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Absenteísmo no serviço ambulatorial do SUS: estratégias e perspectivas das equipes de saúde na rede pública no Departamento Regional de Saúde II - Araçatuba-SP 2011-2017 / Absenteeism in the outpatient service of SUS: strategies and perspectives of health teams in the public network of the Regional Department of Health II - Araçatuba-SP 2011-2017Daniele Catelan 23 July 2018 (has links)
O absenteísmo, ou seja, a falha no atendimento (FA) ou não atendimento (NA) dos usuários nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) é um assunto de crescente interesse devido ao grande número de pessoas aguardando atendimento e ao contexto econômico atual. A problemática acarreta prejuízos a todos envolvidos, pois prolonga a conclusão diagnóstica, prejudica o tratamento, diminui a produtividade do prestador, causa aumento de tempo na espera por atendimento dos demais usuários e desperdício de recursos públicos. Portanto, o objetivo deste estudo foi compreender os motivos do absenteísmo nos serviços de saúde e as estratégias praticadas para a redução de falhas no atendimento. Trata-se de pesquisa qualitativa, com desenho de estudo de caso descritivo-exploratório, baseado em entrevistas semi-estruturadas e grupo focal. A coleta de dados visou a identificar diferentes opiniões e explicações para o absenteísmo, as estratégias e perspectivas utilizadas pelas equipes de saúde da AME e das secretarias de saúde de quatro municípios. Foram selecionados quatro casos traçadores para evidenciar experiências típicas, ou seja, dois municípios que pudessem demonstrar uma dinâmica mais exitosa no controle do absenteísmo e outros dois representantes de experiências menos exitosas. A análise permitiu representar o perfil dos serviços locais \"em situação\", discutindo estratégias, processos de trabalho, facilidades e dificuldades. Foi possível evidenciar as diferentes características e fluxos nos quatro municípios estudados, bem como a pequena ou inexistente discussão sobre o absenteísmo. Durante as entrevistas, nenhum dos entrevistados sabia ao certo a taxa de falha de atendimento e demonstraram-se surpresos quando informados de que são em média 560 consultas especializadas perdidas por mês. Todos concordaram que devem ser adotadas estratégias de prevenção ao absenteísmo, e, principalmente, esses dados devem ser divulgados à população. Concordaram ainda que outros setores podem e devem ser copartícipes na efetivação de uma rede local de atenção à saúde, no registro do fluxo dos usuários, utilizando diferentes espaços para a promoção da frequência ao atendimento e educação em saúde. Foram compartilhadas várias estratégias e propostas de mudança para reorganização municipal e alteração nos fluxos de trabalho, bem como comunicação entre os serviços e os usuários. Este estudo proporcionou a oportunidade de discussão entre os envolvidos no processo de acesso aos serviços de saúde do AME Araçatuba. Permitiu a reflexão sobre responsabilidades e papéis dos atores no processo. O folder produzido a partir desta pesquisa e apoiado pela revisão bibliográfica será utilizado na capacitação de profissionais, com a finalidade de subsidiar o planejamento em saúde e melhorar a assistência proposta ao usuário do SUS. / Absenteeism, that is, the non-attendance of users in health services of Unified Health System is a subject of growing interest due to large number of people waiting for care and current economic context. The problem entails damages to all involved, since it prolongs the diagnostic conclusion, impairs the treatment, decreases the provider\'s productivity, causes an increase in waiting time for other users\' attention, and wastage of public resources. Therefore, the aim in this study was to understand the reasons for absenteeism in health services and the strategies used to reduce service failures. It is qualitative research, in the design of the case study, descriptive-exploratory based on interstructure interviews and focal group. The interview is a technique of collecting data through group interactions, mediated by a facilitator, to encourage the formation of opinions on the absenteeism, strategies and perspectives of the health teams. Four tracer cases were selected to show typical experiences, that is, two municipalities that could demonstrate the most successful dynamics in control of absenteeism and two other less successful representatives of the same. The analysis allowed to represent the profile of local services \"in situation\", discussing strategies, work processes, facilities, and difficulties. It was possible to show the different characteristics and flows between the four municipalities studied and how little or no discussion about absenteeism is available. During the interview, none of municipalities interviewed knew for certain that the rate of service failure was surprising when informed that they are on average 560 specialized consultations lost per month. All agreed that strategies should be taken, and especially, these data should be made public. They also agree that other sectors can and should be partners in the implementation of the local health care network, in execution of flow users, use of other spaces for awareness, and education in health. Several strategies and proposals for change have been shared for municipal reorganization and changes in workflows and communication between services and users. This study provided the opportunity for discussion among those involved in the process of access to the health services of Ambulatory Care of Araçatuba. It allowed for reflection on the responsibilities and roles of actors in the process. The folder produced from this research and supported by bibliographic review will be used to train professionals, with the purpose of subsidizing health planning and improving the proposed assistance to Unified Health System users.
