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Padrões de aleitamento materno em recém-nascidos pré-termo internados e no primeiro mês após a alta hospitalar

Azevedo, Melissa de January 2011 (has links)
Introdução: Os benefícios do leite materno na alimentação de recém-nascido pré-termo (RNPT) estão amplamente comprovados na literatura; o estabelecimento do aleitamento materno nesta população, porém, envolve vários fatores que podem dificultar esse processo. Objetivo: Analisar os padrões de aleitamento materno em recém-nascidos pré-termo internados e no primeiro mês após a alta hospitalar. Método: Estudo observacional de coorte prospectivo com 116 mães e seus recém-nascidos pré-termos internados na Unidade de Internação Neonatal (UIN) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre 1.º de setembro de 2009 e 25 de agosto de 2010 que nascerem com idade gestacional >32 e <37 semanas, que permaneceram internados na UIN e que estavam sendo amamentados por ocasião da alta hospitalar. Os dados da pesquisa foram obtidos através de um formulário feito com base em consultas aos prontuários do bebê e da mãe, ao livro de registro e ao cadastro da nutriz do Banco de Leite Humano (BLH) e de três entrevistas realizadas com a mãe: a primeira entrevista, presencial, na véspera da alta do bebê, e a segunda e a terceira entrevistas, por telefone, respectivamente, no 14.º dia e no 28.º dia após a alta do RNPT. O projeto, aprovado pela Comissão de Ética e de Pesquisa do HCPA sob o número 09.291, foi financiado pelo Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos (FIPE) do HCPA. Resultados: Os bebês incluídos no estudo apresentaram idade gestacional média de 34,5±1,4 semanas, peso médio ao nascer de 2130,5±567,7g, 59,5% do sexo masculino e mediana de tempo de internação na UIN de 15 (10-29) dias. Dentre as características das mães, destacaram-se idade média de 27,3±7,5 anos; escolaridade média de 9,4±3,4 anos; 57,8% de cor branca; 50,9% não tinham experiência prévia com amamentação. No momento da alta hospitalar, todos os bebês estavam em aleitamento materno. No 14.º dia após a alta, 36,2% dos RNPT estavam em aleitamento materno exclusivo (AME), 55,2% se encontravam em aleitamento materno e 8,6% já tinham sido desmamados. Já no 28.º dia após a alta hospitalar, 25% estavam em AME, 60,3% das crianças se encontravam em aleitamento materno e 14,7% delas estavam desmamadas. Desenvolveu-se análise multivariável separadamente com as variáveis relacionadas ao bebê e à mãe. Os resultados da análise multivariável das variáveis relacionadas ao bebê, quando ajustada para peso de nascimento, idade gestacional ao nascer, tempo de hospitalização e recebia complemento após mamar no peito na hospitalização, mostraram que o início do AME após a alta hospitalar esteve somente associado ao não uso de chupeta antes de iniciar a amamentação exclusiva (HR= 4,01; IC95%: 2,13-7,52). Já a análise multivariável dos fatores maternos, quando ajustada para bebê satisfeito mamando só no peito na percepção da mãe na hospitalização e local onde a mãe se encontrava na hospitalização do filho, revelou associação entre o início do AME após a alta hospitalar e a orientação de AME na alta hospitalar do bebê (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusões: Verificou-se que os padrões de aleitamento materno se alteraram no decorrer do primeiro mês após a alta. O AME ocorreu somente no domicílio, e seu início foi associado à orientação recebida na alta hospitalar de amamentar exclusivamente o bebê em casa e ao não uso da chupeta antes de começar o AME. Desse modo, o estudo remete à reflexão sobre a importância do seguimento do aleitamento materno e dos resultados das orientações oferecidas às mulheres no pré-natal, durante a hospitalização e no domicílio. / Background: The benefits of human milk for preterm infants are recognized in the scientific literature. However, the establishment of preterm infant breastfeeding involves many factors that complicate this process. Objective: To analyze breastfeeding patterns in hospitalized preterm babies and one month after the hospital discharge. Methods: Prospective cohort study with 116 mothers and their preterm babies hospitalized at “Hospital de Clínicas de Porto Alegre” (HCPA) Neonatal Unit from September 1st 2009 to August 25th 2010 born of a gestational age between 32 and 36 weeks, hospitalized for the entire time at HCPA Neonatal Unit and having been breastfed until the time of the hospital discharge. The variables were collected via consultation of babies’ and mothers’ medical records, registers books of human milk bank and through three interviews with the mother: the first one was personal, done right before the babies’ hospital discharge day, the second and the third ones were done by telephone, respectively, on the 14th and the 28th days after the hospital discharge. This project, approved by HCPA under number 09.291, was supported by HCPA’s Research Incentive Fund and Events. Results: The babies included in this study presented the following characteristics: average gestational age of 34.5±1.4 weeks, average birth weight of 2.130,5±567.7g, median hospital stay of 15 (10-29) days, and 59.5% were males. Among the mothers’ characteristics, we can highlight the following: average age of 27.3±7.5, average school attendance of 9.4±3.4 years; 57.8% were white; 50.9% did not have previous breastfeeding experience. At the moment of the hospital discharge, all the babies were being breastfed. On the 14th day after the hospital discharge, 36.2% were being exclusively breastfed; 55.2% were breastfed, e 8.6% had been weaned. On the 28th day after hospital discharge, 25% were exclusively breastfed, 60.3% were breastfed, and 14.7% were weaned. A multivariate analysis was separately performed with variables related to the babies and mothers. The results of the multivariate analysis with variables related of the baby, when adjusted to birth weight, gestational age at birth, hospital stay and complementary to breastfeeding during hospital stay, have shown that the beginning of exclusive breastfeeding after the hospital discharge was only associated with non-use of pacifier before the beginning of exclusive breastfeeding (HR= 4,01; IC95%: 2,13-7,52). The multivariate analysis of the mother’s factors, when adjusted to baby satisfied only with breastfeeding during hospital stay according to mother’s perception and place where the mother was during her child’s hospital stay, has shown association between the beginning of exclusive breastfeeding after the hospital discharge with recommendation of exclusive breastfeeding at the baby’s hospital discharge (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusions: It was found that the patterns of breastfeeding changed along the first month after the hospital discharge. Exclusive breastfeeding occurred only at home, and its beginning was associated with the recommendation at hospital discharge of offering only breast milk to the baby at home and not offering the pacifier before initiating exclusive breastfeeding. Therefore, this study has led us to the reflection on the importance of both proceeding with breastfeeding and the results of recommendations given to the women along the pre-natal period, during hospital stay and at home. / Introducción: Los beneficios de la leche materna en la alimentación del recién nacido prematuro (RNPT) están ampliamente comprobados en la literatura, sin embargo, el establecimiento de la lactancia en esta población envuelve varios factores que pueden dificultar ese proceso. Objetivo: Analizar los padrones de lactancia materna en recién nacidos prematuros internados y durante el primer mes después del alta del hospital. Método: Estudio observacional de corte prospectiva con 116 madres y sus recién nacidos prematuros internados en la Unidad de Internación Neonatal (UIN) del Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre el 1º de Septiembre del 2009 al 25 de Agosto del 2010 que nacieron con edad gestacional > 32 y < 37 semanas, que permanecieron internados en la UIN y que estaban siendo amamantados por ocasión del alta del hospital. La colecta de datos del estudio fue realizada a través de un formulario elaborado con base en consultas a la ficha médica del bebé y de la madre, al libro de registro y al catastro de la Nutriz del Banco de Leche Humano (BLH) y de tres entrevistas realizadas con la madre; la primera entrevista, presencial, a vísperas del alta del bebé; la segunda y la tercera entrevistas, por teléfono, ocurriendo estas, respectivamente, al 14º día y al 28º día después del alta del RNPT. El proyecto, aprobado por la Comisión de Ética y de Investigación del HCPA, sobre el número 09.291, fue financiado por el Fondo de Incentivo a la Investigación y Eventos del HCPA. Resultados: Los bebés incluidos en el estudio presentaron edad gestacional media de 34,5±1,4 semanas, peso medio al nacer de 2130,5±567,7g, 59,5% de sexo masculino y mediana de tiempo de internación en la UIN de 15 (10-29) días. Entre las características de las madres, se destacaron edad media de 27,3±7,5 años; escolaridad media de 9,4±3,4 años; 57,8% de color blanca; 50,9% no tenían experiencia previa con lactancia materna. En el momento del alta del hospital, todos los bebés estaban en lactancia materna. En el 14.º día después del alta, 36,2% estaban siendo amamantados de pecho exclusivamente (AME); 55,2%, en lactancia materna, y 8,6% ya habían sido desmamados. Ya al 28º día después del alta del hospital, 25% se encontraban en AME, 60,3% de los niños estaban en lactancia materna y 14,7% de ellos estaban desmamados. Se efectuó un análisis multivariable separadamente con las variables relacionadas al bebé y a la madre. Los resultados del análisis multivariable de las variables relacionadas al bebé, cuando ajustado para peso de nacimiento, edad gestacional al nacer, tiempo de hospitalización y recebía fórmula después de mamar en el seno durante la hospitalización, mostraron que el inicio del AME después del alta del hospital estuvo solamente asociado al no uso de chupeta antes de iniciar la lactancia exclusiva (HR=4,01; IC95%: 2,13-7,52). Ya el análisis multivariable de los factores maternos, cuando ajustado para bebé satisfecho mamando solo en el pecho en la percepción de la madre durante la hospitalización y local donde la madre se encontraba en la hospitalización del hijo, reveló asociación entre el inicio del AME después del alta del hospital y la orientación de AME en el alta del hospital del bebé (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusiones: Se verificó que los padrones de lactancia se alteraron durante el transcurso del primer mes después del alta. El AME ocurrió solamente en el domicilio, y su inicio fue asociado a orientación recibida durante el alta del hospital de amamantar exclusivamente al bebé en casa y al no uso da chupeta antes de comenzar o AME. De ese modo, el estudio lleva a la reflexión sobre la importancia del seguimiento de la lactancia materna y de los resultados de las orientaciones ofrecidas a las mujeres en el pre-natal, durante la hospitalización y a domicilio.
