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Endoscopia de contato (microestomatoscopia) nas lesões da boca e do lábio: avaliação do método / Contact endoscopy in oral lesions: method assessment

Ramos, Gyl Henrique Albrecht 15 October 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: a expectativa de incidência do câncer da cavidade oral estimada para 2008, no Brasil, é de 14.160 casos e cerca de 50% desses tumores serão diagnosticados tardiamente. Os procedimentos diagnósticos menos invasivos e confiáveis podem incrementar o diagnóstico precoce. OBJETIVOS: a) descrever as dificuldades da endoscopia de contato aplicada à boca e ao lábio (microestomatoscopia de contato); b) aplicar no diagnóstico das lesões do lábio os critérios usados na endoscopia de contato de outras topografias; c) descrever parâmetro objetivo para a aplicação do critério Celularidade; d) comparar os diagnósticos deste exame, nas lesões do vermelhão do lábio inferior, com os do anatomopatológico. MÉTODO: o estudo foi prospectivo, de casos não consecutivos, utilizando o endoscópio de contato Storz 8715 A e o corante azul de toluidina. Foi dividido em Estudo Inicial, com 31 exames (21 do lábio e 10 da boca) para objetivos a e b, e em Estudo Final, com 69 exames (53 do vermelhão e 16 da mucosa labial sem lesão) para objetivos c e d. No primeiro, interessaram lesões do lábio e da boca, apenas exames in vivo e sem biópsia dirigida. No segundo, interessaram lesões do vermelhão do lábio inferior, apenas exames ex vivo e com biópsia dirigida. Os critérios aplicados foram Celularidade, Arquitetura, Extratificação e Morfometria. O critério Celularidade foi dividido em faixas conforme a contagem manual das células de cada lesão benigna e maligna. Foram aplicados análises de regressão e o teste de correlação de Kendall. RESULTADOS: a falta de nitidez das imagens ocorreu em 100% dos casos, os critérios, quando alterados em conjunto, definiram malignidade à microestomatoscopia de contato. Estudo Final: o teste de Kendall foi significativo para todos os critérios; O critério Celularidade foi dividido em quatro faixas (Risco Mínimo (RM), Pouco Risco (PR), Médio Risco (MR) e Alto Risco (AR). A análise de regressão destacou que os critérios Estratificação e Celularidade, assim como as faixas Risco Mínimo (RM) e Pouco Risco (PR), juntas, foram significativos para o diagnóstico de malignidade. Não ocorreram falsonegativos e os falso-positivos foram 9,4%. A sensibilidade para o diagnóstico de malignidade foi 100%, a especificidade 88%, o valor preditivo positivo 70,5%, o valor preditivo negativo 100% e a acurácia 90,3%. CONCLUSÃO: as dificuldades encontradas (contato do aparelho com a superfície anatômica, deslizamento do aparelho, tremores finos e falta de nitidez da imagem) não inviabilizaram o procedimento. Os critérios puderam ser observados e estavam correlacionados entre si. As faixas RM e PR agrupadas confirmaram a significância da divisão por faixas. A sensibilidade e a especificidade foram altas e com bom valor preditivo positivo para o diagnóstico de lesões malignas do vermelhão do lábio inferior. O estudo sugere que a microestomatoscopia de contato é útil no diagnóstico das lesões do lábio, da boca, especialmente do vermelhão do lábio inferior / INTRODUCTION: In Brazil, the expectation of incidence of oral cavity cancer is estimated at 14160 cases in 2008. and approximately 50% of such tumors will be diagnosed belatedly. Non-invasive and more reliable diagnostic procedures may enhance the number of early diagnoses. OBJECTIVES: 1) to describe difficulties of contact endoscopy related to mouth and lip (contact microstomatoscopy); 2) test the regular used criteria in other sites 3) describe objective parameters for applying Cellularity criterion; 4) compare diagnoses of contact microstomatoscopy in relation to lesions of the lower lip vermilion area (LVA) to anatomopathological diagnoses. CASUISTICS: 31 examinations were included in the Initial Study: 21 lip lesions and 10 oral lesions. In the Final Study, there were 69 examinations: 53 of lip vermilion area and 16 of lip mucosa with no lesion. METHODS: This study was prospective, the cases were not consecutive, the contact endoscope Storz 8715 A and toluidine blue were used. The experiment was divided into Initial Study (objectives 1 and 2) and Final Study (objectives 3 and 4). In the first study, oral and lip lesions were the focus, only in vivo examinations and without directed biopsy. In the second study, lower LVA lesions were the focus, only ex vivo cases related to and the biopsy was directed. The Cellularity criterion was divided into ranges in accordance with manual count of every malignant and benign lesion cells. Regression analyses and the Kendall`s correlation test were assessed. RESULTS: Lack of image clearness occurred in 100% of the cases; the criteria, when altered, defined malignancy through contact microstomatoscopy. In the Final Study, Kendall test was significant in relation to the criteria. Cellularity criterion was divided into four ranges: Minimum Risk (MNR) with less then 43 cells, Low Risk (LR) with 44 to 63 cells, Medium Risk (MR) with 64 to 83 cells, and High Risk (HR) with more than 84 cells. Regression analysis indicated that Stratification and Cellularity criteria, as well as both grouped ranges MNR and LR, were significant in relation to diagnosis of malignancy. False-negatives did not occur; in addition, false-positives represented 9.4%. Sensitivity to diagnosis of malignancy was 100%, 88% of specificity, 70.5% of positive predicted value, 100% of negative predictive value, and 90.3% of accuracy. CONCLUSION: Difficulties encountered (contact of the equipment with anatomic surface, sliding of the equipment, slight tremors, and lack of image clearness) did not stop the accomplishment of the procedure. All criteria were observed and correlated. The ranges MR and LR, when grouped, confirmed the significance of the division into ranges. Sensitivity and Specificity were high and presented good positive predictive value in relation to diagnosis of malignant lesions of lower lip vermilion area. This study suggests that contact microstomatoscopy may be applied to diagnosis of oral and lip lesions and, especially, of lower LVA
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Estudo das relações da artéria frontobasilar medial com a base anterior do crânio através de angiotomografia computadorizada / Study of the relations between medial orbitofrontal artery and anterior skull base performed by computed tomography angiography

Patrício, Henrique Candeu 16 August 2017 (has links)
A introdução dos endoscópios na otorrinolaringologia determinou um grande avanço tecnológico, permitindo a sistematização da cirurgia endoscópica nasossinusal funcional. A possibilidade de trabalhar nos limites das cavidades nasossinusais com boa iluminação e visibilidade permitiu a expansão dessa cirurgia para abordar lesões da base do crânio e no interior da cavidade craniana, ampliando consideravelmente as suas indicações e a gravidade das suas complicações. Dentre estas complicações as lesões vasculares e ou de nervos cranianos estão entre as principais causas de morbidade. A artéria frontobasilar medial (AFM) é o primeiro ramo cortical do segmento pós-comunicante da artéria cerebral anterior e possui percurso próximo a base anterior do crânio. Havendo penetração intracraniana através da base anterior do crânio, durante uma cirurgia endoscópica endonasal, a AFM pode ser lesionada causando graves complicações. O objetivo deste estudo foi analisar as relações da AFM com a base anterior do crânio e reparos anatômicos utilizados em cirurgia endonasal, através de imagens obtidas por angiotomografia de crânio. E também identificar os locais de maior proximidade da AFM com a base anterior do crânio, sugerindo áreas de maior risco de lesão em cirurgia endonasal. Foram analisados 52 exames de angiotomografia de crânio, realizados no período de 2013 a 2015. O software OsiriXÒ foi utilizado para fazer as medições entre a AFM e os pontos de referência nos planos sagital e coronal, na ordem cronológica em que os exames foram coletados. A AFM descreveu um trajeto descendente, próximo a linha média (distancia média de 1,5 mm), se aproximando do plano esfenoidal (distancia média de 1,8 mm) e depois um trajeto ascendente à medida que se dirige para porção anterior do crânio, com distância média de 4,4mm na região da parede