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Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado de Sergipe / Epidemiological situation of bovine brucellosis in Sergipe State, BrazilVicente Godoy de Salles Oliveira Silva 05 December 2008 (has links)
Para dar suporte à implementação do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose no Estado do Sergipe, foi realizado um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da doença. Assim, o Estado foi estratificado em 2 circuitos produtores. Em cada circuito produtor foram amostradas aleatoriamente cerca de 300 propriedades e, dentro dessas foi escolhido de forma aleatória um número pré-estabelecido de animais, dos quais foi obtida uma amostra de sangue. No total foram amostrados 4.757 animais, provenientes de 590 propriedades. Em cada propriedade amostrada foi aplicado um questionário epidemiológico indagando sobre a tipologia da propriedade e sobre práticas zootécnicas e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo de testes utilizado foi a triagem com o teste do Antígeno Acidificado Tamponado e confirmação dos positivos com o teste do 2-Mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo, se pelo menos um animal fosse reagente às duas provas sorológicas. As prevalências de focos e nos animais do Estado foram de 12,60% [9,19 - 16,01%] e 3,36% [2,28 - 4,44 %]. As prevalências de focos e animais para os circuitos produtores foram: circuito 1: 11,07% [7,87 - 15,00 %] e 2,58% [1,62 - 3,54 %]. Circuito 2: 12,92% [9,12 - 17,59 %] e 6,25% [3,00 - 9,49 %]. Os fatores de risco associados à condição de foco foram: assistência veterinária (OR = 2,89; [1,15 - 7,23]), tamanho do rebanho ≥ 30 fêmeas adultas (OR = 1,88; [1,07 - 3,28]) e uso de inseminação artificial (OR = 1,92; [0,84 - 4,38]). / To support the planning and implementation of the National Program for the Control and Eradication of Bovine Brucellosis in the State of Sergipe, a study to characterize the brucellosis epidemiological situation was carried out. The State was divided in two regions. Around three hundred herds were randomly sampled in each region, and a pre-established number of animals were sampled in each of these herds. A total of 4757 serum samples from 590 herds were collected. In each herd, it was applied an epidemiological questionnaire focused on herd traits as well as husbandry and sanitary practices that could be associated with the risk of infection. The serum samples were screened by the Rose-Bengal Test (RBT), and all test positives were re-tested by the 2-Mercaptoethanol Test (2-ME). The herd was considered positive if at least one animal tested positive on both RBT and 2-ME tests. The prevalence of infected herds and animals at the State level were respectively 12,60% [9,19 - 16,01%] and 3,36% [2,28 - 4,44 %]. The prevalence of infected herds and animals at the Regional level were respectively: region 1: 11,07% [7,87 - 15,00 %] and 2,58% [1,62 - 3,54 %], region 2: 12,92% [9,12 - 17,59 %] and 6,25% [3,00 - 9,49 %]. The factors associated with the presence of the infection were: veterinary assistance (OR=2,89 [1,15 -7,23]) and herd size ≥ 30 adult females (OR = 1,88 [1,07 - 3,28] and use of artificial insemination (OR=1,92; [0,84-4,38]).
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SOBREPESO EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS EM RIO GRANDE, RS: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOSBasso, Rossana Patricia 08 December 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-12-08 / This cross-sectional study with a populational basis investigated the prevalence and
factors associated to overweight of children under 5 years old in Rio Grande (n=384).
Overweight was defined as weight/height ³2 z-scores of NCHS standard. Prevalence
ratio of overweight were estimated for socioeconomical, demographic conditions,
immediate social environment, feeding and health events of the child and the mother`s
body mass index (BMI). Overweight prevalence was 15.4%. In the final hierarchic
model, the chance of being overweight was positively associated with the child`s age
increase (12-23 months old, PR=1.78, CI95%0.39-8.0; 24-35 months old, PR=1.5,
CI95% 0.31-7.19; 36-47 months old, PR=2.34, CI95% 0,56-9.74; 48-59 months old,
PR=2.33, IC95% 0.62-8.68) and to maternal obesity (BMI>30 Kg/m2, PR= 5.28,
CI95%1,59 17.5; BMI 25-29.9 Kg/m2, PR=3.7 IC95%0.78-17.5; BMI 20-24.9kg/m2,
PR= 3.29, CI95% 0.69-15.5). The chance was higher for children who had stopped
being breastfed before 6 months old (PR=1.9; CI95% 1.08- 3.34) as compared to the
ones breastfed for 12 months or longer The mothers nutritional state and the
breastfeeding duration were predictive on determining the excessive gain of weight,
confirming the influence of the familiar environment on the development of the child
overweight / Estudo transversal de base populacional investigou a prevalência e os fatores
associados ao sobrepeso de crianças menores de cinco anos em Rio Grande (n=
384). Sobrepeso foi definido por peso/altura ≥ 2 escores-z do padrão NCHS. Razões
de prevalência de sobrepeso foram estimadas para condições socioeconômicas,
demográficas, ambiente social imediato, alimentação da criança e índice de massa
corpóreo da mãe. A prevalência de sobrepeso foi de 15,2%. No modelo hierárquico
final, a chance de sobrepeso esteve associada positivamente ao aumento da idade da
criança (12-23 meses, RP=1,78, IC95%0,39-8,0; 24-35 meses, RP=1,5, IC95% 0,31-
7,19; 36-47 meses, RC=2,34, IC95% 0,56-9,74; 48-59 meses, RP =2,33, IC95% 0,62-
8,68) e à obesidade materna (IMC>30 Kg/m2, RP= 5,28, IC95%1,59 17,5; IMC 25-
29,9 Kg/m2, RP =3,7 IC95%0,78-17,5; IMC 20-24,9kg/m2, RP = 3,29, IC95% 0,69-
15,5). A prevalência de sobrepeso foi maior para as crianças desmamadas antes dos
6 meses (RP=1,9; IC95%1,08 3,34) em relação às amamentadas por 12 meses ou
mais. O estado nutricional materno e a duração da amamentação foram preditivos na
determinação do ganho excessivo de peso, confirmando a influência do ambiente
familiar no desenvolvimento do sobrepeso do filho
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Fatores de erosão no processo de construção de marcas sólidas :caso Samsung Electronics /Schmitt, Camila da Silva, 1988-, Scharf, Edson Roberto, 1965-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Administração. January 2014 (has links) (PDF)
Orientador: Edson Roberto Scharf. / Dissertação (mestrado) - Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Administração.
