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Função e reatividade cardíaca in situ na sepse em ratos: diferenças entre gêneros e modelos experimentaisGonçalves, Ronald Paiva Moreno January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / A sepse representa a principal causa de mortes em unidades de terapia intensiva. A disfunção cardíaca induzida pela sepse, ou miocardiopatia séptica (MIS), é considerada um fator de risco importante para a piora do prognóstico do paciente, pois favorece o surgimento do choque séptico. O tratamento do choque séptico é feito pela administração de drogas vasopressoras e inotrópicas positivas, principalmente a noradrenalina e dobutamina, as quais possuem elevada recomendação, porém reduzidas evidências científicas para o seu uso. Adicionalmente, observa-se que não há distinção de gênero no tratamento do choque séptico, a despeito de trabalhos demonstrarem evoluções divergentes nas miocardiopatias entre homens e mulheres. Sendo assim, no qual utilizamos um cateter de medida pressão-volume, inserido diretamente no ventrículo esquerdo dos animais anestesiados, demonstramos que ratos machos e fêmeas, submetidos ao modelo de sepse induzida pelo LPS, apresentam disfunções cardíacas discrepantes, pois apenas os machos tiveram um déficit contrátil sustentado. Ainda, encontramos que essa diferença pode ser, pelo menos em parte, explicada pela redução na expressão de receptores de rianodina, observada somente nos ratos machos. Na segunda parte deste estudo, avaliamos o perfil da função cardíaca e da resposta cardíaca de ratos sépticos submetidos à cirurgia de ligadura e perfuração de ceco (CLP), aos fármacos noradrenalina e dobutamina. Diferente do observado nos animais endotoxêmicos, apesar da hipotensão arterial e da morte de 50% dos animais após 48 h da cirurgia de CLP, não observamos alterações cardíacas substanciais nos mesmos, ao menos nos tempos analisados (24 e 48 h). Ambas as drogas, noradrenalina e dobutamina, corrigiram a pressão arterial, porém a dobutamina o fez às custas do aumento na frequência cardíaca, e da fração de ejeção, dP/dtmax e do trabalho sistólico, o que poderia favorecer maiores taxas de mortalidade. Finalmente, na terceira parte de nosso trabalho, comparamos o perfil de resposta cardíaca à administração de dobutamina em ratos com sepse induzida pelos modelos de LPS e CLP, bem como exploramos a relação das diferenças encontradas com a expressão de proteínas cardíacas responsáveis pela cinética do íon cálcio. A capacidade da dobutamina em elevar a frequência cardíaca, o débito cardíaco e a fração de ejeção mostrou-se reduzida no modelo LPS, quando comparada às respostas observadas em animais do grupo CLP. Tais divergências estiveram associadas à diminuição na expressão dos receptores de rianodina e da proteína SERCA nos animais LPS, e aumentos de rianodina, RhoA e receptor de IP3 somente nos animais CLP. Portanto, neste estudo demonstramos diferenças do perfil cardíaco de acordo com o gênero e modelo de sepse utilizado. Pela primeira vez observamos que as diferenças encontradas, em ambos os casos, ocorreram concomitantemente à mudanças na expressão de proteínas carreadoras do íon cálcio no coração. Esses resultados permitem especular que algumas inferências da literatura possam estar pautadas em resultados enviesados devido ao modelo e gênero utilizado para o estudo da MIS.<br> / Abstract : Sepsis is the leading cause of deaths in intensive care units. Sepsis-induced cardiac dysfunction or septic cardiomyopathy (SIC) is considered an important risk factor for the worsening of patient's prognosis. The treatment of septic shock is accomplished by administration of positive inotropic and vasopressor drugs, mainly norepinephrine and dobutamine which are highly recommended, despite reduced scientific evidence for benefices or risks. Additionally, gender distinction in the treatment of septic shock has not been addressed in previous experimental studies, although it has been demonstrated relevant difference in cardiomyopathies between men and women. Thus, using a pressure-volume catether inserted in the left ventricle chamber of anesthetized rats, in the first part of our study we demonstrated that male and female rats subjected to the LPS model of sepsis, showed distinct cardiac dysfunction, with a more prolonged cardiac depression in males. Such difference may be explained by reduced expression of ryanodine receptors, observed only in male rats. We also, evaluated the basal function and cardiac responses to dobutamine and norepinephrine in septic male rats subjected to CLP. CLP presented hypotension 48 h after CLP surgery, but unlike endotoxemic rats CLP-induced sepsis did not generate exacerbated cardiac abnormalities, at least in the periods evaluated. Both norepinephrine and dobutamine were able to increase blood pressure to control levels. However, only dobutamine increased heart rate, ejection fraction, dP/dtmax and stroke work, which could favor higher mortality rates. Finally, we compared the cardiac responses to dobutamine in animals subjected to LPS and CLP models, as well as the possible correlation with the expression of cardiac proteins involved in calcium traffic. LPS rats displayed diminished increase in heart rate, cardiac output and ejection fraction in response to dobutamine than animals subjected to the CLP model. We also found reduced expression of ryanodine receptors and SERCA protein in LPS animals, and increased ryanodine, IP3 receptor and RhoA protein in CLP animals. Therefore, in this study we were able to demonstrate differences in the cardiac profile accordingly to gender and model of sepsis evaluated. This is the fisrt study suggesting that the differences in gender responses to sepsis, may be associated with differential changes in the expression of calcium regulatory proteins in the heart. These results allow us to speculate that some conclusions found in the literature regarding the MIS may be based on biased results obtained accordingly with the gender or the experimental model implemented.
