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Fatores de risco cardiovasculares em mototaxistas da cidade de Cajazeiras-PB.Dias, Michel Jorge 30 March 2017 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2017-09-19T18:35:59Z
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Previous issue date: 2017-03-30 / Introduction: Motoboys are subject to cardiovascular risk matters that can negatively influence their ability to work, as well as cardiovascular risks or diseases itself. Objective: To compare the risks of cardiovascular venture and the minimums according to the work shift and a working day. Methodology: This is a cross-sectional, quantitative study, composed of registered motoboys without union of the syndicate of Cajazeiras - PB. The professionals were invited to join the study, which is a convenience sample, totaling 95 interviewed. The motoboys respond to a questionnaire about socio-demographic data, health and lifestyle, work and also performed blood collection to determine the plasma concentrations of glycemia, total cholesterol and fractions, in addition to triglycerides. Subsequently, cardiovascular risk was calculated based on the Framingham Global Score. The variables were described by ways of relative and absolute frequencies, measures of central tendency (average) and dispersion (standard deviation). The Kruskal-Wallis or Mann-Whitney tests were used to compare the variables of the non-parametric variables according to the work shift and the daily work day, and for the parametric oscilations the ANOVA or t- Student The qualitative variables were evaluated by the proportionality test (Chi-square and Fisher's Exact), according to the work shift and the daily workday. In all tests the level of 5% of statistical significance was adopted. Results: The average age of participants was 37,1 years; 59% was classified as mature, 96,8% were non-smokers, 57,9% were alcoholic, and 41,1% Of sedentary. Regarding the work characteristics, the predominance was 51,5% working morning and afternoon (daytime), 97.3% working from Monday to Saturday, 43,1% with a daily workday of eleven hours or more, 66,3% reported having a moderate necessity for recovery after work and 67,4% reported having a low capacity for work rate. Regarding cardiovascular risk factors, 84,2% of the interviewees were overweight and 80% had a high cervical perimeter. On the other hand, 67,4% had normal systemic arterial pressure, and 85,3% had a low-waist / hip ratio. As for the lipid profile, 52,6% had high cholesterol levels, 51,6% had high LDL-cholesterol, 56,8% had low HDL-cholesterol levels, 41,1% had high triglyceride levels and less 10% have high blood glycose levels. Regarding the Framingham Risk Score, the study showed that 51,6% of mototaxis are at risk for cardiovascular events. A higher proportion of motoboys with hypertriglyceridemia was evidenced in the professionals of the day shift and at night until 10 p.m. (p<0.05). There was a higher proportion of mototaxis with high glycemia among those working six to eight hours (p<0.01). The highest proportion of hypertriglyceridemia was among those who worked 11 hours or more (p<0.04). There was no significant alteration between insomnia regarding cardiovascular risk factors. Conclusion: The cardiovascular risk factors and the sleep aspects of the mototaxistas had little difference in the shifts and working days. There was also no difference in cardiovascular risk factors due to insomnia symptoms. On the other hand, the prevalence of cardiovascular risk factors, insomnia symptoms and risk for cardiovascular events were high. / Introdução: Os mototaxistas são trabalhadores submetidos a condições de trabalho que podem prejudicar sua saúde, aumentando assim, o risco para o desenvolvimento de fatores de risco cardiovascular. Objetivo: Comparar os fatores de risco cardiovascular e os aspectos de sono de acordo com o turno de trabalho e a jornada de trabalho. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com mototaxistas cadastrados no sindicato de Cajazeiras ¿ PB, onde a amostra foi composta por 95 profissionais. Os mototaxistas responderam a um questionário sobre dados sociodemográficos, saúde e estilo de vida, trabalho, e também realizaram coleta de sangue para determinação das concentrações plasmáticas de glicemia, colesterol total e frações, além dos triglicerídeos. Posteriormente, o risco cardiovascular foi calculado com base no Escore Global de Framingham. As variáveis foram descritas por meio de frequências relativa e absoluta, medidas de tendência central (média) e de dispersão (desvio padrão). Para comparação das médias das variáveis não paramétricas, de acordo com o turno de trabalho e a jornada diária de trabalho, realizou-se os testes Kruskal-Wallis ou Mann-Whitney, e para as variáveis paramétricas realizou-se os testes ANOVA ou t-student. As variáveis qualitativas foram avaliadas pelo teste de proporção (Qui-quadrado e Exato de Fisher), de acordo com o turno de trabalho e a jornada diária de trabalho. Em todos os testes foi adotado o nível de 5% de significância estatística. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 37,1 anos, sendo que 59% foi classificada como idade madura, 96,8% referiram não ser fumantes, 57,9% ingerem bebidas alcoólicas, e apresentando percentual de 41,1% de sedentários. Sobre as características de trabalho, foi observado a predominância de 51,5% trabalhando de manhã e tarde (diurno), 97,3% trabalhando de segunda a sábado, 43,1% com jornada de trabalho diária de onze horas ou mais, 66,3% referiram ter uma necessidade de recuperação moderada após o trabalho e 67,4% apontaram ter um índice de capacidade para o trabalho baixo. Com relação aos fatores de risco cardiovascular, 84,2% dos entrevistados apresentam excesso de peso e 80% possuem elevado perímetro cervical. Por outro lado, 67,4% apresentam normalidade na pressão arterial sistêmica, e 85,3% com uma relação cintura/quadril considerada de baixo risco. Quanto ao perfil lipídico, verificamos que 52,6% apresentam níveis elevados de colesterol, 51,6% com elevado LDL-colesterol, 56,8% com níveis baixos de HDL-colesterol, 41,1% apresentam níveis elevados de triglicerídeos e menos de 10% apresentam níveis elevados de glicemia. Com relação ao Escore do risco de Framingham, o estudo evidenciou que 51,6% dos mototaxistas apresentam risco para eventos cardiovasculares. Foi evidenciado uma maior proporção de mototaxistas com hipertrigliceridemia nos profissionais do turno diurno e noite até às 22hs (p<0,05). Houve uma maior proporção de mototaxistas com elevada glicemia entre os que trabalham de seis a oito horas (p<0,01). Já a maior proporção de hipertrigliceridemia foi entre os que trabalhavam 11 horas ou mais (p<0,04). Não houve diferença significativa entre a insônia quanto aos fatores de risco cardiovascular. Conclusão: Os fatores de risco cardiovasculares e os aspectos de sono dos mototaxistas pouco diferiram pelos turnos e jornadas de trabalho. Também não foi verificada diferença dos fatores de risco cardiovascular pelos sintomas de insônia. Por outro lado, as prevalências dos fatores de risco cardiovasculares, dos sintomas de insônia e do risco para os eventos cardiovasculares foram elevadas.
