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Caracterização do perfil funcional de função motora e qualidade de vida de pacientes com diferentes subtipos de distrofia muscular congênita / Motor function profile characterization and quality of life in patients with different subtypes of congenital muscle dystrophy

Marilia Nascimento Pontarolli 13 July 2015 (has links)
A Distrofia Muscular Congênita (DMC) se caracteriza clinicamente por hipotonia e fraqueza muscular, retardo do desenvolvimento motor e retrações fibrotendíneas. Instrumentos de avaliação clínica, como as escalas funcionais, motoras e de qualidade de vida, têm como objetivo quantificar o impacto da doença sobre as atividades diárias da vida do paciente, além de auxiliarem na caracterização de grupos de estudo heterogêneos. Sendo a DMC altamente heterogênea, traçar o perfil funcional dos pacientes com diferentes subtipos seria útil para caracterizar padrões funcionais e auxiliar no tratamento em equipe multidisciplinar. Objetivos: Caracterizar o perfil de funcionalidade e qualidade de vida de pacientes com DMC de diferentes subtipos e correlacioná-lo com a força muscular e grau de amplitude de movimento. Metodologia: Em uma amostra de 18 pacientes com DMC com idade de 12 + 3,2 anos e 13 pacientes com outras miopatias congênitas com idade de 13 + 2,6 anos foram aplicados em três visitas (V1, V2 e V3) os questionários SF-36 e Índice de Barthel (IB), além de realizada avaliação físico-motora (goniometria, força muscular) seguido de correlação com a escala funcional MFM-32 (Medida de Função Motora). Resultados: Houve significativa queda na qualidade de vida em pacientes Merosina (-) e em outras formas de DMC. O índice de Barthel (IB) apontou \"grave dependência\" final em pacientes merosina (-) e \"moderada dependência\" em outras formas de DMC. A goniometria mostrou diminuição da movimentação global em todos os grupos articulares avaliados em pacientes com merosina (-). Em outras formas de DMC, houve exceção de diminuição apenas em articulação distal de membros superiores. A força de todos os grupos musculares é significativamente afetada em ambos os grupos. Pacientes merosina (-) mostram diminuição significativa de funcionalidade nas três dimensões da escala MFM-32 (D1, D2 e D3), e em outras formas de DMC, apenas diminuição em D2 e D3. Houve moderada correlação positiva entre força muscular e D1 da escala MFM-32, forte correlação positiva entre goniometria e D2 e D3 em pacientes com merosina (-), não havendo correlação entre nenhuma variável e MFM-32 em outras formas de DMC. Conclusão: Pacientes com DMC apresentaram perfil funcional \"gravemente dependente\", com diminuição da qualidade de vida, observada em cinco de oito quesitos do questionário SF-36. A força muscular e a amplitude de movimento articular foram afetadas de forma generalizada em ambos os grupos de pacientes. Pacientes com merosina (-) mostraram-se mais afetados funcionalmente em posturas eretas e transferências, sendo correlacionada positivamente com a força muscular dos grupos dessa tarefa / Congenital Muscular Dystrophy (CMD) is characterized by hypotonia and weakness, motor development delay and muscular contractures. Instruments of clinical assessment, such as functional motor and quality of life scales are essential to quantify the impact of the disease on daily activities of the patient\'s life in addition to helping in the characterization of heterogeneous study groups. As the DMC highly heterogeneous, trace the functional profile of patients with different subtypes would be useful to characterize functional patterns and aid in the treatment by a multidisciplinary team. Objectives: To characterize the functionality and quality of life of children with different subtypes of DMC and to correlate them with the degree of muscle strength and range of motion. Methods: In a sample of 18 patients with CMD (aged 12 + 3.2 years) and 13 patients with other congenital myopathies (aged 13 ± 2.6 years) were applied in three visits (V1, V2 and V3) the SF-36 and Barthel Index (BI), and performed physical-motor assessment (goniometry, muscle strength) followed by correlation with functional scale MFM-32 (motor Function Measure. ). Results: There was a significant decrease in the quality of life in patients Merosin (-) and other forms of CMD. IB indicated \"severe dependence\" final in Merosin patients (-) and \"moderate dependence\" in other forms of CMD. Goniometry showed a decrease of the overall joint movement in all groups evaluated in patients with merosin (-).In other forms of DMC was decreased joint movement in all joint groups, except for the distal joint of the upper limbs. The strength of each muscle group was significantly affected in both groups. Patients merosin (-) show a significant decrease in the functionality on the 3 dimensions of MFM-32 scale (D1, D2, D3) in patients with other forms of DMC only reduction in D2 and D3. There was a moderate positive correlation between muscle strength and D1 of the SF-32 scale, strong positive correlation between goniometry and D2 and D3 in patients with Merosin (-), there was no correlation between this variable and MFM-32 in other forms of CMD. Conclusion: Patients with CMD showed functional profile \"severely dependent\" to low quality of life observed in five of eight areas of the SF-36 questionnaire. Muscle strength and range of motion were affected in a generalized manner in both patient groups. Patients with Merosin (-) are even more affected functionally in standing and transfers being positively correlated with muscle strength of the groups of this task postures
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Pressões respiratórias estáticas máximas: parâmetros de análise e influência do estímulo visual

