, rather than from the reflexion of a "pure reason".
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Sensibilidade moral e normatividade em Hume

Lunardi, Giovani Mendonça January 2009 (has links)
A filosofia moral de David Hume é interpretada, predominantemente, como representante de um ceticismo normativo ou de uma moralidade psicologizada. Tais interpretações privilegiam um determinado hábito de leitura dos textos humeanos, influenciadas pelas denominadas "teorias da razão prática", afirmando que seu sistema filosófico não contempla a estrutura de racionalidade necessária para a fundamentação da normatividade da moralidade. De forma contrária, a presente investigação sustenta que a filosofia moral humeana permite uma interpretação normativa através do exame da "dinâmica dos sentimentos" presentes na natureza humana. A normatividade da moral é estabelecida, de acordo com o filósofo escocês, a partir do conteúdo valorativo dos sentimentos naturais de "dor" e "prazer" que "sentimos" de forma imediata. No entanto, isso não implica que sua filosofia moral possa ser reduzida a um puro hedonismo, subjetivismo ou relativismo moral. Defendemos que a sensibilidade moral, segundo Hume, providencia a discriminação das ações humanas com conteúdo valorativo através da comunicação dos sentimentos (simpatia) avaliados de um ponto de vista imparcial (espectador judicioso). Essa "dinâmica dos sentimentos" é o que denominamos de normatividade como reflexividade, ou seja, a sucessiva reflexividade produz um resultado normativo. Nossa tese conclui que, na visão do filósofo escocês, o problema da normatividade da moralidade pode ser respondido a partir das seguintes perspectivas: do conteúdo valorativo de sentimentos naturais, não de valores impostos por uma razão prática; da comunicação de sentimentos entre os agentes, não da deliberação solipsista do agente moral; do ponto de vista imparcial de um espectador judicioso, não dos interesses dos agentes envolvidos; da dinâmica de sentimentos com uma sucessiva reflexividade, não da reflexão de uma "pura razão". / David Hume's moral philosophy is mainly understood as a representative of a normative scepticism and also as a psychologised morality. Such conceptions privilege a reading habit of humeans texts influenced by the so called "theories of the practical reason'" stating that his philosophical system does not contemplate the rationality structure necessary for the grounds of normativity of morality. As opposed to this, the present investigation supports the idea that humean moral philosophy allows a normative interpretation by examining "dynamic of feelings" present in human nature. The normativity of moral is established, according to the Scottish philosopher, from the evaluative contents of natural feelings of "pain" and "pleasure" in which, we immediately "feel". However, that does not mean that his moral philosophy can be reduced to pure hedonism, subjectivism or moral relativism. We support the idea that moral sensibility, according to Hume, provides discrimination of worthy human actions through communication of the feelings (sympathy) evaluative from an impartial point of view (judicious spectator). Such "dynamic of feelings" is what we call normativity as reflexivity, in other words, successful reflexivity producing normative outcome. Our thesis concludes that according to the Scottish philosopher's view, the normativity of morality question can be answered from the following perspectives: from natural feelings' worth rather than from the worth imposed by practical reason; from communication of feelings between agents, rather than from the solipsist deliberation of moral agent; from the impartial point of view of a judicious spectator, rather than from the interests of the involved agents; from the dynamic of feelings with successive reflexivity, rather than from the reflexion of a "pure reason".
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Investigando Jean Piaget : a epistemologia genética e o apriorismo

