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Comportamento físico-químico de membranas bilipídicas

Lima, Vânia Rodrigues de January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química. / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:43:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 214407.pdf: 1725207 bytes, checksum: c5d876102dcc4555b925b6ee7116acb2 (MD5) / A lipoperoxidação (LPO) induzida por espécies reativas de oxigênio (EROs) e de nitrogênio (ERNs), e o efeito antioxidante de compostos naturais foram estudados em lipossomas de diversas composições, que incluem misturas de ácido fosfatídico e fosfatidilcolina (AF:PC), e em microssomas. Os níveis de LPO foram obtidos por detecção espectrofotométrica de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico. O comportamento termodinâmico de lipossomas contendo AF:PC foi analisado por calorimetria exploratória diferencial. A distribuição lipossomal de AF:PC foi avaliada por ressonância magnética nuclear. Os níveis de LPO variaram em função das espécies reativas, antioxidantes e composição das membranas. Razões molares crescentes de AF:PC reduziram os níveis de LPO induzida pelas espécies reativas testadas, e os valores de DH nas membranas, sugerindo um ordenamento de suas cadeias apolares. Os ensaios de distribuição lipídica de AF:PC indicaram a viabilidade do uso de ânion ferrocianeto como reagente de deslocamento em membranas. Uma caracterização pioneira foi realizada sobre o efeito protetor de vitamina B6 contra a LPO induzida por ERNs em membranas. Os fatores determinantes para o favorecimento ou inibição da LPO induzida por EROs e ERNs, em diversas membranas, foram discutidos de forma a contribuir na prevenção e terapia de doenças associadas ao estresse oxidativo, como o câncer e AIDS.
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Alterações bioquímicas induzidas pelo herbicida glifosato-Roundup sobre células testiculares de ratos pré-púberes

Cavalli, Vera Lúcia de Liz Oliveira January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-07-16T21:00:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-24T20:24:10Z : No. of bitstreams: 1 317482.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Nossos resultados demonstraram que a exposição aguda ao glifosato-Roundup induz estresse oxidativo e ativa múltiplas vias de resposta ao estresse culminando com a morte de células testiculares em ratos pré-púberes. O pesticida aumenta a concentração de Ca2+ intracelular através da abertura dos canais de Ca2+ dependente de voltagem tipo-L (CCDV-L) e da liberação de Ca2+ do retículo endoplasmático, levando a uma sobrecarga de Ca2+ intracelular, e morte celular. Estes eventos foram prevenidos pelos antioxidantes Trolox® e ácido ascórbico. A ativação das vias de sinalização da proteína cinase C (PKC), fosfatidilinositol-3-cinase (PI3K), proteínas cinases ativadas por mitógeno (MAPKs), tais como a ERK 1/2 e p38 MAPK, e fosfolipase C (PLC) estão envolvidas na indução do influxo de Ca2+, no aumento da atividade da gama-glutamiltransferase (GGT) e na morte celular. A indução de estresse oxidativo por glifosato-Roundup foi confirmada através da redução nos níveis de glutationa reduzida (GSH) e do aumento nos níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e de carbonilação de proteínas. Além disso, a exposição ao pesticida afetou os sistemas de defesa antioxidante enzimáticos, acarretando em aumento na atividade das enzimas glutationa peroxidase, glutationa-redutase, glutationa-S-transferase, GGT, catalase, superóxido dismutase e glicose-6-fosfato-desidrogenase. A exposição aguda ao glifosato-Roundup também induziu ao aumento da atividade das aminotransferases AST e ALT. O aumento da atividade da GGT poderia levar a um aumento no "turnover" de GSH; no entanto, a diminuição na captação dependente de Na+ do aminoácido modelo 14C-?-methyl-amino-isobutyric acid (14C-MeAIB) em células testiculares pode estar relacionada a menor disponibilidade de aminoácidos para a síntese de novo de glutationa. O conjunto dos resultados demonstra que o herbicida glifosato-Roundup induz estresse oxidativo, aumenta a concentração de Ca2+ intracelular, ativa vias de transdução de sinais, e pode levar a morte de células testiculares. Apesar da dificuldade de extrapolação dos resultados obtidos em modelos animais para a condição humana, é possível que mecanismos semelhantes possam estar envolvidos na diminuição da capacidade reprodutiva em adultos jovens expostos ao glifosato-Roundup durante a infância e puberdade.<br> / Abstract : Our results show that acute glyphosate-Roundup exposure induces oxidative stress and activates multiple stress-response pathways leading to testicular cell death in prepubertal rat testis. The pesticide increased intracellular Ca2+ concentration by opening L-voltage-dependent Ca2+ channels (L-VDCC) and endoplasmic reticulum IP3 and ryanodine receptors, leading to an overload of Ca2 + within the cells, which set off oxidative stress and cell death. These events have been prevented by the antioxidants Trolox® and ascorbic acid. Activated protein kinase C (PKC), phosphatidylinositol-3-kinase (PI3K) and the mitogen-activated protein kinases (MAPKs), such as ERK1/2 and p38MAPK have played a role in eliciting Ca2+ influx, gamma-glutamyl transferase (GGT) activation and cell death. Roundup® reduced the levels of reduced glutathione (GSH) and increased the amounts of thiobarbituric reactive species (TBARS) and protein carbonyl, characterizing oxidative damage. Also, exposure to the pesticide has stimulated the activity of glutathione peroxidase, glutathione reductase, glutathione-S-transferase, gamma-glutamyl transferase (GGT), catalase, superoxide dismutase and glucose-6-phosphate dehydrogenase, supporting downregulated GSH levels. The glyphosate-Roundup acute exposition also leads to the induction of the transaminase AST e ALT. The GGT activity could lead to increased glutathione turnover; however, downregulation of the Na+-coupled 14C-á-methyl-amino-isobutyric acid (14C-MeAIB) accumulation in testicular cells has decreased the amino acid availability to GSH de novo synthesis. Overall, Roundup® toxicity was implicated in Ca2+ overload, cell signaling misregulation, stress response of the endoplasmic reticulum and/or depleted antioxidant defenses. Although extrapolation from animal models to the human condition should be taken with caution, it is feasible that similar mechanisms could underlie impaired reproduction capability in young male people associated with glyphosate-Roundup exposure during childhood and puberty.