anterior do seio esfenoidal e de 12mm na região onde se encontra a artéria etmoidal anterior. Considerando o ângulo de trabalho na cirurgia endonasal e a os locais de maior proximidade da AFM com a base anterior do crânio, as regiões do etmoide posterior e plano esfenoidal foram as áreas de maior risco de sua lesão Study of the relations between medial orbitofrontal artery and anterior skull base performed by computed tomography angiography / The introduction of endoscopes in otolaryngology determined a great technological advance, allowing the systematization of the endoscopic endonasal sinus surgery. The possibility of working at the nasal cavity boundaries with good illumination and visibility allowed the expansion of this surgery to address lesions of the skull base and inside the cranial cavity, considerably broadening its indications and the severity of its complications. Among these complications, vascular lesions and cranial nerves are among the main causes of morbidity. The medial orbitofrontal artery (MOFA) the first cortical branch of the post-communicating segment of the anterior cerebral artery and has a path near the anterior skull base. If there is an intracranial penetration through the anterior skull base, during endonasal surgery, the MOFA can be injured causing serious complications. The objective of this study was to analyze the MOFA relations with the anterior skull base and anatomical repairs used in endonasal surgery, through images obtained by computed tomography angiography. And also identify the sites of greater proximity of the MOFA with the anterior skull base, suggesting areas of greater risk of injury in endonasal surgery. It was studied 52 examinations of skull computed tomography angiography performed between 2013 and 2015. The OsiriXÒ software was used to make the measurements between the MOFA and the reference points in the sagittal and coronal planes, in the chronological order in which the exams were collected. The MOFA described a descending path, close to the midline (average distance of 1.5 mm), approaching the sphenoid plane (average distance of 1.8 mm) and then an ascending path as it is directed towards the anterior portion of the skull, with an average distance of 4.4 mm in the region of the anterior wall of the sphenoid sinus and 12 mm in the region where the anterior ethmoid artery is located. Considering the angle of work in endonasal surgery and the places of greater proximity of the MOFA with the anterior skull base, the regions of the posterior ethmoid and sphenoid plane were the areas of greatest risk of its lesion
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Eficácia e importância da avaliação clínica da deglutição / Effectiveness and importance of clinical evaluation of swallowing

Santos, Luciana Avila dos 03 June 2015 (has links)
O corpo humano executa uma determinada função ao se alimentar, a qual promove a condução do alimento ao estômago. Esta função é denominada deglutição. A deglutição pode ser afetada, pela falta de secreção salivar, por processos mecânicos que dificultam a passagem do bolo, ou pela fraqueza das estruturas musculares responsáveis pela disfunção da rede neuronal que coordena e controla a deglutição, e também pela propulsão do bolo alimentar. A dificuldade na deglutição ou disfagia, geralmente reflete problemas que envolvem a transição esofagogástrica, a cavidade oral, faringe e esôfago. Esta disfagia pode trazer alguns problemas ao indivíduo, como entrada de alimento na via aérea, na qual provocam problemas pulmonares, tosse, sufocação/ asfixia ou aspiração. Além disso, traz danos relacionados ao estado nutricional do indivíduo, como perda de peso, desidratação e até mesmo morte. A disfagia orofaríngea neurogênica pode ser causada por doenças neuromusculares degenerativas, encefalopatias, demências, traumas de cabeça ou pescoço, ou acidente vascular cerebral (AVC). A avaliação clínica da deglutição, tem como objetivo identificar alterações da fisiologia da dinâmica da deglutição, fornecer a necessidade ou não de exames objetivos, identificar as fases comprometidas, o grau de severidade, a classificação da disfagia, enfim, colher informações que possam auxiliar num diagnóstico e conduta terapêutica mais adequada. Este estudo teve como objetivo descrever a eficácia e importância da avaliação clínica da deglutição, tendo como referência a avaliação objetiva da deglutição (nasolaringofibroscopia), em pacientes com disfagia orofaríngea neurogênica, com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (Isquêmico ou Hemorrágico), Doença de Alzheimer e Doença de Parkinson. Foram avaliados 35 pacientes, 6 do gênero feminino e 29 do gênero masculino, que apresentaram a faixa etária de 52-82 anos. A avaliações foram realizadas no mesmo dia, sendo feita primeiramente a avaliação clínica seguindo protocolo proposto por Silva (2004) e posteriormente a avaliação nasofibroscópica da deglutição, seguindo protocolo proposto por Langmore et al (1988); Aviv et al (1998); Macedo Filho (2003). Ocorreram coincidências entre os achados dos resultados da avaliação clínica da deglutição, tendo como padrão a avaliação nasofibroscópica. Houve uma forte correspondência e associação entre as escalas da avaliação clínica e nasofibroscópica. Com base nos achados adquiridos neste estudo, conclui-se que a avaliação clínica da deglutição deve ser realizada no paciente com disfagia orofaríngea neurogênica, pois o fonoaudiólogo pode determinar um diagnóstico adequado, classificar a disfagia quanto ao tipo e grau de severidade; detectar os problemas durante a deglutição; auxiliar na conduta terapêutica; determinar qual via de alimentação e determinar quais manobras específicas da deglutição podem ser utilizadas no paciente avaliado. / The human body performs a certain function by feeding, which promotes driving of the food to the stomach. This is called swallowing. Swallowing can be affected by the lack of saliva secretion, by mechanical means which hinder the passage of the bolus, or muscle weakness of the structures responsible for the dysfunction of the neuronal network that coordinates and controls swallowing, and also by propulsion of the bolus. The difficulty in swallowing or dysphagia, generally reflects problems involving the esophagogastric junction, oral cavity, pharynx and esophagus. This dysphagia may bring some trouble to the individual, such as food intake in the air, which cause lung problems, coughing, choking / suffocation or aspiration. Furthermore, brings harm related to the nutritional status of the individual, such as weight loss, dehydration and even death. The neurogenic oropharyngeal dysphagia can be caused by degenerative neuromuscular diseases, encephalopathy, dementia, head trauma or neck, or stroke. Clinical evaluation of swallowing, aims to identify physiological changes of the swallowing dynamics, provide the necessity of objective tests, identify compromised phases, the degree of severity, dysphagia classification, finally, gather information that can help a diagnosis and improve treatment. This study aimed to describe the effectiveness and importance of clinical evaluation of swallowing, with reference to the objective evaluation of swallowing (nasolaringofibroscopia) in patients with neurogenic oropharyngeal dysphagia, with a diagnosis of stroke (ischemic or hemorrhagic), Alzheimer\'s Disease and Parkinson\'s disease. We evaluated 35 patients, 6 females and 29 males, who presented the age group of 52-82 years. The evaluations were performed on the same day, being first made the following clinical evaluation protocol proposed by Silva (2004) and later the nasofibroscopy swallowing, following the protocol proposed by Langmore et al (1988); Aviv et al (1998); Macedo Filho (2003). There were similarities between the findings of the results of the clinical evaluation of swallowing, and defaults to nasofibroscopy. There was a strong correlation and association between the scales of clinical and nasofibroscopy. Based on the findings obtained in this study, it is concluded that the clinical evaluation of swallowing should be performed in patients with neurogenic oropharyngeal dysphagia because the audiologist can determine a proper diagnosis, sort dysphagia on the type and severity; detect problems during swallowing; support therapeutic conduct; determine which power via determine which specific maneuvers of swallowing can be used in the patient assessed.
