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A teoria da ciência no modelo Black-Scholes de apreçamento de opções / The theory of science in the Black-Scholes option valuation model

Oga, Luis Fernando 19 December 2007 (has links)
O presente trabalho pretende introduzir uma visão das Finanças sob o aspecto da Filosofia da Ciência. Para permitir um estudo mais detalhado, optou-se por utilizar um dos modelos mais utilizados em Finanças, o modelo Black-Scholes de apreçamento de opções, e situá-lo dentro do campo de aplicação da Filosofia da Ciência. Primeiramente buscou-se, antes de entrar numa análise do texto original que apresentou o modelo, contextualizá-lo no campo da Economia e das Finanças e reconstruir historicamente suas bases conceituais. Em seguida são apresentados alguns dos elementos principais que caracterizam os modelos filosóficos de mudança científica posteriores à posição definida pelo positivismo lógico. Especial atenção é dada às concepções Realista e Anti-Realista da Ciência. Ao final, é feita uma descrição de algumas peculiaridades empíricas do modelo Black-Scholes e é analisada a função do modelo dentro do campo da Economia e das Finanças. / This work is an introduction of a Philosophy of Science view of the Finance. We choose the Black-Scholes option valuation model, one of the most famous models of finance, and we submet it of an analysis in the Philosophy of Science point of view. At first, we present an historical reconstruction of Black-Scholes model conceptual basis, using the original text of 1973. After this, we show some aspects of philosophical models of scientific change after the position defined by Positivism. Special attention is given to Realism and Anti-Realismo conception of science. At the end, we describe some empirical aspects of Black-Scholes model and its correlation inside the Economy and Modern Theory of Finance.
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História, sociologia, massa e energia. Uma reflexão sobre a formação de pesquisadores em física / History, sociology, mass and energy. A reflection about research training programs in physics

Barcellos, Marcília Elis 21 May 2008 (has links)
Neste trabalho apresentamos uma reflexão crítica sobre a formação de pesquisadores em física. Nossas perspectivas são em parte reproduzidas em uma proposta de ensino que é elaborada e analisadas sobre a ótica da obra de Bruno Latour, autor que se situa no campo dos estudos sociais da ciência. Essa proposta foi trabalhada com alunos dos terceiro semestre de Bacharelado em Física do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP). A intervenção educacional foi inspirada também na problematização do conhecimento segundo a perspectiva dos estudos de Paulo Freire. A proposta tem como eixo central um estudo histórico da relação massa energia, E=mc2. Esse estudo contempla obras de historiadores da ciência e de físicos, e se refere aos períodos pré e pós-relativísticos, além de buscar fazer uma ponte com a história da física nuclear. Um dos nossos objetivos é compreender melhor como a história da ciência pode ser um instrumento para estimular futuros pesquisadores a refletir sobre a prática científica. Como forma de enriquecer a análise e a proposta que fazemos, esse trabalho traz também algumas entrevistas com pesquisadores docentes do IFUSP. As entrevistas e sua análise constituem uma breve investigação sobre a relação entre ensino e pesquisa na universidade e sobre a presença ou não de reflexões sobre a prática e a natureza da ciência por parte destes pesquisadores docentes. Acreditamos que esse tipo de abordagem é importante nos cursos de bacharelado, pois ela pode favorecer a formação de um futuro pesquisador crítico, autônomo e consciente, que reflita sua prática, seus objetivos e os impactos de sua atividade. / The present record contains a critical reflection about research training programs in physics. Our purposes are in some measure supported on a teaching plan developed and analyzed under Bruno Latour\'s ideas, an author immersed in the social studies about science. This proposal was implemented with students of the third period of a physics graduation course of the Institute of Physics of the University of São Paulo. The education intervention was also inspired on Paulo Freire\'s idea of problematization of knowledge. The core of this proposal is a historical analysis about the relation mass-energy, E=mc². This study is based on works of historians of science and physicians and involves the period pre and pos theory of relativity. Furthermore, it intends to establish a relation with the history of nuclear physics. With all this, one of our objectives is to comprehend better how history of science can be a strategy to stimulate future reflections about scientific work by researchers. As a way to enrich this analysis and this proposal, this record also presents some interviews with researchers on physics of the Institute of Physics. The interviews and its analysis constitute a brief examination about the relation between teaching and researching in the university and the presence of considerations about scientific work and the nature of science in the arguments of these researchers. We believe that this kind of approach is important in physics graduation courses, since it can foster the formation of a critical, independent and conscious researcher that ponders over his actions, intentions and the impacts of his activities.
