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Efeito modulatório do fator de ativação plaquetária (PAF) e envolvimento da anafilotoxina C5a sobre a modulação dos receptores B1 para as cininas in vivoFernandes, Elizabeth Soares January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2013-07-15T22:41:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O [receptor B1] para as [cininas] está normalmente ausente em condições fisiológicas, sendo expresso em processos inflamatórios ou infecciosos. Este estudo avaliou alguns dos mecanismos envolvidos na indução do receptor B1 após o tratamento com o [fator de ativação plaquetária] (PAF) ou com a [anafilotoxina C5a] na pata de rato. A injeção do agonista seletivo dos receptores B1, a [des-Arg9-bradicinina] (DABK), produziu [edema] de baixa intensidade na pata de ratos normais, enquanto o pré-tratamento local com PAF ou C5a causou aumento temporal do edema à DABK precedido pelo aumento da expressão dos receptores B1. A regulação dos receptores B1 após tratamento com os fatores quimiotáticos PAF e C5a envolve vias comuns de modulação como a síntese de proteínas, a ativação do [fator de ativação-?B] (NF-?B), a ativação de [quinases] e de [mastócitos]. Além disso, o PAF ainda pode lançar mão de mecanismos adicionais de modulação destes receptores como o [recrutamento de neutrófilos], a expressão de [moléculas de adesão] e a [produção de citocinas próinflamatórias] (TNFa e IL-1ß). Com relação ao PAF, pode-se sugerir ainda, que a ativação do eixo NF-?B/TNFa/neutrófilo por este mediador é suficiente para o aumento do RNAm para o receptor B1. Além disso, o eixo NF-?B/TNFa/neutrófilo é também necessário para a produção de IL-1ß Ademais, nossos resultados sugerem a existência de uma regulação positiva direta entre estes mediadores inflamatórios possibilitando o aumento rápido e sustentado das respostas mediadas pelos receptores B1. Finalmente, os resultados descritos no presente trabalho fornecem novas evidências sobre como os fatores quimiotáticos podem regular os receptores B1 in vivo, e tentam sugerir uma possível seqüência temporal de eventos envolvidos nesta indução.
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A administração aguda/repetida de malation afeta modelos animais de ansiedade e depressãoAssini, Fabrício Luiz January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:13:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
221034.pdf: 446874 bytes, checksum: b7c80b9c3b22476f49a40325a734b770 (MD5) / Os praguicidas organofosforados (OF), entre eles o malation, são responsáveis por grande parte das intoxicações relatadas anualmente no Brasil. O objetivo deste trabalho foi o de investigar os efeitos da administração aguda/repetida com o OF malation sobre modelos experimentais relacionados à emocionalidade (ansiedade e depressão) bem como, processos cognitivos (aprendizado/memória) e, sensibilidade dolorosa. O tratamento agudo (50; 100 e 250 mg/kg) e repetido (25; 50 e 100 mg/kg) com malation em ratas induziu efeito tipo-depressivo e ansiogênico em doses que não alteraram a atividade locomotora tampouco a temperatura corporal. Observamos também efeito antinociceptivo na segunda fase do teste da formalina nos animais administrados agudamente com malation 50 mg/kg. No teste da esquiva inibitória, não foram observados efeitos significativos na aquisição da esquiva inibitória nos animais administrados agudamente, porém todas as doses da administração repetida (25; 50 e 100 mg/kg) prejudicaram o aprendizado. Como protocolo adicional, o tratamento com imipramina (15 mg/kg i.p. 24, 5 e 1 hora antes do teste) foi capaz de reverter os efeitos tipo-depressivo induzido pelo malation 100 mg/kg (agudo) e 25 mg/kg (repetido) avaliados no teste do nado forçado, sem alteração na atividade locomotora. Todas as doses testadas inibiram atividade da AChE cerebral. Em conclusão, este trabalho descreve pela primeira vez os efeitos depressivos induzidos pelo malation no TNF bem como a reversão destes efeitos pelo tratamento com imipramina. Fatos que associados aos efeitos ansiogênicos observados nos animais administrados aguda ou repetidamente com malation, servem de alerta para as populações expostas a este OF quanto as possíveis alterações emocionais até então pouco descritas.