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Estudo nasofaringoscópico da síndrome da apnéia-hipopnéia obstrutiva do sono: comparação entre a manobra de Muller e o sono induzido / Nasopharyngoscopic study in obstructive sleep apnea syndrome: comparision between Muller maneuver and induced sleep

Jacomelli, Marcia 28 February 2007 (has links)
Introdução: A síndrome da apnéia-hipopnéia obstrutiva do sono (SAHOS) é caracterizada por episódios recorrentes de colapso parcial ou completo da faringe responsáveis por roncos e eventos de apnéia ou hipopnéia, com queda da saturação de oxigênio (SaO2) e despertares freqüentes durante a noite de sono. A nasofaringoscopia com a manobra de Muller (MM) é utilizada rotineiramente na avaliação pré-operatória destes pacientes para diagnóstico do sítio da obstrução retropalatal (RP) e retrolingual (RL) e planejamento terapêutico, porém existem controvérsias a respeito de seus benefícios. Os estudos que mostram sensibilidade do sono induzido (SI) neste sentido utilizaram métodos subjetivos de avaliação e doses não controladas do indutor do sono. Objetivos: O principal objetivo do estudo foi comparar o colapso da faringe observado pelos dois métodos diagnósticos, a MM e o SI, através da análise quantitativa da obstrução documentada pela vídeo-nasofaringoscopia, e estudar as correlações deste colapso com o índice de apnéia-hipopnéia (IAH) e a SaO2 mínina noturna. Métodos: Foram estudados prospectivamente 24 pacientes com SAHOS (IAH > 10) e 15 controles saudáveis (IAH < 5) por meio da vídeo-nasofaringoscopia com MM e SI. O video-broncoscópio Olympus com canal de trabalho de 2,0 mm foi utilizado durante o procedimento. Todos os pacientes foram avaliados em decúbito dorsal horizontal e com a cabeça vi em posição neutra. Durante a MM, a pressão negativa intrafaríngea foi controlada por meio de um manovacuômetro conectado ao canal de trabalho do video-broncoscópio. Baixa dose e infusão lenta de midazolam foram utilizadas na indução do sono, e o controle da dose foi realizado por meio da polissonografia (PSG) em tempo real ao exame endoscópico. As imagens das variações de áreas e diâmetros, laterolateral e ântero-posterior obtidas, durante a MM e o SI, foram capturadas e posteriormente analisadas no programa de computador OSIRIS (Osiris Medical Imaging Software - University Hospital of Geneva). Resultados: O colapso faríngeo foi mais significativo em indivíduos com SAHOS durante o SI. Na região RP o colapso das paredes da faringe à MM foi semelhante àquele do SI. Na região RL o colapso à MM foi significativamente inferior ao observado no SI. Diferente do que ocorreu na MM, o colapso RL durante o SI apresentou boa correlação com o IAH e a SaO2 mínima noturna. A dose total de midazolam necessária à indução do sono foi significativamente menor no grupo SAHOS. Conclusão: A vídeo-nasofaringoscopia com SI e análise quantitativa do colapso se mostrou um método simples, superior à MM para documentar a obstrução funcional da faringe, apresentando boa correlação com os índices da PSG noturna devendo ser realizada na prática clínica. / Introduction: Obstructive sleep apnea syndrome (OSAHS) is characterized by partial or total collapse of the retropalatal (RP) or retroglosal (RG) pharynx during sleep. It is responsible for episodes of apnea-hypopnea, snore and sleep fragmentation. Nasopharyngoscopy with Muller Maneuver (MM) has been used to evaluate the site of obstruction in awaking patients. Literature has not definitively considered as the best technique for evaluation. Some authors suggest that induced sleep (IS) is better than MM, but the method has been criticized because of subjective analysis of collapse of and for not being an ideal level of sedation. Some protocols compared the two methods using subjective analysis. Objectives: The aim of this study was to compare quantitatively RP and RL collapse of normal and apneic subjects during MM and IS video-nasopharyngoscopy, determine the best correlations to the apnea-hypopnea index (AHI) and minimal oxygen saturation (SaO2) in nocturnal polissomnography (PSG). Methods: We prospectively evaluated 24 OSAHS patients (AHI >10) and 15 controls (AHI< 5), identified by nocturnal PSG, using video-nasopharyngoscopy with MM and IS. An Olympus-video-bronchoscope with 2.0 mm channel was used during the procedure. All patients were supine with the head in neutral position. The negative pharyngeal pressure was measured during MM by an aneroid manometer connected to the bronchoscope channel. Low dose and slow infusion of midazolam was necessary to IS and the dosage was controlled by PSG in real time during the procedure. The images of the airway obstruction were captured and analyzed by computed software. Variations between cross sectional areas, lateral dimension and antero-posterior dimension of the RP and RG pharynx during MM and IS was analyzed by OSIRIS program (Osiris Medical Imaging Software - University Hospital of Geneva). Results: the collapse of the pharynx was greater in OSAHS than in controls during IS. Retropalatal obstruction was similar between the two methods. In contrast, RG collapse was significantly lower during MM than IS. This study has also shown that RG collapse during IS correlated to AHI and nocturnal SaO2. The total dose of midazolam was lower in OSAHS patients than in controls. Conclusion: Video-nasopharyngoscopy with IS is better than MM in understanding the functional site of pharyngeal obstruction when performed by a controlled technique and quantitative analysis. It should be considered in clinical practice.
