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Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, para avaliar o efeito da memantina como terapia Adjuvante no tratamento de pacientes com esquizofrenia em uso de clozapLucena, David Freitas de January 2009 (has links)
A desregulação glutamatérgica parece ter uma importante participação na neurofisiopatologia da esquizofrenia, principalmente através da disfunção do receptor NMDA. A Memantina, uma droga aprovada pelo FDA para o tratamento da doença de Alzheimer de grau moderado a severo age como um antagonista fraco e não seletivo dos receptores NMDA. O objetivo deste estudo é examinar a eficácia da memantina como tratamento adjuvante à clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária. Métodos: Em ensaio randomizado duplo cego controlado com placebo, pacientes com esquizofrenia refratária segundo os critérios do DSM-IV foram alocados aleatoriamente de março de 2005 à fevereiro de 2008 para receber 20mg/dia de memantina (n=10) ou placebo (n=11) juntamente com o tratamento padrão de clozapina. O desfecho principal analisado foi o escore total da Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), e suas subdivisões de sintomas positivos e sintomas negativos. Medidas secundárias observadas foram feitas através das escalas: Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), e Extrapyramidal Symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Resultados: Vinte e um participantes concluíram o estudo, e foram incluídos na análise estatística. Foi observado melhora significativa (p<0.01) na pontuação total da BPRS e suas subescalas de sintomas positivos [ES -1.38], sintomas negativos [ES -3.33], além da CGI [ES 1.56] e MMSE. Não foram observadas alterações na escala de sintomas extrapiramidais. Conclusões: A memantina como terapia adjuvante ao tratamento com clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária está associada com melhora nos sintomas positivos e negativos Estudos que repliquem estes dados em amostras maiores e com diferentes populações são necessários para confirmar e ampliar nossos resultados. (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978). / Background: Glutamate deregulation may be involved in the neuropathology of schizophrenia, mainly through N-methyl-d-aspartate receptor (NMDA) dysfunction. Memantine, a drug approved by the FDA for the treatment of moderate to severe Alzheimer's disease acts as weak non-selective NMDA receptor antagonist. The aim of this study was to examine the efficacy of memantine as an adjunctive treatment to clozapine in patients with refractory schizophrenia. Methods: In this double-blind, placebo-controlled study, outpatients with refractory schizophrenia according DSM-IV clinical criteria were randomized from March, 2005 to February, 2008, to receive either 20 mg/day memantine (n=10) or placebo (n=11), in addition to clozapine, for 12 weeks. The primary outcome measure was the total score on the Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), and its subscales of positive and negative symptoms. Secondary outcomes were global severity of disease as measured by the Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), and extrapyramidal symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Results: Twenty-one participants completed the study, and were used in the analysis. Significant improvement (p<0.01) on the total BPRS score, its subscales of positive [effect size (ES) -1.38] and negative symptoms (ES –3.33), the CGI (ES size 1.56) and MMSE were observed with memantine as compared with placebo. No significant changes in extrapyramidal symptoms were observed. Conclusions: Memantine add-on to clozapine therapy was associated with improvement in negative and positive symptoms in refractory schizophrenia patients (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978).
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Intervenção de enfermagem voltada à queixa de infertilidade na atenção básica / Nursing intervention focused on complaints of infertility in primary careVieira, Rebeca Pinho Romero 13 December 2012 (has links)
VIEIRA, R. P. R. Intervenção de enfermagem voltada à queixa de infertilidade na atenção básica. 2012. 102 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-05-24T14:17:30Z
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Previous issue date: 2012-12-13 / In Brazil, law 9.263, of January 12, 1996, ensures assistance to Family Planning (FP). Though the assistance to infertile couples be also guaranteed in the context of assistance to FP, efforts are directed at thebirth control, keeping that clientele away from the primary care aimed at increasing chances of conceiving, in which stands out the guidance on the Basal Body Temperature (BBT) and cervical mucus. This study aimed to assess the effectiveness of nursing interventions focused on complaints of infertility in primary care. A quasi-experimental study of before-and-after design, performed with 64 women assisted at the Lígia Barros Costa Center for Natural Childbirth/Center for Family Development (CPN/CEDEFAM), after being captured at the Family Health Centers (FHC) of the 3rd and 6th Regional Executive Offices (SER). Data collection occurred through interviews from May to November 2012, as well as by the application of the Knowledge, Attitude and Practice (KAP) survey before, one week after, and three months after intervention, which consisted of the shared reading of an educational brochure on cervical mucus and BBT. We performed a simple statistical analysis using absolute and relative frequency, mean ( ), and standard deviation (SD). To assess knowledge, attitude and practice of women on BBT and cervical mucus, we used a Likert-type scale to rate the knowledge as none, limited, average, much, and extreme; attitude and practice as inappropriate, slightly appropriate, moderately appropriate, substantially appropriate, and absolutely appropriate. The Research Ethics Committee of Universidade Federal do Ceará appraised the research project in accordance with Resolution No. 196/96 and approved it under protocol No. 108/12. All the participants signed the Free and Informed Consent Form. The age of participants ranged predominantly between 18 and 30 years (45, 70.3%); as for the marital status, there was prevalence of stable union (63, 98.4%); regarding education, complete high school (32, 50%); and 27 (42.2%) women were unemployed, whose average per capita income was R$ 617.04. Fifty-two (81.3%) women were trying to get pregnant for a year or more; 46 (71.9%) had undergone previous treatments and examinations; and 25 (39.1%) had been pregnant at some point in life, of which 16 (25%) from the current partner. The unfavorable practices related to the conception were modifiable, with the highest prevalence of the use of lubricants (7; 11%). In the KAP survey conducted before the intervention, nearly half the participants did not show any knowledge (28, 43.8%); prevailing attitude and practice were substantially appropriate (44, 68.7%), and inappropriate/nonexistent (47, 73.4%), respectively. In the KAP survey immediately after the intervention, 18 (64.3%) had extreme knowledge; 28 (100%) absolutely appropriate attitude; and 25 (89.3%) had absolutely appropriate practice. In the KAP survey three months after the intervention, 7 (100%) demonstrated extreme knowledge, absolutely appropriate attitude and practice. Eight (12.5%) women achieved pregnancy, confirming the importance of the nursing intervention applied to the group. / A assistência ao Planejamento Familiar (PF) está assegurada, no Brasil, pela Lei 9.263 de 12 de janeiro de 1996. Apesar de a assistência aos casais inférteis estar igualmente garantida no contexto da atenção ao PF, os esforços são dirigidos à área da anticoncepção, mantendo esse público-alvo à margem dos cuidados da atenção básica direcionados ao aumento da chance de concepção, nos quais se destaca a orientação acerca da Temperatura Corporal Basal (TCB) e do muco cervical. Objetivou-se verificar a eficácia da intervenção de enfermagem voltada à queixa de infertilidade na atenção básica. Estudo quase experimental, do tipo antes e depois, realizado com 64 mulheres acompanhas na Casa de Parto Natural Dra. Lígia Barros Costa/Centro de Desenvolvimento Familiar (CPN/CEDEFAM), após serem captadas nos Centros de Saúde da Família (CSF) das Secretarias Executivas Regionais (SER) III e IV. Os dados foram coletados por meio de entrevista, de maio a novembro de 2012, como também pela aplicação de inquérito Conhecimento, Atitude e Prática (CAP) antes, uma semana após e três meses após a intervenção, que consistiu na leitura compartilhada de um folheto educativo sobre o muco cervical e a TCB. Foi realizada análise estatística simples, utilizando-se frequência absoluta e relativa, média ( ) e Desvio Padrão (DP). Para avaliar conhecimento, atitude e prática das mulheres sobre a TCB e o muco cervical, foi utilizada escala tipo likert para classificar o conhecimento em: nenhum, limitado, moderado, substancial e extenso; a atitude e a prática em: inadequada, ligeiramente adequada, moderadamente adequada, substancialmente adequada e completamente adequada. O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, segundo Resolução no. 196/96, sendo aprovado conforme protocolo no. 108/12 e as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A faixa etária das participantes predominou entre 18 e 30 anos (45; 70,3%); o tipo de união prevalente foi parceria fixa (63; 98,4%); escolaridade predominante foi o ensino médio completo (32; 50%); e desemprego foi a realidade de 27 (42,2%) das mulheres, cuja média de renda per capita foi de R$ 617,04 reais. A tentativa de concepção há um ano ou mais foi apresentada por 52 (81,3%) mulheres; 46 (71,9%) haviam realizado exames e tratamentos prévios; e 25 (39,1%) haviam gestado em algum momento da vida, sendo 16 (25%) do parceiro atual. As práticas desfavoráveis à concepção relatadas eram modificáveis, tendo o uso de lubrificantes como mais presente (7; 11%). No inquérito CAP aplicado antes da intervenção, quase a metade não apresentou nenhum conhecimento (28; 43,8%); a atitude e a prática predominante foram a substancialmente adequada (44; 68,7%) e a inadequada/ inexistente (47; 73,4%), respectivamente. No inquérito CAP imediatamente após a intervenção, 18 (64,3%) apresentaram conhecimento extenso; 28 (100%) atitude completamente adequada e 25 (89,3%) prática completamente adequada. No inquérito CAP após três meses da intervenção, 7 (100%) demonstraram conhecimento extenso, e atitude e prática completamente adequadas. A gravidez foi obtida por 8 (12,5%) mulheres, ratificando a pertinência da intervenção de enfermagem aplicada ao grupo.
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Efeitos da reabilitação vestibular no equilíbrio corporal de idosos vestibulopatas crônicos / Effects of vestibular rehabilitation on balance control in elderly with chronic dizziness from vestibular disorders: randomized clinical trialRicci, Natalia Aquaroni [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Com o avançar da idade, as modificações no sistema vestibular e a maior prevalência
de vestibulopatias predispõem os idosos à tontura e à instabilidade corporal. A
Reabilitação Vestibular é o tratamento mais indicado para indivíduos com disfunção
vestibular. Contudo, faltam protocolos que considerem as particularidades da
população idosa e que contemplem, além da estimulação vestibular, os múltiplos
componentes do controle postural que são essenciais para o equilíbrio corporal.
Objetivo: Comparar a eficácia de dois protocolos de Reabilitação Vestibular
(Convencional versus Modificado) sobre o equilíbrio corporal de idosos vestibulopatas
crônicos. Método: Ensaio clínico randomizado, cego e controlado, de corte
prospectivo, com seguimento de três meses. Amostra constituída por idosos com
tontura crônica de origem vestibular. Os idosos foram randomizados entre os
protocolos de Reabilitação Vestibular de Cawthorne & Cooksey Convencional ou
Modificado com inserção de múltiplos componentes. Os protocolos foram ministrados
em sessões individuais, duas vezes por semana, com 50 minutos de duração, durante
dois meses. Foram realizadas avaliações do equilíbrio corporal nos períodos de pré-
intervenção, pós-intervenção e seguimento. O desfecho primário foi o Dynamic Gait
Index. Os desfechos secundários incluíram o histórico de quedas, a Força de Preensão
Palmar, oTime Up and Go Test, o Teste de Sentar e Levantar, o Alcance Multidirecional
e os Testes de Equilíbrio Estático. Para comparar a eficácia dos protocolos, foi aplicada
a análise por intenção de tratar pelo Teste ANOVA de Medidas Repetidas.
Resultados: 82 idosos foram randomizados entre os protocolos Convencional (n=40) e
Modificado (n=42). Houve melhora significativa no desfecho primário na avaliação póstratamento
(p<0,001) e manutenção no seguimento (p=0,415), porém sem diferença
significativa entre os protocolos (p=0,525) e na interação (p=0,350). Com exceção do
histórico de quedas, Alcance Funcional Anterior, Apoio Unipedal Direito e Esquerdo
Olhos Fechados, e Romberg Sensorial Olhos Abertos, os demais desfechos
secundários apresentaram melhora após o tratamento com ambos os protocolos.
