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Influencia da sacarose na diversidade genotipica de S. mutans no biofilme dental detectados por AP-PCR : estudo "in situ" e "in vivo" / Influence of sucrose on genotypic diversity of S. mutans in dental biofilm detected by AP-PCR, in situ and in vivo study

Arthur, Rodrigo Alex 22 February 2006 (has links)
Orientadores: Cinthia Pereira Machado Tabchoury, Renata de Oliveira Mattos-Graner / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-06T03:02:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arthur_RodrigoAlex_M.pdf: 7762962 bytes, checksum: 2d47e9191e8b5f5a3ec1e6697bebe1a1 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: É bem conhecido que a sacarose promove modificações na microbiota do biofilme dental, levando à seleção de microrganismos acidúricos e acidogênicos. No entanto, pouco se sabe sobre sua influência na diversidade genotípica de Streptococcus mutans. Assim, o objetivo do presente estudo cruzado foi avaliar a diversidade genotípica de S. mutans no biofilme dental formado in vivo e in situ na presença de sacarose ou glicose+frutose. Sete dias antes do início do experimento e durante todas as etapas experimentais os voluntários utilizaram dentifrício não-fluoretado. No início do experimento, foi coletada saliva estimulada dos voluntários para determinação dos níveis de estreptococos do grupo mutans, microrganismos totais, estreptococos totais e identificação dos genótipos de S. mutans. Durante a etapa in vivo, 7 voluntários adultos saudáveis bochecharam, 8 x/dia, água destilada e deionizada, soluções de glicose 10% + frutose 10% ou de sacarose 20%, por 3 dias consecutivos, durante os quais não houve higienização dental na região de pré-molares e molares superiores, para possibilitar acúmulo de biofilme. Ao final do período, o biofilme formado nesses dentes foi coletado. Durante a etapa in situ, dividida em 3 fases de 3 dias cada, os mesmos voluntários utilizaram dispositivos intra-orais palatinos contendo 2 blocos de esmalte dental humano hígido, sobre os quais foram gotejadas, 8 x/dia, as mesmas soluções descritas acima e o biofilme foi coletado após 3 dias de formação. Todos os voluntários passaram por todos os tratamentos. Colônias com morfologia típica de S. mutans foram isoladas da saliva e do biofilme dental e o DNA desses isolados foi extraído. PCR com primers espécie-específicos confirmaram a identidade molecular desses isolados, que foram submetidos à genotipagem com o primer OPA-02 pela técnica de AP-PCR. Somente 1 genótipo esteve presente na saliva de 85,7% dos voluntários, mas nos biofilmes in vivo e in situ, além do genótipo salivar, outros foram encontrados. Diversidade genotípica similar foi encontrada quando o biofilme in vivo foi comparado ao biofilme in situ. Não houve diferença quantitativa na diversidade genotípica de S. mutans entre os tratamentos, mas glicose+frutose e sacarose apresentaram genótipos diferentes daqueles encontrados no biofilme de água destilada / Abstract: selecting acid-tolerant microorganisms. However, little is known about the influence of sucrose on genotypic diversity of Streptococcus mutans. The aim of this crossover study was to evaluate S. mutans genotypic diversity found in dental biofilm formed in vivo and in situ in the presence of sucrose and glucose+fructose. Seven days before the beginning of the experiment and throughout the entire experiment, the volunteers used a non-fluoridated dentifrice. In the beginning of the experiment, stimulated saliva was collected from the volunteers for mutans streptococci, total streptococci and total microbiota counts, and for identification of S. mutans genotypes. During the in vivo study, 7 healthy adult volunteers rinsed with distilled and deionized water, 10% glucose + 10% fructose or 20% sucrose solution, 8 x/day, during three consecutive days. Dental hygiene was suspensed in the region of upper pre-molars and molars and the biofilm formed in these teeth was collected at the end of the period. For the in situ study, which occurred in three phases of 3 days each, the same volunteers wore intra-oral acrylic palatal appliances containing 2 blocks of human sound dental enamel and dripped onto the blocks, in each phase, one of the treatments described above, 8 times per day and the biofilm formed was collected after 3 days of formation. All volunteers were submitted to all treatments. S. mutans morphological types present in biofilm and saliva were isolated, DNA was extracted and their molecular identity was confirmed by PCR with specific primers. Only one geno type was present in saliva from 85.7% of volunteers, but in the in vivo and in situ biofilms, besides this salivary genotype, others were found. Similar genotypic diversity was found in vivo compared to in situ biofilm. There was no quantitative difference in genotypic diversity of S. mutans among the experimental treatments, but glucose+fructose and sucrose harbored different genotypes compared to DDW / Mestrado / Cariologia / Mestre em Odontologia
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Analise de polimorfismos geneticos para o receptor alfa de estrogeno em mulheres brasileiras com desarranjo da ATM / Analyses of estrogen receptor alpha genetic polymorphisms in Brazilian women with TMJ internal derangement

Meloto, Carolina Beraldo 13 August 2018 (has links)
Orientadores: Celia Marisa Rizzatti-Barbosa, Sergio Roberto Peres Line, Aarão Mendes Pinto Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-13T01:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Meloto_CarolinaBeraldo_M.pdf: 958312 bytes, checksum: 1981c09e0d65c5593c4e40d202b96b73 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Disfunções temporomandibulares (DTM) são condições encontradas na clínica que causam disfunção e dor no sistema mastigatório, promovidas por uma combinação de fatores, dentre os quais se incluem os hormonais e genéticos. Mulheres são marcadamente mais acometidas por estas desordens e, ao mesmo tempo, indivíduos submetidos à multifatoriedade etiológica das DTM respondem diferentemente quanto ao desenvolvimento e progressão da doença. Em conjunto, essas informações permitem sugerir uma correlação entre os hormônios sexuais femininos estrogênicos e a fisiopatologia das DTM, além de indicarem que condições genéticas inerentes ao indivíduo possam modular a capacidade patogênica do estrógeno. Os efeitos dos estrógenos no organismo são mediados pela sua ligação a receptores específicos localizados no citosol e núcleo celular, dos