• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 187
  • 6
  • 3
  • Tagged with
  • 197
  • 111
  • 98
  • 65
  • 53
  • 52
  • 39
  • 37
  • 31
  • 29
  • 28
  • 25
  • 25
  • 24
  • 24
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
171

Damaciri y Jaury : La performatividad sonora Emberá Chamí en el resguardo indígena de San Lorenzo. Caldas (Colombia) Juan Carlos Molano Zuluaga Porto Alegre

Molano Zuluaga, Juan Carlos January 2016 (has links)
O resguardo indígena de San Lorenzo é um território de uns 11.618 habitantes localizado no noroeste de Caldas (Colômbia), pertencente a um subgrupo indígena da etnia Emberá Chamí. As práticas sonoro-musicais que desenvolvem cotidianamente estas pessoas indígenas são a temática central desta dissertação, desenvolvida a partir de uma etnografia norteada pela etnomusicologia. No entanto, o componente de direção e interpretação se vislumbra a partir da persistente luta política e territorial destes atores sociais onde as suas práticas sonoro-musicais evidenciam um devir sônico e corporal no território indígena. Neste sentido, o objetivo para com este universo de pesquisa é me-remitir numa etnografia das performances de dois grupos musicais do território indígena -DAMACIRI e JAURY-, mergulhando nos processos de (re)significação das suas práticas sonoro-musicais através de cada um dos espaços de mobilização tanto dentro como fora do território indígena. Estas significações sócio-musicais e sócio-políticas no caso de DAMACIRI se evidenciam mediante o estudo do músico-performático e textual a traves dos contextos dos cantos de música “parrandera” e os cantos rituais de cura –xamanicos- e no grupo JAURY mediante a apropriação para com as suas práticas sonoro-musicais das tendências mais populares da indústria da música popular contemporânea - como o rock–punk e a música andina. Em suma, aqui se evidenciam os conflitos, resistências e ou negociações nos processos na configuração indenitária e sócio-musical destes atores sociais, demostrando mediante estas práticas o modo de ser um indígena Emberá Chamí e o pensamento do que é ser um jovem músico indígena Emberá no século XXI. / The Indigenous Reservation of San Lorenzo is a territory composed by 11.618 inhabitants, located in the northwest of Caldas (Colombia). This territory belongs to a subgroup of the indigenous Emberá-Chamí ethnicity. The sound and musical practices that these indigenous population operate on a daily basis are the central theme of this dissertation, guided by an ethnomusicological ethnography. The steering and interpretation components are shaped by their persistent political and territorial struggle in which the Emberá-Chamí's sound-musical practices reflect a sonic and corporeal becoming. Due to these features, the objective of this research is to refer to an ethnography of the performances of two musical groups of this indigenous territory - JAURY and DAMACIRI- delving into the processes of (re)signification of their sound-musical practices through each of their spaces of mobilization, both within and outside their indigenous territory. These socio-musical and socio-political processes of signification, in the case of DAMACIRI, are going to be shown through the study of the musical-performative and textual components of "Parrandera" songs, and the ritual heding in the shamanic contexts. In the case of JAURY, the processes of signification will be analyzed by means of their appropriation, within their sound-musical practices, of the most popular trends in the industry of the contemporary popular music - as rock- punk and andean music. In sum, through this work we can analyze the conflicts as well as the processes of resistance and/or negotiations that constitute the identitarian and socio-musical configuration of these social actors. Moreover, this work will help us show, through these sound-musical practices, the way of being an Emberá Chamí and, more precisely, what it means to be a young and indigenous Emberá Chamí musician in the XXI century. / El resguardo indígena de San Lorenzo es un territorio de unos 11.618 habitantes localizado en el noroccidente de Caldas (Colombia) y perteneciente a un subgrupo indígena de la etnia Emberá Chamí. Las prácticas sonoro-musicales que desenvuelven cotidianamente estas personas indígenas son el tema central de esta disertación, asumida a partir de una etnografía norteada por la etnomusicología. Ahora bien, el componente de dirección e interpretación se enmarca a partir de la persistente lucha política y territorial de estos actores sociales donde sus prácticas sonoro-musicales reflejan y evidencian un devenir sónico y corporal en el territorio indígena. En este sentido, el objetivo para con este universo de investigación es remitirme a una etnografía de las performances de dos grupos musicales del territorio indígena -DAMACIRI y JAURY- ahondando en los procesos de (re)significación de sus prácticas sonoro-musicales a través de cada uno de los espacios de movilización tanto dentro como fuera del territorio indígena. Estas significaciones socio-musicales y socio-políticos en el caso de DAMACIRI se evidencian mediante el estudio de lo músico-performático y textual a través de los contextos de los cantos de música “parrandera” y los cantos rituales de curación –chamánicos- y en el grupo JAURY mediante la apropiación para con sus prácticas sonoro-musicales de las tendencias más populares de la industria de la música popular contemporánea -como el rock-punk y la música andina- En suma, aquí se evidencian los conflictos, resistencias y/o negociaciones en los procesos de configuración identitaria y socio-musical de estos actores sociales, demostrando mediante estas prácticas sonoro-musicales el modo de ser un indígena Emberá Chamí y el pensamiento de lo que es ser un joven músico indígena Emberá en el siglo XXI.
172