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Análise comparativa da resposta de marcadores metabólicos, de aterogênese e de resistência à insulina à Dieta Cardioprotetora Brasileira - DICA-Br - na prevenção cardiovascular secundária / Comparative analysis of responses of metabolic markers, atherogenesis and insulin resistance to the Brazilian Cardioprotective Diet DICA-Br in secondary cardiovascular preventionMaria Beatriz Ross Fernandes 12 March 2015 (has links)
Introdução: A morbi-mortalidade por DCV representa relevante problema de saúde pública da atualidade. Os mecanismos envolvidos na aterogênese envolvem a inflamação e resistência à insulina. Diante das evidências de que hábitos saudáveis são capazes reduzir eventos cardiovasculares e da baixa adesão à dieta saudável, foi elaborada a Dieta Cardioprotetora Brasileira DICA-Br, utilizando conceitos de densidade energética e de nutrientes para auxiliar a orientação dietética. Objetivo: Comparar os efeitos da DICA-Br com a orientação alimentar habitual do sistema de saúde pública quanto a fatores de risco tradicionais, biomarcadores circulantes de aterogênese e índice de resistência à insulina em sub-amostra do estudo matriz. A amostra incluiu 212 adultos que apresentaram prévio evento cardiovascular, alocados aleatoriamente para o grupo DICA-Br ou Controle (orientações alimentares habitualmente usadas no SUS). A DICA-Br diferencia-se pelo fato de incluir alimentos brasileiros e pela estratégia educacional. No basal e após 6 meses das intervenções foram obtidos dados clínicos e as concentrações de glicose de jejum, insulina, perfil lipídico, PCR, MCP-1,VCAM-1, ICAM-1 e selectina-E, comparados por testes t de Student ou equivalentes não paramétricos.Resultados: Os grupos DICA-Br e Controle apresentaram resultados similares após as intervenção, respectivamente quanto às reduções de peso (76,6±13,9 para 75,1±14,0 e75,5±13,1 para 74,4±13,2 kg; p<0,001), circunferência da cintura (100,0±11,1 para 98,1±12,0 e 99,3±10,4 para 98,2±10,2 cm; p<0,05), pressão arterial sistólica (132±22 para 125±17 e 133±21 para 124±18 mmHg; p<0,05) e diastólica (79±10 para 73±10 e 77±13 para 71±11 mmHg; p<0,05). As ingestões de energia total, gordura total e saturada também reduziram significantemente, porém sem correlação com medidas antropométricas. As intervenções não induziram mudanças em variáveis bioquímicas, de adesão celular e inflamação e HOMA-IR e tiveram comportamentos semelhantes quanto a estas variáveis. Conclusões: DICA-Br e orientação alimentar habitual induzem efeitos similares sobre fatores de risco cardiovasculares tradicionais, biomarcadores de aterogênese e resistência à insulina. Desconhece-se se a DICA-Br poderá ser estratégia de educação alimentar alternativa às orientações dietéticas padrão a ser empregada no sistema público de saúde, capaz de reduzir a adiposidade corporal de indivíduos de alto risco. / Background: Nowadays, morbidity and mortality due to CVD represent relevant public health problem. The mechanisms of atherogenesis involve inflammation and insulin resistance. Considering that healthy habits are able to reduce cardiovascular events and the low compliance to healthy diet, the Brazilian Cardioprotective Diet DICA-Br was proposed using concept of energy and nutrients density to help dietary guidance. Objective: To compare the effects of DICA-Br with the usual food orientation delivered by the public health system to traditional risk factors, circulating biomarkers of atherogenesis and insulin resistance index, in sub-study sample of the main study. The sample consisted of 212 adults with overt atherosclerosis, randomly allocated to the DICA-Br or Control group (usual dietary guidelines used in SUS). The differential of DICA-Br is that it includes Brazilian foods and the innovative educational strategy. At baseline and after 6 months of interventions, clinical data and fasting glucose, insulin, lipids, CRP, MCP-1, VCAM-1, ICAM-1 and E-selectin concentrations were obtained and compared by Student t test or the non-parametric correspondent ones. Results: DICA-Br and Control group showed similar results after 6 months of intervention concerning respectively, weight loss(76.6±13.9 to 75.1±14.0 and 75.5±13.1 to 74.4±13.2 kg; p<0.001), waist circumference (100.0±11.1 to 98.1±12.0 and 99.3±10.4 and 98.2±10.2 cm; p<0.05), systolic (132±22 to 125±17 and 133±21 to 124±18 mmHg, p<0.05) and diastolic blood pressure (79±10 to 73±10 and ± 77±13 to 71±11 mmHg, p<0.05). Total energy, total fat and saturated fat intakes also reduced significantly, but no correlation was found with anthropometric measurements. The interventions did not induce changes in metabolic variables, cell adhesion molecules and inflammation biomarkers and HOMA-IR and both showed similar results regarding these variables. Conclusion: The DICA-Br and usual food counseling induce similar effects on traditional cardiovascular risk factors, biomarkers of atherogenesis and insulin resistance. It is unknown whether the DICA-Br will be an alternative approach for dietary education to the standard strategy to be employed in the public health system, able to reduce the body fat in high-risk individuals.
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Relação entre elasticidade arterial e outros marcadores de risco cardiovascular em indivíduos com HIV/aids em terapia antirretroviral / Relationship between arterial elasticity and other markers of cardiovascular risk in individuals with HIV/AIDS on antiretroviral therapy.Patricia de Moraes Pontilho 30 November 2012 (has links)
Introdução: Existe crescente interesse em identificar marcadores de risco para eventos cardiovasculares em pacientes com HIV/aids. Atualmente observa-se alteração do perfil epidemiológico desses pacientes, com diminuição da mortalidade por infecção e comorbidades e aumento por eventos cardiovasculares. A elasticidade arterial, principalmente dos pequenos vasos, tem sido investigada como alteração precoce de evento cardiovascular. Objetivo: Avaliar a relação entre elasticidade arterial e outros indicadores de risco cardiovascular como fatores demográficos e socioeconômicos, hábitos de vida, estado nutricional e marcadores inflamatórios. Métodos: Foram selecionados aleatoriamente 132 indivíduos voluntários em tratamento regular com antirretrovirais em ambulatório especializado em HIV/aids, com idade entre 19 e 59 de ambos os sexos. A elasticidade arterial dos grandes vasos (LAEI) e pequenos vasos (SAEI) foi investigada pelo equipamento HDI/ PulseWaveTM CR-2000 Cardio Vascular Profiling System®. Foram determinados colesterol total e frações, triglicérides, proteína C-reativa, fibrinogênio, medidas antropométricas e de avaliação de composição corporal, fumo, consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas, prática de atividade física, além de avaliação de fatores demográficos e socioeconômicos e imunológicos (carga viral, T-CD4, T-CD8). Para investigar a associação entre LAEI e SAEI e outros fatores de risco cardiovascular utilizou-se análise de regressão linear múltipla. Resultados: Em relação à elasticidade dos grandes e pequenos vasos, 71,97 por cento e 32,58 por cento , respectivamente, dos participantes foram classificados com elasticidade normal. Observou-se associação positiva entre LAEI e peso (p<0,001) e associações negativas entre LAEI e prega cutânea subescapular (p<0,001) e linfócitos T-CD4 (p<0,02). Verificou-se associação negativa de LAEI com sexo (p<0,02), mostrando que o sexo feminino está relacionado com menor elasticidade. Houve associação positiva entre SAEI e peso (p<0,001) e associações negativas entre SAEI e prega cutânea subescapular (p<0,001), idade (p<0,01) e linfócitos totais (p<0.01). Conclusão: As alterações de elasticidade arterial em pacientes HIV/aids apresentaram relação com outros fatores de risco cardiovascular. SAEI mostrou-se diminuído na maioria dos participantes, sendo uma alteração que