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Relações entre polimorfismos no gene da apolipoproteína e, perfil lipídico e consumo alimentar de adultos com a síndrome do obeso eutrófico / Relationships between polymorphisms in apolipoprotein E gene, lipid profile and food intake of adults with normal-weight obesity syndrome

Franco, Lana Pacheco 03 May 2016 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-17T15:19:39Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lana Pacheco Franco - 2016.pdf: 2286916 bytes, checksum: 906480e497d4f4ed792e28ce7d57d9b7 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-17T15:21:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lana Pacheco Franco - 2016.pdf: 2286916 bytes, checksum: 906480e497d4f4ed792e28ce7d57d9b7 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-17T15:21:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lana Pacheco Franco - 2016.pdf: 2286916 bytes, checksum: 906480e497d4f4ed792e28ce7d57d9b7 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-05-03 / This study aimed to assess whether polymorphisms in the apolipoprotein E gene and food consumption are related to lipid profile of adults with Normal-Weight Obesity Syndrome. Methodology: this was an analytical cross-sectional study, including adults with Normal-Weight Obesity Syndrome. Socioeconomic, health and lifestyle questionnaires were administered. Anthropometric variables, body composition and blood pressure were evaluated. Dietary intake, lipid profile and genotyping of polymorphisms rs7412 and rs429358 in the apolipoprotein E gene were evaluated. Results: from the 115 individuals, 72.2% were women. The median age was 22.6 years (21.4 – 25.2). Only 6.0% of women and no man had increased waist circumference. No women and 6.2% of men had changes in blood pressure. When traditional lipid profile was assessed, 52.5% had dyslipidemia. When apolipoprotein concentrations were included, the prevalence was 73.0%. There was a positive relationship between the presence of allele ε2 and apolipoprotein A1 levels (ε2ε3 versus ε3ε3: β = 21.3; 95% CI = 4.2 to 38.3; p = 0.015) and between ε4 allele and apolipoprotein B (ε4 versus ε2: β = 14.8; 95% CI = 0.08 a 29.5; p = 0.049 and ε4 versus ε3: β = 9.1; 95% CI = 0.6 a 17.6; p = 0.036). Carriers of ε2 allele had 81% less chance of presenting dyslipidemia compared to ε3ε3 individuals (OR = 0.2; 95% CI = 0,04 a 0,8; p = 0.027). Associations between body fat distribution and lipid profile and between food consumption and lipid profile were observed and differed among genotypes. Conclusion: both polymorphisms in the apolipoprotein E gene and the food consumption were associated with lipid profile of adults with Normal-Weight Obese Syndrome. This was the first study to describe the apolipoprotein E genotype and to analyze relationships between genetic profile, food intake and lipid profile of subjects with Normal-Weight Obesity Syndrome. / Avaliar se polimorfismos no gene da apolipoproteína E relacionam-se com consumo alimentar e perfil lipídico de indivíduos adultos com a Síndrome do Obeso Eutrófico. Metodologia: foi realizado estudo transversal analítico, incluindo adultos com Síndrome do Obeso Eutrófico. Foram aplicados questionários socioeconômico, de saúde e estilo de vida e avaliadas variáveis antropométricas, de composição corporal e pressão arterial. Determinou-se o consumo alimentar, o perfil lipídico e o genótipo referente aos polimorfismos rs7412 e rs429358 no gene da apolipoproteína E. Resultados: dos 115 indivíduos avaliados, 72,2% eram mulheres. A mediana de idade foi de 22,6 anos (21,4 – 25,2). Apenas 6,0% das mulheres apresentaram aumento da circunferência da cintura e 6,2% dos homens, alterações na pressão arterial. Quando avaliado o perfil lipídico tradicional, 52,5% dos indivíduos apresentaram dislipidemias. Incluindo-se as concentrações de apolipoproteínas A1 e B, a prevalência foi de 73,0%. O alelo ε2 relacionou-se à maior concentração de apolipoproteína A1 (ε2ε3 versus ε3ε3: β = 21,3 IC 95% = 4,2 a 38,3 p = 0,015) e o alelo ε4, à maior concentração de apolipoproteína B (ε4 versus ε2: β = 14,8 IC 95% = 0,1 a 29,5 p = 0,049 e ε4 versus ε3: β = 9,1 IC 95% = 0,6 a 17,6 p = 0,036). Carreadores do alelo ε2 apresentaram chance 81% menor de desenvolver dislipidemia em comparação aos homozigotos ε3ε3 (OR = 0,2 IC 95% = 0,04 a 0,8 p = 0,027). Associações entre a distribuição da gordura corporal, o consumo alimentar e o perfil lipídico foram observadas e diferiram entre os genótipos. Conclusão: tanto os polimorfismos no gene da apolipoproteína E quanto o consumo alimentar foram associados ao perfil lipídico de adultos com a Síndrome do Obeso Eutrófico. Este foi o primeiro trabalho a descrever o genótipo da apolipoproteína E e a analisar suas relações com consumo alimentar e perfil lipídico nessa população.