O "Grupo Tradicional Kamba Cuá" no movimento afroparaguaio : artes performáticas, política identitária e territorialidade

Silva, Cristhiano Kolinski da January 2013 (has links)
Esta etnografia foi realizada junto ao Grupo Tradicional Kamba Cuá da comunidade afroparaguaia Kamba Kuá da cidade de Fernando de la Mora, região metropolitana de Assunção, Paraguai. A pesquisa possui como intuito entender como os afroparaguaios estão instrumentalizando seu patrimônio sonoro-performático para, sob o signo da etnicidade “afro”, moverem-se e conquistarem posições de poder reivindicatório em um campo político-identitário - o qual é uma múltipla e complexa teia de articulações entre atores locais, regionais, nacionais e transnacionais ou globais. O eixo teórico que guiou as reflexões está em sintonia com a antropologia musical, que entende as atividades músico-corporais, não somente como produtos artísticos, mas também como parte da construção do mundo social e conceitual. A hipótese que avanço é a de que esse grupo de artes performáticas músico-corporais, pioneiro neste processo político-identitário de luta pela manutenção da agrupação comunitária e do território de referência através do uso de suas práticas culturais e de sua etnicidade, colaborou para manter certa coesão interna. Através da objetificação, a coesão interna foi obtida pelo grupo operando como mecanismo de “manutenção”, “resgate” e “inovação” de suas culturas, ou servindo como elo para criação de uma rede política afroparaguaia. Também, pode-se percebê-los como instrumento mercantil e político para tornar as reivindicações afroparaguaias visíveis nacionalmente através de suas performances públicas. / This ethnography was conducted within the Kamba Kuá people and their artistic performance ensemble, an Afro-Paraguayan community located in the city of Fernando de la Mora, metropolitan area of Asuncion, Paraguay. The research aimed to understand how the Afro-Paraguayans are equipping their sound-performing heritage under the sign of “African” ethnicity to bargain power positions in a political identity field composed by a multiple and complex web of local/translocal connections. The theoretical frame is inspired by an anthropology of music which understands musical performances, not only as artistic products but also as part of the construction of social and conceptual world. My hypothesis is that the Kamba Kuá people use their artistic practices and their artistic group to maintain some internal cohesion within their ancestral territory. Through objectification of their performative culture, the Kamba Kuá artistic groups operates as a mechanism for “maintenance”, “rescue” and “innovation” of afro cultural practices, as well as a link to create a political network within the Afro-Paraguayan movement.
173

Música propia : una etnografía sobre una forma del pensamiento misak en el resguardo indígena de Guambía, en el sudoeste de Colombia

