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Infestação de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae e Lonchaeidae) relacionada à fenologia da goiabeira (Psidium guajava L.), nespereira (Eriobotrya japonica Lindl.) e do pessegueiro (Prunus persica Batsch) / Correlating the infestation of fruit flies (Diptera: Tephritidae and Loncheidae) to the guava, peach and loquat trees phenology

Miguel Francisco de Souza Filho 17 March 2006 (has links)
Os experimentos de campo foram realizados em 2002 e 2003 em três pomares no município de Monte Alegre do Sul, SP, representados por uma coleção de linhagens de goiabeiras (janeiro a abril), uma coleção de cultivares de nespereiras (agosto a setembro) e uma coleção de cultivares de pessegueiros (setembro a outubro). Nos ensaios de infestação, foram utilizadas três linhagens de goiaba (Guanabara, L7P28 e 252), duas cultivares de nêspera (Precoce Campinas e a Precoce 264-54) e três cultivares de pêssego (Aurora 2, Dourado 1 e Régis). Para a determinação do período de infestação, aplicou-se o processo de ensacamento e desensacamento quinzenal e semanal da goiaba e nêspera, respectivamente, e apenas o ensacamento semanal no pêssego. Cada experimento iniciou-se com os frutos ainda no início de seu desenvolvimento (frutos verdes). Para o processo de desensacamento, no início dos experimentos foram ensacados 500 e 400 frutos de goiaba e nêspera, respectivamente. Em cada ensaio, desde o início (frutos verdes pequenos) até a completa maturação, quinzenalmente (goiaba) ou semanalmente (nêspera e pêssego) foi ensacada/desensacada uma amostra de 30 frutos, os comprimentos e diâmetro eram mensurados e retirava-se amostras para realização das análises físico-químicas em laboratório. Após o completo amadurecimento, os frutos foram colhidos e levados ao laboratório, onde foram pesados, medidos os diâmetro e comprimento e depois acondicionados individualmente em copos plásticos com areia+vermiculita até aproximadamente a metade e cobertos com “voil” preso com fita elástica. Para o conhecimento da flutuação populacional das moscas, foram instaladas três armadilhas modelo McPhail com torula (atraente alimentar) em cada pomar, de janeiro/2002 a janeiro/2004. Das moscas-das-frutas originadas dos frutos, foram identificadas cinco espécies de tefritídeos e oito espécies de lonqueídeos. Os parasitóides emergidos foram das famílias Braconidae e Figitidae, representados por cinco espécies de cada uma. Ceratitis capitata apresentou comportamento sazonal com picos populacionais durante o segundo semestre. Verificou-se que a população de moscas-das-frutas (Anastrepha spp. e lonqueídeos) se mantém na área dos pomares (goiaba, nêspera e pêssego) durante o ano todo. Os três hospedeiros sofreram o ataque de moscas-das-frutas nos seus primeiros estádios de desenvolvimento, a partir de 2 cm de diâmetro. Ao longo do desenvolvimento, em todos os hospedeiros (goiaba, nêspera e pêssego), a infestação foi ascendente, apresentando as maiores elevações no final do amadurecimento. Os parâmetros físicos (tamanho, firmeza, brix e cor) mostraram-se mais confiáveis para o prognóstico da suscetibilidade do fruto ao ataque das moscas-das-frutas do que os parâmetros químicos (pH, acidez e umidade) para todos os hospedeiros. Os aspectos ecológicos da infestação dos frutos pela moscas-das-frutas e a relação tritrófica (parasitóide/mosca/fruto) foram discutidos. / Field experiments were conducted in three orchards in Monte Alegre do Sul, SP, each containing either a collection of strains of peach (September to October), guava (January to April) or loquat (August to September), during 2002 and 2003. Three strains of guava (Guanabara, L7P28 and 252), two of loquat (Precoce Campinas and Precoce 264-54) and three of peach (Aurora 2, Dourado 1 and Régis) were used for infestation assessment. Guava and loquat fruits were bagged and unbagged biweekly and weekly, respectively, for the assessment of the infestation period and only weekly for the peach. In all cases, fruits were bagged at the beginning of their development, while still green. A sample of 30 bagged fruits were unbagged weekly (loquat and peach) or biweekly (guava) until fruits were completely ripe, from a total of 500 (guava) and 400 (loquat) fruits. Fruits were measured and a sample was taken for physicochemical analysis. Fruits were harvested once they were ripe, taken to the laboratory, weighted and measured. They were placed into plastic cups half-filled with sand and covered with a fine fabric to allow for field-collected fly development. Three McPhail traps containing Torula yeast (food attractant) were hung from January/2002 to January/2004 to assess the population fluctuation of fruit flies in each orchard. Five tephritids and eight lonchaeids species emerged from field-collected fruits maintained in the lab. Five species each of braconid and figitid fruit fly parasitoids were also observed emerging from these fruits. Ceratitis capitata showed a sazonal behavior with population density peaking at the second semester. It was also observed that Anastrepha spp. and lonchaeids remained in the orchards throughout the year. All three host fruits larger than 2 cm in diameter were infested by fruit flies at the early stages of development. Fruit infestation increased in all orchards as fruit development occurred with the highest infestation level observed at the end of the ripening. Physical parameters, such as size, firmness, brix and color were more reliable in estimating fruit susceptibility to fruit-flies than the chemical parameters evaluated (pH, acidity and humidity) for all three host fruits. The ecological aspects of the infestation of fruits by fruit flies and the tritrophic interactions (parasitoid/fruit fly/fruit) were discussed.
