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Instrumento Cartões de Qualidade da Dor (ICQD): adaptação cultural e evidências de validade em crianças colombianas com feridas / Pain Quality Cards Instrument (PQCI): cultural adaptation and validity evidence for Colombian children with wounds

Ramos, Mily Constanza Moreno 16 February 2016 (has links)
Introdução: A avaliação da dor, constitui uma intervenção de enfermagem fundamental para o estabelecimento do tratamento adequado da dor. Portanto, os profissionais de enfermagem devem considerar o uso de instrumentos de avaliação de dor apropriados para as crianças. Dentre os instrumentos de avaliação encontram-se os instrumentos multidimensionais, porém evidenciou-se escassez destes instrumentos em idioma espanhol para a avaliação da dor em crianças com feridas por profissionais de enfermagem Colombianos. Objetivo: Adaptar culturalmente e encontrar evidências de validade do Instrumento Cartões de qualidade da Dor (ICQD) em crianças com feridas para a língua espanhola da Colômbia. Método: Estudo metodológico e transversal, que foi desenvolvido em duas etapas. Etapa 1: adaptação cultural e validação de conteúdo que esteve composta por seis fases; tradução, síntese das traduções, retrotradução, avaliação da versão por um comitê de juízes, avaliação por crianças na escola e no hospital, e pré-teste da versão final; Etapa 2: evidências de validade baseadas no constructo e no critério externo do ICQD, com 90 crianças em idade escolar hospitalizadas portadoras de feridas. O estudo foi realizado em um hospital pediátrico da cidade de Bogotá Colômbia, com previa aprovação do Comitê de ética da EEUSP e do hospital pediátrico. Os dados foram processados através do software IBM-SPSS 19.0 com nível de significância de 5% (p<0.005). Resultados: Todos as fases pertencentes à etapa de adaptação cultural foram realizadas satisfatoriamente, obtendo uma versão do ICQD adaptado. Foram encontradas evidências fortes baseadas no conteúdo com um IVC total de 0,92; PABAK de 0,79 em representatividade; 0,69 em clareza e 0,74 em dimensão teórica mostrando concordância substancial segundo avaliação dos juízes. No pré-teste, o ICQD versão adaptada mostrou ser clara para mais de 70% de crianças escolares hospitalizadas portadoras de feridas. Na etapa de evidências no critério externo, as variáveis de diagnóstico médico, tipo de ferida, localização de ferida, infecção da ferida, mobilidade e intensidade de dor mostraram resultados significativos. Conclusões: O Instrumento Cartões de Qualidade da Dor (ICQD) versão espanhol, mostrou-se adaptado culturalmente em crianças escolares com feridas no contexto Colombiano apresentando evidências de validade baseadas no conteúdo e no critério externo. / Introduction: Pain assessment, is a fundamental nursing intervention to stablish an adequate pain management. Therefore, nursing professionals should consider the use of appropriate pain assessment tools for children. Among the assessment tools are multidimensional instruments, but it became clear the shortage of these instruments in Spanish for assessing pain in injured children by Colombian nursing professionals. Objective: To translate to the Colombian Spanish language and culturally adapt the Pain Quality Cards Instrument (PQCI) and find evidence of its validity for school age children with wounds. Method: methodological and transversal study, which was developed in two phases. phase 1: cultural adaptation, was composed of six stages translation, synthesis of translations, back translation, evaluation of the resulting version by a panel of judges, evaluation by children in school and in hospital, and pretesting of the final version; phase 2: evidence of validity based on the construct and external criterion PQCI, with a sample of 90 school age children hospitalized with wounds. The study was conducted in a pediatric hospital in Bogotá - Colombia, with anticipated approval of the Ethics Committee of EEUSP and a pediatric hospital. Data were processed through the IBM-SPSS 19.0 with a significance level of 5% (p <0.005). Results: All the stages of the cultural adaptation were performed satisfactorily, obtaining a version adapted PQCI. Strong evidence-based content was found with a total CVI of 0.92; PABAK 0.79 in representativeness; 0.69 in clarity and 0.74 in theoretical dimension shows a substantial agreement as assessed by judges. In the pre-test, the adapted PQCI version proved to be clear to over 70% of school age children hospitalized with wounds. In the phase of external criterion validity evidence the variables medical diagnosis, type of wound, wound location, wound infection, mobility and pain intensity showed significant results. Conclusions: Pain Quality Cards Instrument (PQCI) Spanish version proved to be culturally adapted in injured school age children in the Colombian context showing evidence of validity based on the content and external criterion.
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Estudo comparativo entre o método USP de terapia por pressão negativa e o sistema V.A.C® no tratamento de feridas traumáticas / A low-cost negative pressure wound therapy versus a widely commercially available therapy for the treatment of complex traumatic injuries: a prospective, randomized, non-inferiority trial

Kamamoto, Fábio 01 February 2017 (has links)
A terapia de tratamento de feridas por pressão negativa (TPN) não é nova. Ela foi aprovada nos Estados Unidos da América em 1996 e, desde então, tem sido amplamente utilizada em uma grande variedade de ferimentos. Ela tem aplicação no tratamento de feridas agudas e crônicas, e trouxe conforto para pacientes, cuidadores e profissionais da área da Saúde. Uma das indicações desta terapia é no tratamento de feridas decorrentes de trauma. Ela pode ser utilizada como uma \"ponte\" entre o surgimento da lesão inicial e a cirurgia de fechamento definitivo da ferida, naqueles casos em que o fechamento primário não é possível. O grande obstáculo para democratização desse procedimento é o custo. Ele se mantém alto, principalmente nos pacientes que necessitam de um uso prolongado do método. Na tentativa de contornar esse problema, o Hospital Universitário da USP desenvolveu em 2007 uma TPN de baixo custo baseada em uma válvula estabilizadora de pressão (Curavac VX 200®, Ventrix Health Innovation, Brasil) conectada à fonte de vácuo da parede do hospital e a uma cobertura de ferida com gaze estéril selada por filme plástico adesivo. Este estudo comparou essa terapia de baixo custo (grupo USP) com a terapia padrão no Mercado (VAC system®, KCI, San Antonio - Texas) - Grupo VAC em um desenho prospectivo, randomizado, no formato de não inferioridade. Ou seja, o objetivo primário era verificar se o tempo necessário para a ferida estar apta para cirurgia de fechamento definitivo era equivalente nos dois métodos propostos. Foram estudadas, também, a velocidade de crescimento do tecido de granulação e as mudanças na área da ferida, além do custo de cada tratamento. Em relação ao tempo necessário para ferida estar apta para a cirurgia de retalho, o Grupo USP apresentou um resultado de 9,6±4,5 dias. O Grupo VAC apresentou 12,8±8,6 dias. A diferença não foi estatisticamente significante (p=0,379). Em relação ao aumento de tecido de granulação por dia de tratamento, os dois métodos apresentaram resultados semelhantes: USP= 5,79 ± 2,93% e VAC 5,06 ± 5,15% (p=0,408). Em relação à variação