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Características dos recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1.500g e sepse neonatal tardia / Characteristics of newborn preterm infants who weigh less than 1,500 g and late-onset neonatal sepsis / Características de los recién nacidos prematuros con peso inferior a 1500g y sepsis neonatal tardía

Silva, Stella Marys Rigatti January 2014 (has links)
O aumento da sobrevida dos recém-nascidos de muito baixo peso elevou a taxa de sepse tardia nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Esses recém-nascidos necessitam de longos períodos de internação e são submetidos a diversos tratamentos que os colocam em risco de adquirir infecção. Na sepse tardia, os sintomas ocorrem a partir do quarto dia de vida ─ ou com mais de 72 horas de vida ─ e está relacionada com fatores neonatais, acometendo mais frequentemente recém-nascidos prematuros de baixo peso, que se encontram internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, sendo os agentes responsáveis de origem hospitalar. Este estudo teve o objetivo de caracterizar os recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1.500g identificando a incidência de sepse neonatal tardia. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e prospectivo, cuja amostra foi composta por 30 recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1.500g, internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um Hospital de Universitário de Porto Alegre. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento, registrando-se prospectivamente os dados dos pré-termos do período de 01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética e Pesquisa da Instituição em que se desenvolveu a pesquisa. Os resultados demonstraram que dentre os 30 neonatos incluídos no estudo, 14 desenvolveram sepse neonatal tardia, representando 47% do total de RNMBP, prevalecendo o S. coagulase negativo em 12 recém nascidos, o que representou 86% de hemocultura positiva com S. coagulase negativo na amostra com sepse neonatal tardia. A maioria dos neonatos nasceu de cesariana (78%), com média de 28 ± 2 semanas de idade gestacional, sendo que 50% dos pré-termos foi classificado como pequeno para idade gestacional. O tempo de hospitalização dos recém-nascidos teve uma média de 62 ± 27 dias. O presente estudo sugere que incidência de sepse neonatal tardia em RN com peso inferior a 1.500g representa uma preocupação constante dos profissionais devido a vulnerabilidade desses pré-termos por necessitarem de tecnologias de intensivismo. Estudos futuros são necessários para investigar a população de pré-temos com peso inferior a 1.500g, buscando os fatores de riscos associados e sepse neonatal tardia a fim de elaborar e testar estratégias que promovam a prevenção da infecção nosocomial. / The increased survival of preterm low birth weight infants, results in ongoing risk of infection on Neonatal intensive care units. Very low birth weight (VLBW) neonates are in need of extra care for longer time in Neonatal intensive care units due to higher risk of infection. Late-onset sepsis’s symptoms can be detected 72 hours after the birth. This type of sepsis is healthcare-associated and is especially more easily acquired by low birth weight preterm infants. Its objective was to evaluate risk factors of late-onset sepsis in 30 preterm newborns who weigh less than 1.500g. This is an observational, prospective and descriptive study which was held in a University hospital’s Neonatal intensive care units. It was used a research tool to prospectively collect preterm neonates’ data from January, 01 2013 to December, 01 2013. The study was approved by the Institution’s Ethics and Research Committee. Results demonstrate that 14 of 30 newborns developed late-onset sepsis, which represents 47% of the Very low birth weight infants. Presence of Coagulasenegative staphylococci prevailed in 12 Very low birth weightneonates, which depicts 86% of positive blood culture for Coagulase-negative staphylococci. The majority of the infants (78%) were born by cesarean section at 28 ± 2 weeks average of gestational age. Half of the newborns (50%) were classified as small for gestational age. Neonates were hospitalized for 62 ± 27 days average. Future studies should continue investigating Very low birth weight newborns in order to develop the research on risk factor associated to late-onset sepsis, which also aims at preventing nosocomial infections in that population. / El aumento de la supervivencia de los recién nacidos con muy bajo peso elevó la taja de sepsis tardía en las Unidades de cuidados intensivos neonatales. Estos recién nacidos necesitan de períodos de internación prolongados y suelen ser sometidos a varios tratamientos que los ponen en riesgo de contraer infecciones. En la sepsis tardía, los síntomas se producen a partir del cuarto día de vida – o con más de 72 horas de vida – y están relacionados con factores neonatales, que acometen más a menudo los niños prematuros de bajo peso al nacer, que son hospitalizados en las Unidades de cuidados intensivos neonatales, siendo los agentes responsables de origen hospitalario. Este estudio tuve el objetivo de caracterizar los recién nacidos prematuros con peso inferior a 1.500g cuanto a los factores de riesgo para la sepsis neonatal tardía. Se trata de un estudio observacional, descriptivo y prospectivo, cuya amuestra fue compuesta por 30 recién nacidos prematuros con peso inferior a 1.500g, hospitalizados en la Unidades de cuidados intensivos neonatales de un Hospital Universitario de la ciudad de Porto Alegre. La captura de dados fue realizada por medio de un instrumento que registraba prospectivamente los dados de los prematuros, el periodo comprendido entre el 01 Enero 2013 hasta 31 de diciembre 2013. El estudio fue aprobado por la Comisión de Ética y Pesquisa de la institución donde la pesquisa fue desenvuelta. Los resultados mostraron que entre los 30 recién nacidos, 14 desarrollaron sepsis neonatal tardía, lo que representa 47% del total de recién nacidos con muy bajo peso, con prevalencia de S. coagulase negativo en 12recién nacidos con muy bajo peso, que representó 86% de hemocultivo positivo en las amuestras de sangre con sepsis neonatal tardía. La mayoría de los prematuros nació por cesárea (78%), con edad gestacional media de 28 ± 2 semanas y 50% de estos niños fueron clasificados como pequeños para la edad gestacional. El tiempo de hospitalización de los recién nacidos con muy bajo peso tuve una duración media de 62 ± 27 días. Otros estudios futuros son necesarios para investigar la población de prematuros con peso inferior a 1.500g, buscando los factores de riesgo asociados a la sepsis neonatal tardía, con la intención de elaborar y testar estrategias para la promoción de la prevención de la infección hospitalaria.