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VISÕES SOBRE GENES DE PESQUISADORES EM GENETICA, BIOLOGIA MOLECULAR E GENÔMICA EM DIFERENTES NIVEIS DE FORMAÇÃO

PATINO, LEONARDO CELIN 17 April 2017 (has links)
Submitted by LEONARDO CELIN (leocell399@gmail.com) on 2017-06-21T10:43:55Z No. of bitstreams: 1 VISÕES SOBRE GENES DISSERTAÇÃO.pdf: 1876548 bytes, checksum: d241d45e96a9af017d262a020d38a3aa (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Reis (vanessa.jamile@ufba.br) on 2017-06-29T11:51:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 VISÕES SOBRE GENES DISSERTAÇÃO.pdf: 1876548 bytes, checksum: d241d45e96a9af017d262a020d38a3aa (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-29T11:51:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VISÕES SOBRE GENES DISSERTAÇÃO.pdf: 1876548 bytes, checksum: d241d45e96a9af017d262a020d38a3aa (MD5) / FAPESB / Na segunda metade do século XX, a compreensão do gene foi determinada, em grande medida, por um entendimento molecular expresso no que tem sido denominado, na literatura de filosofia da biologia, “conceito molecular clássico”. De acordo com esse conceito, um gene é uma sequência bem delimitada de DNA, com começo, fim e localização bem definidos, que codifica um produto funcional único, seja uma molécula de RNA ou um produto polipeptídico. No entanto, hoje este conceito enfrenta uma série de desafios, o que tem levado alguns autores se referir a uma crise do conceito de gene. Minimamente, este conceito tem enfrentado problemas que justificam a investigação de seu entendimento em diferentes contextos, inclusive pela comunidade científica. Assim, investigamos no presente estudo como genes são entendidos por uma comunidade de pesquisadores dedicados a Biologia Molecular e Genômica, incluindo estagiários de iniciação científica, pós-graduandos e professores, com o intuito de analisar em que medida eles estão comprometidos com o conceito molecular clássico, se outros modos de compreender gene estão presentes em suas visões e, em particular, de testar a hipótese de que quanto maior o nível de formação sobre genética, biologia molecular e áreas afins, maior a compreensão dos limites do conceito molecular clássico e a presença de uma diversidade de entendimentos sobre os genes. Os resultados obtidos numa análise de 53 entrevistas semiestruturadas mostraram que visões sobre genes desafiadas por achados das três últimas décadas, como os conceitos “informacional” e “molecular clássico”, estão fortemente presentes nos discursos dos alunos de graduação e pós-graduação. Os professores, por sua vez inclinaram-se por conceitos contemporâneos e processuais mostrando um entendimento uma relação direta entre o seu nível de formação e seu entendimento sobre os genes. No entanto os resultados mostraram também alguns discursos não contemplados na nossa hipótese como algumas respostas diferenciadas dos estudantes de graduação em relação aos pós-graduandos, no sentido de algumas abordagens mais críticas sobre o conceito de gene do que os estudantes de pós-graduação, que mostraram dificuldades em enxergar os seus desafios. O que sugere que seria importante a inclusão, na educação cientifica de nível superior, de uma abordagem mais atualizada a respeito dos genes e de seus papeis nos sistemas vivos assim como abordagens filosóficas e históricas na ciência.
