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Satisfying the indigenous food needs of Sub-saharan African immigrants in South Africa: A food consumption behaviour model for South Africa's leading supermarket chains

Njomo, Louis Mosake January 2011 (has links)
Thesis (DTech(Marketing Management)-- Cape Peninsula University of Technology, 2011 / The fall of apartheid in South Africa has attracted a large number of immigrants from different parts of the world, predominantly from sub-Saharan Africa. Sub-Saharan Africans immigrate to South Africa mainly in search of greener pastures and for educational enhancement. However, in pursuit of their objectives, sub-Saharan African immigrants encounter numerous challenges. One of the main challenges encountered by sub-Saharan African immigrants in South Africa is the absence of indigenous foods in South Africa’s leading supermarkets. As a result, the majority of these immigrants are compelled to modify their taste and food needs to comply with available local products. Sub-Saharan African immigrants in South Africa also consume indigenous foods obtained from friends and relatives visiting South Africa and from ethnic entrepreneurs. However, ethnic entrepreneurs are perceived to be expensive, have poor quality products and a limited variety of stocks. As a result, the majority of sub-Saharan African immigrants in South Africa prefer to buy their indigenous foodstuffs from South Africa’s major supermarkets, in the case where they are stocked by these supermarkets. It is noteworthy that, South Africa’s leading supermarket chains acknowledge the potential of the emerging sub-Saharan African immigrant market and are interested in stocking indigenous food products from other sub-Saharan African countries. However, these supermarkets lack the knowledge and understanding of the market in order to establish marketing strategies to cater for their immigrant customers’ indigenous food needs. This study has established a food consumption behaviour model of the sub-Saharan African immigrants in South Africa.
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Impacto da implementação do Restaurante Universitário na alimentação de estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Impact of the implementation of the University Restaurant in the diet of students from the Rio de Janeiro State University

Patrícia Maria Périco Perez 21 July 2015 (has links)
O ambiente universitário é um espaço estratégico para a promoção da alimentação saudável e da segurança alimentar e nutricional, pois muitos hábitos alimentares adquiridos pelos estudantes se mantêm na idade adulta. No Brasil, nos últimos anos, esse ambiente passou a ser ainda mais estratégico, uma vez que incorporou medidas de ação afirmativa (sistema de cotas) e de permanência dos estudantes. O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da implementação do Restaurante Universitário (RU) na alimentação de estudantes de uma universidade pública brasileira. Seus resultados estão apresentados na forma de dois artigos. O primeiro objetivou descrever as práticas alimentares de estudantes do campus Maracanã da UERJ antes da implementação do RU e examiná-las segundo sua forma de ingresso na universidade (cotistas e não cotistas). No segundo semestre de 2011, foi realizado um estudo seccional com o universo de estudantes ingressantes no primeiro semestre daquele ano. Utilizou-se questionário autopreenchido e identificado que abarcou os hábitos de realizar desjejum e de substituir o almoço e/ou o jantar por lanche regularmente (≥ 5 dias/semana) e o consumo regular (≥ 5 dias/semana) de alimentos marcadores de alimentação saudável e não saudável. Participaram do estudo 1336 estudantes. Foram descritas e comparadas a distribuição da frequência semanal dessas práticas e, também, a proporção de estudantes que realizaram essas práticas em pelo menos cinco dias na semana que antecedeu o estudo. Foram observadas proporções expressivas de: não realização do desjejum, substituição do jantar por lanche, baixo consumo de frutas, hortaliças e feijão e consumo frequente de bebidas açucaradas, guloseimas e biscoitos e/ou salgadinhos de pacote. Entre cotistas, foi mais frequente o consumo de feijão, de biscoitos e/ou salgadinhos de pacote e de biscoitos doces e menos frequentes a substituição de jantar por lanche e o consumo de hortaliças e de frutas. Cotistas e não cotistas apresentaram práticas alimentares com algumas semelhanças e desfavoráveis para a saúde. As diferenças observadas entre os dois grupos foram, em sua maioria, na direção de um quadro mais desfavorável para os cotistas, exceto para o feijão. O segundo artigo objetivou avaliar o impacto da implementação do RU sobre as práticas alimentares dos estudantes segundo forma de ingresso na universidade. Para isso, entre os meses de dezembro de 2012 e março de 2013, os estudantes responderam outra vez o questionário autopreenchido no baseline complementado com questões sobre utilização do RU (n= 1131). A variação das práticas alimentares foi examinada pela diferença entre proporções obtidas antes e depois da implementação do RU e pela trajetória individual de cada estudante em relação às práticas estudadas. Foi observada associação entre maior assiduidade ao RU e maior frequência de consumo regular de feijão, hortaliças, hortaliças cruas, hortaliças cozidas e frutas e, também, menor frequência de consumo regular de batata frita e/ou salgados fritos e de biscoitos e/ou salgadinhos de pacote. Quando comparados aos demais, os usuários assíduos tiveram maior chance de trajetória positiva para realização do almoço, do jantar e consumo de feijão, hortaliças, hortaliças cruas, frutas e guloseimas e menor chance de trajetória negativa para consumo de feijão, hortaliças cruas, batata frita e/ou salgados fritos. Cotistas assíduos ao RU apresentaram resultados favoráveis para consumo de feijão, hortaliças, hortaliças cruas, biscoitos e/ou salgadinhos de pacote e batata frita e/ou salgados fritos e não cotistas assíduos ao RU, para consumo de feijão, hortaliças cruas, embutidos e guloseimas. A implementação do RU promoveu a melhoria na alimentação dos estudantes assíduos ao RU. / The university environment is a strategic space for promoting healthy diets and the food and nutrition security as many eating habits, acquired by students remain in adulthood. In Brazil, in recent years, this environment has become even more strategic, once it has incorporated affirmative action measures (quota system) and students retaining initiatives. The aim of this study was to evaluate the impact of the implementation of the University Restaurant (RU) in the eating practices of students from a Brazilian public university (UERJ). The results are presented in the form of two articles. The first one aimed to describe the dietary practices of students from UERJ Maracanã campus before the implementation of the RU and to examine them according to the students university admission way (students favored by the quota system and regular students). In the second half of 2011, it was carried out a cross-sectional study with the universe of freshmen in the first half of that year. It was used a self-administered questionnaire and identified that included habits as eating breakfast and replacing lunch/dinner by snacks as well as the regular consumption (≥ 5 times a week) of markers for healthy and unhealthy eating. This study included 1336 students. The weekly frequency distribution of the above mentioned practices were described and compared, as well as the proportion of students who did these practices in at least five days, in the week before the study. It was observed significant proportions of: non-consumption of breakfast, replacing dinner with snacks, low consumption of fruits, vegetables and beans, and frequent consumption of sugar-sweetened beverages, candies and crackers/biscuits. Between the quota holders, there was a more frequent consumption of beans, crackers/biscuits and less frequent replacement of dinner by snack and consumption of vegetables and fruits. Quota holders and no quota holders showed with some similarities and unfavorable dietary practices for their health. The differences observed between the two groups highlighted a more unfavorable scenario for the quota holders, except for beans. The second article aimed to evaluate the impact of the implementation of the RU on the dietary practices of UERJs students, according to their university admission way (students favored by the quota system and regular students). For this, after the baseline, between the months of December 2012 and March 2013, students answered the self-administered questionnaire at baseline, complemented with questions about the use of the RU (n = 1131). The variation of dietary practices habits was examined by the difference between the proportions obtained before and after the implementation of the RU and by the individual trajectory of each student in relation to the studied practices. It was observed an association between higher attendance to the RU and a higher frequency of regular consumption of beans, vegetables, raw vegetables, cooked vegetables and fruits, as well as a lower frequency of regular consumption of french fries and/or fried snacks and crackers/biscuits. When compared to the others students, the more RU assiduous users had greater chance of a positive trajectory for having lunch, dinner and for consuming beans, vegetables, raw vegetables, fruits and candies, and a lower chance of negative trajectory for consumption of beans, raw vegetables, french fries and/or fried snacks. Quota holders assiduous to the RU showed favorable results for consumption of beans, vegetables, raw vegetables, crackers/biscuits and french fries, and/or fried snacks, while no quota holders assiduous to the RU showed favorable results for consumption of beans, raw vegetables, sausages, burgers and candies. The implementation of the RU supported the improvement in the food consumption of assiduous students to the RU.