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Recém-nascido de risco: fatores que contribuem para a precisão de cuidados intensivos neonatais / Newborn children of risk: factors that contribute for the necessity of neonatal intensive care / Recién nacido de riesgo: factores que contribuyen a la necesidad de cuidados neonatales de gran intensidad

Alves, Aline Soares January 2005 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2005. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-10-29T12:00:37Z No. of bitstreams: 1 alinesoares.pdf: 431729 bytes, checksum: 7b9cf119510f9ff2d7013393d13eed7e (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2013-06-17T19:38:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 alinesoares.pdf: 431729 bytes, checksum: 7b9cf119510f9ff2d7013393d13eed7e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-17T19:38:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alinesoares.pdf: 431729 bytes, checksum: 7b9cf119510f9ff2d7013393d13eed7e (MD5) Previous issue date: 2005 / Este estudo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa foi desenvolvido com 61 recém-nascidos(RN) de risco internados na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. - cujas famílias eram residentes no município do Rio Grande/RS. Os dados foram colhidos no período de abril a setembro de 2005, utilizando-se uma entrevista semiestruturada aplicada às mães durante o período de internação de seus filhos. O estudo buscou identificar os fatores pré e perinatais que influenciaram as condições de nascimento levando à necessidade de internação do RN. Dentre estes foram investigadas as características socioeconômicas, demográficas e biológicas maternas, a história gestacional e reprodutiva da mãe e as condições de nascimento da criança, propriamente ditas. Após a análise dos dados verificou-se que 60,7% dos RN que fizeram parte do estudo apresentaram baixo peso ao nascimento (BPN) e 49,2% eram pré-termos. Dos RNs avaliados 62,3% nasceram por cesariana, sendo que destas 14,8% foram referidas como eletivas pelas mães. Quanto à situação socioeconômica 85,2% das mães relatou renda familiar per capta inferior a dois salários mínimos, sendo que 75,4% delas não exercia atividade remunerada. Das entrevistadas 83,6% vivia com companheiro e 47,5% possuía mais de oito anos de estudo. A maioria das mulheres era de cor branca (68,9%) e tinha entre 20 e 34 anos (59%). Salienta-se que 26,2% das mães tinha idade inferior a 19 anos. Das mulheres que souberam informar seu peso pré-gestacional (56), 84,4% relatou peso superior a 50 Kg. Entre as mães entrevistadas 41% eram primíparas e 23% referiram já ter tido três ou mais gestações. Das mulheres com história de gestação anterior (36), 38,9% já havia tido no mínimo uma gestação finalizada em aborto e 25% referiu ter tido natimortos. História de BPN e pré-termos prévios foi referida por 27,8% e 38,9% dessas mães, respectivamente. A maioria das mulheres (93,4%) realizou o pré-natal, sendo que 59,6% referiu seis ou mais consultas. Das mulheres assistidas 66,7% iniciaram o pré-natal no 1º trimestre de gestação. Entre as patologias mais prevalentes na gestação destacam-se a infecção urinária, a anemia e a hipertensão arterial relatadas por 49,2%, 44,3% e 23% das mulheres. Sem desconsiderar o aspecto socioeconômico das famílias dos RNs que fizeram parte do estudo, os resultados mostram que apesar da cobertura ser elevada, a assistência pré-natal no município necessita ser revista em sua qualidade para reduzir sobretudo a ocorrência de patologias maternas durante a gestação e o nascimento de RNs prétermos e/ou com BPN, devendo ser redrobada a atenção durante o pré-natal às mulheres com história de desfechos gestacionais desfavoráveis. Outro aspecto a ser ressaltado é o índice elevado de cesarianas. Estes resultados servem de alerta aos enfermeiros e demais profissionais de saúde e autoridades responsáveis pela saúde do município do Rio Grande, ressaltando a importância da adoção de medidas para prevenir os principais fatores que levam aos desfechos indesejáveis. / This descriptive and exploratory study with quantitative boarding it was developed with 61 newborn children of risk interned in the neonatal intensive care unit of the University Hospital Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. located at Rio Grande City - whose families were resident in the city of Rio Grande/RS. The data had been harvested in the period of April the September of 2005, using a semi-structured interview applied to the mothers during the period of internment of its children. The study it searched to identify the factors pre and perinatais that had influenced the birth conditions leading to the necessity of internment of the newborns. Amongst these they had been investigated the mothers social economic characteristics, demographic and biological, and the gestational and reproductive history of the mother and the conditions of birth of the child had been investigated, properly said. After the analysis of the data was verified that 60.7% of the newborn children that had been part of the study they had presented low weight to the birth and 49.2% were pre-terms. Of the newborns evaluated 62.3% they had been born for cesarean, being that of these 14.8% had been related as elective by the mothers. How much to social economic situation 85.2% of the mothers told familiar income to per catches inferior the two minimum wages, being that 75.4% of them did not exert remunerated activity. Of interviewed 83.6% told that lived with a partner and 47.5% had eight years of study. The majority of the women was of white color (68.9%) and had between 20 and 34 years (59%). Salient that 26.2% of the mothers had inferior age of 19 years. Of the women whom they had known to inform its weight before gestational period (56), 84.4% told to superior weight the 50 kg between interviewed mothers 41% were first pregnancy and 23% had related that already had three or more gestations. Of the women with history of previous pregnancy(36), 38.9% already had at least a pregnancy finished in abortion and 25% related to had an infant borned dead. History of BPN and previous pre-terms was related by 27, 8% and 38, 9% of these mothers, respectively. The majority of the women (93.4%) carried through the prenatal medical care, being that 59.6% related six or more consultations. Of attended women 66.7% they had initiated prenatal medical care in 1º the trimester of pregnancy. Between the pathologies most prevalent in the pregnancy is distinguished: Urinary Infection, anemia and the arterial hypertension for 49, 2%, 44.3% and 23% of the women. Without disrespecting the socio and economic aspect of the families of the newborns who had been part of the study, the results show that although the covering to be raised, the prenatal medical assistance in the city need to be reviewed in its quality to reduce over all the occurrence of the maternal pathologies during the gestation and the birth of pre-terms newborn children and/or with BPN, having to be redoubled the attention during the prenatal care to the women with history of favorable pregnancies outcomes. Another aspect to be salient is the high index of cesareans. These results serves as an alert to the nurses and of health and responsible authorities for the health of the city of Rio Grande, standing out the importance of the adoption of measures to prevent the main factors that lead to the outcomes undesirable. / Este estudio descriptivo, exploratorio con abordaje cuantitativo se desarrolló con 61 recién nacidos (RN) de riesgo internados en la Unidad de Tratamiento Intensivo Neonatal del Hospital Académico Dr. Miguel Riet Corrêa Jr.–cuyas familias eran residentes en el distrito municipal de Río Grande/RS. Los datos se escogieron en el período de abril a septiembre de 2005, usándose una entrevista segmentada aplicada a las madres durante el período de la internación de sus niños. El estudio buscó identificar los factores de antes y alrededor del nacimiento que influyeron en las condiciones del parto que arrebatan en la necesidad de internación del RN. Entre estos se investigó las características socioeconómica, demográfica y biológica maternas, el periodo de gestación y reproductivo de la madre y las condiciones del nacimiento del niño, bien marcadas. Después del análisis de los datos se verificó que 60,7% de RN que eran parte del estudio presentaron el peso bajo al nacimiento (BPN) y 49,2% eran los prematuros. De RNs estimados 62,3% nacieron por cesárea, y de estos 14,8% fueron electivas por las madres. En lo que pese a la situación socioeconómica 85,2% de las madres dijeron recibir sueldo familiar per capta inferior a dos sueldos mínimos, y 75,4% de ellas no ejercían actividades que generasen dinero. De las entrevistadas 83,6% de ellas residían con compañero y 47,5% tenían más de ocho años de estudio. La mayoría de las mujeres eran de color blanco (68,9%) y tenían entre 20 y 34 años (59%). Está puntiagudo fuera eso 26,2% de las madres tenían la edad inferior a 19 años. De las mujeres que conocieron informar su peso antes de la gestación (56), 84,4% decían obtener el peso superior a 50 Kg. Entre las madres entrevistadas 41% eran primíparas y 23% refirieron haber tenido tres o más gestaciones. De las mujeres con la historia de gestación anterior (36), 38,9% ya habían tenido por lo menos una gestación terminada en aborto y 25% referirán haber tenido nacido muerto. La historia de BPN y prematuros previos fue referida por 27,8% y 38,9% de esas madres, respectivamente. La mayoría de las mujeres (93,4%) realizó el prenatal, y 59,6% refirieron seis o más consultas. De las mujeres asistidas 66,7% empezaron el prenatal en el 1° trimestre de gestación. Entre las patologías más frecuentes en la gestación se destacan la infección urinaria, la anemia y la hipertensión arterial dicen 49,2%, 44,3% y 23% de las mujeres. Sin desconsiderar el aspecto socioeconómico de las familias de RNs que eran parte del estudio, los resultados muestran que además de la cobertura ser elevada, la asistencia prenatal en el municipio necesita de revisión en su cualidad para disminuir la ocurrencia de patologías maternas durante la gestación y el nacimiento de RNs prematuros y/o con BPN, siendo de demasiada atención durante el prenatal a las mujeres con resultados de gestaciones desfavorables. Otro aspecto a ser destacado es el índice alto de cesáreas. Estos resultados sirven como alarma a los enfermeros y otros profesionales de salud y a las autoridades responsables para la salud del distrito municipal de Río Grande, dando énfasis a la importancia de la adopción de medidas para prevenir los factores principales que resultan a los fines indeseables.
