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Effets du bisphénol A (BPA) sur l’expression de l’axe CXCL12/CXCR4 dans l’endométriose et le cancer endométrioïde de l’ovaire / Effects of Bisphenol A (BPA) on CXCL12/CXCR4 axis expression in endometriosis and endometrioid ovarian cancer

Bourkou, Mohamed Elhaddi January 2014 (has links)
Le cancer endométrioïde de l’ovaire (CEO) ainsi que l’implant endométriosique sont deux tumeurs caractérisées par la présence de cellules épithéliales et stromales ressemblant aux cellules endométriales. Des études antérieures ont mis en évidence des anomalies immunologiques communes à la cellule épithéliale endométriale (CEE), à la cellule endométriosique (CENDO) et à la cellule du CEO (CCEO) suggérant une origine commune endométriale de l’endométriose (ENDO) et du CEO. Selon la théorie de l'implantation, la migration des cellules endométriales vers d'autres sites ectopiques constitue un événement important dans l'étiopathogénie de l’endométriose (ENDO). Récemment, il a été démontré que CXCL12/CXCR4, un axe œstrogèno-dépendant, joue un rôle important dans l’homéostasie cellulaire et contrôle la migration des cellules dans les conditions normales et pathologiques. Ainsi, l'implication des œstrogènes dans la régulation de ce système nous amène à nous questionner sur l’effet du bisphénol A (BPA), un xéno-œstrogène utilisé dans une large gamme de produits, sur l’expression de CXCL12/CXCR4 et sur la migration de la CEE et son développement ectopique en tumeur. Dans ce projet, nous avons utilisé des CEE primaires provenant d’endomètres et d’implants endométriosiques, ainsi que deux lignées néoplasiques (endométriale et endométrioïde ovarienne). Nous avons étudié le rôle du BPA dans l'expression du couple CXCL12/CXCR4 par des méthodes classiques d’ELISA, RT-PCR en temps réel, Western blot et immunocytochimie. La prolifération a été évaluée par méthode colorimétrique et la migration par la technique des deux chambres de Boyden. Le dosage du BPA a été fait par chromatographie en phase gazeuse. Les principaux résultats montrent que l’expression basale du CXCR4 au niveau des différents types de cellules est augmentée par le traitement au BPA en comparaison aux contrôles. Ces résultats démontrent, une fois de plus, une possible origine commune de l’ENDO et CEO. D’autre part, nous avons démontré que le traitement au BPA entraine une augmentation de la migration et de la prolifération des CEE selon un axe CXCL12/CXCR4 dépendant. Ceci pourrait être un mécanisme impliqué dans la genèse de l’endométriose et suggère que le BPA pourrait être le facteur responsable par l’activation de l’axe CXCL12/CXCR4. Ce travail a aussi permis d’identifier une anomalie inhérente au tissu endométrial de patientes endométriosiques et qui consiste en une augmentation de l’expression du récepteur CXCR4, ce qui pourrait constituer un biomarqueur de diagnostic de l’ENDO. En dernier lieu, compte tenu de l'absence de lien entre les concentrations de BPA et celles du CXCL12, la réponse chimiotactique qui serait responsable de la migration de la CEE vers la cavité pelvienne pourrait être dépendante d'autres facteurs du microenvironnement péritonéal, ce qui appuie la nature multifactorielle de l’étiopathogénie de endométriose.
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The influence of the hormonal milieu on eicosanoid and cytokine production in tissues from the female reproductive tract

Garvin, Joanne Helen January 2012 (has links)
In the human uterus prostaglandins (PG) PGE2, PGD2, PGI2, PGF2α and Thromboxane A2 (TXA2), also termed prostanoids, are synthesised and deactivated to 15-keto PGE2, J2 metabolites, 6-keto-PGF1α, 15-keto PGF2α and TXB2 respectively. However, not all metabolites have been analysed simultaneously within the same tissue. The primary objective of this thesis was to determine full uterine prostanoid profiles in human non-pregnancy, pregnancy and parturition, to better understand these processes and find suitable tocolytic targets. In addition, ten cytokines in human cervico-vaginal fluid (CVF) were measured according to interval to labour to test their suitability as labour onset predictors, with a view to developing a test to determine women at risk of preterm labour. Prostanoid analysis was carried out in endometrium (n=9) and myometrium (n=15- 16) donated by non-pregnant women and lower segment myometrium obtained from pregnant women (before (n=14) and after labour onset (n=7)) by liquid chromatography coupled with electrospray ionisation mass spectrometry (LC/ESIMS/ MS). Cytokines produced by CVF collected from pregnant donors (20-41 weeks gestation, n=2-10) were investigated using Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA) or Luminex®. Human endometrium produced greater concentrations of TXB2, PGE2 and PGF2α than myometrium in vitro (p<0.05). Fifteen prostanoids were detected in human myometrium. Production of 6-keto-PGF1α, PGE1 and PGF1α increased whilst 15- keto PGE2 and PGJ2 decreased at term pregnancy (37-41 weeks gestation) versus non-pregnancy (p<0.05). Myometrium from parturient donors synthesised TXB2 and PGE2 more abundantly than the non-labouring equivalent. Cytokine concentration was greatest in CVF sampled the week before labour, in particular Interleukin-6 (IL-6), Macrophage Inflammatory Protein-1α (MIP-1α) and Monocyte Chemotactic Protein-1 (MCP-1) (p<0.05). Endometrial TXB2, PGE2 and PGF2α could aid in proliferation of glandular epithelium prior to ovulation. Prostacyclin may facilitate prolongation of pregnancy to term and thromboxane could contribute to uterine stimulation during labour. Cervical dilation may be influenced by PGE2 in lower segment myometrium. MCP- 1, MIP-1α and IL-6 could mark a short interval to labour onset.