pode identificar a disfunção endotelial antes que a doença se torne clinicamente aparente. A monitoração constante da elasticidade arterial através de método não invasivo pode se tornar uma importante ferramenta na predição e prevenção de eventos cardiovasculares em pacientes HIV/aids / Introduction: There is a growing interest in identifying markers of risk for cardiovascular events in patients with HIV / AIDS. Currently there is a change in the epidemiological profile of patients with reduced mortality from infections and comorbidities and increased cardiovascular events. The arterial elasticity, mainly of small vessels, has been investigated as early alteration of cardiovascular events. Objective: To evaluate the relationship between arterial elasticity and other cardiovascular risk factors such as demographic and socioeconomic factors, lifestyle habits, nutritional status and inflammatory markers. Methods: We randomly selected 132 individuals volunteers, ages between 19 and 59, of both sexes, regularly treated with antiretrovirals in specialized clinics on HIV / AIDS. Arterial elasticity of the large (LAEI) and small (SAEI) vessels were investigated by the equipment HDI/ PulseWaveTM CR-2000 Cardio Vascular Profiling System®. We determined total cholesterol, HDL, triglycerides, C-reactive protein, fibrinogen, and anthropometric assessment of body composition, smoking, alcohol consumption, drug use, physical activity, and evaluation of demographic, socio-economic and immunological (viral load, T-CD4, T-CD8) factors. The association between LAEI and SAEI and other cardiovascular risk factors were assessed by multiple linear regression. Results: Regarding the elasticity of large and small vessels, 71.97 per cent and 32.58 per cent , respectively, of the participants were classified as having normal elasticity. We observed a positive association between LAEI and weight (p <0.001) and negative associations between LAEI and subscapular skinfold (p <0.001) and CD4 counts (p <0.02). There was a negative association of LAEI with gender (p <0.02), showing that female gender is associated with lower elasticity. There was a positive association between SAEI and weight (p <0.001) and negative associations between SAEI and subscapular skinfold (p <0.001), age (p <0.01) and total lymphocytes (p <0.01). Conclusion: Changes in arterial elasticity in patients with HIV / AIDS correlate with other cardiovascular risk factors. SAEI was altered in most participants, a change that can identify endothelial dysfunction before the disease becomes clinically apparent. The constant monitoring of arterial elasticity through noninvasive method may become an important tool in the prediction and prevention of cardiovascular events in HIV / aids patients
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Comportamento alimentar e fatores de risco cardiovascular em crianças e adolescentes: JFcoraçõesSilva, Fabiana Almeida da 18 March 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-22T13:08:31Z
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Previous issue date: 2016-03-18 / Introdução: As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morbidade e mortalidade mundial e seu desenvolvimento se associa a comportamentos alimentares. Objetivos: Investigar a relação entre a frequência de refeições diárias e o hábito de consumo do café da manhã (CM) com fatores de risco para doenças cardiovasculares (FRC) em crianças e adolescentes. Métodos: Realizou-se estudo transversal com uma amostra de 708 escolares (7 a 14 anos) residentes na cidade de Juiz de Fora, MG. Um questionário semiestruturado foi aplicado para coleta de variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais. Para a obtenção do consumo diário de energia foram utilizados recordatórios alimentares de 24 horas e registros alimentares de três dias. Medidas de peso, altura, gordura corporal, perímetro da cintura e pressão arterial também foram realizadas. Por fim, coletaram-se amostras de sangue para análises de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa (LDL) e de alta densidade (HDL), triglicerídeos e glicemia. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste Kolmogorov-Smirnov e o teste de Mann-Whitney foi utilizado para verificar diferenças significativas nos valores de medidas de tendência central. Além disso, modelos de regressão de Poisson foram construídos para avaliar o quanto os comportamentos alimentares foram associados aos FRC. Resultados: Realizar ≥ 4 refeições diárias foi mais prevalente entre as crianças que entre os adolescentes (80,1% vs. 68,8%, p= 0,003) e mais prevalente entre o sexo masculino em comparação ao sexo feminino (77,9% vs. 66,6%, p= 0,001). Frequência de refeições < 4 se associaram, em crianças, a renda familiar < 3 salários (p= 0,021) e em adolescentes, ao número de filhos na família > 2 (p= 0,010). Ainda na faixa etária de 10 a 14 anos, < 4 refeições se relacionou a maior prevalência de excesso de peso (p= 0,032) e LDL (p= 0,030) elevados, após ajustes. Omitir o CM foi mais comum entre os adolescentes em comparação com as crianças (30,0% vs. 22,0%; p = 0,035) e entre as meninas em comparação com os meninos (33,1% vs. 22,1%; p = 0,001). Após ajustes, a omissão do CM se associou, em crianças, a valores aumentados de pressão arterial diastólica (p= 0,003), CT (p= 0,001) e LDL (p< 0,001) e em adolescentes, não foram encontradas associações. Conclusão: Comportamentos alimentares como maiores frequências de refeições diárias e consumo do CM estão relacionados à FRC, em crianças e adolescentes e devem ser considerados em discussões e ações de promoção à saúde. / Introduction: Cardiovascular diseases are the leading cause of morbidity and mortality worldwide and its development is associated with eating habits. Objectives: Investigate the relationship between the frequency of meals and breakfast consumption habit (CM) with risk factors for cardiovascular disease (CRF) in children and adolescents. Methods: A crosssectional study with a sample of 708 schoolchildren (7-14 years) living in the city of Juiz de Fora, MG. A semi-structured questionnaire was used to collect sociodemographic, behavioral and relating to eating habits variables. To obtain the daily energy intake were used food 24hour recalls and food records three days. Weight, height, body fat, waist circumference and blood pressure were also performed. Finally, they collected blood samples for analysis of total cholesterol (TC), low lipoprotein (LDL) and high density (HDL) cholesterol, triglycerides and glucose levels. Data normality was verified by the Kolmogorov-Smirnov test and the MannWhitney test was used to identify significant differences in the values of central tendency. Moreover, Poisson regression models were constructed to evaluate how dietary habits were associated with the CRF. Results: Perform ≥ 4 meals was more prevalent among children than among adolescents (80.1% vs. 68.8%, p = 0.003) and more prevalent among males compared to females (77.9% vs. 66.6%, p = 0.001). Meal frequency < 4 were associated in children, family income < 3 minimum wages (p = 0.021) and in adolescents, the number of children in the family > 2 (p = 0.010). Even in the age group 10-14 years < 4 meals was related to associated with increased prevalence of overweight (p = 0.032) and LDL (p = 0.030) higher, after adjustments. Omit the CM was more common among adolescents compared to children (30.0% vs. 22.0%; p = 0.035) and among girls compared to boys (33.1% vs. 22.1%; p = 0.001). After adjustments, the omission of breakfast was associated in children, increased levels of diastolic blood pressure (DBP) (p = 0.003), CT (p = 0.001) and LDL (p <0.001) and in adolescents, associations were not found. Conclusion: Dietary habits as higher frequency of daily meals and CM consumption are related to the CRF, in children and adolescents and should be considered in discussions and health promotion actions.
