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Efeito da glutamina, do glutamato e de nucleotídeos sobre o Turnover do carbono ( 13C) em tecidos de leitões desmamados /Amorim, Alessandro Borges, 1981- January 2012 (has links)
Orientador: Dirlei Antonio Berto / Banca: Juliana Célia Denadai / Banca: Maria Márcia Pereira Sartori / Banca: Maria Cristina Thomaz / Banca: Valdomiro Shigueru Miyada / Resumo: As consequências do desmame precoce são, alterações nas características das vilosidades e das criptas do intestino delgado dos leitões, comprometendo a eficiência dos processos de digestão e de absorção de nutrientes. Foram realizados dois experimentos com o objetivo de verificar a influência das dietas no turnover do carbono e na morfologia da mucosa do duodeno e jejuno de leitões desmamados aos 21 dias de idade. As dietas foram sem glutamina, glutamato e nucleotídeos (DC); contendo 1% de glutamina (DG); contendo 1% de glutamato (DAG) e contendo 1% de nucleotídeos (DN). No primeiro experimento foram utilizados 123 animais, sendo abatidos três leitões no dia 0 e três animais de cada tratamento nos dias 1, 2, 4, 5, 7, 9, 13, 20, 27 e 49 após o desmame, para coleta de amostras da mucosa do duodeno e jejuno, que foram analisadas quanto à composição isotópica de 13C e mensurada a velocidade de substituição do carbono no tempo. No segundo experimento foram utilizados 65 animais, em delineamento experimental em blocos ao acaso, com arranjo fatorial dos tratamentos 4 x 3 +1 (quatro dietas: DC, DG, DAG e DN, três épocas de abate: 7, 14 e 28 dias pós desmame e abate no desmame: dia 0), para análises morfológicas. Os valores da meia-vida do carbono para o duodeno foram 7,3; 7,6; 6,2 e 5,2 dias e para o jejuno de 7,1; 6,7; 6,2 e 4,9 dias para as DC, DG, DAG e DN, respectivamente. As dietas não alteram a altura das vilosidades (AV), profundidade das criptas (PC) e relação altura das vilosidades: profundidade das criptas (AV:PC), com exceção da DN que determinou maior PC no duodeno, quando comparado com a DAG. A inclusão de 1% de nucleotídeos ou de 1% de glutamato nas dietas de leitões acelera o turnover do carbono da mucosa intestinal, sugerindo sua recuperação mais rápida no período... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract : The consequences of early weaning are the changes in the characteristics of the small intestine villus and crypts of piglets, reduce the efficiency of digestion and absorption of nutrients. Two experiments were conducted in order to study the influence of diets on carbon turnover and morphology of the mucosa of the duodenum and jejunum of piglets weaned at 21 days of age. The diets were: Diets without glutamine, glutamate and nucleotides (DC); containing 1% of glutamine (DG); containing 1% of glutamate (DAG) and containing 1% of nucleotides (DN). In the first experiment a hundred twenty three animals were used and three of them were slaughtered at day 0 and three animals from each diets on days 1, 2, 4, 5, 7, 9, 13, 20, 27 and 49 after weaning, for collecting samples of mucosa duodenum and jejunum was taken, which were analysis for the isotopic composition ‰13C and measured the time of carbon substitution. In the second experiment, sixty five animals were used in a randomized complete blocks design experiment with a 4x3x1 factorial arrangement of diets (four diets: DC, DG, DAG and DN; three slaughter ages: 7,14 and 28 days post weaning and slaughter at weaning day: day 0) for morphology analysis. The values of carbon half-life into the duodenum were 7.3, 7.6, 6.2 and 5.2 and into the jejunum were 7.1, 6.7, 6.2 and 4.9 for DC, DG, DAG and DN, respectively. Diets do not change the villus height (VH), crypt depth (PC) and villus:crypt ration (AV:PC), except that DN determined that most PC duodenum compared with the DAG. The inclusion of 1% of nucleotides or 1% of glutamate in the diet of piglets accelerates the carbon turnover of intestinal mucosa, suggesting a faster recovery post-weaning, however, was not evaluated any effect on the action of products by results of morphology analysis, indicating that the technique... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Efeito da glutamina, do glutamato e de nucleotídeos sobre o Turnover do carbono ( 13C) em tecidos de leitões desmamadosAmorim, Alessandro Borges [UNESP] 10 December 2012 (has links) (PDF)
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amorim_ab_dr_botfmvz.pdf: 559370 bytes, checksum: 29ab57986a4159c6c7be368b68635707 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / As consequências do desmame precoce são, alterações nas características das vilosidades e das criptas do intestino delgado dos leitões, comprometendo a eficiência dos processos de digestão e de absorção de nutrientes. Foram realizados dois experimentos com o objetivo de verificar a influência das dietas no turnover do carbono e na morfologia da mucosa do duodeno e jejuno de leitões desmamados aos 21 dias de idade. As dietas foram sem glutamina, glutamato e nucleotídeos (DC); contendo 1% de glutamina (DG); contendo 1% de glutamato (DAG) e contendo 1% de nucleotídeos (DN). No primeiro experimento foram utilizados 123 animais, sendo abatidos três leitões no dia 0 e três animais de cada tratamento nos dias 1, 2, 4, 5, 7, 9, 13, 20, 27 e 49 após o desmame, para coleta de amostras da mucosa do duodeno e jejuno, que foram analisadas quanto à composição isotópica de 13C e mensurada a velocidade de substituição do carbono no tempo. No segundo experimento foram utilizados 65 animais, em delineamento experimental em blocos ao acaso, com arranjo fatorial dos tratamentos 4 x 3 +1 (quatro dietas: DC, DG, DAG e DN, três épocas de abate: 7, 14 e 28 dias pós desmame e abate no desmame: dia 0), para análises morfológicas. Os valores da meia-vida do carbono para o duodeno foram 7,3; 7,6; 6,2 e 5,2 dias e para o jejuno de 7,1; 6,7; 6,2 e 4,9 dias para as DC, DG, DAG e DN, respectivamente. As dietas não alteram a altura das vilosidades (AV), profundidade das criptas (PC) e relação altura das vilosidades: profundidade das criptas (AV:PC), com exceção da DN que determinou maior PC no duodeno, quando comparado com a DAG. A inclusão de 1% de nucleotídeos ou de 1% de glutamato nas dietas de leitões acelera o turnover do carbono da mucosa intestinal, sugerindo sua recuperação mais rápida no período... / The consequences of early weaning are the changes in the characteristics of the small intestine villus and crypts of piglets, reduce the efficiency of digestion and absorption of nutrients. Two experiments were conducted in order to study the influence of diets on carbon turnover and morphology of the mucosa of the duodenum and jejunum of piglets weaned at 21 days of age. The diets were: Diets without glutamine, glutamate and nucleotides (DC); containing 1% of glutamine (DG); containing 1% of glutamate (DAG) and containing 1% of nucleotides (DN). In the first experiment a hundred twenty three animals were used and three of them were slaughtered at day 0 and three animals from each diets on days 1, 2, 4, 5, 7, 9, 13, 20, 27 and 49 after weaning, for collecting samples of mucosa duodenum and jejunum was taken, which were analysis for the isotopic composition ‰13C and measured the time of carbon substitution. In the second experiment, sixty five animals were used in a randomized complete blocks design experiment with a 4x3x1 factorial arrangement of diets (four diets: DC, DG, DAG and DN; three slaughter ages: 7,14 and 28 days post weaning and slaughter at weaning day: day 0) for morphology analysis. The values of carbon half-life into the duodenum were 7.3, 7.6, 6.2 and 5.2 and into the jejunum were 7.1, 6.7, 6.2 and 4.9 for DC, DG, DAG and DN, respectively. Diets do not change the villus height (VH), crypt depth (PC) and villus:crypt ration (AV:PC), except that DN determined that most PC duodenum compared with the DAG. The inclusion of 1% of nucleotides or 1% of glutamate in the diet of piglets accelerates the carbon turnover of intestinal mucosa, suggesting a faster recovery post-weaning, however, was not evaluated any effect on the action of products by results of morphology analysis, indicating that the technique... (Complete abstract click electronic access below)