Rizzon, Gisele 16 December 2009 (has links)
O presente estudo constitui-se na Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação da Universidade de Caxias do Sul, pertencente à linha de pesquisa Educação, Epistemologia e Linguagem, e ancora-se nos pressupostos teóricos e conceituais da Epistemologia Genética. Essa teoria, criada pelo pensador suíço Jean Piaget, com o fim investigativo de entender os processos cognitivos, mais especificamente, no que se direciona a revelar a gênese do conhecimento. O intuito principal do estudo a ser apresentado está na possibilidade de desvelar os vieses apriorísticos da teoria piagetiana por meio de um estudo teórico analítico, realizado, basicamente, a partir em três obras piagetianas, a saber: Nascimento da Inteligência na Criança (1975 [1936]), Biologia e Conhecimento (2003 [1967]) e Epistemologia Genética (2007 [1970]). Como forma de elucidar o pensamento piagetiano, se fazem presentes os preceitos epistemológicos platônicos, mais especificamente a teoria da reminiscência, assim como as ideias racionalistas de Descartes, o empirismo clássico de Locke, a teoria da harmonia preestabelecida de Leibniz, o apriorismo de Kant e o evolucionismo de Lamarck e de Darwin. A partir dos entendimentos revelados pela análise e interpretação das obras piagetianas, pela reflexão acerca de seus comentadores, e pelas proposições epistêmicas contidas nos pensadores da antiguidade a modernidade nomeados acima, entende-se que Piaget foi, veementemente, um epistemólogo, por suas pesquisas teóricas e empíricas - estarem envoltas pelo propósito de esclarecimento de como se desenvolve o conhecimento. Contudo, a constituição epistêmica piagetiana se adentra, mais especificamente, pela Biologia, Filosofia e Psicologia, passando a revelar que o processo cognitivo do sujeito epistêmico ocorre na relação entre ele e o objeto a ser conhecido. Nesse sentido, Piaget elaborou uma teoria que se contrapôs aos pressupostos epistemológicos do empirismo clássico, assim como aos pressupostos racionalistas que sustentam a existência das ideias inatas , por entender que o conhecimento não está unicamente no sujeito ou no objeto cognoscível e, mas sim na relação entre ambos. Piaget não nega o papel fundamental da experiência no processo cognitivo; contudo, sua proposta se diferencia da Epistemologia Empírica por essa afirmar que a experiência é a única fonte do conhecimento. No mesmo sentido, afirma que há um sujeito cognoscente, porém esse não apresenta estruturas cognitivas inatas imutáveis, como afirmam as epistemologias de cunho inatistas, mas dirá que esse é dotado de uma funcionalidade cognitiva a priori. No campo educativo as proposições teóricas suscitadas, neste estudo, se fazem relevantes na medida em que promovem no docente uma problemática epistêmica, de cunho reflexivo, do seu agir pedagógico. O estudo divide-se em três capítulos: o primeiro deles trata dos fundamentos da Epistemologia tradicional, empirista e racionalista, enquanto disciplina filosófica, e da Epistemologia Genética; o segundo, dos processos de conhecer elencados, descritos e explicados por Piaget a partir de suas preocupações de biólogo e filósofo; e o terceiro aborda a posição e os aspectos aprioristas da Epistemologia Genética. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-06-02T16:44:30Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Gisele Rizzon.pdf: 824226 bytes, checksum: 7c0ff48f1fca51b6fac09425ba60e967 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-02T16:44:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Gisele Rizzon.pdf: 824226 bytes, checksum: 7c0ff48f1fca51b6fac09425ba60e967 (MD5)
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Sensibilidade moral e normatividade em Hume

Lunardi, Giovani Mendonça January 2009 (has links)
A filosofia moral de David Hume é interpretada, predominantemente, como representante de um ceticismo normativo ou de uma moralidade psicologizada. Tais interpretações privilegiam um determinado hábito de leitura dos textos humeanos, influenciadas pelas denominadas "teorias da razão prática", afirmando que seu sistema filosófico não contempla a estrutura de racionalidade necessária para a fundamentação da normatividade da moralidade. De forma contrária, a presente investigação sustenta que a filosofia moral humeana permite uma interpretação normativa através do exame da "dinâmica dos sentimentos" presentes na natureza humana. A normatividade da moral é estabelecida, de acordo com o filósofo escocês, a partir do conteúdo valorativo dos sentimentos naturais de "dor" e "prazer" que "sentimos" de forma imediata. No entanto, isso não implica que sua filosofia moral possa ser reduzida a um puro hedonismo, subjetivismo ou relativismo moral. Defendemos que a sensibilidade moral, segundo Hume, providencia a discriminação das ações humanas com conteúdo valorativo através da comunicação dos sentimentos (simpatia) avaliados de um ponto de vista imparcial (espectador judicioso). Essa "dinâmica dos sentimentos" é o que denominamos de normatividade como reflexividade, ou seja, a sucessiva reflexividade produz um resultado normativo. Nossa tese conclui que, na visão do filósofo escocês, o problema da normatividade da moralidade pode ser respondido a partir das seguintes perspectivas: do conteúdo valorativo de sentimentos naturais, não de valores impostos por uma razão prática; da comunicação de sentimentos entre os agentes, não da deliberação solipsista do agente moral; do ponto de vista imparcial de um espectador judicioso, não dos interesses dos agentes envolvidos; da dinâmica de sentimentos com uma sucessiva reflexividade, não da reflexão de uma "pura razão". / David Hume's moral philosophy is mainly understood as a representative of a normative scepticism and also as a psychologised morality. Such conceptions privilege a reading habit of humeans texts influenced by the so called "theories of the practical reason'" stating that his philosophical system does not contemplate the rationality structure necessary for the grounds of normativity of morality. As opposed to this, the present investigation supports the idea that humean moral philosophy allows a normative interpretation by examining "dynamic of feelings" present in human nature. The normativity of moral is established, according to the Scottish philosopher, from the evaluative contents of natural feelings of "pain" and "pleasure" in which, we immediately "feel". However, that does not mean that his moral philosophy can be reduced to pure hedonism, subjectivism or moral relativism. We support the idea that moral sensibility, according to Hume, provides discrimination of worthy human actions through communication of the feelings (sympathy) evaluative from an impartial point of view (judicious spectator). Such "dynamic of feelings" is what we call normativity as reflexivity, in other words, successful reflexivity producing normative outcome. Our thesis concludes that according to the Scottish philosopher's view, the normativity of morality question can be answered from the following perspectives: from natural feelings' worth rather than from the worth imposed by practical reason; from communication of feelings between agents, rather than from the solipsist deliberation of moral agent; from the impartial point of view of a judicious spectator, rather than from the interests of the involved agents; from the dynamic of feelings with successive reflexivity, rather than from the reflexion of a "pure reason".
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Devir-Hacker: empirismo, ética e ontologia na Era Informacional