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Consumo de refrigerantes e salgadinhos de pacote por crianças de 12 a 59 meses e fatores associados / Soft drinks and chips intake by 12 to 59-month-old children and associated factors

Silva, Lana Angélica Braudes 06 March 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-04-20T11:52:23Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lana Angélica Braudes Silva - 2015.pdf: 2582509 bytes, checksum: a1d50e6dd6aa27091401b7168b128495 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-04-20T11:54:05Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lana Angélica Braudes Silva - 2015.pdf: 2582509 bytes, checksum: a1d50e6dd6aa27091401b7168b128495 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-20T11:54:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lana Angélica Braudes Silva - 2015.pdf: 2582509 bytes, checksum: a1d50e6dd6aa27091401b7168b128495 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-03-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The excessive consumption of ultra-processed products is associated with the obesity emergence and comorbities and this problem is increasingly in children population. The aim of this study was to investigate the prevalence and associated factors with the consumption of soft drinks and chips by children less than five years old. This is a population and household-based cross-sectional study with 653 children (aged 12 to 59 months) in 2011 and 2012. Cluster sampling in multistage and standardized questionnaire with socioeconomics, demographics, life style and anthropometrics questions were used. The dietary intake was assessed by a Food Frequency Questionnaire. Regular consumption of soft drinks and chips outcomes were dichotomized and classified as regular those who reported eating five times a week or more. The prevalence ratios were obtained using Poisson regression following a hierarchical model. At the month that preceded the interview, the prevalence of soft drinks intake was 79.3% and the chips consumption was 68.0%; and the frequencies of regular intake of these products were 27.1% and 9.5%, respectively. Children among 24 and 59 months, maternal education with 12 or more years of study, eating breakfast less than 3 times a week, time spent in front of television greater than or equals to two hours a day and chips regular consumption were associated with the soft drinks regular intake. The low socioeconomic status, maternal age greater than or equals to 35 years and soft drinks regular consumption were associated with chips regular intake. Soft drinks and chips regular intake was high among the children. Age, watching TV and chips regular intake were positively associated with the soft drinks regular consumption, and maternal education and eating breakfast were negatively associated. Soft drinks regular consumption was positively associated with chips regular intake, and socioeconomic status and maternal age were negatively associated. / O consumo excessivo de produtos ultraprocessados associa-se ao surgimento de obesidade e comorbidades, e essa problemática está cada vez mais frequente na população infantil. O objetivo do estudo foi investigar a prevalência do consumo de refrigerantes e salgadinhos de pacote por crianças menores de cinco anos e seus fatores associados. Trata-se de estudo transversal de base populacional e domiciliar com 653 crianças (12 a 59 meses), realizado em 2011 e 2012. Utilizou-se amostragem por conglomerados em múltiplos estágios e questionário padronizado com questões socioeconômicas e demográficas, de estilo de vida e perfil antropométrico. Avaliou-se o consumo alimentar por meio de Questionário de Frequência Alimentar. Os desfechos, consumo regular de refrigerantes e consumo regular de salgadinhos de pacote, foram dicotomizados e classificados como regular a ingestão referida em cinco dias por semana ou mais. As razões de prevalência foram obtidas por regressão de Poisson segundo modelo hierárquico. No mês antecedente à entrevista, a prevalência do consumo de refrigerantes foi de 79,3% e de salgadinhos de pacote, 68,9%; e as frequências do consumo regular destes produtos foram 27,1% e 9,5%, respectivamente. A faixa etária entre 24 e 59 meses, escolaridade materna igual ou superior a 12 anos de estudo, realizar o café da manhã menos de três vezes por semana, assistir TV por duas horas ou mais por dia e a ingestão regular de salgadinhos de pacote foram associadas ao consumo regular de refrigerantes. Associaram-se ao consumo regular de salgadinhos de pacote: pertencer à classe econômica baixa, idade materna maior ou igual a 35 anos e a ingestão regular de refrigerantes. O consumo de refrigerantes e salgadinhos de pacote foi elevado entre as crianças. A idade, tempo diante da TV e consumo regular de salgadinhos de pacote foram associados positivamente à ingestão regular de refrigerantes, e a escolaridade materna e a realização do café da manhã foram negativamente associados. O consumo regular de refrigerantes associou-se positivamente ao consumo regular de salgadinhos de pacote, e a classe econômica e a idade materna, associaram-se negativamente. Os achados podem fornecer subsídios para nortear estratégias de promoção e redução de riscos de doenças crônicas associadas ao consumo alimentar de crianças.
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Comparação da composição alimentar e do consumo alcoólico entre a fase folicular e a fase lútea tardia de mulheres dependentes de álcool / Comparison of food composition and alcohol consumption between follicular phase and late luteal phase in alcohol dependent women

Adriana Trejger Kachani 22 October 2008 (has links)
A fase lútea tardia (FLT) é citada pela literatura como crítica para exacerbação de todos os transtornos psiquiátricos, o que pode significar maior consumo alcoólico por indivíduos dependentes e risco de recaídas para aqueles abstinentes. Paralelamente, é freqüente o relato clínico de aumento do consumo alimentar nesta fase. Conter a compulsividade e impulsividade alimentar é um dos inúmeros aspectos da atuação nutricional na recuperação de mulheres dependentes de álcool, uma vez que a eutrofia destas pacientes é importante para suas condições clínicas e psicológicas e, conseqüentemente, prevenir recaídas. Desta forma, conhecer a influência do ciclo menstrual feminino no consumo alimentar e alcoólico de mulheres em tratamento torna-se importante. OBJETIVOS: Comparar a composição alimentar e o consumo alcoólico entre a fase folicular (FF) e a FLT de mulheres dependentes de álcool. METODOLOGIA: estudadas 30 mulheres alcoolistas em tratamento no Programa de Atenção à Mulher Dependente Química (PROMUD) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Todas elas preencheram diários alimentares (que continham consumo alcoólico) durante dois meses. Foram aplicados também questionários relativos a dados sócio-demográficos, comportamento alimentar e comorbidades psiquiátricas. Os diários foram avaliados pelo Programa Virtual Nutri versão 1.0. RESULTADOS: A correlação do consumo energético (p=0,688), lipídico (0,500) e alcoólico (p= 0,673) entre a FF e FLT foi positivo. Foi possível dividir a amostra em dois clusters, onde constatou-se diferença significativa no consumo energético e de carboidratos entre os dois grupos, que possuíam tempo de tratamento e Índice de Massa Corpórea (IMC) diferentes, mas não estatisticamente significantes. CONCLUSÕES: Não parece existir diferença de consumo alimentar ou alcoólico em mulheres alcoolistas entre a FF e FLT. Se dividirmos a amostra em subgrupos, aquelas com mais tempo de tratamento IMC mais elevado tendem a ingerir mais álcool e não relatar corretamente seu consumo alimentar e alcoólico / The late luteal phase (LLF) of the menstrual cycle is often associated with exacerbation of psychiatric disorders. Increased food intake due to mechanism not yet established can be seen during LLF. A key component of nutritional intervention for the treatment of alcoholic women is to approach the so-called binge and impulsive eating behaviors. It is thus necessary to know the impact of the menstrual cycle on food and alcohol intake of women in alcohol dependence treatment. OBJECTIVES: To compare food composition and alcohol consumption between follicular phase (FP) and LLF in alcohol dependent women. METHODS: Thirty alcoholic women in treatment at the Women Drug Dependent Treatment Center (PROMUD) at Clínicas Hospital Psychiatry Institute of Universidade de São Paulo Medical School completed food diaries (including alcohol consumption) for two months. Data on sociodemographic characteristics, eating behaviors and psychiatric comorbidities were also collected using specific questionnaires. Food diaries were assessed using Virtual Nutri Program version 1.0. RESULTS: There was no statistically significant difference of energy and alcohol consumption, as well as macronutrient intake (carbohydrates, proteins and lipids), between FP and LLF. But when the study sample was divided into two groups according to nutritional variables, a significant difference was evidenced in energy and carbohydrate intake. Length of treatment and body mass index (BMI) differed in both subgroups but not statistically significant. CONCLUSIONS: There does not seem to be a difference in food or alcohol consumption in alcoholic women between FP and LLF. The two subgroups studied showed that longer treatment and higher BMI are associated with higher alcohol consumption and misreporting of food and alcohol intake