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Mecanismos prosencefálicos e da área rostroventrolateral do bulbo no controle de respostas cardiovasculares em ratos acordadosGomide, Joelma Maria Cardoso 28 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / The rostroventrolateral medulla (RVLM) is a main central area of origin of sympathetic premotor neurons in the central nervous system (CNS) and has an important role in the generation and maintenance of sympathetic vasomotor tone. The RVLM receives both excitatory and inhibitory influences from different regions of the CNS. Recent results from our laboratory suggest that the activity of forebrain cholinergic and angiotensinergic mechanisms and anteroventral region of the third ventricle (AV3V) is important for the pressor response produced by injection of the excitatory amino acid glutamate in the RVLM. Intracerebroventricular (icv) injection of carbachol (cholinergic agonist) or angiotensin II (ANG II) causes pressor responses dependent on sympathetic activation and vasopressin secretion that are abolished by lesions of the AV3V region. Studies in anesthetized rats suggested that changes in fluid-electrolyte balance, particularly in rats with access to only normal chow and 0.9% NaCl for 14 days, increases sympathetic activity and blood pressure in response to injections of glutamate into the RVLM. In the present study, we investigated the cardiovascular responses produced by injection of glutamate, acetylcholine, GABA and angiotensin II in the RVLM in unanesthetized rats after 24 h water deprivation or access to only normal chow and 0.9% NaCl for 14 days. In this last protocol it was also tested the effects of different doses of glutamate (0.1, 1, 3 and 5 nmol/100 nl) injected into the RVLM. Basal mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) in rats with 24 h of water deprivation (108 +- 2 mmHg and 354 +- 17 bpm, respectively) or rats treated with normal chow and 0.9% NaCl for 14 days (115 +- 2 mmHg and 359 +- 17 bpm, respectively) were not different from those of control animals (113 +- 2 mmHg and 383 +- 16 bpm, respectively). Changes in MAP of animals with 24 h water deprivation were not different from those observed in control animals after injection into the RVLM of glutamate (5 nmol/100 nl) (51 +- 3 mmHg, vs. controls: 55 +- 4 mmHg), acetylcholine (10 nmol/100 nl) (22 +- 9 mmHg, vs. controls: 15 +- 12 mmHg), angiotensin II (200 ng/100 nl) (41 +- 5 mmHg, vs. controls: 50 +- 6 mmHg) or GABA (1 nmol/100 nl) (-19 +- 3 mmHg, vs. controls: -19 +- 3 mmHg). In animals that had access to 0.9% NaCl for 14 days, the changes in MAP were also similar to control animals after injection into the RVLM of glutamate (42 +- 7 mmHg, vs. controls: 46 +- 16 mmHg), acetylcholine (31 +- 3 mmHg, vs. controls: 26 +- 2 mmHg), angiotensin II (53 +- 4 mmHg, vs. controls: 46 +- 8 mmHg) or GABA (-22 +- 5 mmHg vs. controls: -17 +- 4 mmHg). In rats with access to 0.9% NaCl for 14 days we did not observe differences in the changes in MAP produced by injection of glutamate into the RVLM at doses of 0.1 nmol/100 nl (11 +- 1 mmHg, vs. controls: 10 +- 4 mmHg), 1 nmol/100 nl (17 +- 6 mmHg, vs. controls: 14 +- 4 mmHg), 3 nmol/100 nl (24 +- 9 mmHg, vs. controls: 43 +- 11 mmHg) or 5 nmol/100 nl (43 +- 6 mmHg, vs. controls: 56 +- 6 mmHg). The HR variations produced by the different treatments in the RVLM in control rats, rats with 24 h of water deprivation or those that had access to 0.9% NaCl for 14 days were also similar. Unlike the results in the literature with anesthetized rats, the present results suggest that the access to normal chow and 0.9% NaCl for 14 days does not modify the cardiovascular responses produced by the injection of different doses of glutamate, acetylcholine, ANG II or GABA into the RVLM in unanesthetized rats. The same is true for unanesthetized rats with 24 h water deprivation. Another objective of this study was to investigate the cardiovascular responses produced by injection of glutamate into the RVLM in awake rats pretreated with either carbachol (cholinergic agonist) or ANG II injected into the lateral ventricle (LV). Basal MAP and HR of the animals were 117 +- 4 mmHg and 400 +- 17 bpm, respectively. The pressor response produced by injection of glutamate (5 nmol/100 nl) into the RVLM increased after pretreatment with carbachol (4 nmol/1 £gl) or Ang II (50 ng/1 £gl) injected icv (59 +- 3 and 68 +- 5 mmHg, respectively) compared with the control responses produced by glutamate injection in the RVLM combined with icv injection of vehicle (37 +- 3 mmHg). The pressor responses produced by the injection of carbachol or ANG II icv (which reached a maximum of 56 +- 3 and 44 +- 3 mmHg, respectively) were already reduced (9 +- 2 and 6 +- 3 mmHg, respectively) at the time of injection glutamate into the RVLM (20 min after icv injection). There was no difference in the changes in HR that occurred after the injection of carbachol or ANG II into the LV or glutamate injected into the RVLM alone or combined. These results suggest that central cholinergic or angiotensinergic activation facilitates the pressor response produced by RVLM glutamatergic activation. Moxonidine (£\2 adrenergic/imidazole receptor agonist), used as antihypertensive, reduces sympathetic discharges by central action. Thus, we investigated the effect of previous injection of moxonidine into the RVLM on the cardiovascular responses produced by glutamate injection in the same area. Basal MAP and HR of the animals were 112 +- 4 mmHg and 393 +- 30 bpm, respectively. The previous injection of moxonidine (5 nmol/100 nl) into the RVLM reduced the pressor response produced by the injection of glutamate (5 nmol/100 nl) into the RVLM (23 +- 3 mmHg, vs. after vehicle: 45 +- 6 mmHg) without significant changes in the bradycardic response (-7 +- 18 bpm, vs. after vehicle: -28 +- 15 bpm). The results suggest that activation of £\2 adrenergic/imidazole receptors by the injection of moxonidine into the RVLM attenuates the pressor response resulting from sympathetic activation produced by glutamatergic stimulation of this area. Finally we investigated the cardiovascular responses produced by the injection of carbachol into the LV in rats treated with moxonidine injected bilaterally into the RVLM combined or not with vasopressinergic antagonist (AVP) injected intravenously (iv). Baseline MAP and HR of the animals that were treated with carbachol in the LV combination or not with the antagonist of AVP iv + moxonidine into the RVLM were 118 +- 3 mmHg and 404 +- 12 bpm, respectively. Bilateral injections of moxonidine (5 nmol/100 nl) into the RVLM in these rats caused a reduction in MAP when compared with the pre-injection values or controls. HR reduction was also observed after injections of moxonidine into the RVLM when compared to control. Previous injections of moxonidine (5 nmol/100 nl) into the RVLM reduced the initial pressor response (2 minutes) produced by the injection of carbachol (4 nmol/1 £gl) into the LV (21 +- 4 mmHg, vs. vehicle 40 +- 2 mmHg), whereas later (8 to 18 min after the injection of carbachol) occurred a potentiation of the pressor response to carbachol (63 +- 4 mmHg, vs. vehicle 44 +- 2 