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Avaliação da função fagocítica de células da linhagem monócitos-macrófagos de caprinos naturalmente infectados pelo vírus da artrite-encefalite caprina, à Corynebacterium pseudotuberculosis / Evaluation of Phagocytosis Function of Corynebacterium pseudotuberculosis from Goats naturally infected with Caprine Arthritis-Encephalitis Vírus

Barbara Gabriela Soares Sanches 31 July 2008 (has links)
Para avaliar a fagocitose de células da série monócitos-macrófagos de cabras naturalmente infectadas pelo vírus da artrite encefalite caprina a vírus (VAEC), 30 cabras da raça Saanen foram utilizadas e alocadas em dois grupos distintos, sendo um grupo formado por 15 animais soropositivos à imunodifusão em gel de ágar para detecção de anticorpos séricos antivírus da AEC e o outro formado por 15 animais soronegativos ao teste. Células mononucleares de sangue periférico foram isoladas por gradiente de concentração e plaqueadas em placas de poliestireno para isolamento de células da série monócito-macrófago. Após adesão das mesmas, adicionou-se a bactéria Corynebacterium pseudotuberculosis como desafio antigênico. Dois tipos de fagocitose foram observados em relação ao número de bactérias internalizadas nos vacúolos citoplasmáticos dos macrófagos, isto é, verificou-se a presença de células fagocitando em média 12 bactérias e outro grupo fagocitando um número incontável de bactérias. Dessa forma, classificou-se a fagocitose em fagocitose + (até 12 bactérias) e fagocitose ++ (mais de 12 bactérias). Em relação à fagocitose total (fagocitose + e fagocitose ++) não foram verificadas diferenças estatística significativas entre os grupos experimentais (p < 0,41). Todavia, ao discriminar a fagocitose conforme a quantificação de bactérias fagocitadas, encontrou-se diferença estatística entre os grupos, sendo que o grupo positivo apresentou maior porcentagem de fagocitose ++ (p < 0,001). O grupo negativo apresentou maior porcentagem de fagocitose + (p < 0,012). Correlação positiva entre monócitos fagocitando e fagocitose ++ foi observada no grupo de animais soropositivos (p < 0,006), porém, não foi observada nenhuma correlação no grupo negativo (p < 0,49). Esses resultados demonstram uma possível alteração na intensidade da fagocitose de macrófagos de animais infectados com o VAEC, sugerindo que os animais com artrite encefalite caprina estejam mais susceptíveis à linfadenite caseosa. / To evaluate the phagocytosis from monocyte-macrophage line cells 30 naturally infected Saanen goats with caprine arthritis-encephalitis vírus (VCAE) were used, and divided uniformly in different groups according to agar gel immunodiffusion test (AGID). Peripheral Blood Mononuclear Cell (PBMC) was isolated by density gradient centrifugation. The monocyte-macrophage cells were separated from PBMC by their adherence properties. Afterwards, the phagocytosis function was assessed by phagocytosis assay using Corynebacterium psudotuberculosis as a source of antigen. Therefore, two distinct types of phagocytosis were observed and were set according to the number of bacteria within the cytoplasmatic vacuoles. Thus, the phagocytosis rates were also divided in two groups, on the first was observed up to 12 bacteria in the vacuoles; on the other hand in the second group an uncountable number of bacteria were usually seen. Consequently, the phagocytosis rates were also divided in phagocytosis + (up to 12 bacteria) and phagocytosis ++ (more than 12 bacteria). The results from the phagocytosis rates show any difference, however when the phagocytosis rates were separated in the order of the number of Corynebacterium pseudotuberculosis phagocyted, the phagocytosis ++ from positive animals in the sera test were higher than the negative one (p < 0.001). Nevertheless, the negative group presents higher pahgocytosis + (p < 0.012). Furthermore a positive and significant correlation between phagocytosis ++ and monocyte phagocytosis (p < 0.006) were also encountered in the positive animals, however the same were not observed in the negative group (p < 0.49). In face of, the results from the present trial point out to higher susceptibility to caseous linphadenitis in goats infected with VCAE due to the alteration on the phagocytosis strength in these animals.