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Potencial antioxidante de resíduo agroindustrial de goiaba

NASCIMENTO, Rosilda Josefa do 25 February 2010 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-07-27T15:12:30Z No. of bitstreams: 1 Rosilda Josefa do Nascimento.pdf: 820295 bytes, checksum: 67cf98bba801b8144e3c20d0ea20b4ba (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-27T15:12:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosilda Josefa do Nascimento.pdf: 820295 bytes, checksum: 67cf98bba801b8144e3c20d0ea20b4ba (MD5) Previous issue date: 2010-02-25 / Considering the high production of agri-industrial waste and the possibility of this material have bioactive phytochemicals, this work aimed to evaluate the antioxidant potential of the guava waste (seed) from an industry of frozen fruit pulps. Hydroacetone, hydroethanolic, hydromethanolic and aqueous extracts, obtained by sequential extraction procedure, were submitted to the determination of total phenolic and antioxidant activity in β-carotene/linoleic acid co-oxidation system and by ferric thiocyanate method and screened for their free [DPPH• (1,1-diphenyl-2-picrilhidrazil) and ABTS•+ (2,2'-azino-bis-(3- etilbenzotiazolina 6-sulfonic acid)] scavenging activity. The hydroacetone and hydromethanolic extracts exhibited the highest content of total phenolics (5317.27 and 2176.46 ag catechin equivalent mL-1, respectively), while the aqueous and hydroethanolic extracts were excluded from antioxidant analysis. Hydroacetone extract exhibited high percentage of the inhibition of oxidation (81.95%) in β-carotene/linoleic acid co-oxidation system; high percentage of the inhibition of linoleic acid peroxidation (74.32% and 80.13%at concentrations 140 and 240mg/L, respectively), good DPPH• scavenging activity (scavenging percentage >60%; low value of EC50 and TEC50, middle value of AE), and good ABTS•+ scavenging activity (875.79mM TEAC.g-1). The hydromethanolic extract exhibited low percentage of the inhibition of oxidation (38.92%) in β-carotene/linoleic acid co-oxidation system, inhibition of linoleic acid peroxidation of the 50.50% and 73.70% (at concentrations 140 and 240mg/L, respectively), DPPH• scavenging activity (scavenging percentage < 30%, high EC50 and TEC50, and low value of AE), and bad ABTS• + scavenging activity (57.16 mM TEAC.g -1). Combining of the hydroacetone extract with BHT at different concentrations, the scavenging activity and inhibition of oxidation, in β-carotene/linoleic acid co-oxidation system were similar to that BHT alone, which demonstrated synergism between them. Hydroacetone extract from guava waste (seeds) has a significant potential antioxidant since it has shown better performance in scavenging DPPH • and ABTS• + radical, important antioxidant activity in lipid emulsion system, and synergism with BHT. Thus, the agri-industrial waste from guava can be considered as alternative of natural antioxidants. / Diante da elevada produção de resíduo agroindustrial e da possibilidade deste material conter fitoquímicos bioativos, este trabalho objetivou avaliar o potencial antioxidante de resíduo de goiaba (semente) proveniente de uma indústria de polpas de frutas congeladas. Extratos hidroacetônico, hidrometanólico, hidroetanólico e aquoso, obtidos por extração sequencial, foram utilizados para quantificar o teor de fenólicos totais e determinar a atividade antioxidante em sistema da co-oxidação β-caroteno/ácido linoléico e pelo método tiocianato férrico e a capacidade de seqüestrar radicais livres [DPPH• (1,1- difenil-2-picrilhidrazil) e ABTS•+ (2,2’-azino-bis-(3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico]. Os extratos hidroacetônico e hidrometanólico exibiram os maiores teores de fenólicos totais (5.317,27 e 2.176,46ag em equivalente de catequina mL-1, respectivamente), sendo, portanto, o aquoso e hidroetanólico excluídos da avaliação do potencial antioxidante. O extrato hidroacetônico exibiu elevado percentual de inibição da oxidação (81,95%) no ensaio da co-oxidação do β-caroteno/ acido linoléico; elevado percentual de inibição da peroxidação do ácido linoléico (74,32% e 80,13%, respectivamente, nas concentraçõesde 140 e 240mg/L); boa capacidade de sequestrar o radical DPPH (percentual de sequestro >60%, baixo valor de EC50 e de TEC50, e médio EA); e o radical ABTS•+ (875,79 mM TEAC.g-1). O extrato hidrometanólico exibiu baixo percentual de inibição da oxidação (38,92%) no ensaio da co-oxidação do β-caroteno/ acido linoléico; inibição da peroxidação do ácido linoléico de 50,50% e 73,70% (nas concentrações de 140 e 240mg/L, respectivamente); e fraca capacidade de sequestrar o radical DPPH (percentual de sequestro < 30%, alto valor de EC50 e de TEC50, e baixo EA) e o radical ABTS•+(57,16 mM TEAC.g-1). Ao associar o extrato hidroacetônico com o BHT, em diferentes concentrações, o percentual de sequestro do DPPH e de inibição da oxidação, em sistema da co-oxidação β-caroteno/ácido linoléico foi semelhante ao do BHT isolado, demonstrando haver sinergismo entre eles. O extrato hidroacetônico do resíduo agroindustrial de goiaba apresenta um expressivo potencial anti-radical, uma vez que demonstrou eficiência na captura dos radicais DPPH• e ABTS•+, relevante ação antioxidante em meio lipídico, além de sinergismo com o BHT. Desta forma, o resíduo agroindustrial de goiaba surge como alternativa de antioxidante natural.
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Influência do co-produto de goiaba no desempenho zootécnico do tambaqui

Pereira, Ubatã Corrêa 26 July 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fruit residues represent alternative ingredients that can be included in diets for tambaqui, Colossoma macropomum. This study evaluated the zootechnical performance of tambaquis fed diets with different levels of inclusion of guava agroindustrial residue. The experiment was conducted in a completely randomized design, randomly distributed 105 fish in 15 plastic boxes of 60 L with water recirculation system. Feeding was carried out to apparent satiety for 45 days, using diets with 0, 5, 10, 15 and 20% inclusion of the guava residue. Biometrics were performed every 15 days. Quadratic effect (P < 0.05) was observed for daily feed intake and feed conversion, with ideal levels of 4.86 and 6.05% inclusion of guava residue, respectively. There was no significant difference (P > 0.05) in relation to final weight, weight gain, specific growth rate, hepato-somatic index, survival rate and protein efficiency ratio. The inclusion of up to 15% of the guava agroindustrial residue in the feed did not compromise the performance of tambaqui juveniles. / Os resíduos de frutas representam ingredientes alternativos que podem ser incluídos em dietas para o tambaqui, Colossoma macropomum. Este estudo avaliou o desempenho zootécnico de tambaquis alimentados com rações contendo diferentes níveis de inclusão do resíduo agroindustrial de goiaba. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, distribuindo-se aleatoriamente 105 peixes em 15 caixas plásticas de 60 L com sistema de recirculação de água. A alimentação foi realizada até saciedade aparente por 45 dias, utilizando-se dietas com 0, 5, 10, 15 e 20% de inclusão do resíduo de goiaba. As biometrias foram realizadas a cada 15 dias. Foram observados efeito quadrático (P < 0,05) para consumo diário de ração e conversão alimentar, com níveis ideais de 4,86 e 6,05% de inclusão do resíduo de goiaba, respectivamente. Não houve diferença significativa (P > 0,05) em relação ao peso final, ganho de peso, taxa de crescimento especifico, índice hepato-somático, taxa de sobrevivência e taxa de eficiência proteica. A inclusão de até 15% do resíduo agroindustrial de goiaba na ração não comprometeu o desempenho zootécnico de juvenis de tambaqui. / São Cristóvão, SE
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Stability of the guava tropical juice (Psidium guajava L.) not sweetened gotten by the process hot fill and process aseptic. / Estabilidade do suco tropical de goiaba (Psidium guajava L.) nÃo adoÃado obtido pelos processos de enchimento à quente e assÃptico.