quais o receptor a (REa) é o mais conhecido e estudado. Em face disso, esta dissertação teve como objetivo investigar a associação de dois polimorfismos de nucleotídeo único localizados no íntron 1 do gene que codifica o receptor de estrógeno alfa e que são identificados pelas enzimas de restrição PvuII e XbaI, com os sinais e sintomas de desarranjos internos da articulação temporomandibular (ATM) em mulheres brasileiras na pós-menopausa, fazendo ou não terapia por reposição hormonal. Para isso, foi realizada a genotipagem destes polimorfismos para 284 mulheres na pós-menopausa, divididas em seis grupos de acordo com a presença ou ausência de desarranjos internos da articulação temporomandibular - dada pelo critério de diagnóstico em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD) - e com seu estado hormonal - hipoestrogenia ou sob terapia de reposição hormonal (TRH): Controle (Menopausa); DTM sem dor (Menopausa); DTM com dor (Menopausa); Controle (TRH); DTM sem dor (TRH); e DTM com dor (TRH). A ausência dos sítios de restrição para das enzimas PvuII e XbaI foi convencionalmente indicada com as letras maiúsculas P e X, e sua presença com as letras minúsculas p e x, respectivamente. Os sujeitos, portanto, foram designados como homozigotos PP ou XX, pp ou xx, ou ainda, heterozigotos Pp ou Xx. A comparação da freqüência dos genótipos entre os grupos controles e cada um dos grupos de pacientes portadores de desarranjos internos de DTM foi realizada através do teste ?2, com x nível de significância em 5%. O risco associado aos alelos foi calculado, quando pertinente, através do teste Odds Ratio (OR) com 95% de intervalo de confiança (CI). Como resultados, o genótipo homozigoto PP no grupo DTM sem dor (TRH) representou, em relação ao heterozigoto Pp, um risco 0,3125 vezes maior para DTM sem dor quando comparado com o grupo Controle (Menopausa) e um risco 0,2051 vezes maior para a mesma condição quando comparado ao grupo Controle (TRH). Já para o sítio polimórfico reconhecido pela enzima de restrição XbaI, nenhuma associação efetiva pôde ser encontrada. Consideradas as limitações deste estudo, os resultados encontrados permitiram sugerir que o genótipo homozigoto PP no íntron 1 do REa pode, na presença de estrógeno, ser considerado um marcador de risco para o desenvolvimento de patologias articulares na ATM de mulheres brasileiras. / Abstract: Disfunções temporomandibulares (DTM) são condições encontradas na clínica que causam disfunção e dor no sistema mastigatório, promovidas por uma combinação de fatores, dentre os quais se incluem os hormonais e genéticos. Mulheres são marcadamente mais acometidas por estas desordens e, ao mesmo tempo, indivíduos submetidos à multifatoriedade etiológica das DTM respondem diferentemente quanto ao desenvolvimento e progressão da doença. Em conjunto, essas informações permitem sugerir uma correlação entre os hormônios sexuais femininos estrogênicos e a fisiopatologia das DTM, além de indicarem que condições genéticas inerentes ao indivíduo possam modular a capacidade patogênica do estrógeno. Os efeitos dos estrógenos no organismo são mediados pela sua ligação a receptores específicos localizados no citosol e núcleo celular, dos quais o receptor a (REa) é o mais conhecido e estudado. Em face disso, esta dissertação teve como objetivo investigar a associação de dois polimorfismos de nucleotídeo único localizados no íntron 1 do gene que codifica o receptor de estrógeno alfa e que são identificados pelas enzimas de restrição PvuII e XbaI, com os sinais e sintomas de desarranjos internos da articulação temporomandibular (ATM) em mulheres brasileiras na pós-menopausa, fazendo ou não terapia por reposição hormonal. Para isso, foi realizada a genotipagem destes polimorfismos para 284 mulheres na pós-menopausa, divididas em seis grupos de acordo com a presença ou ausência de desarranjos internos da articulação temporomandibular - dada pelo critério de diagnóstico em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD) - e com seu estado hormonal - hipoestrogenia ou sob terapia de reposição hormonal (TRH): Controle (Menopausa); DTM sem dor (Menopausa); DTM com dor (Menopausa); Controle (TRH); DTM sem dor (TRH); e DTM com dor (TRH). A ausência dos sítios de restrição para das enzimas PvuII e XbaI foi convencionalmente indicada com as letras maiúsculas P e X, e sua presença com as letras minúsculas p e x, respectivamente. Os sujeitos, portanto, foram designados como homozigotos PP ou XX, pp ou xx, ou ainda, heterozigotos Pp ou Xx. A comparação da freqüência dos genótipos entre os grupos controles e cada um dos grupos de pacientes portadores de desarranjos internos de DTM foi realizada através do teste ?2, com x nível de significância em 5%. O risco associado aos alelos foi calculado, quando pertinente, através do teste Odds Ratio (OR) com 95% de intervalo de confiança (CI). Como resultados, o genótipo homozigoto PP no grupo DTM sem dor (TRH) representou, em relação ao heterozigoto Pp, um risco 0,3125 vezes maior para DTM sem dor quando comparado com o grupo Controle (Menopausa) e um risco 0,2051 vezes maior para a mesma condição quando comparado ao grupo Controle (TRH). Já para o sítio polimórfico reconhecido pela enzima de restrição XbaI, nenhuma associação efetiva pôde ser encontrada. Consideradas as limitações deste estudo, os resultados encontrados permitiram sugerir que o genótipo homozigoto PP no íntron 1 do REa pode, na presença de estrógeno, ser considerado um marcador de risco para o desenvolvimento de patologias articulares na ATM de mulheres brasileiras. / Mestrado / Protese Dental / Mestre em Clínica Odontológica
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Diferenças etnicas na distribuição de variantes geneticos da sintase endotelial do oxido nitrico / Ethinic differences in the distribution of nitric oxide endothelial synthase genetic variants

Marroni, Aline Saldanha 18 January 2006 (has links)