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Da produção ao consumo de vinho orgânico no brasil : limitações, significado e perspectivas

Araujo, Marcos Vinícius January 2017 (has links)
Adotando novos hábitos de consumo, os consumidores passaram a ser mais exigentes e conscientes de que suas práticas de consumo impactam na dinâmica ambiental, social e econômica, de forma a explorar o uso de recursos e quantidade de resíduos descartados na natureza. Essas mudanças são práticas do consumo consciente e responsável, o que é tido como politização do consumo. Percebendo isso, empresas de vários segmentos se adaptaram para fornecer produtos e serviços que atendam a essas exigências dos consumidores. Dentro dessa dinâmica, incluem-se os alimentos orgânicos, biodinâmicos, naturais e com práticas sustentáveis integradas em seus processos produtivos. Nessa perspectiva, vinícolas brasileiras iniciaram a produção de uvas orgânicas para produção de vinhos e, posteriormente, para produção de suco de uva. Contudo, devido às dificuldades climáticas e limitações de técnicas produtivas, essas vinícolas depararam-se com obstáculos para o fornecimento do vinho orgânico, seja pela questão técnica do sistema orgânico, ou mesmo pela forma de relacionamento de mercado, que faz com que o valor de orgânico e sustentável não chegue integralmente aos públicos de interesse. A partir da realidade produtiva do vinho orgânico, questiona-se, então, qual o panorama atual e futuro para o vinho orgânico. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é compreender a dinâmica da produção e consumo desse produto, a partir da implementação e manutenção de valor, descrição e análise das limitações produtivas, percepção de valor e análise do atual e futuro panorama do setor. Para a realização desse estudo, desenvolveu-se uma pesquisa exploratória com os principais atores dessa cadeia. Foram entrevistadas e visitadas 05 (cinco) vinícolas, sendo 04 (quatro), das 06 (seis) existentes no Brasil, que produzem suco e vinho orgânicos e que possuem mix completo de produtos convencionais e a vinícola que produziu o primeiro vinho fino orgânico brasileiro, um representante do setor vitivinícola, um intermediário de comercialização e 20 (vinte) consumidores, além de busca de evidências em visitas a supermercados e internet. Os dados foram analisados a partir do cruzamento dos dados coletados, com análise de conteúdo simples, para então retirar temas que surgiram nas entrevistas com esses atores. Os resultados mostram que as vinícolas ainda têm dificuldade na implementação e comunicação do valor do vinho orgânico, bem como apresenta limitações nos processos produtivos, sobretudo por questões técnicas e climáticas. Contudo, já existem esforços para solucionar essas questões, como pesquisas e atividades para colaborar com os produtores de uva, principalmente em busca de técnicas para a produção orgânica. Com relação ao consumidor final, verifica-se que o valor ainda não chega a ele em sua integralidade, especialmente no que se refere a outras ações de sustentabilidade realizadas pelas vinícolas. Por outro lado, os consumidores percebem como um vinho de má qualidade, principalmente devido à variedade de uva utilizada para sua elaboração, levando à discussão sobre a adoção de práticas sustentáveis e fornecimento de um produto intermediário, entre orgânico e convencional, para em um futuro próximo se chegar à produção de um vinho fino orgânico que satisfaça a expectativa do consumidor final. / Adopting new consumption habits, consumers have became more demanding and conscious that their consumption practices impact on the environmental, social and economic dynamics, in order to worry about the exaggerated use of resources and quantity of waste used and discarded in nature. These are practices of conscious and responsible consumption, which are part of the politicization of consumption. Aware of this, companies from various segments have adapted to provide products and services that meet these consumer demands, in this dynamic, including organic, natural, biodynamic foods and that have sustainable practices integrated into their processes of production. In this perspective, Brazilian wineries began the production of organic grapes for wine production and later for the production of organic grape juice. However, due to the climatic difficulties and limitations of productive techniques, there were obstacles in the supply of this product, either by the technical question of the organic system or even by the form of market relationship, which does not reach there target public. It is questioned, therefore, from the organic wine production reality, its present and future panorama, in order to understand the dynamics of the production and consumption of this product, from the implementation and maintenance of value, description and analysis of the productive limitations, value perception and analysis of the current and future panorama of the sector. To carry out this study, an exploratory research was developed with the main actors of this chain, interviewing and visiting 05 (five) wineries, 04 (four) of 06 (six) existing in Brazil, that produce organic juice and wine and have a complete chain of conventional products and 01(one) interview with the winery that produced the first Brazilian organic fine wine, interview with 01 (one) representative of the sector, 01 (one) marketing intermediary and 20 (twenty) consumers, as well as search for evidences in visits to supermarkets and internet. The data were analyzed from the cross-tabulation of the data collected, using simple content analysis, and then themes emerged during the interviews with these actors. The results show that the wineries still have difficulty in implementing and communicating the value of this product, it has limitations in the productive processes, mainly due to technical and climatic issues. However, there are already efforts to address these issues, such as research and activities to collaborate with producers, mainly in search of techniques for organic production. On the other hand, the value still does not reach the final consumer, especially with regard to other sustainability actions carried out by the wineries. On the other hand, consumers still perceive as a product of poor quality, with regard to the taste and variety of grapes, which leads to a discussion on the adoption of sustainable practices and to provide an intermediate product, between organic and conventional, in the near future to obtain the production of an organic fine wine (from Vitis Vinifera grapes) that meets the expectations of the final consumer.