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Avaliação de uma coorte de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio: avaliação clínica dos hipertensos / Evaluation of a cohort of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery: clinical evolution of hypertensive patientsFlávia Cortez Colósimo 12 May 2015 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial tem elevada prevalência em pessoas submetidas à cirurgia de revascularização do miocárdio. Contudo, em nosso meio, pouco se conhece sobre sua influência no resultado pós-operatório. Objetivos: Avaliar associação da hipertensão arterial com desfechos de morbidade e mortalidade após cirurgia de revascularização miocárdica e identificar os preditores de mortalidade nos pacientes hipertensos. Método: Estudo de coorte que utilizou banco de dados institucional de um hospital da cidade de São Paulo-SP incluindo 3010 pacientes submetidos à revascularização miocárdica cirúrgica com acompanhamento dos desfechos aos 30 dias e até um ano após a cirurgia. Os grupos de hipertensos e não hipertensos foram comparados quanto às características pré-operatórias e quanto à morbidade e mortalidade pós-operatórias. Os grupos de hipertensos controlados e hipertensos não controlados foram comparados quanto às características préoperatórias e à ocorrência de morbidade e mortalidade pósoperatória. Para identificação das variáveis preditoras de mortalidade no grupo dos hipertensos procedeu-se a análise multivariada com regressão logística. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial foi de 82,8%. A média de idade dos hipertensos foi de 62,4 anos e 67,8% eram do sexo masculino. Os fatores associados, independentemente, à hipertensão foram (OR- Odds Ratio; ICIntervalo de Confiança 95%): idade (1,01; 1,00-1,02); sexo feminino (1,77; 1,39-2,25), raça parda (1,53; 1,07-2,19), obesidade (1,53;1,13- 2,06), diabetes (1,90; 1,52-2,39), dislipidemia (1,51;1,23-1,85) e creatinina>1,3mg/dL (1,37; 1,09-1,72). Não houve diferença estatisticamente significativa nos desfechos de morbidade e mortalidade entre os grupos de hipertensos e não hipertensos. Cerca da metade dos hipertensos (51,1%) apresentava pressão arterial controlada (PA<140/90 mmHg) na admissão hospitalar. O grupo de hipertensos não controlados apresentou risco significativamente maior do que hipertensos controlados de (Risco Relativo; Intervalo de Confiança 95%): acidente vascular encefálico (2,25; 1,13-4,56), insuficiência cardíaca (1,65; 1,04-2,63), parada cardíaca (1,54; 1,03- 2,31) e óbito (1,59; 1,20-2,10). Após regressão logística múltipla, as variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até 30 dias após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,039; 1,012- 1,066), creatinina sérica, variável contínua (1,245; 1,062-1,459); história familiar de doença coronariana (0,491; 0,265-0,912), dislipidemia (0,512; 0,316-0,829), procedimento de revascularização isolado (0,289; 0,176-0,476) e índice de massa corporal, variável contínua, (0,944; 0,892-0,999). As variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até um ano após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,049; 1,028-1,071), pressão arterial não controlada (1,768; 1,245-2,508), antecedentes de doença renal crônica (2,554; 1,481-4,404), acidente vascular encefálico (2,48; 1,403-4,203), insuficiência arterial periférica (1,894; 1,087-3,300), doença carotídea (3,050; 1,367-6,806), insuficiência cardíaca (4,623; 2,455-8,703), arritmia (1,811; 1,038-3,159), creatinina sérica préoperatória, variável contínua (1,201; 1,017-1,418), glicemia capilar pós-operatória, variável contínua (1,007; 1,002-1,012), história familiar de doença coronariana (0,613; 0,401-0,939), dislipidemia (0,658; 0,463-0,936) e cirurgia de revascularização isolada (0,306; 0,203-0,461) Conclusões: A hipertensão arterial apresentou alta prevalência e se associou a fatores modificáveis e não modificáveis. Entre hipertensos, a falta de controle da pressão arterial foi preditora de mortalidade na avaliação em longo prazo após a cirurgia. / Introduction: Hypertension is highly prevalent in people undergoing coronary artery bypass graft (CABG) surgery. However, in our field, little is known about its influence on postoperative results. Objectives: To evaluate the association of hypertension with morbidity and mortality outcomes after the coronary artery bypass graft surgery and identify predictors of mortality in hypertensive patients. Method: A cohort study which used the institutional database of a hospital in the city of São Paulo (state of São Paulo) and included 3010 patients undergoing CABG surgery, with monitoring of outcomes at 30 days and one year after surgery. The groups of hypertensive and nonhypertensive patients were compared regarding the preoperative characteristics and the postoperative morbidity and mortality. The groups of controlled hypertensive and uncontrolled hypertensive patients were compared in relation to preoperative characteristics and the occurrence of postoperative morbidity and mortality. A multivariate analysis with logistic regression was used to identify the predictors of mortality in the hypertensive group. Results: The prevalence of hypertension was 82.8%. The average age of hypertensive patients was 62.4 years and 67.8% were male. The factors independently associated with hypertension were the following (OR- odds ratio; CIconfidence interval 95%): age (1.01; 1.00-1.02); female gender (1.77; 1.39-2.25), multiracial (pardo) (1.53; 1.07-2.19), obesity (1.53; 1.13- 2.06), diabetes (1.90; 1.52-2.39), dyslipidemia (1.51; 1.23-1.85) and creatinine>1.3mg/dL (1.37; 1.09-1.72). There was no statistically significant difference in the outcomes of morbidity and mortality among hypertensive and non-hypertensive groups. About half of the hypertensive patients (51.1%) had controlled blood pressure (Pa<140/90 mmHg) at hospital admission. The group of uncontrolled hypertensive patients showed significantly higher risk than the group of controlled hypertensive of the following (RR-Relative Risk; CI 95%): cerebrovascular accident (2.25; 1.13-4.56), heart failure (1.65; 1.04- 2.63), cardiac arrest (1.54; 1.03-2.31) and death (1.59; 1.20-2.10). Using multiple logistic regression, the variables associated with death of hypertensive patients within 30 days after surgery were the following (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.039; 1.012-1.066), serum creatinine, continuous variable (1.245; 1.062-1.459); family history of coronary artery disease (0.491; 0.265-0.912), dyslipidemia (0.512; 0.316-0.829), isolated revascularization procedure (0.289; 0.176- 0.476) and body mass index, continuous variable, (0.944; 0.892- 0.999). The following variables were associated to the death of hypertensive patients in up toan year after surgery (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.049; 1.028-1.071), uncontrolled blood pressure (1.768; 1.245-2.508), history of chronic kidney disease (2.554; 1.481- 4404), stroke (2.48; 1.403-4.203), peripheral artery disease (1.894; 1.087-3.300), carotid artery disease (3.050; 1.367-6.806), cardiac failure (4.623; 2.455-8.703), arrhythmia (1,811; 1,038-3,159), preoperative serum creatinine, continuous variable (1.201; 1.017- 1.418), postoperative blood glucose, continuous variable (1.007; 1.002-1.012), family history of coronary disease (0.613; 0.401-0.939), dyslipidemia (0.658; 0.463-0.936) and isolated coronary artery bypass graft surgery (0.306; 0.203-0.461). Conclusions: Hypertension showed high prevalence and was associated to modifiable and nonmodifiable factors. Among hypertensive patients, the lack of blood pressure control was predictive of mortality in the long-term evaluation after surgery.
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Prevalência e fatores de risco associados a reações a alimentos e diagnóstico médico de alergia alimentar referidos pelos pais em crianças de Ribeirão Preto e São Luís / Prevalence and risk factors associated with parent reported reactions to food and medical diagnosis of food allergy in children of Ribeirão Preto and São LuísSílvio César Zeppone 19 May 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar a prevalência e fatores de risco associados a reações adversas a alimentos (RAA) e diagnóstico médico de alergia alimentar referidas pelos pais em crianças de um a três anos de vida. Métodos: Estudo de coorte prospectivo de crianças nascidas em Ribeirão Preto, São Paulo e São Luís, Maranhão, no ano de 2010, e avaliadas para esse estudo nos três primeiros anos de vida. Em Ribeirão Preto, foram incluidas 3740 das 7702 crianças nascidas no ano de 2010. Em São Luís, participaram do estudo 3320 das 5166 crianças avaliadas ao nascimento no mesmo ano. Os responsáveis pelas crianças responderam questões referentes à ocorrência de reações adversas após a ingestão de alimentos e diagnóstico médico prévio de alergia alimentar. O estudo das associações entre os desfechos e as variáveis independentes de interesse foi feito por meio de análise univariada e por modelos log-binomiais ajustados, obtendo-se medidas de risco relativo (RR) e seus intervalos de confiança (IC). Resultados: A prevalência de reações adversas a alimentos (RAA) referidas pelos pais e de diagnóstico médico de alergia a pelo menos um alimento foi, respectivamente, de 10,7% (399/3740) e 4,4% (164/3716) em Ribeirão Preto, e de 6,4% (216/3320) e 2,7% (88/3320) em São Luís. Reações e diagnóstico de alergia ao leite de vaca ocorreram, respectivamente em 6,3% (223/3533) e 3,4% (119/3516) das crianças de Ribeirão Preto, e em 3,2% (102/3166) e 1,6% (52/3155) em São Luís. Nas duas cidades, houve concordância entre os desfechos reação a pelo menos um alimento e diagnóstico médico de alergia a pelo menos um alimento (índice kappa de 0,52 em RP e 0,51 em SL). O mesmo ocorreu para o relato de reação ao leite de vaca e diagnóstico médico de alergia ao leite (índice kappa de 0,52 em RP e 0,47 em SL). Crianças cujas mães não frequentaram universidades apresentaram menor risco de reação a pelo menos um alimento, tanto em Ribeirão Preto, 9 quanto em São Luís, e menor risco de diagnóstico médico de alergia a algum alimento em Ribeirão Preto. Os fatores associados a maior risco de diagnóstico médico de alergia a pelo menos um alimento foram a situação conjugal sem companheiro, idade de início à creche menor que 6 meses e histórico de alergia nas crianças, somente em Ribeirão Preto. O aleitamento materno exclusivo até os 6 meses associou-se a menor risco de diagnóstico médico de alergia ao leite de vaca em Ribeirão Preto. O início do leite artificial antes dos 6 meses e o início à creche antes dessa idade foram identificados como fatores de risco para diagnóstico médico de alergia ao leite de vaca nas crianças de Ribeirão Preto. Conclusões: O presente estudo contribuiu para o conhecimento da prevalência de RAA, incluindo a AA, referida pelos pais, em crianças brasileiras de até 3 anos de vida. Diferenças