mmHg). The prior iv injection of the vasopressin V1 receptor antagonist (10 mg/kg body weight) reduced the late pressor response (8 to 18 min) produced by the injection of carbachol (4 nmol/1 £gl) in the rats treated with LV injections of moxonidine (5 nmol/100 nl) into the RVLM (8': 22 +- 3 mmHg; 10': 19 +- 3 mmHg; 12': 18 +- 3 mmHg; 14': 18 +- 3 mmHg; 16': 14 +- 3 mmHg; 18': 12 +- 3 mmHg) or vehicle treated in RVLM (8': 20 +- 3 mmHg; 10': 16 +- 3 mmHg; 12': 14 +- 3 mmHg; 14': 13 +- 3 mmHg; 16': 12 +- 3 mmHg; 18': 12 +- 3 mmHg). In rats treated with AVP antagonist the initial pressor response (2 minutes) was also reduced in the groups receiving moxonidine in the RVLM (17 +- 3 mmHg) or vehicle in RVLM the (29 +- 4 mmHg). There was no difference in the late response to carbachol of rats receiving injections of vehicle or moxonidine into the RVLM combined with vasopressin antagonist iv. The HR changes that occurred after the injection of carbachol into the LV combined with moxonidine or vehicle injected into the RVLM in rats receiving or not vasopressin antagonist iv were similar. The peak pressor response to carbachol injected into the LV of rats treated with moxonidine injected into the RVLM which was higher (63 +- 4 mm Hg) than that of vehicle-treated rats in RVLM (43 +- 2 mmHg) was reduced to similar values in rats with blockade of vasopressin V1 receptor treated with moxonidine (26 +- 2 mmHg) or vehicle in RVLM (32 +- 2 mmHg). Thus, the present results suggest that the late increase in the pressor response produced by injections of carbachol icv in rats treated with moxonidine in RVLM is due to increased secretion of vasopressin. / A região rostroventrolateral do bulbo (RVL) é um dos principais locais de origem de neurônios pré-motores simpáticos no sistema nervoso central (SNC) e tem uma importante participação na geração e manutenção do tônus vasomotor simpático. A região RVL recebe influências tanto excitatórias quanto inibitórias de diferentes regiões do SNC. Resultados recentes de nosso laboratório sugerem que a atividade de mecanismos angiotensinérgicos e colinérgicos prosencefálicos e da região anteroventral do terceiro ventrículo (AV3V) é importante para a resposta pressora produzida pela injeção do aminoácido excitatório glutamato na região RVL. Injeções intracerebroventriculares (icv) de carbacol (agonista colinérgico) ou angiotensina II (ANG II) causam respostas pressoras dependentes da ativação simpática e secreção de vasopressina que são abolidas pela lesão da região AV3V. Estudos em ratos anestesiados sugerem que modificações do equilíbrio hidroeletrolítico, particularmente em ratos com acesso apenas a ração normal e NaCl 0,9% por 14 dias, resultam em aumento da atividade simpática e da pressão arterial após injeções de glutamato na área RVL. No presente estudo, investigamos as respostas cardiovasculares produzidas por injeção de glutamato, acetilcolina, angiotensina II ou GABA na área RVL em ratos acordados após 24 h de privação hídrica ou do acesso apenas a ração normal e NaCl 0,9% durante 14 dias e neste último também foram testadas as respostas a diferentes doses de glutamato (0,1; 1; 3 e 5 nmol/100 nl) injetadas na área RVL. A PAM e a FC basais dos animais com privação hídrica (108 +- 2 mmHg e 354 +- 17 bpm, respectivamente) ou dos ratos tratados com ração normal e NaCl 0,9% durante 14 dias (115 +- 2 mmHg e 359 +- 17 bpm, respectivamente) não foram diferentes daquelas dos animais controles (113 +- 2 mmHg e 383 +- 16 bpm, respectivamente). As variações da PAM dos animais com 24 h de privação hídrica não foram diferentes das observadas nos animais controles após injeção na área RVL de glutamato (5 nmol/100 nl) (51 +- 3 mmHg, vs. controles: 55 +- 4 mmHg), acetilcolina (10 nmol/100 nl) (22 +- 9 mmHg, vs. controles: 15 +- 12 mmHg), angiotensina II (200 ng/100 nl) (41 +- 5 mmHg, vs. controles: 50 +- 6 mmHg) ou GABA (1 nmol/100 nl) (-19 +- 3 mmHg, vs. controles: -19 +- 3 mmHg). Nos animais que tiveram acesso a NaCl 0,9% por 14 dias, as alterações da PAM também foram similares às dos animais controles após injeção na área RVL de glutamato (42 +- 7 mmHg, vs. controles: 46 +- 16 mmHg), acetilcolina (31 +- 3 mmHg, vs. controles: 26 +- 2 mmHg), angiotensina II (53 +- 4 mmHg, vs. controles: 46 +- 8 mmHg) ou GABA (-22 +- 5 mmHg, vs. controles: -17 +- 4 mmHg). Em ratos com acesso a NaCl 0,9% por 14 dias também não foram observadas diferenças nas alterações da PAM produzidas pela injeção de glutamato na área RVL nas doses de 0,1 nmol/100 nl (11 +- 1 mmHg, vs. controles: 10 +- 4 mmHg), 1 nmol/100 nl (17 +- 6 mmHg, vs. controles: 14 +- 4 mmHg), 3 nmol/100 nl (24 +- 9 mmHg, vs. controles: 43 +- 11 mmHg) ou 5 nmol/100 nl (43 +- 6 mmHg, vs. controles: 56 +- 6 mmHg). As variações de FC produzidas pelos diferentes tratamentos na área RVL em ratos controles, com 24 de privação hídrica ou que tiveram acesso a NaCl 0,9% por 14 dias também foram semelhantes. Diferentemente do que sugerem resultados da literatura obtidos em ratos anestesiados, os presentes resultados sugerem que o acesso apenas a ração normal e NaCl 0,9% por 14 dias não modifica as respostas cardiovasculares produzidas pela injeção de diferentes doses de glutamato, acetilcolina, ANG II ou GABA na área RVL em ratos acordados. O mesmo é válido para ratos acordados com 24 h de privação hídrica. Outro objetivo deste estudo foi Investigar as respostas cardiovasculares produzidas pela injeção de glutamato na área RVL em ratos acordados pré-tratados com carbacol (agonista colinérgico) ou angiotensina II (ANG II) injetados no ventrículo lateral (LV). A PAM e a FC basais dos animais foram 117 +- 4 mmHg e 400 +- 17 bpm, respectivamente. A resposta pressora produzida pela injeção de glutamato (5 nmol/100 nl) na área RVL aumentou após o pré-tratamento com carbacol (4 nmol/1 μl) ou ANG II (50 ng/1 μl) injetados intracerebroventricularmente (icv) (59 +- 3 e 68 +- 5 mmHg, respectivamente) em comparação com as respostas controles produzidas pela injeção de glutamato na área RVL combinada com injeção de veículo icv (37 +- 3 mmHg). As respostas pressoras produzidas pela injeção de carbacol ou ANG II icv (que alcançaram o máximo de 56 ± 3 e 44 ± 3 mmHg, respectivamente) já se encontravam reduzidas (9 ± 2 e 6 ± 3 mmHg, respectivamente) no momento da injeção de glutamato na área RVL (20 min após a injeção icv). Não houve diferença nas modificações de FC que ocorreram após a injeção de carbacol ou ANG II no VL ou glutamato injetado na área RVL sozinhos ou combinados. Estes resultados sugerem que a ativação colinérgica ou angiotensinérgica central facilita a resposta pressora produzida pela ativação glutamatérgica da área RVL. A moxonidina (agonista de receptores adrenérgicos α2/imidazólicos), usada como anti-hipertensivo, reduz descargas simpáticas por ação central. Assim, foram investigados os efeitos de injeções prévias de moxonidina na área RVL sobre as respostas cardiovasculares produzidas por injeções de glutamato na mesma área. A PAM e a FC basais dos animais foram 112 +- 4 mmHg e 393 +- 30 bpm, respectivamente. A injeção prévia de moxonidina (5 nmol/100 nl) reduziu a resposta pressora produzida pela injeção de glutamato (5 nmol/100 nl) na área RVL (23 +- 3 mmHg, vs. após veículo: 45 +- 6 mmHg), sem modificações significantes da bradicardia (-7 +- 18 bpm, vs. após veículo: -28 +- 15 bpm). Os resultados sugerem que a ativação de receptores adrenérgico +-2 e/ou imidazólicos pela injeção de moxonidina na área RVL atenua a resposta pressora que resulta da ativação simpática produzida pela estimulação glutamatérgica desta área. Por último foram investigadas as respostas cardiovasculares produzidas pela injeção de carbacol no VL de ratos tratados com moxonidina injetada