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Proteinograma da secreção láctea de cabras / Goat milk proteinogram

Raquel Fraga e Silva Raimondo 17 March 2011 (has links)
O objetivo do presente estudo foi estabelecer os valores de referência do proteinograma de soro lácteo por meio da técnica de eletroforese SDS-PAGE para a lactação plena e avaliar os efeitos do processo de secagem da glândula mamária, fase colostral e primeiro mês de lactação, fase de lactação, número de lactações, isolamento bacteriano e infecção pelo VCAE nas proteínas da secreção láctea de cabras da raça Saanen. Foram analisadas, entre 2007 e 2010, 545 amostras de leite provenientes de 185 cabras em diversas fases da lactação. Durante a lactação plena, baseado nos resultados dos intervalos de confiança, foram determinados os seguintes valores de referência: proteína total entre 2.940,0 e 3.050 mg/dL; proteína do soro lácteo entre 903,0 e 973,0 mg/dL; lactoferrina entre 68,0 e 77,0 mg/dL; albumina entre 88,0 e 97,0 mg/dL; imunoglobulina cadeia pesada entre 93,3 e 103,0 mg/dL; imunoglobulina cadeia leve entre 132,7 e 146,0 mg/dL; &beta;-lactoglobulina entre 299,0 e 329,0 mg/dL e &alpha;-lactoalbumina entre 213,0 e 229,5 mg/dL. Os valores absolutos de proteína total, proteína do soro e frações protéicas aumentam durante a secagem da glândula. Antes da secagem predominavam as frações de &beta;-Lg e &alpha;-La, a partir do 3&ordm; dia, ocorre o surgimento das novas frações e a alteração do perfil protéico sem que haja o predomínio de nenhuma fração. A fase colostral, primeiras 24 horas de lactação, determinam as maiores concentrações de proteína total, proteína do soro e frações protéicas que diminuem após as primeiras 12 horas de lactação estabilizando após o 5&ordm; dia. No colostro as imunoglobulinas são predominantes, e após o período de transição do colostro para o leite as frações &beta;-Lg e &alpha;-La são predominantes. Nos primeiros 15 dias de lactação, devido à influência da fase colostral, observa-se que as concentrações de proteína total e proteína do soro lácteo são maiores. A partir desse momento permanecem estáveis voltando a aumentar no final da lactação. As frações protéicas do soro de leite (lactoferrina, albumina sérica, imunoglobulina de cadeia pesada, imunoglobulina de cadeia leve, &beta;-Lg e &alpha;-La) também são máximas nos primeiros 15 dias de lactação e diminuem ao longo do período. A concentração de proteína do soro e suas frações em cabras primíparas foi menor quando comparadas com cabras pluríparas. O isolamento bacteriano não influencia as concentrações de proteína total do leite e proteína do soro lácteo de cabras, contudo a concentração de lactoferrina é maior e as concentrações de &beta;-Lg e &alpha;-La são menores em amostras com isolamento bacteriano. O CAEV não influencia as concentrações de proteína total do leite e proteína do soro lácteo de cabras, contudo a concentração de lactoferrina é maior e a concentração de e &alpha;-La é menor em cabras sororeagentes positivas ao VCAE. / The aim of this study was to establish reference values of the whey protein through the technique of SDS-PAGE for the full lactation and to evaluate the effects of the dry period of the mammary gland, colostral phase and first month of lactation, lactation, lactation number, bacterial isolation and VCAE infection in proteins of milk secretion in Saanen goats. Were analyzed between 2007 and 2010, 545 milk samples from 185 goats at different stages of lactation. During full lactation, based on the results of the confidence intervals were determined the following reference values: total protein between 2,940.0 and 3,050 mg / dL; whey protein between 903.0 and 973.0 mg / dL; lactoferrin between 68.0 and 77.0 mg / dL, serum albumin between 88.0 and 97.0 mg /dL, immunoglobulin heavy chain between 93.3 and 103.0 mg / dL, immunoglobulin light chain between 132.7 and 146, 0 mg / dL, &beta;-lactoglobulin between 299.0 and 329.0 mg / dL and &alpha;-lactalbumin between 213.0 and 229.5 mg / dL. The absolute values of total protein, whey protein and protein fractions increase during the dry period. Prevailed prior to dry period the fractions of &beta;-Lg and &alpha;-La from the 3rd day, occurs the emergence of new fractions and protein profile changes without the predominance of any fraction The colostral phase, the first 24 hours of lactation, determine the highest concentrations of total protein, whey protein and protein fractions that decrease after the first 12 hours of lactation stabilized after the 5th day. Immunoglobulin in colostrum is prevalent, and after the period of transition from colostrum to milk fractions &beta;-Lg and &alpha;-La are predominant. In the first 15 days of lactation, due to the influence of colostral phase, it is observed that the concentrations of total protein and whey protein are higher. From then remain stable before rising again in late lactation. The protein fractions of whey (lactoferrin, serum albumin, immunoglobulin heavy chain, immunoglobulin light chain, &beta;-Lg and &alpha;-La) are also maximal in the first 15 days of lactation and decrease during the period. The concentration of whey protein and protein fractions in heifers are smaller when compared with multiparous goats. Bacteria isolation does not influence the concentrations of total protein from milk and whey protein of goats, but the concentration of lactoferrin is increased and the concentrations of &beta;-Lg and &alpha;-La is smaller in samples with bacterial isolation. The CAEV does not influence the concentrations of total protein and whey protein in goat, but the concentration of lactoferrin is higher and concentration of &alpha;-La is less in goat positive by the CAEV.
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Efeito imunomodulatório do Tnp, um peptídeo isolado do veneno de Thalassophryne nattereri na encefalomielite autoimune experimental. / Immunomodulatory effect of the Tnp, a peptide isolated from the venom Thalassophyne nattereri on experimental autoimune encephalomyelitis.