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Nem tudo que se diz é verdade e nem tudo que é verdade é dito: uma análise crítica da difusão do pensamento genético e evolucionário na contemporaneidade

Mauro Fraga Paiva 30 April 2009 (has links)
Nos últimos séculos a Ciência vem produzindo uma série de respostas para problemas que afligem a humanidade. São descobertas que procuraram mudar e continuam mudando a relação do ser humano com a Natureza, a divindade e com ele próprio. Mas é inegável que em momentos passados, a crença excessiva no poder da ciência e da razão conduziu a ideias e argumentos de cientificidade questionável, como o darwinismo social, a sociobiologia, o eugenismo e tantas outras. Outros problemas também podem provir de insinuações de estudiosos proeminentes de que os seres humanos são apenas um monte de neurônios ou apenas veículos para a propagação de genes, ou ainda, que somos somente máquinas. Parece que esse tipo de reducionismo presta um desserviço aos seres humanos, à sociedade e à ciência. Como tentaremos mostrar no decorrer desta tese, a propagação do conhecimento científico para o senso comum, nos parece impregnada desta concepção determinista de se pensar e fazer ciência. Encontramos nos mais diferentes campos de saber científico, da psicologia à sociologia, da economia à engenharia, uma série de argumentos comuns, baseados na Biologia genética e evolucionária e que, nas últimas duas décadas, vêm ganhando um espaço surpreendente de argumentação nos saberes acima. É como se houvesse uma determinação biológica para tudo e para todos. Foi da análise do material informativo e formativo circulante no senso comum, e da posterior constatação desta impregnação, que surgiu a necessidade e a inquietação em produzir um estudo crítico e mais aprofundado sobre estas questões, buscando ouvir alguns dos mais reconhecidos pesquisadores do campo para saber se há algum fundamento no que é noticiado e, muitas vezes, publicado oficialmente sobre o tema.
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Popper e o convencionalismo

Oliveira, Amélia de Jesus [UNESP] 25 November 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-11-25Bitstream added on 2014-06-13T18:26:33Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_aj_me_mar.pdf: 435083 bytes, checksum: b729abeb0905ed27f69b0465ed91d60a (MD5) / Este trabalho resulta de uma reflexão acerca do convencionalismo na filosofia da ciência de Karl Popper. O mote central é dado pela tentativa de se compreender a crítica de Popper ao convencionalismo clássico e uma concomitante defesa popperiana do emprego de convenções na ciência. Primeiramente, ocupamo-nos da crítica ao convencionalismo. Com o fim de detectar os elementos que teriam levado Popper a rejeitar essa visão de ciência, procedemos a um exame da corrente convencionalista clássica, aqui circunscrita às obras de Henri Poincaré e Pierre Duhem, em suas contribuições à filosofia da ciência. Nesse exame, encontramos evidências que ensejam o questionamento da imagem de convencionalismo fornecida por Popper. A seguir, detivemo-nos na filosofia da ciência popperiana, comumente denominada falsificacionismo, cuja análise revela o importante papel nela desempenhado por certo convencionalismo. A contraposição das duas visões de ciência, falsificacionismo e convencionalismo, mostra que a visão popperiana da corrente convencionalista merece questionamentos e permite a afirmação de que o convencionalismo está muito menos distante do falsificacionismo do que Popper faz supor. Por fim, sugerimos que a análise do convencionalismo clássico não só se mostrou uma fonte para o tratamento de questões centrais da filosofia da ciência como também de abordagens esclarecedoras para a explicitação do método científico defendido por Popper. / Our research is related to the discussion of conventionalism within Karl Popper's philosophy of science. Our central aim is that of understanding Popper's critique of classical conventionalism as well as his acceptance of conventions in science. In the first part of the dissertation, the Popperian attack against conventionalism is discussed. Trying to detect the elements that ground Popper's rejection of that approach, we proceed to an evaluation of the classical conventionalist proposal, here restricted to Henri Poincaré's and Pierre Duhem's contributions to the philosophy of science. In such an inquiry, we find evidences that threaten the Popperian image of conventionalism. In the sequence, we focus upon the specifically Popperian philosophy of science, usually labeled falsificationism, and reveal the relevant role that conventionalism assumes within that philosophy of science. The resultant parallel between those different visions of science, falsificationism/conventionalism, paves the way to the conclusion that the Popperian interpretation of conventionalism is at least questionable and provides evidence to the impression that conventionalism is much closer to falsificationism than Popper would be ready to admit. Finally we maintain that the analysis of classical conventionalism, more than just a valuable tool for the treatment of central questions of the philosophy of science, provide crucial elements for the understanding of Popper's methodology of science.