bilateralmente na área RVL combinada ou não com antagonista vasopressinérgico injetado intravenosamente (iv). A PAM e a FC basais dos animais que foram tratados com carbacol no VL combinado ou não com o antagonista de AVP iv + moxonidina na área RVL foram 118 +- 3 mmHg e 404 +- 12 bpm, respectivamente. As injeções bilaterais de moxonidina (5 nmol/100 nl) na área RVL também nestes ratos causaram redução da PAM quando comparado com o valor pré-injeção ou aos valores controles. Em relação à frequência cardíaca foi observada redução após as injeções de moxonidina da área RVL apenas quando comparados ao controle. As injeções prévias de moxonidina (5 nmol/100 nl) na área RVL reduziram a resposta pressora inicial (2 minutos) produzida pela injeção de carbacol (4 nmol/1 μl) no VL (21 +- 4 mmHg, vs. veículo: 40 +- 2 mmHg), enquanto que mais tardiamente (de 8 a 18 min após a injeção de carbacol) levou a uma potenciação da resposta pressora do carbacol (63 +- 4 mmHg, vs. veículo: 44 +- 2 mmHg). A injeção iv prévia do antagonista de receptores V1 de vasopressina (10 μg/kg de peso corporal) reduziu a resposta pressora tardia (de 8 a 18 min) produzida pela injeção de carbacol (4 nmol/1 μl) no VL em ratos tratados com injeções de moxonidina (5 nmol/100 nl) na área RVL (8 : 22 +- 3 mmHg; 10 : 19 +- 3 mmHg; 12 : 18 +- 3 mmHg; 14 : 18 +- 3 mmHg; 16 : 14 +- 3 mmHg; 18 : 12 +- 3 mmHg) ou tratados com veículo na área RVL (8 : 20 +- 3 mmHg; 10 : 16 +- 3 mmHg; 12 : 14 +- 3 mmHg; 14 : 13 +- 3 mmHg; 16 : 12 +- 3 mmHg; 18 : 12 +- 3 mmHg). Nos ratos tratados com antagonista de AVP também ocorreu redução da resposta pressora inicial (2 minutos) nos grupos que receberam moxonidina na área RVL (17 +- 3 mmHg) ou veículo na área RVL (29 ± 4 mmHg). Não houve diferença na resposta tardia do carbacol entre ratos que receberam injeção de veículo ou moxonidina na área RVL combinada com antagonista de vasopressina iv. As modificações de frequência cardíaca que ocorreram após a injeção de carbacol no VL combinada com moxonidina ou veículo injetado na área RVL em ratos que receberam ou não antagonista de vasopressina iv foram semelhantes. O pico da resposta pressora do carbacol injetado no VL em ratos tratados com moxonidina na área RVL que foi maior (63 +- 4 mmHg) do que aquele dos ratos tratados com veículo na área RVL (43 +- 2 mmHg), foi reduzido para valores semelhantes em ratos com bloqueio dos receptores V1 de vasopressina tratados com moxonidina (26 +- 2 mmHg) ou veículo na área RVL (32 +- 2 mmHg). Assim, os presentes resultados sugerem que o aumento tardio da resposta pressora produzida por injeções de carbacol icv em ratos tratados com moxonidina na área RVL é devido ao aumento da secreção de vasopressina.
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Perfil noturno da síntese de melatonina na glândula pineal de ratos com obesidade hipotalâmica induzida pelo glutamato monossódico. / Nocturnal profile of melatonin synthesis in the pineal gland of rats with hypothalamic obesity induced by monosodium glutamate.Janaína Barduco Garcia 15 September 2014 (has links)
A glândula pineal sintetiza o hormônio melatonina à noite e este regula diversos sistemas fisiológicos, adaptando-os às exigências de cada momento do dia. O objetivo deste trabalho foi o de analisar o perfil noturno da síntese de melatonina na glândula pineal de ratos, em diferentes idades, tratados com glutamato monossódico (MSG) no período neonatal. Ratos Wistar, machos e fêmeas, receberam injeções de MSG (4mg/g/dia) ou de solução salina (0,9%) do 2º ao 8º dia pós-natal. Foram avaliados o peso corporal e dos tecidos adiposos, o comprimento naso-anal,o perfil noturno da síntese de melatonina e da atividade da enzima AANAT, o GTT e o ITT. O MSG induziu um aumento no peso dos tecidos adiposos, sem aumento do peso corporal. Não foi observada hiperglicemia, nem intolerância à glicose, mas sim resistência insulínica. A ritmicidade circadiana da melatonina e da AANAT foi preservada, mas houve um aumento de ambos no ZT 15. As alterações na síntese de melatonina parecem decorrer das lesões hipotalâmicas provocadas pelo MSG, pela redução do NPY, aumento da insulina ou da noradrenalina. / The pineal gland synthesizes melatonin exclusively at night. Melatonin is a temporal synchronizer of several physiological functions, adapting the organism to the diurnal environmental changes. The purpose of this work was to analyze the effects of neonatal monosodium glutamate (MSG) administration on the nocturnal profile of melatonin synthesis in the pineal gland. Wistar rats, males and females, were injected neonatally with MSG (4mg/g/day) or saline solution (0.9%) from the 2nd to 8th post-natal day. Body weight and adipose tissue weight, naso-anal length, nocturnal melatonin and AANAT activity profiles, GTT and ITT were analyzed. MSG induced a great increase in adipose depots without increase in body weight. It did not induce hyperglycemia nor glucose intolerance, but induced insulin resistance. Circadian rhythmicity of melatonin synthesis and AANAT activity was not altered, but there was an increase at ZT 15 in both. It seems that melatonin synthesis changes could be related to hypothalamic lesions, through a reduction in NPY or insulin/norepinephrine elevation.
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Efeito da Administração Oral do Extrato de Baccharis dracunculifolia na obesidade induzida por Glutamato Monossódico (MSG)Hocayen, Palloma de Almeida Soares 09 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-09 / In recent years diabetes has been gaining huge proportions, due to changes in the habits of life, poor diet and physical inactivity are key factors in disease development. To this end, various species of plants have been used etnofarmacologicamente or in clinical trials or to treat and combat the symptoms of Diabetes Mellitus. The present
study used the methanol extract of the plant Bracharis dracunculifolia (rosemary field) belonging to the Asteraceae family, with the objective of evaluating the effect of
his administration on hypothalamic obesity in animal model of MSG. The methodology was based on the preparation of the extract metabolic B. dracunculifolia by means of drying processes, spraying, orbital agitation of the extract in methanol, filtration and addition of rotaevaporação toxicity test of the extract in the brine shrimp. To obtain MSG animals, were used in newborn animals still injection of monosodium glutamate (MSG) for five consecutive days at a dose of 4 mg / g body weight to induce obesity. Treatment with methanol extract was carried out on animals at 180
days of life, for 30 days. Weight was evaluated, consumption of water and feed throughout the experiment. And after the animals have been sacrificed held in the isolation of pancreatic islets which were incubated with increasing concentrations of glucose (5.6 mM, 8.3 mM, 16.7 mM). The results obtained in the study demonstrated low toxicity of the extract of B. dracunculifolia. The MSG animals had proven by
induction of obesity increased Lee index, and higher levels of visceral and subcutaneous fat compared to controls. The MSG animals weighed less, consumed less water and less food and had impaired glucose tolerance. The biochemical parameters did not obtain significant differences, except for triglycerides which showed to be higher in MSG animals, not having succeeded in restoring the extract this parameter. In the isolation of pancreatic islets, MSG animals that received the
extract of B. dracunculifolia showed a significant secretion of insulin by the islets isolated, noting that the concentration of 8.3 mM and 16.7 mM was obtained increased secretion of insulin. It is concluded that the methanol extract of B.