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Atividade antioxidante e composição fenólica de legumes e verduras consumidos no Brasil / Antioxidant activity and phenolic composition of vegetables consumed in Brazil

Ana Paula Tiveron 13 October 2010 (has links)
As hortaliças são alimentos amplamente consumidos na dieta dos brasileiros. Há alguns anos, estudos sobre compostos presentes em vegetais, como os carotenóides, vitaminas, fibras e compostos fenólicos vem sendo bastante explorados devido aos seus possíveis efeitos biológicos e benefícios à saúde humana. Os compostos fenólicos são produtos do metabolismo secundário das plantas e se destacam principalmente por seu poder antioxidante. O objetivo deste trabalho foi avaliar os compostos fenólicos e a atividade antioxidante em algumas hortaliças consumidas no Brasil. Os métodos utilizados foram o do radical livre DPPH e ABTS, auto-oxidação do sistema -caroteno/ácido linoléico, redução do ferro, estabilidade oxidativa em Rancimat e identificação química por meio da técnica de cromatografia gasosa acoplada a espectrômetro de massas. Extratos etanólicos foram utilizados em todas as análises. O teor de compostos fenólicos variou entre 1,2 a 16,9 mg/g, sendo que a cenoura apresentou a menor quantidade e a alface a maior. As hortaliças que apresentaram a maior atividade antioxidante foram a alface (54,9% e 0,45 µmol Fe2+/mg), nos métodos do DPPH e FRAP , respectivamente, o açafrão (111,8µM trolox/g e 92,8%), nos métodos ABTS+ e -caroteno, o agrião e o brócolis no método do Rancimat (fator de proteção 1,29). Além dessas, a alcachofra, espinafre, e aspargo também apresentaram atividade antioxidante considerável. Os compostos fenólicos mais frequentemente encontrados nas amostras pela técnica de CG-EM foram os ácidos ferúlico, caféico e p-cumárico. O ácido ascórbico presente também contribuiu para a atividade antioxidante de alguns vegetais. Desta forma, pode-se verificar boa atividade antioxidante de várias hortaliças, ressaltando assim a importância em uma dieta equilibrada destes vegetais. / Vegetables are widely consumed foods in the diet of Brazilians. A few years ago, studies on compounds present in vegetables such as carotenoids, vitamins, fibers and phenolic compounds have been conducted due to their biological effects and benefits to human health. Phenolic compounds are distinguished mainly by their antioxidant power. The aim of this study was to evaluate the phenolic compounds and antioxidant activity in some vegetables consumed in Brazil. The methods for evaluating the antioxidant activity used were the DPPH free radical and ABTS, -carotene bleaching, reduction of Fe3+, oxidative stability in Rancimat, while the chemical composition used the gas chromatography - mass spectrometry technique (GC-MS). Ethanol extracts were used in all analysis. The content of phenolic compounds ranged from 1.2 to 16.9 mg / g, with carrots presenting the lowest amount and lettuce the highest. The vegetables with the highest antioxidant activity were lettuce (54.9% and 0.45 mmol Fe2+/ mg), through DPPH and FRAP methods, respectively, saffron (111.8 mM trolox / g and 92.8%) through the ABTS+ and -carotene methods, watercress and broccoli through the Rancimat method (protective factor 1.29). Besides these, the artichoke, spinach, and asparagus also showed considerable antioxidant activity. Phenolic compounds most frequently found through the GCMS technique were ferulic acid, caffeic acid and p-coumaric acid. Ascorbic acid also contributed to the antioxidant activity of some vegetables. Generally, it is confirmed the good antioxidant activity of some vegetables, emphasizing its importance in a balanced diet.
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Estágios de mudança do comportamento alimentar em pacientes submetidos à angioplastia transluminal coronária / Stages of dietary change in patients submitted to percutaneous transluminal coronary angioplasty

Lis Proença Vieira 24 November 2009 (has links)
Introdução - A identificação dos estágios de mudança do comportamento alimentar e dos fatores que interferem nas escolhas alimentares podem direcionar intervenções nutricionais mais efetivas contra a progressão da doença arterial coronária. Objetivo - Verificar os estágios de mudança do comportamento alimentar, sua relação com gênero, idade, escolaridade, estado nutricional, consumo alimentar, eventos cardiovasculares prévios e descrever as influências sobre as escolhas alimentares, as dificuldades e as mudanças realizadas para se alimentar de forma saudável em cardiopatas. Métodos - Estudo transversal, onde foram avaliados 200 pacientes consecutivos, internados num hospital especializado em cardiologia, após angioplastia transluminal coronária eletiva, nos quais foi aplicado algoritmo sobre a prática de hábitos alimentares saudáveis para identificar os estágios de mudança. Foram medidos peso, altura e circunferência abdominal e o consumo alimentar foi obtido por meio de questionário de frequência alimentar.Resultados - Observou-se média de idade de 60 anos, 70% do gênero masculino, 64% de excesso de peso, circunferência abdominal aumentada em 63,6% dos homens e 88,3% das mulheres, consumo calórico médio de 2 535 kcal (±752,5 Kcal) e mediana de 2 404 kcal. Pela classificação dos estágios de mudança, 17,5% estavam na pré-contemplação, 9% na contemplação, 26,5% na preparação, 11,5% na ação e 35,5% na manutenção, sem que, necessariamente, houvesse adequação nutricional nas mudanças referidas na alimentação. Não houve associação do estado nutricional com os estágios de mudança (p = 0,130). Observou-se maior presença de indivíduos mais jovens (p = 0,002) e com maior grau de escolaridade (p = 0,003) em manutenção, evento cardiovascular prévio em manutenção/ação (p = 0,042) e maior consumo calórico (p = 0,041), de carnes/ ovos (p = 0,006) e doces (p = 0,026) em preparação em relação à manutenção. Gênero, circunferência abdominal, consumo de nutrientes e outros grupos de alimentos (pães, frutas, hortaliças, laticínios e gorduras) não apresentaram diferença estatisticamente significante. Os fatores que mais influenciaram as escolhas alimentares foram qualidade dos alimentos (82,5%), sabor (82,5%) e tentar comer de forma mais saudável (72,5%). As principais dificuldades foram controle da vontade de comer (15%) e mudança de hábitos (14,5%), porém 54,5% negaram dificuldades para se alimentar de forma saudável. As mudanças mais citadas na alimentação a fim de torná-la saudável foram redução de gorduras (60%), redução de carne gorda (42%) e aumento de verduras/legumes (41%). Conclusão - A maioria dos pacientes desse estudo classificou-se em estágio de manutenção, onde predominaram indivíduos mais jovens, com maior grau de escolaridade, presença de evento cardiovascular prévio, menor consumo calórico, de carnes, ovos e doces. A maioria apresentou excesso de peso, porém sem associação dos estágios de mudança com estado nutricional e demais variáveis estudadas. A maioria referiu não ter dificuldades para seguir uma alimentação saudável, porém, quando presentes, controlar