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Análise da expressão da IMP3 com as claudinas 3 e 4 na avaliação prognóstica e morfológica do câncer de endométrio

Salum, Silas Otero Reis. January 2016 (has links)
Orientador: Agnaldo Lopes da Silva Filho / Resumo: Introdução: O câncer de endométrio (CE) é a neoplasia ginecológica mais comum em países desenvolvidos, e tem um comportamento heterogêneo sob o aspecto clínico, biológico, e morfológico, com taxas de recorrência de 15 a 20% após a cirurgia. Este estudo avaliou, a associação entre a proteína 3 de ligação ao mRNA com fator de crescimento insulina símile II (IMP3), e fatores prognósticos e morfológicos do CE. Métodos: Realizou-se um estudo retrospectivo tipo transversal analítico, com avaliação anátomo-clínica em 79 pacientes com CE, com 70 casos de adenocarcinoma-endometrióide (ACEE) e 9 casos de carcinoma seroso, entre 1992 e 2010. Setenta e quatro amostras de endométrio benigno, obtidas de pacientes com patologias benignas (mioma e pólipo), foram utilizadas como controle. A expressão da IMP3 foi avaliada por imunohistoquímica e quantificada em intensidade e extensão, e então associada a fatores morfológicos e prognósticos, e claudinas (CLDNs) 3 e 4, receptor de estrogênio (ER) e receptores de progesterona (PR), p53 e KI-67. Resultados: Foi evidenciada associação entre a expressão da IMP3 no carcinoma seroso, em comparação com o ACEE, tanto em intensidade (p=0,044) quanto em extensão (p<0,001), bem como nos seguintes fatores prognósticos: grau de diferenciação (p =0,024; p<0,010), estadiamento (p<0,001; p<0,001), metástase (p=0,002; p<0,001). A expressão de IMP3 foi significativa em extensão (p=0,002), nos tumores de endométrio quando comparados aos controles. Houve associação... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Análise de marcadores protéicos no endométrio de mulheres portadoras de endometriose profunda intestinal / Analysis of protein markers in the endometrium of women with deep intestinal endometriosis

Myung, Lidia Hyun Joo 18 June 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: A endometriose é doença ginecológica prevalente, com intervalo de tempo longo entre o início dos sintomas e o diagnóstico definitivo. A endometriose profunda intestinal se apresenta com sintomas mais severos, e maior morbidade cirúrgica. Um método minimamente invasivo para o diagnóstico precoce se faz necessário, e impediria a progressão para as formas mais profundas da doença. Estudos de biomarcadores com técnicas em proteômica podem trazer melhor entendimento das bases moleculares da doença, possibilidade de diagnóstico precoce, e do desenvolvimento de terapias-alvo. OBJETIVO: Comparar o perfil de expressão de proteínas do endométrio tópico entre pacientes saudáveis e com endometriose profunda intestinal, por técnica de espectrometria de massas shotgun. MÉTODOS: Estudo caso-controle exploratório, com total de 24 pacientes divididas em dois grupos: pacientes com endometriose profunda intestinal com comprovação cirúrgica, e pacientes do grupo controle saúdavel submetidas a cirurgia de laqueadura tubárea. Amostras de endométrio tópico foram obtidas por meio de auxílio de catéter de aspiração. As amostras foram submetidas a extração, digestão, dessalinização peptídica, e analisadas seguindo uma abordagem de espectrometria de massas shotgun, label-free de DDA (aquisição dependente de dados), utilizando o instrumento Orbitrap Elite (Thermo Fisher, EUA). RESULTADOS: a análise proteômica dos resultados foi realizada através do software Progenesis QI (Nonlinear Dynamics, Newcastle upon Tyne, UK), e resultou em um painel de 595 proteínas diferencialmente expressas entre os grupos controle e endometriose. Os resultados revelaram diferentes moléculas de acordo com a fase do ciclo menstrual, e o estádio da doença. As principais proteínas com expressão aumentada no grupo de pacientes com endometriose incluíram SETSIP, SRRM2, CAPS, H2AFV e SAFB, enquanto moléculas reguladas negativamente incluíram BPIFB1, FAM184A, SLPI, PIGR, JCHAÍNA, HLA-A e LTF. As proteínas diferenciais entre os grupos apresentaram o câncer como principal doença associada (p - valor de 4,14E-02 - 3,91E-08), de acordo com as análises realizadas pelo software IPA (Ingenuity Pathway Analysis System; Ingenuity Systems, Redwood City, CA, USA). As principais proteínas com expressão aumentada nos estádios mais avançados da doença foram CHMP4B, DES, EIF3I, CDH13, LIMS1, HSPA4, HSP90AB1, TUBB, NPM1, MYL6, e foram descritas relacionadas a metástases e pior prognóstico de diversos tipos de cânceres. CONCLUSÃO: CHMP4B, DES, EIF3I, CDH13, LIMS1, HSPA4, HSP90AB1, TUBB, NPM1, MYL6 são proteínas com expressão aumentada no endométrio das pacientes portadoras de endometriose profunda intestinal em estádios avançados. O presente estudo revelou proteínas diferencialmente expressas na endometriose em associação com diversos tipos de cânceres. Os achados constituem possíveis marcadores para o desenvolvimento de técnicas para o diagnóstico minimamente invasivo, e potenciais alvos terapêuticos para a doença / INTRODUCTION: Endometriosis is a prevalent gynecological disease, with a long time elapsed from onset of symptoms to definitive diagnosis. Deep intestinal endometriosis presents with more severe symptoms, and greater surgical morbidity. A minimally invasive method for early diagnosis becomes necessary and would prevent progression to the