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O perfil dos recém-nascidos de risco internados na unidade de terapia intensiva neonatal do hospital universitário dr. Miguel Riet Corrêa Jr. / Newborn children of risk: factors that contribute for the necessity of neonatal intensive care / Recién nacido de riesgo: factores que contribuyen a la necesidad de cuidados neonatales de gran intensidad

Alves, Aline Soares January 2005 (has links)
Submitted by Raquel Vergara Gondran (raquelvergara38@yahoo.com.br) on 2016-03-08T05:17:10Z No. of bitstreams: 1 alinesoares.pdf: 431729 bytes, checksum: 7b9cf119510f9ff2d7013393d13eed7e (MD5) / Approved for entry into archive by Lilian M. Silva (lilianmadeirasilva@hotmail.com) on 2016-03-10T00:40:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 alinesoares.pdf: 431729 bytes, checksum: 7b9cf119510f9ff2d7013393d13eed7e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-10T00:40:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alinesoares.pdf: 431729 bytes, checksum: 7b9cf119510f9ff2d7013393d13eed7e (MD5) Previous issue date: 2016 / Este estudo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa foi desenvolvido com 61 recém-nascidos (RN) de risco internados na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. - cujas famílias eram residentes no município do Rio Grande/RS. Os dados foram colhidos no período de abril a setembro de 2005, utilizando-se uma entrevista semiestruturada aplicada às mães durante o período de internação de seus filhos. O estudo buscou identificar os fatores pré e perinatais que influenciaram as condições de nascimento levando à necessidade de internação do RN. Dentre estes foram investigadas as características socioeconômicas, demográficas e biológicas maternas, a história gestacional e reprodutiva da mãe e as condições de nascimento da criança, propriamente ditas. Após a análise dos dados verificou-se que 60,7% dos RN que fizeram parte do estudo apresentaram baixo peso ao nascimento (BPN) e 49,2% eram pré-termos. Dos RNs avaliados 62,3% nasceram por cesariana, sendo que destas 14,8% foram referidas como eletivas pelas mães. Quanto à situação socioeconômica 85,2% das mães relatou renda familiar per capta inferior a dois salários mínimos, sendo que 75,4% delas não exercia atividade remunerada. Das entrevistadas 83,6% vivia com companheiro e 47,5% possuía mais de oito anos de estudo. A maioria das mulheres era de cor branca (68,9%) e tinha entre 20 e 34 anos (59%). Salienta-se que 26,2% das mães tinha idade inferior a 19 anos. Das mulheres que souberam informar seu peso pré-gestacional (56), 84,4% relatou peso superior a 50 Kg. Entre as mães entrevistadas 41% eram primíparas e 23% referiram já ter tido três ou mais gestações. Das mulheres com história de gestação anterior (36), 38,9% já havia tido no mínimo uma gestação finalizada em aborto e 25% referiu ter tido natimortos. História de BPN e pré-termos prévios foi referida por 27,8% e 38,9% dessas mães, respectivamente. A maioria das mulheres (93,4%) realizou o pré-natal, sendo que 59,6% referiu seis ou mais consultas. Das mulheres assistidas 66,7% iniciaram o pré-natal no 1º trimestre de gestação. Entre as patologias mais prevalentes na gestação destacam-se a infecção urinária, a anemia e a hipertensão arterial relatadas por 49,2%, 44,3% e 23% das mulheres. Sem desconsiderar o aspecto socioeconômico das famílias dos RNs que fizeram parte do estudo, os resultados mostram que apesar da cobertura ser elevada, a assistência pré-natal no município necessita ser revista em sua qualidade para reduzir sobretudo a ocorrência de patologias maternas durante a gestação e o nascimento de RNs pré- termos e/ou com BPN, devendo ser redrobada a atenção durante o pré-natal às mulheres com história de desfechos gestacionais desfavoráveis. Outro aspecto a ser ressaltado é o índice elevado de cesarianas. Estes resultados servem de alerta aos enfermeiros e demais profissionais de saúde e autoridades responsáveis pela saúde do município do Rio Grande, ressaltando a importância da adoção de medidas para prevenir os principais fatores que levam aos desfechos indesejáveis. / This descriptive and exploratory study with quantitative boarding it was developed with 61 newborn children of risk interned in the neonatal intensive care unit of the University Hospital Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. located at Rio Grande City - whose families were resident in the city of Rio Grande/RS. The data had been harvested in the period of April the September of 2005, using a semi-structured interview applied to the mothers during the period of internment of its children. The study it searched to identify the factors pre and perinatais that had influenced the birth conditions leading to the necessity of internment of the newborns. Amongst these they had been investigated the mothers social economic characteristics, demographic and biological, and the gestational and reproductive history of the mother and the conditions of birth of the child had been investigated, properly said. After the analysis of the data was verified that 60.7% of the newborn children that had been part of the study they had presented low weight to the birth and 49.2% were pre-terms. Of the newborns evaluated 62.3% they had been born for cesarean, being that of these 14.8% had been related as elective by the mothers. How much to social economic situation 85.2% of the mothers told familiar income to per catches inferior the two minimum wages, being that 75.4% of them did not exert remunerated activity. Of interviewed 83.6% told that lived with a partner and 47.5% had eight years of study. The majority of the women was of white color (68.9%) and had between 20 and 34 years (59%). Salient that 26.2% of the mothers had inferior age of 19 years. Of the women whom they had known to inform its weight before gestational period (56), 84.4% told to superior weight the 50 kg between interviewed mothers 41% were first pregnancy and 23% had related that already had three or more gestations. Of the women with history of previous pregnancy(36), 38.9% already had at least a pregnancy finished in abortion and 25% related to had an infant borned dead. History of BPN and previous pre-terms was related by 27, 8% and 38, 9% of these mothers, respectively. The majority of the women (93.4%) carried through the prenatal medical care, being that 59.6% related six or more consultations. Of attended women 66.7% they had initiated prenatal medical care in 1º the trimester of pregnancy. Between the pathologies most prevalent in the pregnancy is distinguished: Urinary Infection, anemia and the arterial hypertension for 49, 2%, 44.3% and 23% of the women. Without disrespecting the socio and economic aspect of the families of the newborns who had been part of the study, the results show that although the covering to be raised, the prenatal medical assistance in the city need to be reviewed in its quality to reduce over all the occurrence of the maternal pathologies during the gestation and the birth of pre-terms newborn children and/or with BPN, having to be redoubled the attention during the prenatal care to the women with history of favorable pregnancies outcomes. Another aspect to be salient is the high index of cesareans. These results serves as an alert to the nurses and of health and responsible authorities for the health of the city of Rio Grande, standing out the importance of the adoption of measures to prevent the main factors that lead to the outcomes undesirable. / Este estudio descriptivo, exploratorio con abordaje cuantitativo se desarrolló con 61 recién nacidos (RN) de riesgo internados en la Unidad de Tratamiento Intensivo Neonatal del Hospital Académico Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. – cuyas familias eran residentes en el distrito municipal de Río Grande/RS. Los datos se escogieron en el período de abril a septiembre de 2005, usándose una entrevista segmentada aplicada a las madres durante el período de la internación de sus niños. El estudio buscó identificar los factores de antes y alrededor del nacimiento que influyeron en las condiciones del parto que arrebatan en la necesidad de internación del RN. Entre estos se investigó las características socioeconómica, demográfica y biológica maternas, el periodo de gestación y reproductivo de la madre y las condiciones del nacimiento del niño, bien marcadas. Después del análisis de los datos se verificó que 60,7% de RN que eran parte del estudio presentaron el peso bajo al nacimiento (BPN) y 49,2% eran los prematuros. De RNs estimados 62,3% nacieron por cesárea, y de estos 14,8% fueron electivas por las madres. En lo que pese a la situación socioeconómica 85,2% de las madres dijeron recibir sueldo familiar per capta inferior a dos sueldos mínimos, y 75,4% de ellas no ejercían actividades que generasen dinero. De las entrevistadas 83,6% de ellas residían con compañero y 47,5% tenían más de ocho años de estudio. La mayoría de las mujeres eran de color blanco (68,9%) y tenían entre 20 y 34 años (59%). Está puntiagudo fuera eso 26,2% de las madres tenían la edad inferior a 19 años. De las mujeres que conocieron informar su peso antes de la gestación (56), 84,4% decían obtener el peso superior a 50 Kg. Entre las madres entrevistadas 41% eran primíparas y 23% refirieron haber tenido tres o más gestaciones. De las mujeres con la historia de gestación anterior (36), 38,9% ya habían tenido por lo menos una gestación terminada en aborto y 25% referirán haber tenido nacido muerto. La historia de BPN y prematuros previos fue referida por 27,8% y 38,9% de esas madres, respectivamente. La mayoría de las mujeres (93,4%) realizó el prenatal, y 59,6% refirieron seis o más consultas. De las mujeres asistidas 66,7% empezaron el prenatal en el 1° trimestre de gestación. Entre las patologías más frecuentes en la gestación se destacan la infección urinaria, la anemia y la hipertensión arterial dicen 49,2%, 44,3% y 23% de las mujeres. Sin desconsiderar el aspecto socioeconómico de las familias de RNs que eran parte del estudio, los resultados muestran que además de la cobertura ser elevada, la asistencia prenatal en el municipio necesita de revisión en su cualidad para disminuir la ocurrencia de patologías maternas durante la gestación y el nacimiento de RNs prematuros y/o con BPN, siendo de demasiada atención durante el prenatal a las mujeres con resultados de gestaciones desfavorables. Otro aspecto a ser destacado es el índice alto de cesáreas. Estos resultados sirven como alarma a los enfermeros y otros profesionales de salud y a las autoridades responsables para la salud del distrito municipal de Río Grande, dando énfasis a la importancia de la adopción de medidas para prevenir los factores principales que resultan a los fines indeseables.