Destes desfechos, todos mantiveram os ganhos no seguimento, com exceção do Teste
Tandem Olhos Abertos e Time Up and Go Test motor. Os testes de equilíbrio estático,
Romberg Sensorial Olhos Fechados (Média do ganho: Convencional 0,52 seg e
Modificado 4,74 seg; p=0,049) e Apoio Unipedal Esquerdo Olhos Abertos (Média do
ganho: Convencional -0,74 seg e Modificado 4,82 seg; p=0,003), apresentaram
interação significativa após o tratamento, com melhor desempenho do protocolo
Modificado em relação ao Convencional. Conclusões: A Reabilitação Vestibular,
independente do protocolo, produziu melhora no equilíbrio corporal de idosos
vestibulopatas com manutenção em curto prazo. O protocolo Modificado apresentou
superioridade em testes de equilíbrio estático. Deste modo, na dependência da
avaliação inicial do paciente, este protocolo poderá ser preposto ao Convencional. / Vestibular alterations generally take place during aging, when older people are more
likely to suffer from vestibular disorders. Such aspects predispose them to dizziness
and body imbalance. The Vestibular Rehabilitation is the most appropriate therapeutic
approach for patients with vestibular dysfunction. However, protocols that consider the
specificity of the elderly people and contemplate not only vestibular stimulation but also
other components that are essential to the body balance control are rare. Purpose: To
compare the effectiveness of two Vestibular Rehabilitation protocols (Conventional
versus Modified) on the body balance control of older people with chronic
vestibulopathy. Methods: A randomized, single blind, controlled clinical trial, with a
three month follow-up was performed. The sample was composed of older individuals
with a clinical diagnosis of chronic dizziness resulting from vestibular disorders. The
subjects were randomized to either the Conventional or Modified Cawthorne & Cooksey
protocols. The protocols were performed during individual 50-minute sessions, twice a
week, for two months. The individuals were subjected to balance control evaluations at
baseline, post-treatment, and at follow-up. The primary outcome measure was the
Dynamic Gait Index. Secondary outcomes included the history of falls, Hand Grip
Strenght, Time Up and Go Test, Sit to Stand test, Multidirectional Reach and Static
Balance Tests. The outcomes of both protocols were compared according to the
intention-to-treat analysis by ANOVA with Repeated Measures. Results: 82 older
individuals were randomized into either Conventional (n=40) or Modified (n=42)
protocols. There was significant increase in the primary outcome at post-treatment
(p<0.001) that was maintained until follow-up period (p=0.415), with no significant
difference between protocols (p=0.525), nor any interaction (p=0.350). With the
exception of the history of falls, Forward Functional Reach, Single Right and Left Leg
Stance Eyes Closed, and Sensorial Romberg Eyes Open, all the secondary outcomes
presented significant improvement after both treatment protocols. Such results persisted
after the follow-up period, with the exception of the Tandem Eyes Open Test, and the
Time Up and Go Test motor. The Sensorial Romberg Eyes Closed (Mean gain:
Conventional: 0.52 seconds; Modified: 4.74 seconds; p=0.049), and the Single Left Leg
Stance Eyes Open test (Mean gain: Conventional: -0.74 seconds; Modified: 4.82
seconds; p=0.003) presented significant interactions after treatment, with the Modified
protocol being more effective than the Conventional one. Conclusions: The Vestibular
Rehabilitation, regardless of the treatment protocol, resulted in improvement on
elderlies‟ body balance control, which was maintained during a short-term period. The
Modified protocol presented better performance on static balance tests. Hence,
depending on initial assessment, such protocol might be preferred instead of the
Conventional one / FAPESP: 2009/16908-6 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Terapias ricas em plaquetas para o tratamento de lesões musculotendíneas: revisão sistemática / Platelet rich therapies for musculoskeletal soft tissue injuriesMoraes, Vinícius Ynoe de [UNIFESP] January 2015 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2015 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: as lesões musculotendíneas (LMTs) são frequentes na
prática ortopédica e acometem indivíduos jovens e/ou ativos. Há grande
intersecção entre as modalidades de tratamento (conservadoras e
cirúrgicas) para este grupo de lesões. Neste cenário, as terapias ricas em
plaquetas (TRP) são uma opção de tratamento emergente. Esta tese tem
como objetivo avaliar a efetividade (benefícios e malefícios) das TRP em
pacientes com LMTs. Métodos: através de estratégia de busca definida,
realizou-se a identificação e seleção de ECRs que comparem TRP versus
placebo ou não intervenção. Incluímos as bases de dados até maio de 2013.
Não houve restrições quanto ao idioma de publicação. O critério de
inclusão dos estudos consistia em estudos randomizados ou quasi
randomizados, que compararam a TRP versus placebo ou intervenções
equivalentes ao placebo. Foram desfechos primários: função e dor, através
de instrumentos validados e efeitos adversos. A avaliação da qualidade dos
estudos foi realizada por meio da Cochrane Risk of Bias Tool. A Análise
estatística consistiu de abordagem meta-analítica. Houve verificação dos
efeitos dos tratamentos, por meio da mensuração da diferença entre as
médias dos grupos para variáveis contínuas ou razão entre os riscos, para
variáveis categóricas. As medidas-resumo foram acompanhadas de
intervalos de confiança de 95%. Os métodos de meta-análise variaram ao
longo da revisão e houve julgamento individual. Avaliação da
heterogeneidade se baseou na estatística I2
e análise visual. Os dados foram
apresentados em gráficos floresta. Para os fins da análise inferencial,
optou-se por alfa de 5%. Resultados: incluímos 17 ECRs e 2 ensaios quasi
randomizados (1088 pacientes). Três estudos foram considerados como
com baixo risco de viés e outros 16 como risco elevado ou incerto. Metaanálises
gerais (sem estratificação de doença) da função no curto (DPM
0,26; 95% IC -0,19 a 0,71; valor de p= 0,26; I2 = 51%; 162 participantes); médio (DPM -0,09, 95% IC -0,56 a 0,39; valor de p= 0,72; I2 = 50%; 151
participantes) e longo prazos (DPM 0,25, 95% IC -0,07 a 0,57; valor de p=
0,12; I2 = 66%; 484 participantes), demonstraram não haver diferenças
entre a TRP e o placebo. Para dor, houve redução no grupo TRP no curto
prazo, entretanto, com benefício clínico limítrofe (DM -0.95, 95% IC -1.41
a -0.48; valor de p<0,001; I2 = 0%; 175 participantes). Os efeitos adversos
foram semelhantes entre os grupos (7/241 versus 5/245; RR 1.31, 95% IC
0.48 a 3.59; valor de p=0,60; I2 = 0%; 486 participantes). Nas meta-análises
agrupadas por condição clínica, não se detectou qualquer diferença
relevante entre os grupos, exceto para função (longo prazo) e dor (curto
prazo), no grupo com lesão do manguito rotador, ambos de relevância
clínica questionável. Ademais, algumas análises sofreram por elevada
heterogeneidade e não foram realizadas. Conclusões: Nas avaliações
gerais, para função, a TRP não é mais efetiva que o placebo no curto e
longo prazo. Há benefício limítrofe (clinicamente irrelevante) em favor da
TRP, para dor, no curto prazo. A taxa de complicações foi semelhante ao
placebo. Na avaliação envolvendo lesões do manguito rotador, há benefício
em favor da TRP para função (longo prazo) e dor (curto prazo), entretanto,
clinicamente irrelevantes. Para outras condições (epicondilite lateral e lesão
do LCA), as TRPs não se demonstraram efetivas. Para outras condições,
são necessários mais estudos. / Introduction: Platelet-rich therapies are being used increasingly in the
treatment of musculoskeletal soft tissue injuries such as ligament, muscle
and tendon tears and tendinopathies. These therapies can be used as the
principal treatment or as an augmentation procedure (application after
surgical repair or reconstruction). Platelet-rich therapies are produced by
centrifuging a quantity of the patient’s own blood and extracting the active,
platelet-rich, fraction. The platelet-rich fraction is applied to the injured
tissue; for example, by injection. Platelets have the ability to produce
several growth factors, so these therapies should enhance tissue healing.