deeper presentations of the disease. Studies of biomarkers with proteomics techniques can provide a better understanding of the molecular basis of the disease, the possibility of early diagnosis, and the development of targeted therapies. OBJECTIVE: To compare the expression of eutopic endometrial proteins between healthy and deep intestinal endometriosis patients, using a shotgun mass spectrometry technique. METHODS: An exploratory case-control study with a total of 24 patients divided in two groups: patients with intestinal deep endometriosis with surgical confirmation, and patients in the healthy control group submitted to tubal ligation surgery. Eutopic endometrial samples were obtained by aspiration catheter. The samples were submitted to extraction, digestion, peptide desalting and analyzed using a DDA (data-dependent acquisition) label-free mass spectrometry approach by the Orbitrap Elite instrument (Thermo Fisher, USA). RESULTS: Proteomic analysis was performed using the Progenesis QI software (Nonlinear Dynamics, Newcastle upon Tyne, UK) to profile 595 differentially expressed proteins between the control and endometriosis groups. The results revealed different molecules according to the phase of the menstrual cycle and stage of disease. Top upregulated molecules included SETSIP, SRRM2, CAPS, H2AFV, and SAFB, whereas downregulated molecules included BPIFB1, FAM184A, SLPI, PIGR, JCHAIN, HLA-A, and LTF. Among top diseases associated molecules between groups were related to cancer (p - value of 4.14E-02 - 3.91E-08), according to the analysis performed by IPA software (Ingenuity Pathway Analysis System, Ingenuity Systems, Redwood City, CA, USA). Top upregulated proteins among patientes with advanced stage of endomeriosis were CHMP4B, DES, EIF3I, CDH13, LIMS1, HSPA4, HSP90AB1, TUBB, NPM1, MYL6. Those proteins were related to metastasis and poor survival of several cancer types. CONCLUSION: CHMP4B, DES, EIF3I, CDH13, LIMS1, HSPA4, HSP90AB1, TUBB, NPM1, MYL6 are among the top upregulated proteins in patients with advanced stage of deep intestinal endomeriosis. The present study revealed proteins differentially expressed in endometriosis as potential biomarkers for the development of techniques for minimally invasive diagnosis, and potential therapeutic targets for the disease
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As funções do estradiol no processo da luteólise em bovinos: o estradiol estimula PGF2&alpha; através da ativação de receptores de P4 no endométrio? / Role of estradiol on bovine luteolysis: estradiol stimulates PGF2&alpha througthout P4 receptor activation in the endometrium?

Loureiro, João Gustavo Pereira 10 March 2004 (has links)
O estradiol (E2) exerce papel fundamental no desencadeamento da luteólise nos ruminantes. A redução das concentrações de E2 que se segue a ablação dos folículos retarda a luteólise enquanto que aplicações de E2 no final da fase luteínica estimulam a secreção de prostaglandina-F2&alpha; (PGF2&alpha;), induzindo a luteólise. O E2 pode preparar bioquimicamente o endométrio de forma que a progesterona (P4) possa estimular a secreção de PGF2&alpha;. Para esse trabalho foi utilizado um antagonista de P4 (RU486) no intuito de se estudar efeitos da P4 em associação com o E2 na produção de PGF2&alpha;. Foram conduzidos 2 experimentos com vacas holandesas em final da fase luteínica. No primeiro experimento, 2 grupos (n=4) receberam respectivamente RU486 (3mg/kg)+E2 (3mg) e placebo+E2. O uso do RU486 não inibiu a produção de PGFM (metabólito da PGF2&alpha;) e sim aumentou-a. O E2 estimulou a produção de PGFM. Verificou-se também que o etanol (ETOH) utilizado como solvente para o RU486 provocou forte pico de liberação de PGFM. No experimento 2 fez-se necessário checar a efetividade da ação do ETOH nos resultados obtidos. Animais foram divididos em 3 grupos (n=3) que receberam 0,00; 0,03 e 0,06mL de ETOH/kg de peso vivo. Uma hora após a aplicação do ETOH todos receberam E2 (3mg). O ETOH e o E2 voltaram a estimular a produção de PGFM. A baixa especificidade do RU486, a possível ativação de receptores de P4 pelo próprio RU486 e/ou ação do LH associado ao E2 podem ter estimulado a liberação de PGFM. Porém pouco pôde-se concluir sobre o pico de PGFM ocasionado pelo ETOH. / Estradiol (E2) is essential for triggering luteolysis in ruminants. The low E2 concentrations after follicular ablation prolongs luteolysis instead of E2 injections in late luteal phase stimulate prostaglandin F2&alpha; (PGF2&alpha;) and luteolysis. The E2 could act in endometrium avoiding progesterone (P4 ) to stimulate PGF 2&alpha; secretion. A P4 antagonist (RU486) was used for it. Holstein cows in late luteal phase where used for those 2 experiments. First experiment, 2 groups (n=4) received respectively RU486 (3mg/kg)+E2 (3mg) and placebo+E2 Ru486 increased PGFM (PGF2&alpha; metabolite). E2 stimulated PGFM production. Ethanol (ETOH) used as a RU486 vehicle strongly stimulated PGFM. In experiment 2 the effectivity of ETOH was studied. Animals were share into 3 groups (n=3) receiving 0,00; 0,03 e 0,06mL of ETOH/kg. All animals received E2 (3mg) 1hour after ETOH injection. Once more, both ETOH and E2 stimulated PGFM releasing. The low RU486 specificity, the possible P4 receptor activation by the RU486 itself and/or the LH/E2 association could be able to stimulate PGFM release. The PGFM stimulus by the ETOH injection is not well understood.