sociais, econômicas e culturais podem explicar as diferenças de prevalência e fatores associados a RAA e AA em RP e SL. / Objective: To evaluate the prevalence and risk factors associated with parent reported adverse reactions to food (ARF) and medical diagnosis of food allergy in 1-3 year old children. Methods: Prospective cohort study of children born in Ribeirão Preto, São Paulo and São Luís, Maranhão, in 2010, and evaluated for this study at 1-3 years of age. In Ribeirão Preto, 3740 of the 7702 children born in 2010 were included. In São Luís, 3320 of the 5166 evaluated at birth were included. Caregivers answered questions regarding the occurrence of adverse reactions after ingestion of food allergy and previous medical diagnosis of food allergy. Associations between end points and independent variables were determined by univariate analysis and log-binomial adjusted models. Relative risks (RR) and confident intervals were calculated (IC). Results: The prevalence of parent reported ARF and medical diagnosis of allergy to at least one food was, respectively, 10.7% (399/3740) and 4.4% (164/3716) in Ribeirão Preto, and 6.4% (216/3320) and 2.7% (88/3320) in São. Luís. Reactions and medical diagnosis of allergy to cow\'s milk were reported, respectively, in 6.3% (223/3533) and 3.4% (119 / 3516) of the children from Ribeirão Preto and in 3.2% (102/3166) and 1.6% (52/3155) in São Luís. In both cities, there was agreement between the reported reactions to at least one food and medical diagnosis of allergy to at least one food (kappa of 0.52 and 0.51 in RP in SL). The same happened for reported reactions to cow\'s milk and medical diagnosis of milk allergy (kappa of 0.52 and 0.47 in RP in SL). Children whose mothers did not attend universities were less likely to report reaction to at least one food, both in Ribeirão Preto and São Luís, and had lower risk of medical diagnosis of allergy to any food in Ribeirão Preto. Factors associated with increased risk of medical diagnosis of allergy to at least one food were the marital status without partners, going to a at 11 daycare center before 6 months of age and a history of allergy in children, only in Ribeirão Preto. Exclusive breastfeeding until 6 months was associated with a lower risk of medical diagnosis of allergy to cow\'s milk in Ribeirão Preto. The beginning of the artificial milk before 6 months and going to daycare centers before this age were identified as risk factors for medical diagnosis of allergy to cow\'s milk in children of Ribeirão Preto. Conclusions: This study contributes to the knowledge of the prevalence parent reported ARF, including food allergy , in Brazilian children up to 3 years. Social, economic and cultural differences can explain the differences in prevalence and associated risk factors for ARF and AA in RP and SL.
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Densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa em diferentes sítios e avaliação do risco de fratura / Bone mineral density in postmenopausal women in different sites and fracture risk assessmentÉrika Miti Yasui 23 April 2012 (has links)
O rápido envelhecimento da população brasileira cria um contexto de assistência prolongada e específica a morbidades que tendem a ampliar a duração do tratamento, as incapacidades dos indivíduos, os gastos com exames complementares, internações hospitalares e medicação. Dentro desse contexto, a osteoporose, doença intimamente relacionada com o envelhecimento, pode ter um aumento considerável nos próximos anos. Conhecer quem são os indivíduos em risco de desenvolver a doença é fundamental, uma vez que a fratura, sua mais importante conseqüência clínica, representa gastos elevados com serviços de saúde e está associada à alta taxa de morbidade e mortalidade. O exame indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como padrão-ouro para o diagnóstico da osteoporose é o exame de densitometria óssea (DXA), Devidos aos custos e acesso restrito e assim, selecionar candidatos ao exame é uma questão com importantes implicações clínicas e sócioeconômicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a validade diagnóstica da radiografia panorâmica para identificação de mulheres na pós-menopausa com baixa massa óssea. Foram utilizados: questionário baseado nos fatores clínicos de risco para osteoporose, exame de densitometria óssea (fêmur, coluna e antebraço), radiografia panorâmica digital e o São Paulo Osteoporosis Risk Index (SAPORI). O estudo é do tipo observacional transversal. Os valores de sensibilidade e especificidade, valor preditivo positivo e negativo foram calculados. A amostra foi constituída por 88 mulheres na pós-menopausa com média de idade de 61 anos. A baixa massa óssea no quadril foi observada em 62 mulheres (70,5%), na coluna em 61(69,3%), no antebraço em 78 (88,6%) e 52 (59,1%) na mandíbula. Fratura após os 50 anos de idade foi observada em 17 mulheres (19,3%) e 37 (42%) relataram ocorrência de queda nos últimos 12 meses. A radiografia panorâmica é um instrumento válido para a identificação de mulheres na pósmenopausa com baixa densidade mineral óssea / The rapid aging of the Brazilian population creates a context of prolonged and specific assistance to morbidities that tend to increase the time of treatment, disabilities and costs related to clinical tests, hospital admissions and medication. Within this context, the osteoporosis, disease closely related to aging, can have a significant burden in the next years. Identifying