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História e filosofia da ciência na pesquisa em ensino de ciências no Brasil: manutenção de um mito?

Dias, Valéria Silva [UNESP] 23 December 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-12-23Bitstream added on 2014-06-13T19:42:09Z : No. of bitstreams: 1 dias_vs_dr_bauru.pdf: 298740 bytes, checksum: fab291fafe883b3f1e897fedd9507642 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A institucionalização da pesquisa sobre Ensino de Ciências (EC) teve início no Brasil no final da década de 1960 e apenas recentemente, no ano 2000, foi reconhecida como área pela Capes. Durante esse tempo, tivemos a produção de vários trabalhos que buscaram analisar sua história, descrevendo os fatores determinantes de sua constituição e sustentação. Em nossa pesquisa resgatamos alguns desses trabalhos, focando o olhar sobre os aspectos subjetivos que contribuíram para seu desenvolvimento. Elegemos como referências os trabalhos de Nardi (2005) e Villani, Pacca e Freitas (2002), bem como alguns conceitos psicanalíticos desenvolvidos por René Kaes sobre a vida psíquica de grupos e instituições. Esses elementos permitiram interpretar os eventos que marcaram a história da área de EC, considerando que todo grupo se constitui, se organiza e evolui de acordo com a configuração que reveste o sistema de representação de seus membros, da tarefa proposta, do grupo em si mesmo e do contexto social. Após identificarmos os quatro momentos organizadores no desenvolvimento dos vínculos intersubjetivos estabelecidos na instituição - o Momento Originário, o Primeiro, o Segundo e o Terceiro Organizador Grupal - buscamos pelos intermediários que marcaram os intercâmbios, os lugares, as atribuições, a atividade representacional e os afetos. Reconhecemos na História e Filosofia da Ciência (HFC) intermediários fundamentais em cada fase do desenvolvimento da área e buscamos elementos para entender melhos os papéis desempenhados pela HFC na pesquisa, principalmente, suas contribuições para a fundação e sustentação da área. Para obtermos informações com potencial mais subjetivo fizemos entrevistas com pesquisadores da área, cujas produções científicas revelaram aproximação com a HFC. A nossa interpretação avançou quando integramos um novo conceito no suporte... / The establishment of research into Science Education began in Brazil in the end of the decade of the 1960's and only recently, in the year 2000, was it recognized as a field by Capes. During this time, many works tried to analyse its history, describing the determinant factors of its constitution and upholding. In our research we look back on some of these works, focusing on subjective aspects that contributed to its development. We chose as reference the works of Nardi (2005) and Villani, Pacca & Freitas (2002), and some other psychoanalytic concepts developed by René Kaes referring to psychic life of group and institutions. These elements allowed us to interpret the events that highlighted the history in the field of Science Education, taking into consideration that any groups is made up of, organizes itself and develops itself according to the configuration that overlays the representation system of its members, of the task proposed, the group itself and the social context. After we were able to identify the four organizational moments in the development of the intersubjective links existing in an institution which are - the arising moment, the first, the second and the third group organizer, we searched for the intermediates that highlighted the interchanges, the places, the attributions, the representational activities and the affection. One can recognize in the History and Philosophy of Science (HPS) the fundamental intermediary in each developing phase of the field and search for elements to better understand the roles played by the HPS in research, especially its contributions to the foundation and establishment in the field. To obtain more potential and subjective information, many researchers in this field were interviewed whose scientific works showed some proximity with the HPS. Our interpretation took a head start when we integrated a new concept to support... (Complete abstract click electronic access below)
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John Stuart Mill e a Filosofia das Ciências Sociais

Junta, Cristiano Moraes 14 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3722.pdf: 1012940 bytes, checksum: 1e1ab58a4a30b7e854cbfd0c736f111a (MD5) Previous issue date: 2011-04-14 / Universidade Federal de Sao Carlos / We analyzed John Stuart Mill s book System of Logic Inductive and Deductive. Our aim are present the philosophy of social science formulate by Mill in this book. The discussion empathize the millian interpretation of inductive methods. At last, we make the critical balance of those conceptions in relation of methodology of social science in confrontation with Emile Durkheim s opinions. / Discutimos a filosofia das ciências sociais de John Stuart Mill a partir das posições apresentadas em seu livro Sistema de Lógica Indutiva e Dedutiva. Baseamos essa discussão em sua interpretação dos métodos indutivos. Por fim, realizamos o balanço crítico dessa metodologia em relação às ciências sociais em comparação com as opiniões de Emile Durkheim.