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Regulação da CALPAIN5 pelo HOXA10 em células endometriais e decídua e sua expressão genética aberrante na endometriose e na pré-eclampsia / CALPAIN5expression is regulated by HOXA10in human endometrial cells and deciduas; aberrant regulation in endometriosis and pre-clampsia

Penna, Ivan Andrade de Araujo 18 January 2008 (has links)
Introdução: A CALPAIN5faz parte da família das cisteínas proteases e está relacionada com a regulação de inúmeras funções celulares, entre elas a diferenciação e a apoptose. Estudos com microarrays identificaram a CALPAIN5como um alvo da açãotranscripcional do HOXA10em úteros de camundongos. Objetivos: No presente estudo avaliou-se a regulação da CALPAIN5pelo HOXA10 em células endometriais, a expressão da CALPAIN5no endométrio durante todo o ciclo menstrual, e na decídua do primeiro e terceiro trimestres de gestações normais, e o padrão de expressão anormal desse gene na pré-eclampsia e endometriose. Material e Métodos: Foram obtidas dez biópsias endometriais (cinco na fase proliferativa e cinco na fase secretora) depacientes férteis. Biópsias de lesões de endometriose, confirmadas por histopatologia,foram retiradas de dez mulheres durante procedimento vídeo-laparoscópico. Amostras de decídua foram coletadas em três diferentes ocasiões: três amostras do primeiro trimestre,cinco amostras no terceiro trimestre e cinco amostras de pacientes com pré-clâmpsia no terceiro trimestre. Identificou-se a proteína da CALPAIN5utilizando imunohistoquimica (IHC) no endométrio eutópico, ectópico e na decídua. Os resultados da IHC foram quantificados, a partir dedois diferentes observadores, utilizando-se Hscorepara células estromais, epiteliais e deciduais. Transfeccionou-se 4,0µg de pcDNA/HOXA10e 20µM siRNA/HOXA10em cultura de células estromais endometriais humanas (HESC) e células epiteliais endometriais humanas (Ishikawa), assim como os seus respectivos controles. A transfecção foi realizada em quadruplicata quando a cultura de células apresentava confluência de 60-70%. Após 48 horas do procedimento o RNA foi extraído, que deu origem a DNA complementar e após uma reação de cadeia da polimerase em tempo real (PCR em tempo real) foi realizada, em triplicata, para determinar o padrão de expressão do HOXA10e CALPAIN5. A análise estatística foi realizada utilizando-se os testes ANOVA com test pos-hocpara o Hscoree teste tpara os resultados da PCR em tempo real. Resultados: CALPAIN5 é expressadurante todo o ciclo menstrual tanto nas células estromais como epiteliais glandulares, e está mais expressa na decídua do primeiro trimestre. Na endometriose CALPAIN5 se mostrou pouco evidente em ambas as células endometriais (estromais e glandulares), quando comparadas de forma geral com as células endometriais eutópicas das pacientes controles, sendo que sua expressão reduziu em 50% (p<0,05). Nas decíduas de pacientes com pré-eclampsia CALPAIN5 apresentou-se mais expressa que no grupo controle (p<0,05). Nas célulasestromais endometriais o pcDNA/HOXA10aumentou a expressão da CALPAIN5em 11 vezes (p<0,05) e a transfecção com siRNA/HOXA10reduziu a expressão da CALPAIN5em 23 vezes (p<0,05). Conclusão: O HOXA10regula a expressão genética da CALPAIN5nas células endometriais. CALPAIN5 é expressa no endométrio normal e tem sua expressão aumentada nas células deciduais do primeiro trimestre em relação àsfases do ciclo menstrual. CALPAIN5 está pouco expressa no endométrio ectópico na endometriose e mais expressa nas células deciduais na pré-eclampsia grave quando comparados com seus respectivos controles. / BACKGROUND: CALPAIN5is member of the calpain-like cystein protease family and has been implicated in the regulation of a variety of cellular functions, including differentiation and apoptosis. Research with microarray screen identified CALPAIN5as target of HOXA10 transcriptional control in murine endometrium. OBJECTIVES: We propose in this study to demonstrate regulated CALPAIN5expression in endometrium, and 3rd trimester deciduas and an abnormal expression pattern of this gene in pre eclampsia and endometriosis . MATERIALS & METHODS: Ten endometrial biopsies (5 proliferative phase and 5 secretory phase) were obtained from fertile controls. Histologically confirmed biopsies of endometriosis were obtained from 10 women atthe time of laparoscopy. Five third trimester decidual samples and 3 first trimester deciduas samples from controls, and five 3rd trimester decidual samples from women with pre-eclampsia were obtained at the time of labor. Immunohistochemistry (IHC) was used to identify CALPAIN5protein in eutopic and ectopic endometrium as well as in decidua. IHC was performed with CALPAIN5polyclonal antibody. IHC results were assessed by 2 evaluators blinded to the study groups, and H-SCORES were determined for the stroma, glands and decidua. The human endometrial stromal cell line, HESC, the human endometrial epithelial cell line, Ishikawa were transfected with either 4.0µg pcDNA/HOXA10or 20µM HOXA10siRNA; transfection with empty pcDNA vector or nonspecific siRNA served as respective controls. Cells were transfected in quadruplicate at 60-70% confluence. Forty eight hours after the transfection total RNA was isolated. qRT-PCR was performed in duplicated to determine expression levels of HOXA10and CALPAIN5in each group. Statistical analysis was performed with ANOVA test pos-hocto Hscoreand ttest for real time PCRRESULTS: CALPAIN5was expressed in endometrial stromal and glandular cells throughout the menstrual cycle, and increased expression was noted in the first trimester decidua phase. There was a decrease in CALPAIN5expression in both stromal and glandular cells in endometriosis to 50% ofthat seen in fertile controls (p<0.05). CALPAIN 5 was also expressed in 3rd trimester decidua obtained from pre-eclamptics at higher levels than 3rd trimester control decidua (p<0.05). The regulatory relationship between HOXA10 and CALPAIN5was established by transient transfection analysis. CALPAIN5 gene expression increased 11-fold (p<0.05) after pcDNA/HOXA10transfection of the HESC, and decreased 23-fold (p<0.05) after HOXA10siRNA treatment. CONCLUSIONS: CALPAIN5 expression is regulated by HOXA10. CALPAIN5is expressed in normal endometrium and at upregulated in the decidua ofwomen with pre-eclampsia. CALPAIN5 expression is decreased in endometriosis compared to eutopic endometrium.