Orientador: Jose Eduardo Tanus dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T15:28:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marroni_AlineSaldanha_M.pdf: 1836719 bytes, checksum: 5a5cf29a17694aeb363b6061e74f525c (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: O óxido nítrico (NO) é um gás solúvel com importantes papéis fisiológicos. Alterações na biodisponibilidade de NO contribuem para o desenvolvimento de vários estados fisiopatológicos, tais como hipertensão arterial, aterosclerose, doença coronariana e hipertensão pulmonar. A importância do NO no controle cardiovascular levou a estudos visando avaliar se polimorfismos do gene da eNOS estão associados com doenças cardiovasculares. Três polimorfismos de interesse clínico do gene da eNOS têm sido estudados: T ?786C na região promotora, 4a/4b no íntron 4 e Glu298Asp no éxon 7. Diversos estudos têm apresentado resultados contraditórios sobre a associação desses polimorfismos com doenças cardiovasculares. Demonstrou-se que numa população dos EUA, estes variantes genéticos apresentam acentuada diferença étnica em sua distribuição. Não se sabe se na população brasileira ocorrem essas mesmas diferenças étnicas na distribuição de variantes da eNOS observadas na população americana. O objetivo desse trabalho foi avaliar a freqüência desses polimorfismos em voluntários diferentes etnicamente (136 negros e 154 brancos) na população brasileira. Também foi estimada a frequência haplotípica e a associação entre os variantes genéticos. A amplificação do DNA genômico foi feita por Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) e os genótipos foram determinados por eletroforese em gel de poliacrilamida. O variante Asp298 foi mais comum em brancos (32.8%) que em negros (15.1%)(P<0.004). De modo similar, o variante C-786 foi mais comum em brancos (41.9%) que em negros (19.5%)(P<0.0004). Já o variante 4a foi mais comum em negros (32%) que em brancos (17.9%)(P<0.003). O haplótipo mais comum em ambos grupos étnicos era aquele que combinava os variantes comuns. O segundo haplótipo mais comum em negros incluía o variante 4a e os variantes não polimórficos para os outros dois polimorfismos. Nos indivíduos brancos, entretanto, o segundo haplótipo mais comum incluía os variantes Asp298 e C-786 e o variante comum para o polimorfismo do íntron. Essa acentuada diferença é similar àquela demonstrada na população americana. Esses achados sugerem haver uma consistente diferença interétnica na distribuição desses variantes genéticos da eNOS em negros e brancos da população brasileira. Essas diferenças podem estar associadas às disparidades étnicas observadas com relação às doenças cardiovasculares e resposta a drogas / Abstract: Nitric oxide (NO) is a soluble gas with fundamental physiologic role. Alterations in NO bioavalability contribute to the development of many diseases such as hypertension, atherosclerosis, coronary artery disease and pulmonary hipertension. The pivotal role of NO in the regulation of the cardiovascular system has motivated studies to assess whether polymorphisms in the eNOs gene are associated with cardiovascular diseases. Three specific polymorphisms in the eNOS gene have been widely studied : T-786C in the promoter region, 4a/4b in intron 4 and Glu298Asp in exon 7. Several studies have associated inconsistently these polymorphisms with cardiovascular diseases. In an American population these variants show interethnic differences in their distribution. However, we don?t know whether there are the same differences in the brazilian population. To test this possibility, we examined the distribution of genetic variants in 136 black and 154 white subjects from a Brazilian population. We also estimated the haplotype frequency, and evaluated associations between these variants. The Asp298 variant was more common in in whites (32.8 %) than in blacks (15.1%)(P<0.004). Similarly, the C-786 variant was more common in whites (41.9%) than in blacks (19.5%)(P<0.0004). However, the 4a variant was more common in blacks (32.0%) than in whites (17.9%)(P<0.003). The most common predicted haplotype in both ethnic groups combined only wild type variants. While the second most common haplotype in blacks includes the variant 4a and the wild-type variants for the remaining polymorphisms, the second most common haplotype in whites includes the variants Asp298 and C-786 and the wild-type variant for polymorphism in intron 4. The marked interethnic differences that we found in Brazilians are very similar to that previously reported in Americans. These findings strongly suggest a consistent difference in the distribution of eNOS genetic variants in blacks compared with whites in brazilian population. These findings may explain in part the ethnic disparities in cardiovascular risk and response to drugs / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Polimorfismo genetico da Catecolamina-0-Metiltransferase (Val 158Met) e disfunção temporomandibular em mulheres / Catechol-O-methyltransferase and TMD in women

Serrano, Priscila de Oliveira 02 October 2010 (has links)
Orientador: Celia Marisa Rizzatti-Barbosa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-15T02:53:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Serrano_PrisciladeOliveira_D.pdf: 1817272 bytes, checksum: 1f42a57b47b396717d47a6907d023784 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A dor é um processo complexo influenciado por uma variedade de fatores comportamentais, ambientais e genéticos. A Disfunção Temporomandibular (DTM) é uma condição musculoesqueletal com etiologia multifatorial que inclui fatores locais, sistêmicos e genéticos, fazendo com que os indivíduos respondam diferentemente quanto ao desenvolvimento e progressão da doença. Assim, condições genéticas inerentes ao indivíduo podem estar relacionadas à sensibilidade dolorosa e ao risco de desenvolvimento de DTM. A Catecolamina -0- metiltransferase (COMT) é uma enzima que metaboliza as catecolaminas endógenas, cuja atividade influencia a modulação de alguns neurotransmissores à sensibilidade dolorosa. O polimorfismo genético de nucleotídeo único (SNP: rs 4680) no códon 158 (Val 158 Met) do gene responsável pela codificação da COMT parece estar relacionado à sensibilidade dolorosa e ao risco de desenvolvimento de DTM. O objetivo do presente estudo foi investigar a associação do polimorfismo genético da COMT (Val 158 Met) com a predisposição à sintomatologia dolorosa em voluntárias que apresentavam desarranjos internos da articulação temporomandibular. O diagnóstico de DTM foi realizado utilizando o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) e o experimento realizado em cego, considerou o delineamento proposto a seguir: 1) Grupo controle, composto por 334 voluntárias não portadoras de DTM; 2) Grupo DTM sem dor, composto por 224 voluntárias portadoras de DTM e com ausência de sensibilidade dolorosa na ATM e 3) Grupo DTM com dor, composto por 75 voluntárias portadoras de DTM e com presença de sensibilidade dolorosa na ATM. O ácido desoxirribonucléico (DNA) das voluntárias foi obtido através de células epiteliais da mucosa bucal. A