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Atividade antitumoral das associações de vitamina C com vitamina K3, microencaspuladas ou com ortovanadato de sódio

Günther, Tânia Mara Fischer January 2013 (has links)
tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:23:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 317599.pdf: 2006016 bytes, checksum: e66a5805ed1a5a9db1b80b06dcc42d87 (MD5) Previous issue date: 2013 / Introdução: A vitamina C (VC) e vitamina K3 (VK3) têm atividade citotóxica, antiproliferativa e antitumoral. A citotoxicidade da VK3 é potencializada quando associada com VC. O encapsulamento com quitosana pode retardar ou controlar a liberação de VCK3 prevenindo contra reações de biotransformação prematuras e aumentar a estabilidade e biodisponibilidade. Relatos na literatura mostram que compostos de vanádio induzem o estresse oxidativo in vitro sugerindo este como um possível mecanismo de ação para seu efeito antineoplásico. Adicionalmente, alguns autores têm evidenciado que VC possui atividade antioxidante, mas também possui efeito citotóxico sobre células malignas através de atividade pró-oxidante em elevadas doses. Objetivo: nesse trabalho pretendeu-se avaliar a atividade citotóxica, pró-apoptótica e antitumoral da associação das VC e VK3 microencapsuladas com quitosana e a potencialização do efeito antitumoral do ortovanadato de sódio pela associação com VC. Metodologia: A liberação da VC das micropartículas de VC e VCK3 foi avaliada por CLAE. A citotoxicidade das micropartículas de VC, VK3 e VCK3 foi avaliada em células de câncer de mama (MCF7) e a citotoxicidade de ortovanadato e associação de ortovanadato e VC em células de câncer de bexiga (T24). O efeito antitumoral foi avaliado em líquido ascítico de camundongos isogênicos Balb/c inoculados com células de tumor de Ehrlich. Resultados: A liberação da VC das micropartículas de VC e VCK3 mostrou ser sustentada por mais de seis horas. O tratamento com VK3 encapsulada (E) foi o mais citotóxico (CI50 = 18,15 M) quando comparado com VC (CI50 > 9,65 mM) e VCK3 (CI50 = 9,17 mM:51,58 M) os quais não tiveram as respectivas citotoxicidades aumentadas após microencapsulamento. Na avaliação do efeito antitumoral in vivo os tratamentos com VCK3 (E) e VK3 (E) resultaram na maior redução da variação do peso do corpo (66,98 e 56,92 %). VCK3 (E) resultou na maior inibição do crescimento tumoral (66,20 %), seguido de VK3 (NE) (49,86 %). VCK3 (E) resultou em maior aumento de tempo médio de sobrevida (TMS = 16,5 dias) e percentual de longevidade (PAL = 42,30 %) sugerindo assim as micropartículas com efeitos antitumorais mais promissores. O dano oxidativo em proteínas (0,068 mol/mg) foi maior após o tratamento com VCK3 (E) o que pode ser resultado de estresse oxidativo. Os tratamentos com VC (NE), VC (E), VCK3 (NE) causaram os maiores aumentos nos níveis de peroxidação lipídica (9,0; 7,5; 7,0 nmol/g, respectivamente). A apoptose foi determinada nas células ascíticas de tumor de Ehrlich especialmente após VCK3 (E) e VK3 (NE) observando-se 38 e 52 % de células apoptóticas. Na avaliação da potencialização do efeito antitumoral de ortovanadato de sódio (Na3VO4) e associação com VC a citotoxicidade, inibição da proliferação celular, geração de ERO e fragmentação de DNA foram feitas com a linhagem de células de câncer de bexiga (T24). Ortovanadato de sódio (0,5-10 M) foi citotóxico contra a linhagem tumoral (CI50 = 5,8 M), mas a associação com VC (100 ?M) apresentou maior citotoxicidade (CI50 = 3,3 M). A associação ortovanadato e VC aumentou a inibição da proliferação celular (mais de 20 %) dependente da concentração e a geração de ERO (quatro vezes) indicando que esse pode ser um mecanismo de ação da associação ortovanadato e VC. Não foi significativa a clivagem do DNA plasmidial, sendo assim, não houve sinergismo da associação ortovanadato/VC, pois o efeito da associação não foi maior que a ação do ortovanadato e VC individualmente. A avaliação da atividade antitumoral sobre células de carcinoma ascítico de Ehrlich inoculadas em camundongos Balb/c mostrou que os tratamentos com ortovanadato (18,75 mg/kg/dia) e associação ortovanadato/VC (18,75:187,50 mg/kg/dia) reduziram as medidas de variação de peso do corpo, variação da circunferência abdominal e volume de líquido ascítico quando comparados aos grupos de controle (com tumor e sem tratamento). Houve inibição do crescimento do tumor (73,71 %) quando comparado ao tratamento realizado somente com ortovanadato de sódio (45,07 %) e aumento da longevidade (TMS = 55,56 %). As células de tumor de Ehrlich retiradas dos camundongos foram usadas para determinar a atividade de enzimas antioxidantes, o dano oxidativo e o tipo de morte celular. Nessas células os tratamentos com ortovanadato sozinho e em associação com VC aumentaram a atividade da catalase, mas somente a associação ortovanadato e VC aumentou a atividade de SOD (mais de quatro vezes). O dano oxidativo em proteínas e lipídios foi maior devido ao tratamento feito com associação ortovanadato/VC (2-3 vezes). A morte celular após o tratamento com associação ortovanadato e VC ocorreu por apoptose (41,18 %) e foi devido à inibição de Bcl-xL e ativação de Bax. Conclusão: com isso sugere-se que a associação VC e VK3 microencapsuladas com quitosana e associação ortovanadato/VC apresentaram efeitos citotóxico, pró-apoptótico e antitumoral nas linhagens celulares testadas e nos ensaios in vivo e possivelmente o aumento da geração de espécies reativas de oxigênio seriam um dos mecanismos de ação associado a estes efeitos observados.