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Participação da substância cinzenta periaquedutal dorso-lateral na modulação do efeito ansiogênico do pentilenotetrazol em ratos submetidos ao labirinto em cruz elavadoAnzini, Cláudia January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:05:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
211868.pdf: 706961 bytes, checksum: 45f7b16ff9bbc1b984bd1899bd7b10b5 (MD5) / Estudos prévios demonstraram que a administração sistêmica de [pentilenotetrazol] (PTZ) causa uma redução da exploração dos braços abertos em ratos submetidos ao [labirinto em cruz elevado] (LCE), interpretada como um [efeito tipo-ansiogênico]. Um perfil semelhante de comportamento é observado em ratos submetidos ao LCE após a estimulação química com glutamato na [substância cinzenta periaquedutal dorso-lateral] (SCPdl). No presente trabalho procuramos investigar o papel da SCPdl na modulação do efeito tipo-ansiogêncio do PTZ em ratos submetidos ao teste/re-teste no LCE. Nossos resultados confirmaram o efeito tipo-ansiogênico do PTZ sistêmico em ratos que receberam líquor na SCPdl. O efeito do PTZ foi bloqueado após administração de lidocaína na SCPdl, mas não no colículo superior, de ratos submetidos ao teste no LCE, sugerindo que a SCPdl seria uma estrutura chave na expressão do efeito tipo-ansiogênico induzido pelo PTZ. Além disso, nossos resultados sugerem também que os neurotransmissores GABA e GLU presentes na SCPdl parecem mediar a expressão do efeito tipo-ansiogênico do PTZ, uma vez que o aumento da atividade GABAérgica ou a redução da atividade glutamatérgica bloquearam o efeito do PTZ sistêmico. Os resultados obtidos a partir do protocolo teste/re-teste sugerem que a SCPdl estaria envolvida na mediação da expressão do efeito ansiogênico do PTZ, porém não estaria relacionada à aquisição de aprendizado. Em resumo, nossos resultados sugerem um papel importante da SCPdl na organização da resposta animal para um medo aumentado, como o produzido pelo PTZ.
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Estudo farmacológico, fisiológico e comportamental de ratos tratados com dose subconvulsivante de pilocarpinaGuarnieri, Leonardo de Oliveira January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:21:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
319043.pdf: 1511629 bytes, checksum: 87eaa9e32cf6d8acb23c85fc7f1a1cf2 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Este trabalho teve como objetivo ampliar e aprofundar o entendimento do modelo proposto de ansiedade-traço pelo o uso de uma injeção única sistêmica de dose subconvulsivante de pilocarpina (150 mg/Kg), um agonista colinérgico tradicionalmente usado para modelar a epilepsia do lobo temporal. Utilizando os testes do labirinto em cruz elevado, campo aberto e neofagia buscou-se avaliar o perfil do tipo-ansioso causado pela administração da pilocarpina e sua sensibilidade à fármacos padrão como o diazepam, flumazenil, pentilenotetrazol e buspirona. Foram avaliadas também alterações metabólicas como o ganho de peso, eficácia calórica e ingestão de ração e água. Ainda foram analisadas as alterações pressóricas e sensório-motoras dos animais submetidos a este modelo. Os animais que receberam uma única dose subconvulsivante de pilocarpina (150 mg/Kg) apresentaram nos testes comportamentais um perfil do tipo-ansioso que foi revertido pela administração de diazepam. O flumazenil mostrou um perfil ansiolítico para os animais pré-tratados com pilocarpina possivelmente pela ocorrência do bloqueio da ação de agonistas inversos endógenos dos receptores benzodiazepínicos. A dose utilizada do pentilenotetrazol não produziu o efeito ansiogênico esperado. E apenas as fêmeas foram sensíveis ao efeito ansiolítico da buspirona, mostrando diferenças quanto ao gênero para o modelo. Em relação aos parâmetros metabólicos, os machos se mostraram mais afetados. Foi observada uma redução no ganho de peso e na ingestão de ração e água e um aumento na eficácia calórica. As fêmeas apresentaram somente aumento da eficácia calórica mostrando serem menos sensíveis aos danos metabólicos causados pela administração de pilocarpina. A pilocarpina foi também capaz de aumentar a pressão sanguínea dos animais, aumento que não se mostrou relacionado ao comportamento do tipo-ansioso, já que não foi revertido pela administração de atenolol, um antagonista ß1 adrenérgico. Na avaliação sensório-motora, feita através