Daniele Sales da Silva 27 April 2007 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O Brasil à um dos trÃs maiores produtores mundiais de frutas, sendo que a evoluÃÃo do consumo das frutas processadas nÃo sà no Brasil, mas a nÃvel mundial aponta caminho da agregaÃÃo de valor, na qual o mercado de frutas industrializadas apresenta maior destaque que o de frutas in natura. A praticidade aliada à preocupaÃÃo com a saÃde tem sido um dos fatores para o aumento do consumo de sucos industrializados. A goiaba à um dos frutos de maior importÃncia nas regiÃes tropicais e subtropicais nÃo sà pelo seu elevado valor nutritivo, mas tambÃm pela excelente aceitaÃÃo do consumo in natura, pela capacidade de desenvolvimento em condiÃÃes adversas e pela grande aplicaÃÃo industrial. A regiÃo Nordeste à a maior responsÃvel pela produÃÃo de goiaba no Brasil contribuindo com cerca de 45,40% da produÃÃo nacional. Este trabalho teve como objetivo avaliar e comparar a estabilidade do suco tropical de goiaba obtido pelos processos de enchimento à quente e assÃptico com relaÃÃo aos aspectos das alteraÃÃes quÃmicas, fÃsico-quÃmicas, microbiolÃgicas e sensoriais, durante um perÃodo de 250 dias de armazenamento em condiÃÃes similares Ãs de comercializaÃÃo (28  2ÂC). Os sucos estudados nÃo apresentaram interaÃÃo significativa entre as embalagens estudadas e o tempo de armazenamento. Os parÃmetros vitamina C, SO2 e fenÃlicos totais foram os mais afetados ao longo do armazenamento. Para os resultados da anÃlise sensorial, estes praticamente nÃo se alteraram atà o tempo 150 dias de armazenamento. Com relaÃÃo a avaliaÃÃo microbiolÃgica, os sucos encontram-se comercialmente estÃreis.
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Índices de maturação, ponto de colheita e padrão respiratório de goiabas 'Kumagai' e 'Paluma'. / Maturation rates, harvest point and respiratory standard of the ‘kumagai’ and ‘paluma’ guavas.

Flavia Cristina Cavalini 21 June 2004 (has links)
A goiaba é uma fruta altamente perecível, e o conhecimento de sua fisiologia pós-colheita é fundamental para o emprego adequado de tecnologias, visando aumentar o período de conservação. O presente trabalho foi realizado com os objetivos de determinar índices de maturação; verificar a influência dos estádios de maturação na qualidade pós-colheita e determinar o padrão respiratório para goiabas ‘Kumagai’ e ‘Paluma’. Primeiramente determinaram-se os índices de maturação e a influência de cinco estádios de maturação na qualidade pós-colheita dos frutos. Os frutos foram selecionados em cinco estádios de maturação segundo a cor da casca: Estádio 1: cor da casca verde-escura; Estádio 2: quebra da cor verde; Estádio 3: início da coloração amarela da casca; Estádio 4: cor da casca parcialmente amarela; Estádio 5: frutos com cor da casca totalmente amarela, em seguida, foram armazenados em câmara a 25 + 2ºC e 80-90% UR e avaliados quanto às mudanças físico-químicas e qualidade sensorial. Posteriormente determinou-se o padrão respiratório dos frutos, analisando-se a atividade respiratória, a produção de etileno e as mudanças físico-químicas após a colheita para os estádios 1, 2 e 3. A cor da casca e a firmeza foram consideradas os melhores índices de maturação para ambas as variedades. A variedade Paluma também apresentou o ratio como um bom índice de maturação. As variáveis físico-químicas apresentaram pouca variação entre os estádios de maturação após o amadurecimento, porém foram observadas diferenças significativas em relação à análise sensorial, sendo as melhores notas atribuídas aos estádios 4 e 5 na variedade Kumagai e para o estádio 5 na variedade Paluma. O ponto de colheita de goiabas ‘Kumagai’ não interferiu na firmeza da polpa, no teor de sólidos solúveis e no ratio ao final do período comercializável, apresentando os frutos do estádio 1 mais verdes, com menor teor de ácido ascórbico e maior acidez titulável. Em goiabas ‘Paluma’, o ponto de colheita não influenciou na cor da casca e no teor de sólidos solúveis. No geral, os frutos do estádio 1 apresentaram-se mais firmes, com menor teor de ácido ascórbico, mais ácidos, com cor da polpa mais clara e maior ratio. Tanto a variedade Kumagai quanto a Paluma apresentaram pico respiratório e de produção de etileno, independente do estádio de maturação, porém, estes ocorreram após o completo amadurecimento dos frutos. / Guava is a highly perishable fruit and its post harvest physiology knowledgement is fundamental for the proper technology use in order to increase the preservation period. The present study was accomplished to determine the maturation rates; to verify the influence of the maturation levels in the post harvest and to determine the respiratory standard for the Kumagai and Paluma guavas. At first, the maturation rates and the influence of five levels of maturation in the post harvest of the fruit were determined. The fruits were selected in five levels of maturation according to the color of the peel: Level 1: a dark green color peel; Level 2: loss of the green color; Level 3: start of the yellow color of the peel; Level 4: a partially yellow color of the peel; Level 5: a totally yellow color of the fruits, and then, they were kept in a chamber at a percentage of 25 + 2ºC and 80-90% UR and evaluated as to the physico-chemical changes and sensory quality. After that, the respiration standard of the fruits was determined, analyzing the respiration activity, the production of ethylene and the physico-chemical changes after the harvest for the levels 1, 2 and 3. The color and the firmness of the peel were considered the best maturation rates for both varieties. The variety Paluma also showed the ratio as to a good maturation level. The physico-chemical variables showed less variation between the maturation levels after the ripeness, however significant differences were observed in relation to the sensorial analysis, obtaining the best performance for the levels 4 and 5 in the Kumagai variety and for the level 5 in the Paluma variety. The harvest point of the Kumagai guavas did nor interfere in the firmness of the flesh, in the content of the soluble solids and in the ratio to the end of the commerceable period, showing greener fruits in level 1 with a less content of ascorbic acid and a high titled acidic. In the Paluma guavas, the harvest point did not influence in the color of the peel and the content of soluble solids. In general, the fruits of level 1 showed firmer with a less content of ascorbic acid, more acidic with a lighter color of the flesh and a higher ratio. As the Kumagai as the Paluma varieties showed a respiratory peak and ethylene production independent of the maturation ratio, however these occurred after the complete ripeness of the fruits.