a vontade de comer e mudar hábitos foram as dificuldades mais citadas . / Introduction The identification of stages of dietary change and the factors affecting food choices can direct more effective nutritional intervention against coronary heart disease progression. Objective - To verify the stages of dietary change, its relation to gender, age, education, nutritional status, previous cardiovascular events and to describe the influences on food choices, the difficulties and changes accomplished to healthy eating in cardiac patients. Methods Cross-sectional study, where were evaluated 200 consecutive patients hospitalized in a specialized cardiology hospital. They were applied an algorithm about practices of healthy eating to identify the stages of change, after elective percutaneous transluminal coronary angioplasty. Weight, height and waist circumference were measured and the food consumption was evaluated by a food frequency questionnaire. Results It was observed a mean age of 60 years, 70% male, 64% overweight, increased waist circumference in 63,6% male and 88,3% female, mean caloric consumption of 2 535 kcal (±752,5 kcal) and median of 2 404 kcal. Through the classification of the stage of change, 17,5% were in pre-contemplation stage, 9% in contemplation, 26,5% in preparation, 11,5% in action and 35,5% in maintenance, without necessarily a nutritional adequacy in the referred diet. There was no association between nutritional status and stages of change (p = 0,130). It was observed greater presence of younger people (p = 0,002) and higher education (p = 0,003) in maintenance, higher previous cardiovascular events in maintenance/action (p=0,042) and higher consumption of calories (p=0,041), meat and eggs (p=0,006) and sweets (p=0,026) in preparation in relation to maintenance. Gender, waist circumference, nutrient consumption and other food groups (breads, fruits, vegetables, milk and fat) showed no statistically significant difference. The factors which most influenced the food choices were food quality (82,5%), taste (82,5%) and try to eat healthier (72,5%). The main difficulties were eating control (15%) and changing habits (14,5%), but 54,5% denied difficulties to eat in a healthy way. The dietary changes mostly done in order to eat in a healthier way were fat reduction (60%), fat meat reduction (42%) and vegetables increase (41%). Conclusion - The majority of patients in this study was classified at maintenance stage, where the predominance was of younger, higher education individuals, who have had a previous cardiovascular event, with a lower consumption of calories, meat, eggs and sweets. The majority showed overweight, but without association of stages of change with nutritional status and the other variables. The majority referred no difficulties on eating healthy but if present, control eating and change habits were the most cited difficulties
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Influência do custo de oportunidade do tempo da mulher sobre o padrão de consumo alimentar das famílias brasileiras / The influence of the woman’s opportunity costs of time on the food consumption of Brazilian family’s

Madalena Maria Schlindwein 24 April 2006 (has links)
O objetivo central desta tese foi o de testar a hipótese de que o custo de oportunidade do tempo da mulher brasileira, afeta positivamente o consumo de alimentos de fácil e rápido preparo e negativamente, o consumo dos alimentos “tempo intensivos”. Os dados utilizados no estudo são oriundos da Pesquisa de Orçamentos Familiares - (POF) 2002-2003, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Foram utilizados tanto os microdados quanto as publicações da referida pesquisa. Com base na Teoria da Produção Domiciliar, e por meio da utilização de um modelo econométrico – o procedimento em dois estágios de Heckman, buscou-se avaliar a influência do custo de oportunidade do tempo da mulher e de alguns outros fatores como: o nível de renda domiciliar, a composição familiar, a urbanização entre outros, sobre o consumo domiciliar de um grupo selecionado de alimentos – feijão, arroz, batata, mandioca, carnes, farinha de trigo, alimentos prontos, pão, iogurte e refrigerantes e sucos – e sobre o consumo de alimentação fora do domicílio. Os principais resultados mostram que houve uma significativa mudança nos padrões de consumo alimentar das famílias brasileiras desde a década de 1970. Como exemplo cita-se a redução de 46% no consumo domiciliar de arroz polido e 37% no consumo de feijão e, um aumento de 490% no consumo de refrigerantes de guaraná e 216% de alimentos preparados. Os principais indicadores socioeconômicos dão conta de uma intensificação no processo de urbanização no Brasil, ou seja, atualmente 83% da população brasileira vive em áreas urbanas, enquanto em 1970 esse percentual era de apenas 56%. Além disso, 54% das mulheres brasileiras, que são chefe de família ou cônjuges, trabalham e 26% dos chefes de família hoje no Brasil são mulheres. No que se refere aos fatores que afetam os padrões de consumo, verificou-se que, o custo de oportunidade do tempo da mulher, está diretamente relacionado a um aumento na probabilidade de consumo e no gasto domiciliar com os alimentos que demandam um menor tempo de preparo, como por exemplo, os alimentos prontos, o pão, refrigerantes e sucos, iogurtes e alimentação fora do domicílio e, uma redução, tanto na probabilidade de consumo quanto no gasto familiar, com os “alimentos tradicionais”, feijão, arroz, mandioca, carnes e farinha de trigo que, em geral, demandam um maior tempo de preparo. Todas as variáveis, custo de oportunidade do tempo da mulher, nível de renda, urbanização e composição familiar, foram altamente significativas e importantes na determinação dos padrões de consumo de alimentos no Brasil. / The main objective of this thesis was to test the hypothesis that the woman’s opportunity costs of time affects positively the consumption of foods that are easy and quick to prepare and negatively the consumption of foods that are time intensive. This study uses micro data from the “Pesquisa de Orçamentos Familiares” - Family Budget Research (POF) 2002- 2003, carried out by the “Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística” – IBGE – the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Based on the theory of Household Production and making use of an econometric model – Heckman two stages procedure, it was aimed to evaluate the influence of the woman’s opportunity costs of time and other factors such as the level of household income, the family formation, urbanization, among others, on the household consumption of a distinct group of foods – bean, rice, potato, cassava, meat, wheat flour, readymade foods, bread, yogurt, soft drinks and juices - and on the consumption of foods eaten outside the home. The main results show that there has been a significant change in the standards of eating habits of the Brazilian families since the 1970’s. As an example, it was cited the reduction of 46% in household rice consumption and 37% in the bean consumption and, an increase of 490% in the soft drinks consumption and 216% in the ready-made foods. The main socioeconomic indicators show intensification in the urbanization process in Brazil, that is, currently 83% of the Brazilian population lives in urban areas, while in 1970 this percentage was only 56%. Besides that, 54% of the Brazilian women that are the head of the family or spouse are working and 26% of the heads of families in Brazil nowadays are women. As for the factors that affect the standards of consumption, it was verified that the woman’s opportunity cost of time is directly related to an increase in the probability of consumption and of the household expenses on foods that demand a shorter time to be prepared, for example, the ready-made foods, bread, soft drinks and juices, yogurt and foods eaten outside the home and, to a reduction, in the probability of consumption as well as in the household expenses, on “traditional foods” such as bean, rice, cassava, meat and wheat flour that, in general, demand a longer time to prepare. All the variables, woman’s opportunity costs of time, income level, urbanization and family formation were highly significant and important to determine the standards of food consumption in Brazil.