<br> / Abstract: Introduction: There are at least three decades, efforts have been directed towards developing drugs as or more effective than traditional chemotherapy, but less toxic and less likely to induce multidrug resistance. Vitamin C (VC) and vitamin K3 (VK3) have cytotoxic, antiproliferative and antitumor activities. The cytotoxicity of VK3 is enhanced when combined with VC. It has also been shown that vanadium compounds induce oxidative stress and lipid peroxidation in vitro and there are some reports indicating the possible anticancer effect of vanadium on tumor cells. Additionally, some authors have shown that VC has antioxidant activity, but also possesses cytotoxic effect in elevated doses on malignant cells through pro-oxidant activity. Objective: In this study, we evaluated the cytotoxic, pro-apoptotic and anti-tumor involvement of the VC and VK3 microencapsulated with chitosan. It was also investigated the potentiation of antitumor effect of sodium orthovanadate by the association with VC. Methodology: The VC release from the microparticles was analyzed by HPLC when it was proved that the release is sustained for more than six hours. The evaluation of cytotoxicity of microparticles VC and VK3 was performed on MCF7 cells. Results: Treatment with encapsulated VK3 (E) was the most cytotoxic (IC50 = 18.15 µM), whereas the treatments evaluated with VC (IC50 > 9.65 mM) and VCK3 (IC50 = 9.17 mM: 51.58 µM) had increased their cytotoxicities after microencapsulation. In evaluating the antitumor effect on cells of Ehrlich ascites tumor in Balb-c mice, it was found an antitumor effect after all treatments with the microparticles. VCK3 (E) and VK3 (E) resulted in greater reduction of the body weight variation (66.98 and 56.92 %). VCK3 (E) also resulted in the greatest inhibition of tumor growth (66.20 %), followed by VK3 (NE) (49.86 %). VCK3 (E) resulted in an increase of median survival time (MST = 16.5 days) and a higher percentage increase in lifespan (PAL = 42.30 %). Thus the microparticles with the combination VCK3 (E) have promising antitumor effects. Oxidative damage of proteins (0.068 µmol/ mg) was higher after treatment with VCK3 (E) comparing with negative control (0.007 µmol / mg) which may result from oxidative stress. The treatments with VC (NE), VC (E), and VCK3 (NE) caused the greatest increases in the levels of lipid peroxidation (9.0; 7.5; 7.0 nmol/g). Apoptosis was determined in cells of ascitic Ehrlich tumor after VCK3 especially (E) and VK3 (NE) with 38 and 52 % of apoptotic cells. In evaluating the antitumor effect of sodium orthovanadate (Na3VO4) it was found that the potentiation of the toxicity was associated with the combination with VC. Cytotoxicity, inhibition of cell proliferation, generation of ROS and DNA fragmentation were evaluated using T24 cells. Sodium orthovanadate (0.5-10 µM) was cytotoxic against tumor cells T24 (IC50 = 5.8 µM) whereas the association with VC (100 µM) showed IC50 = 3.3 µM. The association orthovanadate/VC caused increased concentration dependent inhibition of cell proliferation (over 20 %) and increased generation of ROS (four fold) indicating that this may be one mechanism of action of the association orthovanadate/VC in T24 cells. There was no cleavage of plasmid DNA, so there was no synergism for the association orthovanadate/VC, because the effect of the combination was not higher than the action of orthovanadate and VC individually. Antitumor activity was evaluated on cells of Ehrlich ascites carcinoma inoculated into Balb/c mice. Treatment with orthovanadate (18.75 mg/kg/day) and association orthovanadate/VC (18.75:187.50 mg/kg/day) reduced significantly the measures of variation of body weight, waist circumference variation and volume of ascites fluid compared to animals in the negative control group (tumor without treatment). There was inhibition of tumor growth (73.71 %) compared to treatment carried out only with sodium orthovanadate (45.07 %) also increased the longevity of animals (MST = 55.56 %). Cells taken from mice with tumor Ehrlich ascites were used to determine the activity of antioxidant enzymes, oxidative damage and type of cell death. In these cells orthovanadate alone and in combination with VC increased catalase activity, but only the association orthovanadate / VC increased the activity of SOD (more than 4 fold). Oxidative damage to proteins and lipids were higher due to the association with treatment done orthovanadate / VC (2-3 times). It was demonstrated that cell death after treatment with combination orthovanadate / VC occurred by apoptosis (41.18 %) related to the inhibition of Bcl-xL and Bax activation. Conclusion: from these results it can be suggested that the association with VC and VK3 microencapsulated chitosan and association orthovanadate / VC showed cytotoxic, pro-apoptotic and anti-tumor activities related to increased generation of reactive oxygen species in cell lines tested and in vivo assays.
