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A construção do conhecimento, as intervenções metodológicas e os novos saberes e fazeres na cultura digital rural

Porciúncula, Mauren Moreira da Silva January 2010 (has links)
As tecnologias digitais de informação e comunicação estão modificando a nossa cultura, não só a urbana, como também a rural, principalmente com o surgimento da Agroinformática. Este momento histórico vem sendo denominado de Revolução Digital, ocasionando uma ruptura social entre cidadãos incluídos e excluídos digitalmente. Somente cumprindo os pré-requisitos de acesso, educacionais e mobilizadores, caracteriza-se o processo integral de inclusão digital. Nesta tese, o foco é algo que deve ser considerado primordial para a inclusão digital, mas que geralmente passa despercebido pela literatura da chamada Sociedade da Informação: a questão cognitiva. As questões para as quais se buscam respostas são: Como incluir digitalmente produtores rurais? Como ocorre a construção do conhecimento de produtores rurais? Que intervenção metodológica parece efetiva para a construção de suas habilidades e competências digitais? Que novos saberes e fazeres são apresentados durante e após os processos de inclusão digital? Embasada em concepções construtivistas sobre os processos de desenvolvimento e de aprendizagem, essa tese apresenta a construção do conhecimento em processos de inclusão digital no meio rural a partir do desenvolvimento de habilidades e competências digitais durante o desenvolvimento de Projetos de Aprendizagem. Através de uma pesquisa-ação, analisa-se a construção do conhecimento, as intervenções metodológicas e os novos saberes e fazeres de produtores rurais em processos de inclusão digital, à luz de indicadores extraídos do referencial teórico piagetiano e freireano para tal. Ao analisá-los, qualitativamente e descritivamente, é possível perceber que (i) os sujeitos, ao desenvolverem Projetos de Aprendizagem, aprendem a aprender; (ii) que intervenções metodológicas construtivistas parecem levar a uma metodologia embasadora de processos educativos, mas que o mais relevante à prática educativa é o conhecimento de teorias construtivistas interacionistas para intervir; (iii) e que a construção de saberes possibilita o repensar de um novo fazer. Além destes achados educacionais, foi possível concluir que a inclusão digital no meio rural deve-se à ação de empreendedores e, decisivamente, de políticas públicas para a continuidade do acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação no meio rural. / Digital technologies of information and communication are changing our culture, not only urban but also rural, especially with the emergence of Agroinformatics. This historical moment has been named the Digital Revolution, which leads to a social breakdown between digitally included and digitally excluded citizens. Only by fulfilling the prerequisites of access, education and mobilization, the whole process of digital inclusion can be complete. This thesis focus in the cognitive aspect of digital inclusion, which, despite its essential role in the process, often goes unnoticed in the so-called Information Society literature. The questions posed by this work are the following: How to digitally include farmers? How does the construction of knowledge of farmers develop? What type of methodological intervention is effective to build their general and digital skills? What new knowledge and practices are presented during and after the digital inclusion processes? Grounded in constructivist conceptions about the processes of development and learning, this thesis presents the construction of knowledge in processes of digital inclusion in rural areas through the construction of digital skills and competences in the development of Learning Projects. Through an action research, it examines the construction of knowledge, the methodological assistance and new knowledge and practices of farmers in processes of digital inclusion, in the light of indicators drawn from Piagetian and Freirean theoretical background. By analyzing them qualitatively and descriptively, one can see that (i) subjects, in order to develop Learning Projects, learn to learn; (ii)that constructivist methodological interventions seem to lead to a methodology that supports the educational process, but the most relevant to educational practice is knowledge of constructivist interactionist to intervene; (iii) and that the construction of knowledge makes it possible to rethink a new skill. It also allows us to infer that, besides these educational findings, digital inclusion in rural areas are due to entrepreneurial action and, mainly, to public policies for continued access to digital technologies of information and communication in rural areas.