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Energia, nutrientes e carotenóides disponíveis nos domicílios rurais e urbanos do Brasil / Energy, nutrients and carotenoids available in the rural and urban Brazilian residences

Priscila Neder Morato 10 September 2007 (has links)
O presente trabalho teve por objetivo analisar a disponibilidade domiciliar de energia, nutrientes e carotenóides para as famílias brasileiras residentes nas áreas rurais e urbanas, das grandes Regiões Geográficas e do Distrito Federal. Utilizou-se como base de dados as informações individuais obtidas por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2002- 2003) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para a elaboração dos cálculos referentes ao conteúdo de energia e nutrientes, utilizou-se o software Virtual Nutri. Adotou-se como parâmetro para a avaliação da participação de macronutrientes no Valor Energético Total- VET e disponibilidade de vitaminas e minerais os valores preconizados pelo Institute of Medicine (1997, 1998, 2000, 2001, 2002, 2004). Para a identificação do conteúdo de carotenóides, adotouse as informações contidas na tabela Nutrient Database for Standard Reference Release 19 - United States of Department Agriculture (USDA). A disponibilidade média diária de energia e nutrientes foi calculada utilizando o programa Statistical Analysis System – SAS. Os resultados revelam reduzida disponibilidade (domiciliar) de energia para as famílias, particularmente para aquelas moradoras nas áreas urbanas. No tocante à situação identificada para os grupamentos residentes nas áreas rurais foi observada expressiva participação de carboidratos no VET, principalmente nos domicílios das Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e do Distrito Federal. A participação de macronutrientes energéticos para o total de energia disponível nos domicílios urbanos, da totalidade das Regiões, revelou-se em conformidade com os intervalos preconizados. A disponibilidade de vitaminas A, B1 e B2 nos domicílios brasileiros atendeu aos valores adotados como referência nesta pesquisa. Com relação à vitamina C, vitamina B6, vitamina B12, folacina e ácido pantotênico, a totalidade das famílias brasileiras integrantes da amostra teve acesso a quantidades inferiores àquelas consideradas ideais. No tocante aos minerais, o conteúdo disponível de cálcio, magnésio, zinco e potássio revelou-se reduzido. O acesso aos carotenóides mostrou-se insuficiente para as famílias brasileiras. Contudo, é interessante destacar que o conteúdo médio de β-caroteno, luteína e zeaxantina, carotenóides pró-vitamínicos A e carotenóides totais identificados para as famílias residentes nas áreas rurais, superou aquele verificado nos domicílios localizados nas áreas urbanas. Por outro lado, as famílias residentes nessas áreas dispõem de maiores quantidades de α-caroteno, β-criptoxantina e licopeno. Nos domicílios rurais da Região Sul, verifica-se a maior disponibilidade (total) de carotenóides, comparativamente ao acesso das famílias residentes nas demais Regiões brasileiras. Conclui-se que no país há ocorrência de diferentes padrões alimentares, com variações mais expressivas quando são distinguidos os dados de acordo com as Regiões Geográficas e os setores (urbano e rural) onde vivem as famílias. A disponibilidade média, nos domicílios, de expressivo rol de nutrientes inferior aos valores de referência, torna urgente a busca de estratégias que contribuam para o acesso adequado aos alimentos e promovam a melhoria dos hábitos e o padrão de consumo alimentar da população brasileira. Ressalta-se, que as análises restringiram-se à aquisição alimentar domiciliar, e a realização de pesquisas que identifiquem a contribuição nutricional proveniente da alimentação realizada fora do domicílio é essencial para o estabelecimento das estratégias. / The aim of this work was to analyze the availability of energy, nutrients and carotenoids for resident Brazilian families in the rural and urban areas according to Geographic Regions and Federal District. Individual information obtained through the Family Budget Survey (POF 2002- 2003), applied by Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) was used as database. For the energy and nutrients analyses, the software Virtual Nutri was used. As a parameter for the assessment of qualitative analysis in Total Energy Value (VET) and the evaluation of the availability of vitamins and minerals, recommendations prescribed by the Institute of Medicine (1997, 1998, 2000, 2001, 2002, 2004) were adopted. In relation to the evaluation of the carotenoids content in foods, the information contained on the table Nutrient Database for Standard Reference Release 19 - United States of Department Agriculture (USDA) was adopted. The resources of software Statistical Analysis System – SAS were used to calculate the average availability of nutrients. The results present reduced availability of energy for the Brazilian families and particularly for people who live in urban areas. Among the resident families in the rural areas, there was a higher participation of the carbohydrates in the VET, mainly for those ones located in North, Northeast, Southeast Regions and Federal District. The participation of macronutrients in the VET, for the families who live in urban residences and for the total of the Regions, were in compliance with the recommended values. The availability of vitamins A, B1 and B2, for the total of families, reached the recommendation adopted as reference in this research. In relation to vitamin C, vitamin B6, vitamin B12, folacin and pantothen acid, the Brazilian families had access to quantities which are lower than the recommendations. Regarding the minerals, the content of calcium, magnesium, zinc and potassium showed were reduced. The access to carotenoids was insufficient in the Brazilian residences. However, it is very interesting to mention that the average content of β-carotene, lutein and zeaxanthin, provitamins A and the total identified carotenoids for the families who live in rural areas was higher than that one verified in the residences located in the urban areas. On the other hand, the families who live in the urban areas dispose of higher amounts of α-carotene, β-cryptoxanthin and lycopene. In rural residences of the South Region, it is verified a higher availability of carotenoids (total) when compared to the contents observed in the residences located in others Regions of the country. The conclusion is that there are different food standards in the country which vary according to the analyzed data, considering the Geographic Regions and the sectors (urban and rural), where the families live. Due to the average availability in the residences, where some nutrients were lower than the values in reference, it is necessary an urgent search for strategies that contribute for the access to foods and the improvement of the habits and the food standards of the Brazilian population. It is very important to mention that the analyses are restricted to residence acquisition and the accomplishment of research that identifies the nutrition contribution of food away from home is essential for the establishment of the strategies.