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Qualidade da dieta e fatores de risco para doenças cardiovasculares em adolescentes da rede publica de ensino de João Pessoa-PBCoutinho, Yara Samara de Lima 25 February 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-02-14T13:30:00Z
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Previous issue date: 2015-02-25 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Although clinical manifestations of cardiovascular disease (CVD) are observed, usually
in the adult stage of life, there is strong evidence that these disorders can begin in
adolescence. Few people who get a moderate to high risk for CVD at this stage can reverse
this situation as an adult, which makes the monitoring of risk factors important element
for detecting predisposition to the development of CVD in this population. Dietary
modifications should form the basis for prevention of CVD, may reflect favorable
changes in measurable risk factors. Dietary indices, such as the Healthy Eating Index
(HEI) has been valid strategies for monitoring the power of a given population, and
verification of cause and effect relationships in epidemiological studies. In Brazil, the
HEI was adapted creating the Diet Quality Index Revised (DQI-R). This study aimed to
analyze the relationship between diet quality and risk factors for CVD among adolescent
students. Cross-sectional study with adolescents (N = 1077), between 10 and 12 years, of
both sexes, enrolled in the sixth year of public schools in João Pessoa, Paraíba, Brazil.
Risk factors for CVD were assessed: physical inactivity, sedentary behavior, increased
waist circumference, overweight and high blood pressure. Food consumption was
obtained using two recalls 24 h (R24h), being measured on a sub-sample. To evaluate the
diet quality was used IQD-R. Ordinal logistic regression was used to identify the variables
associated with HEI-R, (p <0.005). Less time in sedentary behavior (OR = 1.39, CI = 1.03
to 1.87%), as well as maternal education (OR = 0.55, 95% CI 0.38 to 0.81) were
associated with higher IQD-R scores There was inadequate consumption of "whole fruit"
(1.2 points, SD = 2.1), "whole grains" (1.3 points, SD = 1.6) and "dairy products" (2 0
points, SD = 3.0) and food represented by the "solid fat and added sugar and alcohol" (7.9
points, SD = 6.3). It emphasizes the importance of guidance for the reduction of sedentary
behavior and actions to encourage the practice of healthy eating among adolescents. / Embora as manifestações clínicas das Doenças Cardiovasculares (DCV) sejam
observadas, normalmente, na fase adulta da vida, há fortes evidências de que essas
doenças podem ter início na adolescência. Poucas pessoas que adquirem um moderado a
elevado risco para DCV nesta fase conseguem reverter esse quadro quando adulto, o que
torna a monitorização dos fatores de risco elemento importante para detecção da
predisposição ao desenvolvimento de DCV nesta população. Modificações dietéticas
devem formar a base para a prevenção de DCV, podendo refletir em mudanças favoráveis
nos fatores de risco mensuráveis. Os índices dietéticos, como o Healthy Eating Index
(HEI), tem sido estratégias válidas no monitoramento da alimentação de uma determinada
população, e na verificação de relações de causa e efeito em estudos epidemiológicos. No
Brasil, o HEI foi adaptado criando-se o Índice de Qualidade da dieta Revisado (IQD-R).
O presente estudo teve como objetivo analisar as relações entre qualidade da dieta e
fatores de risco para DCV em adolescentes escolares. Estudo transversal realizado com
adolescentes (N=1077), entre 10 e 12 anos, de ambos os sexos, matriculados no sexto ano
de escolas públicas em João Pessoa, Paraíba, Brasil. Os fatores de risco para DCV
avaliados foram: inatividade física, comportamento sedentário, circunferência da cintura
aumentada, excesso de peso e pressão arterial elevada. O consumo alimentar foi obtido
utilizando-se dois Recordatórios de 24 h (R24h), sendo um mensurado em uma subamostra.
Para avaliação da qualidade da dieta foi utilizado o IQD-R. Regressão logística
ordinal foi usada para identificação das variáveis associadas ao IQD-R, (p<0,005). Menor
tempo em comportamento sedentário (OR=1,39; IC%= 1,03-1,87), além da escolaridade
materna (OR=0,55; IC95%=0,38-0,81) foram associados a maiores pontuações do IQDR
Houve consumo inadequado de “frutas integrais” (1,2 pontos; DP= 2,1), “cereais
integrais” (1,3 pontos; DP= 1,6) e “leite e derivados” (2,0 pontos; DP=3,0) e de alimentos
representados pelo grupo “gordura sólida e açúcar de adição e álcool” (7,9 pontos;
DP=6,3). Ressalta-se a importância da orientação em relação à redução do
comportamento sedentário e ações de incentivo à prática de alimentação saudável entre
adolescentes.
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Acur?cia dos ?ndices antropom?tricos de obesidade central na determina??o de s?ndrome metab?lica e fatores de risco cardiovascular em mulheres com s?ndrome dos ov?rios polic?sticosCosta, Eduardo Caldas 14 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-14 / A s?ndrome dos ov?rios polic?sticos (SOP) ? a desordem end?crina mais comum em mulheres com idade reprodutiva. Seu diagn?stico ? firmado atrav?s do consenso de Rotterdam na presen?a de dois dos seguintes crit?rios: anovula??o cr?nica, sinais cl?nicos e/ou bioqu?micos de hiperandrogenismo e presen?a de micropolicistos nos ov?rios. Na SOP, al?m das caracter?sticas espec?ficas da s?ndrome ? comum a presen?a de marcadores de risco cardiovascular aumentado como dislipidemia, hipertens?o arterial, resist?ncia ? insulina e obesidade central Objetivos: Analisar a acur?cia diagn?stica da circunfer?ncia da cintura (CC), rela??o cintura-estatura (RCEst), raz?o cintura-quadril (RCQ) e ?ndice de conicidade (?ndice C) para detec??o de fatores de risco cardiovascular (FRCV) e s?ndrome metab?lica (SM) em mulheres com s?ndrome dos ov?rios polic?sticos (SOP). Metodologia: Foi realizado estudo transversal envolvendo 108 mulheres na faixa et?ria de 20-34 anos, com diagn?stico de SOP de acordo com o consenso de Rotterdam. Foram considerados par?metros cl?nicos, antropom?tricos e bioqu?micos de avalia??o do risco cardiovascular. A an?lise dos dados foi desenvolvida em duas etapas, conforme descrito a seguir. Fase 1: an?lise da acur?cia dos pontos de corte previamente determinados na literatura nacional para CC, RCEst, RCQ e ?ndice C, para predi??o de FRCV; Fase 2: determina??o de pontos de corte dos ?ndices antropom?tricos supracitados, espec?ficos para mulheres com SOP, para discrimina??o de SM, atrav?s da an?lise da curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: Com base nos achados da fase 1 do estudo, a RCEst foi o marcador que apresentou correla??es positivas significativas com o xi maior n?mero de FRCV (press?o arterial, triglicer?deos e glicemia ap?s teste oral de toler?ncia ? glicose), al?m de correla??o negativa com HDL-colesterol. Os demais marcadores antropom?tricos se correlacionaram positivamente com press?o arterial, enquanto CC e RCQ apresentaram correla??o positiva tamb?m com triglicer?deos. Todos os indicadores antropom?tricos apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEst que apresentou sensibilidade superior a 70%. Na fase 2 da pesquisa observamos que a CC, RCEst e RCQ apresentaram desempenho semelhante na predi??o de SM, sendo superiores ao ?ndice C. Os valores de ponto de corte dos ?ndices antropom?tricos para discriminar SM foram: CC = 95 cm; RCEst = 0,59; RCQ = 0,88; e ?ndice C = 1,25. Utilizando esses pontos de corte as taxas de sensibilidade e especificidade da CC e RCEst foram superiores ?s observadas para RCQ e ?ndice C. Conclus?es: Nossos dados enfatizam a import?ncia da avalia??o antropom?trica no rastreamento do risco cardiovascular em mulheres com SOP, destacando-se a relev?ncia da RCEst na predi??o de FRCV cl?ssicos e a necessidade de considerar pontos de corte espec?ficos para mulheres com SOP para discrimina??o de SM
