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Fatores associados ao reganho de peso após cirurgia bariátrica

Caldeira, Thaís Pilloto Duarte 28 March 2018 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-11-05T16:33:57Z No. of bitstreams: 1 ThaísPillottoDuarteCaldeira_dissert.pdf: 2957553 bytes, checksum: 4c58bb456867fe20a07526668f7b5548 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-05T16:33:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ThaísPillottoDuarteCaldeira_dissert.pdf: 2957553 bytes, checksum: 4c58bb456867fe20a07526668f7b5548 (MD5) Previous issue date: 2018-03-28 / The frequency of bariatric surgeries has increased significantly in recent years. However, despite the efficacy of the surgical treatment, some individuals present weight gain relapse. Objectives: To identify the variables associated with weight regain in patients undergoing bariatric surgery; assess the impact of weight on quality of life; evaluate perception and satisfaction of body image; evaluate symptoms of anxiety and depression and compare the groups: weight regain versus non-weight regain. Method: This is a descriptive/cross-sectional study. A total of 43 individuals, between 28 and 63 years old, who underwent bariatric surgery due to restrictive surgery (adjustable gastric banding and vertical banded gastroplasty) or predominantly restrictive (Roux-en-y gastric bypass, with or without the containment ring) for at least five years (between 2008 - 2012), participated in the study. The following instruments were used to collect data: Socio-demographic questionnaire; Impact of weight on quality of life Questionnaire (IWQOL-Lite); Silhouetted Figures Scale and Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). Participants were invited to participate in the study after their medical records were analyzed. They were divided into 2 groups: in group 1, cases in which there was no weight regain (GNRP) and in group 2 cases of weight regain (GRP). Individual meetings were scheduled with each participant, when a new weighing was performed, which served as an indicator to assess whether or not there was weight regain. Results and Conclusions: Out of the total number of participants, it was observed that (31) 72.1% were still obese, (11) 25.6% were overweight, and only (1) 2.3% were eutrophic. Regarding weight regain, (30) 69.8% presented a relapse above 15% of the weight lost. By comparing the two groups it was observed that there is a greater prevalence of sedentary lifestyle in the GRP. Symptoms of depression were found in (4) 13.3% of GRP. We expect that the results of this research may subsidize strategies to help these patients better deal with the problems associated with bariatric surgery. / A frequência da realização de cirurgias bariátricas aumentou bastante nos últimos anos. Entretanto, apesar da eficácia do tratamento cirúrgico, alguns indivíduos apresentam recidiva de aumento de peso. Objetivos: Identificar as variáveis associadas ao reganho de peso em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica; avaliar o impacto do peso na qualidade de vida; avaliar percepção e satisfação da imagem corporal; avaliar sintomas de ansiedade e depressão e comparar os grupos: reganho de peso versus não reganho de peso. Método: Trata-se de um estudo do tipo descritivo / transversal. Participaram 43 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 28 e 63 anos que foram submetidos à cirurgia bariátrica por intervenção cirúrgica restritiva (Bandagem gástrica ajustável e Gastroplastia vertical com bandagem) ou predominantemente restritiva (Derivações gástricas em “Y de Roux”, com ou sem anel de contenção) há pelo menos cinco anos (entre 2008 – 2012). Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário sócio demográfico; Questionário Impacto do peso na qualidade de vida (IWQOL-Lite); Escala de Figuras de Silhuetas (EFS) e Escala HAD (Hospital Anxiety and Depression Scale). Os participantes foram convidados a participar do estudo após análise dos prontuários e foram divididos em 2 grupos: no grupo 1 foram incluídos os casos em que não houve reganho de peso (GNRP) e no grupo 2 os casos de reganho de peso (GRP). Foram agendados encontros com os participantes, individualmente, data na qual foi realizada nova pesagem, que serviu como indicador para avaliar se houve ou não reganho de peso. Resultados e Conclusões: Do total de participantes, observou-se que (31) 72,1% ainda apresentam obesidade e (11) 25,6% estão com sobrepeso, apenas (1) 2,3% atingiu a eutrofia. Em relação ao reganho de peso, (30) 69,8% apresentaram reganho acima de 15% do peso perdido. Comparando os dois grupos observou-se que há uma maior prevalência de sedentarismo no GRP. Sintomas de depressão foram encontrados em (4) 13,3% do GRP. Espera-se que os resultados da pesquisa possam subsidiar estratégias para auxiliar estes pacientes a melhor enfrentar os problemas associados à cirurgia bariátrica.
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Epidemiologia da atividade física e sua associação com obesidade em amostra representativa da população adulta de Porto Alegre

Gustavo, Andréia da Silva January 2009 (has links)
Introdução: Inatividade física é fator de risco para doenças não transmissíveis (DNTs). Dentre essas, destaca-se que a obesidade (central e adiposidade na região da cintura) é fator de risco independente para mortalidade. O International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) tem sido utilizado para investigar a epidemiologia da atividade física, com o objetivo de padronizar a investigação. Objetivos: Verificar a prevalência de atividade física segundo diferentes critérios e a associação com obesidade na população adulta de Porto Alegre/RS. Método: Este é um estudo transversal de base populacional, representativo da população adulta (18 a 90 anos) de Porto Alegre. É parte do estudo de Síndrome de Obesidade e Fatores de risco para doença cardiovascular (SOFT Study). Atividade física foi avaliada utilizando o IPAQ versão curta. Características demográficas e socioeconômicas foram investigadas. Obesidade foi determinada por índice de massa corporal P30 kg/m2 e adiposidade central pela circunferência da cintura. Características demográficas (cor da pele - auto-referida e categorizada em branca ou não-branca; idade - calculada a partir das datas de nascimento e entrevista), socioeconômicas (escolaridade - avaliada pelo número de anos completados na escola; ter trabalhado no mês precedente à entrevista, e status marital – categorizado em solteiro, separado ou viúvo, e casado ou com companheiro) e características de estilo de vida (consumo abusivo de bebidas alcoólicas – definido para mulheres que consumiram P15 gramas/dia ou homens que consumiam P30 gramas/dia 12, tabagismo – categorizado em fumante atual, ex-fumante e não tabagistas. O módulo de amostras complexas foi utilizado para considerar o efeito do desenho, c2 de Pearson para analisar a relação entre exposição de interesse e obesidade. Taxas de prevalência e intervalo de confiança (IC 95%) foram calculados com o modelo de Regressão de Cox com tempo igual a um. Resultados: Entre os critérios de baixo nível de atividade física, dos 1858 adultos 30,5% eram insuficientemente ativos conforme o protocolo do IPAQ, 25,5% realizavam menos do que 150 minutos por semana, 38,6% despendiam menos do que 1000 kcal por semana e 34,5% passavam seis horas ou mais sentados por semana. Diferenças estatisticamente significativas entre os sexos, com maior prevalência entre os homens, foram detectadas para atividades vigorosas P150 min/sem (26,9% vs. 14,2%), deslocamento P150 min/sem (51,1% vs. 43,8%), prática por tempo igual ou superior a 1000 minutos por semana (18,9% vs. 14,2%) e permanência sentado por semana maior ou igual a seis horas/dia (37,4% vs. 32,4%). A relação inversa com idade foi confirmada em todos os critérios de atividade física para as mulheres e na maior parte dos critérios para os homens. Exceção constitui comportamento sedentário, associado à idade apenas entre os homens e com maior prevalência entre os mais jovens. Ao analisar a associação de alto nível de atividade física com obesidade, identificou-se