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Consumo alimentar de crianças paulistas no segundo semestre de vida: pesquisa de prevalência de aleitamento materno em municípios brasileiros, 2008 / Food consumption of infants from the state of São Paulo, Brazil, in the second semester of life: Survey of Breastfeeding Prevalence in Brazilian Municipalities, 2008

Adriana Passanha 17 July 2017 (has links)
Introdução. O aleitamento materno destaca-se em termos nutricionais e de proteção contra doenças; sua prática deve ser mantida após os seis meses, enquanto o lactente recebe alimentos complementares. A alimentação adequada e saudável é essencial para o pleno desenvolvimento infantil. Considerando que o consumo alimentar é influenciado por fatores individuais, sociais e ambientais, conhecer os mesmos é fundamental para promover e proteger a saúde no início da vida. Objetivo Geral. Analisar o consumo alimentar de lactentes paulistas no segundo semestre de vida. Métodos. Estudo transversal com dados relativos a 75 municípios que participaram da Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno em Municípios Brasileiros de 2008. Foram avaliados 14326 lactentes paulistas de seis meses completos a doze meses incompletos. Através do questionário aplicado, foram obtidas diversas informações sobre consumo alimentar dos lactentes. A tese gerou três manuscritos: 1. Descreve os alimentos consumidos pelos lactentes paulistas e alguns indicadores de consumo: diversidade mínima, adequação da dieta, dieta minimamente aceitável, consumo de alimento ricos em ferro, dentre outros. 2. Avalia a influência da amamentação sobre o consumo de bebidas ou alimentos adoçados (refrigerante, suco industrializado, água de coco em caixinha ou alimentos adoçados com açúcar, mel, melado ou adoçante). 3. Avalia a influência dos determinantes individuais e contextual sobre o consumo de alimentos ultraprocessados (refrigerante; suco industrializado, água de coco em caixinha; bolacha, biscoito, salgadinho) e sobre o consumo concomitante de frutas, legumes e verduras (FLV). Os determinantes individuais corresponderam às características dos lactentes e maternas, e o determinante contextual correspondeu ao porte populacional do município. Utilizou-se análise de regressão de Poisson multinível, sendo incluídas no modelo múltiplo as variáveis que apresentaram p<0,20 na análise ajustada pela idade do lactente. Para todos os artigos, adotou-se nível de significância de 5 por cento . Resultados. São descritos de acordo com cada manuscrito produzido: 1. A maioria dos lactentes não apresentou classificação positiva para diversidade mínima (68,2 por cento ), adequação da dieta (72,7 por cento ), dieta minimamente aceitável (71,1 por cento ) ou para alimentos ricos em ferro (60,0 por cento ). 2. Após controle dos fatores de confusão, o consumo de alimentos ou bebidas adoçados foi menos prevalente entre lactentes amamentados (RP=0,87; IC95 por cento =0,830,91). 3. A escolaridade e faixa etária maternas mostraram efeito dose-resposta negativo e positivo, respectivamente, para ultraprocessados e para FLV (p de tendência<0,001 para ambas variáveis em relação aos dois desfechos). O consumo de FLV foi menos prevalente entre lactentes filhos de mulheres multíparas (p<0,001) e entre aqueles acompanhados em locais públicos (p<0,001); porém, estes lactentes apresentaram maiores prevalências de consumo de ultraprocessados (respectivamente: p<0,001 e p=0,001). O porte populacional mostrou relação dose-resposta negativa para ultraprocessados (p=0,081), e positiva para FLV (p<0,001). Conclusões. A alimentação dos lactentes paulistas encontra-se aquém das recomendações preconizadas pelos órgãos governamentais. A proteção da amamentação sobre o consumo de bebidas ou alimentos adoçados evidencia mais um benefício da continuidade dessa prática. Verificou-se que a condição socioeconômica é importante fator associado ao consumo alimentar de lactentes. Os resultados permitem destacar grupos que deveriam ser priorizados nas ações nutricionais educativas sobre alimentação infantil. / Introduction. Breastfeeding stands out in terms of nutrition and protection against diseases; this practice should be maintained after the first six months of life, while the infant receives complementary foods. Adequate and healthy feeding is essential for thorough infant and child development. Considering that food consumption is influenced by individual, social and environmental factors, knowing them is essential to promote and protect health in early life. General Objective. To analyze the food consumption of infants in the second semester of life. Methods. Study based on information from the Survey of Breastfeeding Prevalence in Brazilian Municipalities of 2008, referring to 75 municipalities in São Paulo. A total of 14326 infants from six to twelve months of age that were born in São Paulo were evaluated. From the questionnaire applied, several information about food consumption of the infants were obtained. The thesis resulted in three manuscripts: 1. It describes the foods consumed by the infants and some consumption indicators: minimum dietary diversity, dietary adequacy, minimum acceptable diet, consumption of iron-rich foods, among others. 2. It evaluates the influence of breastfeeding on the sweetened drinks or foods consumption (soft drinks, industrialized juice, industrialized coconut water or foods sweetened with sugar, honey, molasses or sweetener). 3. It evaluates the influence of individual and contextual determinants on ultraprocessed foods consumption (soft drink, industrialized juice, industrialized coconut water, wafer, biscuits, salty snacks) and on concomitant consumption of fruits and vegetables (FV). The individual determinants corresponded to the characteristics of infants and mothers, and the contextual determinant corresponded to the population size of the municipality. Multilevel Poisson regression analysis was performed, and the variables that presented p<0.20 in the analysis adjusted only for infant age were included in the multiple model. A significance level of 5 per cent was adopted for all manuscripts. Results. They were described according to each manuscript produced: 1. The majority of infants did not show positive classification for minimum dietary diversity (68.2 per cent ), dietary adequacy (72.7 per cent ), minimum acceptable diet (71.1 per cent ) or for iron-rich foods (60.0 per cent ). 2. After controlling for confounding factors, the consumption of sweetened drinks or foods was less prevalent among breastfed infants (RP=0.87; IC95 per cent =0.830.91). 3. Maternal schooling and maternal age range showed negative and positive dose-response effects, respectively, for ultraprocessed foods and for FV (p tend<0.001 for both variables in relation to the both outcomes). The consumption of FV was less prevalent among infants who were born from multiparous women (p<0,001) and among those followed in public establishments (p<0,001); however, these infants showed higher prevalences of ultraprocessed foods consumption (respectively: p<0.001 and p=0.001). The population size showed negative dose-response for ultraprocessed (p=0.081), and positive for FV (p<0.001). Conclusions. The feeding of the infants from São Paulo falls short of the recommendations made by health authorities. Protection of breastfeeding on the sweetened drinks or foods consumption shows an additional benefit of the continuity of this practice. Socioeconomic status is an important factor associated with infant feeding. The results enable to highlight groups that should be prioritized in educational nutritional actions on infant feeding