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Discutindo a natureza da ciência a partir de episódios da história da cosmologia / Discussing the nature of science from episodes of the history of cosmology

Alexandre Bagdonas Henrique 30 May 2011 (has links)
Nesta pesquisa estudamos alguns episódios da história da cosmologia no século XX, buscando episódios interessantes que permitiram a discussão de certos aspectos da natureza da ciência de forma explícita na formação inicial de professores de ciências. Um dos objetivos desta pesquisa é fornecer subsídios para que se possa ensinar cosmologia com uma abordagem histórico-filosófica, o que é sugerido pelos PCN no tema estruturador \"Universo, Terra e Vida\". Esta proposta busca contribuir para a introdução de conteúdos de história e filosofia da ciência nos cursos de formação de professores e consequentemente na educação básica. O episódio histórico escolhido foi a controvérsia entre a teoria do Big Bang e a do Estado Estacionário, que ocorreu a partir da segunda metade do século XX. Tendo em vista a possibilidade de analisar as influências religiosas sobre essa controvérsia, argumentamos sobre a importância de se discutir a relação entre ciência e religião nas aulas de física, utilizando episódios da história da cosmologia como tema motivador. São apresentados três personagens históricos envolvidos nas controvérsias cosmológicas da década de 1950: o Papa Pio XII, Fred Hoyle e Georges Lemaître, que escreveram textos sobre relações entre cosmologia e religião. Após este estudo teórico, foi realizada a aplicação e avaliação de uma sequência didática durante a disciplina História da Ciência, do curso de Licenciatura em Ciências Exatas da Universidade de São Paulo, campus São Carlos. Nessa aplicação, investigamos a viabilidade do uso dos episódios históricos estudados como forma de discutir questões sobre a natureza da ciência, como a existência de um método científico e questão das \"provas\" na cosmologia. Além disso, foram realizados debates sobre estratégias para lidar com eventuais conflitos entre ciência e religião durante aulas de cosmologia, tendo como base a leitura de textos escritos por personagens da história da cosmologia. Os dados de pesquisa foram coletados utilizando instrumentos típicos de pesquisa qualitativa, como resposta a questionários, análise das atividades realizadas durante as aulas, e de textos produzidos pelos alunos. A partir da análise destes dados, consideramos que as atividades propostas mostram-se uma boa forma de discutir sobre a natureza da ciência, já que os alunos puderam não só aprender conteúdos de cosmologia, mas também refletir sobre diferenças e semelhanças entre a ciência e outras formas de ver o mundo. / In this research we studied some episodes in the history of cosmology in the twentieth century, seeking interesting episodes that allowed the discussion of certain aspects of nature of science explicitly in preservice teacher training. One objective of this research is to provide subsidies for teaching cosmology with a historical-philosophical approach, which is suggested by the PCN (National curricular parameters) in the theme \"Universe, Earth and Life.\" This proposal seeks to contribute to the introduction of contents of history and philosophy of science in teacher training courses and consequently in basic education. The episode chosen was the historical controversy between Big Bang and Steady State theory, which occurred during the second half of the twentieth century. Given the opportunity to consider religious influences on this controversy, we argue about the importance of discussing the relationship between science and religion in physics classes, using episodes in the history of cosmology as a motivating theme. We present three historical characters involved in the controversies of the cosmological decade 1950: Pope Pius XII, Fred Hoyle and Georges Lemaître, who wrote texts on relations between cosmology and religion. After this theoretical study was performed an implementation and evaluation of a didactic sequence during the course History of Science, the course \"Higher education in Sciences\", in the University of São Paulo, São Carlos campus. In this application, we investigate the feasibility of using the historical episodes studied as a way to discuss issues about the nature of science, as the existence of a scientific method and the question of the \"proof\" in cosmology. In addition, discussions have been undertaken on strategies for dealing with conflicts between science and religion classes for cosmology, based on the reading of texts written by characters in the history of cosmology. Survey data were collected using typical tools of qualitative research, in response to questionnaires, review of activities during lessons, and texts produced by students. From the analysis of these data, we consider that the proposed activities prove to be a good way to discuss the nature of science, since students could not only learn content of cosmology, but also reflect on differences and similarities between science and other ways of seeing the world.