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Gênero, raça e classe social no currículo

Carvalho, Marie Jane Soares January 1999 (has links)
As questões de gênero, raça e classe social compõem a tríade da estruturação social. No currículo atualizam-se as posicionalidades de sujeito através de processos que podem manter, gerar, intensificar e/ou questionar as discriminações e desigualdades de gênero, raça e classe social. Destaca-se a conexão entre as propostas político-partidárias para a educação, as condições humanas e os recursos pedagógicos para sua realização. Analisa-se os avanços, os impasses, as limitações das propostas político-pedagógicas e dos projetos pedagógicos no currículo organizado por seriação e por ciclos de formação. Examina-se as questões de gênero, de raça e de classe social e sua dinâmica no cotidiano da escola e na prática pedagógica. Compreende-se o currículo como a relação dialética entre práticas e discursos cotidianos tanto intencionais (as ações pensadas, discutidas, planejadas e executadas) como não intencionais (os efeitos deletérios ou não do processo de ensino-aprendizagem). Com o objetivo de perscrutar os processos pedagógicos, a perspectiva metodológica baseia-se nos estudos feministas. Os métodos empregados foram o registro etnográfico, a observação participante e a análise de diferentes documentos internos e externos às escolas da pesquisa. A estratégia analítica assentou-se na comparação em triangulação de dados qualitativos e quantitativos de três escolas com diferentes propostas políticopedagógicas e projetos pedagógicos. A escola é um espaço de atualização e aprendizagem das posicionalidades de sujeito que envolvem gênero, raça e classe social. As reformas político-pedagógicas privilegiam a classe social para pensar a democratização da educação. A organização curricular, as relações, a pedagogia, a avaliação e a promoção automática respondem por diferenças de gênero e de raça. A escola por ciclos de formação, privilegiando a pedagogia e avaliação global, favorece as meninas enquanto a escola seriada, privilegiando a pedagogia e avaliação disciplinar, favorece os meninos. As duas organizações curriculares favorecem as(os) estudantes brancos em detrimento dos não brancos. A proposta político-pedagógica da Escola Cidadã pauta-se pela incorporação, busca de qualificação e promoção de estudantes de classes populares. O substrato de orientação teórico-prática assenta-se na teorização de classe social em Paulo Freire e no desenvolvimento intelectual em Jean Piaget, excluindo-se as inter-relações com as questões de gênero e de raça. Com um ângulo da tríade da estruturação social privilegiado, as ações e relações discursivas, práticas e pedagógicas no cotidiano escolar refletem as contradições, as ambivalências e os efeitos das dinâmicas de gênero e de raça no currículo. No cotidiano escolar tem-se os fatos que refletem práticas e discursos racistas e sexistas, o reconhecimento da necessidade de se aprofundar o conhecimento e as abordagens empíricas para as questões de gênero e de raça. A incompreensão dessas questões respondem pela sua presença parcial nas abordagens pedagógicas.
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Informática educativa no Rio Grande do Sul : um estudo das possibilidades de inclusão em uma escola pública

Boll, Cíntia Inês January 2000 (has links)
O trabalho pretende historicizar, a partir dos anos 60, acontecimentos ocorridos em torno das politicas públicas em Informática Educativa no Brasil. Apresenta os principais projetos em Informática Educativa no pais, discute o atual Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO) e sua implementação no estado do Rio Grande do Sul. Acompanha a inserção desta politica na pratica pedagógica da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Joao Goulart, no município de Novo Hamburgo, primeira escola publica do estado a ser contemplada por este Programa. Contribui para o fortalecimento da ideia de que as politicas públicas em Informática Educativa no Brasil precisam ser contextualizadas em seus processos de problematização e consolidação de um "tempo de escuta" a fim de que as práticas dodiscentes possam possibilitar processos de inclusão em termos de permanência e qualidade, de toda comunidade educativa. O pensamento de PAULO FREIRE reforça esta perspectiva ao demonstrar a importância do contexto histórico, cultural e social da trajetória de cada individuo enquanto construtor de formas de viver mais criticas, humanas e solidarias. / This paper intents to tell a history, from the sixties on, of the facts which ocurred about public policies in Educative Informatics, in Brazil. It Presents the main projects in Educative Informatics in the country; discusses the present Natioal Program of Informatics in Education (PROINFO) and its implementation in the state of Rio Grande do Sul; and follows the insertion of this policy in the Pedagogical Practice at the Joao Goulart Municipal Scchool, in Pre School and First Grade, in the city of Novo Hamburgo. This is the first public school to be contemplated with this Program. It contributes to the strengthening of the idea that public policies in Educative Informatics, in Brazil, need to be contextualized in their processes of problems and the consolidation of a "listening time", in order that the "dodiscente" pratices can make it able the inclusion process, in terms of permanency and quality of the whole educative community. PAULO FREIRE's ideas strengthen this perspective by demonstrating the importance of the historical context; the cultural and social trajectory o each individual person, when being the builder of more critical, human and supportive ways of living.