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O uso da translactação para o aleitamento materno de bebês nascidos muito prematuros: ensaio clínico randomizado / The use of translactation in breastfeeding very premature babies: a randomized clinical trial.

Edilaine Giovanini Rossetto 08 February 2011 (has links)
O nascimento pré-termo é um dos principais eventos para o aumento do risco de morbimortalidade infantil. O aleitamento materno exclusivo (AME) é uma das ações de grande efetividade para promover e proteger a saúde infantil. A transição da alimentação por gavagem para o AME representa um período importante para o processo de amamentar um prematuro. Objetivo: Avaliar a efetividade da translactação com avaliação da prontidão oral para o AME em bebês nascidos muito prematuros em comparação com o uso do copo conforme rotina do serviço. Casuística e método: Ensaio clínico randomizado prospectivo com 64 díades mãe-filhos nascidos com < 32 semanas e/ou < 1.500g, acompanhados desde o nascimento até dois meses após a alta hospitalar. Os prematuros foram randomizados em dois grupos: experimental (GE), que realizou avaliação de prontidão oral e translactação para transicionar a alimentação por gavagem para a amamentação; e controle (GC), que utilizou o copo conforme a rotina do setor para essa transição. Os dados foram obtidos por meio dos prontuários e de entrevistas com as mães, respeitando-se os procedimentos éticos. Resultados: Após testes estatísticos, os grupos foram considerados homogêneos quanto às variáveis socioculturais e perinatais. No GE, a prevalência do AME (62,1%) foi proporcionalmente o dobro dos prematuros do GC na primeira quinzena após a alta hospitalar (p = 0,028). O risco relativo do GC para interrupção do AME antes da primeira quinzena após a alta foi de 81% (1,08-3,03; IC 95%) mais risco que o GE. A redução absoluta do risco foi de 30% (7,2-54,1; IC 95%) e o NNT foi de 3 (2,0-14; IC 95%). No GE, dentre os bebês que se encontravam em AME na alta, praticamente 70% continuaram na primeira quinzena, reduzindo para 50% no primeiro e segundo mês após a alta. No GC, 45,8% dos prematuros continuaram o AME na primeira quinzena, com crescente aumento dos que tinham interrompido o AME no primeiro mês (65,2%) e segundo mês (72,7%) após a alta hospitalar. As curvas de sobrevida de Kaplan-Meier sobre a duração mediana de AME após a alta hospitalar foram estatisticamente diferentes pelo teste de Log Rank (p = 0,012). No GE, a duração média do AME foi mais que o dobro do GC, com tempo máximo de 163 vs. 146 dias (p = 0,011). Na regressão logística multivariável constatou-se associação entre maior prevalência de AME na primeira quinzena após a alta hospitalar e o menor tempo de internação e o maior número de vezes que sugou na mãe na última semana antes da alta. Controladas essas duas variáveis, a chance de AME para o GE foi cinco vezes mais que o GC na primeira quinzena após a alta hospitalar. Conclusão: A translactação com avaliação da prontidão oral foi mais efetiva que o uso do copo para a transição da alimentação por gavagem para o AME dos bebês muito prematuros com maior prevalência e maior duração do AME e menor risco de desmame na primeira quinzena após a alta hospitalar. / Pre-term birth is one of the main causes of children morbimortality. Exclusive breastfeeding (AME) is one of the most effective actions (considering the cost-benefit relationship) in promoting and protecting children\'s health. The transition from gavage feeding to exclusive breastfeeding (EB) represents an important period for the process of feeding a premature. Objective: Evaluate the effectiveness of translactation with oral readiness for EB in very premature babies compared with the use of a glass according to the service routine. Case study and method: prospective randonmized clinical trial.The study used a sample including 64 mother-child dyads, with babies born prior to 32 weeks or weighing < 1500g, who were followed from birth to at least two months after being discharged from hospital. The prematures were randonmized into two groups; experimental (EG), in which they were evaluated for oral readiness and translactation for the transition from gavage feeding to breastfeeding, and the control group (CG) , which used the glass, according to the nusrsing sector\'s routine procedure. Data were collected through patients\'s records and interviews with the mothers. Ethical preocedures were rigorously followed during the study. Results: After the statistical tests, the groups were considered homogeneous in regards to sociocultural and perinatal variables. In the EG, the prevalence of EB (62,1%) was proportionally two times higher than that found in the CG, in the first quarter after hospital discharge (p=0,028). CG relative risk for interrupting EB before the first quarter after hospital discharge was 81% (1,08 - 3,03; IC 95%), which was greater than that found in the EG. Absolute risk reduction was 30% (7,2 - 54,1; IC 95%) and the NNT was 3 (2,0 - 14; IC 95%). In the EG, among the babies who were being breastfed at hospital discharge, practically 70% continued in the first quarter, reducing to 50% in the first and second quarter after hospital dismissal.In the CG, less than half (45,8%) of the prematures continued with the EB in the first quarter, with an increase among those who had interrupted the EB in the first month (65,2%) and second month (72,7%) after being discharged from hospital. The Kaplan-Meier survival curves on theEB median duration after hospital discharge were statistically different according to the Log Rank test (p=0,012). In the EG, the average duration was more than double, with the maximum time of 163 days (p=0,011). In the CG, maximum EB time was 146 days. Multivariate logistic regression detected an association between higher EB prevalence in the first quarter after hospital discharge, the shorter period of hospitalization and the greater number of times the child was breastfed in the last week before hospital discharge. With thse two variables controlled, the chances for EB (exclusive breastfeeding) was five times greater in the EG than for the CG in the first quarter, after hospital discharge. Conclusion: Translactation with oral readiness evaluation proved to be more effective than the glass during the transition from gravage feeding to EB in very premature babies in regards to greater prevalence, duration and less risk of weaning in the first quarter after hospital discharge.
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Efeitos analgésico e de conforto neonatal do contato pele a pele versus sacarose durante duas punções de calcâneos repetidas e sucessivas em recém-nascidos: ensaio clínico randomizado / The analgesic effect and comfort provided to newborns by skin-to-skin contact versus sucrose during two repeated and successive heel punctures: a randomized clinical trial

Liciane Langona Montanholi 18 December 2014 (has links)
O contato pele a pele e a administração oral de sacarose têm se mostrado efetivos no alívio da dor em procedimentos únicos. No entanto, há escassez de estudos que avaliam o uso do contato pele a pele em procedimentos repetidos. O objetivo geral deste estudo é comparar a efetividade do contato pele a pele em relação ao uso de sacarose 25% no alívio da dor e conforto neonatal durante duas punções de calcâneo repetidas e sucessivas, nas primeiras horas de vida. Trata-se de ensaio clínico randomizado e controlado com 40 recém-nascidos >= 36 semanas de idade gestacional e 40 mães no grupo pele a pele (3 minutos antes, durante e após a punção de calcâneo) e 40 recém-nascidos no grupo sacarose 25% (administrada 2 minutos antes da punção), todos internados no alojamento conjunto de um hospital universitário de Ribeirão Preto. Antecedendo a coleta de dados, foi assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelas mães participantes. Os dados foram coletados em 18 fases, divididos em duas punções de calcâneo, com nove fases cada: basal (FB), tratamento (Tto, 3º minuto do contato pele a pele e 2º minuto após a administração da sacarose), antissepsia (Anti), punção de calcâneo até 15 segundos subsequentes (T0), 15 segundos (T15), 30 segundos (T30), 60 segundos (T60), 120 segundos (T120) e 180 segundos (T180) após a punção de calcâneo. Mensuraram-se as variáveis: mímica facial, estado de sono e vigília, choro (duração e qualidade), autorregulação/autoconforto do recém-nascido e ações de conforto oferecidas pela mãe ao filho recém-nascido. Os dados foram tratados de forma descritiva, comparando-se a evolução das medidas ao longo do tempo, nos grupos de tratamento (teste Freedman), e entregrupos, em cada fase (teste de Mann- Whitney). Não houve diferença significativa (p<0,05) entre os grupos estudados quanto à frequência, duração e porcentagem média da mímica facial nas duas punções de calcâneo. Na segunda punção, o grupo pele a pele permaneceu significativamente mais tempo em sono profundo em cinco fases (Tto 2, p=0,010; T0 2, p= 0,0026; T15 2, p=0,005; T30 2, p=0,018 e T60 2, p=0,012) e o grupo sacarose em alerta ativo em três fases do procedimento (T0 2, p=0,007; T15 2, p=0,007 e T30 2, p=0,035). O choro, na segunda punção de calcâneo, esteve mais presente no grupo pele a pele em todas as fases (Tto 2, p=0,010; Anti 2, p=0,022; T0 2, p=0,004; T15 2, p=0,032; T30 2, p=0,022; T60 2, p=0,022; T120 2, p=0,022 e T180 2, p=0,022), predominando o choro forte a maior parte do tempo em ambos grupos. O grupo sacarose manifestou médias de sugar (frequência, duração e porcentagem média) significativamente maiores que o pele a pele em várias fases da coleta de dados. Acariciar e abraçar foram as ações mais frequentes