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Expressão qualitativa de genes relacionados à atividade de células tronco em mulheres inférteis com endometriose peritoneal / Qualitative expression of stem cell related genes in infertile women with peritoneal endometriosis

Fettback, Paula Beatriz Tavares 16 November 2010 (has links)
Introdução: As células tronco podem contribuir na patogênese da endometriose. Os objetivos deste estudo foram avaliar e comparar a expressão de genes relacionados à atividade das células tronco no endométrio tópico (Et), peritônio normal (PN) e nos implantes de endometriose peritoneal superficial e profunda (EPS/EPP) de mulheres inférteis com endometriose. Métodos: Vinte e quatro amostras de Et, PN, EPS e EPP foram obtidas durante laparoscopia de seis pacientes. A expressão de 84 genes relacionados à atividade de células tronco foi avaliada pela técnica de transcrição reversa e reação em cadeia de polimerase (RT-PCR). Resultados: Todos os genes foram expressos no Et, PN, EPS e EPP. Não houve diferença entre o PN, EPS e EPP. Não houve diferença quando as lesões de EPS e EPP foram comparadas entre si. Comparados ao Et, 24, 49 e 45 genes foram diferencialmente expressos no PN, EPS e EPP, respectivamente. Destes genes diferencialmente expressos 23 eram comuns. A análise funcional dos 23 genes evidenciou 5 genes comumente superexpressos (genes reguladores do ciclo celular; comunicação celular e marcador de células embrionárias) e 18 subexpressos (fatores de crescimento; marcadores de células neurais; marcador de auto-renovação; marcador de células embrionárias; divisão celular simétrica e assimétrica; marcadores de células hematopoiéticas; comunicação celular, via de sinalização Notch; via de sinalização Wnt; marcador de células mesenquimais; marcador metabólico e moduladores do cromossomo e da cromatina). Conclusões: Os genes relacionados à atividade de células tronco estavam expressos no endométrio tópico, nas lesões de endometriose peritoneal superficial e profunda e no peritônio normal. A expressão gênica foi mais semelhante no peritônio normal e nas lesões de endometriose peritoneal superficial e profunda, comparadas ao endométrio tópico. Não se observaram diferenças significantes na expressão gênica entre as lesões de endometriose peritoneal superficial e profunda / Introduction: Stem/progenitor cells may contribute to the pathogenesis of endometriosis. The objective of this study was to identify and compare expression of genes regulating SPCs function in eutopic endometrium (EuE), normal peritoneum (NP) and peritonea superficial and deep infiltrative endometriosis (SE/DIE) of women with pelvic endometriosis. Methods: Twenty-four biopsies from EuE, NP, SE and DIE were obtained during laparoscopy from 6 patients. The expression of 84 stem cell-related genes was performed using a RT-PCR-based analysis. Results: All genes analyzed were expressed in the EuE, NP, SE and DIE. No difference was shown between SE, DIE and NP. There was no difference when the SE and DIE were compared to each other. Compared to EuE, 24, 49 and 49 genes were differentially expressed in the NP, SE, and DIE, respectively. Of these differentially expressed genes 23 were the same. Funcional analisis demonstrated that 5 genes were commonly overexpressed (cell cycle regulators; cell communication and embryonic cell marker) and 18 underexpressed (growth regulators; neural cell markers; self-renewal marker; embryonic cell marker; symmetric and asymmetric stem cell division; hematopoietic cell markers; cell communication; Wnt pathway; Notch pathway; mesenchymal cell marker; metabolic marker; chromosome and chromatin modulators). Conclusions: Stem cell related genes were expressed in the human endometrium, peritoneal superficial and deep endometriosis lesions and in the normal peritoneum. There was no difference when superficial and deep endometriosis were compared to each other.