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Organização social e representação gráfica : crianças da escola itinerante do MST

Pieri, Neucélia Meneghetti de January 2002 (has links)
O objetivo deste trabalho é o de compreender a interferência do meio na representação gráfica da criança da Escola Itinerante do MST (Movimento do Trabalhador Rural Sem Terra), ou seja, como e com que intensidade os elementos simbólicos (sigla, bandeira, ...) presentes em seu meio aparecem em seus desenhos. A representação gráfica das crianças é uma forma de comunicação e expressão do seu mundo, pela conexão entre os elementos simbólicos que compõem o meio externo com os mecanismos que fazem parte da sua estrutura interna, subjetiva. É na interação do sujeito com o meio que o conhecimento se constrói e é nesse momento que o processo de conscientização pode possibilitar uma internalização mais intensa dos elementos simbólicos que vão estar presentes no meio sócio-cultural em que a criança vive. A criança desenha o que é real para ela e um meio social carregado de valores e de um universo simbólico vivido diariamente por ela pode interferir significativamente no seu desenho. Esse universo simbólico está presente nas atividades realizadas, não só na escola como também nas ações do acampamento em geral e isso possibilita à criança uma compreensão mais consciente e crítica da realidade que a cerca e da sua própria história de vida. Teóricos como Piaget e Freire contribuem significativamente para a fundamentação teórica dessa pesquisa, através dos seus posicionamentos com relação à educação no seu movimento teoria e prática; à tomada de consciência e à conscientização, como também ao processo de construção simbólica na criança, pela qual ela se constitui como um ser simbólico e social. Luquet, Marjorie e Brendt Wilson, com seus estudos sobre o desenho da criança trazem contribuições na área do grafismo infantil e uma visão iconoclasta, fundamentais para compreendermos melhor as representações das crianças e podermos estabelecer um diálogo com seus desenhos. A coleta de dados para análise se deu no próprio Acampamento junto as crianças, com atividades variadas e tendo como forma de registro o desenho. As falas das crianças referentes ao desenho também são importantes pois ajudam na interpretação do mesmo. Através da análise dos desenhos das crianças pudemos constatar a intensidade com que o contexto vivido por elas interfere na sua representação gráfica, referida aqui como desenho, justamente pela constante presença dos elementos simbólicos que fazem parte do MST, em seus desenhos. Conclui-se, desafiando os educadores a repensarem suas práticas educativas no sentido de buscar o significado dos conceitos a serem trabalhados com as crianças no seu próprio contexto a fim de tornar o conhecimento vivo e em movimento, explorando o universo simbólico que compõe esse meio social no qual a criança interage.