There is a need to assess whether this translates into clinical benefit. This
thesis aims to assess the effects (benefits and harms) of platelet-rich
therapies for treating musculoskeletal soft tissue injuries.
Methods: Study selection derived from a dedicated search strategy
(may 2013) We also searched trial registers and conference abstracts. No
language or publication restrictions were applied. We included randomised
and quasi-randomised controlled trials that compared platelet-rich therapy
with either placebo, autologous whole blood, dry needling or no plateletrich
therapy for people with acute or chronic musculoskeletal soft tissue
injuries. Primary outcomes were functional status, pain and adverse effects.
Treatment effects were assessed using risk ratios for dichotomous data and
mean differences (MD) or standardised mean differences (SMD) for
continuous data, together with 95% confidence intervals. Where
appropriate, data were pooled using the fixed-effect model for RR and MD,
and the random-effects model for SMD. The quality of the evidence for
each outcome was assessed using Risk of Bias Tool. Results: We included
data from 19 small single centre trials (17 randomised and two quasi-randomised; 1088 participants) that compared platelet-rich therapy with
placebo, autologous whole blood, dry needling or no platelet-rich therapy.
Three trials were judged as being at low risk of bias; the other 16 were at
high or unclear risk of bias relating to selection, detection, attrition or
selective reporting, or combinations of these. Data assessing function in the
short term (up to three months) were pooled from four trials that assessed
PRT in three clinical conditions and used four different measures. These
showed no significant difference between PRT and control (SMD 0.26;
95% confidence interval (CI) -0.19 to 0.71; P value 0.26; I2 = 51%; 162
participants; positive values favour PRT). Medium-term function data (at
six months) were pooled from five trials that assessed PRT in five clinical
conditions and used five different measures. These also showed no
difference between groups (SMD -0.09, 95% CI -0.56 to 0.39; P value
0.72; I2 = 50%; 151 participants). Long-term function data (at one year)
were pooled from 10 trials that assessed PRT in five clinical conditions and
used six different measures. These also showed no difference between
groups (SMD 0.25, 95% CI -0.07 to 0.57; P value 0.12; I2 = 66%; 484
participants). Although the 95% confidence intervals indicate the
possibility of a poorer outcome in the PRT group up to a moderate
difference in favour of PRT at short- and long-term follow-up, these do not
translate into clinically relevant differences. Data pooled from four trials
that assessed PRT in three clinical conditions showed a small reduction in
short-term pain in favour of PRT on a 10-point scale (MD -0.95, 95% CI -
1.41 to -0.48; I2 = 0%; 175 participants). The clinical significance of this
result is marginal. Four trials reported adverse events; another seven trials
reported an absence of adverse events. There was no difference between
treatment groups in the numbers of participants with adverse effects (7/241
versus 5/245; RR 1.31, 95% CI 0.48 to 3.59; I2 = 0%; 486 participants. The available evidence is insufficient to indicate whether the effects of PRT
will differ importantly in individual clinical conditions.
Conclusions: TRP are not more effective than placebo in the
functional assessment. There is a significant, clinical irrelevant benefit of
PRT in pain improvement in the short term when compared to placebo.
Adverse effects were similar between groups. Dedicated analysis did not
show any clinically relevant benefits regarding to PRTs.
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Anestesia venosa versus inalatória para ventilação monopulmonar: revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados / Intravenous versus inhalation anaesthesia for onelung ventilation: systematic review and meta-analysis of randomized controlled trialsBassi, Adriana Marcondes [UNIFESP] 27 May 2009 (has links) (PDF)
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Publico-175d.pdf: 838389 bytes, checksum: f20ac13bd4c5709441166167308e634b (MD5) / Contexto: A técnica chamada ventilação monopulmonar pode confinar uma hemorragia ou infecção a um pulmão, prevenir ruptura de um cisto pulmonar ou, mais freqüentemente, facilitar a exposição cirúrgica do pulmão não ventilado. Durante a ventilação monopulmonar, a anestesia é mantida ou pela administração de um anestésico inalatório ao pulmão ventilado, ou pela infusão de um anestésico intravenoso. É possível que o método escolhido para manter a anestesia possa afetar os desfechos em pacientes. Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança da anestesia venosa versus inalatória para ventilação monopulmonar. Tipo de estudo: revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados. Estratégia de busca: As seguintes bases de dados foram pesquisadas: Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), PUBMED, LILACS, EMBASE, ISI web of Science, listas de referências de ensaios identificados e bibliografias de artigos publicados. Não houve restrições de idioma. Critérios para a seleção dos estudos: Foram incluídos ensaios clínicos randomizados sobre anestesia venosa versus inalatória para ventilação monopulmonar. Análise e coleta de dados: Dois revisores avaliaram independentemente a qualidade e extraíram os dados dos estudos incluídos. Entramos em contato com os autores dos estudos para informações adicionais. Resultados: Foram incluídos nove estudos com um total de 291 participantes. Metanálises apresentaram resultados referentes apenas aos desfechos secundários preconizados no protocolo desta