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A influência da ingestão de bebida alcoólica e transtornos mentais comuns não psicóticos na pressão arterial dos indígenas Mura / The influence of alcoholic beverages consumption and common mental disorder on arterial blood pressure of the Mura IndigenousFerreira, Alaidistânia Aparecida 20 February 2017 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial é de causa multifatorial, envolvendo hábitos de vida e estilos de vida inadequados como o consumo excessivo de bebida alcoólica que propiciam a elevação dos níveis pressóricos. Além disso, os sintomas relacionados ao transtorno mental comum também podem se associar ao estado de saúde, provocando mais danos ao sujeito com hipertensão arterial. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo principal identificar associação entre a ocorrência de hipertensão arterial com o consumo de bebidas alcoólicas e a presença de transtorno mental comum em indígenas das aldeias Muras, residentes em região rural e urbana. Casuística e Métodos: Estudo transversal, de base populacional, com 455 indígenas Mura residentes no município de Autazes, Amazonas, Brasil. Foi aplicada a entrevista semi-estruturada com questões referentes aos dados socioeconômicos e educacionais, hábitos de vida, história clínica, histórico familiar, além dos questionários Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) e Self-Reporting Questonnaire (SRQ-20), para avaliar o consumo de álcool e presença de transtorno mental, respectivamente. A pressão arterial foi medida com aparelho automático de braço validado. Foram realizadas três medidas e usada a média das duas últimas medidas. Realizaram-se ainda, medida do peso, altura, circunferência do pescoço, circunferência da cintura, avaliação de bioimpedância; glicemia, triglicérides e colesterol com medida capilar. Na análise bivariada, foi testada a associação entre hipertensos, separadamente, com os dois desfechos: consumo de bebidas alcoólicas e a presença de transtorno mental comum explorando especialmente, os aspectos relacionados à hipertensão arterial. Foi ajustada a regressão de Poisson com variância robusta, para ambos os desfechos, com modelagem em stepwise backward automatizado, tendo como critério de entrada, p<0,20 e de significância no modelo final, p0,05. Utilizou-se como estimativa, as razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino (57,8%), com 42,10 (16,74) anos, vivendo com companheiro (74,7%) e cerca de quatro filhos por família, baixo nível de escolaridade Analfabeto/Fundamental incompleto (41,1%) e renda até dois salários mínimos (85,0%). A prevalência de hipertensão arterial foi de 26,6%, tabagismo (20,4%) e ser sedentário/irregularmente ativo (52,8%). O consumo de bebida alcoólica foi de 40,2%, sendo 13,4% classificados como alto risco para dependência alcoólica, e maior na área rural em comparação à urbana (57,3% vs 22,2%) p<0,001. Destacam-se os seguintes aspectos do uso abusivo de álcool: sentimento de culpa/remorso (45,9%); amnésia repentina por não lembrar o ocorrido na noite em que bebeu (31,7%); além de machucar-se ou sentir-se prejudicado por causa da bebida (29,6%); preocupação por parte de parentes, amigos ou profissionais de saúde, que aconselharam o entrevistado a interromper o consumo (51,5%). Não houve associação entre a presença e consumo de bebida alcoólica (23% e 26%). Os indígenas com diagnóstico de hipertensão referida, faziam menos uso de bebida alcoólica (14,2%vs 85,8%, p=0,009), porém nas ocasiões em que bebiam, ingeriam maior quantidade, comparado com os que não referiram hipertensão [55,3(72,2) vs 33,3(62,2) gramas de Etanol p=0,008]. A prevalência de transtorno mental comum foi de 45,7%, com destaque para os seguintes itens: referência de dores de cabeça frequentes (69,5%), sentir-se nervoso, tenso ou preocupado (66,2%), ter se sentido triste ultimamente (56,0%), dormir mal (55,2%) e ter sensações desagradáveis no estômago (42,9%). Além disso, destaca-se que 7,3% referiram ideia de acabar com a própria vida e 4,2% sentiram-se incapazes de desempenhar papel útil. Após análise ajustada a razão de prevalência após análise ajustada (Razão de prevalência, IC-95%), verificou-se associação positiva entre ingestão de bebida alcoólica e sexo masculino (2,72, IC-2,12-3,48), tabagismo (1,29, IC-1,06-1,56) e morar na zona rural (2,09, IC-1,61-2,72). Porém, a ação foi protetora para idade (0,98, IC-0,98-0,99), consumo de alimentos in natura (0,97, IC-0,95-0,99), e ausência de dislipidemias (0,75, IC-0,62-0,9). Entre os que apresentaram transtorno mental comum, a hipertensão arterial identificada esteve presente em 30,3% e o consumo de álcool uma vez ao mês em 22,1%. Após a análise ajustada (Razão de prevalência, IC-95%) verificou-se associação positiva entre o transtorno mental comum e a zona de moradia urbana (1.25, IC-1,02-1,54), não sabia que tinham antecedentes para diabetes (1.56, IC-1,24-1,96) e a ingestão de bebida alcoólica (1.01, IC-1,00-1,02). Porém, foi ação protetora não ter antecedentes pessoais de cardiopatia (0.59, IC-0,48-0,73). Conclusão: Observou-se que a presença de hipertensão arterial, consumo de bebida alcoólica e de transtorno mental comum foram elevados nos indígenas da etnia Mura. Esses achados podem ser decorrentes da aproximação e convivência entre indígenas e não indígenas favorecendo mudanças culturais, especialmente de hábitos e estilos de vida, com aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis. / Background: The arterial hypertension has a multifactorial disorder, including unappropriated habits and lifestyle as the excessive consumption of alcoholic beverages that may increase the blood pressure. Additionally, the symptoms related to the common mental disorder may be also associated with the health status, producing even more damages to the hypertensive subjects. Thus, this study aimed to identify the association of arterial hypertension occurrence with alcoholic beverages consumption and presence of common mental disorder in Indigenous from Mura villages, who live in rural and urban zones. Casuistic and Methods: Its a cross-sectional investigation, with demographic base, conducted with 455 Mura Indigenous from Autazes, Amazon, Brazil. Through a semi-structured interview, we gathered data about sociodemographic and educational profile, lifestyle, clinical records, family antecedents. In this occasion, the Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) and the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) were applied to assess respectively the alcohol consumption and the presence of common mental disorder. The blood pressure was measured with an arm automatic device, validated for this goal, being three measures taken and, from the two last of them, a mean was obtained. Furthermore, we gathered weight, height, neck circumference, waist circumference, bioimpedance, glycemia, triglycerides and cholesterol, capillary measure for the last ones. In the bivariate analysis, we analyzed the association between hypertensive persons and the both outcomes- the alcohol consumption and the presence of common mental disorder, emphasizing the issues hypertension-related issues. The Poison regression, with robust variance, was adjusted for both outcomes, with a modelling in automatized stepwise backward, being p<0,20 the entrance criteria and p<0,05 the significance level for the final model. As estimative, we used the odds ratios and their respective confidence intervals of 95%. Results: Most were females (57,8%), with mean age of 42,2(16,74) years, living with a partner (74,7%), with about four children per family, poor educational level- Illiterate/Incomplete Basic (41,1%) and income of up two minimum wages (85,0%). 