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A construção do conhecimento, as intervenções metodológicas e os novos saberes e fazeres na cultura digital rural

Porciúncula, Mauren Moreira da Silva January 2010 (has links)
As tecnologias digitais de informação e comunicação estão modificando a nossa cultura, não só a urbana, como também a rural, principalmente com o surgimento da Agroinformática. Este momento histórico vem sendo denominado de Revolução Digital, ocasionando uma ruptura social entre cidadãos incluídos e excluídos digitalmente. Somente cumprindo os pré-requisitos de acesso, educacionais e mobilizadores, caracteriza-se o processo integral de inclusão digital. Nesta tese, o foco é algo que deve ser considerado primordial para a inclusão digital, mas que geralmente passa despercebido pela literatura da chamada Sociedade da Informação: a questão cognitiva. As questões para as quais se buscam respostas são: Como incluir digitalmente produtores rurais? Como ocorre a construção do conhecimento de produtores rurais? Que intervenção metodológica parece efetiva para a construção de suas habilidades e competências digitais? Que novos saberes e fazeres são apresentados durante e após os processos de inclusão digital? Embasada em concepções construtivistas sobre os processos de desenvolvimento e de aprendizagem, essa tese apresenta a construção do conhecimento em processos de inclusão digital no meio rural a partir do desenvolvimento de habilidades e competências digitais durante o desenvolvimento de Projetos de Aprendizagem. Através de uma pesquisa-ação, analisa-se a construção do conhecimento, as intervenções metodológicas e os novos saberes e fazeres de produtores rurais em processos de inclusão digital, à luz de indicadores extraídos do referencial teórico piagetiano e freireano para tal. Ao analisá-los, qualitativamente e descritivamente, é possível perceber que (i) os sujeitos, ao desenvolverem Projetos de Aprendizagem, aprendem a aprender; (ii) que intervenções metodológicas construtivistas parecem levar a uma metodologia embasadora de processos educativos, mas que o mais relevante à prática educativa é o conhecimento de teorias construtivistas interacionistas para intervir; (iii) e que a construção de saberes possibilita o repensar de um novo fazer. Além destes achados educacionais, foi possível concluir que a inclusão digital no meio rural deve-se à ação de empreendedores e, decisivamente, de políticas públicas para a continuidade do acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação no meio rural. / Digital technologies of information and communication are changing our culture, not only urban but also rural, especially with the emergence of Agroinformatics. This historical moment has been named the Digital Revolution, which leads to a social breakdown between digitally included and digitally excluded citizens. Only by fulfilling the prerequisites of access, education and mobilization, the whole process of digital inclusion can be complete. This thesis focus in the cognitive aspect of digital inclusion, which, despite its essential role in the process, often goes unnoticed in the so-called Information Society literature. The questions posed by this work are the following: How to digitally include farmers? How does the construction of knowledge of farmers develop? What type of methodological intervention is effective to build their general and digital skills? What new knowledge and practices are presented during and after the digital inclusion processes? Grounded in constructivist conceptions about the processes of development and learning, this thesis presents the construction of knowledge in processes of digital inclusion in rural areas through the construction of digital skills and competences in the development of Learning Projects. Through an action research, it examines the construction of knowledge, the methodological assistance and new knowledge and practices of farmers in processes of digital inclusion, in the light of indicators drawn from Piagetian and Freirean theoretical background. By analyzing them qualitatively and descriptively, one can see that (i) subjects, in order to develop Learning Projects, learn to learn; (ii)that constructivist methodological interventions seem to lead to a methodology that supports the educational process, but the most relevant to educational practice is knowledge of constructivist interactionist to intervene; (iii) and that the construction of knowledge makes it possible to rethink a new skill. It also allows us to infer that, besides these educational findings, digital inclusion in rural areas are due to entrepreneurial action and, mainly, to public policies for continued access to digital technologies of information and communication in rural areas.