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Doenças quiescentes em goiabas: quantificação e controle pós-colheita / Quiescent diseases in guava: quantification and post-harvest control

Ana Raquel Soares-Colletti 06 November 2012 (has links)
As doenças pós-colheita em goiabas podem representar danos entre 20 e 40%, em função de condições ambientais e manejo integrado de doenças tanto antes quanto após a colheita. A adequação dos produtores às normas do Programa Integrado de Frutas (PIF) garante a obtenção de frutos com qualidade, produzidos de forma sustentável. Porém, exige o uso racional de agroquímicos durante as fases de produção da fruta. Neste contexto, utilizando a variedade Kumagai de polpa branca, os objetivos deste trabalho foram: (i) determinar as condições ambientais favoráveis à colonização natural de Guignardia psidii em goiabas; (ii) quantificar a incidência das doenças pós-colheita em goiabas nos dois principais mercados atacadistas do Estado de São Paulo; (iii) detectar e quantificar as doenças quiescentes desde a flor até em frutos no ponto de colheita; (iv) verificar o efeito da atmosfera controlada utilizando altas concentrações de O2 no controle das principais doenças pós-colheita da goiaba. Experimentos em condições controladas foram conduzidos para determinar o efeito de condições ambientais na colonização de G. psidii em goiabas. Na CEASA e na CEAGESP foram realizados levantamentos para quantificar as doenças pós-colheita em goiabas. Em duas áreas de produção de goiabas quantificaram-se as doenças quiescentes da goiaba em duas áreas de produção pelo método de detecção precoce de infecções quiescentes. Armadilhas caça-esporos foram colocadas em plantas para quantificar esporos carregados pela chuva. Talhões com e sem restos de cultura ao redor das plantas foram avaliados. Experimentos in vitro e in vivo foram realizados com diferentes tratamentos de atmosfera controlada para o controle de antracnose e pinta preta da goiaba. A temperatura ótima para a colonização de G. psidii foi de 30 ºC, atingindo incidência de 100% com 24 horas de molhamento, 10 dias após incubação. As principais doenças observadas nos mercados atacadistas e nas duas áreas de produção de goiabas foram antracnose, pinta preta e podridão de Fusicocum, com incidências máximas de 56,6%, 46,1% e 41,9%, respectivamente nos mercados atacadistas e máximas de 86,4%, 62,0% e 44,0%, respectivamente, nas áreas de produção de goiabas, 10 dias após incubação a 25 ºC. A antracnose foi a única doença observada desde a flor até em frutos maduros. Houve correlação direta entre a temperatura máxima combinada ou não com a precipitação acumulada e a incidência de antracnose nos frutos. Todos os isolados de Colletotrichum obtidos de frutos doentes foram identificados como C. gloeosporioides. Não houve diferença significativa nas incidências das principais doenças quiescentes da goiaba para as áreas com e sem restos culturais. A ocorrência de chuva no florescimento e nos estádios iniciais de desenvolvimento do fruto associada a temperaturas elevadas resultaram em incidências elevadas das principais doenças quiescentes da goiaba \'Kumagai\' em pós-colheita. O tratamento 30% CO2 + 70% O2 proporcionou maiores reduções no crescimento micelial dos fungos avaliados e na incidência de frutos doentes, após 4 dias sob atmosfera controlada. Frutos armazenados em atmosferas contendo 60% N2O + 20% O2 + 20% N2 e 30% CO2 + 70% O2 apresentaram menores severidade da antracnose e pinta preta, respectivamente em goiabas. / Post-harvest diseases in guavas may represent damages from 20 to 40%. Environmental conditions and disease management, before or after harvesting, are among their major causes. Standards proposed by the Integrated Production Fruit (IPF) ensure fruit quality and sustainable production with rational use of agrochemicals. Using the white-fleshed variety Kumagai, the objectives were: (i) to determine the environmental conditions favorable to the natural colonization of Guignardia psidii in guava (ii) to quantify the incidence of major post-harvest diseases of guava at the main wholesale markets of São Paulo state, (iii) to detect and quantify the quiescent diseases from flower to fruit in the harvest point (iv) to evaluate the effect of controlled atmosphere using high concentrations of O2 to control the main post-harvest diseases of guava. Experiments were conducted under controlled conditions to determine the effect of environmental conditions on the colonization of G. psidii on guavas. Surveys were carried out to quantify the postharvest diseases in guavas in CEASA and CEAGESP. The quiescent diseases of guava were quantified in two production areas by the method of early detection of quiescent infection. Inverted-bottle samplers were placed on plants to quantify spores carried by rain. Plots with and without crop residues around the plants were evaluated. Experiments in vitro and in vivo experiments were performed with different controlled atmosphere treatments for control of anthracnose and black spot of guava. The optimum temperature for G. psidii colonization was 30 °C, reaching 100% incidence with 24 hours of wetness, 10 days after incubation. The main diseases observed in the wholesale markets and in the two production areas were guava anthracnose, black spot and Fusicocum rot. The highest incidences were 56.6%, 46.1% and 41.9%, for anthracnose, black spot and Fusicocum rot, respectively, stored at 25 °C. In the field, fruits presented maximum incidences of 86.4% for anthracnose, 62.0% for black spot and 44.0% for Fusicocum rot. Anthracnose was the only post-harvest quiescent disease that was observed from the flower to the mature fruit. There was direct correlation between the maximum temperature and the incidence of anthracnose regardless of rainfall. Colletotrichum sp. strains obtained from diseased fruit were identified as C. gloeosporioides. There was no significant difference in the incidence of major diseases of guava quiescent in areas with and without crop residues around the plants. The occurrence of rain during flowering and early stages of fruit development associated with high temperatures resulted in high diseases incidences of major diseases quiescent guava \'Kumagai\' in post-harvest. The treatment 30% CO2 + 70% provided greater reductions in mycelial growth of fungi and incidence of diseased fruits, after 4 days under controlled atmosphere. Fruit stored with 60% N2O + 20% O2 + 20% N2 and 30% CO2 + 70% O2 showed lower severity of anthracnose and black spot, respectively.