Martínez Peña, Oscar Giovanni January 2017 (has links)
The purpose of this research is to understand the senses of the sound practice called “música propia” (own music) in the ontology of Misak amerindian collective, that inhabits the southwest of Colombia, through an ethnography. The central concerns were triggered during a dialogic relationship in a participant observation that was modulated by the visual and auditory perceptions. These are the main two points: what do the Misaks call “música propia”, and what do they mean with the frequent claim that “música propia” differs from the "chirimía". The latter consists of a type of musical ensemble that has been associated with festive and catholic practices which manifests itself in different variations, common near the Misak territory and in other regions of the country. The sonority of the “música propia” comes from the mixing of two flutes timbres and two or more drums, whose sounds refer to the presence of non-human alterities performed in public and ritualized events within what Misaks call the “Ciclo de Vida” (Life Cycle). Drawing from performance studies, and on the discussion of epistemologies of sound in ethnomusicology and anthropology of music (Seeger, Feld, Bastos), I propose that the idea of cosmo-sonic (Stein) is a possibility to understand the música propia. Sonoro-performatic categories, socio-cosmological conceptions and the ideal principles of being Misak are all articulated within the Misak’s cosmo-sonic. In this sense, the Misak cosmo-sonic is a sonic ontology that enters cosmopolitical scene when disputing with other worlds its existence. One of these worlds is in the process of patrimonialization of the type of ensemble of “chirimía caucana” that is underway and intendes to include in it the música propia. Here I interpret this attempt of patrimonialization as a state’s mechanism of simplification supported by global policies that tries to incorporate the música propia within a standardized logics. It is a hegemonic form of the ontology of modernity that is not detached from the coloniality of power, and which is revealed in the effects of the interactions of subjects. Faced with this process, some Misak musicians have reacted and, based on the field of cosmopolitics, these reactions are taken in here as an indicator of an ontological conflict. / El objetivo de esta investigación es, mediante una etnografía, comprender los sentidos de la práctica sonora de la “música propia” en la ontología del colectivo amerindio misak, que habita en el sudoeste de Colombia. Las inquietudes centrales fueron provocadas durante la relación dialógica en la observación participante, modulada por lo visual y lo auditivo, concretándose en las dos siguientes: qué es lo que los misak llaman música propia y a qué se refiere el frecuente esclarecimiento de que la música propia se diferencia de la “chirimía”. Esta última consiste en un tipo de conjunto musical que ha estado relacionado con prácticas festivas y católicas, y que se manifiesta en diferentes variaciones, comunes en las proximidades del territorio misak y en otras regiones del país. La sonoridad de la música propia surge del trenzado tímbrico de dos flautas y dos o más tambores, cuyos sonidos remiten a la presencia de alteridades no humanas performadas en eventos públicos y ritualizados dentro de lo que los misak llaman el Ciclo de Vida. Basado en los estudios de performance, y en la discusión sobre epistemologías sonoras en la etnomusicología y en la antropología de la música (Seeger, Feld, Bastos) planteo que la idea de cosmosónica (Stein) es una posibilidad de entender la música propia. En la cosmosónica misak se articulan categorías sonoro-performáticas, las concepciones sociocosmológicas y los principios ideales del ser misak. En este sentido, la cosmosónica misak es una ontología sonora que entra en escena cosmopolítica (De la Cadena, Blaser) al disputar con otros mundos su existencia. Uno de estos mundos es el proceso de patrimonialización del conjunto de chirimía caucana que está en curso y pretende incluir en él a la música propia. Aquí interpreto esta tentativa de patrimonialización como un mecanismo de simplificación del estado apoyado en políticas globales, que intenta incorporar a la música propia dentro de unas lógicas estandarizadas. Se trata de una forma hegemónica de la ontología de la modernidad que no se desliga de la colonialidad del poder, y que se revela en los efectos de las interacciones de los sujetos. Frente a este proceso, las reacciones por parte de algunos músicos misak se revelan en el campo de la cosmopolítica como un conflicto ontológico.
174

Os DJs da perifa : música eletrônica, mediação, globalização e performance entre grupos populares em São Paulo

Fontanari, Ivan Paolo de Paris January 2008 (has links)
Com objetivo de contribuir para a compreensão antropológica da experiência urbana nas grandes cidades contemporâneas, este estudo aborda o tema da construção e reconstrução das trajetórias individuais e coletivas entre grupos populares, dialogando com a literatura contemporânea das Antropologias da Performance, Música, Globalização, Prática e Urbana. Faz isso evocando os sentidos de: “ser DJ (disc-jóquei)”, tocar música eletrônica (drum & bass e techno), realizar e participar de festas, para indivíduos residentes nas periferias urbanas de São Paulo, mostrando como estes sentidos são por eles construídos, estando permeados por questões de classe, etnia/raça, gênero e geração. O estudo descreve e analisa as trajetórias de nove DJs em diferentes momentos de suas carreiras, procurando situá-las no cenário etnográfico da pesquisa, reconstruído com descrições de campo e com o auxílio das narrativas dos vinte e cinco DJs entrevistados. Mostra que, embora haja diferentes modos de equilibrar o antagonismo percebido entre, por um lado, “ser DJ”, e por outro, ser um trabalhador de baixa qualificação (auxiliar de escritório, entregador, confeiteira, cobrador de ônibus, etc.), “ser DJ” representa um desvio em relação ao conceito dominante de trajetória no mundo sociocultural no qual foram socializados. Este desvio, por sua vez, seria potencializado/produzido pela mediação do caráter crítico, “estranho”, da música eletrônica – linguagem musical e performática globalizada – para a sensibilidade, esquemas interpretativos e categorias de entendimento dominantes entre os grupos populares de São Paulo, o que parece ser, para os seus adeptos, o principal apelo deste tipo de linguagem expressiva. / In attempting to contribute to the anthropological understanding of the urban experience at the contemporary big cities, the study approaches the issue of construction and reconstruction of individual and collective trajectories among working classes, setting up a theoretical dialogue with the fields of Anthropology of Performance, Music, Globalization, Practice and Urban Anthropology. It realizes that by evoking the meaning of being a “DJ”, performing electronica (drum & bass and techno) and promoting parties, for individuals dwelling in the urban peripheries of São Paulo, thereby showing how these meanings are constructed by them, intertwined with issues of class, ethnicity/race, gender and generation. The study depicts and analyses the trajectories of nine DJs in different moments of their careers, attempting to situate them into the ethnographical scenario through its reconstruction by field descriptions and narratives of twenty-five DJs. It shows that, despite the different ways to balance the antagonism perceived between, by one hand, “being a DJ”, and by the other, being a low-qualified worker (office boy, deliver boy, baker, bus cashier, etc.), “being a DJ” represents a deviation against the dominant concept of trajectory for the socio-cultural world within which they were socialized. That deviation would be potentialized/achieved through the mediation of the “strange”, critical character of electronica – a musical and performative globalized language – to the dominant sensibility, interpretive schemas and categories of understanding among the working classes of São Paulo, which seems to be the main appeal of this kind of expressive language for its adepts.
175