do teste de inibição por pré-pulso do comportamento de sobressalto acústico, pode-se observar que a administração de uma única dose subconvulsivante de pilocarpina não foi capaz de alterar o PPI dos animais per se, porém causou uma diminuição da sensibilidade ao antagonista específico dos receptores NMDA (MK-801). Não foi encontrada nenhuma alteração nos indicadores de estresse oxidativo no tecido hipocampal. Os resultados do presente estudo mostram que a administração sistêmica de dose única subconvulsivante de pilocarpina parece ser um modelo adequado para o estudo da ansiedade-traço, bem como de alterações metabólicas e fisiológicas associadas à esta psicopatologia <br> / Abstract: This study aimed to open up and further understand the proposed model
of trait anxiety by using a single injection of systemic subconvulsant
dose of pilocarpine (150 mg/kg i.p.), a cholinergic agonist traditionally
used to model the epilepsy of temporal lobe. Using the following tests:
elevated plus maze, open field and neophagia, we aimed to evaluate the
anxiogenic-like profile caused by the systemic administration of
pilocarpine and its sensitivity to standard drugs such as diazepam,
flumazenil, buspirone and pentylenetetrazol. Metabolic changes as
weight gain, caloric efficiency and food and water intake were also
evaluated. The pressoric and sensorimotor changes were also analyzed
in animals submitted to this model. Animals that received a single
subconvulsant dose of pilocarpine (150 mg/kg) showed an anxiogeniclike
profile in behavioral tests of anxiety that was reversed by diazepam.
Flumazenil promoted an anxiolytic-like profile for the animals
pretreated with pilocarpine which could be due to a possible blockade of
endogenous inverse agonists at the benzodiazepine receptors. The dose
of pentylenetetrazol here used did not produce any anxiogenic effect as
expected. Only the female rats were sensitive to the anxiolytic effect of
buspirone, showing a gender difference for the model. Regarding the
metabolic parameters, males were more affected than females. It was
observed a reduction in weight gain, food and water intake and an
increase in caloric efficiency. Only females showed an increased caloric
efficacy, suggesting that they are less sensitive to metabolic damage
caused by the administration of pilocarpine. Pilocarpine was also able to
increase the animals' blood pressure, an effect not related to the anxietylike
behavior that it was not reversed by the administration of atenolol, a
ß1 adrenergic antagonist. Concerning the sensorimotor evaluation, by
testing pre-pulse inhibition of startle acoustic behavior. It was observed
that the administration of a single sub-convulsant dose of pilocarpine
was not able to change the animal PPI per se, but decreased the
sensitivity to the specific NMDA receptor antagonist (MK-801). When
the indicators of oxidative stress were evaluated on the hippocampal
tissue, no changes were found. The results of this study confirmed that
the systemic administration of a single subconvulsant dose of pilocarpine seems to be a suitable model for the study of trait anxiety, as
well as of metabolic and physiological changes associated with this
psychopathology.
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O cromossomo 4 contém regiões genômicas que influenciam a memória e a emocionalidade em fêmeasAnselmi, Mayara January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:34:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
340471.pdf: 1525676 bytes, checksum: fdab17fada36dbcc6026269139ba37b1 (MD5)
Previous issue date: 2016 / As linhagens isogênicas de ratos Lewis (LEW) e Spontaneously Hypertensive Rats (SHR) têm sido consideradas ferramentas poderosas para os estudos genéticos envolvendo ansiedade/emocionalidade. Entretanto, permanecem dúvidas se as diferenças encontradas entre as linhagens seriam somente relacionadas à ansiedade/emocionalidade ou também poderiam ser devido às diferenças na memória/aprendizado. Assim, com o objetivo de buscar regiões genômicas no cromossomo 4 das fêmeas, que estejam envolvidas no controle da ansiedade/emocionalidade e memória/aprendizado, bem como melhor compreender a relação entre os testes comportamentais, que envolvam estes componentes, realizou-se: a) uma análise de QTL (loci para caraterísticas quantitativas) para identificar essas regiões genômicas e uma análise de fator utilizando variáveis dos testes