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Identificação de espécies de Botryosphaeriaceae e caracterização do monociclo da podridão apical da goiaba / Identification of Botryosphaeriaceae species and characterization of monocycle of stylar-end rot of guava

Antonio Fernandes Nogueira Júnior 30 January 2013 (has links)
Elevados valores de incidência da podridão apical da goiaba vêm sendo observados em levantamentos recentes no Estado de São Paulo. Entretanto, pouco se conhece sobre a etiologia e influência das variáveis ambientais no monociclo dessa doença. O objetivo desse trabalho foi identificar as espécies de Botryosphaeriaceae que causam a podridão apical e estudar as condições ambientais favoráveis, in vivo e in vitro, para o desenvolvimento do monociclo desses patógenos. Para a identificação das espécies, 56 isolados monospóricos foram obtidos das principais regiões produtoras de goiabas do Estado de São Paulo. Com auxílio da caracterização morfológica e de análises filogenéticas realizadas com dados de sequências de DNA da região ITS e &beta;-tubulina foram identificadas as espécies Fusicoccum aesculi, Neofusicoccum parvum e Neofusicoccum ribis. O crescimento micelial dessas espécies foi avaliado sob as temperaturas de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 ºC. A germinação de conídios foi avaliada sob temperaturas de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 ºC com períodos de molhamentos de 4, 6, 12, 24 e 48 horas. Nos experimentos in vivo goiabas cv. Kumagai foram inoculadas com suspensões de conídios das três espécies identificadas com auxílio de ferimentos artificiais. Esses frutos foram mantidos sob as temperaturas de 15, 20, 25, 30 e 35 ºC com períodos de molhamento após a inoculação de 6, 12, 24 e 48 horas. Avaliou-se o período de incubação, o diâmetro da lesão ao sétimo dia após a inoculação e taxa de crescimento da lesão. A temperatura ótima para o crescimento micelial de N. ribis foi de 28,2 ºC e não houve diferença entre as temperaturas ótimas de N. parvum e F. aesculi, que foram de aproximadamente 31 ºC. A temperatura ótima para germinação dos conídios foi de 30 ºC para as três espécies. Houve incremento na germinação com o aumento do período de molhamento e na faixa de temperatura ótima encontram-se valores superiores a 70% de germinação a partir do molhamento de 6 horas. A espécie F. aesculi alcança elevadores valores de germinação a 40 ºC em períodos de molhamento superiores a 12 horas. A temperatura ótima para o crescimento da lesão foi de aproximadamente 30 ºC para as três espécies e o período molhamento de 48 horas proporcionou um aumento na severidade da doença quando comparado com o molhamento de 6 horas. Os menores períodos de incubação foram obtidos na temperatura de 30 ºC e com períodos de molhamento de 48 horas após a inoculação. Não houve diferença entre os valores das taxas de crescimento da lesão das três espécies e média das taxas das três espécies foi de 0,4. A doença se desenvolveu melhor em condições de temperaturas elevadas e períodos prolongados de umidade. Esse é o primeiro relato de Neofusicoccum parvum e Neofusicoccum ribis associados à podridão apical no Brasil. / Increased incidence of stylar-end rot in guava fruits have been observed in the São Paulo State - Brazil. However, little is known about its etiology and the influence of environment variables on the monocycle of this disease. This study aimed to identify Botryosphaeriaceae species that cause stylar-end rot in guava and to analyze the favorable environment conditions, in vitro and in vivo, for the monocycle development of this pathogen. We used 56 monosporic isolates from diseased fruit from guava producing regions from the São Paulo State - Brazil. The morphological and phylogenetic analyses performed with sequence data of the ITS region and &beta;- tubulin allowed to identify the species Fusicoccum aesculi, Neofusicoccum parvum and Neofusicoccum ribis, as causal agents of the disease. The mycelial growth was evaluated at 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 °C. Conidial germination was evaluated at 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 °C with wetness periods of 4, 6, 12, 24 and 48 hours. In the in vivo experiments, guavas cv. Kumagai were inoculated with conidial suspensions of the three species identified by artificial wounds. The fruits were kept at 15, 20, 25, 30 and 35 °C with wetness periods of 6, 12, 24 and 48 hours after inoculation. We evaluated the incubation period, the lesion diameter on the seventh day after inoculation and the lesion growth rate. The optimum temperature for mycelial growth of N. ribis was 28.2 °C and there was no difference between the optimal temperatures (approximately 31 ºC) for N. parvum and F. aesculi. The optimal temperature for conidial germination was 30 ºC for the three species. There was an increase in germination with the increase of the wetness period. Within the optimal temperature range, values were higher 70% of germination after a wetness period of 6 hours. F. aesculi reached high germination values at 40 °C in wetness periods exceeding 12 hours. The optimal temperature for lesion growth rate was approximately 30 °C for the three pathogens and the wetness period of 48 hours caused higher disease severity as compared with the wetness period of 6 hours. The shortest incubation periods were obtained at 30 ºC with wetness periods of 48 hours. There was no difference between lesion growth rate for the three species and the average rate for three pathogens was 0.4/day. The best conditions for the disease development are high temperatures and prolonged periods of moisture. This is the first report of Neofusicoccum parvum and Neofusicoccum ribis associated with stylarend rot of guava fruits in Brazil.