people at risk to present the disease is essential, once fracture, its main clinical consequence, represents high costs related to health services and is associated to the high rate of morbidity and mortality. The bone densitometry (DXA) is recommended by the World Health Organization as the gold standard test to the osteoporosis diagnosis. Due to the costs associated and restricted access, to select candidates to the exam is an important issue, with clinical and socioeconomic implications. The objective of this study was to evaluate the diagnostic validity of the panoramic radiography to identify women with low bone density. The following were performed: questionnaire based on clinical risk factors for osteoporosis and fragility fracture, bone densitometry (hip, spine and forearm), digital panoramic radiography and the São Paulo Osteoporosis Risk Index (SAPORI). This is a cross-sectional study. The values sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were calculated. The sample was constituted of 88 post-menopausal women with an average age of 61 years. Low bone density in the hip was observed in 62 women (70.5%), in the spine in 61 (69.3%), in the forearm in 78 (88.6%) and 52 (59.1%) in the mandible. Fracture after 50 years old was observed in 17 women (19.3%) and 37 (42%) of the sample reported fall in the last 12 months. The panoramic radiography is a valid instrument to identify postmenopausal women with low bone density
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GESTANTES HIPERTENSAS: UM ESTUDO SOBRE AS PACIENTES DA UTI MATERNA DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE GOIÂNIAFerraz, Cristiane Leal de Morais e Silva 20 June 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-06-20 / In Brazil, more than 90% of maternal death is caused by direct obstetric, and the hypertensive
disorder of pregnancy is the principal reason. The present study talks about the patients
profile with the diagnosis of the hypertensive disorder of pregnancy attended in the maternal
UTI from Goiania s Materno Infantil Hospital (HMI-GO); the maternal health variables that
exist in the high risk pregnancy are identified and the pregnant women s perception about the
multiprofessional team working is evaluated. It is a descriptive, quantitative and qualitative
study, by transverse court, which 65 patients with the diagnosis of the hypertensive disorder
of pregnancy participated and 10 of them were intentionally selected for a semi structured
interview. As results, there was a higher percentage of primipregnant women (55,4%),
between 20 and 34 years old (64,7%), drab color (66,2%), with unstable civic condition
(70,8%), low scholarship and low familiar income. There was also a low percentage of
women that had made prenatal (55,4%) and there were problems in recognizing urgency cases
and the behaviors in these circumstances. The women that less had made prenatal with equal
or inferior age the 19, black color, single, with a few years of study and multiparas with more
than two pregnancies. As a conclusion, the hypertensive disorder of pregnancy happens when
there is an association of risk factors, namely: women in reproductive age, drab color, with
unstable civic condition, low scholarship and low familiar income are more predisposed to
have the pathology. The back color women added to the drab color ones responded by 90,8%
of the total women interviewed and presented a less percentage of the right prenatal
realization. This information demands politics of public health that contemplate the black
women effectively. / No Brasil, mais de 90% dos óbitos maternos são em decorrência de causas obstétricas diretas,
sendo a doença hipertensiva da gestação a principal causa. O presente estudo traz dados sobre
o perfil das pacientes com diagnóstico de doença hipertensiva da gestação atendidas na UTI
Materna do Hospital Materno Infantil de Goiânia (HMI-GO); identifica as variáveis de saúde
materna que permeiam a gestação de alto risco e avalia a percepção das gestantes quanto aos
serviços prestados pela equipe multiprofissional do serviço. Trata-se de um estudo descritivo,
quantitativo e qualitativo, de corte transversal, do qual participaram 65 pacientes com
diagnóstico de doença hipertensiva da gestação e, destas, 10 foram selecionadas
intencionalmente para a entrevista semi-estruturada. Como resultados, houve um maior
percentual de mulheres primigestas (55,4%), com faixa etária entre 20 e 34 anos (64,7%),
pardas (66,2%), com condição civil instável (70,8%), baixa escolaridade e baixa renda
familiar. O percentual de mulheres que realizaram o pré-natal foi baixo (55,4%) e verificou-se
neste serviço existirem problemas em reconhecer quadros de urgência/emergência e nas
condutas a serem tomadas nessas circunstâncias. Dentre as mulheres que menos realizaram o
pré-natal, estavam as com idade igual ou inferior a 19 anos, as negras, as solteiras, aquelas
com poucos anos de estudos e as multíparas com mais de duas gestações. Concluímos que, a
doença hipertensiva da gestação ocorre associada a diversos fatores de risco, a saber:
mulheres em idade reprodutiva, pardas, apresentando condição civil instável, baixa
escolaridade e baixa renda familiar. As mulheres negras somadas às pardas responderam por
90,8% do total de entrevistadas e foram as que apresentaram um menor percentual de
realização correta do pré-natal. Tais informações exigem políticas públicas de saúde que
contemplem mais efetivamente estas mulheres em suas necessidades.