de área, os dois grupos apresentaram um aumento: USP 1,13 ±0,80% e VAC 1,12 ± 0,80% (p=0,934). Foi observada uma importante diferença entre os custos do tratamento. O tratamento no Grupo USP custou, em média, R$ 47,89; enquanto o tratamento no grupo VAC, R$ 2.757,40. Conclusão: A terapia USP de tratamento de feridas por pressão negativa não é inferior à terapia VAC system® no tratamento de feridas complexas de origem traumática / Negative Pressure Wound Therapy (NPWT) was approved by the FDA in 1996 and since then has become widely adopted for a broad range of wounds. NPWT has many indications, both acute and chronic, and has brought great comfort to patients, caregivers, doctors, and nurses. Some authors suggest that NPWT may be used in traumatic wounds when primary closure is not possible after or in between debridements as a bridge to definitive closure. The big real obstacle to this useful procedure is the cost, which remains expensive for prolonged indications, making it unaffordable where these dressings are needed. In 2007 the University of São Paulo developed a low-cost NPWT based in a pressure stabilizer device (Curavac VX 200®, Ventrix Health Innovation, Brazil) connected to the hospital wall-vacuum and a gauzed-sealed dressing. No randomised trial has compared USP Negative Pressure Wound Therapy with the commercial vacuum assisted closure device (VAC system®). Our choice of a non-inferiority trial was based on the expectation that the time necessary for the improvement of the wound bed for patients treated with the USP therapy was no worse than the improvement time for VAC System (primary outcome). The wound bed area variation and granulation tissue growth were also assessed as secondary outcomes. In relation to the time (measured in days) necessary for the wound bed to became ready for the flap surgery, the USP group presented 9,6 ± 4,5 days. The VAC group presented 12,8 ± 8,6 days. The difference was not statistical significant (p=0,379). In relation to granulation tissue increase the two methods of NPWT (USP and VAC) presented very similar results: USP= 5,79( ± 2,93) and VAC 5,06 ( ± 5,15) (p=0,408). Regarding to wound area the both groups presented an increase: USP 1,13 ± 0,80 and VAC 1,12( ± 0,80) p=0,934. We observed an important difference in relation to treatment costs. The USP group treatment cost is about 2% compared with VAC group. Mean Treatment Cost: USP= US$ 15,15; VAC= US$ 872,59. Conclusion: The USP Negative Pressure Wound Therapy was non-inferior to VAC System for the treatment of complex traumatic injuries
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Mudanças comportamentais das vítimas de lesão axonal difusa após trauma / Behavior change of diffuse axonal injury victims after trauma

Sardinha, Débora Souza 19 December 2017 (has links)
Introdução: Entre as lesões traumáticas, a lesão axonal difusa (LAD) tem sido apontada como a que ocasiona os piores desfechos. Destacam-se entre as consequências dessa lesão as mudanças comportamentais das vítimas que frequentemente rompem o equilíbrio em sua vida social e de seus familiares. Logo, conhecer as mudanças de comportamento dessas vítimas e os fatores relacionados foi relevante para contribuir para uma reabilitação adequada que facilitasse a reintegração das vítimas de LAD à sociedade, além de fundamentar uma melhor assistência aos familiares. Objetivos: Descrever as mudanças comportamentais das vítimas após LAD segundo informações de familiares, nos períodos de 3, 6 e 12 meses após o trauma, e identificar fatores associados a essas mudanças e a sua evolução. Método: Foram incluídas no estudo vítimas de LAD de 18 a 60 anos de idade, atendidas em hospital referência para lesões traumáticas na cidade de São Paulo e incluídas em serviço ambulatorial específico para seu tratamento. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo com três abordagens às vítimas e familiares: 3, 6 e 12 meses após LAD. Para avaliar as mudanças comportamentais foi aplicado um questionário elaborado para identificar tais mudanças segundo percepção de familiares. A diferença da pontuação na Escala Likert desse questionário, antes e após o trauma, permitiu identificar as mudanças comportamentais das vítimas. Foi aplicado o modelo de efeitos mistos para identificar as mudanças comportamentais significativas e o efeito do tempo na sua evolução. Esse modelo também foi utilizado para verificar associações entre variáveis sociodemográficas, gravidade da LAD e mudanças comportamentais. Resultados: Mudanças comportamentais desfavoráveis foram observadas na grande maioria dos participantes deste estudo (81,2% a 91,6%). Alterações favoráveis foram menos frequentes, apontadas em torno de 50% dos casos. Predominaram entre os comportamentos com mudanças desfavoráveis a irritabilidade, o esquecimento e a dependência, presentes em 54,6% dos casos, seguidos pela ansiedade (45,8%), depressão (39,6%) e oscilação de humor (31,2%). Quanto às mudanças favoráveis, foram mais frequentes a impulsividade (18,7%), a irritabilidade (16,7%), a oscilação de humor (16,7%) e o temperamento explosivo (14,6%). Entre antes e após o trauma, houve diferença estatisticamente significativa (p0,05) para ansiedade, dependência, depressão, irritabilidade, esquecimento e oscilação de humor. Para esses comportamentos, as médias da intensidade das alterações foram sempre negativas, evidenciando a tendência de mudança desfavorável após LAD. A análise da evolução desses comportamentos mostrou que as mudanças observadas após a lesão mantiveram-se na mesma intensidade até 12 meses após trauma. Na análise de fatores associados, observou-se relação entre depressão e renda per capita familiar mensal, bem como entre idade e irritabilidade. A gravidade da LAD se associou com dependência e com a evolução da ansiedade entre 3 e 12 meses após trauma. Conclusão: Mudanças comportamentais foram consequências muitíssimo frequentes para as vítimas de LAD e não foi notada melhora dessas alterações até 12 meses após lesão. A irritabilidade, o esquecimento e a dependência foram comportamentos alterados na maioria dos casos, gerando impacto negativo sobre a participação dos indivíduos na comunidade. A renda per capita familiar mensal, a idade e gravidade da LAD tiveram relação com as alterações comportamentais. / Introduction: Among traumatic injuries, diffuse axonal injury (DAI) has been reported as the one that causes the worst outcomes. Behavioral changes are consequences of this injury that frequently break the balance between victims social life and their families. Thus, learning about behavioral changes of these victims and the related factors was relevant to contribute to a suitable rehabilitation that facilitates the reintegration of the victims of DAI in the society besides providing a better assistance to relatives. Objectives: Describe behavioral changes of DAI victims according to relatives information in the periods of 3, 6 and 12 months after trauma and identify associated factors to these changes and its course. Method: The study included victims of DAI, aged between 18 and 60 years old, assisted in a referral hospital for traumatic injuries in Sao Paulo and included in specific ambulatory service for treatment. A prospective cohort study of three assessments was carried out with victims and relatives: 3, 6 and 12 months after DAI. To evaluate behavioral changes, a questionnaire was designed as per identify such changes