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Qualidade da dieta e relação com determinantes sociais da saúde em residentes do município de São Paulo (2003 e 2015) / Diet quality and relationship with social determinants of health in residents of São Paulo city (2003 and 2015)

Aline Veroneze de Mello 06 June 2018 (has links)
Introdução - A qualidade da dieta é alvo de influência das desigualdades socioeconômicas. Entretanto, há ausência de evidências quanto ao nível de desigualdade na qualidade da dieta e, embora existam esforços abrangentes para promover dietas mais saudáveis, questões relacionadas à dimensão da equidade em saúde são negligenciadas. Assim, é essencial compreender essas questões para desenvolvimento e implementação apropriada de intervenções específicas em saúde pública. Objetivo - Avaliar a qualidade da dieta da população do município de São Paulo nos anos de 2003, 2008 e 2015 e sua associação com DSS. Métodos - Foram utilizados dados do estudo transversal de base populacional ISA-Nutrição de 2003, 2008 e 2015, com amostra probabilística de adolescentes, adultos e idosos residentes no município de São Paulo. Os dados socioeconômicos e de estilo de vida foram coletados por meio de questionário semiestruturado e o consumo alimentar, por recordatórios alimentares de 24 horas. A qualidade da dieta foi avaliada com base no Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R). Variáveis descritivas foram comparadas utilizando intervalo de confiança de 95%. Diferenças entre as médias dos escores total e dos componentes do IQD-R foram comparados em cada faixa etária, ano de estudo e DSS estruturais. A associação das desigualdades e DSS com a qualidade da dieta baseou-se em modelos de regressão linear múltipla e na estimativa do índice de concentração (IC), que permite identificar a desigualdade relacionada à renda na qualidade da dieta entre indivíduos com diferentes níveis socioeconômicos. Resultados - Observou-se melhora gradual da qualidade da dieta no período de 12 anos, sendo que os idosos foram o grupo etário com melhor pontuação global. O aumento na pontuação para população geral foi observado para frutas totais, frutas integrais, cereais integrais, óleos e sódio. O principal contribuinte para desigualdade socioeconômica na qualidade da dieta em 2003 foi grupo étnico e, em 2008 e 2015, foi renda domiciliar per capita; a idade mostrou-se como fator persistente de desigualdade na qualidade da alimentação ao longo do período estudado. Os IC indicaram que indivíduos de menor renda apresentaram maiores pontuações no IQD-R em 2003; no entanto, houve mudança em favor dos indivíduos de maior renda em 2008 e 2015. Em 2015, observou-se diferenças entre os componentes do IQD-R para escolaridade, renda, ocupação, sexo e etnia, sendo que os componentes cereais integrais, sódio e calorias provenientes de gordura sólida, bebida alcoólica e açúcar de adição estão entre os mais distantes dos valores ideais do índice. Os fatores associados positivamente à qualidade da dieta em 2015 foram número de doenças, renda e categoria \"outros\" de ocupação. Os associados negativamente foram consumo de energia, consumo de álcool, escolaridade, possuir etnia não branca e estar desempregado. Esses fatores explicam a qualidade da dieta em 54%. Conclusões - Os achados referentes às desigualdades observadas são úteis para subsidiar políticas públicas e ações específicas para diferentes níveis de escolaridade, renda, ocupação, sexo, grupo étnico e faixas etárias, além de incentivar ações voltadas ao estilo de vida saudável. / Introduction - Diet quality is influenced by socioeconomic inequalities. However, there is lack of evidence regarding the level of inequalities in diet quality, and whilst there are wide-ranging efforts to promote healthier diets, issues regarding the dimensions of equity in health are neglected. Therefore, it is essential to understand these issues for development and appropriate implementation of specific interventions in public health. Objective - To evaluate diet quality of residents in São Paulo city of 2003, 2008 and 2015 and its association with SDH. Methods - Data from the ISA-Nutrition cross-sectional study of 2003, 2008 and 2015 were used, with a probabilistic sample of adolescents, adults and older adults residents in São Paulo city. Socioeconomic and lifestyle data were collected through a semi-structured questionnaire and food consumption, through 24-hour dietary recalls. The diet quality was assessed based on the Revised Brazilian Healthy Eating Index (BHEI-R). The descriptive variables were compared using a 95% confidence interval. Differences between BHEI-R means, and its components were compared across age group, year of study and structural SDH. The association of inequalities and SDH with diet quality was based on multiple linear regression models and on the concentration index (CI), which allowed the identification of income-related inequality in diet quality among individuals with different socioeconomic levels. Results - We observed that the BHEI-R scores gradually improved over 12-years, with older adults showing the greatest improvement. The increase in overall population score was observed for total fruits, whole fruits, whole grains, oils and sodium. The main contributor to socioeconomic inequality in diet quality in 2003 was ethnic group, and in 2008 and 2015, it was per capita household income; age was a persistent factor of inequality in diet quality over the years. Concentration indices indicated that individuals with lower income had higher scores on BHEI-R in 2003; however, there was a shift in favor of higher income individuals in 2008 and 2015. In 2015, there were differences among BHEI-R components for education, income, occupation, sex and ethnic group, and the components whole grains, sodium and calories from solid fat, alcoholic beverage and added sugar are among the furthest from the index reference values. Factors positively associated with diet quality of residents in São Paulo city in 2015 were number of diseases, income and \"other\" category of occupation. Factors negatively associated were energy, alcohol consumption, education, ethnicity nonwhite and being unemployed. These factors explain the diet quality in 54%. Conclusions - The observed inequalities are useful to subsidize public policies and specific actions for different levels of education, income, occupation, sex, ethnic group and age groups, as well as to encourage actions aimed at a healthy lifestyle.