na amostra que 25% eram muito ativos, 21% eram obesos e 29% tinham obesidade central. Homens e mulheres, respectivamente, apresentaram diferenças significativas quanto à prevalência de obesidade (17,5 vs. 23,5%, p=0,006), obesidade central (17,5 vs. 37,3%, p<0,001), mas não em relação a alto nível de atividade física (26,3 vs. 24,7%, p=0,5). A relação inversa de alto nível de atividade física com idade foi confirmada para homens (p<0,001) e mulheres (p<0,001), mas associação independente de alto nível de atividade física com menor risco de obesidade só foi caracterizada para mulheres (p=0,01). Conclusão: As prevalências de atividade física variam com a definição, mas os critérios do IPAQ e a duração maior ou igual a 150 minutos/semana se assemelham. As prevalências identificadas pelo IPAQ em Porto Alegre são semelhantes as descritas para o Brasil. A atividade física de alto nível é menos propensa a viés de aferição. E a associação com obesidade deve reproduzir a realidade. Na população de Porto Alegre a associação entre atividade física de alto nível e obesidade não foi confirmada para homens. Entre as mulheres, a associação foi significativa e independente de outros fatores de confusão. / Introduction: Physical inactivity is a risk factor for non-communicable diseases (NCD). Among them, central obesity and waist adiposity stand out as an independent risk factor for mortality. The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) has been used to assess physical activity epidemiology, aiming to standardize the investigation. Objective: To assess the prevalence of physical activity according to different criteria and its association with obesity in adults in the city of Porto Alegre, south Brazil. Methods: This is a cross-sectional population-based study, representative of the adult population (18-90years old) of Porto Alegre. It is part of the Study of Obesity and Risk Factors (SOFT study). Physical activity was assessed using the short version of IPAQ. Obesity was determined by body-mass index P 30kg/m2, and central adiposity by waist circumference. Demographic (skin color, self referred and categorized in white or non-white; age, calculated from birth and interview dates), socioeconomic (education, defined as number of years in scholl; working during the month prior to the interview; marital status, categorized in single, divorced or widowed, and married), and life style (abusive alcohol consumption, defined as P15g/day for women and P 30g/day for men; smoking, categorized in current smokers, non-smokers, and ex-smokers) characteristics were investigated. The SPSS complex samples module was used to consider the design effect. Pearson’s chi-square test was used to analyze the relation among obesity and the variables of interest. Prevalence rates and 95% confidence intervals were calculated using Cox regression with time set to 1. Results: Using the different criteria for low physical activity, 30.5% of 1858 adults were insufficiently active according to the IPAQ protocol, 25.5% performed less than 150 minutes of physical activity per week, 38.6% spent less than 1000kcal per week, and 34.5% spent six hours or more sitting per week. Statistically significant differences were detected between men and women, with a higher prevalence for men, for P150min/week of vigorous activities (26.9 vs. 14.2%), P 150min/week of walking (51.1 vs. 43.8%), P 1000min/week of practice (18.9 vs. 14.2%), and P 6h/day sitting (37.4 vs. 32.4%). Inverse correlation with age was confirmed in al criteria of physical activity for women, and on most criteria for men. An exception was sedentary behavior, associated to age only among men and with higher prevalence among young individuals. Analyzing the association of high level of physical activity with obesity, we identified that 25% of the sample were very active, 21% were obese and 29% ha central obesity. Men and women had significant differences regarding obesity (17.5 vs. 23.5%, p= 0.006) and central obesity (17.5 vs. 37.3%, p<0.001) prevalence, but not regarding high level of physical activity (26.3 vs. 24.7%, p=0.5). The inverse association of high physical activity level with age was confirmed for men (p<0.001) and women (p<0.001), but association independent of high physical activity level with less risk of obesity was only confirmed for women (p=0.01). Conclusion: Prevalence of physical activity varies according to definition, but IPAQ criteria and duration P 150min/week are similar. The prevalences identified by IPAQ in Porto Alegre are similar to those described in Brazil. High level physical activity is less prone to reporting bias, and its association with obesity should reproduce reality. In the population of Porto Alegre the associations between high level physical activity and obesity was not confirmed for men. Among women, the association was positive and independent of other confusion factors.
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Quedas em idosos e sua relação com uso de medicamentos e sedentarismo : visão de uma população na atenção primária

Santos, Milton Humberto Schanes dos January 2017 (has links)
O envelhecimento populacional acelerado brasileiro traz um sério desafio: o aumento da incidência de quedas e, por consequência, a diminuição da capacidade funcional. A relação de quedas com uso de medicamentos e sedentarismo é bem conhecida. Materiais informativos direcionados aos pacientes profissionais de saúde são numerosos, porém carecem da subjetividade popular, concentrando-se nos fatores de risco extrínsecos (fatores ambientais) e na epidemiologia. Este estudo analisou qualitativamente entrevistas de 13 frequentadores de um posto de saúde de Porto Alegre objetivando formular um material educativo aos profissionais de saúde que relacione o conhecimento popular e a subjetividade com dados da literatura científica sobre a temática, além de sensibilizá-los para a implementação de ações educativas que consolidem as redes sociais em saúde. Entrevistas realizadas em duplas ou trios e sob roteiro semiestruturado, foram gravadas em áudio e vídeo, utilizando-se um telefone celular. Os participantes tinham de 47 a 87 anos, sendo principalmente do sexo feminino. Os dados obtidos foram analisados utilizando-se a técnica de análise de conteúdo do tipo temática descrita por Minayo. Os vídeos das entrevistas foram editados e disponibilizados restritamente como parte do conteúdo do material. As categorias que emergiram das entrevistas consistiram de doenças, sintomas, equilíbrio e medicamentos, na qual destacou-se o papel dos benzodiazepínicos e analgésicos como favorecedores de quedas, assim como as doenças psiquiátricas e clínicas, dores, automedicação e falta de cálcio. Os analgésicos poderiam também proteger de quedas, assim como os ansiolíticos, cálcio, vitaminas, em especial a D, e o alendronato. Ambiente, atividade física e envelhecimento destaca a inadequação estrutural e de acessibilidade, alterações de memória, marcha, equilíbrio e flexibilidade, além da baixa acuidade visual e redução da atenção como favorecedores de quedas em idosos. Os exercícios físicos, em geral, auxiliariam na prevenção de quedas, existindo benefício na sua prática, mesmo tardiamente. Dinapenia e sarcopenia foram também associados a quedas. Previniriam quedas a adaptação do ambiente doméstico, melhorias estruturais e acessibilidade, banhos de sol, antiderrapantes, condicionamento físico do idoso, caminhar, subir escadas, musculação e atividades domésticas. Outra categoria chamada de elementos de apoio destacou aspectos psíquicos, como ansiedade, depressão, desânimo, medo de cair novamente e isolamento social,assim como a ausência de apoio familiar, de um acompanhante ou mesmo de uma bengala como elementos que favoreceriam quedas. Acompanhamento médico e psicológico, presença de familiar ou acompanhante ao sair, estímulo ao autocuidado, diminuição da ansiedade, uso de bengalas, orientações aos pedestres e aos cuidadores de idosos e forte rede de relações as previniriam. O manual suscita reflexão sobre as ações educativas e redes sociais em saúde no trabalho. / Accelerated aging in Brazil presents a serious challenge: an increase