according to the perception of family members. The difference in the Likert Scale Score based on this questionnaire, before and after trauma, lead to identify behavioral changes of the victims. The mixed effects model was used to identify significant behavioral changes and the effect of time on the evaluation. This model was also used to verify associations with sociodemographic variables, severity of DAI and behavior changes. Results: Unfavourable behavioral changes were observed in the majority of the participants of this study (81.2% to 91.6%). Favourable changes were less frequent, indicated in around 50% of the cases. Irritability, memory deficits and dependence were prevalent among the behaviours with unfavourable changes in 54.6% of the cases, followed by anxiety (45.8%), depression (39.6%) and liability of mood (31.2%). When it comes to favourable changes, impulsivity (18.7%), irritability (16.7%), liability of mood (16.7%) and explosive temperament (14.6%) were more frequent. Comparing before and after trauma, there was significant statistical difference (p0,05) in anxiety, dependence, depression, irritability, memory deficits and liability of mood. Regarding these behaviours the alterations in intensity means were always negative, demonstrating the tendency of unfavourable changes after DAI. The analysis of the evolution of these behaviours showed that the changes observed after injury remained at the same intensity up to 12 months post trauma. In the analysis of the associated factors, there was relationship between depression and monthly family per capita income, age and irritability, and the severity of DAI was associated to dependence and anxiety evolution between 3 and 12 months after trauma. Conclusion: Behavioral changes were frequent consequences for DAI victims and no improvement of these alterations was noticed until 12 months after injury. Irritability, memory deficits and dependence were changed behaviours in most cases, generating a negative impact on the participation of individuals in the community. Monthly per capita family income, age and severity of DAI were related to behavioral changes
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Evolução e complicações de ferimentos cardíacos: estudo de coorte prospectivo na cidade de Manaus / Evolution and complications of cardiac wounds: cohort prospective study in the city of Manaus

Costa, Cleinaldo de Almeida 08 May 2008 (has links)
Objetivos: Avaliar a evolução e as complicações dos doentes que sobreviveram a ferimentos cardíacos, atendidos no Pronto-Socorro Municipal 28 de Agosto e Hospital Pronto-Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, em Manaus, no período de janeiro de 1998 a junho de 2006. Métodos: Foi realizada uma busca de prontuários dos doentes atendidos nos dois prontossocorros, nos quais durante a toracotomia exploradora evidenciou-se o ferimento cardíaco. Os sobreviventes que retornaram ao ambulatório foram avaliados prospectivamente por meio de eletrocardiograma e ecocardiograma, para averiguar a morfologia e a funcionalidade do coração. Foi preenchido um protocolo com registro dos dados dos doentes, tais como: idade, sexo, mecanismo de trauma, complicações intra e pós-operatórias, dentre outras variáveis. Resultados: A população de referência totalizou 100 doentes, dos quais 95% eram homens, 69% entre 20 e 30 anos; 81% das lesões foram por arma branca, sendo que em 78% delas, a entrada se encontrava no precórdio; 41% das lesões acometeram o ventrículo direito (VD) e 38% acometeram o ventrículo esquerdo (VE); em 48% dos casos foi realizada toracotomia ântero-lateral esquerda. A sobrevivência foi de 72%. A população de estudo foi composta por 25 doentes que retornaram ao ambulatório e foram avaliados prospectivamente por meio de eletrocardiograma e ecocardiograma. Das 33 alterações no ecocardiograma (ECO), sete doentes (28%) tinham insuficiência mitral, enquanto nove (36%) não tinham alterações. Das 45 alterações no eletrocardiograma (ECG), oito doentes (32%) tinham taquicardia sinusal, enquanto seis (24%) não tinham alterações. Não houve efeito do tempo no resultado do ECO (p=0,5323) ou do ECG (p=0,6596). Das alterações detectadas no ECO, três (21,4%) foram devidas a lesões grau IV (em VD) e 11 (78,7%) devidas a lesões grau V (em VE) (p=0,048). Das 12 alterações detectadas no ECG, três (25%) relacionaram-se a lesões grau IV e nove (75%) relacionaram-se a lesões grau V (p=0,226). Conclusões: Aproximadamente um terço dos sobreviventes a lesões cardíacas não apresentaram alterações ao eletrocardiograma e ecocardiograma. Ventrículo esquerdo e grau de lesão V da OIS-AAST estiveram relacionados a um maior número de alterações ao eletrocardiograma e ecocardiograma. Taquicardia sinusal e insuficiência mitral foram alterações encontradas em um de cada três doentes que sobreviveram a um ferimento cardíaco. / Objectives: To evaluate the evolution and the complications of the patients that survived cardiac wounds, attended at the Pronto-Socorro Municipal 28 de Agosto and Hospital Pronto-Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, in Manaus, during the period of January 1998 until June 2006. Methods: A medical records evaluation was made among the patients attended at the two emergency hospitals in which a cardiac wound was found during a exploring thoracotomy. The survivors that returned to the ambulatory were evaluated prospectively through electrocardiogram and echocardiogram, so it was possible to analyze the morphology and the function of the heart. A protocol was filled out with a registry of patients data, such as: age, sex, trauma mechanism, intra-operative and post-operative complications, and other variables. Results: The total reference population in this study was 100 patients, in which 95% were male, the majority (69%) had ages until 30; 81% of the lesions were caused by stab wounds; 78% of the orifice of entry were located at the precordium; 41% of the lesions wounded the right ventricle and 38% wounded the left ventricle; In 48% of the cases a left antero-lateral thoracotomy was executed. The survival rate was 72%. The studied population was of 25 patients that returned to the ambulatory and were prospectively evaluated with electrocardiogram and echocardiogram. Among the 33 echocardiogram alterations (ECO), seven patients (28%) had mitral insufficiency, while nine (36%) didn\'t have any alterations. Among the 45 electrocardiogram alterations (ECG), eight patients (32%) had sinusal tachicardia, while six (24%) had no alterations. Time made no difference in the results of the ECO (p=0,5323) or of the ECG (p=0,6596). Of the 14 detected ECO complications, three (21,4%) were due to IV degree lesions in the right ventricle and eleven (78,7%) were due to V degree lesions (in the left ventricle) (p=0,048). From the 12 left ventricle lesions that complicated (ECG), 9 were V degree. From the 12 alterations detected at the ECG, three (25%) were due to IV degree lesions and nine (75%) were due to V degree lesions (p=0,226). Conclusions: Approximately one third of the cardiac wound survivors did not have alterations in the electrocardiogram and echocardiogram. Left ventricle and V degree lesions from the OIS-AAST were related to a larger number of alterations in the electrocardiogram and echocardiogram. Sinusal Tachicardia and mitral insuficiency were alterations found in one third of the patients that survived a cardiac wound.
