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Interação Trypanosoma cruzi-célula hospedeira: estudo do \"domínio FLY\", motivo carboxi-subterminal conservado na superfamília das gp85/trans-sialidases. / Interaction between Trypanosoma cruzi and host cell: study of FLY domain, a conserved carboxil-subterminal motiv of gp85/trans-sialidases.Melissa Regina Fessel 24 November 2006 (has links)
Trypanosoma cruzi, agente causador da Doença de Chagas, é um protozoário intracelular obrigatório. Vários estudos foram realizados visando a caracterização de moléculas de 85-90 kDa, presentes na superfície do parasita bem como de seus possíveis receptores nas células do hospedeiro vertebrado. Um membro da superfamília das gp85/trans-sialidases (Tc85-11), expresso somente na superfície das formas intectivas tripomastigotas e que adere em laminina e em células, foi clonado e caracterizado em nosso laboratório. Peptídeo J, fragmento de Tc85-11 não implicado em adesão a laminina, que contém o motivo conservado na superfamília, com seqüência VTVXNVFLYNR, aqui denominado \"domínio FLY\", foi identificado como sendo responsável pela adesão da porção carboxi-terminal da proteína em células epiteliais e, adicionado ao meio de cultura, promoveu aumento do número de células infectadas por T.cruzi. Seu receptor foi descrito como CK18 (Magdesian et al., 2001). Dando continuidade a esse estudo, em nosso laboratório caracterizamos a porção amino-terminal de CK18 como a região da interação com \"domínio FLY\" e identificamos o provável sítio de ligação, localizado entre os 15 aminoácidos iniciais da proteína. Adicionalmente, com o intuito de determinar a função do \"domínio FLY\", caracterizamos o peptídeo J como molécula extremamente adesiva, interagindo com a superfície de células epiteliais, matriz extracelular e promovendo interação entre tripomastigotas e ECM, possivelmente por meio de interações hidrofóbicas não dependentes de sua estrutura tridimensional adotada na proteína nativa. \"Domínio FLY\" foi caracterizado, ainda, como possível modulador da infecção por tripomastigotas já que, da mesma forma que estimula a invasão quando adicionado ao meio de cultura (Magdesian et al., 2001), promove secreção de proteínas imunorelacionadas com CK18 e ligantes de proteína A para o sobrenadante celular. Esse sobrenadante é capaz de in vitro inibir o processo infectivo do parasita em cerca de 40%. / Trypanosoma cruzi the causative agent of Chagas´ disease is an obligatory intracellular parasite in the mammalian host. Altrough the mechanism of trypomastigotes invasion of host cells has been intensively studied, a final and integrate picture of the process remains elusive. Members of the gp85/trans-sialidase superfamily have been implicated in the parasite-host interaction, with Tc85 family (85 kDa glycoproteins) implicated in the adhesion step. Our laboratory showed that Tc85-11, one member of Tc85 family, is a multi-adhesive molecule, with binding sites located at the amino- and carboxi-portions of the protein. The conserved \"FLY domain\" (peptide J) is present in all members of the family, binds to cytokeratin 18 (CK18) and enhances T. cruzi invasion (Magdesian et al., 2001). Herein, we localized the binding site of \"FLY domain\" on the amino-portion of CK18 and demonstrated an increase of trypomastigotes adhesion to extracellular matrix upon FLY treatment. The \"FLY domain\" can modulate T. cruzi infection in vitro and apparently is responsible for inducing the secretion of molecules by the host that inhibit trypomastigote invasion.