Coelho, Cristina Martins 29 March 2011 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-20T13:18:12Z No. of bitstreams: 1 cristinamartinscoelho.pdf: 906013 bytes, checksum: d8d510c3a624b79e501915aaf5479e99 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-22T15:18:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cristinamartinscoelho.pdf: 906013 bytes, checksum: d8d510c3a624b79e501915aaf5479e99 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T15:18:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cristinamartinscoelho.pdf: 906013 bytes, checksum: d8d510c3a624b79e501915aaf5479e99 (MD5) Previous issue date: 2011-03-29 / Introdução: A força muscular respiratória é geralmente estimada a partir das pressões geradas nas vias aéreas pela contração dos músculos respiratórios. Dentre os testes disponíveis para este fim, o mais amplamente utilizado na prática clínica é a avaliação das pressões respiratórias estáticas máximas (PREM) ao nível da boca: pressão inspiratória máxima e pressão expiratória máxima. Atualmente, recomenda-se a utilização de transdutores de pressão em substituição aos manovacuômetros aneróides durante as medidas das PREM. Entretanto, os parâmetros de definição de pressão máxima a serem empregados a partir da utilização deste tipo de equipamento ainda são motivo de debate. Uma das possíveis vantagens relacionadas à utilização dos transdutores de pressão é a visualização do próprio esforço realizado por parte dos indivíduos. Porém, não foram encontrados na literatura consultada estudos que avaliassem objetivamente os efeitos desta estratégia sobre os valores pressóricos mensurados. Objetivos: Investigar diferentes parâmetros de definição de pressão máxima descritos na literatura para as medidas das PREM, bem como avaliar a influência do estímulo visual sobre o desempenho dos voluntários durante estas medidas. Materiais e métodos: Estudo transversal, do qual participaram 49 sujeitos saudáveis, de ambos os sexos, com média de idade de 23,08 ± 2,5 anos, índice de massa corporal que não caracterizasse desnutrição ou obesidade, e função ventilatória dentro dos limites da normalidade. Os voluntários foram recrutados na comunidade acadêmica da Universidade Federal de Juiz de Fora, e todos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido previamente às avaliações. Para as medidas das PREM, foi utilizado um transdutor de pressão da marca EMG System do Brasil Ltda. Os testes foram realizados em duas ocasiões, com intervalo mínimo de duas semanas, com e sem a utilização do estímulo visual. Os parâmetros de definição de pressão máxima avaliados foram estimados a partir de algoritmo matemático desenvolvido para a pesquisa, a saber: pressão de pico, pressão de platô, pressão média máxima e pressão segundo a área. Além disso, foram avaliados ainda o tempo para atingir o valor de pico e a área normalizada. Para análise estatística, foram empregados a média e o desvio padrão para caracterização da amostra, além dos testes de Friedman, Wilcoxon, e da correlação de Spearman para análise das variáveis. Resultados: Foram encontradas diferenças significativas entre todos os parâmetros de definição de pressão máxima estudados (p < 0,05). Com relação à utilização do estímulo visual, este esteve relacionado a maiores valores pressóricos apenas no primeiro dia de avaliação (p < 0,05), indicando neste caso o efeito do aprendizado. Conclusão: Foram evidenciadas diferenças significativas entre todos os parâmetros de definição de pressão máxima estudados. Além disso, a utilização do estímulo visual durante os testes pareceu não resultar em melhoria do desempenho dos sujeitos avaliados. / Introduction: Respiratory muscle strength is usually estimated from the pressures generated on the airways by the respiratory muscles contraction. Among the available tests, the most widely used in clinical practice is the assessment of the maximal static respiratory pressures (MSRP) generated at the mouth: maximum static inspiratory pressure and maximum static expiratory pressure. Nowadays, the use of pressure transducers during the measurements of the MSRP, in substitution to the aneroid manometers, is recommended. However, the definition parameters of maximum pressure that should be applied when using this device are still to be defined. One of the possible advantages related to the use of pressure transducers is the real time visualization, by the subjects, of their own effort. Nevertheless, studies that objectively evaluated the effects of this strategy upon the pressure values obtained were not found in the literature. Objectives: To investigate different definition parameters of maximum pressure described in the literature for the MSRP measurements, as well as to assess the influence of the visual feedback upon the performance of the volunteers. Methods: Transversal study, in which 49 healthy subjects from both sexs took part, mean age 23,08 ± 2,5 years, body mass index that did not characterize obesity or malnutrition, and ventilatory function within normal limits. The volunteers were recruited from the academic community of the Federal University of Juiz de Fora, and all gave their informed written consent prior to the measurements. The assessments of the MSRP were made using an EMG System do Brasil Ltda. pressure transducer. The tests were conducted in two occasions, with a two-week minimum interval, with and without visual feedback. The definition parameters of maximum pressure were estimated from a mathematical algorithm developed to the research and were, namely, peak pressure, plateau pressure, mean pressure and pressure according to the area. It was also evaluated the time to reach the peak pressure and the normalized area. For statistical analysis, it was used the mean and the standard deviation for sample characterization, and the Friedman and Wilcoxon tests, as well as the Spearman correlation, for the data analysis. Results: There were found significant differences among all the definition parameters of maximum pressure studied. Regarding the tests undertaken with visual feedback, they were related to higher pressure values only in the first day of assessments (p > 0,05), indicating, in this case, the learning effect. Conclusion: There were found significant differences among all the definition parameters of maximum pressure studied. In addition, the use of visual feedback during the testes seems to be unable to improve the volunteers’ performance.