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Análise dos fatores preditivos de insucesso para os retalhos microcirúrgicos em cirurgia reconstrutiva no aparelho musculoesquelético / Analysis of predictive factors of failure for the microsurgical free flaps in reconstructive surgery in the musculoskeletal system

Raquel Bernardelli Iamaguchi da Costa 06 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O avanço da microcirurgia reconstrutiva tornou viável o tratamento de lesões complexas de membros superiores e inferiores, com melhores resultados funcionais, estéticos e salvamento de inúmeros casos que teriam indicação de amputação. Embora as indicações dos retalhos microcirúrgicos aumentaram, complicações como perda parcial ou total do retalho ainda ocorrem e fatores que podem influenciar nos resultados devem ser estudados. O objetivo deste estudo é avaliar os fatores preditivos de insucesso dos retalhos microcirúrgicos no aparelho musculoesquelético. MÉTODOS: Entre julho de 2014 e julho de 2018, foram incluídos neste estudo transversal, de forma consecutiva, todos pacientes adultos, com idade maior ou igual a 18 anos, submetidos a retalhos microcirúrgicos no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Dados referentes aos antecedentes pessoais, ao procedimento microcirúrgico e aos exames laboratoriais foram coletados. Os pacientes foram acompanhados até a cicatrização final e observadas as complicações. RESULTADOS: Foram avaliados 128 retalhos em 125 pacientes. Em 103 retalhos, os pacientes eram do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi 34,8 anos. Quarenta e dois pacientes apresentavam comorbidades isoladas ou associadas. A indicação para realização de um retalho microcirúrgico mais frequente foi a traumática em 79 pacientes (61,7%), seguida de lesão do plexo braquial em 34 pacientes. Foram observadas complicações em 42 retalhos microcirúrgicos. Sete casos (5,5%) apresentaram perda parcial do retalho. Doze casos evoluíram para perda total do retalho (9,4%). A taxa geral de sucesso dos retalhos microcirúrgicos foi de 90,6%. Na análise multivariada, foram identificados como fatores de risco independentes para o aumento das complicações do tipo III de Clavien-Dindo: o tempo de isquemia maior do que duas horas (p=0,037), a obesidade (p=0,012) e a realização de anastomose arterial tipo término-lateral (p=0,021). A indicação de reintervenção cirúrgica do retalho foi associada à maior incidência de perda total (p < 0,001). Na análise multivariada, foram identificados como fatores de risco para aumento da perda parcial do retalho: a presença de trombocitose no pré-operatório (p=0,004). No subgrupo de trauma, foram avaliados 76 retalhos microcirúrgicos em 73 pacientes, entre julho de 2014 e Julho de 2018, submetidos a retalhos microcirúrgicos para tratamento de lesões traumáticas, identificados na análise univariada, os seguintes fatores de risco: obesidade, tempo de isquemia maior do que duas horas, utilização de somente veia do sistema superficial para drenagem do retalho e a realização do retalho após sete dias do trauma. Na análise multivariada mantiveram-se como fatores de risco independentes para complicações: a obesidade (p=0,007) e a utilização de somente veia superficial para drenagem do retalho (p=0,034). Nos casos traumáticos, o tempo de isquemia maior do que 2 horas foi identificado como fator de risco isolado para indicação de reintervenção cirúrgica do retalho por alteração no monitoramento clínico (p=0,049) e a presença de trombocitose com a perda parcial dos retalhos (p=0,009). CONCLUSÃO: Observamos que houve um aumento das complicações nos pacientes com tempo de isquemia maior do que duas horas, pacientes com obesidade e a realização de anastomose arterial tipo término-lateral. Nos pacientes com retalhos indicados após traumas de membros superiores e inferiores, os fatores de risco identificados para complicações foram a obesidade a utilização de veia do sistema superficial para drenagem do retalho, o tempo de isquemia acima de 2 horas e o atraso no tratamento microcirúrgico definitivo após 7 dias / INTRODUCTION: The advances of reconstructive microsurgery in the treatment of complex lesions in lower and upper limb provided better functional, aesthetic results and prevented many indications of amputations. Although indications of microsurgical free flaps have increased, complications such as partial or total flap loss still occur and factors that may influence the results should be studied. The aim of this study is to evaluate the predictors factors influencing free flaps insucess in musculoskeletal system. METHODS: From july 2014 through july 2018, adults patients undergoing microsurgical free flaps in Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, were consecutively included in this cross-sectional study. Data regarding personal medical history, intraoperative microsurgical procedure and laboratory tests were collected. Complications and free flap healing were observed during follow-up. RESULTS: A total of 128 flaps in 125 patients were evaluated. Of these, in 103 flaps, the patients were male.The mean age of the patients was 34.8 years. Forty-seven patients had isolated or associated co-morbidities. The most frequent cause of the musculoskeletal defect was traumatic in 79 patients (61,7%), followed by brachial plexus injury in 34 patients. Complications were observed in 42 microsurgical flaps. Seven cases (5.5%) had partial loss of the flap. Twelve cases progressed to total loss of the flap (9.4%). The overall success rate of the microsurgical flaps was 90.6%. In the multivariate analysis, the risk factors for increased complications of type III Clavien-Dindo Classification were: ischemia time greater than or equal to 2 hours (p = 0,037), end-to-side arterial anastomosis (p = 0,021) and obesity (p=0,012). The indication of take-back flap to operative room was associated with a higher incidence of total loss (p < 0,001). In the multivariate analysis, the independant risk factor for partial flap loss was: the presence of thrombocytosis (p=0,004). In traumatic group, 76 microsurgical flaps were evaluated in 73 patients submitted to microsurgical flaps for the treatment of traumatic lesions and observed, in the univariate analysis, a higher complication rate in patients who underwent surgery more than seven days after the trauma, obese patients, use of veins from only superficial system for flap drainage and ischemia time greater than two hours. In the multivariate analysis, the independent risk factors were: obesity (p=0,007) and utilization of exclusively superficial venous system for flap drainage (p=0,034). Thrombocytosis was associated with increased risk for partial loss (p=0,009). In these traumatic wounds, the ischemia time of free flap greater than two hours was an isolated risk factor for take-back flap after clinical alterations during flap monitoring (p=0,049). CONCLUSION: We observed a statistically significant increase in complications in patients with ischemia time greater than 2 hours, obesity and end-to-side arterial anastomosis. In patients with flaps for traumatic lesions, the risk factors identified for complications were obesity, the use of veins of superficial system for drainage of the flap, ischemia time of the flap greater than 2 hours and delay in definitive microsurgical treatment after 7 days
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Trauma em idosos socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