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Efeitos do antagonismo de receptores CB1 sobre a consolidação da memória de medo contextual em diferentes períodos do ritmo circadianoSilva, Rafael Scoz January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:13:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / O ritmo circadiano sincroniza as fases inativa e ativa do organismo com a luminosidade do ambiente em ciclos de 24 horas, sendo por isso considerado um dos fatores que modula a liberação de endocanabinoides em condições fisiológicas e de estresse que, por sua vez, estão envolvidos no processo de aprendizado e memória. A possível influência do ritmo circadiano sobre o papel dos receptores canabinoides do tipo 1 (CB1) na etapa de consolidação de uma memória aversiva permanece por ser estabelecida. Assim, investigou-se, inicialmente, o efeito do antagonismo de receptores CB1 com AM 251 (0,1-1,0 mg/kg) sobre a consolidação de uma memória de medo contextual em ratos Wistar machos, testados durante o período diurno (7-8 h) ou noturno (19-20 h). Animais tratados com AM 251 (0,3 e 1,0 mg/kg) após o condicionamento e testados de noite, mas não de dia, expressaram uma resposta de medo potencializada, generalizada e persistente. Considerando que a variação circadiana de glicocorticoides poderia explicar os resultados supracitados, a concentração plasmática de corticosterona foi quantificada ao longo do dia em animais com e sem condicionamento. Observou-se uma concentração plasmática de corticosterona maior no período noturno do que no diurno em animais não condicionados, sendo que houve aumento nos grupos condicionados em ambos os períodos investigados. A seguir, investigamos se a supressão do eixo hipófise-pituitária-adrenal com dexametasona (DEXA) durante a noite seria capaz de reproduzir os efeitos que o AM 251 induziu sobre a consolidação de uma memória contextual pela manhã. O pré-tratamento com 0,3 mg/kg de DEXA foi capaz de prevenir os efeitos do AM 251 (0,3 mg/kg) sobre a memória de medo contextual. Para substanciar tais resultados, administrou-se corticosterona (CORT) pela manhã na tentativa de replicar os efeitos induzidos pelo AM 251 durante a noite. O pré-tratamento com 1,0 mg/kg de CORT não foi capaz de fazer com que o AM 251 (0,3 mg/kg) induzisse efeitos significativos sobre a consolidação de memória de medo contextual. Com base nos resultados desses experimentos, pode-se concluir que o ritmo circadiano pode influenciar a transmissão endocanabinoide, modulando o papel dos receptores CB1 na consolidação de uma memória aversiva, e que a oscilação dos níveis de corticosterona ao longo do dia explica, ao menos em parte, tal efeito.<br> / Abstract : The circadian rhythm synchronizes the inactive and active phases of the organism with the brightness of the environment, in cycles of 24 hours, and is thus considered one of the factors that modulate the release of endocannabinoids under physiological and stress conditions that, in turn, are involved in learning and memory processing. The possible influence of circadian rhythm on the role of type 1 cannabinoid receptor (CB1) during the consolidation phase in an aversive memory remains to be established. Thus, we investigated the effect of the antagonism of CB1 receptors with AM 251 (0.1-1.0 mg/kg) on the consolidation of a contextual fear memory in male Wistar rats tested during the diurnal (7-8h) or nocturnal (19-20h) period. Animals treated with AM 251 (0.3 and 1.0 mg/kg) and tested after conditioning at night, but not during the day, expressed a potentiated long-term fear response, which was also generalized. Considering that the circadian variation of glucocorticoids could explain the above results, the plasma concentration of corticosterone was quantified in animals with and without conditioning, either during daytime or night. We observed a higher plasma concentration of corticosterone in nocturnal than diurnal period in unconditioned animals, and this concentration was increased after the conditioning in both periods. Next, we investigated whether the suppression of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis with dexamethasone (DEXA) during the night would be able to reproduce the lack of effects that AM 251 induced on the consolidation of a contextual memory during the morning. Pretreatment with 0.3 mg/kg DEXA was able to prevent the effects of AM 251 (0.3 mg/kg) on contextual fear memory. To substantiate these findings, we administered corticosterone (CORT) during the morning in an attempt to replicate the effects induced by AM 251 during the night. Pretreatment with 1.0 mg/kg CORT was unable to modify the effects of AM 251 (0.3 mg/kg) on consolidation of contextual fear memory. Based on these results, it can be concluded that the circadian rhythm may influence the endocannabinoid system activity, modulating the role of CB1 receptors in the consolidation of aversive memory, and that the fluctuation in corticosterone levels throughout the day might explain, at least in part, this effect .
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Aplicação de estratégias no estado sólido visando ao aumento da solubilidade dos farmacosKuminek, Gislaine January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:20:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Em medicamentos administrados via oral, as características físico-químicas dos fármacos estão diretamente relacionadas à sua eficácia terapêutica. Desta forma, conhecer e controlar estas características é de fundamental importância na área farmacêutica. Neste contexto, o presente trabalho aplicou diferentes estratégias envolvendo as engenharias de cristais e partículas visando ao aperfeiçoamento das propriedades biofarmacêuticas dos fármacos cloridrato de terbinafina, carvedilol e nevirapina. Para o cloridrato de terbinafina, um novo hábito cristalino foi obtido a partir da técnica de evaporação lenta de solvente. A comparação entre os resultados de velocidade de dissolução intrínseca da matéria-prima e dos cristais aciculares do fármaco revelaram valores inferiores para o novo hábito. A estratégia aplicada ao carvedilol abrangeu ensaios de cristais multicomponentes com diversos coformers. O screening foi iniciado via moagem assistida por solvente e sistemas promissores foram obtidos com carvedilol: ácido benzoico e carvedilol: ácido oxálico. Estes sistemas foram então selecionados para a cristalização pelas técnicas de slurry e gel. Os resultados demonstraram que a técnica de slurry foi melhor sucedida no sistema carvedilol: ácido oxálico uma vez que permitiu a obtenção de uma única fase cristalina em oposição à mistura de fases obtida por moagem assistida por solvente. Por outro lado, a técnica de cristalização em gel permitiu o preparo de monocristais compostos por carvedilol: ácido oxálico que foram caracterizados por difração de raios X de monocristal, espectroscopia no infravermelho e calorimetria exploratória diferencial. As duas últimas técnicas mencionadas também foram aplicadas ao sistema carvedilol: ácido benzoico e resultados complementares permitiram a identificação destes sistemas como sais de carvedilol. Cocristais compostos por fármaco base fraca e coformer ácido utilizaram como fármaco modelo a nevirapina e demonstraram que a solubilidade destes cocristais é pH dependente e pode ser modelada pela seleção dos componentes do cocristal. Os modelos matemáticos que preveem a solubilidade destes sistemas demonstram a influência do pH, do pKa e da concentração do coformer. Os diagramas de solubilidade de fases gerados apresentaram um ponto de intersecção (pHmax) o qual estabeleceu regiões de solubilidade e estabilidade dos cocristais. Os resultados experimentais de solubilidade apresentaram excelente concordância com os valores calculados.<br> / Abstract: The physicochemical characteristics of a drug are directly related to its therapeutic efficacy in solid oral dosage forms. Thus, the knowledge and the control of these characteristics are of great importance in the pharmaceutical area. In this context, the present work applied different strategies involving the crystal and particle engineering aiming the enhancement of the biopharmaceutical properties of terbinafine hydrochloride, carvedilol and nevirapine. For terbinafine hydrochloride, a new crystal habit of needle-like shape was obtained through the slow solvent evaporation technique. A comparison between the results regarding the intrinsic dissolution rate of the raw material and the needle-like crystal revealed lower values for the new crystal habit. The strategy applied to carvedilol involved tests of multicomponent crystals with different coformers. Firstly, the screening was performed via solvent-assisted grinding and promising systems were achieved with carvedilol: benzoic acid and carvedilol: oxalic acid. These systems were then selected for assays with the slurry and gel crystallization techniques. The results demonstrated that the slurry technique was adequate to obtain a single crystalline phase of carvedilol: oxalic acid system. On the other hand, the gel crystallization allowed the preparation of single crystals composed of carvedilol:oxalic acid which were characterized through single crystal X-ray diffraction analysis, infrared spectroscopy and differential scanning calorimetry. The two last mentioned techniques were also applied to carvedilol: benzoic acid system and the complementary results contributed to identify both multicomponent systems as carvedilol salts. Cocrystals composed of basic drug and acidic coformer used nevirapine as a model drug. This system showed pH-dependent solubility which can be modeled by selecting the cocristal components. The mathematical models that predict the solubility of these systems displayed an influence based on pH, pKa and coformer concentration. The phase solubility diagrams exhibited an intersection point (pHmax) which establishes regions of cocrystal solubility and stability. The experimental measured solubility values were in excellent agreement with values predicted by the mathematical models.