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Caracterização do domínio da glicoproteína associada a microfibrila-1 (MAGP-1) com atividade pró-trombótica / Characterization of microfibril-associated glycoprotein-1 (MAGP-1) domain with poro-thrombotic activityMachado, Denise 16 August 2018 (has links)
Orientador: Cláudio Chrysóstomo Werneck / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-16T09:01:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Nos últimos anos, o principal objetivo de nosso laboratório é esclarecer a participação da GlicoProteína Associada a Microfibrila-1 (MAGP-1) na formação de trombos no modelo de trombose arterial fotoquímica. Dados indicam que a MAGP-1 não interage diretamente com as plaquetas, importante componente na trombose arterial, mas que, provavelmente, a MAGP-1 esteja interagindo com uma molécula que tenha participação neste processo. Neste sentido, a interação da MAGP-1 com moléculas importantes na formação do trombo foi estudada. A MAGP-1 tem a capacidade de interagir com o fator de von Willebrand, bem como com fibrinogênio e fibronectina. Além disto, foi verificado que a injeção da MAGP-1 recombinante em camundongos deficientes em MAGP-1 é capaz de reestabelecer o tempo normal de formação de trombos nestes animais. Considerando a ausência da MAGP-1 e seu efeito na formação de trombos, foi questionado se a morfologia dos trombos obtidos em camundongos deficientes em MAGP-1 era diferente dos trombos obtidos em camundongos selvagens. Dados iniciais sugeriam que os trombos de camundongos deficientes em MAGP-1 apresentavam ultraestrutura diferente, onde um número maior de plaquetas apresentavam aparentemente, os seus grânulos e corpos densos intactos, sugerindo uma ativação ineficiente na ausência de MAGP-1. No presente trabalho, além de análise ultraestrutural mais detalhada, foram feitos estudos para determinar qual a região da MAGP-1 é responsável pela atividade trombogênica. Neste sentido, proteínas mutadas, truncadas e peptídeos derivados da MAGP-1 foram obtidos e então injetados nos camundongos selvagens e deficientes em MAGP-1. Como resultados, pudemos observar que os trombos dos camundongos selvagens bem como dos camundongos deficientes em MAGP-1 apresentam basicamente a mesma morfologia, levando em consideração as técnicas utilizadas, microscopia eletrônica de transmissão e varredura. Em relação ao mapeamento dos domínios, quando utilizada a molécula inteira, seja de camundongo, seja bovina, o tempo normal de oclusão foi reestabelecido. A injeção da forma truncada da região carboxiterminal foi suficiente para obter este mesmo resultado que está principalmente relacionado a um peptídeo também determinado. O mecanismo pelo qual este peptídeo atua normalizando o tempo de oclusão normal ainda não é conhecido e será objeto de estudos futuros / Abstract: In the last years, the main purpose of our laboratory has been to clarify the participation of the Microfibril-Associated GlycoProtein-1 (MAGP-1) in forming thrombus in photochemically-induced artery thrombosis model. It was considered that MAGP-1 does not interact directly with platelets, important component in artery thrombosis and probably MAGP-1 is interacting with a molecule which has participation in this process. In this sense, the interaction of the MAGP-1 with important molecules in the thrombus formation was studied. The MAGP-1 has the ability to interact with von Willebrand factor, as well as with fibrinogen and fibronectin. In addition, it was verified that the injection of recombinant MAGP-1 in MAGP-1-deficient mice was able to restores normal time of thrombus formation in these animals. Considering the MAGP-1 absence and its effect on the thrombi formation, it was questioned whether thrombi morphology obtained from MAGP-1-deficient mice was different from thrombi obtained from wild-type mice. Initial data suggested that the thrombi from MAGP-1-deficient mice had different structure, where platelets apparently showed their intact granules and dense bodies, suggesting an inefficient activation in the MAGP-1 absence. In this work, besides the ultra-structural analysis, more detailed studies have been made to determine which region of the MAGP-1 is responsible for the thrombogenic activity. In this sense, truncated proteins, mutated proteins and peptides, were obtained and then injected into MAGP-1-deficient mice to verify their activities. As result, we noticed that the thrombi have similar structure taking into consideration used techniques, scanning electron microscopy and transmission electron microscopy. Furthermore, in relation to MAGP-1 mapping domains studies when we inject recombinant full-length molecule either mice or bovine, the normal time occlusion was restored. The injection of carboxy-terminal region was enough to get this same result what is mainly related to an also determined peptide. Mechanisms involved in this process are unknown and will be our aim in the future studies / Mestrado / Bioquimica / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Avaliação imunoistoquimica da p-glicoproteina e correlação com a resposta a quimioterapia neo-adjuvante em pacientes com carcinoma de mama estadio IIICampos, Grace Imaculada Pereira 03 October 2006 (has links)