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Infecção e colonização de Colletotrichum gloeosporioides em goiaba e infecção de Colletotrichum acutatum em folhas de citros / Infection and colonization of Colletotrichum gloeosporioides in guava fruits and infection of Colletotrichum acutatum on citrus leaves

Sylvia Raquel Gomes Moraes 09 March 2009 (has links)
O objetivo do trabalho foi determinar o efeito da temperatura e período de molhamento no processo de infecção de Colletotrichum gloeosporioides e C. acutatum em goiaba e folhas de citros, respectivamente, além de evidenciar o processo de colonização de C. gloeosporioides. Para determinar o processo de infecção em diferentes combinações de temperatura e períodos de molhamento, suspensões de conídios de C. gloeosporioides foram depositadas em placas de poliestireno e incubadas sob temperaturas de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 °C, com período de molhamento de 6, 12, 24, 36 e 48 horas. Para C. acutatum, as placas foram incubadas sob temperaturas de 5, 10, 15, 20, 25, 30 e 35 °C, com períodos de molhamento de 6, 12, 24, 36 e 48 horas. In vivo, suspensões de conídios de C. gloeosporioides foram depositadas na superfície de goiabas que foram incubadas sob temperaturas de 10, 15, 20, 25 e 30 °C e períodos de molhamento de 6, 12 e 24 horas. Folhas de citros foram inoculadas com suspensões de dois isolados de C. acutatum e incubadas sob temperatura de 15, 20, 25 e 30 °C e períodos de molhamento de 12, 24 e 48 horas. Para os estudos do processo de colonização, goiabas com 110 dias após a queda das pétalas foram inoculadas e incubadas a 25 °C e períodos de molhamento de 48, 72, 96 e 120 horas. Posteriormente, frutos com 10, 35, 60 e 85 dias também foram inoculados e incubados a 25 °C por 48 horas. Para visualizar estruturas do tecido vegetal e fenóis, secções de frutos com as diferentes idades foram coradas com azul de toluidina e ACN. As temperaturas ótimas in vitro para germinação de C. gloeosporioides, apressórios formados e melanizados foram, respectivamente, 22,7, 20,6 e 23 °C. Para o isolado KLA-MGG-1 de C. acutatum foi 23,9 °C para germinação e 23,5 °C para formação de apressórios, enquanto para o isolado FSH-CLB-2 foi 21,6 °C para ambas as variáveis. Em goiaba, as temperaturas ótimas para germinação de C. gloeosporioides e formação de apressórios foram 22,4 e 23,3 °C, respectivamente. Em folhas de laranjeira, as temperaturas ótimas para os isolados KLA-MGG-1 e FSH-CLB-2 foram, respectivamente, 24,1 e 24 °C para germinação e 21,2 e 23 °C para formação de apressórios. Para folhas de limoeiro, foram 18,1 °C para germinação e 16,2 °C para formação de apressórios do isolado KLA-MGG-1. Para o isolado FSH-CLB-2, as temperaturas ótimas foram 24,4 e 23,7 °C, respectivamente. A estratégia de colonização de C. gloeosporioides foi intracelular hemibiotrófica. Em amostras com 48 h após a inoculação, foi verificado o peg de penetração. Com 72 horas, observou-se a formação da vesícula de infecção. As hifas foram observadas em amostras com 96 h após inoculação. As mesmas estruturas fúngicas alcançaram as células parenquimáticas com 120 horas após inoculação. O peg de penetração foi observado apenas em frutos com 85 e 110 dias. Estruturas do tecido vegetal e fenóis foram alterados com a idade dos frutos. / The objective of this study was to determine the effect of temperature and the wetness periods in the infection process of Colletotrichum gloeosporioides and C. acutatum in guava and citrus leaves, respectively, besides evidencing the colonization process of C. gloeosporioides. To determine the infection process at different temperature and wetness periods combinations, conidial suspensions of C. gloeosporioides were deposited on polystyrene dishes and incubated at 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 °C with wetness periods of 6, 12, 24, 36 and 48 h. For C. acutatum, the dishes were incubated at 5, 10, 15, 20, 25, 30 and 35 °C, with wetness periods of 6, 12, 24, 36 and 48 h. In vivo conidial suspensions of C. gloeosporioides were placed on the surface of guavas which were incubated at 10, 15, 20, 25 and 30 °C with wetness periods of 6, 12 and 24 h. The citrus leaves were inoculated with suspensions of two isolates of C. acutatum and incubated at 15, 20, 25 and 30 °C with wetness durations of 12, 24 and 48 h. For the analysis on the colonization process, physiological mature guava fruits were inoculated and incubated at 25 °C with wetness periods of 48, 72, 96 and 120 h. Afterward, fruits with 10, 35, 60 and 85 days were also inoculated and incubated at 25 °C for 48 hours. To visualize the structures of vegetal tissues and phenols, sections of fruits at different ages were colored in toluidine blue and ACN. Optical temperature for conidial germination, appressoria formation and appressoria melanization for C. gloeosporioides were, respectively, 22.7, 20.6 and 23.0 °C. For C. acutatum isolate KLA-MGG-1, they were 23.9 °C for germination and 23.5 °C for appressoria formation and for isolate FSH-CLB-2 it was 21.6 °C for both variable. In guava, the temperatures for germination of C. gloeosporioides and appressoria formation were 22.4 and 23.3 °C, respectively. In leaves of orange trees, the optimal temperatures for the isolates KLA-MGG-1 and FSH-CLB-2 were, respectively, 24.1 and 24 °C for germination and 21.2 and 23 °C for appressoria formation. In leaves of lemon trees, they were 18.1 °C for germination and 16.2 °C for appressorial production of isolate KLA-MGG-1. For isolate FSH-CLB-2, the optimal temperatures were 24.4 and 23.7 °C, respectively. The colonization strategy of C. gloeosporioides was intracellular hemibiotrophic. The penetration peg was verified in samples 48 h after inoculation. After 72 h, it was observed formation of infection vesicle. The hyphae were observed in samples 96 h after inoculation. The same fungal structures reached the parenchymal cells 120 hours after inoculation. The penetration peg was observed only in fruits with 85 and 110 days. Structures of guava tissues and phenols were changed with the fruit aging.