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Caracterização da contração induzida por serotonina em corpo cavernoso de rato: Luigi Marins Berretta ; orientadora, Áurea Elizabeth LinderBerretta, Luigi Marins January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-05-05T04:04:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / A disfunção erétil pode ser definida como a dificuldade parcial ou total de se obter e/ou manter a ereção peniana para um desempenho sexual satisfatório. Para que a ereção peniana ocorra, há necessidade de aumento do fluxo sanguíneo para o pênis por relaxamento de seu tecido erétil, o corpo cavernoso. Além disso, é preciso que o retorno venoso do pênis diminua para que a ereção se mantenha, processo que conta com a participação da veia dorsal peniana. O papel da serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT) para a ereção peniana não está bem estabelecido, apesar de crescer o uso de fármacos que alteram sua homeostasia, como a fluoxetina. Além disso, estudos em nosso laboratório demonstraram a capacidade do corpo cavernoso (CC) em captar a 5-HT e metabolizá-la em 5-HIAA, seu principal metabólito. Outros trabalhos mostraram que, após ser captada pela célula vascular, a 5-HT é capaz de modular a contração do músculo liso por um mecanismo denominado serotonilação. Deste modo e sabendo preliminarmente da capacidade do CC de rato contrair na presença da 5-HT, o objetivo do presente trabalho foi o de caracterizar farmacologicamente essa resposta. Na análise de contrações neurogênicas do CC por estímulo elétrico de campo, observamos que o principal neurotransmissor liberado no CC de rato capaz de contraí-lo é a noradrenalina, a qual contrai o CC por ativação dos receptores a1-adrenérgicos. Esses dados sugerem pouca ou nenhuma liberação neuronal de 5-HT. Apesar disso, observamos que a 5-HT exógena é capaz de gerar uma resposta contrátil não reprodutível em CC de rato, sugerindo a existência de taquifilaxia. No entanto, não foi observada resposta taquifilática na veia dorsal peniana exposta à 5-HT 10 µM. Utilizando a metil-ß-ciclodextrina, um tensoativo capaz de sequestrar colesterol causando um desarranjo de estruturas de membrana como as cavéolas, verificamos que a resposta taquifilática não ocorreu através da internalização de receptores pelas caveolas. Além disso, verificamos que a inibição do metabolismo da 5-HT com o uso de pargilina, bem como a inibição da captação de 5-HT com o uso de fluoxetina, não alteraram o perfil da resposta contrátil induzida por 5-HT. Além disso, o metabólito da 5-HT, o 5-HIAA foi incapaz de gerar uma resposta contrátil. Esses dados sugerem ser improvável que a 5-HT intracelular seja importante no processo de contração do CC de rato. Com o uso de agonistas dostipos de receptores 5-HT1 e 5-HT2 e de antagonistas dos tipos de dos receptores 5-HT1, 5-HT2, 5-HT3 e 5-HT7, demonstramos que receptores 5-HT2 e, mais especificamente os do subtipo 5-HT2A, sejam os principais responsáveis por gerar a contração observada no CC de rato. Podemos concluir que a ativação de receptores 5-HT2A pela 5-HT em CC de ratos induz uma resposta contrátil que sofre dessensibilização com exposições repetidas à amina, fenômeno não observado na veia dorsal peniana. Desta forma, por não manter seu efeito contrátil no CC, e por contrair a veia dorsal peniana, a 5-HT pode contribuir para a função erétil em ratos.<br> / Abstract : Erectile dysfunction is defined as the inability to obtain and/or maintain an erection for satisfactory sexual performance. Penile erection occurs by the increase in blood flow into the penis in parallel with the relaxation of the corpus cavernosum (CC), its erectile tissue. Furthermore, a decrease in venous return from the penis is also necessary to maintain erection, a process that involves the participation of the dorsal penile vein. The role of serotonin (5-hydroxytryptamine, 5-HT) in penile erection is not well established despite the increasing use of drugs that alter its homeostasis, such as fluoxetine. Moreover, data from our laboratory show the ability of the CC to take up 5-HT and metabolize it into its major metabolite, 5-HIAA. Other studies have shown that after 5-HT uptake by the vascular smooth muscle cell, it is able to modulate smooth muscle contraction intracellularly by a mechanism called serotonylation. In light of these aspects, and knowing preliminarily the contractile ability of 5-HT, the purpose of this study was to characterize pharmacologically the contractile response of the rat CC to 5-HT. By evaluating neurogenic contractions induced by electrical field stimulation, we observed that norepinephrine is the main contractile neurotransmitter released in the rat CC, acting via stimulation of a1-adrenergic receptors. These data suggest nerves in the CC release little or no 5-HT. Nevertheless, we observed that exogenous 5-HT is able to induce a non-reproducible contractile response in the rat CC, suggesting tachyphylaxis. However, this tachyphylactic response to 5-HT was not observed in the dorsal penile vein. Using methyl-ß-cyclodextrin, a drug that depletes cholesterol from the cell membrane and causes a disruption of caveolae structures, we found that the tachyphylactic response does not occur through 5-HT receptor internalization via caveolae. Furthermore, we found that the inhibition of 5-HT metabolism by pargyline, as well the inhibition of 5-HT uptake by fluoxetine did not alter the profile of the contractile response induced by 5-HT. Moreover, 5-HIAA was unable to produce a contractile response. These data suggest that intracellular 5-HT is unlikely important to contraction of the rat CC. Using agonists of the 5-HT1 and 5-HT2 families of 5-HT receptors and antagonists of the 5-HT1, 5-HT2, 5-HT3 and 5-HT7 families of 5-HT receptors, we observed that the 5-HT2 receptors, more specifically the 5-HT2A, are the main responsiblefor the contraction induced by 5-HT in the rat CC. We conclude that the activation of the 5-HT2A receptor by 5-HT induces a tachyphylactic contractile response in the CC, but not in the dorsal penile vein. This inability of 5-HT to maintain a sustained contraction of the CC, allied to its ability to contract the penile dorsal vein, suggest it may contribute to erectile function in rats.