Evilin Naname Komegae 11 December 2013 (has links)
Diante da ausência de tratamentos eficazes para a esclerose múltipla (EM) e sabendo que compostos animais têm sido usados como protótipos para o desenvolvimento de novas drogas, avaliamos o efeito do Tnp, um peptídeo cíclico inédito e com potencial antiinflamatório derivado do veneno de Thalassophryne nattereri, na encefalomielite autoimune experimental (EAE), um modelo representativo da EM. Demonstramos que o Tnp em distintos esquemas de tratamento por mecanismos também dependentes de IL-10 consegue diminuir a intensidade dos sintomas clínicos e adiar o pico de aparecimento dos sintomas graves na EAE por suprimir DC convencionais e propiciar DC plasmocitóides; por bloquear a infiltração de leucócitos e a reativação de clones Th1, Th17, microglia e macrófagos no SNC; por favorecer o aumento de células reguladoras e ainda por ultrapassar a BHE e alcançar o órgão alvo. O Tnp atenua a neuroinflamação e previne a desmielinização, refletindo assim na melhoria dos sinais clínicos na EAE, tornando-se um importante candidato para o tratamento da EM. / Given the lack of effective treatments for multiple sclerosis (MS) and knowing that venomous have been used as prototype for the development of new drugs here we evaluated the effect of the Tnp, a described antiinflammatory cyclic peptide identified in the venom of Thalassophryne nattereri, on experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), a representative model of MS. We found that distinct treatments of Tnp by mechanisms also dependent on IL-10 significantly reduced the clinical severity of EAE. Tnp was related with: suppression of the activation state of conventional DC and the emergence of plasmacytoid DC; blocking the leukocyte infiltration and the reactivation of Th1, Th17, microglia cells and macrophages in the CNS; increasing of regulatory cells and also Tnp can overcome the BBB and reach the target organ. Tnp can reduce the severity of symptoms and delay the peak of onset of severe symptoms. These results shed light on the role of Tnp a small molecule in the regulation of inflammation and provides a new therapeutic opportunity for the treatment of MS.
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Monitoramento do vírus do Oeste do Nilo no Brasil. / Surveillance of West Nile virus in Brazil.

Tatiana Lopes Ometto 21 February 2014 (has links)
O Vírus do Nilo Ocidental, do inglês West Nile virus (WNV) é um patógeno emergente que é amplamente distribuído na América do Norte e Central. A recente introdução na América do Sul chamou a atenção para a propagação do WNV em países Latino Americanos. O ciclo de transmissão envolve mosquitos, pássaros, cavalos e seres humanos. A avaliação sorológica realizada nestes estudo foi composta por 678 soros de equídeos e 478 soros de aves, realizada por meio do ensaio ELISA de bloqueio específico para WNV e somente as amostras com resultados positivos foram confirmadas por testes de neutralização por redução em placas (PRNTs). A análise molecular foi realizada em soros de 1.241 equídeos saudáveis e em 63 macerados de cérebros de equídeos que morreram de encefalite e obtiveram resultados previamente negativos para outros patógenos. Também testamos swabs de 3.445 aves pelo método molecular, além de amostras de 24 morcegos e 11 onças. As amostras analisadas foram coletadas em diferentes biomas do Brasil. Identificamos pelo ELISA anticorpos para o WNV em treze equídeos e cinco pássaros e o teste de PRNT90 confirmou positividade para o WNV em quatro amostras de equídeos coletadas em 2009 em uma região entre a Amazônia e o Pantanal. Nenhuma das amostras de aves positivas pelo ELISA foram confirmadas por PRNT90. Das 4.784 amostras testadas por RT-PCR, penas duas apresentaram resultados positivos para a detecção, sendo uma ave residente na região do Pantanal e um anatídeo na região do Maranhão, respectivamente. A circulação do WNV é confirmada pela presente pesquisa em larga escala, mesmo na ausência da detecção de casos clínicos. / West Nile virus (WNV) is an emergent pathogen that is widely distributed in North and Central America. The recent introduction in South America has focused attention on the spread of WNV across Southern American countries. The transmission network involves mosquitoes, birds, horses and humans. The serological evaluation of sera from 678 equids and 478 birds was performed using a WNV-specific blocking ELISA, and only the positive results were confirmed by plaque reduction neutralisation tests (PRNTs). Molecular analysis was performed on sera from 1241 healthy equids and on 63 macerates of brains from equids that died of encephalitis and had previously tested negative for other pathogens. We also tested swabs from 3.445 birds, 24 bats and 11 phanteras. The samples analysed were collected in different biomes of Brazil. We identified WNV antibodies by ELISA in thirteen equids and five birds, and PRNT90 confirmed WNV positivity in four equid samples collected in 2009 in an area between the Amazon and the Pantanal. None of the ELISA positive bird samples were confirmed by PRNT90. Of the 4.784 samples tested by RT-PCR, only two were positive for the detection, a resident bird in the Pantanal region and a duck in the region of Maranhão, respectively. WNV circulation is confirmed by this large scale survey even in the absence of detection of clinical cases.