revisão sistemática. Conclusões: Não há evidência científica, a partir dos ensaios clínicos randomizados incluídos, que existam diferenças consistentes entre os desfechos primários analisados quanto à anestesia venosa versus anestesia inalatória durante a ventilação monopulmonar. Esta investigação sinalizou diferenças entre alguns desfechos secundários, favorecendo o uso do anestésico venoso (propofol) em relação aos agentes anestésicos inalatórios na ventilação monopulmonar, com heterogeneidade entre os estudos. Palavras-chave: Anestesia venosa, anestesia inalatória, ventilação monopulmonar, revisão sistemática, ensaio clínico. / The technique called one-lung ventilation can confine bleeding or infection to one lung, prevent rupture of a lung cyst or, more commonly, facilitate surgical exposure of the unventilated lung. During one-lung ventilation, anaesthesia is maintained either by delivering a volatile anaesthetic to the ventilated lung or by infusing an intravenous anaesthetic. It is possible that the method chosen to maintain anaesthesia may affect patient outcomes. Objectives: The objective of this review was to evaluate the effectiveness and safety of intravenous versus inhalation anaesthesia for one-lung ventilation. Search strategy: We searched the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) (The Cochrane Library 2006, Issue 3), MEDLINE, LILACS, EMBASE (from inception to June 2006), ISI web of Science (1945 to June 2006), reference lists of identified trials, and bibliographies of published reviews. We also contacted researchers in the field. There were no language restrictions. Selection criteria: We included randomized controlled trials and quasi-randomized controlled trials of intravenous versus inhalation anaesthesia for one-lung ventilation. Data collection and analysis: Two authors independently assessed trial quality and extracted data. We contacted study authors for additional information. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise histopatológica de margens cirúrgicas: estudo comparativo randomizado entre duas técnicas de conização eletrocirúrgicaTristão, Maria Aparecida Pereira January 2012 (has links)
Submitted by Luis Guilherme Macena (guilhermelg2004@gmail.com) on 2013-04-04T16:03:20Z
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Objetivo: verificar se a conização por eletrodo reto (SWETZ) é uma alternativa
superior à conização por alça (LLETZ-cone) para a redução de excisão incompleta.
Método: ensaio clínico controlado e randomizado para comparação de duas técnicas de
conização eletrocirúrgica: por alça (LLETZ-cone) e por eletrodo reto (SWETZ). Foram
incluídas e randomizadas 164 mulheres, sendo que 82 foram alocadas para SWETZ e 82
para LLETZ-cone. Após exclusões, principalmente relacionadas ao diagnóstico
histopatológico, restaram 106 pacientes para análise (52 no grupo da SWETZ e 54 para
o da LLETZ-cone).
Resultados: houve uma distribuição uniforme entre os grupos após a randomização e
exclusões em termos de média de idade, paridade e tabagismo atual. O mesmo pode ser
observado em termos de diagnóstico citopatológico prévio à conização e no diagnóstico
hisptopatológico obtido na peça de conização, em ambos os casos predominando as
lesões pré-invasivas de natureza escamosa. Observamos risco significativamente maior
de margem endocervical comprometida ou prejudicada nas peças de conização
resultantes da LLETZ-cone em relação à SWETZ (1,72; IC 95% 1,14-2,6), com redução
absoluta do risco (RAR) de 26,4% (IC 95% 8,1-44,8) para as pacientes operadas pela
SWETZ. Para cada cerca de 4 pacientes operadas por SWETZ uma a menos teve
margem endocervical comprometida ou prejudicada em relação às operadas pela
LLETZ-cone (NNT = 3,8; IC 95% 2,2-12,4). Não foram observadas diferenças
significativas entre os grupos em termos de comprometimento ou prejuízo na avaliação
de outras margens.
Conclusão: Esse estudo mostrou uma proporção menor de margem endocervical
comprometida ou prejudicada, nos espécimes resultantes da SWETZ em relação à
LLETZ-cone. / Objective: To determine whether Straight Wire Excision of the Transformation Zone
(SWETZ) is a superior alternative to conization by Large Loop Excision of the
Transformation Zone (LLETZ-cone) to reduce incomplete excision.
Method: randomized controlled trial comparing two techniques of electrosurgical
conization: a loop conization (LLETZ-cone) and straight wire conization
(SWETZ). Were enrolled and randomized 164 women, of which 82 were allocated
to SWETZ and 82 for LLETZ-cone. After exclusions, mainly related to the
histopathological diagnosis, 106 patients remained for
analysis (52 in group SWETZ and 54 for the LLETZ-cone group).
Results: There was an even distribution between the groups after randomization and
exclusions in terms of mean age, parity and current smoking. The same can be observed
in terms of prior cytological diagnosis and histopathological diagnosis obtained in
cone specimen, in both cases predominating pre-invasive squamous lesions. We
observed significantly higher risk of endocervical margin compromised or damaged in
specimens resulting from the LLETZ-cone in relation to SWETZ (1.72, 95% CI 1.14 to
2.6), with an absolute risk reduction (ARR) of 26.4% (95% CI 8.1 to 44.8) for patients
operated by SWETZ. For roughly every four patients operated by SWETZ, one less
had endocervical compromised or impaired margin compared to operated by LLETZcone
(NNT = 3.8, 95% CI 2.2 to 12.4). There were no significant differences between
groups in terms of involvement or loss on the evaluation of other margins.
Conclusion: This study showed a lower proportion of endocervical surgical margin
compromised or damaged in specimens resulting from the LLETZ-cone in relation
to SWETZ.