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A construção da musicalidade do professor de educação infantil : um estudo em Roraima

Duarte, Rosangela January 2010 (has links)
Com o objetivo de investigar o desenvolvimento da musicalidade na formação e na prática musical do professor da Educação Infantil, este estudo reflete sobre o papel da música como um conhecimento a ser construído e suas aplicações nas escolas de Boa Vista – RR. Optei refletir e analisar como a música está presente na prática pedagógica deste, e quais as concepções de música que norteiam sua ação pedagógica. Observo e discuto como esse profissional da educação entende e dinamiza o conhecimento musical, ao pensar sobre suas possibilidades de trabalhar com a música na sua prática pedagógica, através de uma ação educativa reflexiva e crítica: a Oficina de Musicalização. Existem dois focos de análise: a musicalização de professores da Educação Infantil e suas práticas pedagógicas na Educação Infantil. O corpo teórico que fundamenta esta pesquisa aborda a teoria piagetiana e o pensamento de Paulo Freire, calcada na relação dialógica-dialética entre educador e educando. Para discutir a formação do professor atuante na educação infantil e a educação musical, adotei os estudos de autores como Bellochio (2000), Kater et al (1998), Penna (2008), Figueiredo (2004), Krobot e Santos (2005). E, a partir das pesquisas de Brito (2003); Fonterrada (2005); Beaumont (2003); Schafer (2001); pude refletir sobre a presença da música na Educação Infantil como área de conhecimento. Como metodologia, adotei como referência a pesquisa-ação caracterizada por Carr & Kemmis (1986), Elliott (1991), Kemmis & Mctaggart (1992), ressaltando: a imersão da pesquisadora nas circunstâncias e no contexto da pesquisa, o reconhecimento dos sujeitos participantes como produtores de conhecimentos e práticas e, a busca por resultados como fruto de um trabalho coletivo conseqüente da interação entre pesquisador e pesquisado. A presente pesquisa vem contribuir com reflexões e discussões sobre a teoria que permeia as nossas práticas no sentido de privilegiar um espaço diferenciado de construção do conhecimento e contribuir para a formação de um professor atuante na educação infantil, que possa agir e refletir na e para a prática educativa. / Aiming to investigate the development of musicianship training and practice of Music professor of early childhood education, this study reflects on the role of music as a knowledge to be built and its applications in schools of Boa Vista - RR. I chose to reflect and analyze how music is present in this teaching practice, and the conceptions of music that guide the classroom. I observe and discuss how this education professional understands and streamlines the musical knowledge, to think about their ability to work with music in their teaching through an educational and reflective criticism: the Musicalization Workshop. There are two focus of analysis: the musicalization of teacher with a pedagogic background and their teaching practices in early childhood education. The theoretical framework underlying this research addresses the theory of Piaget and the thought of Paulo Freire, based on dialectic-dialogic relationship between teacher and student. To discuss the formation of teachers with a pedagogic background and the music education, I adopted the studies of authors like Bellochio (2000), Kater et al (1998), Penna (2008), Figueiredo (2004), Krobot and Santos (2005). And from the studies of Brito (2003), Fonterrada (2005), Beaumont (2003), Schafer (2001), I did realize the presence of music in early childhood education as an area of knowledge. As methodology I adopted action research, based on the approach suggested by Carr & Kemmis (1986), Elliott (1991), Kemmis & McTaggart (1992), highlighting: the researcher's immersion in the circumstances and context of research, the recognition of the participating subjects as producers of knowledge and practice, and the quest for results as the fruit of a collective consequence of the interaction between researcher and researched. This research is a contribution to debates and discussions on the theory that permeates our practices in order to privilege a distinct area of knowledge building and contribute to the formation of a pre-school teacher, who can act and reflect in and for educational practice.