Diaz, Pedro Vidal 26 March 2017 (has links)
Submitted by Priscilla Araujo (priscilla@ibict.br) on 2018-04-02T17:04:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) IBICT_Pedro_DIAZ_Dissertacao_Mestrado_.p.pdf: 5232673 bytes, checksum: 176473c5ab6ad21caf7c3ba39c810d0b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-02T17:04:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) IBICT_Pedro_DIAZ_Dissertacao_Mestrado_.p.pdf: 5232673 bytes, checksum: 176473c5ab6ad21caf7c3ba39c810d0b (MD5) Previous issue date: 2017-03-26 / presente pesquisa traça uma potência ontológica e pragmática a partir do empirismo da prática hacker em inserir, adaptar e criar sistemas organizativos e produtivos. Analisando processos sociais que desenvolvem tecnologias junto às mudanças constituintes vindas da cibercultura, identifica-se um trabalho info-técnico intensificado na fase avançada de um capitalismo maquínico: financeiro, midiático e semiótico. Evidenciaremos como uma estratégia Hacker é aplicada também por ‘Estados Informacionais’ em seus ‘Regimes Informacionais’ em uma geopolítica da vigilância. O foco dessa pesquisa irá recair sobre práticas de inserção, disputa, apropriação e reuso tecnológico que se constituem junto à processos de subjetivação da percepção e sensibilidade na era informacional. Através do debate de uma ‘Ética Hacker’, busca-se analisar projetos sociais que trabalham em processos laboratoriais de experimentação com tecnologias abertas e sociais, promovendo novas ethicidades (ethos) - práticas, hábitos, territórios, códigos, linguagens, valores, sensibilidades, etc. Traçando as fronteiras de uma guerra informacional, subjetiva e midiática, vamos apontar uma necro-ética de medo, tortura e controle. Buscaremos aprofundar e desdobrar o conceito de ‘competência informacional’ em uma potência hacker como agenciador e produtor infotécnico em um fluxo intensivo que aponto como “Caosmose Informacional”. Junto à uma aproximação teórica do campo da Ciência da Informação, iremos atentar à essa fronteira onde o ato de ‘hackear’ consiste em modos de experimentação e criação, em um esquizo-poder info-técnico e desviante, um empirismo pragmático e transcendental como ativação das multiplicidades descolonizantes do conhecimento e seus desdobramentos criativos técnicos (filosóficos, científicos, sociais, ontológicos, etc.). / The presente research trace an ontologic and pragmatic potency from the empirism of hackers practices in organizational e productive sistems. Analising it from the social process that develop technology within the changes coming from the ciberculture, where the info-tech work has been intensified in the advanced fase of a machinic capitalism: financial, midiatic and semiotic. We will show how the Hacker strategy are aplied in a “Informational State” with their “Informational Regimes” in a geopolitic of surveillance. The focus of this research will lie on the practices of insertion, dispute, apropriation and technological reuses that constitute themselves with diferent process of subjectivation of perception and sensibility in the informational age. Trought a debate of a ‘Hacker-Ethics’, we look for social projects that work with the laboratorial process of experimentation of open and social technology, promoting new ethicities (ethos) – practices, habits, territories, codes, languages, valor, sensibilities, etc. Tracing the frontiers of an informational war, subjective and midiatic, we will point to a necro-ethics of fear, torture and control. We will deepen and unfold the concept of ‘informational competency’ in a hacker potency as an agent and info-tech producer in a intensive flow that we will define as “Informational Caosmose”. Together with the aproximation of the field of Information Sciences, we will atend to this frontier where the act of ‘hack’ consists in modes of experimentation and criation, in a info-tech esquizo-power deviant, an trancendent and pragmatic empirism as an activation of the decolonizing multiplicities of knowledge and its technological unfolds (philosophical, scientific, social, ontological, etc.)
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Investigando Jean Piaget : a epistemologia genética e o apriorismo