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Pré-Penetração de Guignardia psidii em goiaba: influência da temperatura, duração do molhamento, idade dos frutos e concentração de etileno e dióxido de carbono / Pre-penetration of Guignardia psidii in guava: effect of temperature, wetness duration, fruit age and concentrations of ethylene and carbon dioxide

Maria Eugenia Escanferla 30 January 2008 (has links)
A pinta preta provocada pelo fungo Guignardia psidii Ullasa e Rawal (Phyllosticta psidiicola (Petrak) van der Aa) vem gerando perdas pós-colheita na produção de goiaba para consumo in natura. Este trabalho buscou maiores informações sobre esta doença por meio do estudo do efeito da temperatura, da duração do período de molhamento, do efeito dos gases dióxido de carbono e etileno, e da idade dos frutos de goiabeira na pré-penetração de conídios de G. psidii. Os estudos in vitro foram avaliados por meio de microscópio de luz e os in vivo por meio de microscópio eletrônico de varredura, registrando-se a porcentagem de conídios germinados, apressórios formados e apressórios melanizados (in vitro). O efeito da temperatura (10 a 40ºC) e da duração do período de molhamento (6 a 48 in vitro e 6 a 24 horas in vivo) na germinação, formação de apressórios e apressórios melanizados (in vitro) foram avaliados em superfície de poliestireno e de frutos de goiabeira. Em ambas as superfícies, à medida que a temperatura aumentou, observou-se o aumento gradual da germinação, formação de apressório e apressório melanizado atingindo o máximo a 25ºC e duração de período de molhamento de 24 horas in vivo e 48 horas in vitro. Nessas condições, os valores obtidos foram 38% de conídios germinados, 37,7% de apressórios formados e 32,7% de apressórios melanizados in vitro e 45,6% de conídios germinados e 11,2% de apressórios formados in vivo. As taxas de germinação e formação de apressório foram maiores no experimento in vivo. A germinação e formação de apressório de conídios de G. psidii foram avaliadas em cinco diferentes idades de frutos: 10 dias, 35 dias, 60 dias, 85 dias e 110 dias. Observou-se o aumento gradual das variáveis avaliadas com o aumento da idade do fruto, apresentando, em frutos com 10 dias, 8,4% de conídios germinados e 3,2% de apressórios formados, enquanto os frutos com 110 dias apresentaram 43,2% de conídios germinados e 26,4% de apressórios formados. O efeito das concentrações 0, 3, 6 e 12% de dióxido de carbono e 0, 1, 3 e 6 ppm de etileno na pré-penetração de conídios de G. psidii foram avaliadas in vitro e in vivo. No experimento in vitro, o aumento das concentrações de dióxido de carbono provocou queda na germinação dos conídios de G. psidii quando comparado ao controle. No entanto, entre as concentrações deste gás a taxa de germinação manteve-se estável. Portanto, no controle esta variável apresentou valor médio de 45,1% enquanto que nas concentrações 3, 6 e 12% do gás passou para, respectivamente, 24,6%, 22,6% e 25,8%. Entretanto, o aumento das concentrações deste gás provocou decréscimo progressivo da taxa de formação de apressórios e apressórios melanizados. Na concentração de 3% de dióxido de carbono houve 10,3% de apressórios formados e 5,4% de apressórios melanizados e na concentração de 12%, esses valores foram reduzidos para 4,1% e 0,5%, respectivamente. No entanto, no experimento in vivo, as taxas de germinação e formação de apressórios apresentaram redução gradativa entre as concentrações 3 e 6% de dióxido de carbono, elevando-se novamente a 12%, passando de 28,2% de conídios germinados e 20,5% de apressórios formados na concentração de 6% de dióxido de carbono para, respectivamente, 49,3% e 38,2% a 12% de concentração desse gás. Esse comportamento pode ser explicado devido à remoção dos conídios não germinados durante o preparo das amostras para visualização em microscópio eletrônico. O etileno, tanto nos experimento in vitro quanto in vivo não apresentou efeito sobre a germinação e formação de apressórios de G. psidii. Apresentando no controle in vitro 34,6% de conídios 9 germinados, 34,2% de apressórios formados e 29,9% de apressórios melanizados e na maior concentração de etileno estudada (6 ppm) 26,7% de conídios germinados, 26,3% de apressórios formados e 20,2% de apressórios melanizados. Nos ensaios in vivo, o controle apresentou 40% de conídios germinados e 32,7% de apressórios formados e na maior concentração de etileno estudada 49,3% de conídios germinados e 38,2% de apressórios formados. / The black spot caused by the fungus Guignardia psidii Ullasa and Rawal (Phyllosticta psidiicola (Petrak) van der Aa) has been causing post-harvest losses of guava fruit for consumption in natura. This work was designed to investigate the effects of temperature, wetness duration, carbon dioxide and ethylene concentration, and guava fruit age on the pre-penetration of G. psidii. The percentages of germinated conidia, formed appressoria and melanized appressoria were evaluated in both in vitro and in vivo experiments, using a light microscope in the former and a scanning electron microscope in the later. The effects of temperature (10 to 40ºC) and wetness duration (6 to 48 hours in vitro and 6 to 24 hours in vivo) on the germination, appressoria formation and melanized appressoria (in vitro) were evaluated on a polystyrene surface and on the fruit\'s surface. In both surfaces, as the temperature increased a gradual increase in conidia germination, appressoria formation and melanized appressoria was observed, reaching maximum at 25ºC with wetness duration being 24 hours in vivo and 48 hours in vitro. In these conditions, the values obtained were 38.0% germinated conidia, 37.7% formed appressoria and 32.7% melanized appressoria in vitro and 45.6% germinated conidia and 11.2% formed appressoria in vivo. Conidia germination and appressoria formation rates were higher in the in vivo experiment. G. psidii conidia germination and appressoria formation were evaluated at five different fruit ages: 10 days, 35 days, 60 days, 85 days and 110 days. A gradual increase of the evaluated variables was observed as the fruit\'s age increased, presenting in fruits with 10 days, 8.4% germinated conidia and 3.2% formed appressoria, while the fruits with 110 days presented 43.2% germinated conidia and 26.4% formed appressoria. The effects of carbon dioxide concentration at 0, 3, 6 and 12% and ethylene at 0, 1, 3 and 6 ppm on the pre-penetration of G. psidii were evaluated in vitro and in vivo. In the in vitro experiment an increase in the carbon dioxide concentration provoked a decrease in G. psidii conidia germination when compared to the control. However, between the gas concentrations tested, the germination rate was stable. Therefore, in the control this variable presented a mean value of 45.1% while in the gas concentration of 3, 6 and 12%, the mean values were, respectively, 24.6%, 22.6% and 25.8%. However, increasing carbon dioxide concentration caused a progressive decrease in appressoria formation and melanized appressoria rates. At a concentration of 3% carbon dioxide, there was 10.3% formed appressoria and 5.4% melanized appressoria and at 12% concentration these values were reduced to 4.1% and 0.5%, respectively. Nonetheless, in the in vivo experiment, the rates of germination and appressorium formation presented a gradual reduction between the 3 and 6% dioxide carbon concentrations, increasing again at 12%, increasing from 28.2% germinated conidia and 20.5% formed appressoria at 6% carbon dioxide concentration to, respectively, 49.3% and 38.2% at 12% concentration of this gas. This behavior could be due to the removal of the conidia that did not germinate, during the preparation of the sample for electron microscope observation. Ethylene, in both the in vitro and in the in vivo experiments, showed no effect on G. psidii germination and appressoria formation, presenting in the in vitro control, 34.6% germinated conidia, 34.2% formed appressoria and 29.9% melanized appressoria and in the highest ethylene concentration studied (6 ppm) 26.7% germinated conidia, 26.3% formed appressoria and 20.2% melanized appressoria. In the in vivo assays, the control presented 40.0% 11 germinated conidia and 32.7% formed appressoria and in the highest ethylene concentration studied 49.3% germinated conidia and 38.2% formed appressoria.