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Erva-matte (Ilex paraguariensis, St.Hil.) em cápsulas

Becker, Aline Minuzzi January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:45:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 318581.pdf: 2516523 bytes, checksum: e1ee03e0b62849c645528b84324a7636 (MD5) Previous issue date: 2013 / Infusões de erva-mate (Ilex paraguariensis, St. Hil., Aquifoleacea) possuem propriedades hipocolesterolêmica e antioxidante, dentre outras. No entanto, muitas pessoas não mantém o hábito de ingerir chás, particularmente aqueles de sabor amargo como a erva-mate, e deixam de se beneficiar dessas propriedades. Assim, idealizamos a produção de cápsulas de erva-mate e o objetivo deste estudo foi verificar a eventual toxicidade clínica da ingestão de cápsulas contendo extrato seco de erva-mate verde por indivíduos saudáveis, e avaliar o potencial hipocolesterolêmico e antioxidante das cápsulas de erva-mate verde (EMV) e tostada (EMT), em indivíduos dislipidêmicos (DLP), e em indivíduos com hipercolesterolemia sob tratamento com estatinas (HCE). Participaram deste estudo 77 indivíduos (n = 48/29, m/h), com idade média de 45,2 1,4 anos. Inicialmente, foi realizado o estudo toxicológico agudo (sete dias) e crônico (60 dias) com indivíduos normolipidêmicos (NLP; n = 14) que ingeriram EMV. No estudo hipocolesterolêmico e antioxidante, os indivíduos DLP foram distribuídos em três grupos: i) DLP-EMV, n = 16; ii) DLP-EMT, n = 16 e; iii) placebo (DLP-PL), n = 16. Os indivíduos HCE foram distribuídos em dois grupos: i) HCE-EMV, n = 8; e ii) HCE-PL, n = 7. Todos os indivíduos ingeriram três cápsulas com extrato seco de erva-mate verde, tostada ou placebo, 3 vezes/dia, durante 60 dias. Amostras de sangue foram coletadas, após jejum de 12-14 h antes e após 7, 30 e 60 dias da ingestão das cápsulas, para as avaliações toxicológicas e determinações do perfil lipídico e marcadores do estresse oxidativo. As diferenças foram avaliadas pela análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey, teste t pareado de Student, ANOVA para medidas repetidas e teste complementar de Tukey ou teste de Friedman, considerando P < 0,05 como signficativo. Com base nos resultados das análises bioquímicas, hematológicas e do eletrocardiograma, não houve alterações toxicológicas agudas ou crônicas referentes à ingestão das cápsulas de EMV por indivíduos saudáveis. Nos indivíduos NLP, houve aumento médio de 10,4 mg/dL (20,5%) no HDL-C e diminuição de 13,5 e 17,5% nas relações CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C, respectivamente, após 60 dias (P < 0,05). Nos indivíduos do grupo DLP, a ingestão de cápsulas de EMV durante 60 dias provocou aumento no HDL-C de 5,6 mg/dL (10,7%; P < 0,001) após 60 dias e o consumo de cápsulas de EMT provocou diminuição de TG de 30,1 e 45,7 mg/dL (-13,6 e -20,7%, respectivamente; P < 0,05), após 30 e 60 dias, respectivamente. Não houve variação expressiva no grupo PL. O consumo de cápsulas de EMV pelos indivíduos HCE promoveu diminuição média de 18,8 mg/dL de LDL-C (-12,7%) após 60 dias, porém sem diferença estatística. Após 30 e 60 dias, houve redução não significativa de TG de 42,2 mg/dL (-12,0%) e 20,2 mg/dL (-7,3%), respectivamente, e sd-LDL-C de 10,0 e 9,9 mg/dL respectivamente, enquanto que as variações no grupo PL foram inexpressivas. Também houve melhora nos marcadores do estresse oxidativo, especialmente nos indivíduos que consumiram as cápsulas de EMV. Nos indivíduos NLP e DLP, foi observado aumento significativo na capacidade antioxidante sérica de 16 e 17,5%, em média, respectivamente (P < 0,001); diminuição na concentração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) de 42 e 52%, respectivamente (P < 0,001); diminuição na concentração de hidroperóxidos lipídios (LOOH) de 35 e 47,5%, respectivamente (P < 0,05). Os indivíduos NLP apresentaram elevação de glutationa reduzida após 7 e 60 dias, respectivamente, do consumo de cápsulas de EMV. Houve aumento de 50%, em média, na atividade da superóxido dismutase (SOD) nos indivíduos NLP e de 42% nos indivíduos DLP após 60 dias (P < 0,05). A atividade da catalase aumentou 82 e 27,5%, após sete e 30 dias, respectivamente, nos indivíduos NLP e 14,7% nos indivíduos DLP após 30 dias de consumo de EMV. No entanto, não houve alteração significativa na atividade da glutationa peroxidase (GPx). A atividade da enzima paroxonase aumentou 28,7 e 17,4% nos indivíduos NLP e DLP, respectivamente, após sete dias de consumo de EMV. Nos indivíduos do grupo HCE-EMV, houve aumento de 18%, em média, na capacidade antioxidante e diminuição de 43%, em média, na concentração de LOOH e de 60% de TBARS após sete dias (P < 0,05). Após 30 dias, houve aumento de 26% na atividade da SOD (P < 0,05). Porém, não houve variação significativa para GSH, GPx e catalase. Com base nestes resultados, evidencia-se que as cápsulas de erva-mate não apresentaram toxicidade clínica e podem ser uma alternativa para o consumo de infusões. Além disso, o consumo das cápsulas de erva-mate auxiliou na melhora do perfil lipídico e antioxidante, que pode contribuir para a diminuição do risco de doença arterial coronariana <br>
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Investigação do efeito do laser de baixa potência na recuperação de lesões epidérmicas e musculares em roedores

Silveira, Paulo Cesar Lock January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:01:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 318942.pdf: 3650513 bytes, checksum: 7bafe8f49c8839ac42bec2843d368d31 (MD5) Previous issue date: 2013 / Estudos nos últimos anos tem demonstrado que a terapia com laser de baixa potência (LBP) modula vários processos bioquímicos, principalmente aqueles relacionados ao aumento da respiração mitocondrial e síntese de ATP, com consequente redução de lesões musculares e dérmicas, bem como acelerando o processo de cicatrização. O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a influência da terapia com LBP sobre o processo de cicatrização de feridas dérmicas e também em um modelo de lesão muscular traumática. Além disso, foram avaliados os efeitos da irradiação com LBP sobre atividade da cadeia respiratória em mitocôndrias isoladas de músculo esquelético e em parâmetros relacionados com a respiração celular em células musculares da linhagem L6. Primeiramente nossos resultados demonstram que o LBP Hélio Neônio (HeNe) e Arsêneto de Gálio (AsGa) com comprimentos de onda de 632 e 904 nm, respectivamente, e doses de 1 e 3 J/cm2 induziram um maior fechamento da ferida estimulou a