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Comparação da esclerose endoscópica com a ligadura elástica para o tratamento da fase aguda da hemorragia por ruptura de varizes de esôfago / Comparison of endoscopic sclerosis with endoscopic band ligation for hemostasis of acute hemorrhage elicited by rupture of esophageal varices

Luz, Gustavo de Oliveira 10 December 2008 (has links)
Embora esteja comprovada a superioridade da ligadura elástica sobre a esclerose endoscópica na profilaxia secundária da hemorragia varicosa, ainda há discussão se esta vantagem também é observada no tratamento da fase aguda do sangramento. O presente estudo tem como objetivo comparar os resultados da ligadura elástica com a esclerose endoscópica em pacientes admitidos no Pronto-Socorro (PS) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) por hemorragia digestiva alta provocada por rotura de varizes de esôfago. Tratase de estudo unicêntrico, prospectivo, com alocação aleatória dos pacientes sem crossover. A fim de se detectar diferença de 20% entre a capacidade de hemostasia de cada um dos métodos, cada grupo deveria ser constituído por 260 pacientes, considerando poder estatístico de 80% e nível de significância inferior a 5%. Após diagnóstico endoscópico de rotura de varizes de esôfago, foi realizado sorteio para inclusão dos pacientes em dois grupos: esclerose endoscópica (EE) x ligadura elástica (LE). A esclerose foi realizada através da injeção intravasal de oleato de etanolamina a 3%, em alíquotas de 5ml, acima e abaixo do ponto de ruptura, respeitando o valor máximo por sessão de 20ml. No grupo LE, procurou-se ligar a variz sobre o ponto de ruptura. Se isto não foi possível, procurou-se ligar todo o tecido varicoso dos 3cm finais do esôfago. Foi utilizado o kit de ligadura MBL-6 e cateter VINF 23 (Cook, E. Tamusssino). As variáveis estudadas foram: a taxa de hemostasia inicial (até 5 dias), recidiva hemorrágica precoce (5 dias a 6 semanas), complicações e mortalidade. De maio de 2005 a maio de 2007, foram admitidos, no PS do HCFMUSP, 480 pacientes com hemorragia digestiva alta (HDA) provocada por hemorragia varicosa esofágica. Destes, 380 foram excluídos pelos seguintes motivos: mais de um tratamento prévio com ligadura ou esclerose (n=180), não randomização (n=85), uso de outra técnica hemostática como adesivo tissular de cianoacrilato (n=62) ou tratamento clínico incompleto no momento do exame endoscópico (n=53). Cem pacientes, 50 no grupo EE e 50 no LE foram incluídos no estudo. Destes, 72 eram homens e 28 mulheres, média de idade 52 anos. Os grupos se mostraram homogêneos quanto ao sexo, idade, Child-Pugh, hemoglobinemia à admissão, presença de choque hipovolêmico e calibre das varizes. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos com relação ao controle inicial do sangramento (5 dias), ressangramento precoce (5 dias a 6 semanas), complicações e mortalidade (9 no grupo EE e 10 no grupo LE). Ao final de 6 semanas, 36 (80%) pacientes no grupo esclerose e 33 (77%) no grupo ligadura elástica estavam vivos e sem sinais de sangramento. Foi encontrada associação estatisticamente significante entre a classificação de Child-Pugh e mortalidade (p<0,001), que foi de 16% nos graus A ou B e 84% nos pacientes Child-Pugh C. Os resultados obtidos com esta casuística limitada sugerem que EE e a LE são igualmente eficazes no controle da hemorragia varicosa aguda. / Despite the superiority of banding over endoscopic sclerosis for secondary prophylaxis of variceal bleeding, there is still debate if this advantage is also observed for the acute bleeding setting. The study aims to compare band ligation (BL) with endoscopic sclerosis (SCL) in patients admitted to the emergency unit for rupture of esophageal varices. Prospective study carried out in a single center, with random allocation of the patients without crossover. In order to detect a 20% difference between the results of each method, each group should consist of 260 patients, considering an 80% statistical power and level of significance less than 5%. After an endoscopic diagnosis of rupture of esophageal varices, the patients were randomly allocated in two groups: SCL and BL. Sclerosis was performed by ethanolamine oleate intravascular injection, above and below the rupture point (maximum volume of 20 ml). In the BL group, banding was attempted at the point of rupture followed by ligation of the whole variceal tissue of the distal esophagus. Six-shooter® and VINF23® catheter (Cook, W. Salem, USA) were employed. Studied variables were initial failure in control bleeding (5 days), early rebleeding rates (5 days to 6 weeks), complications and mortality. From May 2005 to May 2007, 480 patients with an episode of variceal bleeding were admitted to the emergency room. From them, 380 were excluded because more than one previous treatment with SCL or BL (n=180), non-randomization (n=85), the use of another hemostatic technique such as cyanoacrylate tissular adhesive (n=62) and incomplete clinical treatment (n=53).One hundred patients, 50 in the SCL and 50 in the BL group were included in the study (72 male, 28 female, mean age 52 years). No differences between the groups were detected regarding gender, age, Child-Pugh status, the presence of shock at admission, mean hemoglobin levels and varices size. No statistically significant differences were found between the groups regarding control bleeding (5 days) and early rebleeding rates (5 days to 6 weeks), complications and mortality (9 in the SCL vs. 10 in the BL group). By the end of 6 weeks 36 (80%) patients in the SCL group and 33 (77%) in the EBL group were alive and free of bleeding. A statistically significant association was found between Child-Pugh status and mortality (p<0,001), which was 16% for A and B grades and 84% for grade C patients. The results obtained with this limited number of patients suggest that SCL and BL are equally efficient in the control of acute variceal bleeding.
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Modificação de dispositivo para gastrostomia endoscópica percutânea pela técnica de punção: utilização em pacientes com neoplasia maligna de cabeça e pescoço / A modified device for percutaneous endoscopic gastrostomy by the introducer technique: use in head and neck cancer patients

Nappi, José Humberto Giordano 16 December 2009 (has links)
O câncer de cabeça e pescoço é a quinta neoplasia mais frequente nos países em desenvolvimento. A disfagia resultante da doença ou do tratamento pode levar à perda ponderal e à desnutrição. A nutrição enteral por sonda é o método de escolha para administração de terapia nutricional aos pacientes com trato gastrointestinal funcionante, incapazes de manter ingestão adequada por via oral. Sondas nasogástricas ou nasoenterais são empregadas para alimentação a curto prazo e sondas de gastrostomia ou jejunostomia, para períodos de tempo mais prolongados que 4 semanas. A gastrostomia endoscópica percutânea é o método mais utilizado, dada sua segurança e eficácia. A técnica de tração é a mais comumente empregada e consiste na introdução da sonda na câmara gástrica através da via orofaríngea e com auxílio do endoscópio. Em pacientes com câncer de cabeça e pescoço, esta técnica apresenta limitações decorrentes da estenose da via digestiva provocada por inflamação, irradiação prévia ou pelo próprio tumor que impede a passagem do aparelho ou da sonda. Nesta situação, reporta-se insucesso em cerca de 20% dos casos, além de complicações decorrentes da necessidade de dilatação da estenose, infecção do local da ostomia, obstrução aguda da via aérea e até implante do tumor no local da punção na parede abdominal. A gastrostomia endoscópica percutânea pela técnica de punção é a alternativa