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Ciborgue: a mente estendida de Andy ClarkMolina, Suely Fernandes 07 November 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-11-07 / The cyborg theme, concerning the combination of organisms and machines, has
been extensively explored recently. In this text, the theme is once again discussed,
first, through a brief historical overview and, then, through a shift in the paradigm,
proposed by the philosopher of mind Andy Clark, known as Extended Mind or Activ
Externalism: it s not necessary for a man to have implants or chips in his body, to
receive a transplant or to use wearable computers to gain the status of cyborg. The
human being is naturally a cyborg, because it has always incorporated tools that
extend the mind. Therefore, there is a redefinition of the notion of mind, which frees
it from the limits of the skull and extends it to the limits of human action, involving
body, brain and world. The brain carries the fate of controlling this material mind,
upon which its existence depends / O tema do ciborgue, da mistura dos organismos com as máquinas, tem
sido bastante explorado nos dias atuais. Neste texto, o tema volta a ser
discutido, primeiramente, através de um breve panorama histórico e, em
seguida, através de uma quebra de paradigma, proposta pelo filósofo da
mente Andy Clark, conhecida como Mente Estendida ou Externalismo
Ativo: não é necessário que o humano porte implantes, chips, submeta-se
a transplantes ou use computadores vestíveis para que ganhe o estatuto
de ciborgue. O ser humano é, naturalmente, ciborgue, pois incorpora,
desde sempre, ferramentas que ampliam sua mente. Portanto, há uma
redefinição do conceito de mente, que a liberta dos limites da caixa
craniana e a estende até os limites da ação humana, abarcando corpo,
cérebro e mundo. Ao cérebro é dado o papel de controlador dessa mente
material, de cuja existência ela depende
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A constituição da teoria da mente: estudo longitudinal sobre uso de termos mentais em situação lúdica e desempenho em tarefas de crença e crença falsaValério, Anegreice 30 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Understanding mental states such as desires, emotions and beliefs is important for the success to our every Day relationships. The acquisition and development of this ability are aspects that have been studied under the name of theory of mind. To study the first manifestations of this comprehension can enable to understand this development. The central objective of this research is to examine the constitution of children s theory of mind. Another objective, a practical one, is to offer assistance for the promotion of activities that favor this development. 58 preschool children of a medium-high socioeconomic level, 29 boys and 29 girls between 1;11 to 3;7 year-olds, were followed for 18 months in 4 gatherings with intervals of 6 months through two procedures: a) observation in playful situation kids were videotaped playing in groups of 4; b) they were given tasks, kids answered individually to tasks of belief and false belief. Verbalizations were typed and submitted to software SPAD-T for treatment and categorization according to the type of attribution of mental states. The performance in the tasks was submitted to the Factorial Analysis. The results showed that the attributions more precocious of mental states to the other one happened at 2 years 5 months (emotion), 2 years and 7 months (desire) and 3 years and 2 months (belief). Differences were found in relation to the period of acquisition in terms related to belief. The most used terms were the verbs gostar (to like), querer (to want) and saber (to know). Other words frequently used were medo (fear), feliz (happy) and triste (sad) at the end of the second year of life and pensar (to think), conhecer (to know), mentir (to lie) and enganar (to cheat) during the third year of life. The factorial analysis revealed that there was age influence in this development and found different profiles of development. The results of both groups of data (verbal manifestations and task performance) were used in the intra-individual analysis of 10 participants and, in all cases, were complemented in the explanation of the behavior of each child / Compreender estados mentais como desejos, emoções e crenças é importante para o êxito de nossas relações cotidianas. A aquisição e o desenvolvimento dessa habilidade são aspectos que têm sido estudados sob o nome de Teoria da Mente. Estudar as primeiras manifestações dessa compreensão pode colaborar para entender esse desenvolvimento. A