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Fatores de Risco para Infecções em Transplante RenalSilva Neto, Manoel Lemes da 15 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-15 / Objectives: To investigate the prevalence of nosocomial infections (NIs) occurring up to 30
days following renal transplant at the Hospital Santa Casa de Misericórdia in Goiânia and
to analyze risk factors for the development of surgical site infection (SSI) in renal transplant
recipients and the consequences of the infections.
Methods: A retrospective study was performed from January 2004 to June 2006, which
determined hospital infections occurring during the first 30 days following renal transplant
and the risk factors for the development of SSI and its consequences. A form was
designed as an instrument for data collection containing the patients clinical and
demographic information from hospital admission to discharge.
Result: 108 renal transplants were analyzed, 49 (45.4%) of which were performed in
female patients and 59 (54.6%) in male patients. Grafts from live donors totaled 67 (62%)
and constituted the majority. Grafts from deceased donors totaled 41 (38%). The mean age
was 38.1 years old and the average time of hospital stay was 16 days. The incident rate of
bacterial nosocomial infection (NI) in recipients was 35.18% and occurred in 28 (25.9%)
patients. Nine of the recipients presented two or more episodes of infection during the time
of hospital stay. In this review, 38 episodes of bacterial nosocomial infection were
diagnosed, 20 (18.5%) cases of urinary tract infection (UTI), 9 (8.33%) cases of SSI, 3
(2.77%) cases of pneumonias, 5 (4.62%) cases of bloodstream infection (septicemia) and
1 (0.92%) case of other infections. During the first 30 days, no loss of graft or death was
observed. The number of infection episodes was directly proportional to the increase in the
average and the median time of hospital stay (p< 0.001). UTI was the most prevalent and
recipients of grafts from deceased donors were more prone to developing UTI than were
recipients receiving grafts from live donors; in addition, the former group had twice as many
more chances of developing UTI (p<0.046; OR=2.363). Fifty-four (50%) recipients
presented graft dysfunction, thirteen of whom reestablished renal function without the need
for dialytic treatment and 41 (38%) of whom underwent it through hemodialysis in the absolute majority of cases. Organs from deceased donors were more susceptible to the
occurrence of graft dysfunction (p=0.001), in a ratio almost twenty times higher
(OR=19.600). In the multivariate analysis, the following were regarded as risk factors for
the development of SSI: time of pre-transplant dialytic treatment, presence of graft
dysfunction, need for post-transplant dialytic treatment and number in units in the use of
hemoderivatives.
Conclusions: The low levels of effective organ donation accounted for a smaller number
of grafts from deceased donors during the study. Bacterial nosocomial infections (NI)
increased the time of hospital stay. The time of duration of dialysis treatment, graft
dysfunction, the need for post-transplant dialytic treatment and an increase in the volume
of associated hemoderived infusion represented higher risk of SSI. Graft dysfunction was
higher in corpse donors. UTI was the most prevalent, which was regarded as risk for the
development of SSI. Recipients of grafts from corpse donors were more susceptible to UTI.
Re-operations, urological complications and hematomas of operative wound predisposed
to SSI. / Objetivos: Verificar a prevalência de infecções hospitalares (IHs) ocorridas até 30 dias
após o transplante renal no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia e analisar os
fatores de risco para aquisição de infecção de sítio cirúrgico (ISC) em pacientes
submetidos a transplante renal(Txr) e as conseqüências das infecções.
Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo no período que compreende janeiro de
2004 a junho de 2006, determinando as infecções hospitalares ocorridas nos primeiros 30
dias após o Txr, e os fatores de risco para a aquisição de ISC e suas conseqüências. Foi
elaborada uma ficha como instrumento para a coleta de dados, contendo informações
clínicas e demográficas dos pacientes desde a data da internação até a alta hospitalar.
Resultados: Foram analisados 108 transplantados renais 49 (45,4%) do sexo
feminino e 59 do sexo masculino (54,6%) e os enxertos de doador vivo foram a maioria, 67
(62%) e de doador cadáver 41 (38%). A média de idade foi de 38,1 anos e do período do
tempo de internação hospitalar de 16 dias. A taxa de incidência de IH bacteriana nos
receptores foi de 35,18% e ocorreu em 28 (25,9%) pacientes, e nove receptores tiveram
dois ou mais episódios de infecção durante a internação. Nessa revisão diagnosticou-se
38 episódios de infecção hospitalar bacteriana, 20 (18,5%) casos de infecção do trato
urinário (ITU), 9 (8,33 %) de ISC, 3 ( 2,77%) casos de pneumonias, 5 (4,62%) de infecção
de corrente sanguínea (septicemia) e outras infecções 1 (0,92 %) caso. Nos primeiros 30
dias, não ocorreu perda de nenhum enxerto e não houve nenhum óbito. O número de
episódios de infecção foi diretamente proporcional ao aumento da média e da mediana de
internação (p< 0,001). ITU foi a infecção mais incidente e os receptores de enxerto de
doador cadáver foram mais propensos á ITU do que os de doador vivo e tiveram mais do
dobro de chance de contraí-la (p<0,046; OR=2,363). Cinqüenta e quatro receptores (50%)
apresentaram disfunção do enxerto, treze recuperaram a função renal sem a necessidade
do tratamento dialítico e 41 (38%) o realizaram fazendo hemodiálise na maioria absoluta
dos casos. Órgãos de doador cadáver foram mais susceptíveis à ocorrência de disfunção
de enxerto (p=0,001), numa razão de quase vinte vezes maior (OR= 19,600). Na análise multivariada, representaram risco a ISC; tempo de tratamento dialítico pré-tranplante,
presença de disfunção de enxerto, necessidade de tratamento dialítico pós-transplante e
quantidade em unidades no uso de hemoderivados.