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O cromossomo 4 influência comportamentos relacionados à memória em um modelo genético de ratosCorrêa, Fernanda Junkes January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-01T04:07:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Os ratos das linhagens Lewis (LEW) e Spontaneously hypertensive rats (SHR) diferem em uma série de aspectos comportamentais incluindo, também, os relacionados à emocionalidade. Apesar da caracterização comportamental e farmacológica que foram realizadas ao longo dos últimos anos, ainda existem dúvidas sobre o significado das diferenças comportamentais entre essas duas linhagens. Algumas diferenças encontradas entre elas podem ser atribuídas tanto a diferenças nos níveis de ansiedade/emocionalidade desses animais, como também a diferenças de aprendizado/memória. Em um estudo prévio, utilizando animais F2 provenientes dessas duas linhagens foi identificado um QTL (locus para característica quantitativa) no cromossomo 4 do rato que influenciava a locomoção central no Campo Aberto (CA), um índice experimental de ansiedade/emocionalidade. No presente estudo, com o intuito de buscar as bases genéticas dos comportamentos relacionados ao aprendizado/memória e ansiedade/emocionalidade, foram realizadas: a) uma análise do grau de correlação entre as medidas comportamentais de diferentes testes que envolvem aprendizado/memória e ansiedade/emocionalidade e b) uma análise de QTL, no cromossomo 4 do rato, envolvendo essas mesmas medidas comportamentais. Além disso, c) utilizou-se uma linhagem congênica, chamada de SHR.LEW.Anxrr16 (SLA16), para estudar os efeitos dos diferentes QTL encontrados. Os resultados revelaram uma correlação entre comportamentos relacionados à emocionalidade e à memória. Além disso, foram encontrados dois QTL significativos influenciando comportamentos relacionados à memória aversiva, no teste do Medo Condicionado (MC), e à atividade locomotora em um ambiente novo no Labirinto em Cruz Elevado Modificado (LCEM). Também foram encontrados 6 QTL sugestivos relacionados à memória aversiva e emocionalidade no LCEM e à emocionalidade no CA. Em relação ao estudo do locus diferencial, a linhagem SLA16 exibiu menores índices de ansiedade/emocionalidade, menor duração de tempo de congelamento em um teste clássico de memória emocional e não diferiu em tarefas de aprendizado e memória que não envolvia emocionalidade, em relação à linhagem SHR. Desse modo, conclui-se que o locus diferencial afeta fenótipos associados à emocionalidade em ratos, bem como comportamentos relacionados à memória aversiva. Portanto, a linhagem congênica SLA16 representa uma ferramenta na busca de genes candidatos envolvidos na regulação desses comportamentos. Assim, o presente estudo encontrou dois QTL inéditos e confirmou seus efeitos em uma linhagem congênica de ratos, que representa uma ferramenta na busca de genes candidatos envolvidos na regulação de comportamentos relacionados principalmente à memória emocional.<br> / Abstract : The inbred rat srains Lewis (LEW) and Spontaneously hypertensive rats (SHR) are known to differ for several behavior traits including those related to emotionality. Despite the behavioral and pharmacological characterization that we have performed over the last few years, there
are still doubts about the real psychological meaning of these behavioral differences. Behavioral divergences between LEW and SHR can be attributed to both differences in anxiety/emotionality or learning/memory levels. In a previous study, an intercross between LEW and SHR led to the identification of a quantitative trait locus (QTL), on chromosome 4, influencing central locomotion in the open field (OF) test, an experimental index of anxiety. Thus, in the present study, we aimed to search the genetic basis of anxiety/emotionality and learning/memory behaviors. To this purpose, we: a) analyzed the correlation between anxiety/emotionality and learning/memory behaviors and b) performed a QTL analysis on chromosome 4 of rats involving these same behavioral measures. Moreover, c) we used a congenic strain, named SHR.LEW.Anxrr16 (SLA16), to confirm the QTL effects. The results revealed a correlation between behaviors related to emotionality and memory. Besides that, the QTL analysis revealed two significant loci influencing behaviors related to aversive memory in the Fear Conditioning test and locomotor activity related to novelty in a Plus-Maze discriminative avoidance task. In addition, the QTL analysis revealed 6 suggestive QTL related to aversive memory and emotionality. Regarding the differential locus, the congenic strain SLA16 displayed lower levels of anxiety/emotionality, lower freezing duration in a classical emotional memory task and did not differ in
learning/memory tasks that did not involve emotionality, in relation to SHR strain. Based on these results, it is concluded that the differential locus affects phenotypes associated to emotionality and behaviors related to aversive memory. Therefore the congenic strain SLA16 represents a valuable tool in the search for candidate genes involved in the regulation of these behaviors. In conclusion, the present study found two novels QTL and confirmed their effects in a congenic strain of rats.