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Comparação entre o esquema padrão e alternativo de antimoniato de meglumina no tratamento da leishmaniose mucocutânea ou mucosaFerreira Terceiro, Benivaldo Ramos January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: No Estado Rio de Janeiro, Brasil, a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é causada por Leishmania (Viannia) braziliensis, cuja transmissão é dependente da adaptação do vetor Lutzomyia intermedia ao ambiente domiciliar e peri-domiciliar. A leishmaniose mucosa (LM) pode causar deformidades, com consequente envolvimento psicológico e reflexos no campo social e econômico. O Ministério da Saúde recomenda tratar os pacientes com LM com antimoniato de meglumina (AM) na dose de 20mg Sb5+/kg/dia durante 30 dias. Entretanto, alterações renais, cardíacas, hepáticas, pancreáticas e fatalidades têm sido relatadas. No Laboratório de Vigilância em Leishmanioses IPEC-Fiocruz, a dose de 5mgSb5+/kg/dia IM por no mínimo 30 dias tem sido eficaz e bem tolerada. Objetivo: Comparar a efetividade e a segurança entre o esquema padrão com AM e o esquema alternativo no tratamento de pacientes com LM. Métodos: Ensaio clínico controlado randomizado, duplo-cego e de fase III, em 20 pacientes com LM. Os indivíduos elegíveis foram alocados aleatoriamente em grupos, de alta dose 20mg Sb5+/kg/dia por 30 dias contínuos; e de baixa dose 5mg Sb5+/kg/dia continuado até a cura, com limite de 120 dias de tratamento. Os efeitos adversos foram monitorados por exame clínico, bioquímica, hemograma e eletrocardiograma
Resultados: Dos 20 pacientes elegíveis, 3 foram excluídos por quebra do protocolo de tratamento. A idade nos 17 pacientes avaliados variou entre 35 e 77 anos, 94,4% eram do gênero masculino e 94,1% adquiriram a infecção na região sudeste. A cavidade nasal foi a localização mucosa mais frequente das lesões (82,4%) e a obstrução nasal foi o sintoma mais frequente (64,7%). Doze (70,6%) pacientes concluíram o tratamento e cinco (29,4%) não, devido a exclusão por efeitos adversos. Todos os 12 pacientes que concluíram o tratamento obtiveram cura até 120 dias após o inicio do tratamento. Todos os pacientes apresentaram efeitos adversos clínicos, laboratoriais e eletrocardiográficos. A idade média dos pacientes que concluíram o tratamento foi de 51,92 + 12.83 anos e dos pacientes que não concluíram por efeitos adversos foi de 68.40 + 7.34 anos (p=0.017). A dose do AM não foi associada estatisticamente a ocorrência de efeitos adversos. Porém dos pacientes que não concluíram o tratamento 60% tinham utilizado alta dose. Conclusão: Considerando que não ocorreu diferença na eficácia entre baixa e alta dose, e que aparentemente os efeitos adversos foram mais frequentes no grupo de alta dose, recomendamos a utilização de baixas doses em idosos. Clinical trial registration.ClinicalTrials.gov \2013 NCT01301937 / Introduction: In Rio de Janeiro State, Brazil, American tegumentary
leishmaniasis (ATL) is caused by Leishmania (Viannia) braziliensis, whose
transmission is dependent on the adaptation of the vector Lutzomyia intermedia
to the home and peri-domestic environment. Mucocutaneous leishmaniasis
(MCL) can cause deformities, with consequent psychological involvement and
reflection on the social and economic fields. Brazilian Ministry of Health
recommends treatment of the MCL patients with meglumine antimoniate (MA),
20mg Sb5+/kg/day during 30 days. However, there are reports of renal, cardiac,
hepatic and pancreatic alterations, and even deaths. In the Laboratory of
Leishmaniasis Surveillance of IPEC - Fiocruz, the dose of 5mg Sb5+/kg/day IM
for at least 30 days has been effective and well tolerated. Objective: To
compare the effectiveness and safety between the standard scheme and an
alternative regimen with MA in the treatment of patients with MCL. Methods:
Randomized controlled trial, double-blind, phase III, with 20 patients with MCL.
Eligible subjects were randomly divided into groups of “high dose” (20mg Sb5+/
kg/day for 30 consecutive days), and “low dose” (5mg Sb5+/kg/day continued
until cure, with a limit of 120 days of treatment). Adverse effects were monitored
by clinical examination, serum biochemistry, blood count and
electrocardiogram. Results: From 20 eligible patients, 3 were excluded for
breach of the treatment protocol. The age of the 17 studied patients ranged
from 35 to 77 years, 94.4% were male and 94.1% acquired their infection in the
Southeast Region of Brazil. Nasal mucosa was the most common location of
the lesions (82.4%) and nasal obstruction was the most frequent symptom
(64.7%). Twelve (70.6%) patients completed treatment and five (29.4%) did not,
due to exclusion because of adverse effects. All 12 patients who completed
treatment were cured within 120 days after the initiation of treatment. All
patients had clinical, electrocardiographic and laboratory adverse effects. The
mean age of patients who completed treatment was 51.92 + 12.83 years and of
patients who did not complete it due to adverse effects was 68.40 + 7.34 years
(p = 0.017). Dose of MA was not statistically associated with adverse effects,
but among patients who had not completed treatment 60% had used “high
dose”. Conclusion: Considering there was no difference in efficacy between
“low” and “high dose”, and apparently adverse effects were more frequent in the
“high dose” group, we recommend the use of “low dose” in the elderly.