comportamentais (Labirinto em cruz elevado modificado, Campo aberto, Reconhecimento de objeto, Alternação espontânea e Medo condicionado contextual) relacionados à ansiedade/emocionalidade e memória/aprendizado; b) utilizou-se a linhagem SHR.LEW.Anxrr16 (Anxiety related response QTL 16) (SLA16) e SHR para confirmar os QTL previamente encontrados na presente análise de QTL e; c) analisou-se a expressão do gene Snca (que codifica a proteína Alfa-sinucleína) nas fêmeas das linhagens SLA16 e SHR. Os resultados revelaram: a) três QTL que influenciam medidas relacionadas à emocionalidade, memória e locomoção; quatro fatores com relações entre as variáveis de ansiedade/emocionalidade e memória. Além disso, b) foram encontradas diferenças comportamentais contrastantes entre as linhagens SLA16 e SHR nos testes utilizados para avaliar ansiedade/emocionalidade. Porém, em testes envolvendo memória/aprendizado apenas quando os mesmos envolviam componentes emocionais foram observadas diferenças significativas. Por fim, c) a expressão do gene Snca no hipocampo e estriado das fêmeas da linhagem SHR é maior que nas da linhagem SLA16. Então, neste trabalho foram mapeados novos QTL, influenciando ansiedade/emocionalidade e memória aprendizado, que foram confirmados nas linhagens SLA16 e SHR e possivelmente o gene Snca seja um bom candidato para as diferenças comportamentais entre elas. <br> / Abstract : The inbred rat strains Lewis (LEW) and Spontaneously Hypertensive Rats (SHR) have been considered powerful tools for genetic studies involving anxiety/emotionality. However, some doubts remain if the behavioral analysis differences between strains would only be related to anxiety/emotionality or could also be due to differences in memory/learning. Thus, we searched genomic regions on chromosome 4 were analysed, of the females, which are involved in anxiety/emotionality and memory/learning related behaviors. We also try better understanding the relationship between behavioral tests involving these components. Then we: a) performed a QTL (quantitative trait loci) analysis to identify genomic regions and a factor analysis using some behavioral variables from anxiety/emotionality and memory/learning behavioral tests; b) we used a congenic strain, named SHR.LEW.Anxrr16 (Anxiety related response QTL 16) (SLA16), to confirm the QTL effects previously found in the present study and; c) we analyzed the Snca gene expression in SLA16 and SHR females strains. The results revealed a) three QTL influencing data related to emotionality, memory and locomotion; 4 factors between behaviors related to anxiety/emotionality and learning/memory. Moreover, we found b) contrasting behavioral differences between SLA16 and SHR strains in anxiety/emotionality behavioral tests. However, significant differences were observed in tests involving memory/learning only when they involved emotional components. Finally, Snca expression in the hippocampus and striatum of SHR females was higher than SLA16. In summary, in this study we have mapped new QTL for anxiety/emotionality and memory/learning related behaviors, they were using SLA16 and SHR rats and possibly the Snca gene is a potential candidate gene to behavioral differences between these inbred strains.
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Padronização do nado forçado repetido em camundongos suíços machosSuman, Patrick Remus January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:51:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
340469.pdf: 849677 bytes, checksum: 6cf8a207f8849b5f4a14a7b536084af6 (MD5)
Previous issue date: 2016 / Buscando diminuir o número de animais utilizados em pesquisa, surge a necessidade de novos testes para predição de efeitos farmacológicos bem como o refinamento e atualização dos testes já existentes. O teste do nado forçado proposto por Porsolt é um modelo animal utilizado para detecção de efeitos antidepressivos em roedores e tem sofrido mudanças no seu protocolo desde a sua criação. O teste do nado forçado repetido (TNF-r) em camundongos é uma das modificações do teste de Porsolt. O TNF-r consiste em submeter os camundongos a uma sessão de nado forçado de 6 minutos (teste) que é repetida aos 7 (reteste 1) e 14 (reteste 2) dias após o teste. Neste trabalho buscamos avaliar os comportamentos dos animais e como reagem as sessões do TNF-r. O Grupo controle mostrou que a repetição por si só aumenta o tempo de imobilidade