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Estudo dos efeitos comportamentais e neuroquímicos do monoterpeno acetato de citronelila em camundongos / Study of the behavioral and neurochemical effects of monoterpene acetate in mice citronelilaSantos, Luciana Kelly Ximenes dos January 2014 (has links)
SANTOS, Luciana Kelly Ximenes dos. Estudo dos efeitos comportamentais e neuroquímicos do monoterpeno acetato de citronelila em camundongos. 2014. 183 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Maria Carvalho (lolitaprado@ufc.br) on 2015-04-16T16:01:14Z
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Previous issue date: 2014 / The citronellyl acetate is a monoterpene present in the essential oil of various plants with citronella. Studies have shown its activity as anti-inflammatory, antimicrobial substance analgesic, antioxidant, and being their biggest use in veterinary as insect repellent. However, surveys show that its activity as an antidepressant and anxiolytic in experimental models, were not performed. The present study investigated the antidepressant activity in mice in the experimental tests the forced swimming and tail suspension test as well as the involvement of the monoaminergic system in these effects. The neurochemical analysis in order to verify the antioxidant activity in mice submitted to the forced swimming test was also performed. Furthermore, it was also verified anxiolytic activity in the plus maze test, the assessment of motor activity in the open field test, the testing of anticonvulsant activity in pentylenetetrazole-induced seizures and hypnotic activity on the sleeping time induced by pentobarbital. Toxicology and damage to organs (brain, liver and kidney) of the animals was also evaluated. Citronellyl acetate reduced the immobility time in the forced swimming test and tail suspension test, at doses of 50 and 100 mg/kg, p.o. The anti-immobility effect of citronellyl acetate (50 and 100 mg / kg) was reversed by pretreatment with PCPA 100 mg/kg i.p. (inhibitor of serotonin synthesis), Prazosin 1 mg / kg, i.p. (α-1 adrenoceptor antagonist), Yohimbine 1 mg / kg, i.p. (α-2 adrenergic receptor antagonist), SCH233390, 15 mg / kg, s.c. (D1 dopamine antagonist) sulpiride 50 mg / kg, i.p. (dopamine D2 antagonist). Citronellyl acetate did not alter spontaneous locomotor activity of animals in the open field test, and showed no anxiolytic activity in animals in the plus maze test. The analysis of the levels of monoamines showed an increase in the levels of monoamines (NA, DA and 5-HT) at a dose of 100 mg/kg of citronellyl acetate and the dose of 50 mg/kg increased levels of NA in striatum of mice. There was a decrease in the levels of metabolites (DOPAC, 5-HIAA and HVA) in the striatum of mice. Toxicity tests have shown that citronellyl acetate showed a security level five (5) according to the OECD 423 protocol and showed no significant histology alterations in the organs of the animals studied. Thus, the study suggests that the anti-immobility effect of citronelila acetate in the forced swim test is related to its action on adrenergic, dopaminergic and serotonergic receptors, which was evidenced by an increase in the levels of monoamines in the brain, suggesting a possible antidepressant effect of this substance. Don’t have altering the locomotor activity of animals and evidence of anxiolytic effects in plus maze test, and not presented significant toxicological effects. / O acetato de citronelila é um monoterpeno presente no óleo essencial de diversas plantas como a citronela. Estudos mostraram sua atividade como substância anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana e analgésica, sendo seu maior uso, na veterinária como repelente para insetos. Entretanto, pesquisas que mostrem sua atividade como antidepressivo e ansiolítico em modelos experimentais, não foram realizadas. O presente estudo investigou a atividade antidepressiva em camundongos nos testes experimentais do nado forçado e teste de suspensão da cauda, bem como o envolvimento do sistema monoaminérgico nestes efeitos. A análise neuroquímica a fim de verificar a atividade antioxidante nos camundongos submetidos ao teste do nado forçado também foi realizado. Além disso, foi verificada também a atividade ansiolítica, no teste do plus maze, a avaliação da atividade motora no teste do campo aberto, a atividade anticonvulsivante no teste das convulsões induzidas por pentilenotetrazol, e a atividade hipnótica no tempo de sono induzido por pentobarbital. A toxicologia e o dano aos órgãos (cérebro, fígado e rim) dos animais também foi avaliada. O acetato de citronelila reduziu o tempo de imobilidade no teste do nado forçado e no teste de suspensão da cauda, nas doses de 50 e 100 mg/kg, v.o. O efeito de anti-imobilidade do acetato de citronelila (50 e 100 mg/kg) foi revertido pelo pré-tratamento com PCPA 100 mg/kg i.p. (inibidor da síntese de serotonina), Prazosin 1mg/kg, i.p. (antagonista α-1 adrenérgico), ioimbina 1mg/kg, i.p. (antagonista α-2 adrenérgico), SCH23390, 15 µg/kg, s.c. (antagonista dopaminérgico D1) ou sulpirida 50 mg/kg, i.p. (antagonista dopaminérgico D2). O acetato de citronelila não alterou a atividade locomotora espontânea dos animais no teste do campo aberto, bem como não apresentou atividade ansiolítica nos animais, no teste do plus maze. A análise dos níveis de monoaminas mostrou que houve um aumento dos níveis das monoaminas (NA, DA e 5-HT) na dose de 100 mg/kg do acetato de citronelila e que a dose de 50 mg/kg aumentou os níveis de NA no corpo estriado dos camundongos. Houve uma diminuição nos níveis de metabólitos (DOPAC, HVA e 5-HIAA) no corpo estriado dos camundongos. Os testes de toxicidade mostraram que o acetato de citronelila apresentou um nível de segurança 5 (CINCO), de acordo com o protocolo OECD 423 e mostrou que não houve alterações histológicas significativas nos órgãos dos animais estudados. Com isso, o estudo sugere que o efeito de anti-imobilidade do acetato de citronelila no teste do nado forçado está relacionado com sua ação nos receptores adrenérgicos, dopaminérgicos e serotonérgicos, o qual foi evidenciado por um aumento nos níveis de monoaminas no cérebro, sugerindo um possível efeito antidepressivo desta substância. Não houve alteração da atividade locomotora dos animais, bem como evidência de efeitos ansiolíticos no teste do plus maze, além de, não apresentar efeitos toxicológicos significativos.
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Estudo do potencial antineoplásico da biflorina, о- naftoquinona isolada das raízes de Capraria biflora L / Antineoplastic potential of biflorin, о- naftoquinone isolated from the roots of Capraria biflora LVasconcellos, Marne Carvalho de January 2007 (has links)
VASCONCELLOS, Marne Carvalho de. Estudo do potencial antineoplásico da biflorina, o-naftoquinona isolada das raízes de Capraria biflora L. 2007. 182 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-09-04T16:27:15Z