produção de colágeno, aumentando o conteúdo de hidroxiprolina e diminuiu os danos oxidativos a lipídeos e proteínas e as atividades das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) em um modelo de lesão epidérmica, quando comparado com o grupo lesão sem laser. No segundo experimento, demonstramos que o laser AsGa com doses de 3 J/cm2 com início de irradiação 2 horas após a lesão muscular traumática induziu uma diminuição em todos os parâmetros de estresse oxidativo analisados, tais como os conteúdos de oxidação de lipídeos e proteínas, atividades das enzimas antioxidantes glutationa peroxidase (GPX), SOD e CAT e na concentração de nitritos no plasma e no músculo induziu uma diminuição na expressão gênica de IL-6, VEGF e BDNF como também um aumento na IL-10 no tecido muscular traumatizado e irradiado até 5 dias após a lesão. Os resultados relacionados a parâmetros comportamentais de déficit motor (campo aberto) também comprovaram que os animais com lesão muscular e tratados com a dose de 3 J/cm2 tiveram um aumento na distância percorrida e no número de levantamentos comparados com o grupo lesão muscular, demonstrando uma melhora no déficit motor induzido pela lesão muscular. Os resultados com mitocôndrias musculares saudáveis demonstraram que a irradiação com LBP HeNe com doses de 30 e 60 J/cm2 induziu um aumento significativo nas atividades do complexo I e IV 5 minutos após a irradiação. Além disso, o LBP com doses de 10, 30 e 60 J/cm2 também aumentou a atividade do complexo IV 1 hora após a irradiação. Estudos in vitro com células saudáveis L6 demonstraram que a irradiação com LBP HeNe e dose de 10 J/cm2 teve uma contribuição maior da ATP sintase ao consumo de oxigênio basal e uma concentração maior de FCCP foi usada para induzir a capacidade máxima respiratória. Neste contexto, o presente estudo evidencia que o LBP pode induzir um aumento na velocidade de cicatrização de feridas e acelerar o processo inflamatório agudo da lesão muscular traumática, provavelmente devido a sua capacidade de aumentar o estado energético da mitocôndria e diminuir parâmetros de inflamação e de estresse oxidativo. / Abstract: Many studies performed in the past 40 years have proposed that lowpower laser (LPB) therapy reduces dermal and muscle injuries and accelerates the healing process, by modulating several biochemical processes, including those associated with increased mitochondrial respiration and ATP synthesis. The present study aimed to evaluate the influence of LPB therapy on dermal wound healing and on the recovering from muscle injury. In addition, the effects of LPB irradiation on mitochondrial respiratory chain activity and oxygen consumption in skeletal muscle and muscle L6 cell line, were also evaluated. Irradiation with LPB Helium Neon (HeNe) and Galeo arsenide (GaAs) at wavelengths of 632 and 904 nm, and doses of 1 and 3 J/cm2, respectively, accelerated the wound repair, stimulated the collagen production, by increasing the hydroxyproline content and also by decreasing the concentration of oxidized lipids and proteins. The activities of the antioxidants enzymes, including superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) were also decreased after the LPB treatment. The second set of experiments demonstrated that the application of the AsGa laser with 3 J/cm2, 2 hours after the traumatic-induced muscle lesion decreased the oxidative stress parameters, including the activity of antioxidant enzymes, oxidative damage markers and nitrite levels in plasma and muscle tissue. In addition, the irradiation decreased the gene expression of IL-6, VEGF e BDNF, and increased the IL-10 content on injured muscle after 5 days of irradiation. Rat spontaneous locomotor activity, measured in the open field arena, was reduced in traumareceiving animals. The LPB irradiation (3 J/cm2) reverted this effect by increasing the distance traveled and the number of withdrawals of the animals. The third group of experiments showed that healthy muscle mitochondria irradiated with LPB HeNe, with doses of 30 and 60 J/cm2, induced a significant increment in the activity of complexes I and IV 5 minutes after the irradiation. Additionally, LPB, with doses of 10, 30 60 J/cm2, also increased complex IV activity one hour after irradiation. In agreement, studies performed in irradiated (LPB HeNe) healthy L6 cells, with dose and 10 J/cm2, provoked increased of ATP synthaselinked oxygen consumption and required higher concentration of FCCP for inducing the maximal mitochondrial respiratory capacity. In this context, the present study demonstrates that LPB induces wound healing process and accelerates the inflammatory phase during acute traumatic muscle injury, probably by increasing the energy state of mitochondria.
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Estudo das atividades antioxidante e anti-inflamatória de Cecropia glaziovii Sneth. e Cecropia pachystachya Trécul.

Müller, Simony Davet January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-01-31T03:14:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 343613.pdf: 3903760 bytes, checksum: e8b58b3a1379d6680fe4bfc605ef0b40 (MD5) Previous issue date: 2016 / O gênero Cecropia (Urticaceae) é composto por cerca de 60 espécies, sendo C.glaziovii Sneth e C. pachystachya Trécul. consideradas as de maior ocorrência na região Sul e Sudeste do país, em especial na zona da Mata Atlântica. Conhecidas popularmente como ?embaúba? e amplamente utilizadas na medicina popular para o tratamento da tosse, asma, bronquite, pressão alta, inflamação e problemas cardíacos. Na composição química destas duas espécies citadas, são descritos compostos fenólicos, como ácido clorogênico e os flavonoides C-glicosilados isoorientina, orientina e isovitexina. O objetivo do estudo foi avaliar as atividades antioxidante (in vitro) e anti-inflamatória através do modelo da pleurisia induzida por carragenina em animais, dos extratos aquosos (EA) e suas frações enriquecidas em flavonoides C-glicosídeos (FEF) de C. pachystachya e C. glaziovii. Folhas secas e moídas de ambas as espécies foram extraídas por infusão para obtenção dos extratos aquosos de C. glaziovii (EA-Cg) e C. pachyscatchya (EA-Cp). A partir dos EA foram obtidas suas frações enriquecidas em flavonoides C-glicosídeos (FEF-Cg) e (FEF-Cp), respectivamente. Extratos e frações foram caracterizados qualitativamente e quantitativamente por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detector de arranjo de diodos (CLAE/DAD). Para a avaliação da atividade antioxidante in vitro foi utilizado o ensaio TBARS (Substâncias Reativas ao ácido Tiobarbitúrico) com adição de três geradores: AAPH (2,2?