e que logo no primeiro minuto do reteste 2 já chega quase no teto. Buscando então a menor dose efetiva usamos as doses de 1, 3, 10 e 30 mg/kg de Fluoxetina (FLX), Bupropiona (BUP), Desipramina (DESI) e Butirato de sódio (BS). Interessantemente nenhuma das drogas em nenhuma das doses foi efetiva para reduzir o tempo de imobilidade na sessão teste e nem a repetição com a administração crônica reverteu este quadro. Por fim buscaremos entender o comportamento animal e quais os possíveis motivos desta falta de efetividade para estes animais no teste. <br> / Abstract : Reduction in the number of animals used in biomedical research is an ethical requirement for the current stage of this science. The updating of existing animal models may contribute to creation of new animal tests with more validity. The forced swimming test (FST) proposed by Porsolt is an animal model used to detect effects of acute treatment with antidepressants in rodents. FST has undergone changes in its protocol since it was proposed. The repeated FST (r-FST) in one Porsolt test modifications validated for rats. The aim in this work is to standardize r-FST for Swiss mice. The protocol of r-FST for Swiss mice consisted in subjecting the mice to a forced swim session of 6 minutes (test) that was repeated at 7 (retest 1) and 14 (retest 2) days after the test. As observed in male rats, untreated male Swiss mice respond with increased immobility to the repetition of forced swimming. To investigate the effects of antidepressants on immobility of Swiss mice in r-FST, mice received oral treatment with fluoxetine (FLX), bupropion (BUP), desipramine (DESI) and sodium butyrate (BS) in the doses of 1, 3, 10 and 30 mg/kg. Interestingly, none of the drugs in any dose reduced the immobility time in the test session as expected according to the literature. In addition, the chronic administration with antidepressants also failed to reduce immobility. When T-test was used to compare experimental group to the control group, BUP (10 mg/kg) reduced immobility significantly in the test and BS (10 mg/kg) did it in the retest 1. When mice were split into low immobility (LI) and high immobility (HI) categories, the anti-immobility effects of BUP (10 mg/kg) and BS (10 mg/kg) appeared in the test of LI groups. Discussion brings bibliography to understand why Swiss mice were more resistant to antidepressant treatment than anticipated by the current literature. Together data indicate that, in our conditions, Swiss mice may represent a new model to detect antidepressants with atypical mechanisms of action in the FST.
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A administração por via intratecal dos imunossupressores teriflunomida e metotrexato inibe a incapacitação e o edema articular periféricos induzidos por LPS em ratasNorões, Maíra Macêdo January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T13:03:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
339419.pdf: 1426935 bytes, checksum: 0d8c0c0486e49626e60185221fcff86b (MD5)
Previous issue date: 2015 / Leflunomida e metotrexato são drogas modificadoras do curso da doença classicamente utilizadas por via sistêmica no tratamento da artrite reumatoide e o sucesso clínico está relacionado com a inibição da proliferação de células imunes e de citocinas na cavidade articular. Baseado nestes potenciais efeitos inibitórios, nossa principal hipótese é que a administração direta dessas drogas na medula é capaz de reduzir a infiltração de leucócitos, edema e incapacitação articular em um modelo de artrite induzida por LPS. Ratos Wistar fêmeas, pesando entre 200 e 220 g, receberam as drogas por via intratecal, 2 horas antes da administração de LPS (30 ng/ 50 µl; i.a.) nas articulações de joelho previamente sensibilizadas com carragenina (300 µg/ 20 µl; i.a.). A incapacitação articular foi avaliada pelo tempo de elevação da pata (TEP; s) durante o deambular de 1 min; o edema pelo aumento do diâmetro articular (DA; cm) e a migração celular pela contagem total de leucócitos (CT; cel/mm3) do fluido sinovial coletado ao final de 5 horas de observação dos parâmetros. As administrações por via intratecal de teriflunomida (metabólito ativo da leflunomida) (0,1 e 20 µg/ 10 µl) e metotrexato (25 µg/ 10 µl) foram capazes de reduzir a migração celular para o fluido sinovial, a incapacitação e o edema articular promovidos pelo LPS, ao contrário de quando administrados por via intraperitoneal, sugerindo