amplificação dos genes da COMT foi realizada por meio de reação de PCR (Polimerase Chain Reaction). Para a identificação dos alelos foi realizada a técnica de RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism), e o produto do RFLP foi submetido à eletroforese em géis de poliacrilamida a 10%. O teste de Equilíbrio de Hardy-Weinberg foi utilizado para determinar o equilíbrio da distribuição dos alelos na população estudada. A comparação da freqüência dos genótipos entre os grupos controle, DTM sem dor e DTM com dor foi realizada através do teste %2 com nível de significância em 5%. Não foi encontrada diferença estatística significante entre o polimorfismo da COMT (Val 158 Met) e sensibilidade dolorosa na ATM, sugerindo que este polimorfismo não pode ser relacionado com maior sensibilidade dolorosa na ATM. / Abstract: Pain is a complex experience encompassing behavioral, environmental, and genetics factors. Temporomandibular Disorders (TMD) are a musculoskeletal condition considered to have multifactorial etiology comprising local, systemic and genetic factors, which makes individuals respond differently to the development and progression of the disease. Thus, intrinsic genetic conditions can be related to pain sensitivity and risk of developing TMD. Catechol-O-methyltransferase (COMT) is an enzyme involved in the metabolic degradation of endogenous catecholamines and whose activity influences modulatation of some pain sensitivity neurotransmitters. A single nucleotide polymorphism (SNP: rs4680) in codon 158 (Val158Met) of the gene encoding COMT may be related to pain sensitivity and risk of developing TMD. The purpose of the present study was to investigate the association among COMT polymorphism (Val 158 Met) and TMJ pain sensitivity in women with TMJ disorders. TMD diagnosis was obtained using the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) and this blinded study was designed as follows: 1) Control group: 334 volunteers with no TMD signs and symptoms 2) TMD Group with no pain : 224 volunteers with TMD signs but no TMJ pain and 3) TMD Group with pain: 75 volunteers with TMD signs and TMJ pain. Deoxyribonucleic acid (DNA) from all volunteers was obtained from buccal mucosa cells. COMT gene was amplified by polymerase chain reaction (PCR). Alleles were detected by restriction fragment length polymorphism (RFLP), followed by electrophoresis on a 10% polyacrylamide gel. Hardy-Weinberg equilibrium was tested to determine the balance in alleles distribution in the population studied. Differences in genotype frequencies among control group, TMD group with no pain and TMD Group with pain were assessed by chi (2) test, with significance level set at 5%. No statistically significant associations were found between COMT (Val158Met) polymorphism and pain sensitivity in TMJ, suggesting that this polymorphism can not be related to high pain sensitivity in TMJ. / Doutorado / Protese Dental / Doutor em Clínica Odontológica
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Caracterização da infecção pelos vírus da hepatite B e D em plasma e tecido hepático de portadores crônicos

Amorim, Felipe Guedes, (92) 99537-5427 18 July 2018 (has links)
Submitted by Felipe Guedes Amorim (felipe_guedes17@hotmail.com) on 2018-10-22T13:50:51Z No. of bitstreams: 3 CARACTERIZAÇÃO DA INFECÇÃO PELOS VÍRUS DAS HEPATITES B E D EM PLASMA E TECIDO HEPÁTICO DE PORTADORES CRÔNICOS.pdf: 3452813 bytes, checksum: e271da19b24cd37ea8a4e33354900f20 (MD5) CARTA DE ENCAMINHAMENTO.pdf: 414411 bytes, checksum: 9dd0a540145c49dfcecf128512528fb0 (MD5) ATA DE DEFESA.jpg: 705457 bytes, checksum: f4791ecb5b56473f31626ba9bbf907e4 (MD5) / Approved for entry into archive by PPGBIOTEC Biotecnologia (ppg_biotec.ufam@yahoo.com.br) on 2018-10-22T14:18:55Z (GMT) No. of bitstreams: 3 CARACTERIZAÇÃO DA INFECÇÃO PELOS VÍRUS DAS HEPATITES B E D EM PLASMA E TECIDO HEPÁTICO DE PORTADORES CRÔNICOS.pdf: 3452813 bytes, checksum: e271da19b24cd37ea8a4e33354900f20 (MD5) CARTA DE ENCAMINHAMENTO.pdf: 414411 bytes, checksum: 9dd0a540145c49dfcecf128512528fb0 (MD5) ATA DE DEFESA.jpg: 705457 bytes, checksum: f4791ecb5b56473f31626ba9bbf907e4 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-10-22T18:27:33Z (GMT) No. of bitstreams: 3 CARACTERIZAÇÃO DA INFECÇÃO PELOS VÍRUS DAS HEPATITES B E D EM PLASMA E TECIDO HEPÁTICO DE PORTADORES CRÔNICOS.pdf: 3452813 bytes, checksum: e271da19b24cd37ea8a4e33354900f20 (MD5) CARTA DE ENCAMINHAMENTO.pdf: 414411 bytes, checksum: 9dd0a540145c49dfcecf128512528fb0 (MD5) ATA DE DEFESA.jpg: 705457 bytes, checksum: f4791ecb5b56473f31626ba9bbf907e4 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-22T18:27:33Z (GMT). No. of bitstreams: 3 CARACTERIZAÇÃO DA INFECÇÃO PELOS VÍRUS DAS HEPATITES B E D EM PLASMA E TECIDO HEPÁTICO DE PORTADORES CRÔNICOS.pdf: 3452813 bytes, checksum: e271da19b24cd37ea8a4e33354900f20 (MD5) CARTA DE ENCAMINHAMENTO.pdf: 414411 bytes, checksum: 9dd0a540145c49dfcecf128512528fb0 (MD5) ATA DE DEFESA.jpg: 705457 bytes, checksum: f4791ecb5b56473f31626ba9bbf907e4 (MD5) Previous issue date: 2018-07-18 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Amazonas (FAPEAM) / The hepatitis B virus (HBV) is responsible for a serious global public health problem, and the problem becomes even greater when coinfection or superinfection of D virus (HDV). It is estimated that of the 240 million people worldwide with chronic HBV infection, 15 million are carriers of HDV infection. Some regions of the Amazon Basin, particularly the State of Amazonas, are considered endemic areas of infection by these viruses. HDV is classified into eight different types (HDV-1-HDV-8) and HBV in ten (A-J). Thus, this research aims to characterize the genotypes of hepatitis B and D virus in plasma and hepatic tissue and to investigate possible association of genotypes with the evolution of the disease. Plasma and hepatic tissue samples from chronic HBsAg-reactive patients coinfected with HDV were analyzed. Plasma VHD viral load was quantified by real-time PCR; amplification of HBV DNA and VHD RNA by conventional PCR; direct sequencing of both viruses; phylogenetic analysis and research of resistance mutations in rt HBV. As a result, a total of 30 reactive HBsAg and Total Anti-HD patients, all from the State of Amazonas, were included in the study. Of these, 9/30 had both plasma and hepatic tissue samples. RNA-VHD was detected in 13/30 (46.67%) and HBV DNA in 11/30 (36.67%). Of the 09 plasma and hepatic tissue samples, VHD-RNA was detected in 2/9 (22.27%) and HBV DNA in 8/9 (88.89%). Of the 