Orientadores: Luiz Carlos Teixeira, Marcelo Alvarenga / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T06:39:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Objetivo: Avaliar a expressão imunoistoquímica da P-glicoproteína e sua correlação com a resposta à quimioterapia com esquemas contendo antraciclina em mulheres portadoras de carcinoma de mama estádio III. Sujeitos e Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, em que foram analisados 88 prontuários de pacientes matriculadas no período de Junho de 1996 a novembro de 2003 no Ambulatório de Oncologia Clinica do CAISM-Unicamp, e portadoras de carcinoma ductal infiltrativo localmente avançado, que receberam quimioterapia neo-adjuvante com esquemas contendo antraciclina, excluindo as portadoras de carcinoma inflamatório. O tumor foi biopsiado antes do tratamento (core biopsy ou incisional) e submetido a exame imunoistoquímico pelo sistema envision peroxidase, utilizando-se anticorpos monoclonais anti-P-glicoproteína (P-gp), C494 (Signet) trans-menbrana e C219 (Signet) intra-citoplásmatico. Considerou-se positivo coloração citoplasmática ou trans-membrana em 10% ou mais das células. O controle externo positivo usado foi tecido normal de rim humano. A resposta clínica foi avaliada antes da cirurgia, após no mínimo dois ciclos de quimioterapia e os dados correlacionados com a expressão da p-glicoproteína. Empregou-se o teste exato de Fisher ou qui-quadrado para avaliar as possíveis associações. Resultados: A freqüência da positividade da P-glicoproteína na amostra foi de 23,86%. A resposta clínica objetiva à quimioterapia foi semelhante nos casos com e sem expressão da p-glicoproteína, considerando o tumor primário (57,1% vs 58,2%), axila (67,8% vs 78,8%) e resposta total (57,2% vs 65,7 %, p = 0,851). Conclusão: Não encontramos relação entre a expressão da P-glicoproteína e a resposta clínica à quimioterapia neo-adjuvante, sugerindo que este marcador não deve ser considerado como fator preditivo de resposta à quimioterapia com antraciclina / Abstract: Objective: Evaluate the immunohistochemical expression of P-glycoprotein and its correlation to the response to chemotherapy with schemes containing antraciclin in women who are carriers of stage III breast carcinoma. Subjects and Methods: In the study of retrospective cohort, 88 files of patients who are carriers of locally advanced infiltrative ductal carcinoma were analyzed, and received neoadjuvant chemotherapy containing antraciclin, excluding the inflammatory cases, from June 1996 to November 2003, in the Oncology Clinic of CAISM-Unicamp. The tumor was biopsized before treatment (core biopsy or incisional biopsy) and subjected to the immunohistochemical exam by using the envision peroxidase system and utilizing anti-P-glycoprotein monoclonal antibodies (P-gp), C494 (Signet) trans-menbrane and C219 (Signet) intra-cytoplasmatic. The cytoplasmatic coloring or trans-membrane was considered positive in a rate of 10% or more of the cells. The external positive control which was used was human kidney normal tissue. Clinical response was evaluated before surgery, after a minimum of two cycles of chemotherapy and the data was correlated to the expression of P-glycoprotein. The exact Fisher test or Qui-square test was used to evaluate any possible associations. Results: The frequency of the positivity of P-glycoprotein in the samples was 23.86%. The objective clinical response to chemotherapy was similar in the cases with and without the expression of P-glycoprotein, considering the primary tumor (57.1% vs 58.2%), arm pit (67.8% vs 78.8%) and total response (57.2% vs 65.7%, p = 0.851). Conclusion: The relation between the expression of P-glycoprotein and the clinical response to to neoadjuvant chemotherapy was not found, what suggests that this marker should not be considered as a response predictive factor to chemotherapy with anthracyclin / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Avaliação terapêutica da formulação vacinal baseada no peptídeo P10 derivado da glicoproteína (gp43) de Paracoccidioides brasiliensis e na flagelina de Salmonella (FliCd). / Therapeutic evaluation of the vaccinal formulation based on P10 peptide from glicoprotein (gp43) of Paracoccidioides brasiliensis and Salmonella flagelin (FliCd).Aline Florencio Teixeira 14 September 2011 (has links)
Paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença granulomatosa sistêmica causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. Aproximadamente 10 milhões de pessoas que vivem em áreas endêmicas estão infectadas com P. brasiliensis e até 2% destas podem desenvolver a PCM. Períodos extensos de quimioterapia são necessários e problemas de recidiva da doença são frequentes. Vacinas anti-PCM ainda não estão disponíveis para uso em humanos, porém, nos últimos anos, testes em modelo animal mostram que estratégias vacinais são viáveis. Formulações vacinais baseadas na proteína gp43 e no peptídeo P10 específico para células T CD4+ mostram-se promissores como antígenos vacinais. No presente trabalho, testamos as propriedades de uma formulação vacinal terapêutica baseada no peptídeo P10 combinado com flagelina de S. enterica, associada ou não a quimioterapia, como tratamento da PCM experimental. Os resultados indicaram que animais tratados apenas com a vacina, combinada ou não com os quimioterápicos, não demonstraram uma redução significativa da carga fúngica no pulmão. No entanto granulomas mais organizados foram observados no pulmão dos animais que receberam a formulação vacinal. / Paracoccidioidomycosis (PCM) is a systemic granulomatous disease caused by the dimorphic fungus Paracoccidioides brasiliensis. Approximately 10 million people living in endemic areas may be infected with this fungus and up to 2% of them may develop the disease. Extended periods of chemotherapy are often necessary to treat PCM and relapses occur frequently. PCM vaccines are not yet available for use in humans, but in recent years tests in animal models showed that vaccine strategies are viable. Vaccine formulations based in protein gp43 and a derived peptide P10, representing a CD4+ T cell-specific epitope, have showed promising results as vaccine antigens. In the present work, we tested the properties of a vaccine formulation based on the P10 peptide admixed with the S. enterica flagellin, in combination or not with chemotherapy, as a PCM therapeutic treatment. Treated mice, combined or not with chemotherapy, showed no significant reduction in lung fungal burden. Nonetheless, more organized lung granulomas were observed in animals that received the vaccine formulation.
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Montagem de um pseudo-hantavírus quimera, contendo a nucleoproteína do vírus Araraquara e as glicoproteínas do vírus Andes, em sistema baculovírus / Assembly of a chimeric hantavirus-like particle, containing the Araraquara nucleoprotein and the Andes glycoproteins, expressed in baculovirus systemFernanda Perez Yeda 22 February 2010 (has links)
Os hantavírus, membros da família Bunyaviridae, são os agentes infecciosos responsáveis pela Febre Hemorrágica com Síndrome Renal e pela Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus. São vírus com genoma constituído por três segmentos de RNA fita simples, de polaridade negativa, designados como S, M e L, que codificam, respectivamente, a nucleoproteína, as glicoproteínas G1 e G2 e a RNA polimerase dependente de RNA. Com o objetivo de estudar a montagem de pseudopartículas quiméricas de hantavírus, a proteína N do vírus Araraquara e as glicoproteínas G1 e G2 do vírus Andes foram expressas em sistema baculovírus. A microscopia confocal mostrou a colocalização das proteínas G1 e G2 com a proteína N. Pelos ensaios de imunoprecipitação e de centrifugação em gradiente de sacarose, foi observada a interação entre as proteínas N, G1 e G2. Nas análises por microscopia eletrônica de transmissão foi observada a montagem do pseudo-hantavírus quimera, com morfologia semelhante ao do vírion. O pseudo-hantavírus quimera obtido neste estudo poderá, no futuro, ser utilizado em estudos imunológicos, estruturais e morfológicos. / Hantaviruses, members of the Bunyaviridae family, are the infectious agents responsible for Hemorrhagic Fever with Renal Syndrome and the Hantavirus Cardiopulmonary Syndrome. The viral genome is composed by three segments of single-stranded negative-sense RNA, designated as S, M and L, which encode, respectively, the nucleoprotein, the G1 and G2 glycoproteins, and the RNA-dependent RNA polymerase. In order to study the assembly of a chimeric hantavirus-like particle, the Araraquara nucleoprotein and the Andes glycoproteins were expressed in a baculovirus system. Confocal microscopy showed the colocalization of G1 and G2 proteins with the N protein. Immunoprecipitation assay and sucrose density gradient showed the interaction among N, G1 and G2 proteins. The transmission electron microscopy showed the hantavirus-like particle with the same morphology of the virion. The chimeric hantavirus-like particle produced in this study could be used, in the future, in immunological, structural and morphological studies.