que o sítio de interação para os efeitos antiartríticos das drogas foi restrito ao ambiente medular. A coadministração com uridina (10 µg) reverteu apenas os efeitos inibitórios produzidos pela menor dose de teriflunomida, sugerindo que apenas em maiores concentrações o mecanismo de ação da droga independe da inibição da síntese de novo de nucleotídeos. A coadministração por via intratecal de teriflunomida (0,1 µg) e bumetanida (60 µg), um bloqueador do reflexo da raiz dorsal, não potencializou o efeito inibitório da teriflunomida na redução da incapacitação, edema e migração celular, sugerindo que a inibição do reflexo da raiz dorsal e consequentemente da inflamação neurogênica estejam envolvidos na ação medular da teriflunomida. A coadministração de teriflunomida (0,1 µg) e metotrexato (25 µg) por via intratecal promoveu um efeito somatório na inibição da inflamação articular, provavelmente pela adição do mecanismo imunomodulador do metotrexato na inibição da síntese de citocinas pelas células gliais. O presente estudo sugere que o tratamento por via intratecal com teriflunomida e metotrexato modula a inflamação periférica provavelmente por reduzir o aumento da quantidade de citocinas inflamatórias na medula, através da inibição da atividade glial que inibea sensibilização dos terminais neuronais medulares envolvidos na sinalização nociceptiva e na indução da inflamação neurogênica. Esta estratégia pode representar uma nova abordagem terapêutica para o tratamento da artrite reumatoide com menos efeitos colaterais sistêmicos.<br> / Abstract : Leflunomide and methotrexate are disease-modifying antirheumatic drugs classically used systemically in the treatment of rheumatoid arthritis and clinical success is related to inhibition of proliferation of immune cells and cytokines in the joint cavity. Based on these potential inhibitory effects, our central hypothesis is that the direct administration of these drugs on the spinal cord is able to reduce articular incapacitation, edema and synovial leukocyte infiltratio induced in a model of LPS-induced arthritis. Female Wistar rats, weighing between 200 and 220 g were given the drugs intrathecally 2 hours before administration of LPS (30 ng/ 50 µl; i.a.) in the knee joints previously sensitized with carrageenan (300 µg/ 20 µl; i.a.). Inflammatory-induced incapacitation was measured hourly by the paw elevation time (TEP; s) in 1-min period of observation, and edema was evaluated by the articular diameter increase (DA; cm) taken just after each incapacitation measurement. After the 5-h period of observation parameters the synovial fluid was collected from articular capsule for total leukocyte count (CT; cells/ mm3). Intrathecal administration of teriflunomide ( active metabolite of teriflunomide) (0.1 and 20 µg/ 10 µl) and methotrexate (25 g/ 10 µl) were able to reduce cell migration to the synovial fluid, incapacitation and joint edema induced by LPS, unlike when given by intraperitoneal route, suggesting that the interaction site for antiarthritic effects of drugs was restricted to spinal cord microenvironment. Co-administration with uridine (10 µg) just reverses the inhibitory effects produced by the lower dose of intrathecal teriflunomide, suggesting that only in the higher concentrations of the drug mechanism of action independent from inhibition of de novo synthesis of nucleotides. Co-administration of intrathecal teriflunomide (0.1 µg) and bumetanide (60 µg), a blocker of the dorsal root reflex did not potentiate the inhibitory effect of teriflunomide on the reduction of incapacitation, edema and cell migration, suggesting that inhibition of dorsal root reflex and neurogenic inflammation are involved in spinal action of teriflunomide. Co-administration of teriflunomide (0,1 µg) and methotrexate (25 µg) intrathecally caused a summation effect on inhibition of joint inflammation, probably due to the addition of methotrexate immunomodulatory mechanism of inhibition on cytokine synthesis released by glial cells. Thus, this study proposes that the intrathecal methotrexate and leflunomide modulates the peripheral inflammation by inhibiting on increase of cytokines in spinal cord that sensitizes neuronal terminals involved in nociceptive signaling andinduction of neurogenic inflammation. This strategy may represent a novel therapeutic approach for the treatment of rheumatoid arthritis with fewer systemic side effects.