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Previous issue date: 2007 / Biflorin is a 1,4 - o-naftoquinone isolated from the roots of Capraria biflora, which has an ample distribution among North and South América. The goal of this study was to evaluate the antitneoplastic potential of biflorine in vitro and in vivo models. Genotoxic effects in human peripheral lymphocytes and other cell models, such as V79, bacteria and yeasts, as well as in mice bone marrow. Was also accessed biflorin was highly cytotoxic against 15 human tumor cell lines and 1 murine cell line, with IC50 ranging from 0.43 to 14.61 µg/mL. Cell selectivity was was not observed, since in was equally toxic to normal human lymphocytes stimulated with phytoheamaglutinin. No inhibitory effect on see-urchin egg development or lysis of mouse erythrocyte was observed following biflorin treatment. Mode of action studies and antitumor potential was evaluated on the B16 melanoma cell line, which enables in vitro and in vivo studies. The in vitro data suggests that biflorin induces cell death by apoptosis, as treated cells showed a decrease in nucleus size, chromatin condensation and formation of apoptotic bodies. Flow cytometry confirmed DNA fragmentation and a significant mitochondrial depolarization on the highest concentration tested. Membrane integrity disruption was not observed when analyzed by flow cytometry and no increase in non viable cells was registered. The later result was also seen on the trypan blue exclusion cell count. In vivo antitumor activity was evaluated in three tumor models: Sarcoma 180, Erlich´s Carcinoma and Melanoma B16. Biflorin inhibited tumor growth in S-180 and Erlich transplanted animals and increased the antitumor effect of 5-FU where decreasing its toxicity. On B16 transplanted animals, survival span of biflorin-treated animals increased significantly. It was demonstrated that biflorin possess immune-adjuvant proprieties, increasing the production of anti-albumin antibodies, which can be related to its antitumor activity. Interaction of biflorin with single and double stranded DNA was confirmed, but was shown that it does not inhibit topoisomerase I, suggesting that a different mechanism is associated with this interaction, probably DNA damage induction. Biflorin showed genotocicity only on the comet assay, in which frequency and damage index towards human lymphocytes were significantly increased, without, however, inducing clastogenic effect on chromosome aberration assessment. On the other hand, due to its antioxidant effect, possibly associated to removal of hydroxi groups, biflorin, in lower concentrations, showed antimutagenic activity towards V79 cells and Saccharomyces cereviseae treated with H2O2. Moreover, it does not induce lipidic peroxidation, thus reducing this effect in V79 cells, as seen by assessment of TBARS levels. To discard any doubts on biflorin´s non-mutagenic proprieties; the Ames test in Salmonella thyphimurium and the micronucleus assay on mouse bone marrow was carried out, both presenting a negative result. Taken together, these results suggest that biflorin is a strong cytotoxic compound against neoplastic cells as possess antitumor, immune-adjuvant and antioxidant potential, interacts directly with single and double stranded DNA, but not topoisomerase I, has a genotoxic but not mutagenic effect and increases survival rate in treated mice / A biflorina é uma 1,4 – orto-naftoquinona isolada de raízes de Capraria biflora, que possui uma ampla distribuição nas américas do Sul e do Norte. O objetivo desse trabalho foi avaliar se a biflorina apresentava um potencial citotóxico e antitumoral utilizando modelos in vitro e in vivo. O presente estudo também avaliou a genotoxicidade dessa molécula em linfócitos periféricos humanos e em outros modelos como células V79, bactérias, leveduras bem como em medula óssea de camundongos. Frente a dezesseis linhagens tumorais, dentre elas 15 humanas e 1 murina, a biflorina mostrou-se bastante citotóxica, uma vez que teve sua CI50 variando de 0,43 e 14,61 µg/mL. Para avaliar sua seletividade, ela foi testada também em linfócitos humanos estimulados com fitohemaglutinina, onde se pode concluir que ela não é seletiva. A biflorina não foi capaz de inibir o desenvolvimento de ovos de ouriço-do-mar e nem causar ruptura na membrana de hemácias de camundongos. Para avaliar seu mecanismo de ação e seu potencial antitumoral in vivo a linhagem B16 (Melanoma) foi escolhida para que os testes in vitro e in vitro pudessem ser realizados com a mesma célula. Os estudos in vitro realizados por coloração diferencial e por citrometria de fluxo sugerem que a biflorina induz morte celular por apoptose, uma vez que as células tratadas apresentaram redução do volume nuclear, condensação de cromatina e formação de corpos apoptóticos. A citometria de fluxo confirmou a fragmentação de DNA induzida na maior concentração de biflorina e demonstrou que as células tratadas apresentaram despolarização da mitocôndria significante. Além disso, por citometria a integridade de membrana não foi alterada e não exibiu aumento da percentagem de células não viáveis, sendo o mesmo observado com as células avaliadas por exclusão por azul de tripan. A atividade in vivo da biflorina foi avaliada em três modelos, sarcoma 180, carcinoma de Erlich e melanoma B16. A biflorina inibiu o crescimento dos tumores dos animais transplantados com sarcoma 180 e carcinoma de Erlich, bem como foi capaz de aumentar a resposta antitumoral e diminuir a toxicidade sistêmica do 5-FU quando associada com ele. Nos animais transplantados com B16 a sobrevida dos animais tratados com biflorina aumentou significativamente. Foi demonstrado também que a biflorina possui ação imunoadjuvante aumentando a produção de anticorpos contra ovalbumina, o que pode estar relacionada com suas propriedades antitumorais. Também foi estudada a interação da biflorina com o DNA de fita dupla e de fita simples, mostrando que ela inibe diretamente o DNA, mas não inibe Topoisomerase I, sugerindo que outro mecanismo deve estar associado a essa interação, podendo estar relacionado à indução de dano ao DNA. Contudo a biflorina mostrou-se genotóxica apenas no teste do cometa, onde a freqüência e o índice de danos em linfócitos humanos aumentaram significativamente, sem, no entanto induzir efeito clastogênico pelo teste de aberrações cromossômicas. Por outro lado, por sua comprovada atividade antioxidante, possivelmente associada à remoção de grupos hidroxil, a biflorina demonstrou ter uma atividade antimutagênica, contra células V79 e linhagens de Saccharomyces cereviseae tratadas com H2O2, quando usada em baixas concentrações, além de não causar peroxidação lipídica bem como diminuir a peroxidação lipídica medida pelos níveis de TBARS em células V79. Ainda para descartar quaisquer dúvidas em relação a não indução de mutagenicidade pela biflorina, outros dois testes sugeridos pelos protocolos internacionais como testes padrão para comprovação de segurança de muitos químicos incluindo biocidas e fármacos, foram realizados os testes de Ames em Salmonella thyphimurium e o teste de micronúcleos em medula óssea de camundongos, ambos com resultados negativos. Todos esses dados compilados sugerem que a biflorina é uma droga com uma potente atividade citotóxica em células neoplásicas, antitumoral, atividade imunoadjuvante, potencial antioxidante que interage diretamente com DNA de fita simples e de fita dupla, mas não inibe topoisomerase, porém mostra-se genotóxica, mas não mutagênica quando testada em vários modelos biológicos