manifestadas pelas mães. A frequência cardíaca não diferiu entre os grupos, exceto na fase tratamento 2 (p=0,04), sendo maior no grupo sacarose em comparação com o pele a pele. Conclui-se que o contato pele a pele é tão efetivo quanto a administração oral de sacarose 25% no alívio da dor de RN expostos a duas punções de calcâneo repetidas e sucessivas, confirmando a hipótese de estudo / Skin-to-skin contact and the oral administration of sucrose have been effective in alleviating pain in single instance procedures. There is, however, a lack of studies assessing the effect of skin-to-skin contact in repeated procedures. This study\'s general objective was to compare the effectiveness of skin-to-skin contact in comparison with 25% sucrose in alleviating pain and providing comfort to newborns during two repeated and successive heel punctures in the first hours of life. This randomized and controlled clinical trial was conducted with 40 newborns >= 36 weeks of gestational age, and 40 mothers in the skin-to-skin contact group (3 minutes before, during and after the heel puncture) and 40 newborn in the 25% sucrose group all newborn were hospitalized in rooming-in, of a university hospital in Ribeirão Preto, SP, Brazil The participant mothers signed free and informed consent forms before data collection. Data were collected in 18 phases divided into two heel punctures with nine phases each: (T0), 15 segundos (T15), 30 segundos (T30), 60 segundos baseline, treatment (Tto, the 3rd minute skin-to-skin contact and the 2nd minute after administration of sucrose), antisepsis (Anti), heel puncture until 15 following seconds (T0), 15 seconds (T15), 30 seconds (T30), 60 seconds (T60), 120 seconds (T120) and 180 seconds (T180) after heel puncture. The following variables were measured: facial movements; sleep and wakefulness state; crying (duration and quality); newborn\'s self-regulation; and comfort provided by the mother to the newborn. Data were presented in descriptive form comparing the progression of measures over time in the treatment groups (Freedman test) and between groups in each phase (Mann-Whitney test), duration and average percentage of facial movements for the two heel punctures. In the second puncture, the skin-to-skin group remained a significantly longer time in deep sleep in five phases (Tto 2, p=0.010; T0 2, p= 0.0026; T15 2, p=0.005; T30 2, p=0.018 and T60 2, p=0.012), while the sucrose group remained in active alertness in three phases of the procedure (T0 2, p=0.007; T15 2, p=0.007 and T30 2, p=0.035). In the second puncture, crying was more frequently observed in the skin-to-skin group in all the phases (Tto 2, p=0.010; Anti 2, p=0.022; T0 2, p=0.004; T15 2, p=0.032; T30 2, p=0.022; T60 2, p=0.022; T120 2, p=0.022 and T180 2, p=0.022), while strong crying predominated in most instances in both groups. The sucrose group manifested sugar means (frequency, duration and average percentage) significantly higher than the skin-to-skin group in various phases of data collection. Caressing and hugging were the most frequent actions observed among the mothers. Heart rate did not differ between groups, except for treatment phase 2 (p=0.04), which was higher among the sucrose group in comparison to the skin-to-skin group. The conclusion is that skin-to-skin contact is as effective as orally administering 25% sucrose in alleviating pain in newborns exposed to two repeated and successive heel punctures, confirming the study\'s hypothesis
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Desenvolvimento e avaliação de vídeo educativo para sensibilização e educação da família sobre o alívio da dor aguda do bebê / Development and evaluation of educational video for family awareness and education about acute baby pain relief

Ariadne Pinheiro Nazario 19 December 2017 (has links)
Estudiosos têm buscado um novo paradigma a partir da atenção humanizada à criança no contexto da hospitalização. A presença da família junto ao bebê hospitalizado é comprovadamente benéfica à evolução do mesmo e ao enfrentamento deste período pela família, tornando esta convivência um direito concedido por lei. Estudos revelam que a exposição dos bebês internados a procedimentos dolorosos é intensa, e pode causar alterações biocomportamentais e danos ao neurodesenvolvimento do bebê. A educação em saúde tem mostrado cada vez mais sua importância na busca da qualidade da assistência, considerando as tecnologias educativas como um instrumento comprovadamente efetivo para esta prática. Nesse contexto e diante das intervenções comprovadamente eficazes para manejo não farmacológico da dor aguda, especialmente as intervenções com a participação ativa dos pais como a amamentação, o contato pele a pele e a oferta de leite humano, na perspectiva da abordagem centrada na família, tem-se como objetivo geral desenvolver e avaliar um vídeo educativo para a participação ativa da família no alívio da dor aguda do bebê. Trata-se de estudo de desenvolvimento tecnológico e experimental, no qual o vídeo foi desenvolvido nas dependências da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP) e a coleta de dados no hospital universitário de Ribeirão Preto. A pesquisa foi desenvolvida em três etapas operacionais: elaboração do vídeo educativo com base em evidências e experiência clínica da pesquisadora, validação do vídeo por juízes especialistas e avaliação do vídeo pelo público-alvo. O vídeo foi validado por 19 peritos das áreas de audiovisual (06) e enfermagem (13) mediante aplicação de questionário online, com avaliação da impressão geral e do conteúdo do vídeo. A avaliação do vídeo pelo público alvo foi feita por 16 participantes, sendo 08 mães e 01 pai de bebês assistidos nas unidades neonatais e por 05 gestantes e 02 cônjuges em ambulatório de pré-natal de risco do hospital universitário, mediante entrevista estruturada. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da EERP/USP. As sugestões e considerações feitas pelos peritos foram acatadas conforme avaliação da pesquisadora. A avaliação foi positiva, com concordância de 90% entre os juízes especialistas. A avaliação feita pelos pais e gestantes foi favorável ao uso do vídeo enquanto tecnologia educativa para esta clientela. Assim, o vídeo \"Com amor, sem dor\" foi validado por enfermeiras e profissionais da área de audiovisual e avaliado positivamente pelo público-alvo. Conclui-se que o vídeo constitui em uma tecnologia educativa que pode ter impacto favorável em sua utilização como estratégia de educação em saúde para empoderar a família a se envolver nos cuidados de alívio da dor aguda do bebê com mais autonomia e proatividade / Researchers have sought a new paradigm from humanized attention to the child in the context of hospitalization. The presence of the family next to the hospitalized baby is proven beneficial to the evolution of the baby and to the family to face this period, making this familiarity a right granted by law. Studies show that the exposure of hospitalized infants to painful procedures is intense, and may cause biobehavioral changes and damage to the baby\'s neurodevelopment. Education in health has increasingly shown its importance in the search for quality of care, considering educational technologies as a proven effective tool for this practice. In this context and in view of the proven effective interventions for non-pharmacological management of acute pain, especially interventions with active parental involvement such as breastfeeding, skin-to-skin contact and human milk offer, from the perspective of the family-centered approach, the overall goal is to develop and evaluate an educational video for active family involvement in relieving acute baby pain. It is a study of technological and experimental development, in which the video was developed in the dependencies of the School of Nursing of Ribeirão Preto of the University of São Paulo (EERP / USP) and data collection in the university hospital of Ribeirão Preto. The research was developed in three operational stages: elaboration of the video with evidence-based and clinical experience of the researcher; validation of the video by expert judges; and evaluation of the video by the target audience. The video was validated by 19 experts from the audiovisual (06) and nursing (13) areas through an online questionnaire, evaluating the general impression and the video content. The evaluation of the video by the target audience was done by 16 participants, being 08 mothers and 01 father of babies assisted in the neonatal units and by 05 pregnant women and 02 spouses in a risk prenatal outpatient clinic of the university hospital, through a structured interview. The project was approved by the Research Ethics Committee of EERP / USP. The suggestions and considerations made by the experts were accepted according to the evaluation of the researcher. The evaluation was positive, with agreement of 90% between the expert judges. The evaluation made by parents and pregnant women was favorable to the use of video as an educational technology for this clientele. Thus, the video \"With love, without pain\" was validated by nurses and professionals in the audiovisual area and evaluated positively by the target audience. It is concluded that video is an educational technology that can have a positive impact on its use as a health education strategy to empower the family to become involved in the baby\'s acute pain relief with more autonomy and proactivity
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Avaliação do instrumento Nursing Activities Score (NAS) em neonatologia / Evaluation of index Nursing Activities Score (NAS) in neonatology area

Luciana Bochembuzio 18 December 2007 (has links)