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A categoria emancipação em Paulo Freire e suas contribuições para um processo de educação sexual emancipatória

Decker, Isabel Cristina Uarthe 25 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:35:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 isabel.pdf: 1429102 bytes, checksum: e5cf90577af56374d2dfcf5d150c1755 (MD5) Previous issue date: 2010-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper aimed to study the Emancipation category in selected works of Paulo Freire as a subsidy to a proposal for sexual education. The study investigated which contributions on previously selected works could contribute to the construction of an emancipatory sexual education project, and willingness to cooperate with the teachers in their educational practices, so that may result in processing actions of social reality, seeking to be more of citizenship for all. Initially the emancipation category was carefully framed to emphasize and understand their field of action in the construction of an emancipatory education process, recognizing it as well as a fundamental approach to sexual education that is the basis of this research beyond the dialectic s category, in view of historical and dialectical materialism. The meanings of the emancipation category were formed by indicators such as humanization and liberty, which unveiled in Be More Support category. Associated with these indicators were found Utopia and social transformation indicators that unveiled in the radicalization Support category. Awareness and Word complete the basis of indicators, unveiled in the Dialogue Support category. The indicators have been intertwined roots in the deep texts studied in works of Paulo Freire that emerged vigorously supported by its meanings of the Support category when unveiled, and this triad in turn, when interwoven and strengthened, motivated the establishment of the emancipation category and those are fundamental elements to subsidy the intentional sexual education process / O trabalho teve como objetivo o Estudo da Categoria Emancipação em Obras de Paulo Freire como subsídio a uma proposta de Educação Sexual. Investigou quais as obras previamente selecionadas do referido autor que podem contribuir na perspectiva da construção de um projeto de educação sexual emancipatória, e com a intenção de colaborar com os professores e professoras em suas práticas educacionais para que as mesmas possam resultar em ações transformadoras da realidade social, na busca de cidadania para todos. Inicialmente a categoria emancipação foi minuciosamente esquadrinhada para entender e enfatizar o seu campo de ação na construção de um processo de educação emancipatório, reconhecendo-a também como parte fundamental da abordagem de educação sexual que é base da presente pesquisa, além da categoria da dialética, na perspectiva do materialismo histórico-dialético. Os significados da categoria emancipação foram se constituindo por meio dos indicadores como a Humanização, a Liberdade, que se desvelaram na Categoria de Suporte Ser Mais. Associados a esses indicadores foram encontrados os indicadores Utopia e Transformação Social que se desvelaram na Categoria de Suporte Radicalização. E completando a base de indicadores a Conscientização e a Palavra que se revelaram na Categoria de Suporte Diálogo. Os indicadores foram as raízes entremeadas nas profundezas dos textos estudados, em obras de Paulo Freire que, ao serem desvelados, emergiram e sustentaram vigorosamente com suas significações as Categorias de Suporte e esta tríade, por sua vez, ao se entrelaçar fundamentou a constituição da categoria emancipação e são elementos fundamentais para subsidiar processos intencionais de educação sexual
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Gênero, raça e classe social no currículo

Carvalho, Marie Jane Soares January 1999 (has links)
As questões de gênero, raça e classe social compõem a tríade da estruturação social. No currículo atualizam-se as posicionalidades de sujeito através de processos que podem manter, gerar, intensificar e/ou questionar as discriminações e desigualdades de gênero, raça e classe social. Destaca-se a conexão entre as propostas político-partidárias para a educação, as condições humanas e os recursos pedagógicos para sua realização. Analisa-se os avanços, os impasses, as limitações das propostas político-pedagógicas e dos projetos pedagógicos no currículo organizado por seriação e por ciclos de formação. Examina-se as questões de gênero, de raça e de classe social e sua dinâmica no cotidiano da escola e na prática pedagógica. Compreende-se o currículo como a relação dialética entre práticas e discursos cotidianos tanto intencionais (as ações pensadas, discutidas, planejadas e executadas) como não intencionais (os efeitos deletérios ou não do processo de ensino-aprendizagem). Com o objetivo de perscrutar os processos pedagógicos, a perspectiva metodológica baseia-se nos estudos feministas. Os métodos empregados foram o registro etnográfico, a observação participante e a análise de diferentes documentos internos e externos às escolas da pesquisa. A estratégia analítica assentou-se na comparação em triangulação de dados qualitativos e quantitativos de três escolas com diferentes propostas políticopedagógicas e projetos pedagógicos. A escola é um espaço de atualização e aprendizagem das posicionalidades de sujeito que envolvem gênero, raça e classe social. As reformas político-pedagógicas privilegiam a classe social para pensar a democratização da educação. A organização curricular, as relações, a pedagogia, a avaliação e a promoção automática respondem por diferenças de gênero e de raça. A escola por ciclos de formação, privilegiando a pedagogia e avaliação global, favorece as meninas enquanto a escola seriada, privilegiando a pedagogia e avaliação disciplinar, favorece os meninos. As duas organizações curriculares favorecem as(os) estudantes brancos em detrimento dos não brancos. A proposta político-pedagógica da Escola Cidadã pauta-se pela incorporação, busca de qualificação e promoção de estudantes de classes populares. O substrato de orientação teórico-prática assenta-se na teorização de classe social em Paulo Freire e no desenvolvimento intelectual em Jean Piaget, excluindo-se as inter-relações com as questões de gênero e de raça. Com um ângulo da tríade da estruturação social privilegiado, as ações e relações discursivas, práticas e pedagógicas no cotidiano escolar refletem as contradições, as ambivalências e os efeitos das dinâmicas de gênero e de raça no currículo. No cotidiano escolar tem-se os fatos que refletem práticas e discursos racistas e sexistas, o reconhecimento da necessidade de se aprofundar o conhecimento e as abordagens empíricas para as questões de gênero e de raça. A incompreensão dessas questões respondem pela sua presença parcial nas abordagens pedagógicas.