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Diagnóstico da raiva e das encefalites equinas do Leste e Oeste em equídeos pelo emprego da técnica de multiplex hemi-nested RT-PCR / Diagnosis of rabies and Eastern and Western Equine Viral Encephalitides in equids by multiplex hemi-nested RT-PCR technique

Iamamoto, Keila 10 October 2011 (has links)
Várias zoonoses virais acometem equídeos causando quadros neurológicos, entre as quais a raiva e as encefalites equinas do Leste (EEE) e Oeste (WEE). O diagnóstico clínico geralmente não é conclusivo, o que torna imprescindível o diagnóstico laboratorial. Dados do Laboratório de Diagnóstico de Raiva do Instituto Pasteur de São Paulo, entre os anos 2000 e 2010, mostram que aproximadamente 75% das amostras enviadas foram negativas para raiva, ressaltando a relevância da realização de um diagnóstico diferencial para as encefalites equinas causadas por alfavírus. Os objetivos do estudo foram testar a adequação do uso de multiplex hemi-nested RT-PCR para o diagnóstico de raiva, EEE e WEE em amostras de sistema nervoso central de equídeos e realizar uma análise de custo das reações de cada técnica. Foram utilizados os primers 21G, 304 e 504 dirigidos ao gene N do vírus da raiva, e os primers cM3W, M2W, nEEE e nWEE dirigidos ao gene NSP1 dos vírus da EEE e WEE. Procedeu-se a um estudo preliminar dos primers e de seu uso em uma hemi-nested RT-PCR, avaliando a temperatura ótima de anelamento, a sensibilidade e especificidade analíticas e a reprodutibilidade da técnica em amostras de campo positivas para raiva e para EEE. A partir do protocolo estabelecido na reação de hemi-nested RT-PCR, realizaram-se variações de concentração de reagentes no protocolo para a reação de multiplex hemi-nested RT-PCR. Após o estabelecimento do protocolo para esta reação, os mesmos testes para verificação da sensibilidade e especificidade analíticas e da reprodutibilidade foram realizados, comparando-se os resultados com os obtidos pela hemi-nested RT-PCR. No teste de limiar de detecção, a sensibilidade analítica foi semelhante para as duas técnicas, obtendo-se 10&#45;1,7 para os três vírus padrão CVS, EEEV e WEEV. No teste de limiar de detecção utilizando uma amostra com os três vírus verificou-se uma alta especificidade dos primers, sendo que na reação de multiplex hemi-nested RT-PCR foi possível detectar simultaneamente os três vírus padrão. Não houve diferença nas proporções de amostras detectadas como positivas para raiva obtidas pelas duas técnicas, analisando-se pelo teste exato de Fisher (P=1,0000). No entando, para amostras de campo positivas para EEE, a proporção de amostras detectadas como positivas pela hemi-nested RT-PCR foi maior do que a proporção obtida pela multiplex hemi-nested RT-PCR (P<0,0001). Apesar de não ter sido possível o uso de amostras de campo positivas para WEE nesse estudo, os resultados sugerem que seria possível a detecção pela multiplex hemi-nested RT-PCR. Estes dados sugerem que a técnica de multiplex hemi-nested RT-PCR poderia ser aplicada para detecção de raiva e WEE, mas com limitações para a detecção de EEE. Pela análise de custo dos reagentes, o valor de uma reação de multiplex hemi-nested RT-PCR é semelhante ao de uma hemi-nested RT-PCR, podendo representar uma economia de pelo menos 49,17%. / Several viral zoonoses affect the equids causing neurological diseases, including rabies and Eastern and Western equine encephalitides (EEE and WEE). Clinical diagnosis is often not conclusive, in a way that laboratory diagnosis is essential. Data from the Laboratory of Rabies Diagnosis at the Pasteur Institute of São Paulo, between 2000 and 2010, demonstrate that approximately 75% of submitted equid samples were negative for rabies, emphasizing the importance of achieving a differential diagnosis for equine encephalitis caused by alphaviruses. The aims of this study were to test the suitability of using multiplex hemi-nested RT-PCR for the diagnosis of rabies, EEE and WEE in equids central nervous system samples and to perform a cost analysis of the reactions of each technique. We used the primers 21G, 304 and 504 directed to the N gene of rabies virus, and the primers cM3W, M2W, nEEE and nWEE directed the NSP1 gene of WEE and EEE viruses. A preliminary study of the primers was carried out, as well as their use in a hemi-nested RT-PCR, evaluating the optimal annealing temperature, the analytical sensitivity and specificity and the reproducibility of the technique in positive field samples for rabies and EEE. From the protocol established for the hemi-nested RT-PCR, variations in reagents concentrations for the multiplex hemi-nested RT-PCR protocol were perfomed. After establishing the protocol for this reaction, the same tests to verify the analytical sensitivity and specificity and reproducibility were performed and the results compared to those obtained by hemi-nested RT-PCR. In the detection threshold test, the analytical sensitivity was similar for both techniques, resulting in 10&#45;1.7 for the three virus standard CVS, and EEEV WEEV. In the detection threshold test using a sample with the three viruses, a high specificity of the primers was verified and the multiplex hemi-nested RT-PCR was able to detect the three viruses simultaneously. There was no difference in the proportions of samples detected as positive for rabies obtained by both techniques, according to the Fisher exact test (P = 1.0000). However, for EEE positive field samples, the proportion of samples detected as positive by the hemi-nested RT-PCR was higher than the proportion obtained by multiplex hemi-nested RT-PCR (P <0.0001). Although it was not possible to use WEE positive field samples in this study, the results suggest that its detection would be possible by multiplex hemi-nested RT-PCR. Thus, data suggest that the multiplex hemi-nested RT-PCR technique could be applied to detect rabies and WEE, but with limitations for the EEE detection. For the analysis of reagent costs, the cost of one multiplex hemi-nested RT-PCR is similar to one hemi-nested RT-PCR, and may represent a saving of 49,17% at least.