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Efeito dos coespecíficos e voláteis das plantas Murraya paniculata (L.) Jack, Psidium guajava L. e Citrus sinensis (L.) Osbeck sobre o comportamento de Diaphorina citri Kuwayama (Hemiptera:Psyllidae) / Effect of conspecific and plant volatiles of Murraya paniculata (L.) JACK, Psidium guajava L. and Citrus sinensis (L.) Osbeck on the behavior OF Diaphorina citri Kuwayama (Hemiptera: Psyllidae)

Newton Cavalcanti de Noronha Junior 14 April 2010 (has links)
Os agroecossistemas consistem em complexas relações tróficas entre plantas, herbívoros, e seus inimigos naturais. Sabe-se que a maioria das plantas é capaz de produzir compostos voláteis, utilizados como sinais químicos por diferentes grupos de insetos. Esses voláteis podem ser produzidos de forma constitutiva em plantas sadias, ou seja, sem indução. Por outro lado, a produção de voláteis induzidos se dá a partir do contato de secreções liberadas pelo fitófago com injurias ocasionadas pela alimentação ou oviposição no tecido vegetal. Para os fitófagos esses voláteis podem sinalizar a presença da planta hospedeira, bem como a presença de coespecíficos e do parceiro sexual. Já para os inimigos naturais, predadores e parasitóides, os voláteis induzidos podem sinalizar a presença do inseto fitófago (presa/ hospedeiro) na planta. Nesse contexto as respostas comportamentais de Diaphorina citri Kuwayama (Hemiptera: Psyllidae), aos voláteis de plantas de murta, Murraya paniculata (L.) Jack (Rutaceae), infestadas ou não por coespecíficos, foram estudadas. Também foram investigadas as respostas dos psilídeos aos voláteis de plantas de Citrus sinensis (L.) Osbeck (Rutaceae) infectadas por bactérias causadoras do Huanglongbing ou HLB, uma das mais sérias doenças dos citros. Nos bioensaios visando compostos repelentes a D. citri, foram testados os voláteis de plantas de goiaba, Psidium guajava L.(Myrtaceae) e sua interferência na localização de plantas de Citrus limonia (L.) Osbeck (Rutaceae) pelos psilídeos. As respostas comportamentais foram mensuradas em olfatômetro Y e de quatro vias. Antes de estabelecer os bioensaios de olfatometria foram realizados estudos do comportamento sexual de D. citri. Os resultados obtidos evidenciaram que o início da atividade sexual de D. citri ocorreu entre o segundo e terceiro dia após a emergência, e que os psilídeos foram mais ativos durante a fotofase. Quanto às influências dos voláteis de plantas, machos e fêmeas de D. citri responderam diferentemente aos mesmos estímulos olfativos. Assim, os machos foram atraídos apenas aos odores associados às fêmeas. Já as fêmeas, foram atraídas aos odores das plantas, porém, evitando os odores associados aos machos, inclusive de plantas previamente infestadas por estes. Verificou-se também, que os adultos de D. citri distinguiram os voláteis de citros com HLB dos voláteis de plantas saudáveis. Sendo assim, ficou nítida a atratividade dos voláteis de plantas infectadas, tanto aos psilídeos machos quanto às fêmeas. Na busca por compostos repelentes, também foi possível demonstrar que os voláteis de P. guajava não somente dificultou à localização de plantas de C. limonia por D. citri, como também repeliram os psilídeos. As descobertas aqui apresentadas poderão auxiliar a elaboração de novas táticas para o manejo comportamental de D. citri. / The agro-ecosystems consist of complex trophic relationships between plants, herbivores and their natural enemies. It is known that the majority of plants can produce volatiles compounds used as chemical signals by different groups of insects. These compounds can be produced constitutively in healthy plants, i.e., without induction. In other hand, the production of induced volatiles occurs from the contact of secretions released by phytophagous with injuries caused by feeding or oviposition in plant tissue. For phytophagous, these volatile compounds may signal the presence of the host plant, as well as the presence of conspecifics and the sexual partner. Although, natural enemies, predators and parasitoids, the induced volatiles can signal the presence of phytophagous insects (prey / host) in the plant. In this context, the behavioral responses of Diaphorina citri Kuwayama (Hemiptera: Psyllidae) to plant volatiles of jasmine, Murraya paniculata (L.) Jack (Rutaceae) infested or not by conspecifics, were studied. It was also investigated the responses of psyllids to volatiles of Citrus sinensis infected by bacteria that cause the huanglongbing or HLB, one of the most serious diseases of citrus. Given the studies that aim to identify repellent compounds to D. citri, it was tested plant volatiles of guava, Psidium guajava L. (Myrtaceae) and their impact on plant location of Citrus limonia (L.) Osbeck (Rutaceae) by psyllids. Behavioral responses were measured by Y-tube and four-way olfactometers. Before establishing the olfactometry assays, studies of D. citri sexual behavior were performed. The obtained results showed that the beginning of D. citri sexual activities occurred between the second and third days after emergence, and the psyllids were more active during the photophase. In regard to the effects of plant volatiles, males and females of D. citri differently responded to the same olfactory stimuli. Thus, males were attracted only to odors associated with females. Females were attracted to plant odors, although they avoided odors associated with males, including plants previously infested by them. It was also verified that D. citri adults distinguished volatiles citrus with HLB from volatiles released by healthy plants. Given that, it was clear that volatiles from infected plants were attractive to both males and females psyllids. In search of repellent compounds, also was possible demonstrated that P. guajava volatiles not only hindered the location of plants of C. limonia by D. citri, but also provided repellent effect to psyllids. The findings presented here may help the development of new tactics for the behavioral management of D. citri.

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