presente pesquisa é um estudo longitudinal com o objetivo central de examinar a constituição da teoria da mente das crianças. Outro objetivo, de caráter prático, é oferecer subsídios para a promoção de atividades escolares favorecedoras desse desenvolvimento. Participaram da pesquisa 58 crianças, 29 meninos e 29 meninas, entre 1a11m e 3a7m, de uma escola de educação infantil que atende crianças de NSE médio e alto. Os participantes foram acompanhados por 18 meses, em quatro coletas, com intervalos de 6 meses, por meio de dois procedimentos: a) observações em situações lúdicas - as crianças foram vídeo-gravadas brincando em grupos de quatro; b) aplicação de tarefas - as crianças responderam individualmente a tarefas de crença e crença falsa. As verbalizações foram transcritas, submetidas ao software SPAD-T para tratamento e categorizadas segundo o tipo de atribuição de estados mentais. O desempenho nas tarefas foi submetido à Análise Fatorial. Os resultados mostraram que as atribuições mais precoces de estados mentais ao outro ocorreram aos 2a5m (emoção), 2a7m (desejo) e 3a2m (crença). Foram encontradas diferenças em relação ao período de aquisição de termos relativos à crença. Os termos mentais mais utilizados foram os verbos gostar, querer e saber. Outras palavras utilizadas com freqüência foram medo, feliz e triste no final do segundo ano de vida e pensar, conhecer, mentir e enganar durante o terceiro ano. A análise fatorial revelou que houve influência da idade nesse desenvolvimento e encontrou diferentes perfis de desenvolvimento. Os resultados dos dois conjuntos de dados (manifestações verbais e desempenho em tarefas) foram utilizados na análise intra-individual de 10 participantes e, em todos os casos, se complementaram na explicação do comportamento de cada criança
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Uma investigação sobre a inevitabilidade da crença em objetos externos segundo David HumeSoares, Franco Nero Antunes January 2008 (has links)
Esta dissertação pretende mostrar que a tese de Hume de que nós estamos inevitavelmente determinados a crer na existência de objetos externos tem a circunscrição de seu significado condicionada à identificação e à resolução de uma inconsistência presente na teoria humeana da crença inevitável em objetos externos. Essa inconsistência se expressa pela incompatibilidade entre a tese de que (P1) nós inevitavelmente cremos em objetos externos e a tese de que (P2) não podemos conceber objetos externos. Essas teses são incompatíveis se se considera que, para Hume, (P4) não podemos crer em algo que não podemos conceber. Esse problema só emerge se se supõe um uso unívoco da expressão "objeto externo" por parte de Hume em (P1) e (P2), e se se supõe que (P4) é o caso para Hume, o que se mostra ser um ponto de partida razoável. Os resultados indicam que as duas interpretações gerais do significado da tese de que nós inevitavelmente cremos em objetos externos, o naturalismo cético e o realismo cético, chegam a conclusões insatisfatórias porque ignoram esse problema. Por fim, conclui que não há, de fato, uma inconsistência na teoria humeana da crença em objetos externos porque não é o caso que não possamos ter uma concepção de objetos externos para Hume. Essa concepção se origina de um sentimento ou instinto original da mente. / This paper aims to show that Hume's claim that we are unavoidably determined to believe in the existence of external objects has the delimitation of our meaning conditioned to the identification and resolution of an inconsistency present in Hume's theory of the unavoidable belief in external objects. This inconsistency expresses itself by the incompatibility between the claim that (P1) we unavoidably believe in external objects and the claim that (P2) we can't conceive external objects. These claims are incompatible if we recognize that Hume claims as well that (P4) we can't believe in something that we can't conceive. This problem arises only if we suppose that Hume univocally uses the expression "external object" in (P1) and (P2), and if we suppose that (P4) is the case, a reasonable starting point. The results indicate that both general views of the meaning of the claim that we unavoidably believe in external objects, the skeptical naturalism and the skeptical realism, arrives at unsatisfactory outcomes because they ignore that problem. Finally, concludes that there's not, actually, an inconsistency in Hume's theory of belief in external objects because it's not the case that we can't conceive external objects. This conception of external existences arises out of a sentiment or natural instinct of the mind.