Estudo de abordagem metodológica para avaliação de um instrumento de medida de carga de trabalho foi realizado na Unidade Neonatal e na UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) do Hospital Universitário da USP (HU-USP), no período de 06 de novembro de 2006 a 06 de dezembro de 2006. Teve como objetivo avaliar o resultado da aplicação do NAS, como instrumento de medida da carga de trabalho de enfermagem em neonatologia. Reviu-se a literatura sobre os instrumentos de medida de gravidade e carga de trabalho em UTI Pediátrica e Neonatal para que se iniciasse o processo de diferenciação dos processos assistenciais básicos nas unidades infantis. A amostra foi composta por 48 RN avaliados na Unidade Neonatal e 11 na UTIN e que permaneceram internados por um período mínimo de 24 horas. O NAS foi aplicado 301 vezes na Unidade Neonatal e 106 vezes na UTIN. Foi elaborado um tutorial para a melhor interpretação das atividades do NAS que facilitou a compreensão do instrumento, na área neonatal. Comparando as amostras segundo variáveis demográficas e clínicas, entre as unidades estudadas, observou-se que as únicas estatisticamente significativas foram peso ao nascer e tempo de permanência na unidade. A pontuação do NAS médio para a Unidade Neonatal foi de 66,9 pontos. Em média, 67% do tempo de um profissional de enfermagem é dedicado ao cuidado dos RN enquanto permanecem na Unidade. Ainda em relação ao tempo de cuidado, considerando que cada ponto NAS equivale a 14,4 min, foi identificada no estudo uma média de 16h 04 min de assistência por RN/24h. O valor médio para a equipe de enfermagem calculada pela pontuação do NAS obtido da amostra do estudo foi de 26,7 profissionais. Em média, a equipe disponível em serviço foi de 20,7 profissionais. O número médio de profissionais requerido, segundo o NAS foi 29% mais elevado do que no quadro de profissionais de enfermagem disponível para a Unidade Neonatal. Isso indica que nessa unidade deve haver sobrecarga de trabalho. A pontuação do NAS médio para a UTIN foi de 91,1 pontos. Em média, 90% do tempo de um profissional de enfermagem é dedicado ao cuidado dos RN enquanto permanecem na UTIN. Quanto ao tempo de cuidado, foi identificada uma média de 21h 54 min de assistência por RN/24h. O valor médio para a equipe de enfermagem calculada pela pontuação do NAS obtido da amostra do estudo foi de 12,8 profissionais. Em média, a equipe disponível em serviço foi de 12 profissionais. Essa diferença é menor que 1,7% e faz com que os valores sejam significativamente semelhantes e indiquem que não havia sobrecarga de serviço na UTIN. Os resultados da aplicação do NAS permitem identificar o perfil de cuidados de enfermagem na assistência semi-intensiva e intensiva aos recém nascidos. / Study of methodological approach of an instrument of workload measuring evaluation was done in the Neonatal Unit and the NICU (Neonatal Unit of Intensive Care) of the University Hospital of USP (HU-USP), in the period of 06 of November of 2006 to 06 of December of 2006. It had as objective to evaluate the application of the NAS (Nursing Activity Score) result as an instrument to measure the nursing workload in neonatology area. It was reviewed the available literature related to the gravity and to the workload measuring instruments in the Pediatric Intensive Care Unit and NICU, so then it was initiated the basic process differentiation of the assistant processes in the infantile units. The sample was composed by 48 neonates and evaluated in the Neonate Unit and 11 in NICU’s that had remained interned for a minimum period of 24-hour. The NAS instrument was applied 301 times in the Neonate Unit and 106 times in the NICU. A tutorial route was elaborated for better NAS activities interpretation and that has facilitated the instrument understanding, in the neonate area. Comparing the samples in according to demographic and clinical variables among the studied units, it was observed that only the statistical significant ones had been the weight at birth and length of stay in the unit. The punctuation of the medium NAS for the Neonatal Unit was of 66,9 points. On average, 67% of the time of a nursing professional is dedicated to the newborn (NB) care while they remain in the Unit. Even though in relation to the care time, considering that each NAS point is equivalent to 14,4 min, it was identified in the study the a average of 16h 04 min of assistance for NB/24h. The average value for the team of nursing calculated for the NAS punctuation gotten from the study sample of 26,7 professionals. On average, the available team in service was of 20,7 professionals. The average number of professionals required, in according to NAS was raised 29% more than what was available in the professionals total of available nursing in the Neonatal Unit. This indicates that in this unit it must have overload work. The punctuation of the average NAS for the NICU was 91,1 points. On average, 90% of a nursing professional time is dedicated to the NB care while they remain in the NICU. Related to the time of care, it was identified that the assistance average time as 21h 54 min by NB/24h. The average value for nursing team calculated by the NAS punctuation gotten from the study sample was of 12,8 professionals. On average, the available team in service was of 12 professionals. This difference is less than 1.7% and makes the values significantly similar and indicates that did not have overload of service in the NICU. The results of the application of the NAS allow identifying the care profile of nursing in the semi-intensive and intensive assistance to the newborn.
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A relação entre fatores maternos e a resposta à dor e ao estresse do prematuro em posição canguru / The relation between maternal factors with preterm newborn pain and stress response while in maternal kangaroo care

Thaíla Corrêa Castral 24 February 2011 (has links)
O canguru é efetivo no alívio da dor aguda em prematuros, porém pouco se sabe sobre o papel da mãe na regulação da dor e estresse neonatal. Tem-se como objetivo geral investigar a associação entre os fatores maternos (comportamento, estado emocional e humor e estresse) e a resposta à dor e ao estresse de prematuros submetidos à punção de calcâneo para exame de triagem neonatal em posição canguru. Trata-se de experimento não-controlado, realizado na unidade neonatal de um hospital universitário de Ribeirão Preto-SP. Participaram do estudo 42 mães e seus filhos prematuros, após obtenção de consentimento livre e esclarecido. Os dados foram coletados em três fases: basal - FP (10 minutos), procedimento - FP (coleta do exame) e recuperação - FR (10 minutos). Coletaram-se amostras de saliva da mãe e do prematuro antes e após o exame doloroso e da mãe à noite e ao despertar. Mensuraram-se as variáveis: mímica facial (Neonatal Facial Coding System - NFCS), sono e vigília, duração do choro e frequência cardíaca (FC) neonatal, comportamento materno e interação mãe-filho (Maternal Mood Infant Pain Behavior Coding System), estado emocional e de humor materno (Inventários de Depressão e de Ansiedade de Beck). Explorou-se a relação entre as variáveis maternas e neonatais (análise bivariada), a influência do estado emocional e humor materno nas variáveis neonatais (análises de variância com medidas repetidas) e quais variáveis explanatórias maternas interferem nas variáveis de resposta neonatais (regressão múltipla). O escore médio do NFCS, a porcentagem de duração do tempo de choro e a FC média não alteraram significativamente entre as fases da coleta, ao controlar-se a porcentagem de duração dos estados de sono e vigília basal. As concentrações médias de cortisol salivar neonatal e materno pós-punção em relação a pré-punção não diferiram estatisticamente (p=0,731; p=1,000, respectivamente). Encontrou-se associação entre o escore médio do NFCS na FP e a concentração de cortisol salivar pré-punção materno (r=0,32; p=0,040); a porcentagem tempo do choro na FP e a concentração de cortisol salivar pré-punção materno (r=-0,32; p=0,047); a FC neonatal na FP e as concentrações de cortisol salivar noturno (r=-0,49; p=0,002), pré-punção (r=-0,34; p=0,025) e pós-punção (r=-0,51; p=0,001) materna; a FC neonatal na FR e as concentrações de cortisol salivar noturno (r=-0,45; p=0,004), prépunção (r=-0,41; p=0,007) e pós-punção (r=-0,50; p=0,001), as concentrações de cortisol salivar pré-punção neonatal e noturno materno (r=0,39; p=0,016) e as concentrações do cortisol pós-punção neonatal e materno (r=0,34; p=0,027). A presença de sintomas de ansiedade e depressão e o comportamento maternos não influenciaram a resposta de dor e estresse do prematuro. A concentração do cortisol salivar materno pré-punção foi preditor da variância da concentração do cortisol salivar pós-punção do prematuro [coeficiente R2 ajustado=0,092; F(1,36)=4,764; p=0,036]; a concentração de cortisol salivar noturno materno, juntamente com a idade pós-natal do prematuro, explicaram a variância da FC neonatal [coeficiente R2 ajustado=0,282; F(2,35)=8,219; p=0,001]. Concluiu-se que a capacidade das mães participantes do estudo em regular o seu próprio estresse pode contribuir para a resposta de dor e estresse do prematuro. Outros estudos são necessários para fortalecer as evidências. / Maternal kangaroo care (MKC) effectively reduces acute pain and stress in the preterm, but very little is known about the maternal role during MKC. The main purpose of the present non-controlled intervention study was to examine relationships between maternal factors (caregiving behaviour, depression and anxiety and maternal own stress) and preterm infant