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Construção e análise das propriedades profiláticas e terapêuticas de uma vacina contra tumores associados ao HPV-16. / Construction and analysis of the prophylactic and therapeutic proprieties of a vaccine against HPV-16 associated tumors.Bruna Felicio Milazzotto Maldonado Porchia 04 February 2010 (has links)
O desenvolvimento de vacinas contra o vírus do papiloma humano (HPV) representa uma importante alternativa para o controle da infecção sexualmente transmissível e do câncer cervical. Neste trabalho exploramos uma estratégia vacinal inédita contra tumores induzidos pelo HPV-16 empregando a proteína E7 obtida após fusão genética com a glicoproteína D do vírus herpes tipo 1, uma proteína com propriedades adjuvantes para linfócitos T. A proteína recombinante gDE7 foi expressa em bactérias e em células de inseto e purificada por cromatografia de afinidade. A proteína gerada em bactérias foi administrada nas formas insolúvel e solúvel como vacina em camundongos. A gDE7 insolúvel conferiu 80% de proteção profilática para o crescimento tumoral, a gDE7 que manteve a forma solúvel após refolding protegeu 100% dos animais nas mesmas condições. Já a proteção terapêutica alcançou 30% dos animais. Além disso, verificamos o potencial neutralizante dos soros gerados frente ao HSV-1. As condições de obtenção das proteínas expressas em células de inseto também foram estabelecidas. / The development of vaccines against human papillomavirus (HPV) represents an important alternative to control the sexually transmitted infection and cervical cancer. In this paper we explored a novel vaccine strategy against tumors induced by HPV-16 using the E7 protein obtained after genetic fusion to the glycoprotein D of herpes virus type 1, a protein with adjuvant properties for T lymphocytes. The recombinant protein gDE7 was expressed in bacteria and in insect cells and purified by affinity chromatography. The protein generated in bacteria was administered in soluble and insoluble forms as a vaccine in mice. The insoluble gDE7 gave 80% prophylactic protection for tumor growth, the gDE7 that kept the soluble form after refolding protected 100% of the animals under the same conditions. The therapeutic protection reached 30% of the animals. We also verified the neutralizing potential of sera generated against the HSV-1. The conditions for obtaining the proteins expressed in insect cells were also established.
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Ligantes de miócitos cardíacos para a glicoproteína de 85kda. (tc-85) de Trypanosoma cruzi / Ligand cardiac myocytes to 85 kda glycoprotein. (CT-85) of Trypanosoma cruziSá Junior, Paulo Luiz de 28 September 2005 (has links)
O Trypanosoma cruzi expressa um grupo de glicoprotcinas de superfície, denominadas Tc-85, que pertencem à superfumília gêmca das gp85/traus-sialidases. Nosso laboratório clonou e caracterizou um membro da fumília Tc85 (Tc85-11), cuja região carboxila tenninal (clone Tc85-1) adere em laminina e em células de mamífero. Usando peptídeos sintéticos, correspondendo em seqüência à Tc85-1, caracterizou-se o motivo mais conservado da superfamilia gênica das gp85/trans-sialidases (VTVxNVFLYNR), o qual não adere em laminina. Esse motivo foi chamado peptídeo J. Por cromatografia de extratos de membrana de cardiomiócitos em coluna de afmidade contendo peptídeo J, foi isolada uma molécula de 30kDa identificada como sendo a subunidade β3 da Na+, K+ ATPase. A porção extracelular da subunidade β3 da Na+, K+ ATPase foi clonada e a interação in vitro desta proteína com peptídeo J foi observada. Deste modo, é sugerido aqui que a subunidade β3 da Na+, K+ ATPase pode ter um papel importante na interação do parasita com a célula hospedeira. / Abstract not available.