dracunculifolia obtained significant effect on insulin secretion in pancreatic islet cell isolation, noting the results obtained in the group MSG (MP), which were hyperinsulinemia because of a possible enhancement of oxidative stress, especially
the high antioxidant content present in the extract B. dracunculifolia used in the study. / Nos últimos anos o Diabetes vem ganhando grandes proporções, devido a mudanças nos hábitos de vida das pessoas, má alimentação e sedentarismo, que são fatores centrais no desenvolvimento da doença. Para tanto, várias espécies de plantas vêm sendo utilizadas etnofarmacologicamente ou em ensaios clínicos para
tratar e ou combater os sintomas do Diabetes Mellitus. O presente estudo utilizou o extrato metanólico da planta Bracharis dracunculifolia (alecrim do campo), pertencente a família Asteraceae, com o objetivo de avaliar o efeito de sua
administração na obesidade hipotalâmica em modelo de animais MSG. A metodologia se baseou na preparação do extrato metabólico de B. dracunculifolia, por meio de processos de secagem, pulverização, agitação orbital do extrato em metanol, filtragem e rotaevaporação além do teste de toxicidade do extrato frente a Artemia salina. Para a obtenção de animais MSG, foram aplicados nos animais
ainda neonatos injeção de glutamato monossódico (MSG), durante cinco dias consecutivos, na dose de 4mg/g de peso corporal, para indução da obesidade. O tratamento com o extrato metanólico foi realizado nos animais aos 180 dias de vida, durante 30 dias. Foi avaliado o peso, consumo de água e ração durante todo o experimento. E após os animais terem sido sacrificados realizou-se o isolamento de ilhotas pancreáticas, que foram incubadas em concentrações crescentes de glicose (5,6mM; 8,3mM; 16,7mM). Os resultados obtidos no estudo demonstraram baixa toxicidade do extrato de B. dracunculifolia. Os animais MSG obtiveram indução da obesidade comprovada pelo aumento do Índice de Lee, e maior teor de gorduras viscerais e subcutânea em relação aos controles. Os animais MSG apresentaram
menor peso, consumiram menos água e menos ração e apresentaram intolerância a glicose. Os parâmetros bioquímicos não obtiveram diferenças significativas, com
exceção dos triglicerídeos que apresentou-se maior nos animais MSG, não tendo o extrato conseguido restaurar este parâmetro. No isolamento de ilhotas pancreáticas, os animais MSG que receberam o extrato de B. dracunculifolia apresentaram uma secreção significativa de insulina pelas ilhotas isoladas, ressaltando que na concentração de 8,3mM e 16,7mM foi obtida maior secreção de insulina. Conclui-se
que o extrato metanólico de B. dracunculifolia obteve efeito significativo da secreção de insulina, no isolamento de ilhotas pancreáticas, ressaltando os resultados obtidos no grupo MSG (MP), que se apresentaram hiperinsulinêmicos, devido a uma
possível melhora do stress oxidativo, destacando-se o alto teor antioxidante presente no extrato de B. dracunculifolia utilizado no estudo.
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Perfil metabólico e reprodutivo de ratas obesas tratadas com Syzygium cumini (L.) Skeels / METABOLIC AND REPRODUCTIVE PROFILE OF OBESE RATS TREATED WITH Syzygium cumini (L.) SKEELSVale, Caroline Castro 13 December 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-14T17:28:23Z
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Previous issue date: 2016-12-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / Metabolic syndrome (MS) is defined as a set of interrelated risk factors that contribute to type 2 diabetes mellitus (T2DM) and cardiovascular disease (CVD). SM also causes harmful effects on the reproductive system, especially for women, as it reducies ovulatory rates, increasies the number of abortions and late pregnancy complications, which increase the risk of infertility. As a form of treatment approaches are adopted both non-pharmacologic and pharmacologic. In this context, the use of alternative therapies with natural products has emerged as a safer and less associated with worsening of MS risk factors. Syzygium cumini (jambolan) is a species of Asian origin, but cultivated and used throughout the world for its anti-hyperglycemic, anti-hiperlipemiantes and antioxidants. Through these actions, we sought to investigate whether the hydroalcoholic extract of the leaves of S. cumini (EHSyz) improves the metabolic changes and consequently, changes in reproductive function in rats with induced obesity L-monosodium glutamate (MSG) a dose 4g/Kg/day. Wistar female rats were divided into the following groups: CTRL group (treated with NaCl 0.9% 0.1 ml / 100g / day v.o,); MSG group (treated with NaCl 0.9% 0.1 ml / 100g / day V.O.); EHSyz obese group (treated with EHSyz at a dose of 500mg / kg / day, V.O.), each for 60 days. The administration EHSyz promoted with retention of weight gain, reduction Lee index and improved glycolipid profile, with reduced serum triglyceride levels by 60.7% and 29.7% compared to cholesterol total.O EHSyz even avoided introduction resistance table in the treated rats. However, despite the improvement in oligociclicidade, the extract was not able to improve reproductive impairment of the treated rats. Thus, we conclude that treatment with EHSyz produced marked effects on metabolic parameters in obese rats without interfering with the reproductive capacity of the same. / A síndrome metabólica (SM) é definida como um conjunto de fatores de risco interrelacionados que contribuem para o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e doenças cardiovasculares (DCV). A SM também provoca efeitos deletérios sobre o sistema reprodutor, especialmente feminino, com redução de taxas ovulatórias, aumento do número de abortos, complicações tardias da gravidez, que elevam o risco de infertilidade. Como forma de tratamento, são adotadas abordagens tanto não farmacológicos quanto farmacológicas. Nesse contexto, o uso de terapias alternativas com produtos naturais tem se destacado como uma forma menos associada ao agravamento dos fatores de risco da SM. Syzygium cumini (jambolão) é uma espécie vegetal de origem asiática, porém cultivada e utilizada em todo o mundo por suas propriedades anti-hiperglicemiantes, anti-hiperlipemiantes e antioxidantes. Mediante tais ações, buscamos investigar se o extrato hidroalcoólico das folhas de S. cumini (EHSyz) melhora as alterações metabólicas e, consequentemente, as alterações da função reprodutiva de ratas com obesidade induzida por L-glutamato monossódico (MSG) na dose 4g/Kg/dia. Fêmeas Wistar foram divididas nos seguintes grupos: grupo CTRL (tratado com NaCl 0,9% 0,1mL/100g/dia v.o,); grupo MSG (tratado com NaCl 0,9% 0,1mL/100g/dia v.o.); grupo obeso EHSyz (tratado com EHSyz na dose de 500mg/kg/dia, v.o.), todos durante 60 dias. A administração com EHSyz promoveu manutenção do ganho de peso, redução do índice de Lee e melhora do perfil glicolipídico, com redução dos níveis séricos de triglicérides em 60,7 % e 29,7 % em relação ao colesterol total. O EHSyz evitou ainda a instauração do quadro de resistência nas ratas tratadas. Entretanto apesar da melhora na oligociclicidade, o extrato não foi capaz de melhorar o comprometimento reprodutivo das ratas tratadas. Desta forma, concluímos que o tratamento com EHSyz produziu efeitos acentuados sobre parâmetros metabólicos de ratas obesas sem interferir na capacidade reprodutiva das mesmas.