Rizzon, Gisele 16 December 2009 (has links)
O presente estudo constitui-se na Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação da Universidade de Caxias do Sul, pertencente à linha de pesquisa Educação, Epistemologia e Linguagem, e ancora-se nos pressupostos teóricos e conceituais da Epistemologia Genética. Essa teoria, criada pelo pensador suíço Jean Piaget, com o fim investigativo de entender os processos cognitivos, mais especificamente, no que se direciona a revelar a gênese do conhecimento. O intuito principal do estudo a ser apresentado está na possibilidade de desvelar os vieses apriorísticos da teoria piagetiana por meio de um estudo teórico analítico, realizado, basicamente, a partir em três obras piagetianas, a saber: Nascimento da Inteligência na Criança (1975 [1936]), Biologia e Conhecimento (2003 [1967]) e Epistemologia Genética (2007 [1970]). Como forma de elucidar o pensamento piagetiano, se fazem presentes os preceitos epistemológicos platônicos, mais especificamente a teoria da reminiscência, assim como as ideias racionalistas de Descartes, o empirismo clássico de Locke, a teoria da harmonia preestabelecida de Leibniz, o apriorismo de Kant e o evolucionismo de Lamarck e de Darwin. A partir dos entendimentos revelados pela análise e interpretação das obras piagetianas, pela reflexão acerca de seus comentadores, e pelas proposições epistêmicas contidas nos pensadores da antiguidade a modernidade nomeados acima, entende-se que Piaget foi, veementemente, um epistemólogo, por suas pesquisas teóricas e empíricas - estarem envoltas pelo propósito de esclarecimento de como se desenvolve o conhecimento. Contudo, a constituição epistêmica piagetiana se adentra, mais especificamente, pela Biologia, Filosofia e Psicologia, passando a revelar que o processo cognitivo do sujeito epistêmico ocorre na relação entre ele e o objeto a ser conhecido. Nesse sentido, Piaget elaborou uma teoria que se contrapôs aos pressupostos epistemológicos do empirismo clássico, assim como aos pressupostos racionalistas que sustentam a existência das ideias inatas , por entender que o conhecimento não está unicamente no sujeito ou no objeto cognoscível e, mas sim na relação entre ambos. Piaget não nega o papel fundamental da experiência no processo cognitivo; contudo, sua proposta se diferencia da Epistemologia Empírica por essa afirmar que a experiência é a única fonte do conhecimento. No mesmo sentido, afirma que há um sujeito cognoscente, porém esse não apresenta estruturas cognitivas inatas imutáveis, como afirmam as epistemologias de cunho inatistas, mas dirá que esse é dotado de uma funcionalidade cognitiva a priori. No campo educativo as proposições teóricas suscitadas, neste estudo, se fazem relevantes na medida em que promovem no docente uma problemática epistêmica, de cunho reflexivo, do seu agir pedagógico. O estudo divide-se em três capítulos: o primeiro deles trata dos fundamentos da Epistemologia tradicional, empirista e racionalista, enquanto disciplina filosófica, e da Epistemologia Genética; o segundo, dos processos de conhecer elencados, descritos e explicados por Piaget a partir de suas preocupações de biólogo e filósofo; e o terceiro aborda a posição e os aspectos aprioristas da Epistemologia Genética.
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Contra el fundacionalismo: las certezas de Wittgenstein y Moore

Lastres Dammert, Pamela María 25 November 2014 (has links)
La discusión sobre el fundacionalismo —posición teórica según la cual el conocimiento se apoya sobre una base de creencias autofundamentadas a partir de las cuales se infieren otras creencias— ha animado significativamente los debates de la epistemología durante varios siglos. Así por ejemplo, mientras el racionalismo moderno coloca el fundamento del saber en las ideas innatas de la razón, el empirismo señala que este se encuentra en la experiencia. En pleno siglo XX Russell intenta reconstruir la arquitectura lógica del mundo partiendo de los datos elementales de los sentidos. En 1994 la publicación del libro Moore and Wittgenstein on certainty de Avrum Stroll sorprendió a los estudiosos de Wittgenstein proponiendo una lectura fundacionalista bastante peculiar de su obra tardía. Dicha lectura ha inspirado, entre otros, a Daniel D. Hutto y Danièle Moyal-Sharrock

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