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Gênero, raça e classe social no currículo

Carvalho, Marie Jane Soares January 1999 (has links)
As questões de gênero, raça e classe social compõem a tríade da estruturação social. No currículo atualizam-se as posicionalidades de sujeito através de processos que podem manter, gerar, intensificar e/ou questionar as discriminações e desigualdades de gênero, raça e classe social. Destaca-se a conexão entre as propostas político-partidárias para a educação, as condições humanas e os recursos pedagógicos para sua realização. Analisa-se os avanços, os impasses, as limitações das propostas político-pedagógicas e dos projetos pedagógicos no currículo organizado por seriação e por ciclos de formação. Examina-se as questões de gênero, de raça e de classe social e sua dinâmica no cotidiano da escola e na prática pedagógica. Compreende-se o currículo como a relação dialética entre práticas e discursos cotidianos tanto intencionais (as ações pensadas, discutidas, planejadas e executadas) como não intencionais (os efeitos deletérios ou não do processo de ensino-aprendizagem). Com o objetivo de perscrutar os processos pedagógicos, a perspectiva metodológica baseia-se nos estudos feministas. Os métodos empregados foram o registro etnográfico, a observação participante e a análise de diferentes documentos internos e externos às escolas da pesquisa. A estratégia analítica assentou-se na comparação em triangulação de dados qualitativos e quantitativos de três escolas com diferentes propostas políticopedagógicas e projetos pedagógicos. A escola é um espaço de atualização e aprendizagem das posicionalidades de sujeito que envolvem gênero, raça e classe social. As reformas político-pedagógicas privilegiam a classe social para pensar a democratização da educação. A organização curricular, as relações, a pedagogia, a avaliação e a promoção automática respondem por diferenças de gênero e de raça. A escola por ciclos de formação, privilegiando a pedagogia e avaliação global, favorece as meninas enquanto a escola seriada, privilegiando a pedagogia e avaliação disciplinar, favorece os meninos. As duas organizações curriculares favorecem as(os) estudantes brancos em detrimento dos não brancos. A proposta político-pedagógica da Escola Cidadã pauta-se pela incorporação, busca de qualificação e promoção de estudantes de classes populares. O substrato de orientação teórico-prática assenta-se na teorização de classe social em Paulo Freire e no desenvolvimento intelectual em Jean Piaget, excluindo-se as inter-relações com as questões de gênero e de raça. Com um ângulo da tríade da estruturação social privilegiado, as ações e relações discursivas, práticas e pedagógicas no cotidiano escolar refletem as contradições, as ambivalências e os efeitos das dinâmicas de gênero e de raça no currículo. No cotidiano escolar tem-se os fatos que refletem práticas e discursos racistas e sexistas, o reconhecimento da necessidade de se aprofundar o conhecimento e as abordagens empíricas para as questões de gênero e de raça. A incompreensão dessas questões respondem pela sua presença parcial nas abordagens pedagógicas.