pain and stress response during heel lance (HL) for routine neonatal blood screening while in MKC. The study was carried out in a neonatal unit at a university hospital in Ribeirao Preto- SP and involved 42 consenting mothers and their stable preterm infants. Maternal and infant data were collected during three study phases: Baseline (10 minutes - before HL), HL procedure (during blood collection) and Recovery (10 minutes - post HL). On the day of the infant\'s scheduled HL, maternal and infant salivary cortisol samples were collected at baseline and 20 minutes post-HL. Two additional maternal salivary cortisol samples were collected (night and awakening). Continuous measures of infant heart rate (HR) were collected and maternal caregiving behaviour and infant pain behaviour (facial action, cry and infant state) were continuously videotaped during the three study phases. Within the following week of each infant\'s HL, the emotional state of study mothers was assessed using the Beck Depression and Anxiety Inventories. The Neonatal Facial Coding System (NFCS) and the Maternal Mood Infant Pain Behaviour Coding System were used to code infant and maternal behaviour, second-by-second, from which time based measures of behaviour were generated. Relationships between maternal and neonatal measures were initially analyzed using bivariate analyses and RM-ANOVA was used to examine change in maternal and infant measures. Multiple regression analyses were then used to test which maternal variables predicted neonatal responses. No statistical significant differences in infant mean NFCS score, cry percentage duration and HR were observed across the study phases when baseline percentage duration of infant sleep-awake state was controlled. Also, maternal and neonatal salivary cortisol pre-HL and post-HL did not differ statistically (p=0.731; p=1.000, respectively). However, mean NFCS score and percentage duration of infant cry during the HL procedure were found to be associated with maternal pre-HL salivary cortisol level (r=0.32; p=0.040 and r=-0.32; p=0.047, respectively). Associations were also observed between neonatal HR duration and maternal nocturne (r=-0.49; p=0.002), pre-HL (r=-0.34; p=0.025) and post-HL (r=-0.51; p=0.001) salivary cortisol levels. Further, neonatal HR post HL procedure was related with nocturne (r=-0.45; p=0.004), pre-HL (r=-0.41; p=0.007) and post-HL (r=-0.50; p=0.001) maternal salivary cortisol. In this study, maternal scores of depression and anxiety and percentage of time spent expressing typical and typically depressed behaviour were not found to predict preterm pain and stress response. However, mother salivary cortisol level pre-HL predicted preterm salivary cortisol post-HL [adjusted R2=0.092; F(1,36)=4.764; p=0.036]; and maternal nocturne salivary cortisol together with gestational age predicted neonatal HR [adjusted R2=0.282; F(2,35)=8.219; p=0.001]. Study findings support the effectiveness of the maternal regulatory role in MKC but do suggest that the stress regulatory ability (as reflected by maternal cortisol levels) of the studies mothers may be predictive of alteration in pain and stress response in preterm offspring. Similar studies are needed to substantiate and to build on study findings.
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CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA EM NEONATOLOGIA E PEDIATRIA: AS VOZES DAS ENFERMEIRAS / USE OF PERIPHERALLY INSERTED CENTRAL VENOUS CATHETER IN NEONATOLOGY AND PEDIATRICS: THE VOICES OF NURSES

Oliveira, Cristine Ruviaro de 06 December 2012 (has links)
The Peripherally Inserted Central Catheter (PICC), or Peripherally Inserted Central Venous Catheter (PICVC), is an intravenous device inserted through a superficial vein of the extremity that progresses for the blood flow and for insertion procedures, until the third distal of the vena cava, stayed in central level. Currently, the nurse is the main responsible for assessing the need of the use of this device and is the most professional directly involved in the insertion, maintenance and prevention of complications. The aim of this study was: to understanding the role of nurses in the use of PICC in neonates and children in a teaching hospital. The specific aims were: to describe the role of nurses in the use of PICC in neonates and children in a teaching hospital; to analyze the risks and benefits of using PICC considering the patient safety in neonates and children in a teaching hospital and to discuss the limits and possibilities of the use of PICC in neonates and children in the context of a teaching hospital. It was a qualitative and exploratory-descriptive study realized of April to May 2012. The subjects were 20 nurses from the Pediatric Inpatient Unit, Neonatal Intensive Care Unit and Pediatric, Emergency Room Pediatric and Center of Bone Marrow Transplantation, of a teaching hospital in the southern Brazil. The Creative Sensitive Method, using three dynamics of sensitivity and creativity: Tree of Knowledge, Knowledge Body and Almanac. Data were sumitted to Discourse Analysis in this current French. The ethical aspects of the research were respected in accordance with Resolution 196/96 of the National Health Council, and the project was approved with the protocol number 00541812.6.0000.5346. The results indicate that the nurse holds a prominent position in the use of PICC in neonates and children, being that its preparation starts in the graduation, complemented with the legal training and extends into daily practice, racioning clinically and evaluating risks and benefits. The incorporation of new technologies in intravenous therapy brought the concern with the patient safety. The nurses have care to stabilize the child hemodynamically, manipulate your body the little possible and not to expose them to risk of infection, with observation of asseptic techniques. So, they choose carefully the acess and not exceed three attempts. In order to prevent the stress of the patient, family and group, should be pay attention in the guidance, analgesia and sedation. It is recommended to invidualization / uniqueness of each case with the implementation of the Systematization of Nursing Care (SNC), it enables the SNC, records and highlights the work of nurses. Thus, it is expected that this professional can assume and maintain autonomy in the face of indications, insertion, maintenance and removal of the PICC, working with technical and legal competence. Thus the nurse should be prepared for this activity developing it responsibly, conscious and preventive. / O Cateter Central de Inserção Periférica (CCIP), ou Peripherally Inserted Central Venous Catheter (PICC) é um dispositivo intravenoso inserido através de uma veia superficial da extremidade que progride, por meio da ajuda do fluxo sanguíneo e de procedimentos de inserção, até o terço distal da veia cava, ficando a nível central. Atualmente, o enfermeiro é um dos principais responsáveis pela avaliação da necessidade do uso desse dispositivo, além de ser o profissional mais diretamente envolvido na construção de protocolos institucionais. Assim, delimitou-se como objeto de estudo: a atuação das enfermeiras na utilização do PICC em neonatos e crianças em um hospital de ensino. O objetivo geral deste estudo foi compreender a atuação de enfermeiros na utilização do PICC em neonatos e crianças em um hospital de ensino. Os objetivos específicos foram: descrever as bases para a atuação dos enfermeiros na utilização do PICC em neonatos e crianças em um hospital de ensino; analisar os riscos e benefícios da utilização do PICC no cenário de estudo e discutir os limites e possibilidades da utilização do PICC em neonatos e crianças no contexto de um hospital de ensino. Tratou-se de um estudo qualitativo de caráter exploratório-descritivo, realizado de abril a maio de 2012. Os sujeitos foram 20 enfermeiros da Unidade de Internação Pediátrica, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica, Pronto Socorro Pediátrico e Centro de Transplante de Medula Óssea, de um hospital de ensino no sul do Brasil. Foi aplicado o Método Criativo Sensível, por meio de três Dinâmicas de Sensibilidade e Criatividade: Árvore do Conhecimento, Corpo Saber e Almanaque. Os dados foram submetidos à Análise de Discurso em sua corrente francesa. Os resultados apontam que o enfermeiro ocupa posição de destaque na utilização do PICC em neonatos e crianças, sendo que seu preparo inicia na graduação, complementa-se com a capacitação legal e estende-se na prática diária, raciocinando clinicamente e avaliando riscos e benefícios. A incorporação de novas tecnologias em terapia intravenosa traz a necessidade de atenção redobrada com a segurança do paciente. As enfermeiras tem o cuidado de estabilizar, hemodinamicamente, a criança, manipular o mínimo possível seu corpo e não a expor ao risco de infecção, com observação de técnicas assépticas. Para tanto, escolhem criteriosamente o local de acesso e não excedem três tentativas. Para prevenir o estresse do paciente, equipe e familiares deve-se atentar para as orientações, a analgesia e a sedação. Recomenda-se a invidualização/singularização de cada caso com a implementação da sistematização da assistência de enfermagem, pois esta viabiliza, registra e evidencia o trabalho do enfermeiro. Assim, espera-se que esse profissional possa assumir e manter a autonomia diante da indicação, inserção, manutenção e retirada do PICC, atuando com competência técnica e legal. Desse modo, o enfermeiro deve buscar capacitação continuada para assumir esta atividade desenvolvendo-a de forma responsável, consciente e preventiva.

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