30 plasma samples submitted to VHD RNA quantification, viral load was obtained in 13/30 (46.67%). We also analyzed the 9 samples of hepatic tissue, obtaining viral load in 2/9 (22.27%). In the phylogenetic analysis, all the Delta sequences clustered in the clade VHD-3, already those of HBV, the genotypes A 15/19 (78%), D 2/19 (11%) and F 2/19 (11%). Concerning the search for antiviral resistance mutations in rt-HBV, 3/11 (27%) and 5/08 (62%) sequences isolated from plasma and hepatic tissue, respectively, showed resistance mutations. Conclusions: three HBV genotypes A, D and F were detected, independent of the source material; all extracted from delta were exclusively VHD-3; the viral load of the delta virus was higher in those extracted from hepatic tissue; a high percentage of mutations in the HBV polymerase region was detected, especially in isolated hepatic tissue sequences. Finally, the profile of the HBV and VHD genotypes found in the study reflects the same pattern found in the region by other authors. / O vírus da hepatite B (VHB) é responsável por um grave problema de saúde pública mundial, sendo que o problema torna-se ainda maior quando ocorre coinfecção ou superinfecção com o vírus D (VHD). Estima-se que das 240 milhões de pessoas no mundo portadoras crônicas de infecção pelo VHB, 15 milhões são portadoras de infecção pelo VHD. Algumas regiões da Bacia Amazônica, particularmente o Estado do Amazonas são consideradas áreas endêmicas de infecção por esses vírus. O VHD é classificado em oito diferentes tipos (VHD-1-VHD-8) e o VHB em dez (A-J). Sendo assim, esta pesquisa tem como objetivo, caracterizar os genótipos do vírus da hepatite B e D no plasma e tecido hepático e investigar possível associação dos genótipos com a evolução da doença. Foram analisadas amostras de plasma e de tecido hepático de pacientes portadores crônicos HBsAg reativos coinfectados com o VHD. Foi realizada a quantificação da carga viral do VHD no plasma por PCR em tempo real; amplificação do DNA-VHB e RNA-VHD por PCR convencional; sequenciamento direto de ambos os vírus; análise filogenética e pesquisa de mutações de resistência na rt do VHB. Como resultados, foram incluídos no estudo um total de 30 pacientes HBsAg e Anti-HD Total reativos, todos procedentes do Estado do Amazonas. Destes, 9/30 tinham simultaneamente amostras de plasma e tecido hepático. O RNA-VHD foi detectado em 13/30 (46,67%) e o DNA-VHB em 11/30 (36,67%). Das 09 amostras de plasma e tecido hepático o RNA-VHD foi detectado em 02/9 (22,27%) e o DNA-VHB em 08/9 (88,89%). Das 30 amostras de plasma submetidas a quantificação do RNA VHD, obteve-se a carga viral de 13/30 (46,67%). Também analisamos as 9 mostras de tecido hepático, obtendo-se a carga viral em 2/9 (22,27%). Na análise filogenética, todas as sequências de Delta agruparam-se no clado VHD3, já as de VHB, foram identificados os genótipos A 15/19 (78%), D 2/19 (11%) e F 2/19 (11%). Em relação à pesquisa de mutações de resistência à antivirais na rt-VHB, verificou-se que 3/11 (27%) e 05/08 (62%) sequencias isoladas do plasma e tecido hepático, respectivamente, apresentavam mutações de resistência. Conclusões: foi detectado três genótipos do VHB A, D e F, independente do material de origem; todos os extraídos de delta foram exclusivamente VHD-3; a carga viral do vírus delta, foi maior nos extraídos de tecido hepático; quanto ao perfil de mutações de resistência, foi detectado um percentual elevado de mutações na região da polimerase do VHB, principalmente nas sequências isoladas do tecido hepático. Por fim, o perfil dos genótipos do VHB e VHD encontrados no estudo reflete o mesmo padrão encontrado na região por outros autores
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Análise de polimorfismo 118A>G no gene receptor µ-opióide em desarranjo interno da articulação temporomandibular e fibromialgia / Analysis of polymorphism 118A>G in the µ-opioid receptor gene in internal disarrangement of the temporomandibular joint and fibromyalgia

Aquino, Luana Maria Martins de, 1983- 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Célia Marisa Rizzatti Barbosa, Sérgio Roberto Peres Line / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-21T12:59:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aquino_LuanaMariaMartinsde_D.pdf: 747541 bytes, checksum: 0f24074af7e5bf5aaa50035ec8e27b24 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: As disfunções temporomandibulares (DTM), assim como a fibromialgia (FM), são síndromes caracterizadas por dor crônica. A variabilidade individual da dor nestas síndromes pode estar associada à alterações individuais no complexo sistema de recepção do estímulo nociceptivo, como a capacidade reduzida da fibra nervosa em recrutar controles opióides endógenos inibidores da dor. O receptor ?-opióide (RMO) é codificado pelo gene OPRM1 que representa o principal alvo de opióides endógenos e exógenos, sendo capaz de mediar a nocicepção basal. Mutações no gene OPRM1, como o polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) 118A>G (rs1799971), promovem alterações em aminoácidos da proteína receptora e podem afetar sua expressão. No primeiro capítulo desta tese, foi revisada a literatura com o intuito de investigar a comorbidade entre DTM e FM. Nos capítulos seguintes o SNP 118A>G no gene receptor ?-opióides (OPRM1) foi identificado em indivíduos sintomáticos e assintomáticos apresentando desarranjos internos da articulação temporomandibular (DI-ATM), em pacientes portadores de fibromialgia, e em indivíduos saudáveis; e foi investigado se a presença do alelo G está associada ou não ao fenótipo de dor crônica. No capítulo 2 foi realizado um estudo caso-controle com 529 mulheres que foram divididas em 3 grupos: controle (mulheres saudáveis) (n=190); DIATM sem dor (n=164); DI-ATM com dor crônica (n=175). No capítulo 3, foram selecionadas 66 mulheres saudáveis (grupo controle) e 41 mulheres portadoras de fibromialgia. Para análise do polimorfismo, o DNA genômico foi coletado de cada voluntária a partir de bochechos com solução de glicose a 3%. O fragmento de interesse foi amplificado através da reação de polimerase em cadeia (PCR) e os alelos foram identificados usando a enzima de restrição específica DpnII por 1 hora a 37ºC. Baseado nas evidências geradas por estes trabalhos pode-se concluir que a DTM está frequentemente presente em pacientes portadores de FM; e que o polimorfismo 118A>G não está associado ao fenótipo de dor crônica em pacientes com desarranjos internos da articulação temporomandibular e em pacientes com fibromialgia / Abstract: Temporomandibular disorders (TMD) and fibromyalgia (FM) are characterized by chronic pain. Individual pain variability in these syndromes can be associated with individual changes in the complex system of reception of nociceptive stimuli, such as reduced ability in recruiting controls endogenous opioid pain inhibitors. The ?