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Uma aproximação didática por meio da história do conceito de circulação sanguínea

Lima, Sérgio Guardiano [UNESP] 29 February 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:24:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-02-29Bitstream added on 2014-06-13T19:06:39Z : No. of bitstreams: 1 lima_sg_me_bauru.pdf: 696120 bytes, checksum: fd461774d6acd3a1375e66216adb687f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Muitas das vezes, o Ensino de Ciências e Biologia não apresenta os determinantes e contextos que estão envolvidos na construção de um conceito, mostrando-o de modo dogmático e memorístico. A perpetuação deste modelo deve-se, principalmente, ao processo de formação dos atuais professores, e a forma como o conteúdo presente no material didático utilizado por estes é apresentado. Visto que os conceitos são construídos de forma lenta, gradual, com avanços e recuos, pois expressam as tentativas de argumentação elaboradas ao longo da história; os fatores no Ensino de Ciências e Biologia acima citados tornam-se obstáculos para a inserção da História da Ciência no Ensino de Ciências e Biologia. O processo de construção dos conceitos sobre circulação sanguínea não expressa tentativa de entendimento do movimento do sangue no corpo humano. Além disso, o levantamento e pesquisa bibliográfica que realizamos caracteriza de forma exemplar, a construção de uma explicação científica e a influência do contexto social e religioso na produção de um conhecimento científico e, também, a resistência às mudanças por parte principalmente de indivíduos respeitados da época, evidenciam os percalços pelos quais a ciência passa. Enfrentamos diversas dificuldades ao realizar esse levantamento e pesquisa bibliográfica. Entre algumas, podemos citar a dificuldade de acesso às fontes primárias, barreiras lingüísticas e problemas na interpretação dos determinantes históricos. Essas barreiras são também enfrentadas por autores de livros didáticos e professores que desejam inserir a História da Ciência, respectivamente, no material didático e na prática docente. Assim, esse trabalho tem por objetivo produzir um texto didático para o ensino, apontando o dinamismo e a não neutralidade da ciência e, com isso... / Frequently, Science and Biology teaching does not present the determinants and contexts involved in the building of a concept, showing it so dogmatic and rote. The perpetuation of such a model is due, mainly, to the process of training of current teachers, and how the content in the teaching material used by them is presented. Since the concepts are built on a slow, gradual, with advances and setbacks, because attempts to express the arguments made throughout history, factors in the Teaching of Science and Biology mentioned above become obstacles to the insertion of the History of Science in the Teaching of Science and Biology. The process of concepts construction expressed on blood circulation does not attempt to understanding the movement of blood in the human body. Moreover, the lifting and literature search conducted in this study features in an exemplary fashion, the construction of a scientific explanation and the influence of social and religious context in the production of scientific knowledge and also the resistance to change, mainly from respected individuals of the time , highlighting the mishaps faced by science. Various difficulties were faced to achieve this survey and literature search. Among some, we can cite the difficulty of access to primary sources, language barriers and problems in the interpretation of historical determinants. These barriers are also faced by authors of textbooks and teachers who wish to enter the History of Science, respectively, in the educational materials and teaching practice. Thus, this work aims to produce a teaching text for teaching, indicating the dynamism and non-neutrality of science and thereby, helping to minimize some of the difficulties found in integrating the History of Science in Science and Biology teaching.