26,6% of the sample had hypertension, 20,4% were smokers and 52,8% were sedentary/irregularly active. Alcohol consumption was of 40,2%, with 13,4% showed high risk for alcohol addiction, and the consumption was higher in rural area in comparison with the urban one (57,3% vs 22,2%) p<0,001. We emphasize the following aspects of alcohol abuse: feeling of guilty and remorse (45,9%); abrupt amnesia for not remembering what happened in the night that they had drunk (31,7%); feeling hurt or impaired due to the drink consumption (29,6%); concerns from relatives, friends or healthcare professionals who advised the interviewed to interrupt the consumption (51,5%). There was not association between presence and alcoholic beverages consumption (23% and 26%). Indigenous diagnosed with referred arterial hypertension drank less alcoholic beverages (14,2%vs 85,8% p=0,009), but, when they drank, they had a larger amount than those with referred hypertension [55,3(72,2) vs 33,3(62,2) grams of Ethanol p=0,008]. The common mental disorder was identified in 45,7% of the individuals, being highlighted the following items: reporting of frequent headaches (69,5%), feeling nervous, anxious or worried (66,2%), feeling sad in the last days (56,0%), sleeping badly (55,2%) and having upset stomach (42,9%). Additionally, 7.3% reported the idea of committing suicide, and 4,2% felt themselves unable to play a useful role. We verified positive association between alcoholic beverage consumption and male gender (2.72, CI-2,12-3,48); smoking (1.29, CI-1.06-1.56); and living in rural area (2.09, CI-1.61-2.72). However, the action was protective for the age (0.98, CI-0,98-0,99), intake of natural foods (0.97, CI-0,95-0,99), and absence of dyslipidemias (0.75, CI-0,62-0,9). Among those diagnosed with common mental disorder, the arterial hypertension was found in 30,3% and the alcohol consumption once a month in 22,1%. We observed a positive association of common mental disorder and: living in the urban area (1.25, CI-1,02-1,54); unknowing the antecedents for diabetes (1.56, CI-1,24-1,96); and the alcohol consumption (1.01,CI-1,00-1,02). However, the absence of personal background of heart diseases was not protective (0.59, CI-0,48-0,73). Conclusion: We observed that the presence of arterial hypertension, alcoholic beverages consumption and common mental disorder were high in the Mura ethnicity. This finding may be explained for the approach and interaction among Indigenous and non-Indigenous, which favors cultural changes, especially in habits and lifestyle, increasing the risk of non-transferable chronic diseases.
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Incidência de hipertensão arterial em uma capital brasileira : estudo de base populacionalWeissheimer, Fábio Liberali 05 September 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-09-05 / A hipertensão arterial sistêmica (HA) é uma condição sistêmica que
envolve alterações estruturais das artérias e do miocárdio, gerando níveis de pressão
arterial (PA) sustentadamente elevados. De causalidade multifatorial é grande
problema de saúde devido às altas prevalência, morbidade, mortalidade e custos.
Estudos brasileiros sobre incidência de HA são raros. Estudo feito em 2008 em Porto
Alegre-RS pontuou que 80% dos pré-hipertensos, entre 40 e 50 anos, terão HA em
10 anos. Desta forma, torna-se pertinente estudar a incidência da HA em Cuiabá-MT
para que se obtenham informações técnico-científicas que subsidiem políticas de
combate a HA. Objetivo: Analisar a incidência de HA e fatores associados em préhipertensos
em Cuiabá-MT. Método: Coorte prospectivo de base populacional
aprovado pela CEP/HUJM com acompanhamento em 6,8 anos de população fonte de
400 pré-hipertensos entre 2003 e 2010. Foram usadas estatísticas descritivas e
inferenciais, risco relativo (IC 95%), teste de qui-quadrado de Pearson, p<0,05 e
regressão múltipla de Poisson robusta. Resultados: População amostral de 171
indivíduos, 61,9% homens e 38,1% mulheres, idade média de 46,6 anos. Tempo de
follow up de 6,8 anos. Média de anos de estudo de 9,5 anos. Renda média per capita
de R$ 902,20. Foi observado no estudo que: 10,5% dos entrevistados admitiram
consumir sal em excesso; 76,6% tomam café diariamente; 26,9% são sedentários;
13,4% fumam cigarros diariamente e 28,6% são obesos. A incidência de HA geral
foi de 58,5% sendo que 86% destes estavam com PA descontrolada. Estratificando
por exposição, a incidência de HA encontrada foi de 63,8% em indivíduos com renda
per capita menor que 2 salários mínimos; 65,7% em indivíduos que consomem café
diariamente; 71,7% nos sedentários e 77,6% nos obesos. Após regressão,
mantiveram associadas ao desfecho HA às exposições (fatores de risco): obesos
(p<0,001), tempo de assistir à televisão maior a 4 horas (p< 0,000), consumo de café
diário (p< 0,005), renda menor que 2 salários mínimos (p< 0,041), número de
moradores maior que 4 (p<0,047) e idade maior que 60 anos (p<0,000). Conclusão:
O estudo demonstrou que há risco de 86% de um pré-hipertenso residente na área
urbana de Cuiabá-MT desenvolver HA em 10 anos, e que a mesma está associada a
fatores de risco conhecidos, em sua maioria modificáveis. Algumas associações
sugerem maior estudo. Adoção de políticas de prevenção, tratamento e controle desta
moléstia são necessárias. / The systemic arterial hypertension is a systemic condition which
involves structural alterations of the artery and of the myocardium, generating
continuously high levels of blood pressure. Of multifactorial causality, it is a great
health issue due to its high prevalence, morbidity, mortality and costs. Brazilian
researches on systemic arterial hypertension incidence are unusual. Research
conducted in 2008 in Porto Alegre (RS) stated that 80% of the pre-hypertensive
patients between 40 and 50 years will have systemic arterial hypertension in 10
years. Therefore, it is relevant to study the incidence of systemic arterial
hypertension in Cuiabá (MT) in order to obtain technical-scientific information that
subsidizes prevention policies against systemic arterial hypertension. Objective: To
analyze the incidence of systemic arterial hypertension and associated factors on prehypertensive
patients in Cuiabá (MT). Methods: Population-based prospective
cohort approved by CEP/HUJM, with population of 400 pre-hypertensive patients
watched for 6,8 years, from 2003 through 2010. Descriptive and inferential statistics
were used, relative risk (Confidence Intervals - CI 95%), Pearson’s chi-square test,
p<0,05 and multiple Poisson regression with robust variance. Results: Population
sample of 171 patients, 61,9% men and 38,1% women, average of 46,6 years old.
Follow-up time of 6,8 years. Schooling time of 9,5 years. Average per capita income
of R$ 902,20. It was observed in this research that: 10,5% admit high level of salt
consumption; 76,6% have daily coffee consumption; 26,9% are sedentary; 13,4%
smoke cigarrettes; and 28,6% are obese. General systemic arterial hypertension
incidence totaled 58,5%, from which 86% presented uncontrolled blood pressure.