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Reconectando a produção ao consumo : a aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar para o programa de alimentação escolar

Triches, Rozane Márcia January 2012 (has links)
Diante de uma complexa problemática alimentar constituída de um cenário de transição nutricional e de um modelo produtivo pautado na industrialização da agricultura e dos alimentos, causando a marginalização de grande parte dos agricultores familiares, verifica-se no Brasil ações políticas e sociais que tendem a desestabilizar as cadeias de abastecimento dominantes. Na última década o Estado tem formulado e implementado a política de Segurança Alimentar e Nutricional sustentável com proposições de reaproximação entre produção e consumo na tentativa de enfrentar estas problemáticas. Uma destas ações é a revisão do Programa de Alimentação Escolar (PAE) e suas formas de aquisição pública, incentivando as Entidades Executoras a adquirir produtos de agricultores familiares. No entanto, até a obrigatoriedade legal, alguns municípios já haviam realizado esta construção, apontando para o fato de que os atores sociais e o local seriam fatores importantes na mudança estrutural. Nesta direção, surge uma questão central: como estas cadeias alimentares particulares e localizadas de abastecimento do PAE são construídas? O objetivo foi identificar e analisar como ocorre a dinâmica e a construção social de práticas econômicas contemporâneas e heterogêneas de consumo e produção de alimentos através do PAE. Trabalhou-se com as seguintes hipóteses: os atores movidos por diferentes interesses e/ou necessidades, mas com objetivos congruentes, criam estratégias que, a partir de relações de poder e negociações tomam uma coerência cada vez maior, provocando modificações no modelo dominante; o local potencializa esse movimento pela proximidade, possibilitando uma maior interação social, enraizamento nos comportamentos e a generalização e institucionalização de discursos e significados; o Estado é um ator-chave nesse processo, pois tem o poder de regulação, guiando comportamentos e discursos, incentivando-os ou inibindoos. Para testar estas hipóteses, utilizou-se o estudo de caso do município de Rolante (que adquire produtos de agricultores locais desde 1998) com abordagem qualitativa de coleta e análise de dados. Constatou-se que esta construção ocorreu a partir de uma revisão do modelo de desenvolvimento perseguido, não mais voltado à industrialização e urbanização, mas ao rural. Esta revisão centrou-se em alguns atores como os gestores da época e os agricultores, com forte influência de extensionistas da Emater, que se mobilizaram para viabilizar novos canais de comercialização, entre eles, o mercado institucional da alimentação escolar. Os consumidores se agregaram a esse movimento buscando a melhora na qualidade dos alimentos e a garantia de suficiência. As interfaces foram facilitadas pela utilização dos Conselhos Gestores como locais de negociação e governança. A mudança nas regras jurídicas dos processos de aquisição pública ocorreu a partir da contestação pelas regras morais e pelo poder do gestor. A participação do agricultor nos trâmites licitatórios estava relacionada à tomada de decisão pautada na garantia de sua autonomia e as interfaces de conhecimento foram fundamentais para transpor as barreiras de entrada determinadas pelas exigências de formalização das agroindústrias. A construção social desse mercado foi amparada pelos valores, significados e regras específicos daquele local, sendo que a tradição passou a ser revalorizada e a proximidade amparou a confiança do consumidor e o comprometimento do produtor. Destas relações, a qualidade dos produtos não se constituiu de sistemas peritos de segurança sanitária, mas de outros atributos relacionados ao local, ao produtor e suas especificidades. A institucionalização desta prática foi favorecida pelos seus resultados, mas estrategicamente fomentada pela intersetorialidade e pelas intervenções junto ao consumidor Rolantense no sentido de incentivá-lo à retroalimentação destas cadeias curtas de abastecimento. / In the face a complex food problems consists of a scenario of nutritional transition and a productive model guided by the industrialization of agriculture and food, causing the marginalization of most family farmers, in Brazil there is political and social actions that tend to destabilize supply chains dominate. In the last decade the state has formulated and implemented the policy of sustainable Food and Nutrition Security propositions for a rapprochement between production and consumption in an attempt to confront these issues. One of them is the revision of the School Feeding Program (SFP) and their forms of procurement, encouraging, and most recently, forcing the executing agencies to procure products from family farmers. However, until the legal requirement, some municipalities had performed this construction, pointing to the fact that social actors and the local would be important factors in the structural change. In this direction, there is one central question: how these particular food chains and localized supply of SFP are built? The aim of this study was to identify and analyze how the dynamics occurs and the social construction of contemporary economic practices and heterogeneous consumption and food production through the SFP. We have worked with the following assumptions: the actors moved by different interests and/or needs, but with congruent goals, create strategies, from power relations and negotiations take an increasingly greater, causing changes in the dominant model; the local enhances this movement by proximity, providing greater social interaction, rooting behaviors, and consequently a generalization, awareness and institutionalization of discourses and meanings; the State is a key player in this process, as it has the power to regulate which guide behaviors, signs and speeches, encouraging them and multiplying them or, on the other hand, inhibiting them. To test these hypotheses, we used the case study of the city of Rolante (which buys products from local farmers since 1998) with a qualitative approach to data collection and analysis. It was found that this construction took place from a review of the development model pursued, not more focused on industrialization and urban but in rural areas. This review focused on some players as public managers and farmers of the time, strongly influenced by the rural extension technical, which is mobilized to permit new marketing channels, among them, institutional school meals. Consumers were added to this movement seeking to improve food quality and ensuring sufficiency. The interfaces were facilitated by the use of management councils (CAE and CMDR) as sites of negotiation and governance. The change in legal rules of procedures for the procurement of defense occurred from the moral rules and the power of the manager. The farmer's participation in the bidding procedures were related to decision making based in the guarantee of their autonomy and interfaces of knowledge were essential to overcome the barriers of entry determined by the requirements of formalization of agribusinesses. The social construction of this market was bolstered by the values, meanings, and rules specific to the local, and the tradition is to be revalued and the proximity bolsters consumer confidence and commitment of the producer. These relations, product quality was not an expert systems on safety, but other attributes of the local, the producer and its specificities. The institutionalization of this practice was encouraged by its results, but strategically fostered by intersectional and work with the Rolante consumer in order to shape it in the feedback of this short chain of supply.