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Treinamento resistido e locomoção de idosos saudáveis e pacientes com doença de Parkinson : explorando as variáveis específicas que beneficiam o desempenho da locomoção /

Rojas Jaimes, Diego Alejandro January 2019 (has links)
Orientador: Lilian Teresa Bucken Gobbi / Resumo: O treinamento resistido tem sido estudado no contexto do envelhecimento e da doença de Parkinson, mas há falta de exploração das características deste tipo de treinamento que contribuem na melhora da locomoção e da funcionalidade. A pergunta central desta tese é: Quais características do treinamento resistido no contexto do envelhecimento saudável e da doença de Parkinson permitem potenciar seus efeitos no desempenho locomotor? Para responder este questionamento foram desenvolvidos dois estudos. ESTUDO 1. Novos modelos de periodização do treinamento, como a periodização ondulatória e a periodização inversa, têm sido desenvolvidos, mas não há evidências sobre as vantagens da periodização ondulatória quando comparada com a periodização linear em idosos. Por outro lado, a periodização inversa não tem sido testada em idosos. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos de dois treinamentos de força com periodizações diferentes na locomoção de idosos saudáveis. Participaram 69 idosos (70,23±6,81 anos, 72,58±5,51 Kg, 162,26±5,92 cm), cognitivamente preservados (27,40±1,20 pontos Mini-Exame de Estado Mental) e fisicamente ativos (12,64±3,15 pontos Baecke). A amostra foi distribuída em três grupos, grupo de treinamento de força com periodização inversa ondulatória (GPIO n=25), grupo de treinamento de força com periodização linear (GPL n=25) e grupo controle (GC n=19). Foram realizadas 20 semanas de treinamento resistido, 2 dias na semana, mais 1 dia de treinamento loc... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Resistance training has been studied in the context of aging and Parkinson's disease, but there is a lack of exploration of the characteristics of this type of training that contribute to the improvement of locomotion and functionality. The central question of this thesis is: What characteristics of resistance training in the context of healthy aging and Parkinson's disease allow to enhance its effects on locomotor performance? To answer this question two studies were developed. STUDY 1. New models of training periodization, such as undulating periodization and inverse periodization, have been developed, but there is no evidence about the advantages of wave periodization compared to linear periodization in the elderly. On the other hand, inverse periodization has not been tested in the elderly. Thus, the aim of the present study was to analyze the effects of two strength training with different periodizations on the mobility of healthy elderly. Participants were 69 elderly (70.23 ± 6.81 years, 72.58 ± 5.51 Kg, 162.26 ± 5.92 cm), cognitively preserved (27.40 ± 1.20 points Mini Mental State Examination) and physically active (12.64 ± 3.15 Baecke points). The sample was divided into three groups, strength training group with inverse undulating periodization (IUPG n = 25), force training group with linear periodization (LPG n = 25) and control group (CG n = 19). We performed 20 weeks of resistance training, 2 days a week, plus 1 day of locomotor training. GPIO performed a decreas... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Acometimento da força e da funcionalidade dos membros superiores em pacientes com distrofia muscular de Duchenne em corticoterapia / Influence of force and functionality of the upper limbs in patients with muscular dystrophy duchenne in corticosteroids

Peduto, Marília Della Corte 17 October 2008 (has links)
O nosso objetivo foi de avaliar evolutivamente a perda da força muscular e das habilidades motoras, bem como a progressão da distribuição da fraqueza muscular nos diferentes segmentos dos membros superiores em pacientes com distrofia muscular de Duchenne em corticoterapia. Selecionamos seguintes testes de fácil aplicação: Teste de força Manual Muscular Escala Medical Research Council; Teste ABC provas de coordenação visual-motora e fatigabilidade provas n° 1, 3, 7 e 8; Grau funcional de Brooke; Índice de Barthel. Os testes foram aplicados em 40 pacientes com idades entre 5 e 15 anos, deambulantes e não deambulantes, os quais foram avaliados três vezes, com intervalos de seis meses entre cada avaliação. Os resultados mostraram que a progressão da distribuição da força muscular nos membros superiores ocorreu dos segmentos proximais para os distais em todos os pacientes e foi maior nos pacientes não deambulantes e com maior idade. O ato de escrever (pegada no lápis e/ou caneta) não foi influenciado pela progressão; no entanto, o aumento da fatigabilidade foi um fator limitante contribuindo para a redução do ritmo e da qualidade da escrita. O grau funcional de Brooke confirmou a variação das medidas de força muscular e nas atividades de vida diária o nível de dependência foi maior nos pacientes com maior idade, acontecendo nestes compensações funcionais importantes que lhes permitiram realizar a atividade de forma adaptada. / Our aim was to analyze the progression of the involvement of muscle strength and functional motor hability as well as the progression of the weakness pattern in the upper limbs of children with Duchenne muscular dystrophy who were receiving steroid therapy. We evaluated 40 patients with DMD, aged 5-15 years, by using the following simple tests: MRC score based on the upper limbs muscles; ABC tests number 1, 3, 7 and 8 for assessing visual motor coordination and fatigability; Brooke functional ability scale and modified Barthel index. All boys were evaluated every 6 months along a period of 18 months. The loss of muscular strength showed a proximal to distal progression and was greater in non- ambulant and in older patients. The act of writing (to hold pencil or pen) was not influenced by the progression; however, the fatigability increased and was a limiting factor for the speed and the quality of the hand writing. The Brooke functional ability scale confirmed the changes in the muscular strength. The performance in daily activities showed a greater dependence in the older patients who adopted functional compensations for performing the activities in an adapted way.