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Uma investigação sobre a inevitabilidade da crença em objetos externos segundo David HumeSoares, Franco Nero Antunes January 2008 (has links)
Esta dissertação pretende mostrar que a tese de Hume de que nós estamos inevitavelmente determinados a crer na existência de objetos externos tem a circunscrição de seu significado condicionada à identificação e à resolução de uma inconsistência presente na teoria humeana da crença inevitável em objetos externos. Essa inconsistência se expressa pela incompatibilidade entre a tese de que (P1) nós inevitavelmente cremos em objetos externos e a tese de que (P2) não podemos conceber objetos externos. Essas teses são incompatíveis se se considera que, para Hume, (P4) não podemos crer em algo que não podemos conceber. Esse problema só emerge se se supõe um uso unívoco da expressão "objeto externo" por parte de Hume em (P1) e (P2), e se se supõe que (P4) é o caso para Hume, o que se mostra ser um ponto de partida razoável. Os resultados indicam que as duas interpretações gerais do significado da tese de que nós inevitavelmente cremos em objetos externos, o naturalismo cético e o realismo cético, chegam a conclusões insatisfatórias porque ignoram esse problema. Por fim, conclui que não há, de fato, uma inconsistência na teoria humeana da crença em objetos externos porque não é o caso que não possamos ter uma concepção de objetos externos para Hume. Essa concepção se origina de um sentimento ou instinto original da mente. / This paper aims to show that Hume's claim that we are unavoidably determined to believe in the existence of external objects has the delimitation of our meaning conditioned to the identification and resolution of an inconsistency present in Hume's theory of the unavoidable belief in external objects. This inconsistency expresses itself by the incompatibility between the claim that (P1) we unavoidably believe in external objects and the claim that (P2) we can't conceive external objects. These claims are incompatible if we recognize that Hume claims as well that (P4) we can't believe in something that we can't conceive. This problem arises only if we suppose that Hume univocally uses the expression "external object" in (P1) and (P2), and if we suppose that (P4) is the case, a reasonable starting point. The results indicate that both general views of the meaning of the claim that we unavoidably believe in external objects, the skeptical naturalism and the skeptical realism, arrives at unsatisfactory outcomes because they ignore that problem. Finally, concludes that there's not, actually, an inconsistency in Hume's theory of belief in external objects because it's not the case that we can't conceive external objects. This conception of external existences arises out of a sentiment or natural instinct of the mind.
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Uma investigação sobre a inevitabilidade da crença em objetos externos segundo David HumeSoares, Franco Nero Antunes January 2008 (has links)
Esta dissertação pretende mostrar que a tese de Hume de que nós estamos inevitavelmente determinados a crer na existência de objetos externos tem a circunscrição de seu significado condicionada à identificação e à resolução de uma inconsistência presente na teoria humeana da crença inevitável em objetos externos. Essa inconsistência se expressa pela incompatibilidade entre a tese de que (P1) nós inevitavelmente cremos em objetos externos e a tese de que (P2) não podemos conceber objetos externos. Essas teses são incompatíveis se se considera que, para Hume, (P4) não podemos crer em algo que não podemos conceber. Esse problema só emerge se se supõe um uso unívoco da expressão "objeto externo" por parte de Hume em (P1) e (P2), e se se supõe que (P4) é o caso para Hume, o que se mostra ser um ponto de partida razoável. Os resultados indicam que as duas interpretações gerais do significado da tese de que nós inevitavelmente cremos em objetos externos, o naturalismo cético e o realismo cético, chegam a conclusões insatisfatórias porque ignoram esse problema. Por fim, conclui que não há, de fato, uma inconsistência na teoria humeana da crença em objetos externos porque não é o caso que não possamos ter uma concepção de objetos externos para Hume. Essa concepção se origina de um sentimento ou instinto original da mente. / This paper aims to show that Hume's claim that we are unavoidably determined to believe in the existence of external objects has the delimitation of our meaning conditioned to the identification and resolution of an inconsistency present in Hume's theory of the unavoidable belief in external objects. This inconsistency expresses itself by the incompatibility between the claim that (P1) we unavoidably believe in external objects and the claim that (P2) we can't conceive external objects. These claims are incompatible if we recognize that Hume claims as well that (P4) we can't believe in something that we can't conceive. This problem arises only if we suppose that Hume univocally uses the expression "external object" in (P1) and (P2), and if we suppose that (P4) is the case, a reasonable starting point. The results indicate that both general views of the meaning of the claim that we unavoidably believe in external objects, the skeptical naturalism and the skeptical realism, arrives at unsatisfactory outcomes because they ignore that problem. Finally, concludes that there's not, actually, an inconsistency in Hume's theory of belief in external objects because it's not the case that we can't conceive external objects. This conception of external existences arises out of a sentiment or natural instinct of the mind.