Abrantes, Kennia Sibelly Marques de 22 February 2013 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-03-16T13:51:51Z No. of bitstreams: 1 PDF - Kennia Sibelly Marques de Abrantes.pdf: 709000 bytes, checksum: 01b29af6095c581f2574fa5a5a28e7de (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-07-21T20:50:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Kennia Sibelly Marques de Abrantes.pdf: 709000 bytes, checksum: 01b29af6095c581f2574fa5a5a28e7de (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-21T20:50:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Kennia Sibelly Marques de Abrantes.pdf: 709000 bytes, checksum: 01b29af6095c581f2574fa5a5a28e7de (MD5) Previous issue date: 2013-02-22 / The aim of this study was to analyze the incidence of trauma among elderly victims rescued by the Mobile First-Aid Service (MFAS). MATERIAL AND METHODS: Cross-sectional study conducted in the city of Sousa / PB using data from 190 records of elderly victims of trauma rescued by MFAS in the period from January 1 to December 31, 2011. The survey instrument included a specific form containing demographic variables (gender and age group) and data related to the trauma (time, location, day of week, month, trauma mechanism, existing lesions, presence of ethylic breath and patient referral). From those who had suffered falls, information about socio-demographic characteristics and consequences of the fall were collected. Data were analyzed using the SPSS software (Statistical Package for the Social Sciences) 17.0 for Windows. Associations were verified by using the Chi-square test or Fisher's exact test with Freeman-Halton extension, whenever appropriate, adopting significance level of  < 5%. RESULTS: Data were collected from records of 190 elderly victims of diverse trauma (51.1% male). Their ages ranged from 60 to 104 years, with mean age of 75.3 years (SD 10.44 years) and median of 74.0 years. According to the characteristics of the occurrence of traumas, significant association was observed between presence of ethylic breath and sex (p <0.001) and age group (p = 0.004) and trauma mechanism with sex (p <0.001). From the total traumatized elderly, 124 (65 3%) suffered falls. However, due to losses and / or refusals, 93 elderly patients who suffered falls were evaluated, whose interview was conducted at their homes. Their ages ranged from 60 to 104 years, with mean age of 79.0 years (SD = 10.5 years) and median of 78.0 years. Among those who suffered falls, 62.4% were female, 47.3% had 80 years or more, 65.6% lived without a partner, 51.6% had incomplete primary education or above and 66.7% had no income or earned up to one minimum wage. Data regarding elderly who suffered falls showed association between sex and age group (p = 0.004), marital status (p = 0.002), hospitalization (p = 0.047) and place of fall (p = 0.006). CONCLUSION: Among the traumas occurred, most were due to falls, followed by traffic accidents. Among those who suffered falls, the majority reported that the fall was due to the height, to have occurred at home and mainly due to dizziness / imbalance and environmental factors. / OBJETIVO: Analisar a ocorrência dos traumas entre as vítimas idosas socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal realizado no município de Sousa/PB, utilizando as fichas de ocorrência de atendimento a idosos vítimas de traumas diversos socorridos pelo SAMU no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2011. O instrumento de pesquisa compreendeu um formulário específico sendo analisadas as variáveis demográficas (sexo e grupo etário) e referentes ao trauma (horário, local, dia da semana, mês, mecanismo do trauma, lesões existentes, presença de hálito etílico e o encaminhamento do paciente). Daqueles indivíduos que sofreram queda, foram coletadas, ainda, informações sócio-demográficas, características e consequências da queda. Os dados foram analisados por meio do aplicativo estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 17.0 for Windows. As associações foram verificadas por meio do teste Qui-quadrado de Pearson, ou Teste Exato de Fisher com extensão de Freeman-Halton, quando apropriado, sendo adotado o nível de significância  <5%. RESULTADOS: Foram estudados 190 idosos vítimas de traumas (51,1% do sexo masculino), com idade variando de 60 a 104 anos, média etária de 75,3 anos (DP= 10,44 anos) e mediana de 74,0 anos. De acordo com as características das ocorrências dos traumas, foi observada associação significativa da presença de hálito etílico com o sexo (p<0,001) e grupo etário (p=0,004) e do mecanismo de trauma com o sexo (p<0,001). Do total de idosos traumatizados, 124 (65,3%) sofreram queda, contudo, devido às perdas e/ou recusas, foram avaliados 93 idosos. A idade desses idosos variou de 60 a 104 anos, com média de 79,0 anos (DP= 10,5 anos) e mediana de 78,0 anos. Do total de idosos que sofreram quedas 62,4% eram do sexo feminino, 47,3% apresentava 80 anos ou mais, 65,6% vivia sem companheiro, 51,6% possuíam ensino fundamental incompleto ou acima e 66,7% não tinha renda ou ganhava até um salário mínimo. Os dados referentes aos idosos que sofreram quedas mostraram associação entre grupo etário e sexo (p= 0,004), situação conjugal (p= 0,002), hospitalização (p= 0,047) e lugar da queda (p= 0,006). De todos os traumas ocorridos, a maioria foi devido a quedas, seguido pelos acidentes de transporte. Entre os idosos que sofreram quedas, maior proporção referiu ter sido da própria altura, ocorrida em casa e causadas principalmente por tontura/desequilíbrio e fatores ambientais. CONCLUSÃO: Entre os principais traumas ocorridos foi observada associação significativa da presença de hálito etílico com o sexo e grupo etário e do mecanismo de trauma com o sexo. Assim, considera-se que esta pesquisa foi relevante para caracterizar os idosos socorridos e as ocorrências dos traumas e espera-se que os profissionais de saúde envolvidos no atendimento a idosos sejam sensibilizados quanto à alta frequência e gravidade dos episódios de trauma.
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Recuperação das vítimas de lesão axonial difusa e fatores associados / Outcome of diffuse axonal injury victims and associated factors

Rita de Cassia Almeida Vieira 26 February 2015 (has links)
Introdução: A lesão axonial difusa (LAD) se destaca entre os ferimentos traumáticos pela gravidade de suas consequências. Entretanto, são poucas as pesquisas que descrevem a recuperação das vítimas e os fatores associados às consequências dessa lesão. Ampliar o conhecimento nessa área e relevante para introduzir novas técnicas na assistência prestada, planejar tratamentos e monitorar a evolução das vítimas. Objetivo: Descrever a recuperação das vítimas com diagnóstico principal de LAD ate 6 meses após trauma e identificar fatores sociodemograficos e clínicos associados a óbito e dependência aos 6 meses após a lesão. Método: Estudo do tipo coorte prospectivo, com dados coletados na internação, alta hospitalar, 3 e 6 meses após a LAD. Fizeram parte do estudo vítimas de LAD com idade 18 anos e 60 anos, admitidas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de julho de 2013 a fevereiro de 2014, com escore na escala de coma de Glasgow (ECGl) 8. A recuperação das vítimas de LAD foi analisada pelas diferenças dos resultados da aplicação da escala de Katz e escala de resultados de Glasgow ampliada (ERGA) em 3 períodos de avaliação (alta, 3 e 6 meses após LAD). Foram testadas associações entre variáveis de interesse e óbito, além de dependência até avaliação final. A regressão logística múltipla foi utilizada para identificar modelos para esses desfechos. Resultados: A casuística compôs-se de 78 vítimas com idade média de 32 anos (dp=11,9), 83,3% envolvida em acidentes de transporte e 89,7% do sexo masculino. A média do Injury Severity Score foi de 35,0 (dp=11,9) e do New Injury Severity Score (NISS), 46,2 (dp=15,9). Para a Maximum Abbreviated Injury Scale/cabeça, a média foi de 4,6 (dp=0,5). LAD leve foi observada em 44,9% das vítimas e a grave em 35,9%. Até 6 meses, 30,8% das vítimas foram a óbito e a pontuação média na ERGA dos sobreviventes evoluiu de 3,8 (dp=1,2) na alta para 2,1 (dp=1,6) aos 3 meses e 1,2 (dp=1,6) na avaliação final. Para a escala de Katz, as médias foram de 8,5 (dp=5,5) na alta, de 3,2 (dp= 5,5) aos 3 meses e 1,8 (dp=4,5) aos 6 meses. Diferenças estatisticamente significativas foram observadas na comparação dos resultados de todos os tempos. Apresentaram significância estatística no modelo de regressão logística para óbito as variáveis de