in the incidence of falls and, consequently, a decrease in functional capacity. The relationship of falls with medication use and sedentary lifestyle is well known. Informative materials aimed at health professional patients are numerous, but lack the popular subjectivity, concentrating on extrinsic risk factors (environmental factors) and epidemiology. This study qualitatively analyzed interviews with 13 attendees of a health clinic in Porto Alegre aiming to formulate an educational material for health professionals that relates popular knowledge and subjectivity with data from the scientific literature on the subject, in addition to sensitizing them to the implementation of educational actions that consolidate social networks in health. Interviews conducted in pairs or trios and under semi-structured script, were recorded in audio and video, using a cellular phone. The participants were 47 to 87 years old, being mainly females. The data obtained were analyzed using the thematic type content analysis technique described by Minayo. Interview videos have been edited and made available as part of the content of the material. The categories that emerged from the interviews consisted of diseases, symptoms, balance and medication, in which the role of benzodiazepines and analgesics as fall leading factors, as well as psychiatric and clinical diseases, pain, self-medication and lack of calcium were highlighted. Analgesics could also protect against falls, as well as anxiolytics, calcium, vitamins, especially D, and alendronate. Environment, physical activity and aging highlights the structural and accessibility inadequacy, alterations of memory, gait, balance and flexibility, as well as low visual acuity and reduced attention as favoring falls in the elderly. Physical exercises, in general, would aid in the prevention of falls, and there is benefit in their practice, even late. Dinapenia and sarcopenia were also associated with falls. Additional fall preventing elements would be the adaptation home environment, structural improvements and accessibility, sunbathing, non-skidding, physical conditioning of the elderly, walking, climbing stairs, bodybuilding and household activities. Another category called support elements highlighted psychic aspects such as anxiety, depression, discouragement, fear of falling again and social isolation, as well as the absence of family support, an accompanying person or even a cane as elements that would favor falls. Medical and psychological follow-up, presence of family member or companion in outside activities, self-care, anxiety reduction, use of walking sticks, pedestrian and caregiver orientations, and a strong network of relationships would prevent them. The manual prompts reflection on educational actions and social networks in health at work.
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Epidemiologia da atividade física e sua associação com obesidade em amostra representativa da população adulta de Porto Alegre

Gustavo, Andréia da Silva January 2009 (has links)
Introdução: Inatividade física é fator de risco para doenças não transmissíveis (DNTs). Dentre essas, destaca-se que a obesidade (central e adiposidade na região da cintura) é fator de risco independente para mortalidade. O International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) tem sido utilizado para investigar a epidemiologia da atividade física, com o objetivo de padronizar a investigação. Objetivos: Verificar a prevalência de atividade física segundo diferentes critérios e a associação com obesidade na população adulta de Porto Alegre/RS. Método: Este é um estudo transversal de base populacional, representativo da população adulta (18 a 90 anos) de Porto Alegre. É parte do estudo de Síndrome de Obesidade e Fatores de risco para doença cardiovascular (SOFT Study). Atividade física foi avaliada utilizando o IPAQ versão curta. Características demográficas e socioeconômicas foram investigadas. Obesidade foi determinada por índice de massa corporal P30 kg/m2 e adiposidade central pela circunferência da cintura. Características demográficas (cor da pele - auto-referida e categorizada em branca ou não-branca; idade - calculada a partir das datas de nascimento e entrevista), socioeconômicas (escolaridade - avaliada pelo número de anos completados na escola; ter trabalhado no mês precedente à entrevista, e status marital – categorizado em solteiro, separado ou viúvo, e casado ou com companheiro) e características de estilo de vida (consumo abusivo de bebidas alcoólicas – definido para mulheres que consumiram P15 gramas/dia ou homens que consumiam P30 gramas/dia 12, tabagismo – categorizado em fumante atual, ex-fumante e não tabagistas. O módulo de amostras complexas foi utilizado para considerar o efeito do desenho, c2 de Pearson para analisar a relação entre exposição de interesse e obesidade. Taxas de prevalência e intervalo de confiança (IC 95%) foram calculados com o modelo de Regressão de Cox com tempo igual a um. Resultados: Entre os critérios de baixo nível de atividade física, dos 1858 adultos 30,5% eram insuficientemente ativos conforme o protocolo do IPAQ, 25,5% realizavam menos do que 150 minutos por semana, 38,6% despendiam menos do que 1000 kcal por semana e 34,5% passavam seis horas ou mais sentados por semana. Diferenças estatisticamente significativas entre os sexos, com maior prevalência entre os homens, foram detectadas para atividades vigorosas P150 min/sem (26,9% vs. 14,2%), deslocamento P150 min/sem (51,1% vs. 43,8%), prática por tempo igual ou superior a 1000 minutos por semana (18,9% vs. 14,2%) e permanência sentado por semana maior ou igual a seis horas/dia (37,4% vs. 32,4%). A relação inversa com idade foi confirmada em todos os critérios de atividade física para as mulheres e na maior parte dos critérios para os homens. Exceção constitui comportamento sedentário, associado à idade apenas entre os homens e com maior prevalência entre os mais jovens. Ao analisar a associação de alto nível de atividade física com obesidade, identificou-se na amostra que 25% eram muito ativos, 21% eram obesos e 29% tinham obesidade central. Homens e mulheres, respectivamente, apresentaram diferenças significativas quanto à prevalência de obesidade (17,5 vs. 23,5%, p=0,006), obesidade central (17,5 vs. 37,3%, p<0,001), mas não em relação a alto nível de atividade física (26,3 vs. 24,7%, p=0,5). A relação inversa de alto nível de atividade física com idade foi confirmada para homens (p<0,001) e mulheres (p<0,001), mas associação independente de alto nível de atividade física com menor risco de obesidade só foi caracterizada para mulheres (p=0,01). Conclusão: As prevalências de atividade física variam com a definição, mas os critérios do IPAQ e a duração maior ou igual a 150 minutos/semana se assemelham. As prevalências identificadas pelo IPAQ em Porto Alegre são semelhantes as descritas para o Brasil. A atividade física de alto nível é menos propensa a viés de aferição. E a associação com obesidade deve reproduzir a realidade. Na população de Porto Alegre a associação entre atividade física de alto nível e obesidade não foi confirmada para homens. Entre as mulheres, a associação foi significativa e independente de outros fatores de confusão. / Introduction: Physical inactivity is a risk factor for non-communicable diseases (NCD). Among them, central obesity and waist adiposity stand out as an independent risk factor for mortality. The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) has been used to assess physical activity epidemiology, aiming to standardize the investigation. Objective: To assess the prevalence of physical activity according to different criteria and its association with obesity in adults in the city of Porto Alegre, south Brazil. Methods: This is a cross-sectional population-based study, representative of the adult population (18-90years old) of Porto Alegre. It is part of the Study of Obesity and Risk Factors (SOFT study). Physical activity was assessed using the short version of IPAQ. Obesity was determined by body-mass index P 30kg/m2, and central adiposity by waist circumference. Demographic (skin color, self referred