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Um estudo sobre percepções e práticas narradas por consumidores em relação a dietas baseadas em plantas, como subsídio para soluções climáticas e transformações sociais

Lazarin, Lucas Roecker January 2017 (has links)
Esta dissertação se compõe, primeiro, de uma análise interdisciplinar e de macromarketing sobre o mercado alimentar com enfoque nos problemas da atual configuração centrada em carnes e lácteos. Levantando diversos estudos recentes e relatórios de áreas climática, ambiental, econômica, da saúde, da nutrição, da antropologia e da ética, apresenta-se vantagens de uma reconfiguração na ordem do mercado alimentar devido ao protagonismo dos produtos de origem animal na emissão de gases de efeito estufa, mudança no uso da terra, pressão pelo desmatamento, uso e poluição da água, perda da biodiversidade, ameaça à segurança alimentar global, inerente ineficiência econômica, reforço às desigualdades socioeconômicas, proliferação de novas doenças transmissíveis, impactos à saúde do consumidor, sustentação de altos índices de mortalidade humana e violação dos direitos dos animais. A partir dessa análise de macromarketing, se propõe uma reconfiguração vegana do mercado alimentar como importante alternativa para aliviar, de modo integrado, esse conjunto de problemas enfretandos pela sociedade contemporânea. Nesse sentido, uma reconfiguração sociotécnica para favorecer padrões alimentares veganos mostra-se como alternativa à sustentabilidade, especialmente em relação às mudanças climáticas, dado que essa transformação é indicada como relevante estratégia de mitigação e de adaptação, concomitantemente Diversas dificuldades para tal reconfiguração estão alinhadas à constante reiteração das práticas sociais através do habitus e outros dispositivos para a manutenção da atual estrutura e ordem socioecônomica. Por isso, transformações no mercado alimentar são complexas, dadas as relações de poder, relativas aos interesses dos diversos atores direta e indiretamente beneficiados economicamente, e das bases culturais e históricas que sustentam práticas envolvidas nesse consumo. Assim, compreender as influências sobre o comportamento do consumidor, entendendo-o como um agente inserido em estruturas e dinâmicas sociais, é essencial — embora não suficiente — para estudar a transformação de um mercado. Por isso, propõe-se um estudo, de certa forma amplo, com consumidores para compreender elementos que operam dificultando, e eventualmente facilitando, a transformação vegana de suas práticas de consumo alimentar. Através de uma coleta empírita, exploratória e de multimétodo, com ativa participação de 54 consumidores que mantêm diferentes padrões de consumo alimentar em relação à ingestão de produtos de origem animal, foi possível identificar e compreender elementos que operam como barreiras e como facilitadores à ruptura de hábitos alimentares baseados em carnes e derivados de animais e à manutenção de novos hábitos alimentares à base de plantas Para tanto, utilizou-se entrevistas em profundidade e questionários abertos aplicados online; estratégias de coleta essas em que se pôde obter reconstruções narrativas de memórias, experiências cotidianas e crenças com a participação de consumidores categorizados como reducetarianos, vegetarianos e veganos; e também se obteve percepções, projeções e algumas experiências de consumidores que mantêm suas práticas alimentares conforme o padrão centrado em carnes. Em análises integradas desses diversos dados qualitativos, incluindo também, para ilustração, evidências midiáticas e dados de coleta de campo do contexto em estudo, pôde-se compreender como operam enquanto barreiras e facilitadores alguns elementos. Nessas análises, os comportamentos de consumo alimentar puderam ser compreendidos como práticas sociais inseridas em dinâmicas complexas, envolvendo não apenas aspectos individuais de nível cognitivo e biofísico, mas aspectos materiais e aspectos de ordem sociocultural — sobretudo da ordem de mercado. Intenciona-se contribuir teórica e metodológicamente para estudos sobre transformações nos padrões de consumo em favor de lógicas mais sustentáveis e gerar subsídios a organizações alinhadas a transformações veganas no mercado alimentar. / This master's thesis is composed, firstly, by an interdisciplinary and macromarketing analysis of the food market, focusing on the problems of the current configuration centered on meats and dairy products. Collecting several recent studies and reports of climate, environmental, economic, health, nutrition, anthropology and ethics areas, is presented problems due to the leading role of animal products in the greenhouse gas emissions, land use change, deforestation pressure, water use and pollution, biodiversity loss, threats to global food security, its inherent economic inefficiency, socio-economic inequalities, new communicable diseases, impacts on consumer health, high levels of human mortality and animal rights violations. From this macromarketing analysis, a vegan reconfiguration of the food market is proposed as an important alternative to alleviate, in an integrated way, this set of problems faced by contemporary society. In this sense, a socio-technical reconfiguration, to vegan food standards, is proposed as an alternative to sustainability, especially in relation to climate change, since this transformation is indicated as a relevant mitigation and adaptation strategy, concomitantly Several difficulties for such reconfiguration are supposed considering the constant reiteration of social practices through the habitus and other social and material devices operating for the maintenance of the current socioeconomic structure and order. Therefore, transformations in the food market are complex, given the power relations relative to the interests of the various actors directly and indirectly benefited economically, and the cultural and historical bases that sustain practices involved in food consumption. Thus, understanding the influences on consumer behavior, considering consumers as an agents embedded in social structures and dynamics, is essential — though not sufficient — to study a market transformation. Therefore, it is proposed a, somewhat broad, study with consumers to understand elements that operate by making difficult, and eventually facilitating, a vegan transformation of their food consumption practices. Through an empirical, exploratory and multi-method data collection, with active participation of 54 consumers that maintain different food consumption patterns in relation to the intake of products of animal origin, it was possible to identify and understand elements that act as barriers and as facilitators to the rupture of daily eating practices centered in animal products and the maintenance of new plant-based dietary consumption For that, long interviews and open questionnaires were applied online. These collection strategies allowed to obtain narrated reconstructions of memories, daily experiences and beliefs with the participation of consumers categorized as reducetarians, vegetarians and vegans; these strategies also allowed to obtain narrated perceptions, projections and some experiences related to plant-based food of consumers that maintain their food practices according to the meat-centered standard. In integrated analyzes of these various qualitative data, including media evidences and field collection data of the context under study, used for illustration, it was possible to understand how some elements operate as barriers and facilitators. In these analyzes, food consumption behavior could be understood as social practices inserted in complex dynamics, involving not only individual aspects of cognitive and biophysical level, but also socio-cultural and material aspects — especially related to the market. It is intended to contribute theoretically and methodologically to studies on changes in consumption patterns in favor of more sustainable logics and to generate subsidies to organizations aligned to vegan transformations in the food market.