gravidade da LAD com hipóxia pela SpO2 e hipotensão com NISS; para dependência, a gravidade da LAD e tempo de internação hospitalar permaneceram no modelo isoladamente. Conclusões: Foi elevada a mortalidade; entretanto, a grande maioria dos sobreviventes alcançou condições condizentes com vida independente aos 6 meses. Nesse período, a recuperação das vítimas foi expressiva, ainda que mais acentuada nos 3 primeiros meses. A LAD grave destacou-se como fator de risco para óbito e dependência. A quase totalidade das vítimas com essa lesão morreu ou estava dependente aos 6 meses após trauma. Como fatores de risco para óbito, também foram identificados o NISS, a hipóxia pela SpO2 e a hipotensão e, para dependência, o tempo de internação hospitalar / Introduction: Diffuse axonal injury (DAI) stands out from other traumatic injuries because of the severity of its consequences. However, few studies describe outcome and the factors associated to outcome of this type of injury. Enhance knowledge in this area is important to introduce new techniques in the delivery of care, treatment planning and to monitor the recovery of DAI. Objective: Describe outcome of victims with primary diagnosis of DAI 6 months after trauma and identify sociodemographic and clinical factors associated to mortality and dependence 6 months after injury. Method: Prospective cohort study with data from admission, discharge, 3 and 6 months after DAI. Participants were DAI victims aged 18 years and 60 years old, admitted to the Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo from July 2013 to February 2014, with a Glasgow Coma Scale (GCS) 8. The outcome of victims was analyzed by the differences found between the results of the Katz scale and the Extended Glasgow Outcome scale (GOS-E) in three different periods (discharge, 3 and 6 months after DAI). Associations between variables of interest and mortality, and dependence to final evaluation were tested. Multiple logistic regression was applied to identify models of these outcomes. Results: The sample consisted of 78 victims with an average age of 32 years (SD=11.9), 83.3% involved in traffic accidents, and 89.7% were male. The mean Injury Severity Score was 35.0 (SD=11.9) and the New Injury Severity Score (NISS) was 46.2 (SD=15.9). For the Maximum Abbreviated Injury Scale/head, the average was 4.6 (SD=0.5). Mild DAI was observed in 44.9% of the victims and severe DAI was observed in 35.9%. Up to 6 months, 30.8% of the victims died and the average score in GOS-E survivors increased from 3.8 (SD=1.2) at discharge to 2.1 (SD=1.6) at 3 months and 1.2 (SD=1.6) at the final evaluation. According to Katz scale, the average was 8.5 (SD=5.5) at discharge, 3.2 (SD=5.5) at 3 months and 1.8 (SD=4.5) at 6 months. Statistically significant differences were observed comparing the results from all periods. In the regression model for mortality the variables of DAI severity with hypoxia by SpO2 and hypotension with NISS were statistically relevant; for dependence, the DAI severity and the hospitalization period remained in the model alone. Conclusions: Besides the high mortality, the vast majority of survivors reached conditions consistent with independent living at 6 months after injury. During this period, the recovery of victims was increased, although more pronounced in the first 3 months. Severe DAI stood out as a risk factor for mortality and dependence. Almost all the victims died or were dependent six months after trauma. NISS, hypoxia by SpO2 and hypotension were also identified as risk factors related to mortality; the length of hospitalization was identified as a risk factor related to dependence on outcome
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Neuroproteção, diminuição do infiltrado de neutrófilos e microgliose após tratamento com óleo-resina de copaifera reticulata ducke em um modelo experimental de lesão aguda da medula espinhal

SANTOS, Thayssa Ferreira dos 25 January 2017 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-03-27T14:39:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_NeuroprotecaoDiminuicaoInfiltrado.pdf: 1508277 bytes, checksum: 0af447717a341b509b08495f1c949d1c (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-11T14:48:56Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_NeuroprotecaoDiminuicaoInfiltrado.pdf: 1508277 bytes, checksum: 0af447717a341b509b08495f1c949d1c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T14:48:56Z (GMT). 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Neste estudo, investigamos os efeitos antiinflamatórios e neuroprotetores do óleo de resina de copaíba após hemisecção da medula espinhal de ratos. Os animais foram divididos em 2 grupos experimentais e controle de 24h e 7 dias de sobrevida. Foram utilizadas técnicas imunohistoquímicas usando os anticorpos anti-MBS-1(marcador de neutrófilos), anti-Iba -1(marcador de micróglias), assim como coloração com Violeta de Cresila. Foram realizadas análises qualitativas e quantitativas. O óleo de resina de copaíba se mostrou eficaz em diminuiu o recrutamento de células inflamatórias para a área de lesão medular e promoveu melhor preservação da área tecidual em comparação com o grupo controle. Assim como no menor recrutamento de neutrófilos em ratos tratados em comparação com o grupo controle (Grupo Tratado : 8,33 ± 0,66 (N=3); Grupo Controle: 12,27 ± 0,28 (N=3) ). O óleo de resina de copaíba também promoveu a redução do número de micróglias na área de lesão medular em diferentes tempos (Grupo Tratado no 1º dia: 8,59 ± 1,72 (N=3), Grupo Controle no 1º dia : 35,07 ± 9,87 (N=3). Grupo Tratado no 7º dia: 19,59 ± 9,48 (N=3), Grupo Controle no 7º dia : 65,77 ± 6,19 (N=3)). Esses resultados sugerem o efeito antiinflamatório e neuroprotetor do óleo de resina de copaíba após a LAME, revelando uma estratégia promissora para o paciente pós LAME. / Most central nervous system (CNS) diseases are incurable and extremely debilitating, acute spinal cord injury (LAME) causes permanent loss of neurological function below the level of the injury, causing severe physical consequences to patients. Trauma, falls and gunshot or joint weapon damage together make up almost 100% of the main mechanisms that cause LAME, as well as contribute to the high costs of the public health system. The pathophysiology of LAME involves complex processes such as vascular changes, excitotoxicity, lipid peroxidation and neuroinflammation, generated mainly by microglial cells. Despite the knowledge of pathophysiology, there is still no effective treatment for LAME. Thus, there is a mobilization of the scientific community to find a substance capable of promoting neuroprotection and, consequently, to reduce the sequelae of LAME below the level of the lesion. In this context, the Copaíba Resin Oil may represent a good therapeutic strategy. In this study, we investigated the antiinflammatory and neuroprotective effects of copaiba resin oil after hemisection of the spinal cord of rats. The animals were divided into experimental and control groups. Immunohistochemical techniques using anti-MBS-1 (neutrophil marker), anti-Iba-1 (microglial marker) antibodies, as well as staining with Cresila Violet were used. Qualitative and quantitative analyzes were performed. Copaiba resin oil proved effective in decreasing the recruitment of inflammatory cells to the area of spinal cord injury and promoted better preservation of the tissue area compared to the control group. As in the lowest neutrophil recruitment in treated rats compared to the control group (Treated group: 8.33 ± 0.66 (N = 3); Control group: 12.27 ± 0.28 (N = 3)) . Copaíba resin oil also promoted a reduction in the number of microglia in the area of spinal cord injury at different times (Treated group on day 1: 8.59 ± 1.72 (N = 3), Control Group on day 1: 35, (N = 3), Control Group on the 7th day: 65.77 ± 6.19 (N = 3)). These results suggest the antiinflammatory and neuroprotective effect of copaiba resin oil after LAME, revealing a promising strategy for the patient after LAME.