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Avaliação da musculatura estriada de membros inferiores na limitação funcional ao exercício em pacientes com hipertensão arterial pulmonar / Assessment of skeletal muscle of lower limb in functional exercise limitation in patients with pulmonary arterial hypertension

Breda, Ana Paula 25 April 2011 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença progressiva extremamente grave, que evolui com insuficiência cardíaca direita e morte. Apesar do avanço do tratamento farmacológico, o prognóstico permanece reservado com taxa de sobrevida de 86%, 70% e 55% em 1, 3 e 5 anos, respectivamente. A dispnéia progressiva e a intolerância ao exercício são as principais manifestações clínicas e refletem a falência do ventrículo direito. O músculo esquelético periférico parece ser também um dos principais determinantes desta limitação funcional, visto que a redução da oferta de oxigênio e alterações na extração/utilização do oxigênio pelo músculo são diretamente relacionados com a tolerância ao exercício. Existem dois mecanismos potencialmente envolvidos na regulação da oferta de oxigênio, e portanto, na capacidade de exercício: mecanismos centrais (função do coração, pulmão e sistema nervoso autônomo) e mecanismos periféricos (associado ao fluxo sanguíneo periférico e a função do músculo esquelético). Os pacientes com HAP geralmente apresentam baixo débito cardíaco e estado adrenérgico exacerbado. A combinação destas alterações pode resultar em alterações estruturais e funcionais da musculatura estriada periférica. Porém, não existem informações sólidas que nos esclareçam se o acometimento muscular é preditor independente da limitação da capacidade de exercício. Objetivos: (1) Caracterizar o papel da musculatura periférica na limitação funcional em pacientes com HAP. (2) Avaliar o papel do sistema muscular periférico como um fator independente para a limitação ao exercício em HAP. Materiais e métodos: Dezesseis pacientes com HAP foram prospectivamente comparados com 10 indivíduos controle em termos de dados demográficos, qualidade de vida relacionada à saúde e limitação ao exercício, avaliada pelo teste de caminhada de seis minutos, teste cardiopulmonar, dinamometria isocinética e medições de pressão respiratória máxima. Pacientes com HAP também foram submetidos à biópsia do quadríceps, a fim de avaliar as mudanças estruturais. Resultados: Os pacientes com HAP apresentaram pior qualidade de vida (componente físico p<0,001), menor percentagem de massa magra (p=0,044), menor força muscular respiratória (p<0,001), menor resistência e força dos extensores de coxa (p=0,017 e p=0,012, respectivamente) e maior limitação funcional demonstrada pela distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (p<0,001) e pelo teste de exercício cardiopulmonar (p<0,001 para VO2/kg), em comparação ao grupo controle. Estes achados de redução de força e função muscular estão em acordo com os achados de redução da percentagem de fibras do Tipo I à biópsia muscular. O consumo de oxigênio, apresentou correlação com a função da musculatura respiratória e da musculatura extensora de coxa (resistência e força), e com a proporção de fibras oxidativas (Tipo I). O débito cardíaco também apresentou correlação com o VO2. o modelo de análise bivariada demonstrou que a função muscular é preditora independente do VO2 pico, mesmo com a correção para o perfil hemodinâmico. Conclusão: (1) Pacientes com HAP apresentam alteração estrutural e funcional da musculatura estriada periférica, e (2) estas alterações determinam limitação da capacidade global de exercício de forma independente do padrão hemodinâmico característico da HAP / Introduction: Pulmonary arterial hypertension (PAH) is a relentlessly progressive disease that leads to right heart failure and death. Despite advances in pharmacological treatment, prognosis is still poor with survival rates of 86%, 70% and 55% at 1, 3 and 5 years, respectively. Progressive dyspnea and exercise intolerance are the main clinical manifestations and reflect the impairment of right ventricular function. Peripheral skeletal muscle also seems to be a major determinant of functional limitation, as the reduction of oxygen supply and changes in extraction and utilization of oxygen by the muscle are directly associated to exercise tolerance. There are two potential mechanisms involved in the regulation of oxygen supply and therefore in exercise capacity: central (as a function of heart, lung and autonomic nervous system function) and peripheral (associated to peripheral blood flow and skeletal muscle function). Patients with PAH usually present low cardiac output and exacerbated adrenergic state. The combination of these features might result in changes of peripheral skeletal muscle and structure. However, there is no robust information that clearly clarifies whether the muscle involvement is an independent factor for exercise limitation. Objectives: (1) Characterize the role of the peripheral muscles in functional limitation in patients with PAH. (2) Address the role of the peripheral muscle system as an independent factor in exercise limitation in PAH. Materials and methods: Sixteen PAH patients were prospectively compared to 10 control individuals in terms of demographic data, health related quality of life and exercise limitation, assessed by six-minute walk test, cardiopulmonary test, isokinetic dynamometry and maximum respiratory pressure measurements. PAH patients also were submitted to vastus lateralis biopsy in order to assess structural changes. Results: PAH patients presented poorer quality of life (p <0.001), lower percentage of fat free mass (p = 0.044), lower respiratory muscle strength (p <0.001), lower resistance and strength of the extensor of the thigh (p = 0.017 and 0.012, respectively) and greater functional limitation demonstrated by the six-minute walk distance (p <0.001) and at the cardiopulmonary exercise test (p <0.001 for VO2max/kg), as compared to the control group. These findings of reduced muscle strength and function are in agreement with the findings of reduced percentage of Type I fibers at the muscle biopsy. The oxygen consumption correlated to the function of respiratory muscles and of extensor muscles of the thigh (endurance and strength) as well as to the proportion of oxidative fibers (Type I). The cardiac output also correlated with VO2. A bivariate model demonstrated that muscle function is an independent predictor of maximum oxygen consumption, even correcting for the hemodynamic profile. Conclusion: (1) PAH patients present functional and structural changes in peripheral skeletal muscles, and (2) these changes determine overall exercise capacity limitation, independently of the hemodynamic pattern