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Influência do exercício de natação sobre a regeneração do nervo mediano em ratos Wistar controles e obesos após protocolo de lesão por compressão nervosa / Influence of swimming exercise on the regeneration of the median nerve in Wistar controls and obese mice after injury protocol for nerve compressionCoradini, Josinéia Gresele 10 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-10 / Currently, obesity is considered a common nutritional disorder. It's one of the most relevant public health problems in modern society and a possible risk factor for carpal tunnel syndrome, the pathology that is most closely related to compression of the median nerve. This experimental study with a quantitative and qualitative approach aimed to evaluate the influence of the exercise of swimming on peripheral nerve regeneration in control and obese rates submitted to compressive lesion of the median nerve. Wistar neonates rats along their first 5 days of life received MSG subcutaneous injections (4g/Kg from their body weight at the day). The control group received hyperosmotic saline solution. 48 Wistar rats were used, divided into 6 groups: G1 (control), G2 (control with lesion), G3 (control with lesion + swimming), G4 (obese), G5 (obese with lesion) and G6 (obese with lesion + swimming). The nerve compression was induced through a surgical procedure. The treatment with swimming started on the 3rd day after surgery, and was applied 5 times per week with progressive durations. Before the lesion, the animals were submitted to nociceptive and strength assessments. These tests were repeated on the 3rd postoperative day and also during treatment on the 7th, 14th and 21st day. At the end of treatment, the animals were anesthetized and the median nerve was removed, processed for embedment in paraffin and prepared for protein analysis of BDNF and GAP-43. The data revealed that the pain threshold in the medial region, near the nerve compression, was lower in the second and third assessment when compared to the other assessments, and that groups G5 and G6 were the ones that showed lower nociceptive thresholds in the assessments. In the analysis of grip strength at the first evaluation, all groups are equal, but in the other reviews the G1 and G4 show themselves significantly different from the others. The G1 and G4 groups present organized structures, with myelin sheaths marked by osmium tetroxide. The other groups have a large tissue disorganization, with considerable loss of myelin sheath, however, it was possible verify recovery areas of the nerve fiber, by the the myelin sheath formation in groups G3 and G6. BDNF protein expression is higher in groups G3 and G6 when compared to G1 and G4 groups. The GAP-43 protein was only higher in G3 when compared to G1 and G4 groups. The exercise of swimming was able to enabling the axon regeneration process both in control rats and in obese ones, without difference between these groups, but It was not effective in improving the functionality of the affected limb as well as in the increase of the proteins studied / Atualmente a obesidade é considerada uma desordem nutricional comum, sendo um dos mais relevantes problemas de saúde pública na sociedade moderna e um possível fator de risco para síndrome do túnel do carpo, a qual é a patologia mais relacionada à compressão do nervo mediano. Esta pesquisa é de caráter experimental com abordagem quantitativa e qualitativa tendo como objetivo avaliar a influência do exercício de natação como terapia na regeneração nervosa periférica de ratos controles e obesos, submetidos à lesão compressiva do nervo mediano. Ratos Wistar neonatos durante os primeiros cinco dias de vida receberam injeções subcutâneas de MSG.(4g/kg de peso corporal ao dia). O grupo controle recebeu solução salina hiperosmótica. Foram utilizados 48 ratos machos da linhagem Wistar, divididos em 6 grupos: G1 (controle), G2 (controle com lesão), G3 (controle com lesão + natação), G4 (obesos), G5 (obesos com lesão), G6 (obesos com lesão + natação). A compressão nervosa foi realizada por meio de procedimento cirúrgico. O tratamento com natação iniciou no 3º dia de pós- operatório, sendo realizado 5 vezes por semana com duração progressiva. Anteriormente à lesão, os animais foram submetidos a uma avaliação nociceptiva e de força, que se repetiu no 3º dia de pós-operatório e também durante o tratamento no 7º, 14º e 21º dia. Ao fim do tratamento, com os animais anestesiados, o nervo mediano foi retirado e processado para emblocamento em parafina e preparado para análise proteica do BDNF e GAP-43. O limiar de dor na região medial, próximo a compressão nervosa, foi menor na segunda e na terceira avaliação quando comparadas as demais avaliações, e os grupos G5 e G6 apresentaram menor limiar nociceptivo nas avaliações. Na análise da força de preensão no momento da primeira avaliação todos os grupos foram iguais entre si, porém nas outras avaliações os grupos G1 e G4 mostraram-se significativamente diferentes dos demais. Os grupos G1 e G4 apresentaram as estruturas de forma organizada, com bainhas de mielinas marcadas pelo tetroxido de ósmio. Já os demais grupos apresentaram uma grande desorganização tecidual, com diminuição considerável da bainha de mielina, entretanto, foi possível verificar áreas de recuperação da fibra nervosa, pela formação da bainha de mielina nos grupos G3 e G6. A expressão proteica de BDNF foi maior nos grupos G3 e G6 quando comparado aos grupos G1 e G4. A proteína GAP-43 somente foi maior no grupo G3 quando comparado aos grupos G1 e G4. O exercício de natação foi capaz que potencializar o processo de regeneração axonal tanto em ratos controle quanto em ratos obesos, não ocorrendo distinção entre estes grupos, porém não foi eficaz na melhora da funcionalidade do membro acometido como também no aumento das proteínas estudadas
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Importância da região AV3V para as respostas pressoras produzidas pela ativação de áreas bulbares.Vieira, Alexandre Antonio 21 March 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-03-21 / Universidade Federal de Sao Carlos / Cardiovascular responses are integrated at different levels of the central
nervous system (CNS). Particularly the hypothalamus and brainstem areas are
involved in the control of autonomic responses and among them the cardiovascular
responses. Different areas in the brainstem, like the nucleus tract solitarii (NTS),
the rostroventrolateral medulla (RVLM), caudoventrolateral medulla (CVLM) and
the nucleus ambigus are important to cardiovascular control. These areas of the
brainstem that control the cardiovascular system receive information from
receptors present in different parts of the body, specially the pressoreceptors and
chemoreceptores and control the activity of the autonomic efferents. Injection of
the excitatory amino acid glutamate into the NTS in anesthetized rats produces
depressor response and bradycardia like barorreflex activation. Differently, in
unanesthetized rats, injection of the glutamate into the NTS produces pressor
response and bradycardia, similar to chemoreflex activation. The neuropeptide
substance P may act as neurotransmitter or neuromodulator of differents
cardiovascular reflexes and when injected into the NTS produces pressor
response. The RVLM is the main site of sympathetic output to the intermediolateral
cell column of the spinal cord. Injection of glutamate into the RVLM increases
sympathetic activity and induces pressor response. Hypotalamic areas are also
involved in the control of cardiovascular responses. For example, electrolytic
lesions in the paraventricular nucleus of the hypothalamus (PVN), reduce the
pressor response to chemoreflex activation with potassium cyanide (KCN) iv
Another hypothalamic area important for cardiovascular control is the anteroventral
third ventricle (AV3V) region. Electrolytic lesion of the AV3V region reduces the cardiovascular responses produced by central colinergic and angiotensinergic
activation and abolish many forms of the experimental hypertension in animals. In
the present study, in unanesthetized rats, we investigated the effects of acute (1
day) and cronic (15 days) AV3V lesions in the pressor responses produced by NTS
activation with injection of the excitatory amino acid glutamate and substance P or
injection of glutamate into the RVLM. The responses to activation of the baroreflex
and chemoreflex were also tested. Rats with sham or electrolytic lesions of the
AV3V region and stainless steel cannulas implanted into the NTS or RVLM were
used. Mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) were recorded in
unanesthetized rats. A polyethylene tubing was inserted into the abdominal aorta
through the femoral artery on day before the experiments. A second polyethylene
tubing was inserted in the femoral vein for the baroreflex and chemoreflex tests.
The central injections were made using 5 µl Hamilton syringes. The volume of the
central injections into the NTS and RVLM was 100 nl. In sham rats, the injection of
glutamate (5 nmol) into the NTS produce pressor response (28 ± 3 mmHg). The
same dose of glutamate in acute AV3V-lesioned rats produce hypotension (-26 ± 8
mmHg) in the first day after lesion or did not modify the MAP (2 ± 8 mmHg) fifteen
days after AV3V lesion. The bradycardic responses produced by injection of the
glutamate into the NTS in acute (-65 ± 23 bpm) or cronic (-90 ± 29 bpm) AV3Vlesioned
rats were not different from the bradycardic responses produced by
glutamate into the NTS in sham-lesioned rats (-76 ± 13 e -90 ± 15 bpm).
Differently, the pressor response produced by injection of substance P (0,5 e 1
nmol) into the NTS in acute (16 ± 2 and 20 ± 2 mmHg, respectively) or chronic AV3V-lesioned rats (18 ± 1 and 20 ± 1 mmHg) were not different from the pressor
responses produced by the same doses of substance P into the NTS in acute (20 ±
5 and 22 ± 3 mmHg) or chronic sham rats (19 ± 3 and 25 ± 3 mmHg). The
tachycardic responses produced by injection of substance P into the NTS in acute
(54 ± 15 and 71 ± 15 bpm) and chronic AV3V-lesioned rats (70 ± 11 and 66 ± 11
bpm) were also not different from the tachycardic responses produced by
substance P into the NTS in acute (75 ± 14 and 72 ± 12 bpm) or chronic sham rats
(53 ± 16 e 84 ± 7 bpm). The pressor responses produced by injections of
glutamate (1, 5 and 10 nmol) into the RVLM in acute (9 ± 4, 39 ± 6 e 37 ± 4 mmHg,
respectively) or chronic AV3V-lesioned rats (13 ± 6, 39 ± 4 and 43 ± 4 mmHg,
respectively) were significantly reduced compared to the pressor responses of the
same doses of glutamate into the RVLM in acute (33 ± 5, 54 ± 3 and 56 ± 8 mmHg,
respectively) or chronic sham rats (29 ± 3, 50 ± 2 and 58 ± 3 mmHg, respectively).