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Diabetes mellitus tipo 1, doença celíaca e sua associação: estudo comparativo do estado nutricional, consumo alimentar e qualidade de vida em indivíduos com duas doenças crônicas / Type 1 diabetes mellitus, celiac disease and their association: a comparative study of nutritional status, food consumption and quality of life in individuals with two chronic diseases

Joyce Gouveia Nunes da Silva 15 July 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e a doença celíaca (DC) são doenças de origem autoimune, com padrão genético similar e terapias embasadas em alterações dietéticas distintas; ou seja, monitorização da ingestão de carboidratos nas refeições no DM1 e dieta livre de glúten na DC.OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar o estado nutricional, o consumo alimentar, a saúde óssea e a qualidade de vida em indivíduos com associação com duas doenças crônicas. PACIENTES E MÉTODOS: Os voluntários portadores de DM1, DC e indivíduos hígidos foram recrutados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e divididos conforme os grupos: DMDC (portadores de DM1 e DC), DM (portadores de DM1), DC (portadores de DC) e GC (indivíduos hígidos). Utilizamos a bioimpedância octopolar para aferir a área de gordura visceral e a densitometria de corpo inteiro para estimar o total de gordura corporal e a densidade mineral óssea; o índice de massa corporal (IMC) e a circunferência da cintura também foram empregados para avaliação nutricional, além de exames laboratoriais. Verificou-se o consumo alimentar pelo registro alimentar de três dias e a qualidade de vida pelo questionário SF-36. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo sessenta indivíduos controlados segundo sexo, idade, índice de massa corporal (IMC) distribuídos em quatro grupos conforme diagnóstico prévio. Houve predomínio do sexo feminino (80%) e o tempo de diagnóstico de DM foi semelhante entre os grupos DMDC e DM; no entanto, a duração da DC foi significativamente maior no grupo DC comparado ao DMDC (p = 0,0015). Em relação ao IMC, os participantes foram classificados como dentro da normalidade ou pré-obesidade e em 53,3% deles observamos aumento da circunferência da cintura. A porcentagem média de massa gorda e a área de gordura corporal foi semelhante entre os grupos e não representou aumento de risco de doenças associadas à obesidade. O consumo diário de macronutrientes foi semelhante ao padrão de referência para a população adulta; mas a ingestão de fibras, cálcio e vitamina D foi menor que a recomendada. Os parâmetros descritos para saúde óssea e as medidas laboratoriais de vitaminas e minerais foram homogêneas entre os grupos, com exceção da concentração sérica de ácido fólico e de magnésio naqueles com DC e DM1, respectivamente. A análise do SF-36 evidenciou diferença significativa entre os grupos DM e GC no domínio estado geral de saúde e vitalidade. A presença de complicações relacionadas ao diabetes foi associada a menor escore no domínio limitação emocional. CONCLUSÃO: A ingestão dietética habitual de macronutrientes e micronutrientes dos portadores de diabetes mellitus tipo 1 e doença celíaca foi semelhante aos demais grupos e não houve associação com indicadores laboratoriais de deficiências nutricionais. Além disso, a presença das duas doenças não acarretou prejuízo adicional ao metabolismo ósseo e não impactou na qualidade de vida / BACKGROUND: Type 1 diabetes mellitus (T1DM) and celiac disease (CD) are autoimmune diseases, they have similar genetic patterns and their therapies are based upon different dietary changes. Monitoring of carbohydrate intake per meal is recommended to patients with DM1, whereas a gluten-free diet, for those with CD.OBJECTIVE: The aim of the study was to compare the nutritional status, food intake, bone health and quality of life of individuals with the association of the two chronic diseases. PATIENTS AND METHODS: Volunteers with T1DM, CD and healthy subjects were recruited at the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo divided into four different groups: patients with type 1 diabetes and celiac disease (DMDC group), only T1DM (DM group), only CD (DC group) and healthy controls (GC group). We used the octopolar bioimpedance to measure the area of visceral fat and whole-body densitometry to assess total body fat and bone mineral density; while nutritional status was determined by body mass index (BMI), waist circumference and general laboratory tests. We assessed food intake by a three-day food record and quality of life using the SF-36 questionnaire. RESULTS: The study included sixty individuals controlled by sex, age, BMI and distributed in four groups according to previous diagnosis and there were sex female predominance (80%). The time of diagnosis of T1DM was similar between DMDC and DM groups; however the duration of CD was significantly higher in DC group compared to DMDC (p = 0.0015). The participants were classified as normal or overweight through BMI and 53.3% of them had increased waist circumference. The average percentage of fat mass and body fat area was similar in both groups and did not represent an increased risk of diseases associated with obesity. The macronutrients consumed were usually distributed according to the reference standard for the adult population; while fiber, calcium and vitamin D intake did not reach the daily recommendations. The parameters described for bone health and laboratory measures of vitamins and minerals were similar in all groups, except for serum concentration of folic acid that was lower in individuals with CD and magnesium in those with diabetes. The SF-36 analysis revealed significant differences between the DM and the control groups regarding general health and vitality. The presence of diabetes-related complications was associated with lower scores on the emotional limitation domain among patients with T1DM. CONCLUSION: The nutritional status, food intake, bone health and quality of life of individuals of DMDC group were similar to the others groups. This allowed us to conclude that the combination of the two chronic diseases with therapies based upon different dietary changes did not deteriorate the general state of health
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Ingestão de resíduos de agrotóxicos potencialmente contidos na dieta habitual de escolares / Pesticide residue intake potentially contained in the usual diet of school

Ana Paula Gasques Meira 31 October 2016 (has links)
O uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos é cada vez mais intenso e o Brasil é o país que mais utiliza esse recurso na agricultura. Esses compostos são potencialmente prejudiciais ao homem, podendo ocasionar diversos efeitos adversos na saúde, situação que contradiz o conceito de Segurança Alimentar e Nutricional. O objetivo geral desta pesquisa foi estimar a Ingestão Diária Máxima Teórica (IDMT) dos agrotóxicos potencialmente contidos na dieta habitual dos escolares e comparar com os parâmetros de ingestão estabelecidos pelos órgãos reguladores. Os dados de consumo alimentar e antropométricos utilizados são provenientes do conjunto de dados originais (n = 341) obtidos junto a amostra de escolares matriculados nas unidades públicas de ensino do município de Guariba (São Paulo), no ano de 2013. Para a análise de ingestão dos agrotóxicos foi utilizada a média de consumo alimentar dos escolares, obtida por meio de dois recordatórios de 24 horas. A partir das adequações na padronização das terminologias dos alimentos ou preparações, conversão das medidas caseiras em gramas de alimento e desmembramento das preparações consumidas, foi construído um banco de dados de consumo. Outros bancos de dados construídos foram das aferições antropométricas dos alunos e dos parâmetros relativos ao Limite Máximo de Resíduos (LMR) e Ingestão Diária Aceitável (IDA). Foram utilizados dados de Limite Máximo de Resíduos (LMR) adotados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Codex Alimentarius. A Ingestão Diária Aceitável (IDA) obteve-se de quatro órgãos (Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Codex Alimentarius, Environmental Protection Agency (EPA) e governo da Austrália). Os resultados mostraram que os valores medianos de ingestão (estimada) de nove, do total de 272 agrotóxicos, excederam a Ingestão Diária Aceitável (IDA) estabelecida pela ANVISA. Adotandose os parâmetros dos demais órgãos, verifica-se que cinco agrotóxicos excederam os valores da agência EPA, quatro, o Codex Alimentarius e quinze o governo da Austrália. Destaca-se também que 58 agrotóxicos tiveram ingestão máxima que supera os limites estabelecidos pela ANVISA. Entre os nove agrotóxicos, cujos valores da mediana de ingestão ultrapassou o limite IDA da ANVISA, mais de 50% são classificados como muito tóxicos. Foi possível observar ainda a quantidade expressiva de agrotóxicos sem IDA estabelecido. / The use of pesticides in the agriculture production is becoming more intense. Brazil is the country that uses this resource in agriculture. These compounds are potentially harmful to humans and can cause many adverse health effects, a situation which contradicts the concept of food and nutrition security. The overall objective of this research was to estimate the Theoretical Maximum Daily Intake (TMDI) of pesticides potentially contained in the usual diet of students and compare with the intake parameters established by regulatory agencies. The food intake and anthropometric data used are from the set of original data (n = 341) obtained from the sample of schoolchildren enrolled in the public education facilities in the city of Guariba (São Paulo), in 2013. For the analysis of consumption of pesticides used was the average food consumption of school, obtained by means of two reminders 24 hours. From adjustments in standardization of terminologies of food or preparation, conversion of household measures in grams of food consumed and dismemberment of preparations, has built a consumer database. Other databases were built of anthropometric measurements of students and parameters relating to the Maximum Residue Limits (MRLs) and Acceptable Daily Intake (ADI). Limit data were used Maximum Residue Levels (MRLs) adopted by the National Health Surveillance Agency (ANVISA) and Codex Alimentarius. The Acceptable Daily Intake (ADI) obtained from four agencies (National Health Surveillance Agency (ANVISA), Codex Alimentarius, Environmental Protection Agency (EPA) and the Australian government). The results showed mean intake values (estimated) nine compounds, the total of 272 pesticides, exceeded the Acceptable Daily Intake (ADI) established by ANVISA. Admitting parameters of other agencies, there are five pesticides that exceeded the EPA agency values, four compounds exceed the Codex Alimentarius and fifteen exceed the government of Australia values. It is noteworthy that 58 pesticides had maximum intake that exceeds the limits established by ANVISA. Among the nine pesticides whose intake median values exceeds the IDA limit ANVISA, more than 50% are classified as very toxic. It was also possible to observe the significant amount of pesticides without IDA established.
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Estilo de vida saudável em São Paulo / Healthy lifestyle in Sao Paulo

Tatiane Kosimenko Ferrari 18 September 2014 (has links)
Estudos epidemiológicos têm comprovado a associação que as doenças cardiovasculares mantêm com um conjunto relativamente pequeno de fatores de risco modificáveis, como o tabagismo, o consumo de álcool, a dieta inadequada e a inatividade física. Objetivos: Analisar o estilo de vida saudável e não saudável da população adolescente, adulta e idosa do município de São Paulo, de acordo com as variáveis demográficas, socioeconômicas e com a quantidade e o tipo de domínios não cumpridos. Métodos: Trata-se de estudo transversal, de base populacional, realizado em 2008 e que utilizou dados do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo (ISA-Capital 2008). As informações foram obtidas por meio de um questionário estruturado e entrevistas domiciliares realizadas por pessoas treinadas e supervisionadas durante toda a realização do inquérito. A população do estudo foi obtida por amostragem probabilística complexa, por conglomerados, em dois estágios: setores censitários e domicílios. Das 3271 pessoas entrevistadas, 1652 indivíduos adolescentes (1219; =15,3 anos), adultos (2059; =38,7 anos) e idosos (60 ou mais; =70,8 anos) de ambos os sexos possuíam dados de avaliação da atividade física, tabagismo, consumo alimentar, consumo abusivo e dependência de álcool. O estilo de vida foi determinado pela avaliação de cinco domínios: atividade física, consumo alimentar, tabagismo, consumo abusivo e dependência de álcool, de acordo com as respectivas recomendações. Os indivíduos foram classificados em: estilo de vida saudável ou não saudável. Aqueles classificados como não saudável também foram categorizados de acordo com a quantidade e o tipo de domínios não cumpridos. Foram calculadas as estimativas de prevalência e o teste qui-quadrado, com p<0,05. Resultados: A prevalência de estilo de vida saudável foi de 36,9 por cento entre os idosos, 15,4 por cento entre os adultos e 9,8 por cento entre os adolescentes (p=0,000). Entre os idosos (p=0,0001) e adultos (p=0,0015), o sexo feminino teve uma prevalência maior de estilo de vida saudável, quando comparado com o sexo masculino. Nos adultos, houve uma diferença na escolaridade em anos de estudo, sendo maior para 12 anos ou mais (p=0.0019); e na morbidade de 15 dias, sendo maior entre os que referiram morbidade (p=0,0006). Entre os indivíduos com estilo de vida não saudável, 51,5 por cento dos idosos, 32,2 por cento dos adultos e 57,9 por cento dos adolescentes não cumpriram um domínio, sendo que não atingiram a recomendação para uma dieta adequada. Conclusões: A prevalência de estilo de vida saudável foi maior entre os idosos, seguida pelos adultos e adolescentes. Entre os idosos e os adultos, o estilo de vida