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Influência de uma região do cromossomo 4 do rato no metabolismo e memóriaVelázquez Chávez, Ana Magdalena January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-28T16:27:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / O funcionamento correto do sistema nervoso central (SNC) depende de uma regulação estrita do metabolismo. Um desequilíbrio nesta regulação pode desencadear consequências graves ao longo do tempo, como estresse oxidativo, distúrbios emocionais, prejuízo na memória e até mesmo neurodegeneração. A linhagem SHR (Spontaneously Hypertensive Rat) caracteriza-se por desenvolver ao longo do tempo hipertensão, anormalidade no metabolismo de lipídeos e prejuízo cognitivo associado com alterações do metabolismo central e periférico de glicose. Consequentemente, a linhagem SHR tem sido proposta como modelo para o estudo de demência induzida por alterações metabólicas. Em nosso laboratório, nós desenvolvemos uma linhagem congênica, chamada SLA16 (SHR.LEW-Anxrr16), que é geneticamente idêntica a linhagem SHR, exceto por uma região do cromossomo 4. A hipótese deste trabalho foi que a área genômica diferencial (AGD) possui gene (s) que prejudicam o metabolismo de carboidratos e as tarefas de aprendizado/memória relacionados à idade das linhagens SHR e SLA16. Assim, o objetivo foi avaliar a influência genética da AGD no metabolismo e memória destas duas linhagens de ratos. Para isso foram desenvolvidos quatro blocos experimentais. No primeiro bloco foi realizada uma análise bioinformática dos genes da AGD, para avaliar a sua relação com vias/funções metabólicas e processos neurobiológicos. O segundo bloco caracterizou o perfil metabólico periférico de glicose e lipídeos e o desempenho em tarefas cognitivas dos machos jovens das linhagens SHR e SLA16. O terceiro bloco repetiu o anterior, entretanto utilizou-se machos adultos das linhagens SHR e SLA16. Finalmente, o quarto bloco, avaliou o efeito do tratamento prolongado com metformina (200 mg/kg via oral) no metabolismo de glicose e sua influência nas tarefas de aprendizado/memória nos machos jovens das linhagens SHR e SLA16. Os resultados do primeiro bloco experimental mostram que a AGD possui genes envolvidos em vias relacionadas com metabolismo de glicose, danos oxidativos, processos neurobiológicos e doenças neurodegenerativas. O segundo bloco revelou que machos jovens da linhagem SLA16 diferem significativamente no metabolismo periférico de glicose e lipídeos em relação aos machos SHR. O terceiro bloco sugeriu que a idade influenciou no prejuízo cognitivo e no metabolismo de triglicerídeos da linhagem SLA16 em comparação à linhagem SHR, sem manifestar alterações no metabolismo periférico de glicose. Finalmente, o quarto bloco sugeriu que o tratamento prolongado com metformina melhora o metabolismo de glicose e aparentemente reverte o prejuízo do aprendizado na memória espacial de longa e curta duração, somente nos animais SLA16. Estes dados, em conjunto, revelam que a AGD possui genes associados às vias metabólicas e processos neurobiológicos que alteram negativamente o metabolismo de triglicerídeos e o aprendizado/memória espacial ao longo do tempo. Eles também sugerem a linhagem SLA16 como modelo de estudo dos mecanismos subsequentes das alterações metabólicas da glicose e prejuízos de aprendizado e memória espacial, relacionados à idade.<br> / Abstract : The correct functioning of the central nervous system (CNS) depends on a strictly regulation of metabolism. An imbalance in this regulation can trigger serious consequences over time, such as oxidative stress, emotional disturbances, memory damaged and even neurodegeneration. The SHR (Spontaneously Hypertensive Rat) strain is characterized by the development of hypertension, abnormalities in lipid metabolism and cognitive impairment associated with changes in central and peripheral glucose metabolism over time. Consequently, the SHR strain has been proposed as a model for the study of dementia induced by metabolic alterations. In our laboratory, we developed a congenic strain called SLA16 (SHR.LEW-Anxrr16), which is genetically identical to the SHR strain, except for one region of chromosome 4. The hypothesis of this dissertation was that genes of the DGA impair carbohydrate metabolism and learning/memory tasks related to age in SHR and SLA16 strains. Thus, the objective of this work was to evaluate the influence of this differential genomic area (DGA) on the metabolism and memory of these two strains of rats. To accomplish this objective, four experimental blocks were developed. In the first block, a bioinformatic analysis of the DGA genes was carried out to evaluate its relation with metabolic functions and neurobiological processes. The second block characterized the peripheral metabolic profile of glucose and lipids and the performance in cognitive tasks of young males of SHR and SLA16 strains. The third block repeated the previous one, however using now adult males of the SHR and SLA16 strains. Finally, the fourth block evaluated the effect of long-term treatment with metformin (200 mg/kg) on glucose metabolism and its influence on learning/memory tasks in young males of the SHR and SLA16 strains. The results of the first experimental block show that DGA has genes related to glucose metabolism, oxidative damage, neurobiological processes and neurodegenerative diseases. The second block revealed that young SLA16 males differ significantly in peripheral metabolism of glucose and lipids in relation to SHR males. The third block suggested age influences on the cognitive impairment and triglyceride metabolism of the SLA16 compared to the SHR, without manifesting alterations in peripheral glucose metabolism. Finally, the fourth block suggested that prolonged treatment with metformin improves glucose metabolism and apparently reverses the impairment of learning in spatial memory of long-term and short-term, only in SLA16 rats. These data, together, revealed that DGA has genes associated with metabolic pathways and neurobiological processes that influence triglyceride metabolism and spatial learning/memory over time. These data also suggested the SLA16 strain as a model for the study of mechanisms following metabolic changes in glucose and age-related impairments of learning and spatial memory.
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Participação dos receptores hipocampais do neuropeptídeo Y na consolidação e reconsolidação de uma memória aversivaLinartevichi, Vagner Fagnani January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-10-17T03:23:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / O neuropeptídeo Y (NPY) possui uma distribuição ampla no sistema nervoso central (SNC) incluindo regiões envolvidas com a regulação do estresse e o processamento das memórias como o hipocampo dorsal (HD), a amígdala e o córtex pré-frontal. No HD, o NPY apresenta seus efeitos mediados principalmente pelos receptores Y1, Y2 e Y5. A função desses receptores em alguns comportamentos já foi elucidada, no entanto, seu papel na modulação da memória carece investigação. O objetivo geral foi avaliar o efeito da manipulação farmacológica dos receptores Y1 e Y5 do NPY presentes no HD durante a consolidação e reconsolidação de uma memória no condicionamento aversivo contextual (CAC) em ratos. Nossos resultados mostram que os receptores Y1 e Y5 apresentaram um aumento em seu imunoconteúdo após o CAC, e que a infusão do NPY no HD prejudicou a consolidação e a reconsolidação da memória aversiva. Estes efeitos foram reproduzidos com a infusão dos agonistas seletivos Y1 e Y5 (Y1r-LP-NPY e Y5r-5RA972, respectivamente) e prevenida pela administração prévia dos respectivos antagonistas seletivos. Observamos também que durante a consolidação da memória no CAC há um aumento no imunoconteúdo para BDNF e Arc que puderam ser prevenidos pela administração prévia do NPY. O mesmo efeito foi obtido com a marcação para Egr1/Zif268 durante a etapa da reconsolidação da memória. Nenhum efeito modulador do NPY foi observado durante a memória de curta duração, familiarização, ou quando a infusão se deu fora da janela de consolidação (6 h). Quanto à reconsolidação, vimos que o efeito do NPY foi dependente da reativação da memória, e o efeito do tratamento foi observado apenas quando a infusão se deu na janela de reconsolidação e não houve reinstalação da memória. As doses dos fármacos utilizados não alteraram o comportamento expresso no labirinto em cruz elevado nem no teste do choque imediato, sugerindo não haver um mero efeito antiaversivo ou alterações locomotoras. Com base no exposto acima, parece haver uma mudança na dinâmica de expressão dos receptores do NPY após um evento aversivo e a ativação farmacológica desses receptores parece prejudicar a formação e a manutenção desta memória aversiva, sugerindo um mecanismo para o papel pró-resiliência do NPY. Neste sentido, este mecanismo no HD pode ser uma importante abordagem terapêutica para algumas patologias relacionadas ao estresse, tal como o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).