-opioid receptor (MOR) is encoded by the OPRM1 gene and it is the main target of exogenous and endogenous opioids able to mediate basal nociception. Mutation in OPRM1 such as single nucleotide polymorphism (SNP) 118A>G (rs1799971), promotes amino acid changes in the receptor protein, and can alter their expression. In the first paper we reviewed the literature in order to investigate the comorbidity between TMD and FM. In the following chapters, the SNP 118A>G in the ?-opioid receptor gene (OPRM1) was identified in symptomatic and asymptomatic subjects presenting temporomandibular joint internal disarrangement (TMJDI), fibromyalgia patients and healthy subjects, and was investigated whether the presence of the G allele is associated or not with chronic pain phenotype. In chapter 2 we performed a case-control study with 529 women who were divided into 3 groups: control (healthy women) (n=190); TMJ-ID without pain (n=164); TMJ-ID with chronic pain (n=175). In chapter 3, we selected 66 healthy women (control group) and 41 women with fibromyalgia. For polymorphism analysis, genomic DNA was collected from each volunteer from mouthwash solution of 3% glucose. The fragment of interest was amplified by polymerase chain reaction (PCR) and alleles were identified using specific restriction enzyme DpnII for 1 hour at 37 ° C. Based on the evidences by these works, we concluded that TMD is often present in patients with FM; and that the polymorphism 118A>G is not associated with the phenotype of chronic pain in patients with internal derangements of the temporomandibular joint and in patients with fibromyalgia / Doutorado / Protese Dental / Doutora em Clínica Odontológica
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Infecção oculta e fatores de risco para vírus da hepatite B em pacientes hemodialisados de Recife-PE

Cecília Cavalcanti de Albuquerque, Ana 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3520_1.pdf: 2089848 bytes, checksum: ce399cd21571e603ce8338019a00fc4f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A exposição freqüente a sangue e derivados é uma importante rota para transmissão do vírus da hepatite B (HBV), portanto pacientes hemodialisados apresentam um alto risco para a aquisição do mesmo devido ao tratamento de rotina. Em muitos países, a transmissão do vírus da hepatite B tem sido controlada em centros de hemodiálise, devido à utilização das precauções universais, práticas de controle da infecção e vacinação freqüente nos pacientes susceptíveis. Todavia algumas unidades apresentam pacientes com infecção oculta para o HBV, variando de 0 a 58% em algumas regiões do mundo. Os objetivos desse trabalho foram identificar infecção oculta para o HBV e os fatores de riscos para a infecção em pacientes hemodialisados de 5 clínicas da cidade de Recife/PE, no período de agosto de 2006 a agosto de 2007. A população estudada foi constituída por 780 pacientes, com média de idade de 50 ± 15,1 e de ambos os sexos. Os hemodialisados, após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foram submetidos a uma entrevista para aquisição de dados epidemiológicos. Foram coletados antes do tratamento hemodialítico, 10 mL de sangue pela fistula. As amostras foram encaminhadas em tempo hábil de 4 horas ao laboratório para processamento e armazenamento a - 80°C até o momento de realização dos testes. O ELISA foi realizado para pesquisa dos marcadores sorológicos (anti-HBc total, HBsAg e anti-HBs). Os soros que apresentaram negatividade para o anti-HBc total e HBsAg foram organizados em pools . As amostras anti-HBc total positiva e os pools foram submetidas à Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para pesquisa do DNA viral. As reações positivas foram seqüenciadas para a identificação do genótipo e para análise de mutação para a região S do vírus. As informações foram armazenadas e analisadas no Epiinfo 6.0., para posterior análise univariada e multivariada das variáveis estudadas. A soroprevalência para o anti-HBc total, HBsAg e anti-HBs foi de 29,4% (229/780), 3,3% (26/780) e 66,2% (135/203), respectivamente e o DNA viral foi encontrado em 2,2% (17/780) das amostras. Em dois pacientes anti-HBc total + anti-HBs reagentes e em um paciente com anti-HBc total isolado foram encontrados o DNA-HBV, observando uma infecção oculta de 0,4% (3/752). O genótipo A foi encontrado em 81,25% (13/16), o genótipo D em 12,5% (2/16) e o genótipo F em 6,25% (1/16) das amostras HBsAg positivas. Os genótipos verificados nos pacientes com infecção oculta foram o A (2/3) e D (1/3). Nenhuma mutação foi encontrada nas seqüências virais analisadas. As variáveis sexo, idade, tempo de hemodiálise e quantidade de transfusões é que estão mais estreitamente associadas com a soropositividade para o anti-HBc total. Os marcadores sorológicos avaliam bem a infecção pelo HBV, porém deve-se ter sempre o respaldo de testes moleculares para a verificação de infecções ocultas, pois evidencia pacientes que para a clínica são considerados negativos e na verdade albergam o vírus, podendo disseminar o vírus aos demais
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Analise molecular dos genotipos do virus da hepatite B em pacientes do estado de São Paulo, sudeste do Brasil / Molecular analysis of the genotypes of hepatitis B virus (HBV) in patients in state of São Paulo, Southeast of Brazil

Tonetto, Priscila Aparecida 22 August 2006 (has links)