Glutamate into the RVLM in acute or chronic sham or AV3V lesioned rats produced
no significant change in the heart rate. The baroreflex responses produced by iv
phenylephrine (5 µg/kg of body weight), sodium nitroprussiade (30 µg/kg of body
weight), or the responses produced by chemoreflex activation with iv injection of
potassium cyanide (20 and 40 µg/rato) were not modified by acute or chronic AV3V
lesion. The results show the importance of the AV3V region for the cardiovascular
responses dependent on the activation of the sympathetic nervous system and
specially the pressor responses to glutamatergic activation in the NTS and RVLM.
The integrity of the AV3V region is important for the pressor responses to injection
of glutamate into the NTS and into the RVLM, but not for the pressor response to injection of substance P into the NTS, which suggests that the AV3V lesion does
not non specifically affect any pressor mechanism. The AV3V lesions do not
modify the baro and chemoreflex responses, suggesting that the sympatoexcitatory
responses to chemoreflex activation do not depend unique and
exclusively on glutamatergic neurotransmission in the NTS and RVLM. / Respostas cardiovasculares podem ser integradas em diferentes níveis do
sistema nervoso central (SNC). Em particular, o hipotálamo e o bulbo estão muito
envolvidos com o controle de respostas autonômicas, entre as quais estão as
repostas cardiovasculares. No bulbo estão vários núcleos importantes para o
controle cardiovascular como o núcleo do trato solitário (NTS), as áreas
rostroventrolateral (RVL) e caudoventrolateral (CVL) e o núcleo ambíguo. Um
circuito envolvendo essas áreas bulbares é responsável pelo controle básico do
sistema cardiovascular, podendo receber informações dos receptores localizados
em diferentes partes do organismo, em especial dos pressorreceptores e
quimiorreceptores e, integrando essas informações de diversas origens, comandar
as eferências autonômicas. Injeção do aminoácido excitatório glutamato no NTS
de ratos anestesiados produz resposta hipotensora e bradicárdica semelhante à
ativação do barorreflexo. Diferentemente, em animais não anestesiados, a injeção
de glutamato no NTS provoca resposta pressora e bradicárdica, semelhante á
ativação do quimiorreflexo. A substância P é um neuropeptídeo que também
quando injetada no NTS produz efeito pressor, podendo atuar como
neurotransmissor ou neuromodulador dos diferentes reflexos cardiovasculares. A
área RVL é o principal sítio de saída simpática para a coluna intermédio lateral
(IML). Injeção de glutamato na área RVL produz disparos dos neurônios
simpáticos para a IML produzindo resposta pressora. É bem relatado, que áreas
hipotalâmicas exercem forte modulação sobre respostas cardiovasculares. Uma
dessas áreas é o núcleo paraventricular do hipotálamo (NPV), cuja lesão eletrolítica reduz a resposta pressora à ativação do quimiorreflexo com cianeto de
potássio i.v. Uma outra área hipotalâmica muito importante para o controle
cardiovascular é a região anteroventral do terceiro ventrículo (AV3V), cuja lesão
reduz as respostas cardiovasculares produzidas pela ativação colinérgica e
angiotensinérgica central e impede o desenvolvimento de diversas formas de
hipertensão em animais. No presente estudo o objetivo foi estudar em ratos não
anestesiados, os efeitos da lesão aguda (1 dia) e crônica (15 dias) da região AV3V
sobre as respostas pressoras produzidas pela ativação do NTS com injeção do
aminoácido excitatório glutamato e da taquicinina substância P ou pela injeção de
glutamato na área RVL, além de se testar as respostas à ativação tanto do
barorreflexo quanto do quimiorreflexo. Para isso foram utilizados ratos com lesão
eletrolítica ou lesão fictícia da região AV3V aguda ou crônica e com cânulas de
aço inoxidável implantadas no NTS ou na área RVL. A pressão arterial média
(PAM) e a frequência cardíaca (FC) foram registradas em ratos não anestesiados
que tiveram a artéria femoral canulada com tubo de polietileno (PE 10) no dia
anterior ao do registro. A veia femoral também foi canulada para injeções das
drogas periféricas para os teste de baro e quimiorreflexo. As injeções centrais no
volume de 100 nl foram feitas com auxílio de uma seringa Hamilton de 5 µl.
Enquanto que nos ratos com lesão fictícia (1 e 15 dias), a injeção de glutamato (5
nmol) no NTS produziu respostas pressoras (28 ± 3 mmHg), a mesma injeção nos
ratos com lesão da região AV3V produziu hipotensão (-26 ± 8 mmHg) no 1o dia
após a lesão ou não modificou a PAM (2 ± 8 mmHg) 15 dias após a lesão da
região AV3V. A resposta bradicárdica produzida pela injeção de glutamato no NTS de ratos com lesão eletrolítica aguda (-65 ± 23 bpm) e crônica (-90 ± 29 bpm) não
foram diferentes das respostas bradicárdicas produzidas pela injeção de glutamato
no NTS nos respectivos controles com lesão fictícia (-76 ± 13 e -90 ± 15 bpm).
Diferentemente do ocorrido com injeções de glutamato, as respostas pressoras
produzidas pelas injeções de substância P (0,5 e 1 nmol) no NTS de ratos com
lesão da região AV3V aguda (16 ± 2 e 20 ± 2 mmHg, respectivamente) ou crônica
(18 ± 1 e 20 ± 1 mmHg) não foram diferentes das respostas pressoras produzidas
pela injeção das mesmas doses de substância P no NTS de ratos com lesão
fictícia aguda (20 ± 5 e 22 ± 3 mmHg) ou crônica (19 ± 3 e 25 ± 3 mmHg). As
respostas taquicárdicas produzidas pela injeção de substância P no NTS de ratos
com lesão da região AV3V aguda (54 ± 15 e 71 ± 15 bpm) e crônica (70 ± 11 e 66
± 11 bpm) não foram diferentes das respostas taquicárdicas produzidas pela
injeção de substância P no NTS de ratos com lesão fictícia aguda (75 ± 14 e 72 ±
12 bpm) ou crônica (53 ± 16 e 84 ± 7 bpm). Por outro lado, as respostas pressoras
produzidas pelas injeções de glutamato (1, 5 e 10 nmol) na área RVL de ratos com
lesão da região AV3V aguda (9 ± 4, 39 ± 6 e 37 ± 4 mmHg, respectivamente) ou
crônica (13 ± 6, 39 ± 4 e 43 ± 4 mmHg, respectivamente) foram significativamente
reduzidas em relação às respostas pressoras produzidas pelas injeções das
mesmas doses de glutamato na área RVL de ratos com lesão fictícia aguda (33 ±
5, 54 ± 3 e 56 ± 8 mmHg, respectivamente) ou crônica (29 ± 3, 50 ± 2 e 58 ± 3
mmHg, respectivamente). Não se observaram diferenças nas respostas
bradicárdicas produzidas pelas injeções de glutamato nos ratos com lesão da
região AV3V (aguda ou crônica) em relação aos ratos com lesão fictícia. As respostas barorreflexas produzidas pelas injeções i.v. de fenilefrina (5 µg/kg de
peso corporal) ou nitroprussiato de sódio (30 µg/kg), assim como nas respostas
produzidas pela ativação do quimiorreflexo com injeções i.v. de cianeto de
potássio (20 e 40 µg/rato) também não foram modificadas pela lesão da região
AV3V tanto aguda como crônica. Esses resultados mostram a grande importância
que a região AV3V têm para as respostas cardiovasculares dependentes da
ativação do sistema nervoso simpático e, nesse caso em especial, respostas
pressoras à ativação glutamatérgica de áreas bulbares. Pelos resultados obtidos,
pode-se sugerir, que a região AV3V participa de uma forma decisiva nas respostas
pressoras resultantes da injeção de glutamato no NTS e na área RVL, mas não na
resposta pressora à injeção de substância P no NTS. Isso demonstra que o efeito
da lesão da região AV3V não depende de um comprometimento inespecífico de
mecanismos pressores. Um outro resultado importante desse estudo, é que a
lesão da região AV3V não modifica as respostas baro e quimiorreflexa, podendo
sugerir, que a resposta simpato-excitatória do quimiorreflexo não depende única e
exclusivamente da neurotransmissão glutamatérgica em área bulbares.