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O ambiente endócrino periovulatório modula a expressão gênica e o funcionamento do endométrio no início do ciclo estral em bovinos / Periovulatory sex steroid tone controls transcription and function of the bovine uterus

Sponchiado, Mariana 14 July 2015 (has links)
O estabelecimento gestacional é determinado por interações entre o perfil endócrino e o trato reprodutivo materno. Eventos endócrinos são primariamente mediados pela ligação do hormônio a receptores específicos e subsequente transcrição de genes alvos. O endométrio bovino é um tecido dinâmico que passa por alterações espaço-temporais dirigidas pelos hormônios ovarianos, estradiol (E2) e progesterona (P4). A hipótese é que os efeitos combinados das concentrações plasmáticas de E2 e P4 à abundância tecidual de seus respectivos receptores estabelecem um &ldquo;tônus de esteroides sexuais&rdquo; que dirige funções do endométrio durante o período periovulatório em vacas. Os objetivos foram comparar diferentes tônus de esteroides na (1) expressão de receptores específicos e sua distribuição tecidual, (2) expressão de genes de resposta que regulam a função uterina, e (3) abundância e distribuição de mucina pelo epitélio, uma glicoproteína que indica pobre receptividade endometrial. Vacas Nelore (Bos indicus) foram farmacologicamente manipuladas para ovular um folículo pequeno (FP-CLP) ou grande (FG-CLG) e produzir, respectivamente, menores ou maiores concentrações plasmáticas de E2 no proestro e de P4 no diestro. O grupo FG-CLG representa um modelo de maior fertilidade. Tecido endometrial foi coletado através de biópsia transvaginal no dia zero (D0; FP-CLP, n=4; FG-CLG, n=5) e post mortem no D4 (n=8 por grupo; Experimento 1) ou D7 (FP-CLP, n=8; FG-CLG, n=9; Experimento 2) após indução da ovulação com GnRH. Para estudar a regulação endometrial dos receptores de esteroides, a abundância de transcritos para receptores nucleares e de membrana de esteroides foi mesurada por qPCR: receptor de estrógenos alpha (ESR1) e beta (ESR2), receptor de estrógeno acoplado a proteína G (GPER), receptor de P4 isoformas A (PGR1), B (PGR2) e C (PGR3), receptor de P4 componente de membrana 1 (PGRMC1) e 2 (PGRMC2). Genes previamente mostrados estarem envolvidos em vias de resposta ao E2 foram selecionados: GREB1, CCND1, WNT5a, FGF2 (proliferação), SERPINA14, LTF, NRIP1 (atividade secretória), MMP2 (remodelamento de matriz extracelular), AQP4 (transporte de água) e MUC1 (adesão celular). Os dados foram analisados por one-way ANOVA para efeito de tratamento. O tamanho do POF, subsequente CL, concentrações plasmáticas de E2 (D0) e P4 (D4 e D7) foram significativamente maiores no grupo FG-CLG. No D0, a abundância de mRNA para ESR1, PGR1, PGR2 e PGR3 foi significativamente maior no tecido endometrial de vacas do grupo FG-CLG. A abundância de transcritos envolvidos na proliferação e remodelamento de matriz extracelular sugeriu maior atividade proliferativa e remodelamento no endométrio do grupo FG-CLG no D0. No D4, a expressão de PGR1 e PGRMC2 foi menor no grupo FG-CLG. A abundância de mRNA para AQP4 foi maior no grupo FG-CLG e positivamente correlacionada com a concentração de E2 pré-ovulatório. No D7, a abundância de mRNA foi maior para ESR2, PGRMC1 e PGRMC2, e reduzida para PGR2 e PGR3 em vacas do grupo FG-CLG. Abundância de mRNA para OXTR e MUC1 foi menor neste grupo. Análise histológica de amostras endometriais revelaram que o sinal para mucinas anti-adesivas no epitélio do grupo FG-CLG foi consistentemente menor quando comparado ao grupo FP-CLP (33.3% vs. 62.0%) no D7. A menor expressão de mucinas transmembranas indica a condição receptiva do endométrio. Estes resultados confirmam que a complexa modulação da expressão dos receptores de esteroides pelo ambiente endócrino periovulatório altera a transcrição de genes alvos de maneira tempo-específica para regular a receptividade uterina ao embrião em desenvolvimento / Establishment of pregnancy depends on a well-balanced interplay between the endocrine profiles and the maternal reproductive tract. Endocrine actions are primarily mediated by binding to specific receptors and subsequent transcription of responsive genes. The bovine endometrium is a dynamic tissue that undergoes spatiotemporal functional changes directed by ovarian hormones, estradiol (E2) and progesterone (P4). Hypothesis is that the combined effects of plasma concentrations of E2 and P4 and tissue abundance of their respective receptors establish a &ldquo;sex steroid tone&rdquo; that directs endometrial function during the periovulatory period in cattle. Therefore, the aims were to compare different sex steroid tones on (1) steroid receptors gene expression and protein distribution, (2) expression of steroid responsive genes that regulate uterine function and (3) abundance and distribution of epithelial mucin, a glycoprotein that indicates poor endometrial receptivity. Nelore (Bos indicus) cows were pharmacologically manipulated to ovulate small (SFSCL) or large (LFLCL) follicles. Consequently, LF-LCL group was associated with greater proestrus concentrations of E2 and diestrus concentrations of P4, which were previously associated with greater receptivity and fertility. Endometrial tissue was collected by transvaginal biopsy on day zero (D0; SF-SCL, n=4; LF-LCL, n=5), and post mortem