and categorized in white or non-white; age, calculated from birth and interview dates), socioeconomic (education, defined as number of years in scholl; working during the month prior to the interview; marital status, categorized in single, divorced or widowed, and married), and life style (abusive alcohol consumption, defined as P15g/day for women and P 30g/day for men; smoking, categorized in current smokers, non-smokers, and ex-smokers) characteristics were investigated. The SPSS complex samples module was used to consider the design effect. Pearson’s chi-square test was used to analyze the relation among obesity and the variables of interest. Prevalence rates and 95% confidence intervals were calculated using Cox regression with time set to 1. Results: Using the different criteria for low physical activity, 30.5% of 1858 adults were insufficiently active according to the IPAQ protocol, 25.5% performed less than 150 minutes of physical activity per week, 38.6% spent less than 1000kcal per week, and 34.5% spent six hours or more sitting per week. Statistically significant differences were detected between men and women, with a higher prevalence for men, for P150min/week of vigorous activities (26.9 vs. 14.2%), P 150min/week of walking (51.1 vs. 43.8%), P 1000min/week of practice (18.9 vs. 14.2%), and P 6h/day sitting (37.4 vs. 32.4%). Inverse correlation with age was confirmed in al criteria of physical activity for women, and on most criteria for men. An exception was sedentary behavior, associated to age only among men and with higher prevalence among young individuals. Analyzing the association of high level of physical activity with obesity, we identified that 25% of the sample were very active, 21% were obese and 29% ha central obesity. Men and women had significant differences regarding obesity (17.5 vs. 23.5%, p= 0.006) and central obesity (17.5 vs. 37.3%, p<0.001) prevalence, but not regarding high level of physical activity (26.3 vs. 24.7%, p=0.5). The inverse association of high physical activity level with age was confirmed for men (p<0.001) and women (p<0.001), but association independent of high physical activity level with less risk of obesity was only confirmed for women (p=0.01). Conclusion: Prevalence of physical activity varies according to definition, but IPAQ criteria and duration P 150min/week are similar. The prevalences identified by IPAQ in Porto Alegre are similar to those described in Brazil. High level physical activity is less prone to reporting bias, and its association with obesity should reproduce reality. In the population of Porto Alegre the associations between high level physical activity and obesity was not confirmed for men. Among women, the association was positive and independent of other confusion factors.
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Sono, atividade física e comportamentos sedentários em adolescentes de Maravilha SC / Sleep, physical activity and sedentary behaviors in adolescents of Maravilha SC

Filipin, Douglas 25 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Douglas Filipin - Desponibilizar Resumo.pdf: 88200 bytes, checksum: 3dff91614aa1d44d74d551eada816a23 (MD5) Previous issue date: 2014-06-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / During adolescence significant changes may occur regarding the expression of the sleep - wake cycle, the practice of physical activity and sedentary behaviors. Few epidemiological studies have been conducted in Brazil, particularly in small towns, considering the variables mentioned before, as well as possible associations between them. The objective of this study was to analyze the associations between sleep, physical activity and sedentary behavior in adolescents from Maravilha - SC. This was a cross-sectional, descriptive epidemiological study. A sample consisting of 516 adolescents (263 boys) was enrolled, with a mean age of 14.57 years. The sample was selected by clusters proportional to age groups: ages 10-14 and ages 15-19. This project was approved by the Ethics Committee involving Human Subjects at the Santa Catarina State University (Protocol No. 535621). Analyzes of central tendency, dispersion and association between variables were performed using linear, bivariate and multivariate models with a probability level of 5%. The prevalence of short sleep duration (less than eight hours) was 53.6%. The average of sitting time during a weekday was 382.2 minutes, and was higher in females (p = 0.001). Teenagers aged 17-19 years showed 2.05 (CI: 1.20-3.50) higher prevalence of short sleep duration than those aged 10-12. Adolescents with greater daytime sleepiness were 4.97 (CI: 2.50 - 9.87) more likely to show high sedentary behavior. The adolescents of this study remained, on average, 382.2 minutes per day sitting, and the female was the group that spent more time sitting (p = 0.001). Around 46.2% of the girls had insufficient levels of physical activity, while this prevalence in boys was 33.5% (p = 0.003). Finally, there was an inverse association between duration of physical activity performed after 6 pm and sleep duration (p = 0.025), independent of the total physical activity performed during the day. There was high prevalence of short sleep duration in adolescents in Maravilha - SC, being higher age and studying in the morning its main associated factors. Adolescents with shorter sleep duration and greater daytime sleepiness spent longer time in sedentary behavior. In addition, practicing physical activity during the night was associated with less sleeping hours. / Na adolescência, ocorrem significativas alterações na expressão do ciclo vigília/sono, na prática das atividades físicas e nos comportamentos sedentários. Poucos estudos de cunho epidemiológico, especialmente em municípios de pequeno porte, foram conduzidos no Brasil, considerando as variáveis citadas, bem como possíveis associações entre elas. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar as associações entre sono, atividade física e comportamento sedentário em adolescentes do município de Maravilha SC. Trata-se de uma pesquisa transversal, descritiva e de cunho epidemiológico. Para responder ao objetivo foi formada uma amostra, constituída por 516 adolescentes (263 rapazes), com média de idade de 14,57 anos. A seleção da amostra foi por conglomerado e proporcional às faixas etárias de 10 a 14 anos e 15 a 19 anos. Esse projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética envolvendo Seres Humanos da Universidade do Estado de Santa Catarina (Protocolo nº 535.621). Foram realizadas análises de tendência central e dispersão e de associação entre as variáveis utilizando-se de modelos lineares, bivariados e multivariados, considerado um nível de probabilidade de significância de 5%. A prevalência de baixa duração do sono (menos de oito horas) foi de 53,6%. A média de tempo sentado durante um dia de semana foi de 382,2 min, sendo superior no sexo feminino (p=0,001). Os adolescentes com 17-19 anos apresentaram 2,05 (IC:1,20-3,50) vezes mais prevalência de baixa duração do sono que os com 10-12 anos. Os adolescentes com maior sonolência diurna apresentaram 4,97 (IC: 2,50-9,87) vezes mais chance de apresentarem comportamento sedentário elevado. Os adolescentes investigados permaneciam, em média, 382,2 minutos sentados por dia, sendo que o sexo feminino foi o grupo que permaneceu mais tempo neste comportamento (p=0,001). 46,2% das moças apresentavam níveis insuficientes de atividade física, enquanto nos rapazes esta prevalência foi de 33,5% (p=0,003). Por fim, foi verificada associação inversa entre o tempo de atividade física realizada após às 18 horas com a duração do sono (p=0,025) independente da atividade física total realizada durante o dia. Diante destes resultados, destaca-se a alta prevalência de baixa duração do sono nos adolescentes de Maravilha SC, sendo que a idade mais avançada e estudar pela manhã foram os principais fatores associados. Adolescentes com menor duração do sono e maior sonolência diurna apresentaram maior tempo de comportamento sedentário. Além disso, a prática de atividade física a noite esteve associada com menos horas de sono.