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Ação eletrofisiológica cerebral do glutamato monossódico em ratos em desenvolvimento: o papel da via de administração e do exercício físico sobre a depressão alastrante corticalLIMA, Suênia Marcele Vitor de 19 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-12-01T12:36:12Z
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Previous issue date: 2016-02-19 / CNPq / Glutamato monossódico (MSG) é um aminoácido neuroexcitatório utilizado como reforçador do sabor dos alimentos. Está envolvido em diversos processos neuropatológicos, através do mecanismo chamado excitotoxicidade. Por outro lado, o exercício físico induz efeitos positivos no sistema nervoso de mamíferos. Neste trabalho, investigamos, em ratos sedentários e exercitados, os efeitos neurais do MSG, administrado por via orogástrica (gavagem) ou por aplicação tópica cerebral. Ratos Wistar receberam MSG (2 ou 1g/kg, respectivamente; grupos MSG-2 e MSG-1), ou água (grupo controle), nos dias pós-natais (P) 7 a 27. No P28-33, os três grupos foram subdivididos em exercitados (esteira motorizada, 3 semanas, 5 dias/semana, 30 minutos/dia) ou sedentários. No P53-60, sob anestesia, registramos o fenômeno designado como depressão alastrante cortical (DAC). Como observado previamente (tratamento subcutâneo), o tratamento com MSG por gavagem aumentou a velocidade da DAC de maneira dose-dependente comparado com grupo controle. O exercício diminuiu essa aceleração, sugerindo que exerceu influência no desenvolvimento e função cerebral. Três grupos adicionais sem tratamento prévio receberam, durante o registro da DAC, aplicação tópica cortical de MSG em três concentrações (25, 50 e 75 mg/ml). O MSG tópico, ao contrário da gavagem, reduziu a velocidade da DAC de forma reversível, dependente da concentração. Os resultados opostos (MSG por gavagem facilitou, e topicamente dificultou a DAC) sugerem mecanismos de atuação diferentes. Sugere-se cuidado em utilizar MSG como reforçador do sabor dos alimentos, principalmente no organismo em desenvolvimento. / Monosodium glutamate (MSG) is an excitatory amino acid used as a food flavor enhancer ("flavoring agent"). MSG administered to newborn rats in systemic and repetitive way is involved in a wide range of pathological processes, through the mechanism called excitotoxicity. On the other hand, exercise induces a positive effect on the mammalian nervous system. In this work, we investigated the phenomenon known as cortical spreading depression (CSD), in rats treated with MSG and/or treadmill exercise. In addition, we studied the effect of cortical topical treatment with MSG on the CSD parameters. Wistar rats received per gavage MSG (2 or 1g / kg, respectively; MSG-2 and MSG-1 groups) or water (control group) in postnatal days (P) 7 to 27. In P28-33, the three groups were subdivided in exercised (treadmill, 3 weeks, 5 days/week, 30 minutes/day) or sedentary. At P53-60, we recorded the CSD and analyzed its propagation velocity, amplitude and duration. Confirming previous observations, MSG administered per gavage increased the CSD velocity in a dose-dependent manner compared with control group, and the treadmill exercise diminished this acceleration, suggesting that it influenced brain development and functioning. Three additional groups, previously untreated, were used to investigate the effect of topical application of three different concentrations of MSG (25, 50 and 75 mg/ml) during the electrophysiological recording. In contrast to the gavage treatment, topical treatment with MSG reduced significantly and reversibly the CSD propagation velocity. The opposite results suggest different mechanisms for gavage and topical action of MSG. Data suggest caution in the use of MSG as a reinforcer of food flavor, especially in the developing organism.
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Avaliação das citocinas inflamatórias em ratos obesos-msg suplementados ou não com taurina / Evaluation of inflammatory cytokines in obese rats supplemented or not with msg-taurineCaetano, Luiz Carlos 10 November 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-10 / Among the several organic alterations arising from obesity, chronic inflammation is associated with the balance of cytokines TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-2, IFNg, IL-4 and IL-10, and there is evidence the amino acid taurine (Tau) has anti-inflammatory effect.
Therefore, this study investigated the inflammatory profile in plasma and retroperitoneal adipose tissue of MSG-obese rats, supplemented or not, with the TAU. Male Wistar rats received subcutaneous injections of MSG (4mg/kg body weight/day) or hyperosmotic saline during the first 5 days of life, composing the control (CON) and MSG groups. After 21 days, half of each group received TAU 2.5% in drinking water, and separated into 04 groups: CON, CON with TAU (CTAU), MSG and MSG with TAU (MTAU). At 120 days of age, the animals were euthanized. The MSG rats showed an increase in Lee Index, retroperitoneal and perigonadal fat pads deposition, insulin and triglycerides plasmatic concentrations and HOMA-IR, when compared to CON animals, showing that the treatment with MSG led to obesity. The TAU supplementation attenuated retroperitoneal fat deposition, as well as TG concentration. The MSG treatment did not alter the expression of JNK and IκBα. However, the supplementation with TAU increased 61% the expression of IkBα in CTAU group compared to the CON and 107% in the MTAU animals compared to the MSG. The expression of TNF-α, IL-1β and IL-6 in the retroperitoneal adipose tissue were similar in the four groups of animals, as well as plasma concentrations of TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-2, IFNγ, IL-4 and IL-10. It is possible to conclude that neonatal treatment with MSG does not influence the inflammatory profile of the animals. We also conclude that the TAU increased 61% of IkBα protein expression in the control group and 107% in the MSG-obese animals, without affecting the inflammatory cytokines. Thus we suggest that TAU can exert their anti-inflammatory effects in adipose tissue, via NF-kB / Dentre as várias alterações orgânicas decorrentes da obesidade, está o processo inflamatório crônico associado ao balanço das citocinas TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-2, IFNγ, IL-4 e IL-10, e, há evidências de que o aminoácido taurina (TAU) possui efeito anti-inflamatório. Assim, neste trabalho investigamos o perfil inflamatório plasmático e do tecido adiposo retroperitoneal de ratos obesos-MSG, suplementados ou não, com o aminoácido TAU. Ratos Wistar receberam injeções subcutâneas de MSG (4mg/kg de peso corporal/dia) ou salina hiperosmótica, durante os primeiros 5 dias de vida e foram distribuídos nos grupos MSG e CON, respectivamente. Após os 21 dias de vida, metade de cada grupo recebeu 2,5% de TAU na água de beber, sendo separados nos grupos CON, CON + TAU (CTAU), MSG e MSG + TAU (MTAU). Aos 120 dias de vida os animais foram eutanasiados. Ratos MSG apresentaram obesidade acompanhada de hipertrigliceridemia e resistência à insulina (RI). Todavia, não afetou a expressão de IκBα e JNK. A suplementação com TAU aumentou 61% a expressão do IkBα no grupo CTAU em relação ao grupo CON e 107% nos animais MTAU em comparação com os obesos-MSG. As expressões de TNF-α, IL-1β e IL-6 no tecido adiposo retroperitoneal foram semelhantes nos 4 grupos de animais estudados, assim como as concentrações plasmáticas do TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-2, IFNγ, IL-4 e IL-10. É possível concluir que o tratamento neonatal com MSG não influencia o perfil inflamatório dos animais. Concluímos também que a TAU aumentou a expressão proteica do IkBα nos animais controle e MSG, sem afetar as citocinas inflamatórias. Desta forma sugerimos que a TAU possa exercer seus efeitos anti-inflamatórios no tecido adiposo, via NF-κB
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