Kyringüé mboraí : os cantos das crianças e a cosmo-sônica Mbyá-Guarani

Stein, Marilia Raquel Albornoz January 2009 (has links)
Os Mbyá-Guarani são um subgrupo indígena de fala Guarani, pertencente à família lingüística Tupi-Guarani. Estima-se que cerca de 5.000 pessoas da etnia Mbyá vivam entre o Sul e o Sudeste brasileiro. As crianças indígenas Mbyá-Guarani e as performances musicais e lúdicas que as envolvem cotidianamente são o tema central desta tese desenvolvida a partir de uma etnografia norteada pela Etnomusicologia, em uma aldeia Mbyá-Guarani, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Neste estudo reflito sobre o protagonismo das crianças Mbyá como agentes sociais co-responsáveis pela construção do modo de ser Mbyá-Guarani e problematizo o estudo da música nos moldes ocidentais, no sentido de descrever etnograficamente categorias êmicas Mbyá relacionadas ao âmbito sonoro, cuja centralidade na sociocosmologia Mbyá indico pelo termo "cosmo-sônico". A partir da análise músico-performática, textual e músicoestrutural de três âmbitos de performance musical de que as crianças participam - as apresentações dos mboraí (cantos sagrados) pelos grupos de cantos e danças tradicionais Guarani, as gravações dos mboraí em diversos CDs e as performances cotidianas dos kyringüé mboraí (cantos das crianças) -, apresento os significados que os Mbyá compartilham e negociam sobre estas performances, sobre ser criança e sobre sua musicalidade. A análise destes cenários indica seu vínculo a uma outra esfera performático-musical, às rezas xamânicas, assim como aos processos de construção da pessoa, da etnia e do território. Interpretei que a agentividade (agency) entre as kyringüé se expressa, por um lado, no âmbito ontológico. A concepção de uma criança é vista como um sinal de satisfação das divindades na relação com os humanos e ao mesmo tempo propulsora desta relação; os adultos, ao se tornarem mais alegres e sábios no convívio com as crianças, ganham força para criar cantos e cantar, no caminho de se tornarem mais próximos às divindades. Por outro, no âmbito da cosmo-sônica Mbyá, a performance cantada das crianças, variavelmente conforme o âmbito de performance musical em que se realiza, desencadeia emoções nos humanos, colaborando na constituição de caminhos de comunicação destes com as divindades e na perpetuação da vida na Terra; media a relação dos Mbyá com os não-indígenas; faz circular capacidades e notícias entre os Mbyá de diferentes aldeias; ou ainda media as relações afetivas, de cuidado e de diálogo das kyringüé entre si e com seus afins adultos. / The Mbyá-Guarani are an indigenous subgroup of Guarani speech that belongs to the Tupi-Guarani linguistic family. It is estimated that nearly 5.000 people of the Mbyá ethnical group live between the South and South-east Brazil. The Mbyá-Guarani indigenous children and the music and play performances that involve them in their daily life are the central theme of this work, developed from one oriented by a ethnomusicological ethnography, in a Mbyá-Guarani village, in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. In this study I reflect about the role of Mbyá children as social agents, co-responsible for the construction of the way of being Mbyá-Guarani, and I consider the problem of the study of the music in the western ways, in the sense of to describe ethnographically emics Mbyá categories related to the sound ambit, which centrality in the Mbyá socio-cosmology I refer by the term "cosmo-sonic". Beginning from performing-musical, textual and structural-musical analysis of three ambits of music performance in which participate the children - presentations of the mboraí (sacred songs) by the Guarani groups of traditional songs and dances, the records in CD of mboraí, and the daily performances of kyringüé mboraí (children's songs), I present the meaning that the Mbyá share and negotiate about these performances, about being a child and about their musicality. The analysis of these settings points to their vinculum to another performing-musical context, of the shamanic prayers, so as to the construction of the person, the ethnical group and the territory. I interpreted that the agency between the kyringüé expresses itself, by one side, in the ontological domain. The conception of a child is seen as a sign of satisfaction of the divinities in face of the human beings and, at the same time, as stimulating to this relationship; so that the adults, becoming more happy and wise in the life sharing with the children, gain force to create songs and to sing, in the way to become more close to the divinities. On the other side, in the ambit of Mbyá cosmo-sonic, the singing performance of children, variously, in accord of the domain of musical performance in which it happens, it provokes emotions in the humans, collaborating to the constitution of ways of communication between humans and divinities and to the perpetuation of life on Earth; makes the mediation between the Mbyá with the not-indigenous people; makes circulate capacities and news between the Mbyá of different villages; or still mediates de affective relations, the care, and the dialog of the children to each other and to the related adults.
176