mais segura para esse grupo de pacientes, já que a sonda é colocada por via abdominal sob controle endoscópico. As desvantagens da técnica são o risco de deslocamento do estômago insuflado no momento da punção e a utilização de sonda de menor calibre. A introdução da gastropexia endoscópica permite a fixação do estômago à parede abdominal, evitando o deslocamento gástrico no momento da punção. Ainda assim, resta o problema do calibre da sonda. O objetivo deste estudo foi avaliar a modificação de dispositivo para gastrostomia endoscópica percutânea pela técnica de punção quanto à exequibilidade, segurança, eficácia do procedimento e mortalidade. Trinta pacientes com câncer de cabeça e pescoço (a idade média de 58 anos e 76,7% do sexo masculino) foram admitidos no estudo. O índice de Karnofsky médio foi de 67,7 e o risco anestésico, ASA 1 = 3,3%, ASA 2 = 50% e 46,6%, ASA 3. O método de traqueostomia havia sido realizado na metade dos pacientes, 18 (60%) tinham sido submetidos à quimioterapia e radioterapia associadas ou isoladamente. Os tumores da cavidade oral foram os mais frequentes, com 11 (36,7%) casos. Metade dos pacientes foi diagnosticada no estádio IV da doença, 7 (23,3%) no estádio III, 1 (3,3%) estádio II e 5 (16,7%) apresentavam recidiva. O tipo histológico mais comum foi o carcinoma escamocelular, em 27 (89,9%) casos. A presença de estenose foi encontrada em 23 (76,7%) pacientes, sendo 15 (50%) isoladas e em 8 (26,7%), associadas a trismo. Os pacientes foram submetidos à gastrostomia endoscópica percutânea pela técnica de punção com dispositivo modificado com fenda lateral e mandril com ponta cônica, associada à gastropexia e colocação de sonda balonada de 20 Fr. O procedimento foi realizado em regime ambulatorial em 26 (86,7%) pacientes, sempre sob sedação e anestesia local. A via mais frequente de acesso à câmara gástrica foi a oral em 26 (86,7%) pacientes e a nasal, nos demais. Não houve necessidade de dilatação da via aerodigestiva para passagem do endoscópio. O procedimento foi bem-sucedido em todos os enfermos e sem complicações perioperatórias. Os pacientes foram seguidos no pós-operatório imediato, com 72 horas, 10, 30 e 60 dias, para avaliação de dor, infecção do estoma, funcionalidade, problemas com a sonda e mortalidade. Não foram observados sinais de infecção do estoma por meio do escore combinado de infecção. No pós-operatório imediato, um (3,3%) paciente apresentou dor abdominal difusa, levando-o à laparotomia exploradora. Tratou-se de pneumoperitoneo maciço sem sinais de lesão de outras vísceras que o justificassem e foi considerada complicação maior precoce. A maioria dos pacientes apresentou dor leve e moderada no pós-operatório imediato e com 72 horas. Duas complicações menores (6,6%) foram observadas; dermatite química por extravasamento ao redor da sonda no 36º pós-operatório e perda inadvertida de sonda no 8º pós-operatório, sem sinais de complicação e que foi reposicionada sem necessidade de nova endoscopia. Em dois (6,6%) pacientes, houve rotura tardia do balão da sonda que foi substituída, sem exame endoscópico. A infusão da dieta foi considerada de fácil execução em todos os pacientes e não houve obstrução da sonda até 60 dias de avaliação. Não se observou mortalidade relacionada ao procedimento decorridos 30 dias da intervenção. Houve dois (6,6%) óbitos entre 30 e 60 dias, decorrentes da evolução da doença. Em conclusão, a modificação do dispositivo para gastrostomia endoscópica percutânea pela técnica punção é exequível, segura e eficiente em pacientes com neoplasia avançada e obstrutiva de cabeça e pescoço, sob regime ambulatorial e sedação, permitindo o uso de sonda mais calibrosa e sua troca sem necessidade de nova endoscopia, apresentando baixas taxas de complicações e sem mortalidade relacionada ao procedimento nesta série / Head and neck cancer is the fifth most frequent neoplasm in developing countries. Dysphagia resulting from head and neck cancer or its treatment may lead to weight loss and malnutrition. Enteral nutrition is the method of choice of therapy to patients with preserved gastrointestinal tract unable to maintain adequate oral ingestion. Nasogastric or nasoenteral tubes are employed for short-term feeding and gastrostomy or jejunostomy tubes for more than 4 weeks. Percutaneous endoscopic gastrostomy is the most used method due to its safety and efficacy. The pull technique is the most commonly used method consisting in the introduction of a tube into the inflated stomach through the oropharingeal route with endoscopic aid. In those patients, such technique presents limitations due to digestive tract stenosis caused by inflammation, irradiation, or the tumor itself preventing endoscope or tube passage. In this case, failure occurs in approximately 20% of cases. Complications caused by stenosis dilation, infection of the ostomy site, acute airway obstruction, and even implantation of tumor at the puncture site on the abdominal wall have also been reported. Percutaneous endoscopy gastrostomy through introducer technique is the safest alternative for this group of patients because the tube is placed through an abdominal access under endoscopic control. The disadvantages of this method are the risk of displacing the inflated stomach at the moment of puncture and the use of smaller caliber tubes. The advent of the endoscopic gastropexy enables the fixation of the stomach to the abdominal wall preventing gastric displacement at the moment of puncture. Even though, tube caliber problem remains. The aim of this study was to evaluate the modification of a percutaneous endoscopy gastrostomy device with introducer technique regarding procedure feasibility, complications, procedure safety efficacy, and mortality. Thirty patients (mean age: 58 years, 76.7%: male) were included in the study. Mean Karnofsky index was found to be 67.7% and anesthetic risk ASA 1 = 3.3%, ASA 2 = 46.6%, and ASA 3 = 46.6%. Half of the patients had already undergone tracheostomy and 18 (60%) had chemotherapy and radiotherapy associated or in monotherapy. Oral cavity tumors were the most frequent totaling 11 (36.7%) of cases. Half of the patients were diagnosed in the stage IV of the disease, 7 (23.3%) in stage III, 1 (3.3%) in stage II, and 5 (16.7%) had already recurrence. Squamous cell carcinoma was the most frequent histological type in 27 (89.9%) of cases. Stenosis was found in 23 (76.6%) of cases, of which 15 (50%) were found to be isolated and 8 (26.7%), associated to trismus. Patients underwent introducer technique percutaneous endoscopy gastrostomy using modified device, associated to gastropexy, and a 20-Fr balloon tube placement. The procedure was performed in 26 (86.7%) outpatients under sedation and local anesthesia. The most frequent route to the inflated stomach was the oral route in 86.7% of patients and the nasal route in the others. There was no need for digestive dilation for passing the endoscope. The procedure was successful in all cases with no perioperative complications. Patients were followed up in the immediate postoperative period and at 72 hours, 10, 30 and 60 days for the assessment of pain, stoma infection, functionality, tube-related problems, and mortality. No signs of stoma infection were observed through the combined infection score. In the immediate postoperative period, one (3.3%) patient presented diffuse abdominal pain, leading to exploratory laparotomy that revealed massive pneumoperitoneum with no related signs of lesion to other organs and that was considered a major early complication. The majority of patients presented mild, moderate pain in the immediate postoperative period and at 72 hours. Two minor complications (6.6%) were observed: chemical dermatitis due to leakage around the tube on postoperative day 36 and inadvertent tube loss on postoperative day 8 with no signs of complication, so that the tube was repositioned without endoscopy. Two patients (6.6%) presented late rupture of tube balloon that was replaced without endoscopic examination. Dietary infusion was considered to be easily performed in all patients and no tube obstruction up to 60 assessment days was observed. Procedure-related deaths were not observed up to 30 days post intervention. There were two (6.6%) deaths between days 30 and 60 resulting from disease evolution. In conclusion, the application of the modified device for percutaneous endoscopy gastrostomy with introducer technique is feasible, safe, and efficient in outpatients with advanced, obstructive head and neck cancer under sedation, allowing the use of larger caliber, replaceable tube with low complication rates and no procedure-related mortality in this series