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Quedas em idosos e sua relação com uso de medicamentos e sedentarismo : visão de uma população na atenção primária

Santos, Milton Humberto Schanes dos January 2017 (has links)
O envelhecimento populacional acelerado brasileiro traz um sério desafio: o aumento da incidência de quedas e, por consequência, a diminuição da capacidade funcional. A relação de quedas com uso de medicamentos e sedentarismo é bem conhecida. Materiais informativos direcionados aos pacientes profissionais de saúde são numerosos, porém carecem da subjetividade popular, concentrando-se nos fatores de risco extrínsecos (fatores ambientais) e na epidemiologia. Este estudo analisou qualitativamente entrevistas de 13 frequentadores de um posto de saúde de Porto Alegre objetivando formular um material educativo aos profissionais de saúde que relacione o conhecimento popular e a subjetividade com dados da literatura científica sobre a temática, além de sensibilizá-los para a implementação de ações educativas que consolidem as redes sociais em saúde. Entrevistas realizadas em duplas ou trios e sob roteiro semiestruturado, foram gravadas em áudio e vídeo, utilizando-se um telefone celular. Os participantes tinham de 47 a 87 anos, sendo principalmente do sexo feminino. Os dados obtidos foram analisados utilizando-se a técnica de análise de conteúdo do tipo temática descrita por Minayo. Os vídeos das entrevistas foram editados e disponibilizados restritamente como parte do conteúdo do material. As categorias que emergiram das entrevistas consistiram de doenças, sintomas, equilíbrio e medicamentos, na qual destacou-se o papel dos benzodiazepínicos e analgésicos como favorecedores de quedas, assim como as doenças psiquiátricas e clínicas, dores, automedicação e falta de cálcio. Os analgésicos poderiam também proteger de quedas, assim como os ansiolíticos, cálcio, vitaminas, em especial a D, e o alendronato. Ambiente, atividade física e envelhecimento destaca a inadequação estrutural e de acessibilidade, alterações de memória, marcha, equilíbrio e flexibilidade, além da baixa acuidade visual e redução da atenção como favorecedores de quedas em idosos. Os exercícios físicos, em geral, auxiliariam na prevenção de quedas, existindo benefício na sua prática, mesmo tardiamente. Dinapenia e sarcopenia foram também associados a quedas. Previniriam quedas a adaptação do ambiente doméstico, melhorias estruturais e acessibilidade, banhos de sol, antiderrapantes, condicionamento físico do idoso, caminhar, subir escadas, musculação e atividades domésticas. Outra categoria chamada de elementos de apoio destacou aspectos psíquicos, como ansiedade, depressão, desânimo, medo de cair novamente e isolamento social,assim como a ausência de apoio familiar, de um acompanhante ou mesmo de uma bengala como elementos que favoreceriam quedas. Acompanhamento médico e psicológico, presença de familiar ou acompanhante ao sair, estímulo ao autocuidado, diminuição da ansiedade, uso de bengalas, orientações aos pedestres e aos cuidadores de idosos e forte rede de relações as previniriam. O manual suscita reflexão sobre as ações educativas e redes sociais em saúde no trabalho. / Accelerated aging in Brazil presents a serious challenge: an increase in the incidence of falls and, consequently, a decrease in functional capacity. The relationship of falls with medication use and sedentary lifestyle is well known. Informative materials aimed at health professional patients are numerous, but lack the popular subjectivity, concentrating on extrinsic risk factors (environmental factors) and epidemiology. This study qualitatively analyzed interviews with 13 attendees of a health clinic in Porto Alegre aiming to formulate an educational material for health professionals that relates popular knowledge and subjectivity with data from the scientific literature on the subject, in addition to sensitizing them to the implementation of educational actions that consolidate social networks in health. Interviews conducted in pairs or trios and under semi-structured script, were recorded in audio and video, using a cellular phone. The participants were 47 to 87 years old, being mainly females. The data obtained were analyzed using the thematic type content analysis technique described by Minayo. Interview videos have been edited and made available as part of the content of the material. The categories that emerged from the interviews consisted of diseases, symptoms, balance and medication, in which the role of benzodiazepines and analgesics as fall leading factors, as well as psychiatric and clinical diseases, pain, self-medication and lack of calcium were highlighted. Analgesics could also protect against falls, as well as anxiolytics, calcium, vitamins, especially D, and alendronate. Environment, physical activity and aging highlights the structural and accessibility inadequacy, alterations of memory, gait, balance and flexibility, as well as low visual acuity and reduced attention as favoring falls in the elderly. Physical exercises, in general, would aid in the prevention of falls, and there is benefit in their practice, even late. Dinapenia and sarcopenia were also associated with falls. Additional fall preventing elements would be the adaptation home environment, structural improvements and accessibility, sunbathing, non-skidding, physical conditioning of the elderly, walking, climbing stairs, bodybuilding and household activities. Another category called support elements highlighted psychic aspects such as anxiety, depression, discouragement, fear of falling again and social isolation, as well as the absence of family support, an accompanying person or even a cane as elements that would favor falls. Medical and psychological follow-up, presence of family member or companion in outside activities, self-care, anxiety reduction, use of walking sticks, pedestrian and caregiver orientations, and a strong network of relationships would prevent them. The manual prompts reflection on educational actions and social networks in health at work.