Maçambiques, Quicumbis e ensaios de promessa : um re-estudo etnomusicológico entre quilombolas do sul do Brasil

Prass, Luciana January 2009 (has links)
Retornando a temáticas e locais já estudados por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, em épocas distintas, desde outros paradigmas, essa pesquisa apresenta-se como um re-estudo etnomusicológico sobre tradições performáticas entre quilombolas do Rio Grande do Sul. Através da etnografia multi-situada, realizada entre 2006 e 2009, nas comunidades remanescentes de Casca, Rincão dos Negros e Morro Alto, busquei problematizar o lugar da música na agenda identitária contemporânea desses grupos que lutam por terem seus direitos reconhecidos. A partir do compartilhamento de memórias e saberes sobre Maçambiques, Quicumbis e Ensaios de Promessa, com chefes, mestres, dançantes e músicos, de diferentes gerações, foi possível encontrar indícios de uma rede de Congadas no estado, existente desde o século XIX e resistindo, em muitos locais, até a atualidade. Sendo o Maçambique de Osório, um dos marcos mais visíveis desse rede, e graças ao acesso a documentos sonoros e audiovisuais históricos realizados pelos folcloristas Ênio de Freitas e Castro e Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, em meados do século XX - no âmbito de um projeto de coleta de registros sonoros que amalgamava diversos estudiosos do país e mesmo do mundo, em um grande movimento folclórico -, esse trabalho pôde investir nos aspectos dialógicos suscitados pela “devolução” desses documentos aos maçambiqueiros contemporâneos, instaurando uma via de mão-dupla entre pesquisados e pesquisadora, em direção ao desvelamento de questões identitárias profundas envolvendo autoria, valorização, e justiça acerca do patrimônio imaterial do grupo. Por fim, nesse processo foi possível perceber o fio que liga as práticas performáticas dessas comunidades quilombolas à terra, ao território e às lutas contemporâneas pelo reconhecimento de seus direitos. / This research presents an ethnomusicological restudy of the performative traditions in the quilombola communities of the state of Rio Grande do Sul. It rescues the themes and places that have been studied by researchers in different areas of knowledge, along the history, based upon previously established paradigms. I have made an attempt to raise the issue of the role of music in the contemporary identity process of these groups in their struggle for the acknowledgement of their rights. This process was based on the multisited ethnography realized between 2006 and 2009 in the remaining communities of Casca, Rincão dos Negros and Morro Alto. After sharing the memories and knowledge about Maçambiques, Quicumbis, and Ensaios de Promessa, with chiefs, masters, dancers and musicians from different generations, I could find evidence of a chain of Congadas existing in our state since the 19th century and, in many places, they have survived up to the present days. The Maçambique of Osório is one of the clearest landmarks of this chain. The sound and audiovisual historical documents compiled by the folklore specialists Ênio de Freitas e Castro and Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, in the middle of the 20th century, made it possible to collect sound evidence that linked several experts in our country and worldwide in a widespread folklore movement - this project focuses on the dialogical aspects regarding the devolution of these documents to the contemporary maçambiqueiros, establishing a two-way road between researcher and subjects, aiming at unveiling the most profound issues of identity regarding authors, values, and justice, concerning the heritage of the group. Finally, throughout this process, I was able to identify the connection of the performative practices in these quilombola communities in relation to the land, the territory, as well as their contemporary fights for their own rights.
177