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Diagnóstico da raiva e das encefalites equinas do Leste e Oeste em equídeos pelo emprego da técnica de multiplex hemi-nested RT-PCR / Diagnosis of rabies and Eastern and Western Equine Viral Encephalitides in equids by multiplex hemi-nested RT-PCR technique

Keila Iamamoto 10 October 2011 (has links)
Várias zoonoses virais acometem equídeos causando quadros neurológicos, entre as quais a raiva e as encefalites equinas do Leste (EEE) e Oeste (WEE). O diagnóstico clínico geralmente não é conclusivo, o que torna imprescindível o diagnóstico laboratorial. Dados do Laboratório de Diagnóstico de Raiva do Instituto Pasteur de São Paulo, entre os anos 2000 e 2010, mostram que aproximadamente 75% das amostras enviadas foram negativas para raiva, ressaltando a relevância da realização de um diagnóstico diferencial para as encefalites equinas causadas por alfavírus. Os objetivos do estudo foram testar a adequação do uso de multiplex hemi-nested RT-PCR para o diagnóstico de raiva, EEE e WEE em amostras de sistema nervoso central de equídeos e realizar uma análise de custo das reações de cada técnica. Foram utilizados os primers 21G, 304 e 504 dirigidos ao gene N do vírus da raiva, e os primers cM3W, M2W, nEEE e nWEE dirigidos ao gene NSP1 dos vírus da EEE e WEE. Procedeu-se a um estudo preliminar dos primers e de seu uso em uma hemi-nested RT-PCR, avaliando a temperatura ótima de anelamento, a sensibilidade e especificidade analíticas e a reprodutibilidade da técnica em amostras de campo positivas para raiva e para EEE. A partir do protocolo estabelecido na reação de hemi-nested RT-PCR, realizaram-se variações de concentração de reagentes no protocolo para a reação de multiplex hemi-nested RT-PCR. Após o estabelecimento do protocolo para esta reação, os mesmos testes para verificação da sensibilidade e especificidade analíticas e da reprodutibilidade foram realizados, comparando-se os resultados com os obtidos pela hemi-nested RT-PCR. No teste de limiar de detecção, a sensibilidade analítica foi semelhante para as duas técnicas, obtendo-se 10&#45;1,7 para os três vírus padrão CVS, EEEV e WEEV. No teste de limiar de detecção utilizando uma amostra com os três vírus verificou-se uma alta especificidade dos primers, sendo que na reação de multiplex hemi-nested RT-PCR foi possível detectar simultaneamente os três vírus padrão. Não houve diferença nas proporções de amostras detectadas como positivas para raiva obtidas pelas duas técnicas, analisando-se pelo teste exato de Fisher (P=1,0000). No entando, para amostras de campo positivas para EEE, a proporção de amostras detectadas como positivas pela hemi-nested RT-PCR foi maior do que a proporção obtida pela multiplex hemi-nested RT-PCR (P<0,0001). Apesar de não ter sido possível o uso de amostras de campo positivas para WEE nesse estudo, os resultados sugerem que seria possível a detecção pela multiplex hemi-nested RT-PCR. Estes dados sugerem que a técnica de multiplex hemi-nested RT-PCR poderia ser aplicada para detecção de raiva e WEE, mas com limitações para a detecção de EEE. Pela análise de custo dos reagentes, o valor de uma reação de multiplex hemi-nested RT-PCR é semelhante ao de uma hemi-nested RT-PCR, podendo representar uma economia de pelo menos 49,17%. / Several viral zoonoses affect the equids causing neurological diseases, including rabies and Eastern and Western equine encephalitides (EEE and WEE). Clinical diagnosis is often not conclusive, in a way that laboratory diagnosis is essential. Data from the Laboratory of Rabies Diagnosis at the Pasteur Institute of São Paulo, between 2000 and 2010, demonstrate that approximately 75% of submitted equid samples were negative for rabies, emphasizing the importance of achieving a differential diagnosis for equine encephalitis caused by alphaviruses. The aims of this study were to test the suitability of using multiplex hemi-nested RT-PCR for the diagnosis of rabies, EEE and WEE in equids central nervous system samples and to perform a cost analysis of the reactions of each technique. We used the primers 21G, 304 and 504 directed to the N gene of rabies virus, and the primers cM3W, M2W, nEEE and nWEE directed the NSP1 gene of WEE and EEE viruses. A preliminary study of the primers was carried out, as well as their use in a hemi-nested RT-PCR, evaluating the optimal annealing temperature, the analytical sensitivity and specificity and the reproducibility of the technique in positive field samples for rabies and EEE. From the protocol established for the hemi-nested RT-PCR, variations in reagents concentrations for the multiplex hemi-nested RT-PCR protocol were perfomed. After establishing the protocol for this reaction, the same tests to verify the analytical sensitivity and specificity and reproducibility were performed and the results compared to those obtained by hemi-nested RT-PCR. In the detection threshold test, the analytical sensitivity was similar for both techniques, resulting in 10&#45;1.7 for the three virus standard CVS, and EEEV WEEV. In the detection threshold test using a sample with the three viruses, a high specificity of the primers was verified and the multiplex hemi-nested RT-PCR was able to detect the three viruses simultaneously. There was no difference in the proportions of samples detected as positive for rabies obtained by both techniques, according to the Fisher exact test (P = 1.0000). However, for EEE positive field samples, the proportion of samples detected as positive by the hemi-nested RT-PCR was higher than the proportion obtained by multiplex hemi-nested RT-PCR (P <0.0001). Although it was not possible to use WEE positive field samples in this study, the results suggest that its detection would be possible by multiplex hemi-nested RT-PCR. Thus, data suggest that the multiplex hemi-nested RT-PCR technique could be applied to detect rabies and WEE, but with limitations for the EEE detection. For the analysis of reagent costs, the cost of one multiplex hemi-nested RT-PCR is similar to one hemi-nested RT-PCR, and may represent a saving of 49,17% at least.