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Avaliação das respostas imunológicas e protetora de uma vacina de DNA contra tumores induzidos por HPV-16. / Immune responses and anti-tumor therapeutic effects generated by a DNA vaccine against HPV-16-induced tumors.Diniz, Mariana de Oliveira 14 December 2010 (has links)
No presente trabalho, desenvolvemos uma estratégia vacinal baseada em vacinas de DNA que codificam proteínas do HPV-16, o tipo viral de maior relevância epidemiológica, fusionadas à glicoproteína D (gD) do vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1). A vacina que contêm o gene da E7 de HPV-16 fusionada à gD de HSV-1 (pgDE7), administrada em regime vacinal de quatro doses, foi capaz de gerar significativa ativação de células T CD8+ E7-específicas e apresentar 40% de efeito protetor anti-tumoral terapêutico em camundongos desafiados com células transformadas que expressam as proteínas E6 e E7 do HPV-16 (células TC-1). A partir das evidências geradas, desenvolvemos um novo vetor vacinal que codifica as proteínas E7, E6 e E5 do HPV-16 (pgD-E7E6E5). Em ensaios em modelo murino, apenas uma dose da vacina foi capaz de gerar ativação de células T CD8+ específicas e 70% dos camundongos previamente desafiados com células TC-1 e inoculados com 3 doses da vacina mantiveram-se livres de tumores. Como tentativa de potencializar o efeito protetor terapêutico encontrado, adotamos duas medidas: a co-administração de plasmídeos que codificam citocinas e a otimização de códons da sequência gênica que codifica a proteína quimérica. A combinação das vacinas pgDE7 ou pgD-E7E6E5 com plasmídeos que carregam os genes das citocinas IL-2, IL-12 ou GM-CSF foi capaz de aumentar a proteção terapêutica para 100% em regime vacinal de dose única. A adequação da sequência antigênica ao sistema de expressão humano, aumentou em cerca de 5 vezes o potencial terapêutico do vetor vacinal pgDE7. Em conjunto, os dados apresentados nesta tese demonstram a evolução do desenvolvimento de uma estratégia vacinal contra tumores induzidos por HPV-16 e encorajam seu potencial para uso em futuros ensaios clínicos. / The development of immunotherapeutic strategies against human papillomavirus (HPV) is a priority for the control of HPV-induced lesions and cervical cancer. In this study, we developed DNA vaccines encoding HPV-16 proteins fused to glycoprotein D (gD) of herpes simplex virus type 1 (HSV-1) as an approach to control HPV-16 induced tumors. The vaccine encoding HPV-16 E7 fused to HSV-1 gD (pgDE7), when administered in a four doses vaccine regimen, was able to generate significant activation of E7-specific CD8+ T cells and showed 40% of therapeutic anti-tumor effect in mice previously challenged with tumor cells expressing HPV-16 E6 and E7 proteins (TC-1 cells). Following these evidences, we developed a new vaccine vector encoding HPV-16 E7, E6, E5 proteins fused to HSV-1 gD (pgD-E7E6E5). Only one vaccine dose generated antigen-specific CD8+ T cell responses and three doses conferred 70% protection to mice previously challenged with TC-1 cells. As an attempt to enhance the observed therapeutic anti-tumor effects, we tested two approaches: co-administration of cytokine-expressing plasmids and codon optimization of the gene encoding the chimeric protein. The combination of the vaccines pgDE7 or pgD-E7E6E5 with plasmids encoding the cytokines IL-2, IL-12 or GM-CSF increased the therapeutic protection to 100% of the vaccinated animals following a single dose. The gene sequence adaptation increased by a factor of 5 the therapeutic potential of the pgDE7 vaccine. In summary, the data presented in this thesis demonstrated the development of a vaccine strategy against HPV-16 induced tumors and reinforces its potential use in future clinical trials.