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Avaliação da musculatura estriada de membros inferiores na limitação funcional ao exercício em pacientes com hipertensão arterial pulmonar / Assessment of skeletal muscle of lower limb in functional exercise limitation in patients with pulmonary arterial hypertension

Ana Paula Breda 25 April 2011 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença progressiva extremamente grave, que evolui com insuficiência cardíaca direita e morte. Apesar do avanço do tratamento farmacológico, o prognóstico permanece reservado com taxa de sobrevida de 86%, 70% e 55% em 1, 3 e 5 anos, respectivamente. A dispnéia progressiva e a intolerância ao exercício são as principais manifestações clínicas e refletem a falência do ventrículo direito. O músculo esquelético periférico parece ser também um dos principais determinantes desta limitação funcional, visto que a redução da oferta de oxigênio e alterações na extração/utilização do oxigênio pelo músculo são diretamente relacionados com a tolerância ao exercício. Existem dois mecanismos potencialmente envolvidos na regulação da oferta de oxigênio, e portanto, na capacidade de exercício: mecanismos centrais (função do coração, pulmão e sistema nervoso autônomo) e mecanismos periféricos (associado ao fluxo sanguíneo periférico e a função do músculo esquelético). Os pacientes com HAP geralmente apresentam baixo débito cardíaco e estado adrenérgico exacerbado. A combinação destas alterações pode resultar em alterações estruturais e funcionais da musculatura estriada periférica. Porém, não existem informações sólidas que nos esclareçam se o acometimento muscular é preditor independente da limitação da capacidade de exercício. Objetivos: (1) Caracterizar o papel da musculatura periférica na limitação funcional em pacientes com HAP. (2) Avaliar o papel do sistema muscular periférico como um fator independente para a limitação ao exercício em HAP. Materiais e métodos: Dezesseis pacientes com HAP foram prospectivamente comparados com 10 indivíduos controle em termos de dados demográficos, qualidade de vida relacionada à saúde e limitação ao exercício, avaliada pelo teste de caminhada de seis minutos, teste cardiopulmonar, dinamometria isocinética e medições de pressão respiratória máxima. Pacientes com HAP também foram submetidos à biópsia do quadríceps, a fim de avaliar as mudanças estruturais. Resultados: Os pacientes com HAP apresentaram pior qualidade de vida (componente físico p<0,001), menor percentagem de massa magra (p=0,044), menor força muscular respiratória (p<0,001), menor resistência e força dos extensores de coxa (p=0,017 e p=0,012, respectivamente) e maior limitação funcional demonstrada pela distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (p<0,001) e pelo teste de exercício cardiopulmonar (p<0,001 para VO2/kg), em comparação ao grupo controle. Estes achados de redução de força e função muscular estão em acordo com os achados de redução da percentagem de fibras do Tipo I à biópsia muscular. O consumo de oxigênio, apresentou correlação com a função da musculatura respiratória e da musculatura extensora de coxa (resistência e força), e com a proporção de fibras oxidativas (Tipo I). O débito cardíaco também apresentou correlação com o VO2. o modelo de análise bivariada demonstrou que a função muscular é preditora independente do VO2 pico, mesmo com a correção para o perfil hemodinâmico. Conclusão: (1) Pacientes com HAP apresentam alteração estrutural e funcional da musculatura estriada periférica, e (2) estas alterações determinam limitação da capacidade global de exercício de forma independente do padrão hemodinâmico característico da HAP / Introduction: Pulmonary arterial hypertension (PAH) is a relentlessly progressive disease that leads to right heart failure and death. Despite advances in pharmacological treatment, prognosis is still poor with survival rates of 86%, 70% and 55% at 1, 3 and 5 years, respectively. Progressive dyspnea and exercise intolerance are the main clinical manifestations and reflect the impairment of right ventricular function. Peripheral skeletal muscle also seems to be a major determinant of functional limitation, as the reduction of oxygen supply and changes in extraction and utilization of oxygen by the muscle are directly associated to exercise tolerance. There are two potential mechanisms involved in the regulation of oxygen supply and therefore in exercise capacity: central (as a function of heart, lung and autonomic nervous system function) and peripheral (associated to peripheral blood flow and skeletal muscle function). Patients with PAH usually present low cardiac output and exacerbated adrenergic state. The combination of these features might result in changes of peripheral skeletal muscle and structure. However, there is no robust information that clearly clarifies whether the muscle involvement is an independent factor for exercise limitation. Objectives: (1) Characterize the role of the peripheral muscles in functional limitation in patients with PAH. (2) Address the role of the peripheral muscle system as an independent factor in exercise limitation in PAH. Materials and methods: Sixteen PAH patients were prospectively compared to 10 control individuals in terms of demographic data, health related quality of life and exercise limitation, assessed by six-minute walk test, cardiopulmonary test, isokinetic dynamometry and maximum respiratory pressure measurements. PAH patients also were submitted to vastus lateralis biopsy in order to assess structural changes. Results: PAH patients presented poorer quality of life (p <0.001), lower percentage of fat free mass (p = 0.044), lower respiratory muscle strength (p <0.001), lower resistance and