Orientadores: Fernando Lopes Gonçales Junior, Neiva Sellan Lopes Gonçales / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T22:44:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tonetto_PriscilaAparecida_M.pdf: 2027435 bytes, checksum: ec4453a66ae541917395dc0f14142ed8 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: O vírus da hepatite B (VHB) pode ser classificado em oito principais genótipos (A-H), e essa classificação tem uma distribuição geográfica determinada. Os genótipos do VHB podem influenciar na progressão de doença. O objetivo foi determinar os genótipos e os subtipos do VHB e correlacioná-los com as variáveis clínicas epidemiológicas, laboratoriais e histológicas. Foram determinados os genótipos de 139 amostras de soro de pacientes infectados pelo VHB, coletadas em Campinas, no estado de São Paulo, Brasil. O método para genotipagem utilizado foi o seqüenciamento parcial do gene S do VHB. Os primers utilizados foram desenhados a partir de seqüências do gene S, com genótipo determinado, depositadas no GenBank. Todas as seqüências obtidas foram comparadas com as seqüências depositadas no GenBank para determinação dos genótipos. O genótipo A (55%) do VHB foi o mais predominante na população, seguido pelos genótipos C (3%), D (38%) e F (4%). Entre os pacientes infectados pelos genótipos A e D, observou-se uma provável descendência africana de 18% (14/76) e 11% (6/53), respectivamente. Entre os quatro pacientes infectados pelo genótipo C, dois possuíam descendência asiática e dois eram caucasianos. Todos os pacientes infectados pelo genótipo F eram caucasianos sem ascendência indígena relatada. Aproximadamente 30% dos pacientes eram HBeAg positivo e 70% eram HBeAg negativo. A carga viral do DNA-VHB foi aproximadamente cinco vezes mais alta entre os HBeAg positivo quando comparada aos HBeAg negativo. Os genótipos A e D são os mais prevalentes entre os pacientes, aparentemente em virtude da imigração européia em nossa região / Abstract: Hepatitis B virus (HBV) can be classified into eight major genotypes (A-H) that have mainly a geographic distribution. The HBV genotype may influence disease progression. Our objective was to determine the genotypes and the subtypes of HBV and to correlate them with the with variables clinical epidemiologies, laboratories and histological. Hepatitis B virus genotypes were determined in 139 plasma samples collected in Campinas, in the state of São Paulo, Brazil from HBV-infected patients. A method for genotyping hepatitis B virus by partial HBsAg gene sequencing with primers common to all known genotypes was developed. The results of sequencing corresponded to those found in HBV isolates obtained from GenBank, including all of the known HBV genotypes. HBV genotype A was predominant in our sample, appearing in 76 patients (55%), while genotypes C, D and F was found in 4 (3%), 53 (38%) and 6 (4%) of the patients, respectively. Among the patients infected by genotypes A and D, were observed a probably African descendents of the 18.3% (14/76) and 11.3% (6/53), respectively. Among the genotype C infected patients, 2 (50%) were of Asian descendents and 2 were Caucasians. The genotype F infected patients were all Caucasians without told indigenous origin. About 30% of the patients were HBeAg positive and 70% were HBeAg negative. The viral load of HBV-DNA was about 5 times higher among HBeAg positive than in HBeAg-negative patients. Genotypes A and D were the most prevalent among our HBV-infected patients, apparently a consequence of the types of immigration to our region / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Ciências Médicas
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Alterações hematológicas periféricas e medulares em pacientes infectados pelo vírus da hepatite C, assintomáticos de doença hepática

MOTA, Rosivania Silva 30 August 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-28T22:47:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Rosivania Silva Mota.pdf: 2096527 bytes, checksum: c2bf113b3ef63f3e3e91b1bc8f1d7c61 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-11-20T22:34:22Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Rosivania Silva Mota.pdf: 2096527 bytes, checksum: c2bf113b3ef63f3e3e91b1bc8f1d7c61 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-20T22:34:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Rosivania Silva Mota.pdf: 2096527 bytes, checksum: c2bf113b3ef63f3e3e91b1bc8f1d7c61 (MD5) Previous issue date: 2017-08-30 / Existem muitos relatos de alterações hematológicas medulares em portadores crônicos do HCV, entretanto os estudos realizados até o momento se destinaram a pacientes infectados e sintomáticos de doença hepática e/ou hematológica que foram encaminhados a atendimento médico terciário para investigação de citopenias. Nenhum estudo foi encontrado que abordasse a avaliação das alterações em medula óssea, numa fase mais precoce da infecção, com pacientes ainda assintomáticos do ponto de vista hematológico e hepático. Os objetivos deste estudo foram descrever as alterações hematológicas periféricas e medulares em indivíduos infectados pelo vírus da hepatite C (HCV) e assintomáticos de doenças hepática e hematológica, ainda não submetidos a tratamento específico e correlacioná-las com a carga viral plasmática, genótipos e graus de fibrose hepática. Estimar a frequência das alterações hematológicas periféricas e medulares e verificar a associação entre as alterações hematológicas periféricas e medulares com carga viral, genótipos e graus de fibrose hepática. Trata-se de estudo descritivo analítico, onde foram selecionados 30 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 18 a 60 anos, atendidos nos ambulatórios de hepatologia e infectologia do Estado da Paraíba no período de 01/2016 a 03/2017. Foi realizada uma entrevista para obtenção dos dados sócios demográficos, os clínico-laboratoriais foram obtidos a partir dos registros em prontuários e realizado a coleta do aspirado de medula óssea. A média de idade foi de 43,93, sendo 60,0% mulheres. A frequência das alterações hematológicas periféricas foi de 20,0% (6/30) e das alterações medulares de 90,0% (25/30), observou-se associação entre os indivíduos com alterações hematológicas periféricas e os graus de fibrose (p=0,014), sem associação com a carga viral e os genótipos. O genótipo 1 foi presente em 80,0% (24/30) dos pacientes e alta viremia em 64,4% (16/30) e 66,7% (20/30) com graus iniciais de fibrose hepática de F0 a F2. 