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Revolução científica e destruição criadora: relação entre a filosofia da ciência de Thomas Kuhn e o pensamento da economia por Joseph Schumpeter

Mutlaq, Mohamed Fayeq Parrini January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-10-21T01:03:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000475816-Texto+Completo-0.pdf: 891315 bytes, checksum: 2f04cd28f1d31506ab10c98f28758679 (MD5) Previous issue date: 2015 / The present study aims to establish a relationship between the thinking of Thomas Kuhn in Philosophy of Science and the thinking of Joseph Schumpeter for Economy, establishing a parallel between the concepts of "Scientific Revolution" proposed by Kuhn and "Creative Destruction" proposed by Schumpeter. Despite their interest in different areas, both Thomas Kuhn and Joseph Schumpeter considered that their fields have subjectivities related to human, social, and historical issues, and that organization and progress were the result of human understanding and its ensuing relations. To achieve this goal, we will discuss the central ideas of Thomas Kuhn, including the notions of “paradigm”, “normal science” and “incommensurability”, as described in The Structure of Scientific Revolutions, Kuhn’s main work. We will also emphasize the historical context of Kuhn’s work by highlighting the most prominent Philosophy of Science thinkers preceding him, as well as Kuhn’s responses to the main criticisms to his work, especially "relativism" and "irrationalism." An additional aim of the present study is to describe the evolution of Economy until its establishment as a "normal science" from a Kuhnian perspective. This will be done by illustrating the development on economic thinking until its neoclassical formulation, and by showing the significant consolidation that Economy studies have achieved since the first ideas of Adam Smith. Joseph Schumpeter’s ideas will be detailed from the perspective of the evolution of economic thinking, revealing his estrangement, as also occurs with Kuhn, from traditional ideas of equilibrium of the economic system. We will show that Schumpeter introduces elements of disequilibrium in environments that were previously considered stable, such as consumer behavior and production techniques. Thomas Kuhn and Joseph Schumpeter seem to have understood, each in their own way, that the scientific and economic processes lack a set of neutral categories that are independent of culture, because human and historical aspects are always combined to produce our choices and behaviors. Therefore, absolute rationalism is denied by both thinkers, who assume disequilibrium and disruption as part of their study areas. / A presente dissertação pretende estabelecer uma relação entre o pensamento de Thomas Kuhn na Filosofia da Ciência e o pensamento de Joseph Schumpeter para a Economia, estabelecendo um paralelismo entre os conceitos de “revolução científica” em Kuhn e “destruição criadora” em Schumpeter. Tanto Thomas Kuhn quanto Joseph Schumpeter, apesar de serem pensadores de áreas distintas, consideravam que seus campos de estudo tinham subjetividades relacionadas a aspectos humanos, sociais, e históricos, onde a organização e progresso davam-se como resultado da compreensão humana e de suas relações. Para tanto, iremos desenvolver as ideias centrais de Thomas Kuhn, como “paradigma”, “ciência normal” e “incomensurabilidade”, a partir de sua principal obra “A Estrutura das Revoluções Científicas”. Também daremos ênfase a seu contexto histórico a partir dos pensadores até ali destacados na Filosofia da Ciência, e sua resposta às principais críticas recebidas, podendo-se destacar o “relativismo” e o “irracionalismo”. Este trabalho pretende também descrever a evolução da Economia até seu estabelecimento como “ciência normal” a partir de uma perspectiva Kuhniana. Para tanto iremos ilustrar a evolução do pensamento econômico até sua formulação neoclássica, onde será possível verificar a significativa consolidação que os estudos da Economia alcançaram desde as primeiras ideias de Adam Smith. As ideias do economista Joseph Schumpeter serão detalhadas a partir da evolução do pensamento econômico, revelando seu distanciamento, assim como em Kuhn, das ideias tradicionais de equilíbrio do sistema econômico. Será possível observar que Schumpeter colocou elementos de desequilíbrio no que antes era considerado estável, como o comportamento do consumidor ou as técnicas de produção. Thomas Kuhn e Joseph Schumpeter parecem ter entendido cada a um seu modo, que no processo científico e econômico, não há um conjunto de categorias que sejam neutras e independentes da cultura, pois sempre haveria combinações nas escolhas e nos comportamentos que teriam aspectos humanos e históricos. Nesse sentido, o racionalismo absoluto é negado por ambos, já que consideravam o desequilíbrio e a ruptura como parte integrante de suas áreas de estudo.

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