saudável foi maior no sexo feminino do que no sexo masculino. Em todas as faixas etárias, o consumo alimentar foi o principal domínio responsável pelo estilo de vida não saudável neste município, evidenciando a importância de estratégias de intervenção para a promoção do estilo de vida saudável e, principalmente, da dieta adequada. / Background: Epidemiological studies have confirmed the association that cardiovascular disease maintain with a relatively small cluster of modifiable risk factors, like smoking, alcohol consumption, poor diet and physical inactivity. Objective: To analyze the healthy and unhealthy lifestyle of adolescents, adults and elderly population in São Paulo city, according to demographic and socioeconomic variables, and according to the number and type of no met domains. Methods: It is a cross-sectional study, population-based, conducted in 2008, which used data from the Health Survey of São Paulo (ISA Capital - 2008). The information was obtained through a structured questionnaire and household interviews conducted by trained and supervised people during the whole survey. The study population was obtained by complex probability sampling, by clusters, in two stages: census tracts and household. From 3271 surveyed people, 1652 adolescents (1219; =15.3 years), adults (2059; =38.7 years) and elderly (60 or more; =70.8 years) subjects of both sexes had data for assessment of physical activity, smoking, dietary intake, alcohol abuse and alcohol dependence. The lifestyle was determined by the valuation of five domains: physical activity, smoking, dietary intake, alcohol abuse and alcohol dependence, according to the respective recommendations. The subjects were classified as healthy or unhealthy lifestyle. Those classified as unhealthy lifestyle were also categorized according to the number and type of no met domains. The prevalence estimates and the chi-square were calculated, with p<0.05. Results: The prevalence of healthy lifestyle was 36.9 per cent among the elderly, 15.4 per cent among the adults and 9.8 per cent among adolescents (p=0.000). Among the elderly (p=0.0001) and adults (p=0.0015), females had a higher prevalence of healthy lifestyle when compared with males. In adults, there was a difference in education in years of study, higher for 12 or more years (p=0.0019); and in morbidity of 15 days, higher among those who reported morbidity (p=0.0006). Among individuals with unhealthy lifestyle, 51.5 per cent of elderly, 32.2 per cent of adults, and 57.9 per cent of adolescents have not served one domain, which have not attained the recommendation for an adequate diet. Conclusions: The prevalence of healthy lifestyle was higher among elderly, followed by adults and adolescents. Among elderly and adults, the healthy lifestyle was higher in females than males. In all age groups, food intake was the main domain responsible for the unhealthy lifestyle in this city. It shows the importance of intervention strategies to promote healthy lifestyle and, especially, the proper diet.
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Alimentos normais, light/diet e orgânicos: o consumo segundo as classes econômicas e suas elasticidades-renda / Regular food, light/diet and organic: consumption according to the different economic classes and their income elasticities

Fabíola Cristina Ribeiro de Oliveira 04 September 2014 (has links)
Esse trabalho apresenta as informações referentes ao comportamento de várias categorias de gastos, com destaque para o padrão de despesa e de aquisição física familiar com alimentos consumidos no domicílio, caracterizados como alimentos normais, orgânicos e light/diet, segundo as diferentes classes econômicas (alta, média e baixa). Também foram obtidas as elasticidades-renda da despesa e do consumo físico (kg) de vários itens de alimentos orgânicos e light/diet, comparando-as com os valores obtidos das elasticidades dos mesmos alimentos e/ou grupos de alimentos normais. Usando os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF 2008-2009, a população é dividida em três classes econômicas, a partir de uma metodologia que maximiza a desigualdade entre estratos, ou minimiza a desigualdade dentro dos estratos. Já o método econométrico usado na estimativa das elasticidades consiste em calcular a despesa média em dez classes de renda familiar per capita e ajustar uma função poligonal com três segmentos mostrando como o logaritmo da despesa per capita média por classe varia em função do logaritmo da renda per capita. Constata-se que para os domicílios de classe baixa a alimentação tem um peso maior no orçamento familiar e o padrão dietético é mais restrito, sugerindo pouca diversidade. Alimentos do tipo orgânicos e light/diet são adquiridos em proporções mais elevadas nos domicílios da classe alta, refletindo o fato de que restrições orçamentárias no acesso aos alimentos coexistem com padrões de consumo dos estratos mais ricos, similares aos encontrados nos países de renda mais elevada. As elasticidades-renda das despesas mensais na aquisição de produtos light/diet e orgânicos foram maiores do que 1, na maioria dos casos, o que permite concluir que tais alimentos podem ser considerados como bens de luxo na economia brasileira. / This work presents information about the behavior of various spending categories, highlighting the patterns of expenditure and quantities of food consumed at home, with food items classified as regular, organic or light/diet. Families are divided in three economic classes (upper, middle and lower). Also, the income elasticities of the expenditures and quantities (kg) consumed of various items of organic and light/diet food were estimated, comparing them with the values of the elasticities of the corresponding type of regular food. Using data from Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF 2008-2009 (the family budgets survey of 2008-2009), the population is divided into economic classes, based on a methodology that maximizes the inequality between the strata, or minimizes inequality within the strata. The econometric method used to estimate the elasticities consists of calculating the average expenditure in ten classes of per capita family income and fit to these ten points a polygonal function with three segments showing how the logarithm of the average per capita spending per class varies according to the logarithm of per capita income. It was noticed that in lower income families food has a higher weight in the family budget and the dietary pattern is more restricted, suggesting little diversity. Organic and light/diet food are acquired at higher proportions in higher income families, reflecting the fact that budget constraints in access to food coexist with consumption patterns of richer strata, similar to those found in higher-income countries. Income elasticities of monthly expenditure in the acquisition of light/diet and organic products were, in most cases, greater than 1, which suggests that such food may be considered as luxury goods in the Brazilian economy.