A "Casa A Electrica" e as primeiras gravações fonográficas no sul do Brasil : um estudo etnomusicológico sobre a escuta e o fazer musical na modernidade

Santos, Luana Zambiazzi dos January 2011 (has links)
Este estudo tem por objetivo examinar a rede de relações músico-sociais que se estabeleceu com a instalação da fábrica de discos “Casa A Electrica” no Rio Grande do Sul em 1914, no que se refere à circulação musical regional, nacional e internacional. Através de uma etnografia histórica, com base na imprensa, crônicas de memorialistas e literatos modernistas, documentos judiciais e na escuta dos fonogramas, reflito sobre os modos de produção e recepção das primeiras gravações mecânicas realizadas em Porto Alegre. Valendo-me de referenciais teóricos da Etnomusicologia que exploram a “escuta” como uma das formas de compreensão da modernidade e sua incorporação na descrição etnográfica, teço proposições entre instituições, ideias e práticas que acionaram o mundo audível de diferentes maneiras e valorizaram novos constructos de audição. Tais proposições giram em torno do cenário urbano local, onde se inscrevem as subjetividades envolvidas na escuta e no fazer musical moderno e suas relações com a tecnologia de reprodução sonora. Assim, componho um quadro dos cruzamentos de experiências de músicos, intérpretes, ouvintes e marcas estéticas das gravações musicais, procurando apresentar diversas vozes e percepções na compreensão das mediações entre a escuta e a transmissão musical entre diferentes agentes sociais no espaço-tempo moderno e como esse processo aparentemente localizado colabora no avanço dos entendimentos sobre as práticas musicais do Brasil no contexto da modernidade. / This study aims to examine the network of social musical relationship who settled with the installation of the record factory “A Casa Electrica” in Rio Grande do Sul in 1914 with regard to the international, national and regional musical circulation. Through an historical ethnography based on the press, chronicles of memoirs and literary modernists, court documents and based also on listening of phonograms, I reflect on the modes of production and reception of the first mechanical recordings held in Porto Alegre. Based on Ethnomusicology theoretical frameworks, which explore the “listening” as a way of understanding modernity and its incorporation in ethnographic description, I weave propositions among institutions, ideas and practices, which triggered the audible world in different ways and valued new constructs of audition. Such propositions are involved in a local urban scene, where the subjectivities involved in listening and in modern music making, and its relationships with the technology of sound reproduction are inscribed. Thus, I compose a picture of the crossing experiments of musicians, performers, listeners and aesthetic marks of the recorded music, trying to present diverse voices and perceptions in the understanding of the mediations between the listening and the musical transmission among different social agents in the modern space-time. I also try to show how this apparently located process collaborates in the advancement of the understanding about the musical practices in Brazil in the modernity context.
178

Música propia : una etnografía sobre una forma del pensamiento misak en el resguardo indígena de Guambía, en el sudoeste de Colombia