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Qualidade de vida e nivel de atividade fisica de funcionarios de empresa de tecnologia da comunicação / Quality of life and physical activity level of communication technology company's employees

Souza, Marcos Eduardo Sales Nunes de 15 August 2018 (has links)
Orientador: Roberto Vilarta / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-15T18:06:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_MarcosEduardoSalesNunesde_M.pdf: 2657145 bytes, checksum: 5f9be3a91faefdc25197fa1a00e367f1 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: O sedentarismo é dos fatores de risco, o mais comum em diversas populações sendo que, baixos níveis de atividade física favorecem o surgimento de diversas doenças crônico degenerativas. A qualidade de vida pode ser considerada como a capacidade que uma determinada cultura possui em sintetizar diversos elementos considerados como padrões de conforto e bem estar refletindo conhecimentos, experiências, valores individuais e coletivos sendo, portanto uma construção social. Este estudo avaliou o nível de atividade física (NAF) e a percepção de qualidade de vida (QV) de uma amostra de 63 funcionários de uma empresa de tecnologia da comunicação, sendo os sujeitos selecionados através de sorteio randômico de uma população de 789 funcionários administrativos. O questionário utilizado para determinar o NAF foi a versão 8 do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), com perguntas sobre a relação da frequência e duração na realização de atividades físicas vigorosas, moderadas e de caminhada. Os indivíduos foram classificados em muito ativos, ativos, insuficientemente ativos e sedentários. Quanto a variável QV utilizou-se o Whoqol - BREF que mede a percepção de qualidade de vida pelo individuo, por meio de uma escala contendo quatro domínios (físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente) e uma componente denominada "overall" (avaliação global). Coletaram-se também informações sociodemográficas e condição de saúde. Para verificar a validade do questionário da escala aplicado à população foi calculado o Alpha de Crombach. A normalidade das variáveis do WHOQOL - BREF foi testada através do teste de normalidade de Kolmogorov- mirnov. A relação e associação entre o NAF a QV e as variáveis demográficas foi testada por meio do quiquadrado, Anova (análise de variância) e Kruskal-Wallis. Todos os testes consideraram um nível de significância de 0,05, as análises foram realizadas por meio do software estatístico SPSS versão 17. Quanto ao nível de atividade física, a maioria da amostra referiu ser insuficientemente ativa (50,8%), ativa (36,5%), muito ativa e sedentária (6,3%). Os homens (55,5%) demonstraram maior envolvimento com atividades físicas em níveis para a promoção da saúde do que as mulheres (25,9%). No que tange à QV a amostra relatou já, no primeiro quartil, valores superiores aos 50 pontos demonstrando um alto nível de QV com o Alpha de Cronbach em 0,8 sendo o domínio físico como o de melhor resultado (76 pontos). Apenas a variável "o estado de saúde dificulta na prática de atividade física" mostrou relação significativa com o domínio físico e psicológico (p<0,05). Observou-se, na amostra, o maior predomínio de sujeitos do sexo masculino (57,1%), casados (55,6%), faixa etária entre 30 e 39 anos (50,8%) idade média de 34,8 anos, DP ± 8,78, com mais de 15 anos de estudo (84,1%) e maioria concentrando-se nas classes A e B (58,7%). Concluímos que apesar da amostra ser composta por pessoas com alta escolaridade e renda, além de boa saúde, 57,2% desta, não atinge os níveis recomendados em atividades físicas necessárias para a promoção da saúde, apesar da grande maioria referir boa percepção de qualidade de vida. / Abstract: The sedentary way of living is among the risk factors the most common in several populations and the low levels of physical activity result in chronic appearance of several degenerative diseases. The quality of life can be considered as the capacity that a certain culture has in synthesizing several elements considered as comfort patterns and wellnes that reflect knowledge, experiences, individual and collective values that meens a social construction. This study evaluated the physical activity level (PAL) and the perception of quality of life (QoL) of a sample of 63 employees in a communication technology company where the choose ones were selected through aleatory draw among a population of 789 administrative employees. The questionnaire used to determine PAL was the version 8º of the International Questionnaire of Physical Activity (IPAQ), with questions about the frequency and duration in accomplishment of vigorous, moderate physical activities and walk. The individuals were classified in very activity, activity, insufficiently activity and sedentary. The World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL-BREF) was used to measures the perception of QoL for the individual, through a scale containing four domains (physical, psychological, social relationships and environment) and a component denominated overall. They were also collected social demographic informations and health condition. To verify the validity of the questionnaire in scale applied to the population assessment of Crombach's Alpha was made. The variables normality of WHOQOL-BREF was tested through the test of normality of Kolmogorov-Smirnov. The relationship and association among PAL/QoL and the demographic variables were tested through the qui-square, Anova (variance analysis) and Kruskal-Wallis. All the tests considered a level of accuracy of 0,05, the analyses were accomplished through the statistical software SPSS version 17. Most of the sample referred to be very active (6, 3%), active (36, 5%), insufficiently active (50, 8%) and sedentary (6,3%). The men (55, 5%) demonstrated larger involvement with physical activities in levels for the promotion of the health than the women (25, 9%). About QoL the sample already told, in the first quarter, superior values to the 50 points demonstrating a high level of QoL with Cronbach's Alpha in 0,8 and the physical domain was the one with better result (76 points). Only the variable "the health condition hinders in practice of physical activity" it showed significant relationship with the physical and psychological domain (p < 0, 05). It was observed in the sample, the largest prevalence of subjects male (57,1%), married (55,6%), age group between 30 and 39 years (50,8%) medium of 34,8 years, SD ± 8,78, with more than 15 years of instructed (84,1%) and majority concentrating on the classes A and B (58,7%). We concluse that in spite of the sample be composed by people with high education and income, besides good health, 57,2% of them don't reach the levels recommended in necessary physical activities for the promotion of health, however the great majority refers good perception of quality of life. / Mestrado / Atividade Fisica, Adaptação e Saude / Mestre em Educação Física
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Hábitos Saudáveis, Meninas Saudáveis - Brasil\" um ensaio comunitário randomizado controlado: prevenindo a obesidade entre adolescentes do município de São Paulo / Healthy Habits, Healthy Girls Brazil a group randomized controlled trial: preventing obesity among adolescents from the city of São Paulo.