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Participação da quimiocina CXCL1 em modelos experimentais de dor crônicaManjavachi, Marianne Neves January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T13:11:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
338130.pdf: 3346579 bytes, checksum: 5c2821cb48b674a2f31ee7b10d6dd8e2 (MD5)
Previous issue date: 2015 / A dor crônica é um problema de saúde grave, que afeta milhões de pessoas por todo o mundo. No entanto, não há terapia farmacológica disponível para o tratamento adequado de pacientes com dor crônica. Estudos recentes fornecem evidências convincentes de que a neuroinflamação desempenha um papel fundamental na patogênese dador crônica. O objetivo deste estudo foi avaliar o possível envolvimento da quimioquina CXCL1 na patogênese da dor neuropática, utilizando para isso diferentes modelos experimentais. A injeção intraneural (i.n.)de CXCL1 em camundongos causou hiperalgesia mecânica e térmica (ao calor) de longa duração, associada com migração de neutrófilos para o local da injeção no nervo ciático. A depleção destas células, após o tratamento dos animais com vimblastina, reduziu a hiperalgesia mecânica induzida pela quimiocina. A administração da CXCL1 no nervo ciático de camundongos aumentou os níveis teciduais da interleucina 1?? (IL-1??), interleucina 6 (IL-6) e da quimiocina CCL2, mas não do fator de necrose tumoral ?? (TNF-??). A participação da CXCL1 no modelo de ligação parcial do nervo ciático (LPNC) também foi evidenciada, uma vez que após a lesão os níveis teciduais e a expressão do RNAm para a CXCL1 encontraram-se aumentados tantono nervo ciático quanto na medula espinhal de camundongos. Otratamento com anticorpo anti-CXCL1 no momento, ou 4 dias após aLPNC reduziu de maneira significante tanto a hiperalgesia mecânica como a térmica (ao calor). Além disso, a administração intratecal (i.t.)do anticorpo anti-CXCL1 foi eficaz em inibir a hiperalgesia mecânica induzida pela LPNC, sugerindo a participação central desta quimiocinano desenvolvimento da dor neuropática. Estendendo os resultados anteriores, foi demonstrado que a participação da CXCL1 nos mecanimos envolvidos na LPNC depende da migração de neutrófilos, bem como da liberação de mediadores inflamatórios, especialmente daIL-1?? e IL-6. Finalmente, avaliou-se o possível envolvimento da quimiocina CXCL1 em um modelo de dor neuropática não relacionadoa lesão direta de nervos, a neuropatia periférica induzida pelo paclitaxel (PTX), um quimioterápico de amplo uso clínico. A administração repetida de PTX induziu o aumento significativo da expressão do RNAm para CXCL1 tanto no GRD como na medula espinhal, bem como aumentou os níveis teciduais desta quimiocina na medula espinal. O tratamento sistêmico com o anticorpo anti-CXCL1, mas não o com antagonista do receptor CXCR2, reduziu a hiperalgesia mecânica instalada induzida pelo PTX. De modo relevante, o tratamento preventivo destas drogas quando administrados pela via intratecal inibiram de maneira significativa a hiperalgesia mecânica induzida pelo PTX. Estes resultados sugerem a participação da quimiocina CXCL1 e do seu receptor expressos na medula espinhal no desenvolvimento da neuropatia induzida pelo PTX. Ainda os mecanismos centrais envolvidos na hiperalgesia mecânica induzida pelo PTX parecem depender da ativação da via de sinalização PI3K/AKT, e não das enzimas PLC e PKC. Os resultados do presente estudo demonstraram que a quimiocina participa dos mecanismos envolvidos no estabelecimento e manutenção da dor crônica em modelos experimentais. Desta maneira, estratégias que contribuam para inibir a ação e/ou a liberação desta quimiocina poderiam constituir ferramentas terapêuticas importantes para o tratamento da dor neuropática em seres humanos.<br> / Abstract : Chronic pain is a rising health problem that is predicted to affect millions of people worldwide. However, there are so far no available pharmacotherapies providing satisfactory pain relief for patients with persistent pain. Recent studies provide compelling evidence that neuroinflammation plays a key role in the pathogenesis of chronic pain. In this study we sought to evaluate the involvement of chemokine CXCL1 in the pathogenesis of neuropathic pain in different experimental models. Intraneural injection (i.n.) of CXCL1 induced thermal and mechanical hyperalgesia in mice and caused neutrophil migration into the mouse sciatic nerve. Depletion of these cells in animals pre-treated with vinblastine significantly reduced the mechanical hyperalgesia induced by the chemokine. Administration of CXCL1 in the sciatic nerve of mice increased tissue levels of interleukin1ß (IL-1ß), interleukin 6 (IL-6) and chemokine CCL2, but not the tumor necrosis factor a (TNF-a). CXCL1 