ClinicalTrials.gov - NCT01301937
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Ensaio clínico de não inferioridade, randomizado, controlado, cego, de antimoniato de meglumina em dose baixa versus dose alta para leishmaniose cutânea americana no Rio de Janeiro, BrasilSaheki, Mauricio Naoto January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-21 / Fundamento: Na atualidade, há um corpo crescente de pesquisas que apontam para novas drogas e esquemas alternativos de antimônio para o tratamento da leishmaniose tegumentar americana (LTA). Nesse contexto, as recomendações dos consensos mais recentes convergem para a necessidade urgente de ensaios clínicos na LTA. Embora o tratamento alternativo com dose baixa de antimônio venha sendo utilizado nos últimos 30 anos, a evidência disponível provém de dois estudos retrospectivos, dois estudos prospectivos e relatos de caso. Em nosso conhecimento, este é o terceiro estudo randomizado que compara dose baixa com a dose alta de antimônio pentavalente (Sb5+) para o tratamento da LTA. Métodos: Em um estudo de não inferioridade, randomizado, controlado, cego realizado no estado do Rio de Janeiro, uma área endêmica de transmissão de Leishmania (Viannia) braziliensis, o tratamento em dose baixa de antimoniato de meglumina (5 mg Sb5+/kg/dia durante 30 dias) foi comparado com o tratamento em dose alta (20 mg Sb5+/kg/dia durante 20 dias) para leishmaniose cutânea americana (LCA). Participantes com idade \2265 13 anos com diagnóstico parasitológico de LCA foram randomizados para tratamento com dose baixa ou dose alta de antimoniato de meglumina. Os investigadores foram mascarados para o tratamento alocado. O desfecho primário foi a cura clínica no dia 360 nas populações de intenção de tratar modificada (mITT) e por protocolo (PP). Os desfechos secundários foram tempo de epitelização, tempo de cura clínica, grau de redução da lesão e da úlcera no dia 30. A margem de não inferioridade predeterminada foi de 15%. Este estudo foi registrado no endereço eletrônico ClinicalTrials.gov, registro número NCT01301924
Resultados: Entre outubro de 2008 e dezembro de 2011, um total de 60 pacientes com LCA foi alocado para receber tratamento com antimoniato de meglumina em dose baixa ou em dose alta (30 por grupo). Na população de mITT, o desfecho primário foi atingido em 76,7% dos pacientes em dose alta versus 73,3% dos pacientes em dose baixa (diferença de risco 3,3%, IC 95% unicaudal: -15,2 a 21,9%; p=0.15) (não inferioridade não demonstrada). Na análise PP, a cura clínica no dia 360 foi observada em 84,6% dos pacientes em dose alta versus 75,9% em dose baixa (diferença de risco 8,8%, IC 95% unicaudal: -9,2% a 26,7%; p=0,28) (não inferioridade não demonstrada). Não foi observada diferença significativa nos desfechos secundários. Embora a diferença na frequência de efeitos adversos não tivesse sido significativa entre os grupos de tratamento, pacientes tratados em dose alta tiveram efeitos adversos clínicos (p=0,04) e laboratoriais (p=0,01) mais graves do que aqueles que receberam dose baixa. Interpretação: Este estudo pode constituir como evidência para as recomendações de um consenso recente que determina a utilização dos dias 180 a 360 como o desfecho de tempo ideal para avaliar cura clínica e levanta a questão intrigante sobre o melhor tempo para definir cura clínica na LTA. Embora a hipótese de não inferioridade não tenha sido formalmente determinada neste estudo, tendo em vista sua segurança e tolerabilidade, o tratamento com antimônio em dose baixa pode ser considerada como uma alternativa aceitável em pacientes incapazes de tolerar ou que apresentem contraindicação ao tratamento padrão em alta dose de antimônio / Background:
There is an expanding field of research focusing on alternative schemes
of antimony and new drugs to treat American tegumentary leishmaniasis (ATL). In thi
s
setting, recent guidelines convey that clinical trials are urgently needed. Although the
alternative low dose antimony treatment has been used for the past 30 years, the
available evidence comes from two retrospective, two prospective cohort studies and
case reports. To o
ur knowledge, this is the third
randomized trial comparing low dose
and high dose pentavalent antimony (Sb5+) to treat ATL.
Methods:
In a randomized,
controlled, single blind, non
-
inferiority trial undertaken in Rio de Janeiro State, Braz
il,
an endemic area of Leishmania (Viannia) braziliensis transmission, low dose regimen of
meglumine antimoniate (5 mg Sb5+/kg/day for 30 days) was compared with high dose
regimen (20 mg Sb 5+/kg/day for 20 days) to treat American cutaneous leishmaniasis
(
ACL). Participants aged ≥ 13 years with parasitologically confirmed ACL were
randomly assigned to low dose or high dose treatment with meglumine antimoniate.
Investigators
were masked to treatment allocation. The primary endpoint was clinical
cure at day 3
60 on modified intention to treat (mITT) and per protocol (PP) populations.
Secondary endpoints were time to epithelization, time to clinical cure, adverse events,
degree of total lesion and ulcer diameter reduction at day 30. The predetermined non
-
inferio
rity margin was 15%. This trial is registered with ClinicalTrials.gov, number
NCT01301924.
Results:
Between October, 2008, and December, 2011, a total of 60
patients with ACL were randomly assigned to low dose or high dose treatment of
meglumine antimoniat
e (30 per group). In the mITT population, the primary endpoint
was reached in 76.7% given standard high dose versus 73.3% of patients given low dose
treatment (risk difference 3.3%, one sided 95% CI:
-
15.2 to 21.9%; p=0.15) (non
-
inferiority not confirmed).
In PP analysis, clinical outcome was successful in 84.6% of
patients given high dose versus 75.9% of patients given low dose treatment (risk
difference 8.8%, one sided 95% CI:
-
9.2% to 26.7%, p=0.28) (non
-
inferiority not
confirmed). There were no signific
ant differences in secondary measures. Although the
occurrence of adverse events was not significantly different, patients in the high dose
regimen were significantly more likely to have severe clinical (p=0.04) and laboratory
(p=0.01) adverse events than
those assigned to the low dose treatment.
Interpretation:
This study parallels a recent guideline that recommends day 180
-
360 as the ideal
endpoint for clinical cure and raises the intriguing question about the optimal cutoff
time to define clinical cure i
n cutaneous leishmaniasis. Although the hypothesis of non
-
inferiority was not formally met in this trial, given its safety and tolerability, the low
dose antimony regimen could be regarded as an acceptable alternative in patients unable
to tolerate or who
have a contraindication to the standard high dose treatment.