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Avaliação in vitro da entrega do gene da glicoproteína do vírus da raiva através de vetores não virais. / In vitro evaluation of the rables virus glycoprotein gene delivery using non viral vectors.Astudillo, Daniela Flores Teruya 13 December 2016 (has links)
Um dos principais limitantes ao desenvolvimento e aprovação para utilização em humanos das vacinas de DNA é a falta de um vetor ideal de entrega gênica, que seja ao mesmo tempo eficiente e seguro. Embora mais seguros, os vetores não virais enfrentam uma série de barreiras físicas, enzimáticas e difusionais que limitam a chegada do transgene ao núcleo das células alvo. Dando continuidade ao trabalho desenvolvido em nosso grupo de pesquisa, o principal objetivo desta dissertação de mestrado foi avaliar o desempenho do vetor não viral comercial Lipofectamina e da proteína multifuncional T-Rp3 na entrega do gene da glicoproteína do vírus da raiva (RVGP) a células BHK-21. Primeiramente, o gene RVGP foi inserido no plasmídeo modelo pVAX1. Foram então realizados estudos de transfecção em células BHK-21 (Baby Hamster Kidney), utilizando-se Lipofectamina como agente de transfecção, no sentido de constatar a correta expressão do gene RVGP contido no novo plasmídeo. Como controle positivo, foi utilizado o plasmídeo pCMV-RVGP. Os estudos de PCR quantitativo da transcrição reversa (qRT-PCR) e imunofluorescência indicaram a expressão da glicoproteína pelo pVAX1RVGP, ainda que em valores de expressão menores se comparados com o plasmídeo controle pCMV-RVGP. Foi também desenvolvido com sucesso um método quantitativo de determinação da expressão da RVGP em células utilizando-se citometria de fluxo, que confirmou os resultados anteriores. Devido ao plasmídeo pVAX1RVGP ter apresentado baixa eficiência de expressão da RVGP, buscou-se a elevação da eficiência a partir da adição da sequência de KOZAK no plasmídeo pVAX1RVGP. Nesse caso, ainda que os resultados indiquem um aumento na expressão, não houve confirmação estatística (p<0,05). Os estudos de entrega com a proteína T-Rp3 foram realizados com um lote da T-Rp3 armazenada em ultrafreezer. A proteína demonstrou-se não ser estável após o congelamento em nitrogênio líquido e armazenamento em ultrafreezer pelo tempo de 10 meses. Apesar de ser capaz de complexar o pDNA após esse tempo, não foi eficiente em ensaios de transfecção, tendendo a agregar em relações molares altas e ausência de soro fetal bovino. / One of the major bottlenecks on the development and approval of DNA vaccines in humans is the lack of an ideal gene delivery vector, which must be safe and efficient at the same time. Although safer, the non-viral vectors face a series of physical, enzymatic and diffusion barriers that limits the arrival of the endogenous gene in the nuclei of the target cells. The main goal of this work was the evaluation of the performances of the commercial non-viral vector Lipofectamine, and the recombinant protein T-Rp3, a multifunctional protein, on the delivery of the rabies virus glycoprotein (RVGP) gene to BHK-21 cells. First, the RVGP gene was inserted into the pVAX1 plasmid, and transfections using BHK-21 (Baby Hamster Kidney) cells were performed using the Lipofectamine reagent to verify the correct expression of the RVGP gene present in the new plasmid. As a positive control, the plasmid pCMV-RVGP was used. The quantitative reverse transcription (qRT-PCR) and immunofluorescence studies indicated the expression of RVGP from pVAX1RVGP, although in lower expression values in comparison to the control plasmid. In addition, a flow cytometry quantitative method to quantify and compare the expression of the RVGP in the membrane of the transfected cells was developed, confirming the previous results. With the purpose of increase, the expression of RVGP, the KOZAK consensus sequence was added to the new pVAX1RVGP plasmid, and despite of the apparent increase of RVGP expression, this could not be confirmed statistically. The experiments of gene delivery using the T-Rp3 protein were performed using a protein batch storaged in ultrafreezer for 10 months. However, the protein has shown not being stable after storage for this long period. Moreover, despite of being capable to complex pDNA after this time, T-Rp3 was not efficient in the transfection assays and tended to aggregate in high molar ratios.