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Tratamento endoscópico da obesidade e do diabetes mellitus tipo 2: estudo prospectivo do emprego do dispositivo endoscópico temporário de exclusão duodenojejunal / Endoscopic treatment of obesity and type 2 diabetes. Prospective study on the use of the duodeno-jejunal bypass liner

Martins, Bruno da Costa 07 February 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O dispositivo endoscópico temporário de exclusão duodenojejunal (DETEDJ) promove exclusão funcional do duodeno e da porção inicial do jejuno, impedindo seu contato com o quimo. Em estudos prévios, mostrou-se eficaz na perda de peso e apresentou resultados promissores no controle do diabetes mellitus tipo 2 (DMT2). O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e a segurança do DETEDJ, mantido por 12 meses, na perda de peso e controle do DMT2. MÉTODOS: realizou-se estudo de coorte prospectivo, aberto, incluindo 22 pacientes com obesidade (IMC 35 kg/m²) e DMT2, candidatos a cirurgia bariátrica, os quais foram submetidos a colocação do DETEDJ, mantido por 12 meses, e com seguimento por mais 6 meses após sua retirada. RESULTADOS: o DETEDJ foi implantado com sucesso em todos os pacientes. Treze indivíduos completaram 12 meses com o dispositivo e 12 retornaram 6 meses após a retirada. Na análise por intenção de tratamento foram estudados todos os pacientes com o dispositivo implantado (n = 22). Comparando o momento inicial com a última aferição antes da retirada do dispositivo, houve redução significativa do peso (119,4 ± 23 kg vs. 102,1 ± 18,7 kg p < 0,001), do IMC (45,3 ± 7,1 kg/m2 vs. 38,7 ± 5,7 kg/m2 p < 0,001), da glicemia de jejum (179,4 ± 68,8 vs. 139 ± 58,1 mg/dL p < 0,001) e da HbA1c (8,9 ± 1,7% vs. 6,9 ± 1,2% - p < 0,001). Dezesseis pacientes apresentavam HbA1c controlada ( 7%) no momento da retirada, contra apenas um no início do estudo. Na análise por protocolo, foram estudados os 12 pacientes que completaram o seguimento de 6 meses após a retirada. A perda de peso e o controle glicêmico obtidos com o DETEDJ estavam mantidos no final do acompanhamento (peso, IMC e HbA1c p < 0,001 comparado com tempo basal; glicemia de jejum p = 0,001 comparado com tempo basal). Houve redução significativa dos níveis de triglicerídeos, colesterol, insulina e peptídeo C ao término do tratamento com o DETEDJ (análise por intenção de tratamento). CONCLUSÃO: o DETEDJ mantido por um ano é seguro e eficaz para perda de peso e controle do DMT2. O seguimento por um período de seis meses após sua retirada demonstra manutenção dos benefícios obtidos / BACKGROUND: endoscopic duodeno-jejunal bypass liner (DJBL) promotes functional exclusion of duodenum and initial jejunum, preventing mucosal contact with chyme. Previous studies have shown effective weight loss and promising results on type 2 diabetes mellitus (T2D) improvement. The aim of this study was to evaluate efficacy and safety of DJBL, maintained for 12 months on weight loss and T2D control. METHODS: open-label, cohort, prospective study, including 22 patients with obesity (BMI 35 kg/m²) and T2D, candidates for bariatric surgery, submitted to DJBL implant maintained for 12 months, and with 6-months follow-up after removal. RESULTS: DJBL was successfully implanted in all patients. Thirteen patients completed 12 months with device and 12 returned 6 moths after removal. Intention-to-treat analysis was done including all patients with device implanted (n = 22). Comparing baseline with last observation carried forward (LOCF), there was significant reduction of weight (119,4 ± 23 kg vs. 102,1 ± 18,7 kg p < 0,001), BMI (45,3 ± 7,1 kg/m2 vs. 38,7 ± 5,7 kg/m2 p < 0,001), fasting glucose (179,4 ± 68,8 vs. 139 ± 58,1 mg/dL p < 0,001) and HbA1c (8,9 ± 1,7% vs. 6,9 ± 1,2% - p < 0,001). Sixteen patients had HbA1c controlled ( 7%) at LOCF (just one controlled at baseline). On per protocol analysis, the 12 patients who returned 6 months after device removal were considered. Weight loss and glycemic control obtained with DJBL were maintained at the end of follow-up (weight, BMI and HbA1c p < 0,001 compared with baseline; fasting glucose p= 0,001 compared with baseline). There was significant reduction of triglycerides, cholesterol, insulin and C-peptide at the LOCF (ITT analysis). CONCLUSION: DJBL maintained for one year is safe and efficient for weight loss and T2D control. Benefits are maintained 6- months after removal
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Estudo das relações da artéria frontobasilar medial com a base anterior do crânio através de angiotomografia computadorizada / Study of the relations between medial orbitofrontal artery and anterior skull base performed by computed tomography angiography

Henrique Candeu Patrício 16 August 2017 (has links)
A introdução dos endoscópios na otorrinolaringologia determinou um grande avanço tecnológico, permitindo a sistematização da cirurgia endoscópica nasossinusal funcional. A possibilidade de trabalhar nos limites das cavidades nasossinusais com boa iluminação e visibilidade permitiu a expansão dessa cirurgia para abordar lesões da base do crânio e no interior da cavidade craniana, ampliando consideravelmente as suas indicações e a gravidade das suas complicações. Dentre estas complicações as lesões vasculares e ou de nervos cranianos estão entre as principais causas de morbidade. A artéria frontobasilar medial (AFM) é o primeiro ramo cortical do segmento pós-comunicante da artéria cerebral anterior e possui percurso próximo a base anterior do crânio. Havendo penetração intracraniana através da base anterior do crânio, durante uma cirurgia endoscópica endonasal, a AFM pode ser lesionada causando graves complicações. O objetivo deste estudo foi analisar as relações da AFM com a base anterior do crânio e reparos anatômicos utilizados em cirurgia endonasal, através de imagens obtidas por angiotomografia de crânio. E também identificar os locais de maior proximidade da AFM com a base anterior do crânio, sugerindo áreas de maior risco de lesão em cirurgia endonasal. Foram analisados 52 exames de angiotomografia de crânio, realizados no período de 2013 a 2015. O software OsiriXÒ foi utilizado para fazer as medições entre a AFM e os pontos de referência nos planos sagital e coronal, na ordem cronológica em que os exames foram coletados. A AFM descreveu um trajeto descendente, próximo a linha média (distancia média de 1,5 mm), se aproximando do plano esfenoidal (distancia média de 1,8 mm) e depois um trajeto ascendente à medida que se dirige para porção anterior do crânio, com distância média de 4,4mm na região da parede anterior do seio esfenoidal e de 12mm na região onde se encontra a artéria etmoidal anterior. Considerando o ângulo de trabalho na cirurgia endonasal e a os locais de maior proximidade