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Ensaio clínico fase III para Leishmaniose Tegumentar Americana forma cutâneaequivalência entre esquemas de alta e baixa dose de antimoniato de megluminaLyra, Marcelo Rosandiski January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-19T13:20:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Neste estudo comparamos esquemas de alta e baixa dose de antimoniato de meglumina (AM) para o tratamento da forma cutânea de leishmaniose tegumentar americana, em pacientes oriundos do estado do Rio de Janeiro. OBJETIVO: Comparar a eficácia representada pela cura imediata (epitelização em 120 dias), tardia (cicatrização em 360 dias) e definitiva (ausência de reativação ou lesão mucosa em 720 dias) e toxicidade (clínica, laboratorial e eletrocardiográfica) com duas diferentes doses de tratamento com AM para leishmaniose cutânea (LC) e comparar os critérios de cura clínica aqui adotados com aqueles estabelecidos pelo Ministério da Saúde. MÉTODO: Ensaio clínico de não inferioridade, controlado, randomizado, cego e de fase III, com 60 pacientes com LC alocados em dois grupos de tratamento: (A) 20mg Sb5+/kg/dia por 20 dias e (B) 5mg Sb5+/kg/dia por 30 dias administrados por via intramuscular. RESULTADOS: Pacientes dos grupos A e B apresentaram, respectivamente: Cura imediata 90,0% e 86,7%, com tempo médio de epitelização de 58,7 e 54,9 dias; cura tardia por intenção de tratar 76,7% e 73,3%; e cura tardia por análise de protocolo 84,6% e 75,9%. Dos 53 pacientes que apresentaram epitelização em até 120 dias, 44 (83,4%) evoluíram para cura tardia. Quando avaliados conjuntamente, os efeitos adversos (EA) clínicos, laboratoriais e eletrocardiográficos foram mais frequentes no grupo A que no grupo B (médias 7,9 e 4,7) e mais graves [RR= 2,22 (IC 95% 1,22-4,06) p=0,0045] no grupo A. Os EA clínicos graus 2 e 3 foram mais frequentes no grupo A; RR=6,5 (IC 95% 1,60-26,36) p=0,001
Os EA laboratoriais foram mais frequentes RR=1,39 (IC 95% 0,99-1,93) p=0,05 e mais graves (graus 2, 3 ou 4) RR=4,67 (IC 95% 1,49-14,59) p=0,0016 no grupo A. Hiperlipasemia foi a alteração laboratorial mais frequente e mais grave. Pacientes do grupo A apresentaram um RR=4,0, p=0,006 de desenvolver hiperlipasemia moderada a grave, com fração atribuível de 75%. Dez pacientes (16,7%) necessitaram suspender o tratamento temporariamente por apresentarem QTc >0,46ms, entretanto não houve diferença entre os grupos.CONCLUSÃO: A dose de 5mg Sb5+/kg/dia mostrou-se menos tóxica, mais segura e de menor custo no tratamento da LC, especialmente em idosos e pacientes com co-morbidades, atualmente com restritas opções terapêuticas. Entretanto, a hipótese de não inferioridade da dose baixa em relação a dose alta não pôde ser comprovada A epitelização com 120 dias, seguida de progressiva melhora no sentido da cicatrização em 360 dias sugere um possível benefício com a flexibilização dos critérios de cura da LC / In this study, we compare schemes of high and low dose of meglumine antimoniate
(MA) for the treatment of cutaneous form of American tegumentary leishmaniasis in
patients from Rio de Janeiro. OBJECTIVE: To compare the efficacy represented by
immediate healing ( epithelialization in 120 days) , late healing (scarring within 360
days ) and final healing (no reactivation or mucosal lesion in 720 days) and clinical ,
laboratory and electrocardiographic toxicity with two different schemes of treatment
with MA for cutaneous leishmaniasis (CL ) and compare the clinical cure criteria
adopted here with those established by the Ministry of Health. METHOD :
Randomized, controlled, blind, phase III clinical trial, of non-inferiority with 60
patients presenting CL divided into two treatment groups: (A) 20 mg Sb5+ / kg / day
for 20 days and (B) 5 mg Sb5+ / kg / day for 30 days administered intramuscularly.
RESULTS : Patients in groups A and B presented, respectively : immediate healing
of 86.7 % and 90.0 % , with a mean time of epithelialization of 58.7 and 54.9 days;
late healing by intention to treat of 76.7 % and 73.3%; and late healing by protocol
analysis of 84.6 % and 75.9 % .From 53 patients who presented epithelialization
within 120 days , 44 (83.4 %) had late healing . When considered together, the
clinical, laboratory andelectrocardiographic adverse effects (AE) were more frequent
in group A than in group B ( mean 7.9 and 4.7 ) and more severe [RR = 2.22 (IC CI
95% 1.22-4.06 ) p = 0.0045] in group A. The clinical AE grades 2 and 3 were more
frequent in group A; RR = 6.5 ( CI 95% 1.60- 26.36 ) p = 0.001 . The laboratorial AE
were more frequent RR = 1.39 ( CI 95% 0,99 - 1.93 ) p = 0.05 and more severe
(grades 2 , 3 or 4 ) RR = 4.67 ( CI 95% 1.49 - 14.59 ) p = 0.0016 in group A.
Hyperlipasemia was the most frequent and severe laboratory abnormality , patients
in group A had a RR = 4.0, p = 0.006 of developing moderate to severe
hyperlipasemia, with attributable fraction of 75 % . Ten patients ( 16.7% ) had to
discontinue treatment temporarily since they presented QTc > 0.46 ms , however
there was no difference between the groups.CONCLUSION : Although the
hypothesis of noninferiority between schemes has not been formally proven , these
findings subsidize the use of the 5mgSb5+ / kg / day dose, less toxic , safer and less
expensive to treat CL , especially in the elderly and patients with co - morbidities ,
currently with restricted therapeutic options . Epitelization in 120 days, followed by
progressive improvement towards healing within 360 days suggests a possible
benefit with the relaxation of criteria for cure of CL.
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Efeito de anti-hipertensivos na apneia do sono : ensaio clínico randomizadoCichelero, Fábio Tremea January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Apneia-hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) e hipertensão são prevalentes, associadas aaumento do risco cardiovascular e relacionadas com hiperativação simpática e retenção hídrica. Há evidência de baixa qualidade que redução da retenção hídrica pode melhorar SAHOS. Nós exploramos a hipótese que diuréticos, que reduzem a água corporal, são mais eficazes que anlodipino, um anti-hipertensivo implicado com edema, para controlar SAHOS em pacientes hipertensos.MÉTODOS: Ensaio clínico comparando Clortalidona/Amilorida 25/5mg (C)versus Anlodipino 10mg (A)na SAHOS medida por monitor portátil e pressão arterial medida por monitorização ambulatorial 24h. Foram selecionados pacientes acima de 40 anos, com hipertensão estágio I (140-159/90-99mmHg) e SAHOS moderada (10-40 apneias/hora). Os desfechos primários forama variação do número de apneias/hora (IAH) e da pressão arterial (PA) em 8 semanas.RESULTADOS: Os pacientes randomizados para diurético ou anlodipino foram semelhantes na idade, sexo e demais características. Não houve diferença na variação do IAH após 8 semanas (C26,1 versusA24,1; P=0,578). Não houve diferença PA sistólica (C 122,2 versus A 125,3; P=0,184) ou diastólica (C 122,2 versus A 125,3; P=0,184) de 24h.Houve redução do IAH no subgrupo de SAHOS grave de 12,3 eventos/h (95% IC: 2,0-22,7; P=0,028), sem diferença entre os fármacos.CONCLUSÕES: Clortalidona/Amiloridaou Anlodipino não têm efeito no IAH em pacientes com SAHOS moderada e possuem semelhante eficácia de curto prazo na redução da pressão arterial. A eficácia em SAHOS mais grave necessita ser demonstrado em futuros ensaios clínicos randomizados.
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