Conclusões: Os baixos índices na doação efetiva de órgãos significaram menor número
de enxertos de doador cadáver no período de estudo. As IHs bacterianas prolongaram o
período de tempo de internação hospitalar. Tempo de duração do tratamento dialítico,
disfunção de enxerto, necessidade de tratamento dialítico pós-transplante e aumento no
volume de infusão de hemoderivados associados, representaram maior risco a ISC. A
disfunção de enxerto ocorreu em maior incidência nos enxertos de doador cadáver. A ITU
foi a infecção mais incidente, significando risco para ocorrência de ISC. Receptores de
enxerto de doador cadáver foram mais susceptíveis ITU. Reoperações, complicações
urológicas e hematomas de ferida operatória, predispuseram à ISC.
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Prevalência, gravidade e fatores de risco associados à sibilância recorrente em lactentes nascidos em Ribeirão Preto em 2010 / Prevalence, severity and risk factors associated with recurrent wheezing in infants was born in Ribeirão Preto in 2010Juliana Cristina Castanheira Guarato 22 November 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar a prevalência, a gravidade e os fatores de risco associados à sibilância recorrente em crianças nos primeiros dois anos de vida em uma coorte de nascimentos. Métodos: Estudo de coorte prospectivo de 3167 crianças nascidas em Ribeirão Preto, SP, no ano de 2010 e avaliadas para esse estudo entre 12 e 24 meses. Os responsáveis pelos lactentes participantes responderam a questionários padronizados com questões referentes às características maternas, condições gestacionais, perinatais e pós-natais, antecedentes pessoais e familiares de doenças alérgicas, ocorrência e número de episódios de sibilância, ida a serviços de emergência, uso de medicações, diagnóstico de pneumonia e internações. O estudo das associações entre os desfechos e as variáveis independentes de interesse foi feito por meio de análise univariada e por modelos log-binomiais ajustados, obtendose medidas de risco relativo (RR) e seus intervalos de confiança (IC). Resultados: A prevalência de pelo menos um episódio de sibilância nos dois primeiros anos de vida foi de 56,3% (1785/3167), sendo que 35,8% (1136/3167) lactentes apresentaram sibilância ocasional (até dois episódios) e 20,1% (639/3167) apresentaram sibilância recorrente (três ou mais episódios). Sibilância recorrente grave (mais de 6 episódios) foi relatada em 8,7% lactentes (277/3167). Os fatores de risco independentes para apresentar de 3 a 6 episódios de sibilância foram: prematuridade (RR=1,46), tabagismo passivo (RR= 1,72, se menos de 10 cigarros/dia e RR=2,04. se mais de 10 cigarros/dia), frequentar a creche após os 6 meses (RR= 1,31), diagnóstico médico de rinite alérgica (RR= 1,52) e presença de carpete no domicílio (RR= 1,59). Os principais fatores de risco associados à sibilância grave foram: tabagismo passivo (RR= 2,89 para mais de 10 cigarros/dia), frequentar creche (RR= 2,43, se início até os 6 meses e RR: 1,49, se início após os 6 meses), resfriados nos 3 primeiros meses de vida (RR= 2,17), asma (RR= 1,50) e dermatite atópica na família (RR= 1,49) e diagnóstico de rinite alérgica (RR= 1,93). Lactentes brancos apresentaram prevalência menor de sibilância recorrente não grave (RR=0,68). Não houve associação entre o tempo de aleitamento materno e sibilância recorrente. Conclusões: Crianças nascidas em Ribeirão Preto apresentam alta prevalência de sibilância recorrente nos dois primeiros anos de vida. Nessa fase precoce da vida, medidas ambientais visando a diminuição da exposição à fumaça do cigarro e a prevenção de infeções virais poderiam resultar na redução dos casos de sibilância recorrente grave nesta população. / Objective: To evaluate the prevalence, severity and risk factors associated with recurrent wheezing in children in early years of life. Methods: Prospective cohort study of 3167 children born in Ribeirão Preto, São Paulo, in 2010, and evaluated for this study at 12-24 months of age. A standardized questionnaire with questions regarding maternal characteristics, gestational, perinatal and postnatal conditions, family and children allergy, occurrence of wheezing, number of wheezing episodes, daycare attendance, visits to emergency, medication use, diagnosis of pneumonia and hospitalizations was applied to caregivers . Associations between outcomes and the independent variables of interest were done through univariate analysis and adjusted log-binomial models. Relative risks (RR) and confidence intervals (CI) were calculated. Results: The prevalence of at least one episode of wheezing in the first two years of life was 56.3% (1785/3167), 35.8% (1136/3167) infants had occasional wheezing (up to two episodes) and 20,1% (639/3167) had recurrent wheezing (three or more episodes). Severe recurrent wheeze (more than 6 episodes) was reported in 8.7% infants (277/3167). The independent risk factors for presenting 3 to 6 episodes of wheezing were prematurity (RR = 1.46), passive smoking (RR = 1.72 for less than 10 cigarettes / day, RR = 2.04 for more than 10 cigarettes / day), daycare attendance after 6 months (RR = 1.31), medical diagnosis of allergic rhinitis (RR = 1.52) and the presence of carpet at home (RR = 1.59). The main risk factors associated with severe wheezing were passive smoking (RR = 2.89 for more than 10 cigarettes / day), daycare attendance (RR = 2.43 if was started before 6 months and RR=1.49, if started after 6 months), acute upper respiratory infections during the first 3 months of life (RR = 2.17), asthma (RR = 1.50) and atopic dermatitis in the family (RR = 1.49) and diagnosis of allergic rhinitis (RR = 1.93). White infants have a lower prevalence of non-severe recurrent wheezing (RR = 0.68). There was no association between duration of breastfeeding and recurrent wheeze Conclusions: Children born in Ribeirão Preto have a high prevalence of recurrent wheezing in the first two years of life. In this early stage of life, environmental measures to reduce the exposure to cigarette smoke and prevention of viral infections could result in the reduction of severe recurrent wheezing in this population.