da AFM com a base anterior do crânio, as regiões do etmoide posterior e plano esfenoidal foram as áreas de maior risco de sua lesão Study of the relations between medial orbitofrontal artery and anterior skull base performed by computed tomography angiography / The introduction of endoscopes in otolaryngology determined a great technological advance, allowing the systematization of the endoscopic endonasal sinus surgery. The possibility of working at the nasal cavity boundaries with good illumination and visibility allowed the expansion of this surgery to address lesions of the skull base and inside the cranial cavity, considerably broadening its indications and the severity of its complications. Among these complications, vascular lesions and cranial nerves are among the main causes of morbidity. The medial orbitofrontal artery (MOFA) the first cortical branch of the post-communicating segment of the anterior cerebral artery and has a path near the anterior skull base. If there is an intracranial penetration through the anterior skull base, during endonasal surgery, the MOFA can be injured causing serious complications. The objective of this study was to analyze the MOFA relations with the anterior skull base and anatomical repairs used in endonasal surgery, through images obtained by computed tomography angiography. And also identify the sites of greater proximity of the MOFA with the anterior skull base, suggesting areas of greater risk of injury in endonasal surgery. It was studied 52 examinations of skull computed tomography angiography performed between 2013 and 2015. The OsiriXÒ software was used to make the measurements between the MOFA and the reference points in the sagittal and coronal planes, in the chronological order in which the exams were collected. The MOFA described a descending path, close to the midline (average distance of 1.5 mm), approaching the sphenoid plane (average distance of 1.8 mm) and then an ascending path as it is directed towards the anterior portion of the skull, with an average distance of 4.4 mm in the region of the anterior wall of the sphenoid sinus and 12 mm in the region where the anterior ethmoid artery is located. Considering the angle of work in endonasal surgery and the places of greater proximity of the MOFA with the anterior skull base, the regions of the posterior ethmoid and sphenoid plane were the areas of greatest risk of its lesion
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Sonoendoscopia durante sono natural comparada com sonoendoscopia durante sono induzido com propofol / Sleep endoscopy during natural sleep versus propofol induced sleep endoscopy

Alexandre Beraldo Ordones 09 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A sonoendoscopia é um método propedêutico útil para identificação do sítio de colapso da via aérea superior (VAS) nos pacientes que apresentam Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Atualmente tem sido realizada durante sono induzido por drogas, principalmente pelo propofol, sedativo que pode interferir na colapsabilidade das VAS. Nós formulamos a hipótese de que o propofol pode aumentar a colapsabilidade da VAS durante a realização da sonoendoscopia. Os objetivos desse estudo foram avaliar se o uso do propofol para a realização de sonoendoscopia aumenta o número de estruturas envolvidas no colapso da via aérea superior e avaliar seu efeito na colapsabilidade da faringe e no drive respiratório durante o exame. MÉTODOS: Vinte e um pacientes apneicos foram submetidos a polissonografia e a duas sonoendoscopias durante sono natural e durante sono induzido por propofol na mesma semana. Durante sono natural o paciente estava monitorado com polissonografia em tempo real e foi administrado hemitartarato de zolpidem 10mg para indução do sono e melhor tolerância ao exame. O propofol foi administrado segundo infusão alvo controlada, com concentração alvo inicial de 1,5ug/ml e aumentos de 0,1-0,2 ug/mL até sedação adequada (nível do monitor BIS 50-70 e escala de sedação de Ramsay nível 5). Os dados endoscópicos foram classificados segundo a classificação de VOTE modificada. Os pacientes foram monitorados com sensores de fluxo e de pressão faríngea e os dados de Pico de Fluxo Inspiratório (PFI), Dependência de Esforço Negativo (DEN) e Driving Pressure (DP) foram analisados. RESULTADOS: O índice de Apneia-hipopneia médio de nossa amostra foi de 43,7 eventos/hora. A presença do colapso das VAS e de sua configuração durante sono natural e durante sono induzido por propofol foram semelhantes em todos os sítios da VAS: palato (p=0,13), orofaringe (p=1,00), língua (p=1,00) e epiglote (p=0,25). O uso do propofol não aumentou a quantidade de estruturas faríngeas colapsadas (p=0,45). Observou-se forte concordância entre o colapso da região de base de língua nos dois métodos (k=0,829); concordância substancial para as regiões do palato e epiglote (k=0,685 e 640 respectivamente), e uma concordância moderada para a região da orofaringe (k=0,417). A colapsabilidade da faringe avaliada pelo PFI e pela DEN foi semelhante nos dois exames (p=0,65 e p=0,22 respectivamente). O propofol não alterou o drive respiratório avaliado pelo DP (p=0,37). CONCLUSÃO: O uso do propofol não alterou a colapsabilidade da VAS durante a realização da sonoendoscopia quando comparado com o exame durante sono natural / INTRODUCTION:sleep endoscopy is a useful method for identifying the obstruction sites in the upper airways in patients with obstructive sleep apnea syndrome (OSAS). Currently it has been performed using sedatives (druginduced sleep endoscopy - DISE), mainly with propofol. This sedative increases the collapsibility of the upper airway. Here we tested the hypothesis that propofol may increase the upper airway collapsibility during DISE. METHODS: twentyone apneic patients underwent polysomnography and sleep endoscopy during natural sleep and during DISE with propofol. Real time polysomnography was performed during natural sleep. Each patient was given 10 mg of Zolpidem hemitartrate prior to the examination to help sleep induction and to allow better tolerance. During DISE we used a propofol target-controlled infusion and the initial target effect site concentration was set at 1,5 ug/mL. This was adjusted by 0,1-0,2 ug/mL titrated up to adequate sedation (Bispectral index - BIS - monitor level between 50-70 and Ramsay sedation scale level 5). The endoscopic results were classified according to the modified VOTE classification. Patients were monitored with an airflow and a pharyngeal pressure sensors. The airway collapsibility was also assessed by the peakflow and the negative effort Dependence (NED). The respiratory drive was evaluated by the driving pressure (DP). RESULTS: diagnostic sleep studies demonstrated a mean apneahypopnea index of 43,7 events/hour. The number of collapsed UA structures observed during natural sleep were similar to those observed during DISE with propofol (p=0,45). Also, the frequencies and the configuration of the airway collapse observed during natural sleep and during DISE were similar in all sites of obstruction: palate (p=0,13), oropharynx (p=1,00), tongue (p=1,00) and epiglottis (p=0,25). The correlation of the endoscopic results was strong for the tongue (u value 0,829), substatial for the velum and epiglotis (k values 0,68 and 0,64 respectively) and moderate for the oropharynx (k value 0,42). The peakflow and the NED evaluations (p=0,65 and p=0,22 respectively) revealed a similar collapsibility in both situations. Propofol didn`t impair the respiratory drive, assessed by the DP values (p=0,37). CONCLUSION: The use of propofol during DISE had no effect on the upper airway collapsibility when compared to sleep endoscopy during natural sleep