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Efeito de intervenção educacional em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida nas práticas alimentares das crianças aos 4-7 anos : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternas

Paim, Betina Soldateli January 2015 (has links)
Os primeiros anos de vida são muito importantes para o estabelecimento dos hábitos alimentares de um indivíduo. Apesar disso, a alimentação das crianças em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil, está muito aquém do ideal, com baixo consumo de dieta saudável e diversificada, e consumo elevado de alimentos processados, ricos em açúcar, gordura e sal. Entre os fatores que influenciam o que as crianças comem, incluem-se a idade e escolaridade materna, coabitação com as avós, padrão e duração do aleitamento materno e época da introdução dos alimentos complementares. Visto que intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós, realizada em Porto Alegre, RS teve impacto positivo na duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e na época da introdução dos alimentos complementares, supôs-se que ela tenha influenciado positivamente a qualidade da dieta das crianças aos 4-7 anos de vida. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar o impacto dessa intervenção no cumprimento dos Dez Passos para a Alimentação Saudável para Maiores de Dois anos, recomendados pelo Ministério da Saúde; e como objetivo secundário avaliar a associação entre duração da amamentação e consumo de frutas e verduras em crianças na faixa etária avaliada. O ensaio clínico randomizado, iniciado em 2006, envolveu 323 mães adolescentes e seus filhos e 169 avós maternas das crianças, que coabitavam com as mães, tendo163 mães e 88 avós recebido a intervenção, constituída de seis sessões de aconselhamento em amamentação e alimentação complementar saudável: na maternidade, e aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias, nos domicílios. Em todas elas enfatizou-se a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses e, na última, aos quatro meses, foi dada ênfase à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses, com distribuição de livreto com conteúdo baseado nos Dez Passos para Alimentação Complementar Saudável. As práticas de aleitamento materno e de alimentação complementar foram verificadas mensalmente nos primeiros seis meses e bimensalmente até os 12 meses, por telefone ou visita domiciliar, por entrevistadores cegos para a intervenção. As mães foram novamente contatadas quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos, tendo sido localizadas 207 mães (64% da amostra inicial), das quais 98 (46,9%) haviam recebido a intervenção. Nessa ocasião, foram coletadas informações referentes aos hábitos alimentares das crianças. Para avaliar a adequação do consumo alimentar às recomendações do Ministério da Saúde, ou seja, o cumprimento dos Dez Passos, elaborou-se um sistema de escore que pontuou os passos conforme o seu cumprimento: dois pontos para o passo cumprido, um ponto para o passo cumprido parcialmente e zero ponto para o passo não cumprido. Assim, o escore de cada criança poderia variar de 0 a 18 pontos (o Passo 10, referente a atividade física, não foi contemplado). As médias dos escores dos grupos intervenção e controle foram comparadas por meio do teste t. Para medir a associação entre padrão e duração do aleitamento materno e consumo semanal de frutas e verduras, utilizou-se modelo de Regressão Logística. Observou-se baixa adesão ao cumprimento dos passos entre os grupos: o escore variou de 5,2 a 13,8, com média e desvio padrão de 9,6+1,63 e 9,3+1,60 nos grupos intervenção e controle, respectivamente, e não houve influência da coabitação com a avó materna. Com exceção do passo 9, relativo à ingestão de água, que não foi cumprido por nenhuma criança, a maioria das crianças cumpriu parcialmente os passos. Menos de 1% cumpriram totalmente os passos 5 (consumo de leite/derivados, carne e ovos), 7 (consumo de alimentos não saudáveis) e 8 (quantidade de sal no preparo dos alimentos). Aproximadamente 60% e 45% das crianças consumiam frutas e verduras, respectivamente, cinco ou mais vezes por semana. O consumo de verduras foi maior em crianças amamentadas por 12 meses ou mais (RC 2,7; IC 95% 1,49-4,93), porém não houve influência da duração da amamentação exclusiva (RC 1,5; IC 95% 0,70-3,04). Não houve associação entre consumo semanal de frutas e duração da amamentação (RC 1,3; IC 95% 0,71-2,30) ou amamentação exclusiva (RC 0,7; IC 95% 0,34-1,44). Observou-se que a intervenção, apesar de ter aumentado a duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e ter postergado a introdução dos alimentos complementares, não foi suficiente para influenciar de forma significativa a qualidade da dieta das crianças em fase pré-escolar. No entanto, a duração do aleitamento materno por no mínimo 12 meses associou-se à maior frequência de consumo semanal de verduras nessa faixa etária. / The first years of life are very important to the establishment of health eating habits. However, nowadays, infant feeding practices are far from ideal in many countries around the world, including Brazil. Data about child diet have been showing that infant consumption of healthy foods is low and there is a tendency of high consumption of processed foods, which have great amount of sugar, fat and salt. Some factors are related to what children eat, as maternal education and age, cohabitation with grandparents, as well the pattern and duration of breastfeeding and age of introduction of complementary foods. So that, considering that a dietary education intervention targeted to adolescent mothers and maternal grandmothers, applied in the first year of children’s life, had positive impact on breastfeeding rates and timing of introduction of complementary foods, we decided to investigate if the intervention has impact on diet quality at preschool age (from 4 to 7 years old). The main objective of this study was to assess the intervention effect on dietary guideline adherence at 4-7 years old. The secondary objective was to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and fruits and vegetables consumption by preschool children. The randomized clinical trial started in 2006 in Porto Alegre, Brazil, and involved 323 adolescent mothers, their infants and the infants’ maternal grandmothers, when they cohabited. Mothers and grandmothers in the intervention group received counseling sessions on breastfeeding and healthy complementary feeding at the maternity ward and at home (7, 15, 30, 60, and 120 days after delivery). Infant feeding information was obtained monthly in the first six months and every two months in the second semester of children’s life. When children were aged 4 to 7 years we interviewed families again, about infant feeding habits, through applying food frequency questionnaire. In order to assess food consumption based on Brazilian government guideline, we elaborated a scoring system that reflected the adherence to the Ten Steps To a Healthy Eating For Children 2-10 Years. The intervention and control groups’ average scores were compared using the t test. In order to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and later fruits and vegetables consumption we used Logistic Regression Model. In general, there was low adherence to infant feeding recommendations by the study population, with no difference between groups in the performance of the steps. The steps scores compliance was similar in both groups (9.6 ± 1.63 and 9.6 ± 1.60 in the intervention and control groups, respectively). The presence of grandmother did not influence guideline adherence to the Tens Steps by children. About 60% and 45% of children ate fruit and vegetables five times a week or more, respectively. Vegetable consumption was higher in breastfed children for 12 months or longer (OR 2.7; CI 95% 1.49-4.93), however, exclusive breastfeeding did not show the same association (OR 1.5; CI 95% 0.70-3.04). Weekly fruit consumption was not associated with any or exclusive breastfeeding (OR 1.3; CI 95% 0.71-2.30 and OR 0.7; CI 95% 0.34-1.44). In spite of the intervention had positive effects in the first year of children’s life, it had no impact on dietary guideline adherence at 4 to 7 years. However, breastfeeding duration for at least 12 months was associated to higher vegetable weekly consumption in this sample of children.

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