Martínez Peña, Oscar Giovanni January 2017 (has links)
The purpose of this research is to understand the senses of the sound practice called “música propia” (own music) in the ontology of Misak amerindian collective, that inhabits the southwest of Colombia, through an ethnography. The central concerns were triggered during a dialogic relationship in a participant observation that was modulated by the visual and auditory perceptions. These are the main two points: what do the Misaks call “música propia”, and what do they mean with the frequent claim that “música propia” differs from the "chirimía". The latter consists of a type of musical ensemble that has been associated with festive and catholic practices which manifests itself in different variations, common near the Misak territory and in other regions of the country. The sonority of the “música propia” comes from the mixing of two flutes timbres and two or more drums, whose sounds refer to the presence of non-human alterities performed in public and ritualized events within what Misaks call the “Ciclo de Vida” (Life Cycle). Drawing from performance studies, and on the discussion of epistemologies of sound in ethnomusicology and anthropology of music (Seeger, Feld, Bastos), I propose that the idea of cosmo-sonic (Stein) is a possibility to understand the música propia. Sonoro-performatic categories, socio-cosmological conceptions and the ideal principles of being Misak are all articulated within the Misak’s cosmo-sonic. In this sense, the Misak cosmo-sonic is a sonic ontology that enters cosmopolitical scene when disputing with other worlds its existence. One of these worlds is in the process of patrimonialization of the type of ensemble of “chirimía caucana” that is underway and intendes to include in it the música propia. Here I interpret this attempt of patrimonialization as a state’s mechanism of simplification supported by global policies that tries to incorporate the música propia within a standardized logics. It is a hegemonic form of the ontology of modernity that is not detached from the coloniality of power, and which is revealed in the effects of the interactions of subjects. Faced with this process, some Misak musicians have reacted and, based on the field of cosmopolitics, these reactions are taken in here as an indicator of an ontological conflict. / El objetivo de esta investigación es, mediante una etnografía, comprender los sentidos de la práctica sonora de la “música propia” en la ontología del colectivo amerindio misak, que habita en el sudoeste de Colombia. Las inquietudes centrales fueron provocadas durante la relación dialógica en la observación participante, modulada por lo visual y lo auditivo, concretándose en las dos siguientes: qué es lo que los misak llaman música propia y a qué se refiere el frecuente esclarecimiento de que la música propia se diferencia de la “chirimía”. Esta última consiste en un tipo de conjunto musical que ha estado relacionado con prácticas festivas y católicas, y que se manifiesta en diferentes variaciones, comunes en las proximidades del territorio misak y en otras regiones del país. La sonoridad de la música propia surge del trenzado tímbrico de dos flautas y dos o más tambores, cuyos sonidos remiten a la presencia de alteridades no humanas performadas en eventos públicos y ritualizados dentro de lo que los misak llaman el Ciclo de Vida. Basado en los estudios de performance, y en la discusión sobre epistemologías sonoras en la etnomusicología y en la antropología de la música (Seeger, Feld, Bastos) planteo que la idea de cosmosónica (Stein) es una posibilidad de entender la música propia. En la cosmosónica misak se articulan categorías sonoro-performáticas, las concepciones sociocosmológicas y los principios ideales del ser misak. En este sentido, la cosmosónica misak es una ontología sonora que entra en escena cosmopolítica (De la Cadena, Blaser) al disputar con otros mundos su existencia. Uno de estos mundos es el proceso de patrimonialización del conjunto de chirimía caucana que está en curso y pretende incluir en él a la música propia. Aquí interpreto esta tentativa de patrimonialización como un mecanismo de simplificación del estado apoyado en políticas globales, que intenta incorporar a la música propia dentro de unas lógicas estandarizadas. Se trata de una forma hegemónica de la ontología de la modernidad que no se desliga de la colonialidad del poder, y que se revela en los efectos de las interacciones de los sujetos. Frente a este proceso, las reacciones por parte de algunos músicos misak se revelan en el campo de la cosmopolítica como un conflicto ontológico.
179

O "Grupo Tradicional Kamba Cuá" no movimento afroparaguaio : artes performáticas, política identitária e territorialidade

Silva, Cristhiano Kolinski da January 2013 (has links)
Esta etnografia foi realizada junto ao Grupo Tradicional Kamba Cuá da comunidade afroparaguaia Kamba Kuá da cidade de Fernando de la Mora, região metropolitana de Assunção, Paraguai. A pesquisa possui como intuito entender como os afroparaguaios estão instrumentalizando seu patrimônio sonoro-performático para, sob o signo da etnicidade “afro”, moverem-se e conquistarem posições de poder reivindicatório em um campo político-identitário - o qual é uma múltipla e complexa teia de articulações entre atores locais, regionais, nacionais e transnacionais ou globais. O eixo teórico que guiou as reflexões está em sintonia com a antropologia musical, que entende as atividades músico-corporais, não somente como produtos artísticos, mas também como parte da construção do mundo social e conceitual. A hipótese que avanço é a de que esse grupo de artes performáticas músico-corporais, pioneiro neste processo político-identitário de luta pela manutenção da agrupação comunitária e do território de referência através do uso de suas práticas culturais e de sua etnicidade, colaborou para manter certa coesão interna. Através da objetificação, a coesão interna foi obtida pelo grupo operando como mecanismo de “manutenção”, “resgate” e “inovação” de suas culturas, ou servindo como elo para criação de uma rede política afroparaguaia. Também, pode-se percebê-los como instrumento mercantil e político para tornar as reivindicações afroparaguaias visíveis nacionalmente através de suas performances públicas. / This ethnography was conducted within the Kamba Kuá people and their artistic performance ensemble, an Afro-Paraguayan community located in the city of Fernando de la Mora, metropolitan area of Asuncion, Paraguay. The research aimed to understand how the Afro-Paraguayans are equipping their sound-performing heritage under the sign of “African” ethnicity to bargain power positions in a political identity field composed by a multiple and complex web of local/translocal connections. The theoretical frame is inspired by an anthropology of music which understands musical performances, not only as artistic products but also as part of the construction of social and conceptual world. My hypothesis is that the Kamba Kuá people use their artistic practices and their artistic group to maintain some internal cohesion within their ancestral territory. Through objectification of their performative culture, the Kamba Kuá artistic groups operates as a mechanism for “maintenance”, “rescue” and “innovation” of afro cultural practices, as well as a link to create a political network within the Afro-Paraguayan movement.
180