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Estudo longitudinal dos aspectos clínicos, laboratoriais e imagenológicos de pacientes MOG-IgG positivo / Longitudinal study of clinical, laboratorial and imaging aspects of MOG-IgG positive patients

Salles, Luana Michelli Oliveira de Paula 28 February 2019 (has links)
Introdução: A doença associada ao anticorpo MOG-IgG tem sido reconhecida como uma entidade clínica distinta de neuromielite óptica (NMO) e esclerose múltipla (EM). As principais apresentações clínicas associadas ao MOG-IgG são neurite óptica (NO), mielite e encefalite. Apesar das crescentes evidências na literatura, o papel da análise longitudinal de MOG-IgG ainda não é conhecido. Os objetivos deste estudo foram 1) descrever os aspectos clínicos, laboratoriais e imagenológicos dos pacientes MOG-IgG positivo; 2) estudar as diferenças clínicas e laboratoriais entre os pacientes MOG-IgG com curso monofásico e recorrente; 3) analisar a existência de fatores preditores de recorrência de surtos; 4) investigar se a persistência de MOG-IgG determina doença recorrente; 5) comparar as características clínicas e laboratoriais de pacientes MOG-IgG com pacientes NMOSD AQP4-IgG positivo e negativo. Casuística e métodos: após avaliação de elegibilidade de 574 sujeitos, foram incluídos 31 pacientes MOG-IgG positivos. Estes pacientes foram divididos em dois grupos segundo o padrão de surto, monofásico ou recorrente. Os pacientes foram acompanhados por dois anos em consulta clínica semestral e coleta anual de amostra de sangue para avaliação de MOG-IgG e AQP4-IgG. Resultados: neurite óptica (NO) foi frequente em ambos os grupos sem diferença significativa. Mielite foi encontrada em maior proporção nos pacientes recorrentes, porém sem significância estatística. NO acarretou maior risco para novos surtos, RC= 3,66 (IC 95 % 1,03- 29,91) (p 0,048). Após um primeiro surto de NO, existe uma probabilidade de 75% de que o segundo surto seja também NO. A mesma análise foi realizada para pacientes com mielite no primeiro surto, com uma probabilidade de 80% de mielite no segundo surto. A mediana de EDSS foi maior no grupo de pacientes recorrentes, sendo a diferença significativa entre o grupo recorrente e monofásico (p 0,013). A doença associada ao MOG-IgG possui bom prognóstico com melhora significante de EDSS e acuidade visual (AV) no desfecho quando comparados aos do evento inicial. O desfecho de AV não se correlacionou diretamente com número de episódios de NO. O tratamento imunossupressor profilático reduziu de forma significativa a ocorrência de surtos (p < 0,001). Na análise longitudinal de sorologias de MOG-IgG, a permanência de MOG-IgG esteve associada à atividade clínica de doença e o tratamento imunossupressor reduziu de forma significativa a taxa de amostras positivas. Altos títulos de MOG-IgG tiveram correlação com maior número de surtos de neurite óptica. As sorologias de pacientes com curso monofásico se tornaram negativas ao longo do seguimento clínico, e pacientes recorrentes em remissão clínica também apresentaram menor proporção de amostras positivas / Introduction: The MOG-IgG-associated disease has been recently recognized as different from multiple sclerosis and neuromyelitis optica spectrum disorders. The main phenotypes associated with MOG-IgG are optic neuritis, myelitis and encephalitis. Although there is a growing body of evidence in the literature, the role of longitudinal MOG-IgG analysis is still unknown. The objectives of this study were: 1) to describe clinical and laboratorial aspects of MOG-IgG positive patients; 2) to study the differences between monophasic and relapsing group in clinical and laboratorial aspects; 3) to analyze predictors factors associated with risk of recurrence; 4) to investigate if the persistence of MOG-IgG is associated with risk of relapses; 5) to compare clinical and laboratorial aspects of MOG-IgG patients with NMOSD AQP4-IgG positive and negative patients. Methods: After assessment of eligibility in 574 subjects, 31 patients have been included. These patients have been divided in two groups, according to the course of the disease, if monophasic or relapsing. They have been followed for two years. During this period, annual blood samples have been collected to detect MOG-IgG and AQP4-IgG. Results: optic neuritis (ON) phenotype was frequent in both, monophasic and relapsing group; there were no statistically significant differences between them. Myelitis predominates in the relapsing group, with no significance though. The risk of recurrence is increased by having ON OR 3,66 (CI 95 % 1,03- 29,91) (p 0,048). In a logistic regression analysis, when the patient had ON in the first attack, we found a 75 % probability of having ON in the second attack. When analyzing myelitis, the risk of having a second myelitis as a phenotype was 80%. There were significant differences in EDSS scores between monophasic and relapsing patients (p 0,013). Good outcomes have been found when evaluating EDSS scores and visual acuity at the last visit. Immunossupressor treatment has significantly reduced the number of relapses (p < 0,001). When analyzing longitudinal MOG-IgG samples, relapses have been associated with positive serostatus and the immunosuppressor treatment has significantly reduced the proportion of MOG-IgG positivity. High MOG-IgG titers have been associated with higher proportion of optic neuritis relapses. Monophasic patients became MOG-IgG negative during follow-up, as well as relapsing patients on clinical remission
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Análise molecular, espacial e temporal da transmissão de dengue no município de São José do Rio Preto.SP.