-azobis (2-amidino-propano) dicloreto), FeSO4 (sulfato ferroso) e H2O2 (peróxido de hidrogênio). A atividade anti-inflamatória foi investigada empregando o modelo da pleurisia induzida pela carragenina em ratos, avaliando-se a migração de leucócitos. Além disso, técnicas padronizadas na literatura foram empregadas, com o intuito de verificar os efeitos das amostras de C. glaziovii e C. pachystachya sobre as concentrações dos metabólitos do óxido nítrico (NO), níveis de lactato desidrogenase (LDH) bem como os níveis das interleucinas IL-1ß e IL-6 e do fator de necrose tumoral-a (TNF-a) no exsudato pleural dos ratos. A atividade enzimática da mieloperoxidase (MPO), grupos de proteínas carbolinadas, grupos de proteínas sulfidrilas e TBARS foram avaliados no tecido pulmonar dos animais. Os EA-Cg, EA-Cp e suas frações FEF-Cg e FEF-Cp, demonstraram proteção ao dano lipídico frente aos três geradores de radicais livres utilizados. No modelo da pleurisia, animais tratados com EA-Cg, EA-Cp e FEF-Cp, inibiram a migração leucocitária para a cavidade pleural, os níveis de proteínas, a atividade da LDH, as concentrações de NO, IL-1ß e IL-6, TNF-a e os parâmetros associados ao dano oxidativo induzido pela carragenina (P<0,05). Os resultados do presente estudo demonstraram que os extratos e frações de C. glaziovii C. pachystachya possuem atividades anti-inflamatória e antioxidante, atividades estas, relacionadas a presença de isoorientina, isovitexina e ácido clorogênico como os componentes principais em ambas as espécies.<br> / Abstract : The Cecropia genus (Urticaceae) consists of about 60 species, C.glaziovii Sneth and C. pachystachya Trécul. They are the most frequent in the South and Southeast of the country, especially in the area of the Atlantic Forest. Popularly known as 'embauba' and widely used in popular medicine for the treatment of cough, asthma, bronchitis, high blood pressure, inflammation, and heart disease. In the chemical composition of these two species mentioned, phenolic compounds are described, such as chlorogenic acid and flavonoid C-glycosides isoorientina, orientin and isovitexin. To evaluate the antioxidant activity (in vitro), anti-inflammatory through the pleurisy model induced by carrageenin of aqueous (CAE) and fractions enriched flavonoid C-glycosides (EFF) C. pachystachya and C. glaziovii. Dried leaves and ground of both species were extracted by infusion for obtaining aqueous extracts of C. glaziovii (CAE-Cg) and C pachyscatchya (CAE-Cp). The CAE were obtained from their fractions enriched flavonoid C-glycosides (EFF-Cg) and (EFF-Cp), respectively. Extracts and fractions were characterized qualitatively and quantitatively by high-performance liquid chromatography coupled with diode array detector (HPLC/DAD). For the evaluation of the antioxidant activity (in vitro) test was used TBARS (thiobarbituric acid reactive substances) with addition of three generators: AAPH (2,2'-azobis (2-amidino-propane) dichloride), FeSO4 (ferrous sulfate) and H2O2 (hydrogen peroxide). The anti-inflammatory activity was investigated employing the pleurisy model of evaluating the migration of leukocytes. In order to verify the effects of C. glaziovii samples were evaluated and C. pachystachya concentrations of nitric oxide metabolites (NO) levels of lactate dehydrogenase (LDH) as well as the interleukins IL-1ß and IL-6, factor a-tumor necrosis factor (TNF-a) into the pleural exudate of rats. The enzymatic activity of the myeloperoxidase (MPO), carbolinadas groups of proteins, protein sulfhydryl groups and TBARS were assessed in lung tissue of animals. Results: CAE-Cg, CAE-Cp and its fractions EFF-Cg and EFF-Cp demonstrated the protective lipid damage to the three front free radical generators used. In the model of pleurisy, the animals treated with CAE-Cg, CAE-Cp and EFF-CP, inhibited leukocyte migration into the pleural cavity, protein levels, activity of LDH, NO concentrations, IL-1ß and IL-6, TNF-a and the parameters associated with oxidative damage induced by carrageenan (P <0.05). Conclusion: The results of this study showed that extracts and fractions de C. glaziovii C. pachystachya have anti-inflammatory and antioxidant activities, activities related to the presence of isoorientin, isovitexin and chlorogenic acid as the main components in both species.
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Biomarcadores de estresse oxidativo e dano ao DNA em tilápia do Nilo exposta às águas da planta de tratamento de agroindústria de suínos

Lima, Patrícia de Luca January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T03:40:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 206291.pdf: 409098 bytes, checksum: 4c4b0122bf40fdf755de4970efecc4da (MD5) / Os biomarcadores de dano ao DNA (teste Cometa), níveis de lipoperoxidação (TBARS) e biomarcadores de estresse oxidativo, como, catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR), glutationa S-transferase (GST), e conteúdos de glutationa reduzida, oxidada e total (GSH, GSSG,GT), foram analisados em sangue (teste Cometa) e fígado de OreochromIs niloticus (tilápia do Nilo), exposta por 7, 15, 30 (exposição sub-crônica), 60 e 90 dias (exposição crônica) a duas lagoas do sistema de processamento de agroindústria de suínos, sendo a primeira lagoa anaeróbica e a última lagoa de polimento. As atividades das enzimas CAT, GPx e GST foram induzidas durante o período experimental, enquanto a atividade da GR apresentou-se induzida com 7 dias e inibida aos 90 dias na lagoa anaeróbica, e na lagoa de polimento sua atividade apresentou-se inibida até 15 dias e induzida com 90 dias de exposição. Os níveis de GSH aumentaram na lagoa de polimento aos 90 dias de exposição. Os níveis de GSSG apresentaram-se elevados durante todo o período experimental nas duas lagoas, enquanto que os níveis de GT mostraram aumentos significativos na lagoa anaeróbica com 60 dias e na lagoa de polimento com 60 e 90 dias. A lipoperoxidação aumentou durante todo o período experimental, assim como o dano ao DNA avaliado pelo teste Cometa. Os resultados sugerem um comportamento bifásico dos biomarcadores de estresse oxidativo e de dano ao DNA. Aparentemente, durante o primeiro e segundo mês de exposição existe uma transição das respostas antioxidantes, onde a maioria dos parâmetros diminui e alguns alcançaram igualdade aos controles e, após exposição mais prolongada (2 e 3 meses) os peixes apresentam uma capacidade antioxidante compensatória mais persistente e acentuada.