Stratified by exposition, the incidence of systemic arterial hypertension found was
63,8% in patients with per capita income below 2 minimum wages; 65,7% in patients
that consume coffee daily; 71,7% in sedentary patients; and 77,6% in the obese.
After regression, the following expositions remained associated (risk factors): obese
(p<0,001), time spent watching TV higher than 4h (p< 0,000), daily coffee
consumption (p< 0,005), income lower than 2 minimum wages (p< 0,041), number
of inhabitants higher than 4 (p< 0,047) and age higher than 60 years old (p< 0,000).
Conclusion: The research has shown that there is an 86% risk for a patient who is a
resident of the urban area of Cuiabá (MT) to develop arterial hypertension in ten
years, and this is associated to well known risk factors that are, in majority,
modifiable. Some associations might demand a greater study. The adoption of
prevention policies, treatment and control of this disease are required.
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Prevalência de fatores de risco cardiovasclar em idosos usuários do Sistema Único de Saúde em Goiânia-GO / Prevalence of risk factors in elderly cardiovasclar users of the Unified Health System in Goiânia-GOFERREIRA, Carla Cristina da Conceição 08 December 2009 (has links)
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Dissertacao CARLA FERREIRA.pdf: 3775197 bytes, checksum: bdad663383a24c725cbe0056da09f27e (MD5)
Previous issue date: 2009-12-08 / Introduction: cardiovascular risk factors (CVRFs) are highly prevalent in and
have an impact on elderly people s morbidity and mortality which is still
unknown among elderly users of the National Health System (SUS).
Objective: to investigate the prevalence of CVRFs in elderly basic care users
in the Goiânia, Goiás SUS.
Methodology: a cross-sectional study with multi-stage sampling; a household
survey of 418 people over 60 years old who were SUS basic care users in
Goiânia. Socio-economic, demographic, lifestyle, weight, height, waist
circumference, blood pressure and medication use data were collected. The
CVRFs under investigation were arterial hypertension, diabetes mellitus, total
obesity, central obesity, dyslipedemias, smoking, sedentarism and alcohol
consumption. The Chi-square test was used to analyze associations at a 5%
level of significance.
Results: the prevalences for CVRFs were 80.4% for arterial hypertension,
83.3% for central obesity, 59.8% for sedentarism, 32.2% for total obesity,
23.4% for dyslipidemias, 19.1% for diabetes mellitus, 10.0% for smoking and
5.9% for alcohol consumption. As far simultaneity is concerned, 2.4% of the
elderly did not present any CVRFs. The simultaneity of three or more CVRFs
occurred in 65% of the elderly people in the study and was more frequent
among women.
Conclusion: the CVRFs occurred simultaneously in more than half of the
elderly under study. The most prevalent CVRFs were arterial hypertension,
central obesity and sedentarism. It is necessary to intensify health promotion
and cardiovascular disease prevention strategies among elderly users of
SUS basic care in Goiânia, mainly among those with CVRF simultaneity. / Introdução: os fatores de risco cardiovascular (FRCV) apresentam alta
prevalência e causam impacto na morbimortalidade de idosos, ainda
desconhecido entre idosos usuários do Sistema Único de Saúde. Objetivo:
investigar a prevalência de FRCV em idosos usuários da atenção básica do
Sistema Único de Saúde (SUS) de Goiânia-Goiás. Metodologia: estudo
transversal com amostragem em múltiplos estágios, realizado por meio de
inquérito domiciliar com 418 idosos acima de 60 anos, usuários do SUS da
atenção básica de Goiânia. Foram coletados dados socioeconômicos,
demográficos, estilo de vida, peso, altura, circunferência da cintura, pressão
arterial e uso de medicamentos. Os FRCV investigados foram: hipertensão
arterial, diabetes mellitus, obesidade total, obesidade central, dislipidemias,
tabagismo, sedentarismo e consumo de bebida alcoólica. Utilizou-se o teste
do Qui quadrado para análises das associações, com significância de 5%.
Resultados: as prevalências dos FRCV foram 80,4% de hipertensão arterial,
83,3% de obesidade central, 59,8% de sedentarismo, 32,2% de obesidade
total, 23,4% de dislipidemias, 19,1% de diabetes mellitus, 10,0% de
tabagismo e 5,9% de consumo de bebida alcoólica. Quanto à simultaneidade
2,4% dos idosos não apresentaram nenhum FRCV. A simultaneidade de três
ou mais FRCV ocorreu em 65% dos idosos, sendo mais freqüente entre as
mulheres. Conclusão: os FRCV ocorrem de forma simultânea em mais da
metade dos idosos, sendo que os mais prevalentes foram hipertensão
arterial, obesidade central e sedentarismo. É preciso intensificar as
estratégias de promoção da saúde e prevenção de agravos cardiovasculares
em idosos usuários da atenção básica do SUS de Goiânia, principalmente
entre aqueles com simultaneidade de FRCV.
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A influência da ingestão de bebida alcoólica e transtornos mentais comuns não psicóticos na pressão arterial dos indígenas Mura / The influence of alcoholic beverages consumption and common mental disorder on arterial blood pressure of the Mura IndigenousAlaidistânia Aparecida Ferreira 20 February 2017 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial é de causa multifatorial, envolvendo hábitos de vida e estilos de vida inadequados como o consumo excessivo de bebida alcoólica que propiciam a elevação dos níveis pressóricos. Além disso, os sintomas relacionados ao transtorno mental comum também podem se associar ao estado de saúde, provocando mais danos ao sujeito com hipertensão arterial. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo principal identificar associação entre a ocorrência de hipertensão arterial com o consumo de bebidas alcoólicas e a presença de transtorno mental comum em indígenas das aldeias Muras, residentes em região rural e urbana. Casuística e Métodos: Estudo transversal, de base populacional, com 455 indígenas Mura residentes no município de Autazes, Amazonas, Brasil. Foi aplicada a entrevista semi-estruturada com questões referentes aos dados socioeconômicos e educacionais, hábitos de vida, história clínica, histórico familiar, além dos questionários Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) e Self-Reporting Questonnaire (SRQ-20), para avaliar o consumo de álcool e presença de transtorno mental, respectivamente. A pressão arterial foi medida com aparelho automático de braço validado. Foram realizadas três medidas e usada a média das duas últimas medidas. Realizaram-se ainda, medida do peso, altura, circunferência do pescoço, circunferência da cintura, avaliação de bioimpedância; glicemia, triglicérides e colesterol com medida capilar. Na análise bivariada, foi testada a associação entre hipertensos, separadamente, com os dois desfechos: consumo de bebidas alcoólicas e a presença de transtorno mental comum explorando especialmente, os aspectos relacionados à hipertensão arterial. Foi ajustada a regressão de Poisson com variância robusta, para ambos os desfechos, com modelagem em stepwise backward automatizado, tendo como critério de entrada, p<0,20 e de significância no modelo final, p0,05. Utilizou-se como estimativa, as razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino (57,8%), com 42,10 (16,74) anos, vivendo com companheiro (74,7%) e cerca de quatro filhos por família, baixo nível de escolaridade Analfabeto/Fundamental incompleto (41,1%) e renda até dois salários mínimos (85,0%). A prevalência de hipertensão arterial foi de 26,6%, tabagismo (20,4%) e ser sedentário/irregularmente ativo (52,8%). O consumo