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Fatores de risco cardiovascular em adolescentes estudantes da rede pública municipal de ensino de Brodowski-SP / Cardiovascular risk factors in adolescents from public schools in the city of Brodowski-SP.Valdelice Maria Gonçalves 01 June 2012 (has links)
Introdução: As alterações metabólicas associadas ao sistema cardiovascular, em especial a doença arterial coronariana (DAC) secundária à aterosclerose, constituem as principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. De forma semelhante ao que ocorre em adultos, os fatores de risco cardiovascular estão presentes em crianças e adolescentes como a obesidade, a obesidade abdominal e a hipertensão arterial. Objetivo: Estudar a presença de algumas variáveis consideradas fatores de risco cardiovascular em adolescentes, matriculados em rede publica de ensino de Brodowski-SP. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com 668 escolares de 10 a 16 anos da rede pública municipal de ensino de Brodowski-SP. Dados de antropometria foram coletados (peso, altura e circunferência da cintura).Os adolescentes foram avaliados de acordo com seu estado nutricional segundo os escores IMC para a idade, a composição corporal foi avaliada pela bioimpedância, a pressão arterial foi avaliada por aparelho automático. Os dados foram analisados por meio do Teste Exato de Fisher e Regressão Logística (Odds Ratio Bruto e Ajustada). Resultados: A faixa etária predominante foi de 11 a 13 anos de idade. Os dados sobre sobrepeso e obesidade foram alarmantes e perfazem um total de 32,3% de adolescentes com excesso de peso, sendo 22,6% dos adolescentes com sobrepeso e 9,7% com obesidade. Dos alunos avaliados, 26 (3,9%) foram classificados como hipertensos e 116 (17,4%) como pré-hipertensos; no total foram encontrados 142 (21,3%) escolares com pressão arterial elevada. O excesso de gordura corporal pela bioimpedância foi evidenciado em 26,6% dos escolares e 20,7% dos escolares apresentaram obesidade abdominal. O modelo de regressão logística (Odds Ratio ajustada) mostrou significativa associação entre a faixa etária (alunos entre 14 a 16 anos), presença de obesidade abdominal, presença de excesso de peso, escolaridade materna com a alteração da pressão arterial. Conclusão: As prevalências encontradas de excesso de peso, pressão arterial alterada, excesso de gordura corporal e obesidade abdominal foram relevantes na população estudada, e associação entre pressão arterial elevada e indicadores de adiposidade foram evidenciadas. São necessárias dessa forma intervenções que tenham por objetivo o controle e prevenção dessas condições consideradas fatores de risco cardiovascular. / Introduction: Metabolic abnormalities related to the cardiovascular system, specially coronary artery disease (CAD) secondary to atherosclerosis, are worldwide the main cause of morbidity and mortality. Similarly to what happens among adults, cardiovascular risk factors are also present in children and adolescents, as obesity, abdominal obesity and arterial hypertension. Objective: To investigate the presence of some variables classified as cardiovascular risk factors in adolescents, registered in public schools in the city of Brodowski-SP. Methodology: A cross-sectional study was carried out with 668 students aged 10 to 16 years from public schools of Brodowski-SP. Anthropometric data (weight, height and waist circumference) were collected. The adolescents were classified according to their nutritional status by the age-BMI scores; body composition was evaluated by bioimpedance and blood pressure by an automated equipment. Data were analyzed by the Fisher Exact Test and logistic regression (crude and adjusted odds ratio). Results: The predominant age-group was 11 to 13 years. Data about overweight and obesity were alarming and comprise 32.3% of the adolescents, being 22.6% with overweight and 9.7% obesity. Hypertension was found in 26 (3.6%) students and 116 (17.4%) were classified as pre-hypertension; in the overall, 142 (21.3%) students had elevated blood pressure. The excess of body fat detected by bioimpedance was found in 20.7% of the students. The logistic regression model (adjusted odds ratio) showed significant association between age-group (students from 14-16 years), abdominal obesity, presence of weight excess, and maternal level of education with blood pressure abnormality. Conclusion: Prevalence rates of weight excess, abnormal blood pressure, excess of body fat and abdominal obesity were relevant in the study population. There is a need for interventions focused in the control and prevention of these conditions considered cardiovascular risk factors.
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