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Efeitos do transplante autólogo de células monocelulares da medula óssea após lesão incompleta da medula espinhal de ratos adultos

SOUZA, Celice Cordeiro de 30 March 2017 (has links)
Submitted by Nathalya Silva (nathyjf033@gmail.com) on 2017-05-30T15:28:20Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EfeitosTransplanteAutologo.pdf: 9589960 bytes, checksum: 3fa8fabed3fd1b35a66ff2eb5b3ffccf (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-06T19:40:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EfeitosTransplanteAutologo.pdf: 9589960 bytes, checksum: 3fa8fabed3fd1b35a66ff2eb5b3ffccf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T19:40:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EfeitosTransplanteAutologo.pdf: 9589960 bytes, checksum: 3fa8fabed3fd1b35a66ff2eb5b3ffccf (MD5) Previous issue date: 2017-03-30 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A lesão da medula espinhal (LME) causa perda permanente da função neurológica abaixo do nível de lesão, gerando consequências físicas sociais e psicológicas nos pacientes. A fisiopatologia da LME envolve processos complexos, como hemorragia, excitotoxicidade e inflamação, geradas principalmente pelas células microgliais. Apesar do avançado conhecimento sobre os mecanismos patológicos, ainda não existem estratégias terapêuticas eficazes e aprovadas para o tratamento das lesões e suas consequências sem que tenham efeitos adversos graves. A terapia celular pode representar uma boa estratégia terapêutica por demonstrar bons resultados na modulação do ambiente inflamatório da lesão e por prováveis mecanismos de diferenciação. No presente estudo, investigamos a ação das células mononucleares da medula óssea (CMMO) em lesões incompletas (hemissecção à direita da medula espinhal, segmento T8-T9) após 42 dias de lesão (lesão crônica). As células eram do próprio animal lesionado (transplante autólogo) e o transplante foi intramedular, ou seja, as células eram inseridas próximas ao local da lesão. No presente estudo, investigaram-se os efeitos funcionais do transplante por meio da escala BBB (Basso, Beatie e Bresnahan), que permite graduar a função motora das patas posteriores dos animais. Investigou-se também os efeitos antiinflamatórios das CMMO. Foram utilizadas técnicas histológicas e imunohistoquímicas usando a coloração de Violeta de Cresila e os anticorpos anti-ED-1 (marcador de micróglia/macrófagos ativados) e anti-GFAP (marcador de astrócitos fibrilares). Foram realizadas análises qualitativas e quantitativas. Para análise quantitativa, o número de astrócitos e macrófagos/micróglia ativados por campo foram contados usando microscópio binocular com gradícula de contagem (0,0625mm2) em objetiva de 40x. As médias das contagens e os desvios-padrão obtidos foram plotados em coordenadas cartesianas. A contagem se deu da seguinte forma: no lado direito da medula espinhal (lado com lesão) e três campos por região medular (funículo ventral - FV, funículo dorsal - FD, funículo lateral - FL, corno dorsal - CD, corno ventral - CV e substância cinzenta intermediária-SCI), totalizando 18 campos de contagem por secção. O tratamento com CMMO não foi eficaz para melhorar a função motora dos animais lesionados quando comparamos os animais tratados e não tratados (médias e desvios-padrão dos grupos: falso operado, n=4, 21±0; controle, n=4, 13,57±3,88; tratado, n=5, 15,07±3,46). Na análise qualitativa por meio da coloração de Violeta de Cresila, os animais tratados apresentaram melhor preservação tecidual quando comparados com os animais não tratados. Na análise quantitativa da ativação microglial, observamos que o tratamento com as CMMO reduziu a ativação dessas células inflamatórias (controle: 19,52±7,79; tratados: 10,04±2,37), porém não reduziu significativamente a ativação dos astrócitos (médias dos grupos: controle 17,74± 2,757; tratados 14,46± 5,283). Os resultados sugerem que mais estudos são necessários para chegar-se a uma estratégia eficaz para os pacientes com LME. Um possível tratamento combinado com outras estratégias pode vir a ser promissor para a funcionalidade dos pacientes. / Spinal cord injury (SCI) causes permanent loss of neurological function below the level of injury, generating social and psychological physical consequences in patients. The pathophysiology of SCI involves complex processes, such as hemorrhage, excitotoxicity and inflammation, mainly generated by microglial cells. Despite advanced knowledge of pathological mechanisms, effective and approved therapeutic strategies for the treatment of lesions and their consequences are still lacking without serious adverse effects. Cell therapy may represent a good therapeutic strategy because it demonstrates good results in the modulation of the inflammatory environment of the lesion and by probable mechanisms of differentiation. In the present study, we investigated the action of bone marrow mononuclear cells (BMMC) in incomplete lesions (hemisection to the right of the spinal cord, T8-T9 segment) after 42 days of injury (chronic lesion). The cells were from the injured animal itself (autologous transplantation) and the transplantation was intramedullary, i.e. the cells were inserted near the site of the lesion. In the present study, the functional effects of transplantation were investigated through the BBB scale (Basso, Beatie and Bresnahan), which allows the motor function of the hind legs of the animals to be graded. The anti-inflammatory effects of BMMC were also investigated. Histological and immunohistochemical techniques using Cresila Violet staining and anti-ED-1 (microglial marker / activated macrophages) and anti-GFAP (fibrillar astrocyte marker) antibodies were used. Qualitative and quantitative analyzes were performed. For quantitative analysis, the number of field activated astrocytes and macrophages / microglia were counted using binocular microscope with counting gradient (0.0625mm2) in a 40x objective. The counting averages and the standard deviations obtained were plotted in Cartesian coordinates. The counting was as follows: on the right side of the spinal cord (lesion side) and three fields per medullary region (ventral funiculus - FV, dorsal funiculus - FD, lateral funiculus - FL, dorsal horn - CD, ventral horn - CV and intermediate gray matter-SCI), totaling 18 counting fields per section. Treatment with BMMC was not effective in improving the motor function of the injured animals when we compared the treated and untreated animals (means and standard deviations of the groups: false operated, n = 4, 21 ± 0, control, n = 4, 13,57 ± 3.88, treated, n = 5, 15.07 ± 3.46). In the qualitative analysis by means of the staining of Cresila Violet, treated animals presented better tissue preservation when compared to the untreated animals. In the quantitative analysis of microglial activation, we observed that treatment with BMMC reduced the activation of these inflammatory cells (control: 19.52 ± 7.79, treated: 10.04 ± 2.37), but did not significantly reduce the activation of the astrocytes (Mean of the groups: control 17.74 ± 2.757, treated 14.46 ± 5.283). The results suggest that further studies are needed to come up with an effective strategy for patients with SCI. A possible combined treatment with other strategies may turn out to be promising for patients' functionality.