Os cantos das Copleras em Amaicha del Valle : performatividade voco-sonora, corpos em devir e sentido de lugar no noroeste argentino

Andrade, Ivan Fritzen January 2016 (has links)
Este é um estudo etnomusicológico acerca da prática do canto de coplas com caja, por mulheres indígenas anciãs amaicheñas-calchaquíes, no Noroeste Argentino. Fundamentada em minha experiência etnográfica em Amaicha del Valle, Província de Tucumán, onde convivi com estas cantoras nativas, observando auditivamente e registrando suas práticas, esta dissertação articula-se em três eixos teóricos. O primeiro deles, refere-se à performatividade voco-sonora. Por meio de reflexões acerca dos sentidos construídos pelas copleras no que se refere às suas tonadas, ou estilos vocais, analiso como os mesmos operam de maneira performativa sobre as pessoas copleras e seus territórios comunitários e provinciais. O segundo eixo concentra-se no devir dos corpos copleros. Entendendo-os como feixes de relações entre alteridades humanas e extra-humanas, teço reflexões acerca de como os corpos destas mulheres, por suas epistemologias sonoras, transformam-se na arena da performance musical, em corpos copleros. Finalmente, o terceiro eixo aborda as elaborações de minhas interlocutoras no que tange ao sentido político de lugar, ou seja, a como as copleras entendem os territórios rurais, por elas habitados, enquanto Valle Calchaquí. Ao assumir uma posição alinhada às epistemologias copleras enquanto conjunto de saberes legítimos, busquei compor novas elaborações teóricas, contribuindo, desde a etnomusicologia, a escutas renovadas acerca dos cantos e corpos copleros, no campo problemático amaicheño-calchaquí. / This is an ethnomusicological study about the singing practice of coplas with caja by amaicheñas- calchaquíes indigenous elderly women in the Argentinian Northwest. Based upon my ethnographic experience in Amaicha del Valle, Province of Tucumán, where I had contact with these native singers, by observing aurally and recording their practices, this dissertation contemplates three theoretical axes. The first one refers to the vocal and sound performance. By means of reflections about the senses constructed by the copleras regarding their tonadas or vocal styles, I make an approach on how they operate in a performative way upon the coplera persons and their territories, namely their community and province. The second axis concentrates on the becoming of the coplero bodies. By understanding them as a set of relations between human and extra-human othernesses, I make considerations on how the bodies of these women, in view of their sound epistemologies, transform themselves into coplero bodies on the musical performance stage. Finally, the third axis approaches the elaborations of my interlocutors as to the political sense of place, i. e., as to how the copleras understand the rural territories where they dwell in the Valle Calchaquí. Upon assuming a position aligned with the coplera epistemologies by considering them a set of legitimate expertises, I tried to compose new theoretical elaborations and thus to contribute from the ethnomusicology perspective with renewed forms of listening to the songs and the coplero bodies in the amaicheño-calchaquí problematic field. / Este es un estudio etnomusicológico acerca de la práctica del canto de coplas con caja, por mujeres indígenas ancianas amaicheñas-calchaquíes, en el Noroeste Argentino. Fundamentada en mi experiencia etnográfica en Amaicha del Valle, Provincia de Tucumán, donde conviví con estas cantoras nativas, observando auditivamente y registrando sus prácticas, esta disertación se articula en tres ejes teóricos. El primero se refiere a la performatividad voco-sonora. Por medio de reflexiones acerca de los sentidos construidos por las copleras en lo que se refiere a sus tonadas o estilos vocales, analizo cómo los mismos operan de manera performativa sobre las personas copleras y sus territorios comunitarios y provinciales. El segundo eje se concentra en el devenir de los cuerpos copleros. Entendiéndolos como conjuntos de relaciones entre alteridades humanas y extra-humanas, reflexiono acerca de cómo los cuerpos de estas mujeres, por sus epistemologías sonoras, se transforman en la arena de la performance musical, en cuerpos copleros. Finalmente, el tercer eje aborda las elaboraciones de mis interlocutoras en lo que respecta al sentido político de lugar, o sea, a cómo las copleras entienden los territorios rurales, por ellas habitados, en cuanto Valle Calchaquí. Al asumir una posición alineada a las epistemologías copleras en cuanto conjunto de saberes legítimos, busqué componer nuevas elaboraciones teóricas, contribuyendo, desde la etnomusicología, a audiciones renovadas acerca de los cantos y cuerpos copleros, en el campo problemático amaicheño-calchaquí.

Page generated in 0.0749 seconds