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Avaliação do estresse oxidativo na cardiopatia chagásica crônica após terapêutica antioxidante

Maçao, Leonilda Banki January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T07:16:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 230928.pdf: 374350 bytes, checksum: 97109fa345169b35dbe8d0996d29181f (MD5) / A cardiopatia chagásica é uma doença com patogenia ainda não elucidada. Há evidências recentes que sugerem que danos produzidos pelo estresse oxidativo podem contribuir para a evolução da doença de Chagas. Trabalho concluído pelo nosso grupo (Oliveira, 2004) mostrou a existência de um quadro de estresse oxidativo, com perda parcial das defesas antioxidantes paralelamente à evolução da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar o status antioxidante no sangue de pacientes cardiopatas chagásicos crônicos classificados em 4 grupos, nomeados de I a IV (cada grupo com n=10), de acordo com o grau de comprometimento cardíaco, segundo classificação de Los Andes modificada (os pacientes do grupo I apresentavam função cardíaca normal ou disfunção leve, o grupo II apresentava disfunção moderada, o grupo III apresentava disfunção grave e os pacientes do grupo IV apresentavam insuficiência cardíaca), 1 ano após ao primeiro estudo (Oliveira, 2004) e após suplementação antioxidante durante 6 meses (vitaminas E 800 UI/dia e C 500 mg/dia). Foram examinadas as atividades das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR) e glutationa S-transferase (GST), e as defesas antioxidantes não-enzimáticas, como os conteúdos de glutationa reduzida (GSH) e vitamina E. Foram dosados também os marcadores de dano, como a lipoperoxidação (níveis de TBARS), proteína carbonilada (PC) e atividade da gamaglutamiltransferase (GGT). Foram avaliados ainda os níveis de óxido nítrico (NO) e a atividade da mieloperoxidase (MPO). Após 1 ano do estudo inicial, foi observada uma diminuição na atividade da CAT no grupo I, aumento na atividade da SOD no grupo I, aumento da atividade da GPx no grupo II e diminuição no grupo III, aumento na atividade da GR nos grupos I e II e diminuição da GSH no grupo I. Após a suplementação antioxidante, a atividade da CAT aumentou no grupo II, a atividade da GPx aumentou no grupo I, a atividade da GR aumentou nos grupos I e II, enquanto a atividade da GST diminuiu nos grupos II, III e IV. A concentração de GSH foi maior nos pacientes do grupo I. Por outro lado, as concentrações de TBARS e proteína carbonilada diminuíram de forma acentuada em todos os grupos, sendo que a GGT não apresentou alteração significativa. Os níveis de NO aumentaram no grupo III, enquanto a MPO diminuiu nos grupos II e III. Os resultados indicam que não houve alterações importantes no status antioxidante nos pacientes após o período de 1 ano. Mais importantemente, a suplementação antioxidante permitiu diminuir o estresse oxidativo, especialmente através da diminuição dos níveis de TBARS e proteína carbonilada, provavelmente em conseqüência do consumo e proteção antioxidante da vitamina E.
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Efeitos da dehidropiandrosterona (DHEA) sobre o metabolismo muscular e a função renal em ratos diabéticos

Jahn, Matheus Parmegiani January 2010 (has links)
A diabetes melito é caracterizada por um grupo de distúrbios metabólicos resultantes de defeitos na secreção de insulina, na ação da insulina ou em ambos. A hiperglicemia crônica da diabetes está associada a danos a longo prazo a diversos órgãos, principalmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sangüíneos, e estas complicações possuem uma relação direta com um desequilíbrio redox nestes órgãos. Diferentes substâncias tem sido experimentadas como estratégias para a prevenção das complicações da diabetes, especialmente substâncias com potencial antioxidante, como a dehidroepiandrosterona (DHEA). A DHEA é um hormônio esteróide endógeno envolvido em diversas funções biológicas, mas seus efeitos sobre o metabolismo muscular e sobre a função renal na diabetes ainda não estão completamente claros. Este estudo teve como objetivo estudar os efeitos do tratamento crônico com DHEA, em ratos controles e diabéticos, sobre alguns parâmetros metabólicos, funcionais e do estresse oxidativo no músculo esquelético e nos rins, por meio da análise do metabolismo da glicose, da expressão da Akt e do GLUT4, do peróxido de hidrogênio e dos níveis de tiorredoxina (Trx) no músculo esquelético; bem como a análise da função renal, do metabolismo da glicose, da expressão do Fator Transformador de Crescimento β1 (TGF-β1) urinário e dos níveis de glutationa no tecido renal. Ratos diabéticos foram tratados com injeções subcutâneas de DHEA na dose de 10 mg/kg diluída em óleo, uma vez por semana, por cinco semanas. Os resultados mostraram que houve uma diminuição na glicose plasmática, provavelmente ligada a um aumento na oxidação da glicose no tecido muscular, ou ao aumento da captação por outros tecidos. Apesar do aumento na expressão do GLUT4 no músculo dos ratos tratados com DHEA, somente os animais controles apresentaram maior captação de glicose, mostrando que o GLUT4 pode estar presente em maior quantidade, mas não estar ativo nos ratos diabéticos tratados com DHEA. Os baixos níveis da Akt e da Trx nos diabéticos foram reduzidos ainda mais com o tratamento com DHEA, indicando um ambiente favorável ao desequilíbrio redox no músculo. Os ratos diabéticos tratados com DHEA apresentaram níveis de creatinina plasmática mais elevados e o clearance de creatinina foi menor. A captação e a oxidação de glicose foram menores na medula renal dos ratos diabéticos tratados com DHEA. O TGF-β1 urinário e os níveis de glutationa total foram maiores nos ratos diabéticos tratados com DHEA. O tratamento com DHEA parece ser prejudicial para o tecido renal, já que reduziu a taxa de filtração glomerular, diminuiu o metabolismo na medula renal e aumentou a expressão do TGF-β1 urinário, e a resposta compensatória do sistema da glutationa, provavelmente através de um mecanismo envolvendo um efeito pró-oxidante ou prófibrótico deste esteróide ou de algum de seus