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Análise dos fatores preditivos de insucesso para os retalhos microcirúrgicos em cirurgia reconstrutiva no aparelho musculoesquelético / Analysis of predictive factors of failure for the microsurgical free flaps in reconstructive surgery in the musculoskeletal system

Costa, Raquel Bernardelli Iamaguchi da 06 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O avanço da microcirurgia reconstrutiva tornou viável o tratamento de lesões complexas de membros superiores e inferiores, com melhores resultados funcionais, estéticos e salvamento de inúmeros casos que teriam indicação de amputação. Embora as indicações dos retalhos microcirúrgicos aumentaram, complicações como perda parcial ou total do retalho ainda ocorrem e fatores que podem influenciar nos resultados devem ser estudados. O objetivo deste estudo é avaliar os fatores preditivos de insucesso dos retalhos microcirúrgicos no aparelho musculoesquelético. MÉTODOS: Entre julho de 2014 e julho de 2018, foram incluídos neste estudo transversal, de forma consecutiva, todos pacientes adultos, com idade maior ou igual a 18 anos, submetidos a retalhos microcirúrgicos no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Dados referentes aos antecedentes pessoais, ao procedimento microcirúrgico e aos exames laboratoriais foram coletados. Os pacientes foram acompanhados até a cicatrização final e observadas as complicações. RESULTADOS: Foram avaliados 128 retalhos em 125 pacientes. Em 103 retalhos, os pacientes eram do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi 34,8 anos. Quarenta e dois pacientes apresentavam comorbidades isoladas ou associadas. A indicação para realização de um retalho microcirúrgico mais frequente foi a traumática em 79 pacientes (61,7%), seguida de lesão do plexo braquial em 34 pacientes. Foram observadas complicações em 42 retalhos microcirúrgicos. Sete casos (5,5%) apresentaram perda parcial do retalho. Doze casos evoluíram para perda total do retalho (9,4%). A taxa geral de sucesso dos retalhos microcirúrgicos foi de 90,6%. Na análise multivariada, foram identificados como fatores de risco independentes para o aumento das complicações do tipo III de Clavien-Dindo: o tempo de isquemia maior do que duas horas (p=0,037), a obesidade (p=0,012) e a realização de anastomose arterial tipo término-lateral (p=0,021). A indicação de reintervenção cirúrgica do retalho foi associada à maior incidência de perda total (p < 0,001). Na análise multivariada, foram identificados como fatores de risco para aumento da perda parcial do retalho: a presença de trombocitose no pré-operatório (p=0,004). No subgrupo de trauma, foram avaliados 76 retalhos microcirúrgicos em 73 pacientes, entre julho de 2014 e Julho de 2018, submetidos a retalhos microcirúrgicos para tratamento de lesões traumáticas, identificados na análise univariada, os seguintes fatores de risco: obesidade, tempo de isquemia maior do que duas horas, utilização de somente veia do sistema superficial para drenagem do retalho e a realização do retalho após sete dias do trauma. Na análise multivariada mantiveram-se como fatores de risco independentes para complicações: a obesidade (p=0,007) e a utilização de somente veia superficial para drenagem do retalho (p=0,034). Nos casos traumáticos, o tempo de isquemia maior do que 2 horas foi identificado como fator de risco isolado para indicação de reintervenção cirúrgica do retalho por alteração no monitoramento clínico (p=0,049) e a presença de trombocitose com a perda parcial dos retalhos (p=0,009). CONCLUSÃO: Observamos que houve um aumento das complicações nos pacientes com tempo de isquemia maior do que duas horas, pacientes com obesidade e a realização de anastomose arterial tipo término-lateral. Nos pacientes com retalhos indicados após traumas de membros superiores e inferiores, os fatores de risco identificados para complicações foram a obesidade a utilização de veia do sistema superficial para drenagem do retalho, o tempo de isquemia acima de 2 horas e o atraso no tratamento microcirúrgico definitivo após 7 dias / INTRODUCTION: The advances of reconstructive microsurgery in the treatment of complex lesions in lower and upper limb provided better functional, aesthetic results and prevented many indications of amputations. Although indications of microsurgical free flaps have increased, complications such as partial or total flap loss still occur and factors that may influence the results should be studied. The aim of this study is to evaluate the predictors factors influencing free flaps insucess in musculoskeletal system. METHODS: From july 2014 through july 2018, adults patients undergoing microsurgical free flaps in Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, were consecutively included in this cross-sectional study. Data regarding personal medical history, intraoperative microsurgical procedure and laboratory tests were collected. Complications and free flap healing were observed during follow-up. RESULTS: A total of 128 flaps in 125 patients were evaluated. Of these, in 103 flaps, the patients were male.The mean age of the patients was 34.8 years. Forty-seven patients had isolated or associated co-morbidities. The most frequent cause of the musculoskeletal defect was traumatic in 79 patients (61,7%), followed by brachial plexus injury in 34 patients. Complications were observed in 42 microsurgical flaps. Seven cases (5.5%) had partial loss of the flap. Twelve cases progressed to total loss of the flap (9.4%). The overall success rate of the microsurgical flaps was 90.6%. In the multivariate analysis, the risk factors for increased complications of type III Clavien-Dindo Classification were: ischemia time greater than or equal to 2 hours (p = 0,037), end-to-side arterial anastomosis (p = 0,021) and obesity (p=0,012). The indication of take-back flap to operative room was associated with a higher incidence of total loss (p < 0,001). In the multivariate analysis, the independant risk factor for partial flap loss was: the presence of thrombocytosis (p=0,004). In traumatic group, 76 microsurgical flaps were evaluated in 73 patients submitted to microsurgical flaps for the treatment of traumatic lesions and observed, in the univariate analysis, a higher complication rate in patients who underwent surgery more than seven days after the trauma, obese patients, use of veins from only superficial system for flap drainage and ischemia time greater than two hours. In the multivariate analysis, the independent risk factors were: obesity (p=0,007) and utilization of exclusively superficial venous system for flap drainage (p=0,034). Thrombocytosis was associated with increased risk for partial loss (p=0,009). In these traumatic wounds, the ischemia time of free flap greater than two hours was an isolated risk factor for take-back flap after clinical alterations during flap monitoring (p=0,049). CONCLUSION: We observed a statistically significant increase in complications in patients with ischemia time greater than 2 hours, obesity and end-to-side arterial anastomosis. In patients with flaps for traumatic lesions, the risk factors identified for complications were obesity, the use of veins of superficial system for drainage of the flap, ischemia time of the flap greater than 2 hours and delay in definitive microsurgical treatment after 7 days

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