strength of the extensor of the thigh (p = 0.017 and 0.012, respectively) and greater functional limitation demonstrated by the six-minute walk distance (p <0.001) and at the cardiopulmonary exercise test (p <0.001 for VO2max/kg), as compared to the control group. These findings of reduced muscle strength and function are in agreement with the findings of reduced percentage of Type I fibers at the muscle biopsy. The oxygen consumption correlated to the function of respiratory muscles and of extensor muscles of the thigh (endurance and strength) as well as to the proportion of oxidative fibers (Type I). The cardiac output also correlated with VO2. A bivariate model demonstrated that muscle function is an independent predictor of maximum oxygen consumption, even correcting for the hemodynamic profile. Conclusion: (1) PAH patients present functional and structural changes in peripheral skeletal muscles, and (2) these changes determine overall exercise capacity limitation, independently of the hemodynamic pattern
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Comportamento das variáveis ventilatórias, cardiocirculatórias e metabólicas de homens saudáveis e com disfunções cardiorrespiratórias crônicas em repouso e durante o exercício físico dinâmico

Reis, Michel Silva 07 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2946.pdf: 2432239 bytes, checksum: 38088e144c053efcf31c8e90a089b74f (MD5) Previous issue date: 2010-04-07 / Universidade Federal de Sao Carlos / Patients with chronic heart failure (CHF) and chronic obstructive pulmonary disease (COPD) present significant exertional dyspnea. The peripheral muscle dysfunction appears to be the greatest impact on the inability to perform physical exercise. Additionally, there is respiratory muscle weakness caused by a limited supply of O2 and alteration of mechanical ventilation. In this context, in order to better understand the manifestations of these disorders and to establish management strategies, we have proposed the development of three studies. The first study was entitled Deep breathing heart rate variability is associated with respiratory muscle weakness in patients with chronic obstructive pulmonary disease . The purpose of the present investigation was to evaluate the influence of respiratory muscle strength on autonomic control of heart rate variability (HRV) in these patients. Ten COPD patients (69±9 years; forced expiratory volume in the first second (FEV1)/forced vital capacity (FVC) 59±12% and FEV1 41±11% predicted) and nine age-matched healthy male volunteers (64±5 years) participated in this study. The maximal inspiratory pressure was obtained in the sitting position. Then, electrocardiography signal was obtained in three conditions: 1) lying position for 15 min; 2) lying position during the respiratory sinusal arrhythmia maneuver (RSA-M) for 4 min; and 3) sitting position for 15 min. Data was analyzed by the time (RMSSD and SDNN indexes) and the frequency domains, in total power, low frequency (LF), high frequency (HF) absolute (ab) and normalized (nu) units and LF/HF ratio. Regarding the RSA-M indexes, the expiratory/inspiratory ratio (E/I) and the inspiratory/expiratory difference (&#916;IE) were calculated. The patients with COPD demonstrated significantly impaired cardiac autonomic modulation at rest and during RSA-M when compared with healthy subjects (ratio E/I: 1.1±0.06 vs. 1.2±0.1 e &#916;IE: 7.0±3.5 vs 12.7±4.2, respectively). Moreover, significant and positive correlations between maximal inspiratory pressure (MIP) and the inspiratory-expiratory difference (&#916;IE) (r = 0.60, p<0.01) were found. In conclusion, patients with COPD presented impaired sympathetic-vagal balance at rest and during RSA-M. In addition, cardiac autonomic control of heart rate was associated with inspiratory muscle weakness in chronic obstructive pulmonary disease. Based on this evidence, future research applications of respiratory muscle training may bring to light a potentially valuable target for rehabilitation. The second study was entitled to Deep breathing heart rate variability xviii is able to reflect the respiratory muscle weakness in chronic heart failure . The purpose of the present investigation was to evaluate the influence of respiratory muscle strength on autonomic control in these patients. Ten CHF (62 ± 7 years left ventricle eject fraction of 40 ± 5% and NYHA class I-III) and nine matched-age healthy volunteers (64±5 years) participated in this study. Heart rate variability (HRV) was obtained at rest and during RSA-M by electrocardiograph (as previously described). CHF patients demonstrated impaired cardiac autonomic modulation at rest and during RSA-M when compared with healthy subjects (p<0.05). Moreover, significant and positive correlations between MIP and IE-differences (r: 0.79), E/I ratio (r: 0.83), RMSSD (r: 0.77), SDNN (r: 0.77), LFab (r: 0.77), HFab (r: 0.70) were found during RSA-M. At rest, significant correlations were also found. Patients with CHF presented impaired sympathetic-vagal balance at rest. In addition, cardiac autonomic control of heart rate was associated with inspiratory muscle weakness in CHF. Based on this evidence, recommendations for future research applications of respiratory muscle training can bring to light a potentially valuable target for rehabilitation. Finally, the third study: "Behavior of heart rate on determination of anaerobic threshold in healthy men: comparison with cardiopulmonary exercise testing and near-infrared spectroscopy" aimed to identify the anaerobic threshold (AT) obtained from the V-slope method , visual method on oxihemoglobin (O2Hb) and deoxihemoglobin (HHb) and compare the method with heteroscedastic (HS) applied to VCO2, HR and HHb data. Secondly, to assess the degree of agreement between the methods for determination of AT. Fourteen healthy men were subjected to incremental cardiopulmonary test (CPT) in the electromagnetic cycle-ergometer until physical exhaustion. At the same time they obtained the following biological signals: (i) ventilatory and metabolic variables - a breath to breath - measured by the Cardio2 System (Medical Graphics Corporation, St. Paul, MO, USAI), (ii) spectroscopy, quasiinfrared rays - NIRS (NIRO 300 - Hamamatsu