80,0% (24/30) dos pacientes não tinham alterações no exame sanguíneo periférico, entretanto na análise do mielograma56,7% (17/30) apresentavam algum tipo de alteração na celularidade geral e/ou específica por série, 83,3% (25/30) tinham alteração de maturação das linhagens celulares, predominando a desproporção maturativanúcleo citoplasmática e os retardos maturativos. Trata-se de estudo pioneiro com pacientes assintomáticos de doença hepática, infectados pelo HCV, assim apesar da baixa frequência das alterações periféricas, houve associação com os graus de fibrose e por outro lado as alterações hematológicas medulares foram altas, mas sem associação com a carga viral, os genótipos e o grau de fibrose, ressalta-se a importância do acompanhamento hematológico desses pacientes, uma vez que podem se beneficiar com uma abordagem mais precoce de sua doença hepática com o tratamento especifico, bloqueando a progressão desses distúrbios hematológicos antes de tornarem-se irreversíveis. / There are many reports of hematological changes in peripheral blood and bone marrowin chronic HCV infected patients, however, the studies carried out so far have been aimed at patients infected and symptomatic of liver and / or hematological disease who were referred to tertiary medical care withcytopenias to be investigated. No study was found to address the evaluation of bone marrow changes, at an earlier stage of infection, with patients still asymptomatic from a hematological and hepatic point of view. The aims of this study were to describe hematological changes in peripheral blood and bone marrow in infected individuals with hepatitis C virus infection and asymptomatic of hepatic and hematological diseases, not yet submitted to specific treatment and correlate them with viral load, genotype and degree of hepatic fibrosis. To estimate the frequency of peripheral and medullary hematological changes and to verify the association between peripheral and medullary hematological changes with viral load, genotypes and degrees of hepatic fibrosis. This is an analytical descriptive study, in which 30 patients of both sexes, aged between 18 and 60 years old, attended at the outpatient clinics of hepatology and infectology of the State of Paraíba were selected from 2016, january to 2017, march. An interview was carried out to obtain the socio-demographic data, the clinical-laboratory ones were obtained from the medical records and the bone marrow aspirate was collected. The mean age was 43.93, with 60.0% women. The frequency of peripheral hematological alterations was 20.0% (6/30) and the medullary changes of 90.0% (25/30), an association was observed between individuals with peripheral hematological alterations and degree of fibrosis (p=0,014), without association with viral load and genotype. Genotype 1 was present in 80.0% (24/30) of the patients and high viremia in 64.4% (16/30) and 66.7% (20/30) with initial degrees of hepatic fibrosis from F0 to F2. 80.0% (24/30) of the patients had no alterations in the peripheral blood test; however, in the analysis of the myelogram 56.7% (17/30) presented some type of alteration in general and / or specific series cellularity, 83, 3% (25/30) had maturational alterations of the cell lineages, predominating maturative nucleus cytoplasmatic disproportion and maturative delays. This is a pioneer study with asymptomatic patients of liver disease, infected with HCV, thus, despite the low frequency of peripheral alterations was low, there was an association with the degree of fibrosis and, on the other hand, the hematological changes in bone marrow were high but with no association with viral load, genotype and degree of fibrosis, however the importance of hematologic follow-up of these patients is emphasized, since they may benefit from an earlier approach to their liver disease with specific treatment, blocking the progression of these hematological disordersbefore they become irreversible.
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Diversidade genética de Anaplasma marginale em bovinos amostrados em Itú, estado de São Paulo /

Garcia, Amanda Barbosa. January 2020 (has links)
Orientador: Rosangela Zacarias Machado / Resumo: Anaplasma marginale é uma bactéria, Gram negativa, intracelular obrigatória parasita de eritrócitos e o principal agente da Anaplasmose bovina. Esta doença causa anemia severa, provocando a redução do ganho de peso e da produção de leite e gerando grandes perdas econômicas na pecuária mundial. A diversidade genética desta bactéria vem sendo caracterizada com base na sequência das proteínas de superfície (MSPs), principalmente, na proteína MSP1α, sendo possível identificar as diferentes estirpes geográficas de acordo com as diferenças nas sequências de aminoácidos. O presente estudo teve como objetivo investigar a diversidade genética de A. marginale em bovinos de corte da raça Angus naturalmente infectados durante um surto da enfermidade. Vinte bovinos, com idades entre 6 e 9 meses, oriundos de uma fazenda no município de Itú, estado de São Paulo foram acompanhados por quatro meses e quatro colheitas de sangue foram realizadas. Amostras de soro foram submetidas à Ensaio Imunoenzimático Indireto (iELISA) para detecção de anticorpos IgG anti-A. marginale. As oitenta amostras de sangue total obtidas, foram submetidas à extração de DNA, PCR em tempo real quantitativa (qPCR) para o gene msp1β, semi-nested PCR (snPCR) para o gene msp1α, clonagem do fragmento alvo e sequenciamento pelo método de Sanger. As sequências obtidas foram submetidas à analises de diversidade genética pelo software RepeatAnalyzer. O ensaio Imunoenzimático Indireto (iELISA), utilizando Ag total, revelou baixa... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Anaplasma marginale is a Gram-negative, obligatory intracellular erythrocyte parasite and the main agent of bovine Anaplasmosis. This disease causes severe anemia, causing a reduction in weight gain and milk production and generating major economic losses in livestock worldwide. The genetic diversity of this bacterium has been characterized based on the sequence of surface proteins (MSPs), mainly in the protein MSP1α, making it possible to identify the different geographical strains according to the differences in the amino acid sequences. The present study aimed to investigate the genetic diversity of A. marginale in Angus beef cattle naturally infected during an outbreak of the disease. Twenty cattle, aged 6 to 9 months, from a farm in the city of Itú, state of São Paulo, were followed for four months and four blood samples were taken. Serum samples were subjected to the Indirect Immunoenzymatic Assay (iELISA) to detect antibodies IgG anti-A. marginale. The eighty whole blood samples obtained were subjected to DNA extraction, quantitative real-time PCR (qPCR) for the msp1β gene, semi-nested PCR (snPCR) for the msp1α gene, cloning of the target fragment and sequencing by the Sanger method. The obtained sequences were subjected to genetic diversity analysis using the RepeatAnalyzer software. The Indirect Immunoenzymatic assay (iELISA) revealed low seroprevalence in the sampled animals despite 100% positivity in the qPCR, with quantification between 103 and 107 number of DNA c... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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