Mondini, Adriano 05 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 adrianomondini_tese.pdf: 12162182 bytes, checksum: fe0a4d238020f614624084ebb47e1011 (MD5) Previous issue date: 2010-03-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Dengue belongs to the Flavivirus genus and is the most common arboviral infection worldwide. It can be caused by four antigenically different serotypes (DENV 1-4). These serotypes are transmitted mainly by the bite of Aedes aegypti mosquitoes. The vector is widely associated with human activity and the influence of organized social space favors the interaction among vector, virus and man, making populated areas sources of dengue dispersion. In this study, we performed a molecular, spatial and temporal study of DENV transmission through positive samples of blood and infected mosquitoes captured in São José do Rio Preto/SP in a period of four years. Material and Methods: Serum samples of patients presenting dengue like symptoms and pools of mosquitoes had their viral RNA extracted and were tested by Multiplex- RT-PCR with Flavivirus generic primers based on non-structural protein (NS5) in the first round, followed by Nested assays with species-specific primers for the identification of DENV 1-3, yellow fever virus, Saint Louis encephalitis virus (SLEV) among others. Positive samples were analyzed spatially and phylogenetically. Results and Discussion: We analyzed 613 blood samples for four years: 199 in 2006, 94 in 2007, 313 in 2008 and 10 in 2009. The positivity was high in 2006 and 2007, with 106 and 51 infected patients, respectively. The major dengue serotype circulating during the 2006 and 2007 epidemics was DENV-3 and few cases of DENV-2, which is an indication of its recent introduction in the municipality. We also reported the first outbreak of SLEV in Brazil in 2006. Among DENV patients in 2008, only seven were infected by DENV-3 and 90 were infected by DENV-2, suggesting the reemergence of this serotype. We detected the circulation of DENV-1 in two Abstract xxv patients in 2008 and in four patients in 2009. Nearly 1200 mosquitoes were captured from December 2007 to March 2008. We have captured 814 Aedes aegypti mosquitoes, which were divided in 463 pools. Only 3.67% of them were positive for DENV-3 and DENV-2. Pools containing only male mosquitoes were positive for DENV, indicating the presence of transovarial transmission. We obtained sequences from 82 patients among 174 blood samples. We were able to geo-code 46 sequences. The alignment generated a 399-nucleotide long dataset with 134 taxa. The phylogenetic analysis indicated that all samples were of DENV-3 and related to strains circulating on the isle of Martinique in 2000 2001. Sixty DENV-3 from São José do Rio Preto formed a monophyletic group (lineage 1), closely related to the remaining 22 isolates (lineage 2). We assumed that these lineages appeared before 2006 in different occasions. The possibility of inferring the spatio-temporal dynamics from genetic data has been generally little explored, and it may shed light on DENV circulation. The use of both geographic and temporally structured phylogenetic data provided a detailed view on the spread of at least two dengue viral strains in a populated urban area. / Dengue pertence ao gênero Flavivirus e é a infecção por arbovírus mais comum no mundo todo. Pode ser causada por quatro sorotipos antigenicamente distintos (DENV 1-4). Estes sorotipos são transmitidos pela picada do mosquito Aedes aegypti. O vetor está amplamente associado a atividade humana e a influencia do espaço urbano favorece a interação entre o vetor, o vírus e o homem, tornando áreas populosas, grandes centros de dispersão do dengue. Neste estudo, foi realizada um estudo molecular, espacial e temporal da transmissão de DENV através de amostras positivas de sangue e de mosquitos infectados capturados em São José do Rio Preto/SP, num período de quatro anos. Materiais e métodos: Soro de pacientes apresentando sintomas de dengue e pools de mosquitos tiveram seu RNA viral extraído e foram testados por Multiplex-RT-PCR, com primers genéricos de Flavivirus baseados na proteína não estrutural 5 (NS5) numa primeiro ciclo,seguida por ensaios Nested com primers específicos para DENV, para o vírus da febre amarela, para o vírus da encefalite de Saint Louis, entre outros. As amostras positivas foram analisadas espacial e filogeneticamente. Resultados e discussão: Analisamos 613 amostras de soro durante 4 anos: 199 em 2006; 94 em 2007; 313 em 2008 e 10 em 2009. A positividade foi alta em 2006 e 2007, com 106 e 51 pacientes infectados, respectivamente. O principal sorotipo circulante durante as epidemias de 2006-2007 foi DENV-3 e poucos casos de DENV-2, o que pode ser a indicação de sua recente introdução no município. Nós também descrevemos a primeira epidemia de SLEV no Brasil em 2006. Dentre os pacientes com DENV em 2008, apenas sete estavam infectados com DENV-3 e 90 com DENV-2, sugerindo a reemergência do sorotipo. Nós Resumo xxiii detectamos a circulação de DENV-1 em dois pacientes em 2009 e em quatro pacientes em 2009. Aproximadamente 1200 mosquitos foram capturados entre Dezembro 2007 e Março de 2008. Capturamos 814 mosquitos Aedes aegypti, que foram divididos em 463 pools. Apenas 3,67% deles foram positivos para DENV-2 e DENV-3. Pools contendo apenas machos foram positivos para DENV, indicando a presença de transmissão transovariana. Nós obtivemos sequências de 82 pacientes dentre 174 amostras de sangue. Nós fomos capazes de geocodificar 46 sequências. O alinhamento gerou gerou nucleotídeos com 399 bp com 134 taxa. A análise filogenética indicou que todas as amostras foram de DENV-3 e estavam relacionadas às cepas circulantes na ilha da Martinica em 2000-2001. Sessenta pacientes com DENV- 3 de São José do Rio Preto formaram um grupo monofilético (linhagem 1), intimamente relacionado com os outros 22 isolados (linhagem 2). Nós assumimos que estas linhagens apareceram antes de 2006 em ocasiões diferentes. A possibilidade de inferir a dinâmica espaço-temporal através de dados genéticos é relativamente pouco explorada e pode esclarecer acirculação de DENV. O uso de dados filogenéticos estruturadosgeograficamente e temporalmente forneceu uma visão detalhada na dispersão de, pelo menos, duas cepas virais distintas numa área urbana.