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Tratamento de varizes gástricas: mola e cianoacrilato versus cianoacrilato-estudo prospectivo randomizado / Treatment of gastric varices: coil plus cyanoacrylate versus cyanoacrylate alone. A randomized and prospective study

Lôbo, Maíra Ribeiro de Almeida 24 March 2017 (has links)
A obliteração com cianoacrilato ainda é a técnica recomendada para tratamento das varizes gástricas, apesar do risco de embolia pulmonar. O tratamento ecoguiado com mola e cianoacrilato é uma alternativa recente, idealizado com o principal objetivo de diminuir a incidência de embolia. O presente estudo tem como objetivo comparar prospectivamente as duas técnicas quanto a incidência de complicações e a eficácia. Foram tratados pacientes com varizes gástricas pseudotumorais dos tipos GOV2 ou IGV1, em profilaxia primária ou secundária, sem tratamento endoscópico ou radiológico prévio. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: grupo I - terapia ecoguiada com injeção de mola e cianoacrilato; grupo II - injeção não ecoguiada de cianoacrilato apenas. Tomografias computadorizadas para pesquisa de embolia foram realizadas em todos pacientes após o procedimento. Ecoendoscopia controle foi realizada com 1, 4 e 10 meses. O estudo foi realizado entre outubro de 2013 e novembro de 2016. O tempo médio de seguimento foi de 9,9 meses (1-26 meses). Foram avaliados 32 pacientes com idades entre 20 e 75 anos (média de 53,5 anos). Dezenove (59,4%) pacientes eram do sexo feminino. As etiologias da hipertensão portal mais encontradas foram a cirrose criptogênica, 7 (21,9%) e a hepatite C, 7 (21,9%). Vinte e cinco (78,1%) eram Child A e 7 (21,9%) Child B. Dezessete (53,1%) pacientes já tinham sangrado e 19 (59,4%) já haviam sido submetidos a tratamento endoscópico prévio de varizes esofágicas. Não houve diferença significante entre os dois grupos nas características acima citadas. Quanto aos achados endoscópicos e ecoendoscópicos, no grupo I, 13 (81,2%) pacientes apresentavam varizes gástricas do tipo GOV2 e 3 (18,8%) do tipo IGV1, números iguais aos achados no grupo II . O tamanho médio da variz gástrica foi de 3,62 cm ( ± 1,13) no grupo I e de 3,06 cm (± 0,88) no grupo II (p=0,131). A trombose imediata do vaso foi total em 6 (37,5%) pacientes no grupo I e em 8 (50%) pacientes no grupo II (p=0,476). No retorno em 30 dias, 11 (73,3%) pacientes no grupo I apresentavam ausência de fluxo no vaso tratado e 12 (75%) no grupo II (p=1). Quatro (26,7% e 25%) pacientes em cada grupo necessitaram de uma segunda sessão de tratamento em 30 dias (p=1). Após 4 meses, foi observada a trombose total do vaso tratado em 15 (100%) pacientes no grupo I e em 12 (80%) pacientes no grupo II (p=0,224). Dois (6,7%) pacientes foram a óbito no grupo II, sendo um decorrente de hemorragia digestiva alta e outro de sepse de foco indeterminado. No grupo I, 8 (50%) pacientes tiveram complicações precoces, sendo 4 (25%) casos de embolia pulmonar. No grupo II, 10 (62,5%) apresentaram complicações, com 8 (50%) casos de embolia . Não houve diferença significativa entre os dois grupos quanto ao índice de embolia pulmonar (p=0,144). Todos os pacientes que apresentaram embolia foram assintomáticos. Avaliando separadamente os pacientes com embolia pulmonar, não se observou diferença significante quanto ao grau de disfunção hepática, tipo da variz gástrica, número de sessões necessárias para a erradicação e a quantidade de ampolas de cianoacrilato utilizadas. Entretanto, o tamanho das varizes foi significativamente maior nos pacientes que tiveram embolia (3,85 cm ± 1,08) do que nos que não apresentaram essa complicação (3,04 cm ±0,9) (p=0,029). No grupo II, varizes maiores que 2,5 cm cursaram com maior incidência de embolia, com área sob a curva ROC de 0,836. O custo da injeção da mola com cianoacrilato foi significativamente maior que o do cianoacrilato (p < 0,001). Apesar da maior incidência de embolia no grupo I, não se observou significância estatística na comparação entre os dois grupos. A eficácia das duas técnicas se mostrou semelhante / In order to treat gastric varices, endoscopic obliteration using cyanoacrylate remains as the recommended technique, despite pulmonary embolism risk. EUS-guided coil treatment with cyanoacrylate is a recent alternative, designed with the main objective to decrease embolism incidence. This study aims at comparing these techniques regarding complication incidence and efficacy prospectively. Patients diagnosed with GOV2- or IGV1-pseudotumoral gastric varices were treated in primary or secondary prophylaxis, and no previous endoscopic or radiologic treatment. Patients were randomized into two groups: group I - EUS-guided coiling and cyanoacrylate injection treatment and group II - non EUS-guided cyanoacrylate injection alone treatment. Computed tomography was performed to identify embolism in all patients post-procedure. Control EUS examinations were performed at months 1, 4, and 10. This study was conducted from October 2013 to November 2016. Mean follow-up time was 9.9 months (1-26 months). Among the total of 32 patients aged 20 to 75 years old (mean age: 53.5 years) evaluated, 19 (59.4%) were female. Mostly found portal hypertension etiology was cryptogenic cirrhosis, in 7 (21.9%) patients, and hepatitis C virus, in 7 (21.9%). Twenty-five (78.1%) patients were categorized Child A and 7 (21.9%), Child B. Seventeen (53.1%) patients already presented with bleeding and 19 (59.4%) already underwent previous endoscopic esophageal variceal treatment. No significant difference between the two groups across the characteristics previously mentioned was found. Regarding endoscopic and ultrasound findings, in group I, 13 (81.2%) patients presented GOV2 gastric varices and 3 (18.8%), IGV1; whereas in group II, these same results were observed. Gastric variceal mean size was 3.62 cm (±1.13) in group I and 3.06 cm (±0.88) in group II (p=0.131). Immediate vessel thrombosis was found to be total in 6 (37.5%) patients from group I and in 8 (50%) from group II (p=0.476). At 30-day return visit, no flow in the treated vessel was verified in 11 (73.3%) patients from group I and 12 (75%) from group II (p=1). Four (26.7% and 25%) patients from both groups required second treatment session within 30 days (p=1). After 4 months, total thrombosis in the treated vessel was observed in 15 (100%) patients from group I and 12 (80%) from group II (p=0.224). Two (6.7%) group-II patients died: one from upper gastric hemorrhage and other from sepsis of undetermined focus. In group I, 8 (50%) patients presented early complications, 4 (25%) of them were cases of pulmonary embolism. In group II, 10 (62.5%) presented complications with 8 embolism cases. No significant difference between groups regarding pulmonary embolism index (p=0.144) was found. All embolism patients were asymptomatic. In a separate evaluation of pulmonary embolism patients, no significant difference was observed related to liver dysfunction degree, gastric varix type, number of sessions required for obliteration, and quantity of cyanoacrylate vials used. Nonetheless, variceal size was significantly higher in patients with embolism (3.85 cm ± 1.08) than in those with no such complication (3.04 cm ± 0.9) (p=0.029). In group II, varices larger than 2.5 cm evolved with higher incidence of embolism and the area under the ROC curve was found to be 0.836. Cost of coil injection with cyanoacrylate was significantly higher compared to cyanoacrylate alone (p < 0.001). Despite higher incidence of embolism in group I, no statistical significance in the comparison between groups was verified. Efficacy of both techniques was found to be similar

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