on D4 (n=8 per group; Experiment 1) or D7 (SF-SCL, n=8; LF-LCL, n=9; Experiment 2) after GnRH-induced ovulation. To study the regulation of endometrial steroid receptors, abundance of the following transcripts for nuclear and membrane receptor for steroids was measure by qPCR: estrogen receptor alpha (ESR1) and beta (ESR2), G protein-coupled estrogen receptor (GPER), progesterone receptor isoforms A (PGR1), B (PGR2) and C (PGR3), progesterone receptor membrane component 1 (PGRMC1) and 2 (PGRMC2). A subset of genes previously shown to be involved with estrogen-dependent pathways was also studied: GREB1, CCND1, WNT5a, FGF2 (proliferation), SERPINA14, LTF, NRIP1 (secretory activity), MMP2 (extracellular matrix remodeling), AQP4 (aqueous transport) and MUC1 (cell-adhesion pathways). Data were analyzed by one-way ANOVA for the effect of treatment. The POF, subsequent CL size, plasmatic E2 (D0) and P4 concentrations (D4 and D7) were significantly greater in the LFLCL group. On D0, the abundance of mRNA for ESR1, PGR1, PGR2 and PGR3 genes was significantly up-regulated in the endometrial tissue from LFLCL cows compared to the SFSCL counterparts. Abundance of transcripts for growth-related and extracellular matrix remodeling-related genes suggested greater proliferative and remodeling activity on LF-LCL than SF-SCL endometrial tissue at D0. On D4, expression of PGR1 and PGRMC2 was down-regulated in the LFLCL group. The AQP4 mRNA abundance was greater in LF-LCL group and it was positively correlated with preovulatory E2 concentration. On D7, mRNA abundance was greater for ESR2, PGRMC1 and PGRMC2, while it was reduced for PGR2 and PGR3 in the LF-LCL cows. Abundance of mRNA for secretory activity-related genes was increased in LF-LCL group. Abundance of mRNA for OXTR and MUC1 was down-regulated in the LF-LCL group. Histology of endometrial samples revealed that the signal for anti-adhesive mucin at the LF-LCL epithelium was consistently lower than that of the SF-SCL tissue (33.3% vs. 62.0%) at D7. A down-regulated expression of the transmembrane mucin indicates a receptive condition of the endometrium. These results confirm that complex modulation of receptor expression by the periovulatory steroid milieu alters transcription of responsive genes in a time-specific manner to regulate uterine receptivity to the developing embryo
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O soro de mulheres com endometriose altera os níveis de citocinas produzidas pelas células estromais e endoteliais uterinas cocultivadas em sistema 3D. / Serum from women with endometriosis altering the levels of cytokines produced by stromal and endothelial endometrial cells in 3D coculture system.

Guedes, Caroline Borgato 10 February 2017 (has links)
A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial fora do útero. No estudo, utilizou-se um sistema de co-cultivo 3D contendo células do estroma e endotélio endometrial. O sistema foi exposto ao soro de mulheres saudáveis ou com endometriose, que fazem ou não o uso de anticoncepcional. Posteriormente, foi avaliada a resposta do sistema no que diz respeito ao perfil de citocinas. Nossos resultados mostraram que o perfil sérico das mulheres com endometriose sem anticoncepcional apresentaram elevados níveis séricos de IL2 e IL10 com relação às saudáveis. Enquanto que as mulheres com endometriose, que fazem uso de anticoncepcional, apresentaram altos níveis de IL6 e IL8. O perfil de citocinas encontrado no homogenato das mulheres com endometriose induziu a produção exacerbada de IL2 e IL10 além de IFN-&#947;, TNF-&#945;, IL6. Quando as células eram incubadas com soro de mulheres com endometriose que fazem tratamento, os níveis de IL6 e IL8 aumentaram. Os achados sugerem que o uso de co-cultivos 3D de células estromais e endoteliais endometriais é um bom modelo para novos estudos. / Endometriosis is characterized by the presence of endometrial tissue outside the uterus. In this study, we used a 3D co-culture system with stromal and endothelium endometrial cells. The system was exposed to serum of healthy women or with endometriosis do or not use contraceptive. Subsequently, he studied the response of endometrial cells with respect to the cytokine profile. Our results showed that the serum profile of women with endometriosis without contraceptive had high serum levels of IL2 and IL10 regarding healthy women. While women with endometriosis who use contraceptive, showed high levels of IL6 and IL8. The cytokine profile seen in homogenate of women with endometriosis induced high production of IL2 and IL10, in addition IFN-&#947;, TNF-&#945;, IL6. When cells were incubated with serum from women with endometriosis under treatment, the levels of IL6 and IL8 increased. The findings suggest that the use of co-cultivation 3D stromal cells and endometrial endothelial is a good model for further studies.
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Avaliação da Tolerabilidade, do Perfil Hormonal e dos Efeitos Endometrais Secundário à Administração Vaginal do Gel e de Allopregnanolona à Mulheres na Pós-Menopausa, em Uso de Estrogenioterapia: Estudo Fase 2. / Evaluation of the tolerability, hormonal profile and endometrial effects of allopregnanolone, administered in the form of a gel by the vaginal route to postmenopausal women on oral estrogen therapy: phase II study.