<br> / Abstract : Neuropeptide Y (NPY) has a broad distribution in the central nervous system (CNS) including regions involved with stress regulation and memories processing such as the dorsal hippocampus (DH), amygdala, and prefrontal cortex. In DH, NPY presents its effects mediated mainly by the Y1, Y2 and Y5 receptors. The role of these receptors in some behaviors has already been studied, however, its role in memory modulation needs more investigation. The general aim of the present study was to evaluate the effect of pharmacological manipulation of the Y1 and Y5 receptors in the DH during the memory consolidation and reconsolidation on contextual fear conditioning (CFC) in rats. Our data showed that Y1 and Y5 receptors present an increased immunocontent after CFC, as well as after the infusion of NPY in DH, impairing memory consolidation and reconsolidation. These effects were reproduced with the infusion of selective agonist Y1 and Y5 (Y1r-LP-NPY and Y5r-5RA972, respectively) and were prevented by prior administration of selective antagonists for these receptors. We also observed that during memory consolidation on CFC there was an increase on BDNF and Arc immunocontent that could be prevented by previous NPY administration. The same effect was obtained on Egr1/Zif268 during the memory reconsolidation phase. No effect of NPY was observed during short-term memory, familiarization, or outside the window of consolidation infusion (6 h). During the reconsolidation process, we found that the NPY effect was dependent on memory reactivation, and observed just in the reconsolidation window and there was no reinstallation of the memory. There was no effect on elevated plus-maze (EPM) of all doses of the drugs here used as well as no effect on the immediate shock test. After CFC it appears that occurs a change in the NPY receptor expression dynamics and the pharmacological activation of these receptors seems to impair the memory formation and its maintenance, suggesting a positive role for NPY in stress/fear resilience. On this regard, this NPY-DH mechanism could be a relevant therapeutic approach for some stress-related disorders, such as the posttraumatic stress disorder (PTSD).
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Influência do dimorfismo sexual na resposta ao tratamento com fluoxetina em ratos no nado forçado repetidoDomingues, Karolina January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-03-15T04:00:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Diferenças sexuais são descritas na resposta a antidepressivos no teste do nado forçado, em ratos. O teste do nado forçado repetido (TNF-r) avalia os efeitos agudos e crônicos do tratamento com antidepressivos no mesmo grupo de animais. O TNF-r consiste de uma sessão de nado de 15minutos (pré-teste) seguida de sessões de 5minutos no primeiro (teste), sétimo (reteste 1) e décimo quarto (reteste 2) dias após o pré-teste. Em ratos machos, a repetição induz um aumento do tempo de imobilidade. Este efeito é contraposto pelo tratamento com antidepressivos. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos do tratamento com fluoxetina (FLX) em ratos machos e fêmeas expostos ao TNF-r. Para tal, ratos machos e fêmeas foram treinados a ingerir uma solução de sacarose 10% por 7dias. Após este período, os grupos foram designados. Os machos receberam sacarose 10% (vei) ou FLX 2,5mg/Kg. As fêmeas receberam vei, FLX 1mg/Kg, FLX 2,5mg/Kg ou FLX 5mg/Kg. O tratamento teve duração de 14 dias. A repetição do teste falhou em aumentar significativamente o tempo de imobilidade nos machos, e também, em fêmeas. Estes efeitos podem ser atribuídos as propriedades apetitivas da sacarose. O tempo de imobilidade nas fêmeas também não foi afetado pela repe. O tratamento crônico com FLX reduziu o tempo de imobilidade nos machos, mas não nas fêmeas. Considerando estes resultados, sugerimos que poderia existir um dimorfismo sexual no sistema serotoninérgico destes animais. Para investigar essa hipótese, os animais foram decapitados sob anestesia e regiões do encéfalo foram dissecadas. Estas regiões foram incubadas in vitro com veículo ou serotonina (5-HT) e analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detecção eletroquímica. Encontramos que, no hipocampo, as concentrações de 5-HT e 5-HIAA são semelhantes em ambos os sexos. No entanto, no córtex, as fêmeas apresentam uma concentração de 5-HT muito menor do que os machos. Porém, a concentração de 5-HIAA foi semelhante. Como o tratamento com FLX reduziu os níveis intracelular de 5-HT no hipocampo, tanto de machos quanto de fêmeas, podemos sugerir que a FLX inibiu o transportador de 5-HT (SERT). Já que a incubação in vitro com 5-HT dos tecidos dos animais tratados com FLX aumentou as concentrações de 5-HT igualmente para machos e fêmeas, concluímos que o sistema cortical serotoninérgico das fêmeas funciona do mesmo modo que o dos machos, porém, com quantidades reduzidas de 5-HT.<br> / Abstract : Sex differences are reported in the response to antidepressants in the forced swimming test. The repeated forced swimming test is planned to evaluate the acute and chronic effect of antidepressant treatment in the same group of rats. Repeated FST consists of 15 min of swimming (pretest) followed by 5 min of swimming in the first (test), seventh (retest 1) and fourteenth (retest 2) day after pretest. In male rats, the repetition induces an increase in the immobility time. This effect is counteracted by antidepressant treatment. The aim of this study was to compare the effects of fluoxetine (FLX) in male and female rats exposed to the repeated FST. For that, male and female rats were trained to ingest a 10% sucrose solution for 7days. After that, different groups were assigned. Males received either sucrose 10% (Veh) or FLX 2,5mg/Kg. Females received Veh, FLX 1mg/Kg, FLX 2,5mg/Kg or FLX 5mg/Kg. Surprisingly, the repetition of the test failed to significantly increase de immobility time in males, however, this effect can be due to the sucrose, since it is palatable to rodents. The immobility time in females was also not affected. The chronic treatment with FLX reduced the immobility time in males, but not in females. Considering this data, we hypothesized that could exist a sexual dimorphism in the serotonergic system of this animals. To investigate that, the animals were decapitated under anaesthesia and brain regions were dissected. These regions were either incubated in vitro with vehicle or serotonin (5-HT) and further analyzed by HPLC with electrochemical detection. We found that, in the hippocampus, 5-HT and 5-HIAA concentrations were similar in both sexes. However, in the cortex, females had a much lower 5-HT levels than the males. However, 5-HIAA concentration was similar. Since the treatment with FLX reduced 5-HT levels in the hippocampus of both male and female, we can assume that FLX was inhibiting the 5-HT transporter (SERT). Since in vitro incubation with 5-HT in the tissues of the animals treated with FLX increased the 5-HT concentrations equally in both male and female brain tissues, we can assume that the females cortical system works the same as males, but with a decreased concentration of 5-HT.
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