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Consumo de alimentos ultraprocessados e qualidade nutricional da dieta na população americana / Ultra-processed food consumption and diet quality in the American population

Larissa Galastri Baraldi 06 February 2017 (has links)
Introdução: O sistema alimentar atual despreza a cultura alimentar, a produção local e desvaloriza o uso do tempo com o preparo e consumo de alimentos, criando espaço e oportunidades para a penetração dos alimentos ultraprocessados. Nos Estados Unidos, os dados de estudos epidemiológicos em nutrição apontam para a elevada prevalência de obesidade e perda da qualidade da alimentação na população. Objetivo: Estudar o consumo de alimentos ultraprocessados nos Estados Unidos e o impacto desse consumo na qualidade da dieta da população americana. Métodos: Foram utilizados dados do consumo alimentar, de 23.847 indivíduos com dois anos de idade ou mais, de três ciclos da National Health and Nutrition Examination Survey, 2007-2008, 2009-2010 e 2011-2012.Todos alimentos consumidos foram alocados em um dos quatro grupos da classificação NOVA. Alimentos ultraprocessados foram definidos como formulações industriais feitas predominantemente de substâncias extraídas diretamente de alimentos (óleos, gorduras, açúcar), derivadas de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório a partir de matérias orgânicas (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor). Exemplos incluem guloseimas em geral, chocolates, sorvetes, bolachas doces e salgadas, salgadinhos de pacote, refrigerantes, hambúrgueres e outras refeições de fast food. A descrição do consumo alimentar da população americana foi feita segundo a participação média dos grupos e subgrupos de alimentos na dieta, expressada como porcentagem do valor calórico total da dieta; em seguida, o mesmo foi feito por sexo e faixa etária. A evolução, ao longo dos três períodos estudados, da participação média no valor calórico total da dieta foi descrita para o grupo de alimentos ultraprocessados e seus 15 subgrupos. Modelos de regressão foram aplicados para estimar a relação entre variáveis socioeconômicas e a participação de ultraprocessados nas calorias totais da dieta. Também foi verificado o impacto do consumo de produtos ultraprocessados na qualidade da dieta. Resultados: O consumo energético médio diário dos americanos foi de 2051,7 kcal, sendo 58,7 por cento das calorias provenientes de alimentos ultraprocessados. A participação de ultraprocessados foi maior na dieta de crianças e adolescentes. As associações entre as variáveis socioeconômicas e o consumo de alimentos ultraprocessados foram significativas, embora com coeficientes de regressão de pequena magnitude. A associação entre raça/etnia e a participação de alimentos ultraprocessados na dieta revelou as maiores disparidades sociais. No curto período decorrido entre as três pesquisas estudadas, houve aumento significativo da participação de alimentos ultraprocessados na dieta, principalmente entre crianças e adolescentes, indivíduos do sexo masculino e pessoas com escolaridade intermediária. Ao contrastar o primeiro com o último quinto de participação de ultraprocessados, o conteúdo de açúcar adicionado dobrou e, na mesma direção, aumentou a densidade energética da dieta. Além disso, foram reduzidos o conteúdo de fibras, em um terço, e o consumo de água total, em um quarto. Conclusão: Os resultados indicam que são necessárias políticas públicas para barrar o consumo elevado de alimentos ultraprocessados em todos estratos da população americana. Tais medidas podem ser efetivas na melhora da qualidade da dieta dessa população, levando à diminuição da densidade energética, do açúcar adicionado, aumento de fibras e água, o que pode, consequemente, auxiliar no combate à obesidade no país. / Introduction: The current food system despises food culture, local production and create space and opportunities for penetration of food ultraprocessados on the diet. Data from epidemiological studies in United States shows the high prevalence of obesity and loss of diet quality, which could be related with the consumption of ultra-processed food. Objective: The study aims to evaluate the consumption of ultra-processed food in the United States and their impact on the diet quality. Methods: Cross-sectional study conducted with data from National Health and Nutrition Examination Survey, 2007-2008, 2009-2010 e 2011-2012.The sample, representative of American population, involved 23.847 individuals from 2 years or older. Food consumption data were collected through two 24-hour food records. The consumed food items were classified according to NOVA classification. Ultra-processed foods were defined as industrial formulations that are predominantly made from substances that are extracted from foods (sugar, oils and fats), derived from food constituents (hydrogenated fats, modified starch) or synthesized in a laboratory form organic materials (flavors, colours, flavor enhancers). Examples included confectionery, soft drinks, cookies, crackers, chips, hamburgers, sausages, nuggets or sticks and other pre-prepared frozen dishes. The description of food consumption of US population was expressed as the caloric share of the four food groups and stratified by sex and age group. Short trend, within the period studied, was estimated for the ultra-processed food consumption and its 15 subgroups. Linear regression models were applied to assess the association between the socioecomic variables and quintiles of consumption of ultra-processed foods, as well as to assess the influence of consumption of ultra-processed foods on the diet quality. Results: The average daily energy intake of Americans was 2051.7 kcal; ultra-processed food comprised 58.7 per cent of this intake. Children and adolescents presented the higher energy share of ultraprocessados in the diet. The associations between socioeconomic variables and the consumption of food ultraprocessados were significant, although the small magnitude in regression coefficients. The largest differences in ultra-processed energy consumption was between the classes of race/ethnicity, showing social disparities. In the short period studied, it was observed a significant increase in the share of ultraprocessados foods in the diet, especially among children and adolescents, males and people with intermediate education. Contrasting the first with the last fifth of ultraprocessados share, increased the content of added sugar and also energy density of the diet. In addition, the increase of consumption of ultra-processed food reduced the fiber content in a third and the intake of total water in a fourth. Conclusion: The results from this study give support to public polices to create barriers on the consumption of ultra-processed food in US. The results also highlight the negative impact of ultra-processed food consumption on the diet quality. Decreasing the share of ultra-processed food on diet would lead to less added sugar and energy density content on diet and more fiber and water consumption.

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