role in the partial ligation of the sciatic nerve (PLSN) model was also demonstrated since after surgery their tissue levels and CXCL1 mRNA expression increased in the sciatic nerve and spinal cord tissues. Treatment with anti-CXCL1 antibody at the moment or 4 days after surgery reduced mechanical and thermal hyperalgesia induced by PLSN. Furthermore, the intratecal (i.t.) injection of anti-CXCL1 antibody also inhibited mechanical hyperalgesia induced by PLSN, suggesting the central involvement of this chemokine in the development of neuropathic pain. The participation of the CXCL1 in the PLSN model also depends on neutrophils migration and release of inflammatory mediators such as IL-1ß and IL-6. Finally we evaluated the involvement of CXCL1 chemokine in a neuropathic pain model that was not dependent on direct nerve injuries, the neuropathic pain model induced by the chemotherapy paclitaxel (PTX). Repeated administration of PTX induced a significant increase in expression of CXCL1 mRNA in spinal cord and DRG, as well as increased the tissue levels of this chemokine in the spinal cord. Systemic treatment with anti-CXCL1 antibody, but not the CXCR2 receptor antagonist, reduced the installed mechanical hyperalgesia induced by PTX. Preventive treatment of these drugs when administered by intratecal route significantly inhibited the mechanical hyperalgesia induced by PTX. These results suggest the involvement of CXCL1 chemokine and its receptor expressed in the spinal cord in the development of neuropathy induced by PTX. Furthermore, central mechanisms involved in the mechanical hyperalgesia induced PTX appear to depend on activation of the PI3K/AKT signaling pathway, and independent of PLC and PKC enzymes activation. The results of this study demonstrated the role of CXCL1 in the establishment and maintenance of chronic pain in experimental models. Thus, strategies to inhibit the action and/or the release of this chemokine might be an important therapeutic tool for the treatment of neuropathic pain inhumans.
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Mediadores envolvidos na nocicepção, hiperalgesia e edema causados pela endotelina-1 em camundongosFrighetto, Mônica January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T15:42:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
203608.pdf: 485100 bytes, checksum: 270d03eb8fc06f2b7851942951efdcc0 (MD5) / O presente estudo investigou os mecanismos celulares e mediadores envolvidos nas respostas nociceptiva, hiperalgésica e edematogênica, induzidas pela injeção intraplantar (i.pl.) de endotelina-1 (ET-1) em camundongos. O degranulador de mastócitos, composto 48/80, injetado
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Ação antinociceptiva da diacereína em modelos de dor inflamatória e neuropática persistentes em camundongosQuintão, Nara Lins Meira January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pos-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T17:21:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A proposta deste estudo foi investigar os efeitos antinociceptivos da diacereína em modelos de dor inflamatória e neuropática persistentes em camundongos. As ações da diacereína foram comparadas com as da gabapentina, uma droga anti-convulsivante clinicamente utilizada para o controle da dor neuropática. Ambas diacereína e gabapentina foram capazes de reverter significantemente a alodínia mecânica induzida pela injeção intraplantar (i.pl.) de carragenina. Contudo, nem a diacereína nem a gabapentina foram efetivas em reduzir o edema de pata, os níveis de IL-1b ou a atividade da mieloperoxidase (MPO) neste modelo. A diacereína e a gabapentina também inibiram a alodínia mecânica induzida pelo adjuvante completo de Freund (CFA) ou pela constrição parcial do nervo ciático, entretanto, a diacereína falhou em prevenir a ativação do NF-kB após a injeção i.pl. de CFA. a diacereína, apenas quando administrada por via intratecal (i.t.) mas não intraplantar, foi capaz de inibir a alodínia mecânica induzida pela carragenina. Finalmente, a diacereína não alterou significantemente a atividade locomotora, coordenação motora, temperatura corporal ou limiares térmicos ou mecânicos basais dos animais. O presente estudo sugere que a diacereína produz expressivos efeitos antinociceptivos em modelos animais de dor inflamatória e neuropática persistentes, por mecanismos provavelmente não associados com o bloqueio da produção de IL-1b, migração de neutrófilos ou ativação do NF-kB. Finalmente, os efeitos antinociceptivos da diacereína foram similares aos observados para a gabapentina. É possível que a diacereína possa apresentar grande potencial para o tratamento da dor crônica.
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