Navarro, Paula Andrea de Albuquerque Salles 31 July 2000 (has links)
Objetivos: Avaliar a tolerabilidade e obter dados preliminares referentes aos efeitos endometriais da allopregnanolona, administrada sob a forma de gel, por via vaginal, a pacientes na pós-menopausa em uso de estrogenioterapia oral, ao longo de 2 ciclos de tratamento, assim como obter dados preliminares do efeito da droga de estudo, nos níveis séricos de gonadotrofinas, estradiol e progesterona. Pacientes e métodos: Foram incluídas no presente estudo 13 pacientes na pós-menopausa, divididas em 2 grupos: grupo 1: primeiras 7 pacientes incluídas no estudo (mediana de idade = 52 anos; mediana de tempo de amenorréia = 2 anos ) e grupo 2: 6 últimas pacientes (mediana de idade = 55,5 anos; mediana de tempo de amenorréia = 4,3 anos ). Todas as pacientes foram submetidas a 2 ciclos consecutivos de tratamento, cada qual com 28 dias de duração, utilizando 2 mg ao dia de valerato de estradiol, por via oral, continuamente, associado ao gel de allopregnanolona a 8%, por via vaginal, nos 10 últimos dias de um único ciclo (grupo 1) ou dos 2 ciclos (grupo 2). Todas as pacientes foram avaliadas quanto à caracterização dos efeitos adversos e sangramento genital. Coleta de sangue para dosagens hormonais e biópsias de endométrio foram realizadas no 28o e no 56o dia de tratamento, nas pacientes do grupo 1 e, apenas, no 56o, nas do grupo 2. Resultados: A taxa de aderência ao tratamento foi de 100% nas pacientes de ambos os grupos. A mastalgia foi o efeito adverso mais freqüente (4 casos), seguido pela cefaléia e pela dor abdominal (2 casos cada), todos estes relacionados ao uso do valerato de estradiol. Uma paciente referiu prurido vulvar durante o uso do gel de allopregnanolona. Todos os efeitos adversos foram leves e não interferiram na utilização das medicações prescritas. Não houve diferença significativa (P =1,0) entre as proporções de sangramento genital por deprivação hormonal após um (23,1%) ou dois ciclos de utilização da allopregnanolona (33,3%). Não encontramos diferença significativa (P = 0,27) entre as proporções de endométrio secretor e proliferativo após um (57,1% e 42,9%, respectivamente) ou dois ciclos (16,7% e 66,6%) de uso da allopregnanolona. Contudo há uma aparente redução da percentagem de endométrio secretor após 2 meses de utilização da allopregnanolona, quando comparada a um único ciclo de uso desta droga. Não houve diferença estatisticamente significante entre os níveis séricos de FSH, LH, estradiol ou progesterona após um ciclo com valerato de estradiol exclusivamente, quando comparados a um ou dois ciclos de uso da allopregnanolona. Conclusões: Observamos boa tolerabilidade à administração vaginal do gel de allopregnanolona a mulheres na pós-menopausa, em uso de estrogenioterapia oral com valerato de estradiol, refletida pela baixa incidência de efeitos adversos e pela boa aceitabilidade à terapêutica. Aparentemente, a allopregnanolona não interfere nos níveis séricos de gonadotrofinas, estradiol e progesterona. Estudos com maiores casuística e tempo de seguimento são necessários para se determinar os efeitos endometriais desta nova droga, e, conseqüentemente, da sua possível utilização futura, nos diversos esquemas de terapia de reposição hormonal vigentes. / Objectives: To evaluate the tolerability and to obtain preliminary data regarding the endometrial effects of allopregnanolone, administered in the form of a gel by the vaginal route to postmenopausal women on oral estrogen therapy, along two cycles of treatment, and to obtain preliminary data about the effect of the drug under study on serum gonadotropin, estradiol and progesterone levels. Patients and methods: Thirteen postmenopausal women were divided into 2 groups: group 1: the first 7 patients admitted to the study (median age = 52 years; median time of amenorrhea = 2 years), and group 2: last 6 patients (median age = 55.5 years; median time of amenorrhea = 4.3 years). All patients were submitted to 2 consecutive treatment cycles of 28 days each continuously taking 2 mg estradial valerate a day by the oral route in combination with 8% allopregnanolone gel by the vaginal route during the last 10 days of a single cycle (group 1) or of 2 cycles (group 2). All patients were evaluated in terms of adverse effects and genital bleeding. Blood samples were collected for hormonal measurements and endometrial biopsies were taken on the 28th and 56th days of treatment in group 1 patients and only on the 56th day in group 2 patients. Results: The rate of compliance with treatment was 100% for the patients of both groups. Mastalgia was the most frequent adverse effect (4 cases), followed by headache and by abdominal pain (2 cases each), all of them related to the use of estradiol valerate. One patient reported vaginal pruritus during the use of the allopregnanolone gel by the vaginal route. All adverse effects were mild and none of them interfered with the use of the prescribed medications. There was no significant difference (P = 1.0) between the proportions of genital bleeding due to hormonal deprivation after one (23.1%) or two cycles of allopregnanolone (33.3%). Also, no significant difference (P = 0.27) was found between the proportions of secretory and proliferative endometrium after one (57.1% and 42.9%, respectively) or two cycles (16.7% and 66.6%) of allopregnanolone. However, there was an apparent reduction in the percentage of secretory endometrium after 2 months of allopregnanolone compared to a single cycle of this drug. There was no significant difference between serum FSH, LH, estradiol or progesterone levels after one cycle with estradiol valerate exclusively, compared to one or two cycles of allopregnanolone. Conclusions: We observed good tolerability of vaginal administration of allopregnanolone gel to menopausal women on oral estrogen treatment with estradiol valerate, as shown by the low incidence of adverse effects and by the good acceptability of treatment. Apparently allopregnanolone does not interfere with serum gonadotrophin, estradiol or progesterone levels. Studies on a larger series and with a longer follow-up time are needed to determine the endometrial effects of this new drug and consequently the possibility of its future use in the different schemes of hormonal replacement therapy currently available.

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