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A noção de linguagem em Descartes: ensaio sobre o conceito de linguagem na filosofia dualista de René Descartes / The notion of language in Descartes: essay on the concept of language in the dualistic philosophy of René DescartesCominetti, Geder Paulo Friedrich 06 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Descartes did not write a philosophy of language. A few quotes about this topic generate many interpretations. Most of the language studies in Descartes produce anachronisms or are originated by comparisons with other conceptions, without being led, primarily, by an analysis of the thought about the Cartesian language concept. However, the topic proved to be productive in speculations about the interaction between the human mind and body, which is very discussed by specialists and aggressively attacked by his opposers. Characterized as a Cartesian dualism essay, this study dares to separate the language in two parts, analyzing singly its material aspect, and then its immaterial aspect. This new approach turns the reader s attention to the importance of the material aspect of the language, substantiating the objectivity of the language in the extended substances. The communication only becomes possible because there is, among two or more men, the extension. This concept is classified as the objective aspect of the language, because it is generally in the area of the sensitive experience, apart from the individual and perceptible thought of the men. Concerning the subjective aspect, each individual has a free will and he can make his own thoughts. Indeed, it is in this way that Descartes conceives the language: having the men as the creator of the words meaning, which are represented and implemented by modification of the extension. In addition, he conceives the linguistics signs as representations of thoughts, as explicitness of the internal events of men. Their speech is the explicitness of their thoughts. Therefore, when looking at a set of graphic symbols that he produced, the individual realizes the movement of his thought. These revelations that the mind uses the body as a help in the searching for the truth, because, in the body, the memory can be used as a notebook of the mind demonstrate that the Cartesian dualistic conception of the language helped Descartes in his work on algebra and in his mathematical and scientific discoveries. In conclusion, it is possible to say that the topic has no end in the next pages, but it opens a new route for researchers devote their efforts to investigate the relations between mind and body. This study dares to be completely original in its approach, in the presented problem, but it does not want to bring the reader more than a deepening, at his limit, interpretation of one of the most commented writers in philosophy in the last three centuries. / Descartes não escreveu uma filosofia da linguagem. Algumas poucas citações acerca do tema dão margem a muitas interpretações. A maioria dos estudos sobre a linguagem em Descartes comete anacronismos ou é gerida por comparações com outras concepções, deixando de proceder primordialmente por uma análise do pensamento cartesiano sobre a noção de linguagem. Contudo, este tema se mostra muito fecundo em especulações sobre a interação entre corpo e alma, que é polemizada por especialistas e atacada com agressividade por seus opositores. Caracterizado como um ensaio sobre o dualismo cartesiano, este trabalho ousa seccionar a linguagem de maneira bifurcada, analisando separadamente o seu aspecto material, por um lado, e seu aspecto imaterial, por outro. Esta abordagem inédita volta a atenção do leitor para a importância do aspecto material da linguagem ao fundamentar a objetividade da linguagem na matéria extensa. A comunicação só se torna possível porque há, entre dois ou mais homens, a extensão. Esta é classificada como sendo o aspecto objetivo da linguagem, pois está comumente no campo da experiência sensível, independentemente do pensamento individual e perceptível do homem. Com relação ao aspecto subjetivo, cada homem possui um livre arbítrio e pode compor seus próprios pensamentos. De fato, é assim que Descartes concebe a linguagem, tendo o homem como autor da significação das palavras, representadas e objetivadas através de modificações da extensão. Ademais, Descartes concebe os sinais linguísticos como representações do pensamento, como explicitação das ocorrências internas do homem. O discurso deste é a explicitação de seu pensamento. Por isto que, ao olhar um conjunto de símbolos gráficos que produziu, o homem percebe o movimento de seu pensamento. Revelações como estas de a mente se utilizar do corpo como um auxílio na busca da verdade, já que no corpo a memória pode servir como um caderno de notas da mente mostram que a concepção cartesiana dualista da linguagem auxiliou Descartes em seus trabalhos de álgebra e em suas descobertas científicas e matemáticas. Em suma, é possível afirmar que o tema não se esgota nas páginas que seguem, mas ele abre uma nova via para que pesquisadores se detenham a investigar as relações entre alma e corpo. Este trabalho tem a ousadia de ser completamente original em sua abordagem, no problema que se coloca, mas não quer trazer ao leitor mais que um aprofundamento, em seus limites, da interpretação de um dos autores mais comentados em filosofia nos últimos três séculos.