Photonics, Japan), and (iii) heart rate through cardiofrequencymeter (Polar S810i). We observed temporal equivalence and similar values of power (W), absolute O2 consumption (mL/min) and relative O2 consumption (mL/kg/min) and HR (bpm) on determination of AT by the methods performed. In addition, by the Bland-Altman plot, HR (bpm) confirmed the good agreement between the methods with biases between -1.3 and 3.5. In conclusion: (i) all methods were sensitive in identifying the AT1, including the HS applied to FC, and (ii) the methods showed a good correlation in the identification of AT1. Thus the xix results support the FC, a methodology that is simple and economically feasible, seems to be a valid parameter in determining the AT of the individuals in our study. Therefore it remains to be clarified if these results can be replicated in patients with chronic cardiopulmonary disorders, contributing in safe, individualized and adequate prescribing physical exercise in rehabilitation programs. / Pacientes com insuficiência cardíaca crônica (ICC) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam significativa dispnéia exercional. A disfunção muscular periférica parece ser a causa de maior impacto na incapacidade de realização de exercício físico. Adicionalmente, pode coexistir a fraqueza muscular respiratória provocada pela limitada oferta de O2 e a alteração da mecânica ventilatória. Neste contexto, com intenção de compreender melhor as manifestações dessas disfunções e estabelecer estratégias de manejo, foi proposto o desenvolvimento de três estudos. O primeiro intitulado por Deep breathing heart rate variability is associated with respiratory muscle weakness in patients with chronic obstructive pulmonary disease teve como objetivo, avaliar a influência da fraqueza muscular inspiratória sobre a o controle autonômico da frequência cardíaca (FC) de homens com DPOC. Foram estudados 10 pacientes (69±9 anos; FEV1/FVC 59±12% and FEV1 41±11% do predito) e 9 homens saudáveis (64±5 anos). Na posição sentada, foi medida a pressão inspiratória máxima (PIMax) dos voluntários. Na sequência, em repouso, o sinal eletrocardiográfico foi obtido em três situações: 1) 15 min na posição supina; 2) quatro min durante a manobra de acentuação da arritmia sinusal respiratória (MASR) na posição supina; e 3) 15 min na posição sentada. Os dados foram analisados no domínio do tempo (índices RMSSD e SDNN) e da freqüência, pela densidade espectral total (DET), bandas de baixa (BF) e alta freqüências (AF) - absolutas (ab) e normalizadas (un), e a razão BF/AF. Durante M-ASR foram calculadas a razão expiração/inspiração (E/I) e a diferença inspiração/expiração (&#916;IE). Os pacientes com DPOC apresentaram valores significativamente menores da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) quando comparados ao grupo controle em repouso e durante a M-ASR (razão E/I: 1,1±0,06 vs. 1,2±0,1 e &#916;IE: 7,0±3,5 vs 12,7±4,2, respectivamente). Adicionalmente, foi observado correlação positiva entre PIMax e &#916;IE (r = 0.60, p<0.01). Em conclusão: (i) pacientes com DPOC apresentam prejuízos da modulação autonômica da FC em repouso e durante a M-ASR; e (ii) a fraqueza muscular inspiratória parece influenciar no desbalanço simpato-vagal desses pacientes. Em similaridade, no segundo estudo, intitulado com Deep breathing heart rate variability is able to reflect the respiratory muscle weakness in chronic heart failure o objetivo foi avaliar a influência da PIMax no controle autonômico da FC de pacientes com ICC. Foram estudados 10 pacientes com ICC xv (62±7 anos Fração de Ejeção do ventrículo esquerdo de 40 ± 5% e classificação IIII da NYHA). Seguindo a metodologia descrita no estudo anterior, os resultados mostraram que os pacientes com ICC também apresentaram menores valores da VFC em repouso e durante a M-ASR e correlações positivas e significativas entre PIMax e diferença expiração-inspiração (r: 0,79), razão expiração/inspiração (r: 0,83), RMSSD (r: 0,77), SDNN (r: 0,77), BF (r: 0,77), AF (r: 0,70). Em conclusão: (i) pacientes com ICC apresentam prejuízos da modulação autonômica da FC em repouso e durante a M-ASR; e (ii) a fraqueza muscular inspiratória parece influenciar no desbalanço simpato-vagal desses pacientes. Por fim, o terceiro estudo: Comportamento da frequência cardíaca na determinação do limiar de anaerobiose em homens saudáveis: análise comparativa com o teste cardiopulmonar e a espectroscopia por raios quasi-infravermelhos objetivou identificar do limiar de anaerobiose (LA) obtido pelo método padrão-ouro, método visual pelo comportamento da oxihemoglobina (O2Hb) e deoxihemoglobina (HHb) e comparar com o método heteroscedástico (HS) aplicado aos dados de VCO2, HHb e da FC. Secundariamente, avaliar o grau de concordância entre os métodos de determinação do limiar de LA. Quatorze homens saudáveis foram submetidos ao teste cardiopulmonar (TCP) incremental em cicloergômetro de frenagem eletromagnética até a exaustão física. Concomitantemente foram obtidos os seguintes sinais biológicos: (i) variáveis ventilatórias e metabólicas respiração a respiração - medida pelo sistema CardiO2 System (Medical Graphics Corporation, St. Paul, MO, USAi); (ii) espectroscopia por raios quasi-infravermelhos - NIRS (NIRO 300 Hamamatsu Photonics, Japan); e (iii) frequência cardíaca por meio do cardiofreqüencímetro (Polar S810i). Foram observadas equivalências temporais e das variáveis potência (W), consumo de O2 absoluto (mL/min) e relativo (mL/kg/min) e FC (bpm) na determinação do LA pelos métodos empregados. Em adição, pela análise de Bland-Altman, a FC (bpm) confirmou a boa concordância entre os médotos com viéses entre -1,3 e 3,5. Em conclusão: (i) todos os métodos mostraram-se sensíveis na identificação do LA1, inclusive o HS aplicado a FC; e (ii) os médotos apresentaram boa correlação na identificação do LA1. Assim os resultados suportam que a FC, uma metodologia mais simples e economicamente viável, parece ser um parâmetro válido na determinação do LA dos indivíduos do nosso estudo. Agora, basta saber se estes resultados podem ser replicados em pacientes com disfunções cardiorrespiratórias crônicas, contribuíndo na prescrição xvi segura, individualizada e adequada de exercício físico em programas de reabilitação.