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Avaliação in vitro da entrega do gene da glicoproteína do vírus da raiva através de vetores não virais. / In vitro evaluation of the rables virus glycoprotein gene delivery using non viral vectors.Daniela Flores Teruya Astudillo 13 December 2016 (has links)
Um dos principais limitantes ao desenvolvimento e aprovação para utilização em humanos das vacinas de DNA é a falta de um vetor ideal de entrega gênica, que seja ao mesmo tempo eficiente e seguro. Embora mais seguros, os vetores não virais enfrentam uma série de barreiras físicas, enzimáticas e difusionais que limitam a chegada do transgene ao núcleo das células alvo. Dando continuidade ao trabalho desenvolvido em nosso grupo de pesquisa, o principal objetivo desta dissertação de mestrado foi avaliar o desempenho do vetor não viral comercial Lipofectamina e da proteína multifuncional T-Rp3 na entrega do gene da glicoproteína do vírus da raiva (RVGP) a células BHK-21. Primeiramente, o gene RVGP foi inserido no plasmídeo modelo pVAX1. Foram então realizados estudos de transfecção em células BHK-21 (Baby Hamster Kidney), utilizando-se Lipofectamina como agente de transfecção, no sentido de constatar a correta expressão do gene RVGP contido no novo plasmídeo. Como controle positivo, foi utilizado o plasmídeo pCMV-RVGP. Os estudos de PCR quantitativo da transcrição reversa (qRT-PCR) e imunofluorescência indicaram a expressão da glicoproteína pelo pVAX1RVGP, ainda que em valores de expressão menores se comparados com o plasmídeo controle pCMV-RVGP. Foi também desenvolvido com sucesso um método quantitativo de determinação da expressão da RVGP em células utilizando-se citometria de fluxo, que confirmou os resultados anteriores. Devido ao plasmídeo pVAX1RVGP ter apresentado baixa eficiência de expressão da RVGP, buscou-se a elevação da eficiência a partir da adição da sequência de KOZAK no plasmídeo pVAX1RVGP. Nesse caso, ainda que os resultados indiquem um aumento na expressão, não houve confirmação estatística (p<0,05). Os estudos de entrega com a proteína T-Rp3 foram realizados com um lote da T-Rp3 armazenada em ultrafreezer. A proteína demonstrou-se não ser estável após o congelamento em nitrogênio líquido e armazenamento em ultrafreezer pelo tempo de 10 meses. Apesar de ser capaz de complexar o pDNA após esse tempo, não foi eficiente em ensaios de transfecção, tendendo a agregar em relações molares altas e ausência de soro fetal bovino. / One of the major bottlenecks on the development and approval of DNA vaccines in humans is the lack of an ideal gene delivery vector, which must be safe and efficient at the same time. Although safer, the non-viral vectors face a series of physical, enzymatic and diffusion barriers that limits the arrival of the endogenous gene in the nuclei of the target cells. The main goal of this work was the evaluation of the performances of the commercial non-viral vector Lipofectamine, and the recombinant protein T-Rp3, a multifunctional protein, on the delivery of the rabies virus glycoprotein (RVGP) gene to BHK-21 cells. First, the RVGP gene was inserted into the pVAX1 plasmid, and transfections using BHK-21 (Baby Hamster Kidney) cells were performed using the Lipofectamine reagent to verify the correct expression of the RVGP gene present in the new plasmid. As a positive control, the plasmid pCMV-RVGP was used. The quantitative reverse transcription (qRT-PCR) and immunofluorescence studies indicated the expression of RVGP from pVAX1RVGP, although in lower expression values in comparison to the control plasmid. In addition, a flow cytometry quantitative method to quantify and compare the expression of the RVGP in the membrane of the transfected cells was developed, confirming the previous results. With the purpose of increase, the expression of RVGP, the KOZAK consensus sequence was added to the new pVAX1RVGP plasmid, and despite of the apparent increase of RVGP expression, this could not be confirmed statistically. The experiments of gene delivery using the T-Rp3 protein were performed using a protein batch storaged in ultrafreezer for 10 months. However, the protein has shown not being stable after storage for this long period. Moreover, despite of being capable to complex pDNA after this time, T-Rp3 was not efficient in the transfection assays and tended to aggregate in high molar ratios.
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