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[pt] A REDESCOBERTA DA CONSCIÊNCIA NA FILOSOFIA DA MENTE CONTEMPORÂNEA: SUBJETIVISMO, REDUCIONISMO E A HIPÓTESE DO FECHAMENTO COGNITIVO / [fr] LA REPRISE DE CONSCIENCE DANS LA PHILOSOPHIE CONTEMPORAINE DE L`ESPRIT: SUBJECTIVISME, RÉDUCTIONISME ET L`HYPOTHÈSE DE LA FERMETURE COGNITIVE / [en] THE REDISCOVERY OF CONSCIOUSNESS IN THE CONTEMPORARY PHILOSOPHY OF MIND: SUBJECTIVISM, REDUCTIONISM AND THE HYPOTHESIS OF THE COGNITIVE CLOSURECARLOS DIOGENES CORTES TOURINHO 07 January 2004 (has links)
[pt] A pesquisa concentra-se em torno da noção de consciência,
mais precisamente, em torno da redescoberta dessa noção
na
Filosofia da Mente contemporânea. Antes, porém, mostra-
nos,
através de uma revisão histórica dos estudos sobre a
mente,
que a referida noção passa por transformações importantes
do século XVII ao final do século XIX, sendo
caracterizada,
em momentos distintos, como reflexividade,como
intencionalidade e como memória. Em seguida, após
analisar
o processo de enfraquecimento dos estudos sobre a
consciência no começo do século XX, a pesquisa aborda a
retomada desses estudos na Filosofia da Mente
contemporânea, registrando seus principais programas de
pesquisa, bem como os impasses criados a partir das
controvérsias entre as teorias reducionistas da
consciência
e as teorias subjetivistas, partidárias de um anti-
reducionismo. Ao final, analisando a hipótese do
fechamento
cognitivo, nas versões do naturalismo não-construtivo e
da
teoria da diafaneidade,a pesquisa aponta-nos uma solução
para os impasses acerca do problema da consciência no
cenário contemporâneo, procurando ressaltar algumas
implicações importantes para uma compreensão da
consciência
para além de um domínio intencional. / [en] This thesis brings the notion of consciousness into focus.
A critical study is undertaken about the historical fact of
the rediscovery of such a notion along the last decades of
the twentieth century, within the area of philosophy known
as Philosophy of Mind. In order to prepare the study of
such an event, a propedeutic historical survey of
consecutive philosophical conceptions of consciousness,
first as reflexivity, then as intentionality and then as
memory is presented, along with the analysis of the eclipse
of such notion in the behaviouristic psychology and
psychoanalysis of the beginning of the twentieth
century. To this survey it follows a critical exposition of
the research programmes agenda of the (then) new area of
the Philosophy of Mind from the fifties, its
controversies and impasses. Finally a possible solution for
such impasses is suggested to lie in the proposal of two
dimensions of consciousness, one intentional, the other non-
intentional, as an implication of both the naturalistic and
the transparency hypothesis of the cognitive closure
research programme. / [fr] La recherche est concentrée au tour de la notion de
conscience, particulièrement, de la reprise de cette notion
dans la Philosophie Contemporaine de lEsprit. Avant,
cependant, le recherche nous montre, dans le contexte d`une
révision historique des études sur lesprit, que la notion
référée passe par des transformations importantes dès le
XVII siècle jusquà la fin du XIX siècle, transformations
caracterisées par des moments différents, dans lesqueles la
conscience apparait comme réflexion, intention et mémoire.
Puis, après lanalyse du processus daffaiblissement des
études sur la conscience au début du XX siècle, la
recherche montre la reprise des études sur la conscience
dans la Philosophie Contemporaine de lEsprit, en
registrant ses principaux programmes de recherche, aussi
bien que les difficultées crées à partir des controverses
entre les théories réductionistes et les théories
subjectivistes partisanes dun anti réductionisme.
Finallement, en analysant lhypothèse de la fermeture
cognitive dans les conceptions du naturalisme non-
constructif et de la théorie de la transparence, la
recherche nous indique une solution pour les impasses sur
ce sujet dans la scène contemporaine, en recherchant à
mettre laccent sur quelques implications importantes de
lhypothèse de la fermeture cognitive pour la
compréhension de la conscience qui depasse le domaine
intentionnel.