Ana Carolina Barco Leme 17 November 2015 (has links)
Introdução: Comportamentos alimentares inadequados, inatividade física e maior tempo despendido na frente da televisão e/ou computadores são frequentes entre adolescentes e aumentam o risco para o ganho de peso. Destaca-se a importância em abordar adolescentes com estratégias de intervenção para a promoção da saúde. Objetivo: avaliar o efeito da intervenção sobre o estado nutricional, ingestão dietética, atividade física e comportamentos sedentários de lazer. Métodos: É um ensaio comunitário randomizado controlado com adolescentes do sexo feminino, matriculadas em 10 escolas técnicas públicas da cidade de São Paulo. O estudo está registrado na plataforma ClinicalTrials.gov e segue o checklist do CONSORT. A intervenção foi adaptada do estudo NEAT Girls em referência a Teoria Social Cognitiva e teve duração de seis meses. Foram avaliados o peso, a estatura e a circunferência da cintura, índice de massa corporal (IMC) e IMC z-score. O consumo alimentar foi avaliado com o questionário de frequência alimentar validado. A atividade física pelo questionário que avalia os três níveis de atividade física de lazer e os comportamentos sedentários de lazer por um questionário auto-relatado. Foi realizada estatística descritiva dos dados, os testes do qui-quadrado, t-student independe e o modelo linear misto para as análises dos dados com nível alpha de significância de 5 por cento . Todas as analises seguiram o princípio de intenção-tratamento. Resultados: Participaram 253 adolescentes (16.05 [EP 0.05] anos), 142 no grupo intervenção e 111 no grupo controle. Após os seis meses da intervenção, houve diferenças estatisticamente significantes a favor do grupo intervenção para o indicador da circunferência da cintura (-1.09cm; [0.51], p=0.027); consumo do grupo das frutas (0.23porção [0.11], p=0.006), das verduras e legumes (1.15porção [0.55], p=0.005) e dos açúcares e doces (-0.67porção [0.35], p=0.0.036); tempo despendido na frente dos computadores durante a semana (-0.39horas [0.21], p=0.039) e aos finais de semana (-0.54horas [0.22], p=0.030) e a soma de todas as atividades de tela durante o final de semana (-0.79horas [0.32], p=0.007). As diferenças proporcionais entre os níveis de atividade física leve (x2=20.95 p=0.007) e vigorosa (x2=8.09, p=0.017) favoreceram as meninas da intervenção. No geral, as meninas ficaram satisfeitas com o programa e o workshop de nutrição foi o componente que elas mais gostaram. Conclusão: O Hábitos Saudáveis, Meninas Saudáveis Brasil apresentou melhoria para o indicador circunferência da cintura, no consumo das frutas, verduras e legumes, dos doces, tempo despendido na frente dos computadores e na atividade física. / Introduction: Inadequate eating behaviors, physical inactivity and increase time spent on TV and computers are often among adolescents and increase the risk for weight gain. It highlights the importance to target adolescent in intervention strategies to promote health. Objective: evaluate the intervention effect on the nutritional status, dietary intake, physical activity and leisure sedentary behaviors. Methods: It is a group randomized controlled trial with female adolescents attending 10 public schools from São Paulo. The study is registered in ClinicalTrials.gov and follows the CONSORT checklist. The intervention was adapted from the NEAT Girls study in reference of the Social Cognitive Theory with 6 months duration. It was accessed weight, height, waist circumference, body mass index and body mass index Z-score. The food consumption was evaluated using a food frequency validated questionnaire. Physical activity was evaluated by a questionnaire that assesses the three levels of leisure-time physical activity and leisure sedentary behaviors using a self-reported questionnaire. Descriptive statistics, chi-squared, student-t and linear mixed models were used to analyze the data with a level of significance of 5 per cent . All analyses followed intention-to-treat principles. Results: Participated 254 adolescents (16.05 [EP 0.05] years), 142 and 111 from intervention and control groups, respectively. After six-month intervention, significant findings favoring intervention group were found for the waist circumference indicator (- 1.09cm; [0.51], p=0.027), fruits (0.23serving [0.11], p=0.006), vegetables (1.15serving [0.55], p=0.005), sweets (-0.67serving [0.35], p=0.0.036), time spent on computers during the weekdays (-0.39hours [0.21], p=0.039) and weekends (-0.54hours [0.22], p=0.030) and sum of the screen activities on the weekends (-0.79hours [0.32], p=0.007). Proportional differences in light (x2=20.95 p=0.007) and vigorous (x2=8.09, p=0.017) physical activity significantly favored the interventions girls. In general, girls were satisfied with the program and the nutrition workshop was the component most enjoyable. Conclusion: The Healthy Habits, Healthy Girls Brazil demonstrated an improvement on waist circumference indicator, fruit and vegetables, sweets, time spent on computers and physical activity levels.
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Prevalência de sedentarismo e fatores associados em adolescentes. / Prevalence of sedentary lifestyle and associated factors in brazilian adolescents.

Bastos, Juliano Peixoto 13 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:58:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliano_Peixoto_Bastos_dissertacao.pdf: 580130 bytes, checksum: ce478477d6f0acc733a01bb587de767b (MD5) Previous issue date: 2006-11-13 / Purpose: To describe levels of physical activity in adolescents (10-19 years) living in Southern Brazil, and to explore the association between sedentary lifestyle and demographic, economic, health-related, and parental variables. Methods: Population-based cross-sectional study including 857 adolescents selected through a multistage random sampling strategy. Sedentary lifestyle was defined as <300 min/wk of moderate to vigorous physical activity, following current recommendations for adolescents. Physical activity data collected by questionnaire were compared with pedometer counts and with a longer version of the questionnaire in a sub-sample of 92 adolescents. A cutoff point of 10,000 steps per day was used for classifying adolescents as sedentary or not by pedometers. Results: Reliability of the questionnaire was good, and its validity in comparison to a longer questionnaire was also satisfactory. Although the sensitivity of the questionnaire for detecting sedentary lifestyle in comparison to pedometers was good (77.1%), its specificity was low (42.6%). The prevalence of sedentary lifestyle by questionnaire in the whole sample was 69.8% (CI95% 66.7; 72.9). Boys were more active than girls. The prevalence of sedentary lifestyle increased with age in girls, but not in boys. Among boys, those from low economic levels were more likely to be sedentary. Among girls, paternal physical activity was directly associated with adolescent activity levels. Conclusion: Urgent strategies aimed at increasing levels of activity of adolescents are necessary in Brazil given the high prevalence of sedentary lifestyle detected in this study. The variables associated with sedentary lifestyle in adolescence varied between boys and girls. / Foram entrevistadas 857 adolescentes (10-19 anos) residentes na zona urbana da cidade. Os resultados revelam que 70% dos adolescentes não praticam uma quantidade de atividade física suficiente para obtenção de benefícios à saúde. Entre os meninos esta proporção é de 57% e entre as meninas é ainda maior (82%). Segundo recomendações atuais, todo adolescente deve praticar pelo menos 60 minutos por dia de atividade física na maioria dos dias da semana. O autor aponta que os resultados da investigação são preocupantes, visto que a prática regular de atividades físicas na adolescência traz benefícios à saúde na própria adolescência e até na vida adulta. Dentre os entrevistados 19% dos meninos e 33% das meninas não haviam praticado sequer uma atividade física com duração de pelo menos 10 minutos seguidos na semana anterior à entrevista. Entre as meninas, foi observado um declínio no nível de atividade física durante a adolescência. A obesidade tem aumentado substancialmente nessa idade e o sedentarismo é um dos principais responsáveis por essa elevação. Os autores reforçam a necessidade de estratégias efetivas de combate ao sedentarismo na adolescência, principalmente com um estímulo à prática de atividades físicas prazerosas e que tenham um significado cultural na vida dos 81 adolescentes. Intervenções que atuem nas aulas regulares de Educação Física também devem ser priorizadas.