de bebida alcoólica foi de 40,2%, sendo 13,4% classificados como alto risco para dependência alcoólica, e maior na área rural em comparação à urbana (57,3% vs 22,2%) p<0,001. Destacam-se os seguintes aspectos do uso abusivo de álcool: sentimento de culpa/remorso (45,9%); amnésia repentina por não lembrar o ocorrido na noite em que bebeu (31,7%); além de machucar-se ou sentir-se prejudicado por causa da bebida (29,6%); preocupação por parte de parentes, amigos ou profissionais de saúde, que aconselharam o entrevistado a interromper o consumo (51,5%). Não houve associação entre a presença e consumo de bebida alcoólica (23% e 26%). Os indígenas com diagnóstico de hipertensão referida, faziam menos uso de bebida alcoólica (14,2%vs 85,8%, p=0,009), porém nas ocasiões em que bebiam, ingeriam maior quantidade, comparado com os que não referiram hipertensão [55,3(72,2) vs 33,3(62,2) gramas de Etanol p=0,008]. A prevalência de transtorno mental comum foi de 45,7%, com destaque para os seguintes itens: referência de dores de cabeça frequentes (69,5%), sentir-se nervoso, tenso ou preocupado (66,2%), ter se sentido triste ultimamente (56,0%), dormir mal (55,2%) e ter sensações desagradáveis no estômago (42,9%). Além disso, destaca-se que 7,3% referiram ideia de acabar com a própria vida e 4,2% sentiram-se incapazes de desempenhar papel útil. Após análise ajustada a razão de prevalência após análise ajustada (Razão de prevalência, IC-95%), verificou-se associação positiva entre ingestão de bebida alcoólica e sexo masculino (2,72, IC-2,12-3,48), tabagismo (1,29, IC-1,06-1,56) e morar na zona rural (2,09, IC-1,61-2,72). Porém, a ação foi protetora para idade (0,98, IC-0,98-0,99), consumo de alimentos in natura (0,97, IC-0,95-0,99), e ausência de dislipidemias (0,75, IC-0,62-0,9). Entre os que apresentaram transtorno mental comum, a hipertensão arterial identificada esteve presente em 30,3% e o consumo de álcool uma vez ao mês em 22,1%. Após a análise ajustada (Razão de prevalência, IC-95%) verificou-se associação positiva entre o transtorno mental comum e a zona de moradia urbana (1.25, IC-1,02-1,54), não sabia que tinham antecedentes para diabetes (1.56, IC-1,24-1,96) e a ingestão de bebida alcoólica (1.01, IC-1,00-1,02). Porém, foi ação protetora não ter antecedentes pessoais de cardiopatia (0.59, IC-0,48-0,73). Conclusão: Observou-se que a presença de hipertensão arterial, consumo de bebida alcoólica e de transtorno mental comum foram elevados nos indígenas da etnia Mura. Esses achados podem ser decorrentes da aproximação e convivência entre indígenas e não indígenas favorecendo mudanças culturais, especialmente de hábitos e estilos de vida, com aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis. / Background: The arterial hypertension has a multifactorial disorder, including unappropriated habits and lifestyle as the excessive consumption of alcoholic beverages that may increase the blood pressure. Additionally, the symptoms related to the common mental disorder may be also associated with the health status, producing even more damages to the hypertensive subjects. Thus, this study aimed to identify the association of arterial hypertension occurrence with alcoholic beverages consumption and presence of common mental disorder in Indigenous from Mura villages, who live in rural and urban zones. Casuistic and Methods: Its a cross-sectional investigation, with demographic base, conducted with 455 Mura Indigenous from Autazes, Amazon, Brazil. Through a semi-structured interview, we gathered data about sociodemographic and educational profile, lifestyle, clinical records, family antecedents. In this occasion, the Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) and the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) were applied to assess respectively the alcohol consumption and the presence of common mental disorder. The blood pressure was measured with an arm automatic device, validated for this goal, being three measures taken and, from the two last of them, a mean was obtained. Furthermore, we gathered weight, height, neck circumference, waist circumference, bioimpedance, glycemia, triglycerides and cholesterol, capillary measure for the last ones. In the bivariate analysis, we analyzed the association between hypertensive persons and the both outcomes- the alcohol consumption and the presence of common mental disorder, emphasizing the issues hypertension-related issues. The Poison regression, with robust variance, was adjusted for both outcomes, with a modelling in automatized stepwise backward, being p<0,20 the entrance criteria and p<0,05 the significance level for the final model. As estimative, we used the odds ratios and their respective confidence intervals of 95%. Results: Most were females (57,8%), with mean age of 42,2(16,74) years, living with a partner (74,7%), with about four children per family, poor educational level- Illiterate/Incomplete Basic (41,1%) and income of up two minimum wages (85,0%). 26,6% of the sample had hypertension, 20,4% were smokers and 52,8% were sedentary/irregularly active. Alcohol consumption was of 40,2%, with 13,4% showed high risk for alcohol addiction, and the consumption was higher in rural area in comparison with the urban one (57,3% vs 22,2%) p<0,001. We emphasize the following aspects of alcohol abuse: feeling of guilty and remorse (45,9%); abrupt amnesia for not remembering what happened in the night that they had drunk (31,7%); feeling hurt or impaired due to the drink consumption (29,6%); concerns from relatives, friends or healthcare professionals who advised the interviewed to interrupt the consumption (51,5%). There was not association between presence and alcoholic beverages consumption (23% and 26%). Indigenous diagnosed with referred arterial hypertension drank less alcoholic beverages (14,2%vs 85,8% p=0,009), but, when they drank, they had a larger amount than those with referred hypertension [55,3(72,2) vs 33,3(62,2) grams of Ethanol p=0,008]. The common mental disorder was identified in 45,7% of the individuals, being highlighted the following items: reporting of frequent headaches (69,5%), feeling nervous, anxious or worried (66,2%), feeling sad in the last days (56,0%), sleeping badly (55,2%) and having upset stomach (42,9%). Additionally, 7.3% reported the idea of committing suicide, and 4,2% felt themselves unable to play a useful role. We verified positive association between alcoholic beverage consumption and male gender (2.72, CI-2,12-3,48); smoking (1.29, CI-1.06-1.56); and living in rural area (2.09, CI-1.61-2.72). However, the action was protective for the age (0.98, CI-0,98-0,99), intake of natural foods (0.97, CI-0,95-0,99), and absence of dyslipidemias (0.75, CI-0,62-0,9). Among those diagnosed with common mental disorder, the arterial hypertension was found in 30,3% and the alcohol consumption once a month in 22,1%. We observed a positive association of common mental disorder and: living in the urban area (1.25, CI-1,02-1,54); unknowing the antecedents for diabetes (1.56, CI-1,24-1,96); and the alcohol consumption (1.01,CI-1,00-1,02). However, the absence of personal background of heart diseases was not protective (0.59, CI-0,48-0,73). Conclusion: We observed that the presence of arterial hypertension, alcoholic beverages consumption and common mental disorder were high in the Mura ethnicity. This finding may be explained for the approach and interaction among Indigenous and non-Indigenous, which favors cultural changes, especially in habits and lifestyle, increasing the risk of non-transferable chronic diseases.
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