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Monadismo e fisicismo: um ensaio sobre as relações mente-corpo / Monadism and physicalism: an essay about mind-body relationsRibeiro, Henrique de Morais 25 May 2012 (has links)
Nesta tese, desenvolve-se um argumento explicativo da relação mente-corpo fundamentada na noção de mônada, ou substância simples, como elemento ontológico estruturante de um enfoque contemporâneo da mencionada relação. Na primeira parte da tese, de natureza crítica, analisam-se as teorias fisicistas contemporâneas da mencionada relação, a saber, a teoria de superveniência da mente, da emergência e da causação mental, com vistas a justificar a proposta de assunção de uma premissa dualista que visa, principalmente, propor, em contraste com o cenário epifenomenalista do fisicismo contemporâneo, uma ontologia da mente que seja compatível com as intuições realistas do senso comum e da psicológica popular sobre a força causal da mente no universo físico. Na segunda parte, de natureza positiva, propõe-se um argumento explicativo da relação mente-corpo partindo-se, para tanto, de uma assunção e duas premissas. A assunção afirma que a mente tem o mesmo importe ontológico da matéria física, sendo estes considerados como elementos composicionais, afirmação a qual se denomina dualismo elementar. No que se refere às premissas, propõe-se duas, a saber, a tese composicional holística, que afirma que a mente e a matéria são partes constitutivas de um todo chamado substância simples, e a tese composicional mereológica, que afirma que as substâncias simples ou mônadas compõem mereologicamente, por superveniência, a relação mente-corpo. Examinam-se também algumas objeções ao argumento monadista proposto. / This thesis offers an explanatory argument concerning the mind-body relation, an argument that is grounded on the notion of monad, or the simple substance, as an ontological element for proposing a contemporary approach to the mind-body relation. In the first part, a critique of the current physicalist theories of mind is given, namely, supervenience, emergence and mental causation, in order to justify the proposal of a dualist premiss which aims at an ontology of mind which satisfies the realistic intuitions of common sense and of folk psychology on the causal efficacy and relevance of the mind amid the physical, in opposition to the epiphenomenalist view of contemporary physicalist theories. In the second part, the positive one, we propose an explanatory argument for monadism about mind-body relations, based on an assumption and two premises. The assumption says that the mind has the same ontological import of the physical matter, and they, mind and matter, are considered to be elements entering the composition of psychophysical relations, an assumption called elementary dualism. Regarding the premises, we propose two, namely, the holistic compositional thesis, which asserts that mind and matter are parts entering the composition of true wholes called substances, and the mereological compositional thesis, which says that such simple substances compose, via supervenience, the mind-body relations. Some objections to the proposed monadist argument are examined and rejoindered as well.
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Monadismo e fisicismo: um ensaio sobre as relações mente-corpo / Monadism and physicalism: an essay about mind-body relationsHenrique de Morais Ribeiro 25 May 2012 (has links)
Nesta tese, desenvolve-se um argumento explicativo da relação mente-corpo fundamentada na noção de mônada, ou substância simples, como elemento ontológico estruturante de um enfoque contemporâneo da mencionada relação. Na primeira parte da tese, de natureza crítica, analisam-se as teorias fisicistas contemporâneas da mencionada relação, a saber, a teoria de superveniência da mente, da emergência e da causação mental, com vistas a justificar a proposta de assunção de uma premissa dualista que visa, principalmente, propor, em contraste com o cenário epifenomenalista do fisicismo contemporâneo, uma ontologia da mente que seja compatível com as intuições realistas do senso comum e da psicológica popular sobre a força causal da mente no universo físico. Na segunda parte, de natureza positiva, propõe-se um argumento explicativo da relação mente-corpo partindo-se, para tanto, de uma assunção e duas premissas. A assunção afirma que a mente tem o mesmo importe ontológico da matéria física, sendo estes considerados como elementos composicionais, afirmação a qual se denomina dualismo elementar. No que se refere às premissas, propõe-se duas, a saber, a tese composicional holística, que afirma que a mente e a matéria são partes constitutivas de um todo chamado substância simples, e a tese composicional mereológica, que afirma que as substâncias simples ou mônadas compõem mereologicamente, por superveniência, a relação mente-corpo. Examinam-se também algumas objeções ao argumento monadista proposto. / This thesis offers an explanatory argument concerning the mind-body relation, an argument that is grounded on the notion of monad, or the simple substance, as an ontological element for proposing a contemporary approach to the mind-body relation. In the first part, a critique of the current physicalist theories of mind is given, namely, supervenience, emergence and mental causation, in order to justify the proposal of a dualist premiss which aims at an ontology of mind which satisfies the realistic intuitions of common sense and of folk psychology on the causal efficacy and relevance of the mind amid the physical, in opposition to the epiphenomenalist view of contemporary physicalist theories. In the second part, the positive one, we propose an explanatory argument for monadism about mind-body relations, based on an assumption and two premises. The assumption says that the mind has the same ontological import of the physical matter, and they, mind and matter, are considered to be elements entering the composition of psychophysical relations, an assumption called elementary dualism. Regarding the premises, we propose two, namely, the holistic compositional thesis, which asserts that mind and matter are parts entering the composition of true wholes called substances, and the mereological compositional thesis, which says that such simple substances compose, via supervenience, the mind-body relations. Some objections to the proposed monadist argument are examined and rejoindered as well.
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