derivados. Embora tenha ocorrido uma redução na glicemia, e este poderia ser um efeito favorável, foram observados diversos efeitos prejudiciais, como a redução na Akt e na Trx no músculo, a redução no metabolismo e na função renal, o aumento no TGF-β1 urinário e a geração de um ambiente mais favorável ao desequilíbrio redox nestes tecidos. Desta forma, mais estudos são necessários para se obter uma melhor compreensão dos efeitos deste hormônio na diabetes. / Diabetes mellitus is characterized by a group of metabolic disorders resulting from defects in insulin secretion, insulin action or both. The chronic hyperglycemia of diabetes is associated with long-term damage to various organs, especially eyes, kidneys, nerves, heart and blood vessels, and these complications have a direct relationship with a redox imbalance in these organs. Different substances have been tried as a strategy for preventing complications of diabetes, especially substances with antioxidant potential, such as dehydroepiandrosterone (DHEA). DHEA is an endogenous steroid hormone involved in a number of biological functions, but its effects on muscle metabolism and on renal function in diabetes are not yet fully understood. The aim of this study is to assess the effect of chronic DHEA treatment in diabetic and control rats on some metabolic and funcional parameters and on oxidative stress in skeletal muscle and kidneys, through the analysis of glucose metabolism, the expression of Akt and GLUT4, hydrogen peroxide and the levels of thioredoxin (Trx) in skeletal muscle, as well as analysis of renal function, glucose metabolism, the expression of urinary Transforming Growth Factor β1 (TGF-β1) and the levels of total glutathione in renal tissue. Diabetic rats were treated with subcutaneous injections of a 10 mg/kg dose of DHEA diluted in oil, once a week for five weeks. The results showed a decrease in plasma glucose, probably linked to an increase in glucose oxidation in muscle tissue, or increased uptake by other tissues. Despite the increased expression of GLUT4 in the muscle of DHEA treated rats, only the control animals showed greater glucose uptake, showing that GLUT4 may be present in higher quantity, but not be active in diabetic rats treated with DHEA. Low levels of Akt and Trx in diabetics were reduced further by treatment with DHEA, indicating a favorable environment to redox imbalance in the muscle. Diabetic rats treated with DHEA had significantly higher plasma creatinine and creatinine clearance was lower. The glucose uptake and oxidation were lower in the renal medulla of diabetic rats treated with DHEA. Urinary TGF-β1 and levels of total glutathione were higher in diabetic rats treated with DHEA. Treatment with DHEA appears to be detrimental to the renal tissue, since it reduced the glomerular filtration rate, decreased metabolism in the renal medulla and increased the expression of urinary TGF-β1 and the compensatory response of the glutathione system, probably through a mechanism involving a pro-oxidant or a pro-fibrotic effect of this steroid or any of its derivatives. Although a reduction in blood glucose occurs, and this could be a favorable effect, were observed several harmful effects such as reduction in Akt and Trx in the muscle, the reduction in metabolism and kidney function, increase in urinary TGF-β1 and generating an environment more conducive to redox imbalance in these tissues. Thus, further studies are needed to gain a better understanding of the effects of this hormone in diabetes.
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Estresse oxidativo hepático no modelo animal de apnéia do sono : efeitos de diferentes tempos de exposição à hipóxia intermitente

Rosa, Darlan Pase da January 2010 (has links)
Síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença crônica comum com importantes consequências cardiovasculares e neuropsiquiátricas. Repetidos eventos de apnéia causam hipóxia intermitente (HI) com alteração de função em diferentes sistemas. Na SAOS ocorre períodos de isquemia e de reperfusão, com isso a formação de radicais livres e estresse oxidativo (EO). Diferentes estudos experimentais na SAOS descrevem o envolvimento do EO e como conseqüência dano hepático entre outros, porem não há relatos de tempo de hipóxia intermitente necessários aos animais de experimentação para simular a apnéia e suas complicações. Assim esse trabalho investiga o tempo de hipóxia intermitente, simulando apnéia do sono, necessário para o desenvolvimento de dano oxidativo e tecidual hepático. Foram utilizados camundongos CF-1(n=36) divididos em três grupos: Sham operated (SO); Hipóxia Intermitente durante 21 dias (HI-21) e Hipóxia Intermitente durante 35 dias (HI-35). Ao termino do experimento os animais foram anestesiados e sangue foi coletado para avaliação de enzimas hepáticas: aspartato amino transferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalína (FA) que se apresentaram aumentadas no grupo HI-35 e sem diferença significativa no grupo HI-21. Após a morte dos animais, foi retirado o fígado para avaliações bioquímicas e histológicas. O dano hepático foi avaliado pela técnica de TBARS, no qual foi verificado aumento significativo da lipoperoxidação (LPO) no grupo HI-35 em relação ao SO e sem diferença estatística no HI-21. O dano oxidativo ao DNA avaliado por ensaio cometa mostrou aumento significativo de dano no grupo HI-35. A avaliação das enzimas antioxidantes (AOX): Superóxido dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx), apresentaram-se diminuídos significativamente no grupo HI-35. A atividade AOX não enzimático avaliada pela glutationa total foi diminuída no grupo HI-35 em comparação ao SO. A avaliação dos metabólitos do óxido nítrico (NO) nitritos e nitratos apresentaram-se aumentados no grupo HI-35. A análise histológica realizada pela coloração de hematoxilina e eosina (HE), mostrou lesão no tecido hepático no grupo HI-35. Desta forma sugerimos que o tempo necessário de hipóxia intermitente, que simula apnéia do sono, para a lesão hepática e estresse oxidativo seja entre 21 e 35 dias.

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