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A construção do conhecimento, as intervenções metodológicas e os novos saberes e fazeres na cultura digital rural

Porciúncula, Mauren Moreira da Silva January 2010 (has links)
As tecnologias digitais de informação e comunicação estão modificando a nossa cultura, não só a urbana, como também a rural, principalmente com o surgimento da Agroinformática. Este momento histórico vem sendo denominado de Revolução Digital, ocasionando uma ruptura social entre cidadãos incluídos e excluídos digitalmente. Somente cumprindo os pré-requisitos de acesso, educacionais e mobilizadores, caracteriza-se o processo integral de inclusão digital. Nesta tese, o foco é algo que deve ser considerado primordial para a inclusão digital, mas que geralmente passa despercebido pela literatura da chamada Sociedade da Informação: a questão cognitiva. As questões para as quais se buscam respostas são: Como incluir digitalmente produtores rurais? Como ocorre a construção do conhecimento de produtores rurais? Que intervenção metodológica parece efetiva para a construção de suas habilidades e competências digitais? Que novos saberes e fazeres são apresentados durante e após os processos de inclusão digital? Embasada em concepções construtivistas sobre os processos de desenvolvimento e de aprendizagem, essa tese apresenta a construção do conhecimento em processos de inclusão digital no meio rural a partir do desenvolvimento de habilidades e competências digitais durante o desenvolvimento de Projetos de Aprendizagem. Através de uma pesquisa-ação, analisa-se a construção do conhecimento, as intervenções metodológicas e os novos saberes e fazeres de produtores rurais em processos de inclusão digital, à luz de indicadores extraídos do referencial teórico piagetiano e freireano para tal. Ao analisá-los, qualitativamente e descritivamente, é possível perceber que (i) os sujeitos, ao desenvolverem Projetos de Aprendizagem, aprendem a aprender; (ii) que intervenções metodológicas construtivistas parecem levar a uma metodologia embasadora de processos educativos, mas que o mais relevante à prática educativa é o conhecimento de teorias construtivistas interacionistas para intervir; (iii) e que a construção de saberes possibilita o repensar de um novo fazer. Além destes achados educacionais, foi possível concluir que a inclusão digital no meio rural deve-se à ação de empreendedores e, decisivamente, de políticas públicas para a continuidade do acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação no meio rural. / Digital technologies of information and communication are changing our culture, not only urban but also rural, especially with the emergence of Agroinformatics. This historical moment has been named the Digital Revolution, which leads to a social breakdown between digitally included and digitally excluded citizens. Only by fulfilling the prerequisites of access, education and mobilization, the whole process of digital inclusion can be complete. This thesis focus in the cognitive aspect of digital inclusion, which, despite its essential role in the process, often goes unnoticed in the so-called Information Society literature. The questions posed by this work are the following: How to digitally include farmers? How does the construction of knowledge of farmers develop? What type of methodological intervention is effective to build their general and digital skills? What new knowledge and practices are presented during and after the digital inclusion processes? Grounded in constructivist conceptions about the processes of development and learning, this thesis presents the construction of knowledge in processes of digital inclusion in rural areas through the construction of digital skills and competences in the development of Learning Projects. Through an action research, it examines the construction of knowledge, the methodological assistance and new knowledge and practices of farmers in processes of digital inclusion, in the light of indicators drawn from Piagetian and Freirean theoretical background. By analyzing them qualitatively and descriptively, one can see that (i) subjects, in order to develop Learning Projects, learn to learn; (ii)that constructivist methodological interventions seem to lead to a methodology that supports the educational process, but the most relevant to educational practice is knowledge of constructivist interactionist to intervene; (iii) and that the construction of knowledge makes it possible to rethink a new skill. It also allows us to infer that, besides these educational findings, digital inclusion in rural areas are due to entrepreneurial action and, mainly, to public policies for continued access to digital technologies of information and communication in rural areas.

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