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A vulnerabilidade social por família e sua associação com o estado nutricional e atividade física de escolares em Sorocaba/SP / The social vulnerability per family and it association with nutritional status and physical activity in schoolchildren from Sorocaba/SP

Martins, Claudio Eduardo Bacci, 1964- 06 November 2015 (has links)
Orientador: Antonio de Azevedo Barros Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T21:39:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martins_ClaudioEduardoBacci_D.pdf: 2170964 bytes, checksum: dc2ceb202de45df78463f158570cb701 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Objetivo: Verificar se a vulnerabilidade social por família está associada ao estado nutricional, o consumo alimentar e a prática de atividade física em escolares de Sorocaba/SP. Métodos: Estudo transversal com grupo controle, realizado em escolares extremamente vulneráveis e muito vulneráveis (GV), segundo o Índice de Vulnerabilidade Social por Família. Participaram 400 indivíduos, 205 (51,2%) masculino, sendo 100 (25%) vulneráveis e 300 (75%) controle (GC), entre 5 e 14 anos, média de 7,92 +/- 1,5. Foram medidas a circunferência abdominal (CA), massa corporal e estatura obtendo-se o índice de massa corporal (IMC) e os escores Z do IMC (Z_IMC) e estatura para Idade. Coletou-se informações do IMC dos pais, mães e responsáveis; parentesco do responsável, idade, estado civil, número de residentes na casa (NR) e número de filhos (NF). Foram utilizados o Questionário Alimentar do Dia Anterior (QUADA-3) para obtenção do consumo alimentar e o Questionário de Atividade Física do Dia Anterior (QUAFDA) para obter informações de atividade física. Foi realizada análise descritiva, associação entre as prevalências e modelo de regressão para determinar o Odds Ratio (OR) e intervalo de confiança (IC 95%) entre as variáveis dos grupos, com significância de p < 0,05. Resultados: Houve diferença significativa entre vulneráveis e controle para: Z_IMC (p = 0,008), CA (p = 0,006), NR (p < 0,001) e NF (p < 0,001). A regressão logística apontou que o controle apresentou maior risco para o excesso de peso, OR 2,27 (IC 95%: 1,27-4,07; p = 0,006) e para CA (P > 80), OR 2,36 (IC 95%: 1,27-4,40; p = 0,007), enquanto os vulneráveis, para magreza OR 3,74 (IC 95%: 1,20-11,6; p = 0,023). A recomendação diária para a realização de três refeições e dois lanches foi cumprida pelo GV e GC, respectivamente, por 72% e 73%; carnes 95% e 94%; feijão 87% e 86%; leite e derivados 16% e 18%; frutas 22% e 27%; hortaliças 21% e 30%. A frequência do consumo de doces (88,8% GV, 92% GC) e de refrigerante foi alta (56,3% GV, 54,4% GC), sem diferenças significativas entre os grupos para todos os itens avaliados. Ambos, GV (68,5%) e GC (69,7%) manifestaram deslocamento ativo (caminhando e de bicicleta) no dia anterior para ir a escola (p < 0,837). A classificação do QUAFDA apontou GV (76,4%) e GC (71,1%) "menos ativos"; GV (23,6%) e GC (27,9%) "intermediário"; GV (0%) e GC (1%) "mais ativo" (p < 0,436). Conclusões: Os resultados sugerem que, no momento, a vulnerabilidade social é fator de risco para a magreza, mas não prejudicou o estado nutricional dos escolares; não há diferenças nos hábitos alimentares, mas a prevalência de consumo dos alimentos do grupo do leite e derivados, frutas e vegetais mostrou-se baixa para todos e o consumo de açúcares e doces, alto; não houve diferença na prática de atividade física entre escolares em vulnerabilidade social e os do grupo controle; há alta prevalência de indivíduos que se comportam menos ativos, porém deslocam-se para a escola preferencialmente caminhando / Abstract: Objective: To verify if the social vulnerability per family is associated with nutritional status, food consumption and physical activity among schoolchildren in Sorocaba/SP. Methods: Cross-sectional study with a control group, held in extremely vulnerable and very vulnerable (VG) schoolchildren, according to the Social Vulnerability Family Index (SVFI). Involving 400 individuals, 205 (51.2%) males, and 100 (25%) vulnerable and 300 (75%) control (CG), between 5 and 14 years old, mean 7.92 +/- 1.5. Waist circumference was measured (WC), mass and height give the body mass index (BMI) and the outcomes of BMI Z scores (Z_BMI) and height for age. Collected information is the nutritional status (BMI) of parents and guardians; kinship responsible, age, marital status, number of residents in the house (NR) and number of children (NC). The Food Quiz Previous Day (QUADA-3) were used for obtaining food intake and the Physical Activity Questionnaire Previous Day (QUAFDA) for physical activity information. Descriptive analysis was performed, association between the prevalence and regression model to determine the odds ratio (OR) and confidence intervals (95% CI) between the variables of the groups, with a significance of p <0.05. Results: There were significant differences between control and vulnerable to: Z_BMI (p = 0.008), WC (p = 0.006), NR (p < 0.001) and NC (p < 0.001). Logistic regression analysis showed that the control group had a higher risk for overweight, OR 2.27 (95% CI: 1.27 to 4.07; p = 0.006) and WC (P > 80), OR 2.36 (95% CI: 1.27 to 4.40; p = 0.007), while vulnerable to thinness OR 3.74 (95% CI: 1.20 to 11.6; p = 0.023). Met the recommendation for holding three meals and two snacks (72% VG, 73% CG); for meat consumption (95% VG, 94% GC); bean (87% VG, 86% CG); milk (16% VG, 18% CG); fruits (22% VG, 27% GC) and vegetables (21% VG, 30% CG); the frequency of consumption of sweets (88.8% VG, 92% CG) and soda was high (56.3% VG, 54.4% CG), without significant differences between groups for all items. Both VG (68.5%) and CG (69.7%) expressed active commuting (walking and cycling) the day before to go to school (p < 0.837). The classification of QUAFDA pointed VG (76.4%) and CG (71.1%) "less active"; VG (23.6%) and CG (27.9%) "intermediate"; VG (0%) and CG (1%) "more active" (p < 0.436). Conclusions: The results suggest that, at present, the social vulnerability is a risk factor for thinness, but did not harm the nutritional status of schoolchildren; there are no differences in eating habits, but the prevalence of food consumption of the milk group and derivatives, fruits and vegetables low proved to all and the consumption of sugar and sweets, high; there was no difference in physical activity among students from socially vulnerable and those in the control group; there is high prevalence of individuals who behave less active, but move to the school preferably walking / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutor em Ciências

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