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Infecção natural por Trypanosoma evansi em eqüinos / Natural infection by Trypanosoma evansi in horses

Rodrigues, Aline 30 June 2006 (has links)
Cases of trypanosomiasis by Trypanosoma evansi were diagnosed in horses in the state of Rio Grande do Sul, Brazil, between 2003 and 2006. In one stud farm (Farm A) with 125 horses, 53 died. Additionally, around 80 mares were sent to Farm A to be bred. Of those, 66 became ill and 56 died after being returned to their farms of origin. Twenty three horses clinically affected by the disease were observed. Clinical signs included loss of weight (despite voracious appetite), lethargy, incoordination and instability of hindlimbs, atrophy of the large muscles of the hindlimbs, muscle weakness and paleness of mucosae. Specimens of T. evansi were detected in the blood drawn from four affected horses. Normocytic normochromic anemia with PCVs ranging from 15 to 31%, leucocytosis due to lymphocytosis associated to large atypical lymphocytes was observed in several affected horses. High levels of antibodies against T. evansi were detected in the serum of fifteen horses. Ten horses presented encephalic neurological signs such as circling, ataxia, blindness, excitation, falls, listlessness, proprioception deficits and head tilt. One horse assumed a dog-seating position . Necropsy findings included muscle atrophy, enlargement and lymphoid hyperplasia of the spleen and lymphnodes. Seven out of the 9 necropsied horses with encephalic signs had asymmetrical gross lesions in the brain consisting of flattening of gyri and focal extensive areas of yellow discoloration and softening of white matter. Histologically, an overwhelming necrotizing anencephalitis was observed in all 9 horses with encephalic neurological signs. This panencephalitis was characterized by marked edema, demyelination and malacia, and perivascular infiltrates of up to 20 rows of mononuclear cells affecting mainly the white matter. Several plasma cells in the inflammatory infiltrate contained numerous eosinophilic globules (Mott cells) or homogenous bright-red material (flame cells) in their cytoplasm. Mild to moderate meningomyelitis and/or meningitis were observed in the spinal cord of 5 horses. Similar histological lesions were observed in the spinal cord of the horse with the dog-seating position . The brains of nine horses with the encephalic signs were submitted to immunohistochemistry stain by the streptavidin-biotin technique. In eight brains moderate to abundant specimens of T. evansi in the perivascular spaces and neuropile were marked by the specific antibody. / Casos de tripanossomíase por Trypanosoma evansi foram diagnosticados em eqüinos no Rio Grande do Sul entre 2003 e 2006. Em uma propriedade (Propriedade A) com 125 eqüinos, 53 morreram. A Propriedade A recebeu ao redor de 80 éguas de outras propriedades para cobertura. Dessas, 66 adoeceram e 56 morreram após voltarem para suas propriedades de origem. A doença clínica observada em 23 eqüinos caracterizava-se por emagrecimento (apesar de apetite voraz), letargia, incoordenação e instabilidade dos membros pélvicos, atrofia das grandes massas musculares dos membros pélvicos, fraqueza muscular e palidez das mucosas. Exemplares de T. evansi foram observados na corrente sangüínea de 4 eqüinos. Anemia normocítica normocrômica, com hematócritos que variavam de 15-31%, e leucocitose por linfocitose associada à presença de linfócitos atípicos foram observadas em vários eqüinos. Altos níveis de anticorpos contra T. evansi foram detectados em 15 eqüinos. Dez eqüinos desenvolveram um quadro neurológico encefálico caracterizado por andar em círculos, ataxia, cegueira, hiperexcitabilidade, quedas, embotamento, déficits proprioceptivos e desvio da cabeça. Um eqüino desenvolveu posição de cão sentado . Nas 15 necropsias, havia esplenomegalia, linfadenomegalia, hiperplasia linfóide no baço e linfonodo e atrofia das grandes massas musculares dos membros pélvicos. Sete dos nove eqüinos com um quadro neurológico encefálico que foram necropsiados apresentavam lesões encefálicas macroscópicas assimétricas que consistiam de achatamentos dos giros e áreas amarelas e amolecidas focalmente extensas na substância branca. Histologicamente, uma panencefalite necrosante avassaladora foi observada em todos os 9 eqüinos. Essa panencefalite era caracterizada por acentuado edema, desmielinização, malacia e infiltrado perivascular de até 20 fileiras de células mononucleares afetando principalmente a substância branca. Vários plasmócitos no infiltrado inflamatório continham numerosos glóbulos eosinofílicos (células de Mott) ou material vermelho-brilhante (células em flama) em seus citoplasmas. Meningomielite e/ou meningite leve ou moderada foram observadas na medula espinhal de 5 eqüinos. Lesões semelhantes foram observadas na medula espinhal do eqüino que desenvolveu posição de cão sentado . Os encéfalos de 9 eqüinos com quadro encefálico foram submetidos à técnica de imunoistoquímica estreptoavidina-biotina; em oito observou-se a marcação de números moderados ou elevados de espécimes de T. evansi pelo anticorpo específico nos espaços perivasculares e na neurópila.
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Estudo soroepidemiológico de Brucella abortus, Toxoplasma gondii e vírus da artrite encefalite caprina em rebanhos caprinos nas unidades produtoras dos estados do Pará e Maranhão

PIRES, Claudina Rita de Souza 30 January 2009 (has links)
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