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Efeitos da fisioterapia nos programas de atenção no processo de envelhecimento sobre qualidade de vida e parâmetros físicos

Castro, Paula Costa 03 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3412.pdf: 2933565 bytes, checksum: 8544d3a9bb4c99e3e0212cdacbbc304d (MD5) Previous issue date: 2011-02-03 / Financiadora de Estudos e Projetos / Different programs adapted to the elderly have been proposed in order to assist and promote healthy aging, including physical therapy interventions. The effects of these programs on the participants quality of life and physical parameters are often unknown, and require investigation. This study s purpose was to develop a physical therapy collective intervention and understand how the programs São Carlos Senior University and the Geriatric Revitalizations influence quality of life, strength, flexibility, dynamic balance and physical conditioning of the participants. As a result of this study, four papers were produced. Paper one discusses the physical therapist participation at Senior Universities for physical training in a community-based program. It also describes an intervention group therapy as a part of an interdisciplinary program at São Carlos Senior University. The second paper compares the psychometric properties and correlations of two quality of life instruments, the Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form health survey (SF-36) and The World Health Organization Quality of Life (WHOQOL)-BREF, in a sample of Brazilian elderly. Both scales showed acceptable reliability, but a poor correlation was observed between the two questionnaires related fields. The WHOQOL-BREF seems to be a better choice for an overall assessment of quality of life and the SF-36 can better discriminate between health-related known groups. The third paper presents the influence on quality of life of middle-aged and elderly post 10-month intervention at São Carlos Senior University and Geriatric Revitalization Program. UATI Group showed significant increase in quality of life level according to the overall WHOQOL bref score; REVT Group showed significant increase in health related domains. Both groups showed improvement when compared to the Control Group. The forth paper presents a 6-month, 1, 2 and three-year follow-up of Senior University and Geriatric Revitalization in the physical variables of the participants. REVT Group showed better results than UATI Group. Both intervention-groups showed better results than Control Group. These community-based programs contributed to strength, flexibility, dynamic balance and physical conditioning improvement or maintenance. Despite the differences, both programs improved quality of life and physical parameters in the participants. Senior University and Geriatric Revitalization can be considered valid choices as assistance programs in the aging process. / Diferentes programas específicos para idosos tem sido propostos para assistir e promover envelhecimento saudável, inclusive protocolos de Fisioterapia. Os efeitos de muitos desses programas na qualidade de vida e parâmetros físicos dos participantes ainda requerem investigação. Este trabalho teve como objetivo geral desenvolver uma intervenção de fisioterapia em grupo e avaliar a influência dos programas da Universidade Aberta da Terceira Idade e do Projeto de Revitalização Geriátrica sobre a qualidade de vida, força muscular, flexibilidade, controle postural e condicionamento nos participantes. São apresentados quatro artigos. O artigo um discute a inserção do fisioterapeuta no contexto da Universidade da Terceira Idade para treinamento físico de idosos e atenção coletiva. Além disso, descreve a experiência do programa de fisioterapia em grupo como parte de um trabalho transdisciplinar da Universidade da Terceira Idade de São Carlos. O segundo artigo compara as propriedades psicométricas e correlações entre duas medidas de qualidade de vida: o Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form health survey (SF-36) e o Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-BREF). Os instrumentos apresentaram boa confiabilidade, mas uma fraca correlação foi observada entre domínios correlatos dos questionários. O WHOQOL-BREF mostrou ser o instrumento mais adequado para avaliação da qualidade de vida percebida, de uma maneira global e o SF-36 parece adaptar-se melhor a populações com condições clínicas mais homogêneas. O terceiro artigo apresenta os resultados da melhoria de qualidade de vida após 10 meses de intervenção desses dois programas. O Grupo da Universidade da Terceira Idade melhorou nos Domínios da qualidade de vida, apresentando melhor resultado que o Grupo da Revitalização Geriátrica, que melhorou nos aspectos ligados à saúde e ao físico. Porém ambos os grupos foram melhor que o Grupo Controle. O quarto artigo apresenta os resultados do acompanhamento dos parâmetros físicos após seis meses, um, dois e três anos desses programas. O Grupo da Revitalização Geriátrica apresentou melhores resultados que o Grupo da Universidade da Terceira Idade. Ambos os grupos foram melhor que o Grupo Controle. Esses programas contribuíram para o aumento ou manutenção da força muscular, flexibilidade, equilíbrio e condicionamento físico dos participantes. A Universidade da Terceira Idade de São Carlos e a Revitalização Geriátrica contribuíram para o aumento da qualidade de vida de acordo com o WHOQOL-BREF e parâmetros físicos dos participantes, representando uma opção na atenção ao idoso.
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Acometimento da força e da funcionalidade dos membros superiores em pacientes com distrofia muscular de Duchenne em corticoterapia / Influence of force and functionality of the upper limbs in patients with muscular dystrophy duchenne in corticosteroids

Marília Della Corte Peduto 17 October 2008 (has links)
O nosso objetivo foi de avaliar evolutivamente a perda da força muscular e das habilidades motoras, bem como a progressão da distribuição da fraqueza muscular nos diferentes segmentos dos membros superiores em pacientes com distrofia muscular de Duchenne em corticoterapia. Selecionamos seguintes testes de fácil aplicação: Teste de força Manual Muscular Escala Medical Research Council; Teste ABC provas de coordenação visual-motora e fatigabilidade provas n° 1, 3, 7 e 8; Grau funcional de Brooke; Índice de Barthel. Os testes foram aplicados em 40 pacientes com idades entre 5 e 15 anos, deambulantes e não deambulantes, os quais foram avaliados três vezes, com intervalos de seis meses entre cada avaliação. Os resultados mostraram que a progressão da distribuição da força muscular nos membros superiores ocorreu dos segmentos proximais para os distais em todos os pacientes e foi maior nos pacientes não deambulantes e com maior idade. O ato de escrever (pegada no lápis e/ou caneta) não foi influenciado pela progressão; no entanto, o aumento da fatigabilidade foi um fator limitante contribuindo para a redução do ritmo e da qualidade da escrita. O grau funcional de Brooke confirmou a variação das medidas de força muscular e nas atividades de vida diária o nível de dependência foi maior nos pacientes com maior idade, acontecendo nestes compensações funcionais importantes que lhes permitiram realizar a atividade de forma adaptada. / Our aim was to analyze the progression of the involvement of muscle strength and functional motor hability as well as the progression of the weakness pattern in the upper limbs of children with Duchenne muscular dystrophy who were receiving steroid therapy. We evaluated 40 patients with DMD, aged 5-15 years, by using the following simple tests: MRC score based on the upper limbs muscles; ABC tests number 1, 3, 7 and 8 for assessing visual motor coordination and fatigability; Brooke functional ability scale and modified Barthel index. All boys were evaluated every 6 months along a period of 18 months. The loss of muscular strength showed a proximal to distal progression and was greater in non- ambulant and in older patients. The act of writing (to hold pencil or pen) was not influenced by the progression; however, the fatigability increased and was a limiting factor for the speed and the quality of the hand writing. The Brooke functional ability scale confirmed the changes in the muscular strength. The performance in daily activities showed a greater dependence in the older patients who adopted functional compensations for performing the activities in an adapted way.

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