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Uso da rede de urgência e emergência e suas conexões com as unidades de atenção básica uma análise transversal /Altino, Rita de Cássia January 2017 (has links)
Orientador: Silvia Cristina Mangini Bocchi / Resumo: Introdução. A Rede de Atenção à Urgência e Emergência (RUE), organizada por Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e outros serviços de urgência tem finalidade de oferecer assistência à saúde de complexidade intermediária entre a rede de Atenção Básica à Saúde (ABS) e a Rede Hospitalar. Contudo, estudos têm apontado a utilização expressiva das UPA, por usuários não urgentes, que poderiam ser atendidos em Unidades de Atenção Básica e da Família, alocadas nas regiões das UPA. Objetivo geral. Analisar a utilização de usuários, acima de 13 anos, da RUE de município do interior paulista, levando-se em consideração o aparelhamento da ABS adscrita às UPA. Método. Pesquisa epidemiológica do tipo transversal, conduzida junto à RUE, em município com 366.769 habitantes. Coletou-se dados secundários, de 2014 a 2015, referentes a atendimentos de usuários em unidades de urgência e emergência, a partir de sistema de informações, assim como realizou-se análise documental de planilhas sobre classificação de risco. Esses dados integraram o banco de dados em planilhas eletrônicas e foram analisados por estatística descritiva. Resultados. A população adscrita às UPA totalizou 328.900, a qual conta com 21 unidades da ABS, sendo 15 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e seis Unidades Saúde da Família (USF). Dos 270.990 usuários submetidos à classificação de risco, apenas 6% configurou-se em atendimentos de emergência (vermelho) e urgência (amarela) e a maioria (94%) pouco urgente (verde... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Of blood and belonging : the practice of antiretroviral treatment among HIV-positive youth in South Africa's Eastern CapeVale, Beth January 2015 (has links)
HIV-positive adolescents are an increasingly numerous and challenging population in the South African HIV/AIDS epidemic. Their access to, and retention in, ART care has become a pressing public health concern. Comprised of four journal articles, this thesis explores the practice of antiretroviral treatment (ART) among a cohort of HIV-positive adolescents (age 10-19) in South Africa's Eastern Cape. By 'practice', I mean the volatile, situated and relational 'work' that goes into young people's everyday achievement of ART - into consuming daily medication, regularly attending health appointments, and participating in HIV programmes. Through an exploration of the ways in which some HIV-positive adolescents use, appropriate, or reject ART care; this thesis contributes to a much-needed evidence-base on the needs and survival strategies of adolescent ART users. Data for this study was gathered through eight months of multi-method ethnographic fieldwork with 23 HIV-positive youth, their families, and local health workers. The findings elucidate adolescent ART as a complex (and often volatile) form of social incorporation, through which young people negotiate survival, care and moral connection in contemporary South Africa. Enrolling in ART meant being encompassed into a (often hierarchical) set of social relationships, through which adolescents sought belonging, recognition and protection, amid profound insecurity. Through ART and its associated programmes, adolescents and their families attempted to strengthen familial ties, appeal to powerful patrons, petition for care, and access basic resources. Yet these pursuits were often deeply ambivalent, as discipline, blame, and resentment often came encased in the terms of care. At the crux of each article is an attempt to understand how adolescents, often alongside their families, negotiated both the social stakes and possibilities of ART. Through these discussions, we might better be able to grasp the fragility and complexity of young people's retention in ART.
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Vivência de acolhimento por mulheres vítimas de estupro que buscam os serviços de saúde / Host experience by female rape victims in search of healthcare servicesBarros, Luciana de Amorim 19 March 2014 (has links)
The following study has as its object the refuge to women victims of rape in the health services. Violence against women is a complex phenomenon with roots in inequality of gender, showing repercussion on the lives of those who has experienced it, making it a health problem with substantial prevalence and incidence. Sexual violence is one of the expressions of violence against women, and it involves rape, sexual violation by fraud and sexual harassment. This is a descriptive, exploratory study with a qualitative approach that aims to understand the experience of female rape victims in search for health care in the network that assists women in situation of sexual violence. 11 women, aged over 18 years were interviewed, with rape report, assisted in the clinic of a maternity-hospital, reference to support women in situation of sexual violence in Maceió, Alagoas, Brazil. Ethical aspects were respected, based on Resolution 196/96 and 466 /2012 of the Brazilian Health Council approved by the Research Ethics Committee from Federal University of Alagoas under No. 16313413.9.0000.5013, the data collection was held between the months of July and November in 2013. The data were organized with support of Minayo’s content analysis, based on the following categories: (De) Access to health care, (De) Home in health services; Rape implications in women's health. Although the respondents declared they have been well received in healthcare centers, especially for the attention given by doctors and nurses, the study revealed a disordered flow, triggering inverted services and unnecessary movement. It draws attention to the fact that professional referral services are unaware of the flowing treatment of women in situation of sexual violence and improperly associate the Police Report to health care situations, prolonging women's access to health interventions. Concerning spaces of health care in reference to women in situations of sexual violence, women complain of delay in emergency care service and the lack of privacy at that point, and highlights the institutional violence and the need for better preparation of the staff in charge of the service. The study reveals that the experience of women who suffer rape and seek care in health services is marked by many challenges, from the long lonely way to reach the referenced services, until the assistance’s fragmentation, the suffering related to the side effects of medication and the ache associated to the violence. This whole experience favors a re-victimization process of the woman, who already carries the rape trauma. We believe that this study provides contributions to scientific, academic, political and social environment, because it gives important information to produce subsidies on the theme and allows redefinition in the assistance for women in situation of sexual violence, especially rape victims. / O presente estudo tem como objeto o acolhimento à mulher vítima de estupro nos serviços de saúde. A violência contra a mulher é um fenômeno complexo, com raízes na desigualdade de gênero, e apresenta repercussões na vida de quem a vivencia, constituindo um problema de saúde com prevalência e incidência relevantes. A violência sexual é uma das expressões da violência contra a mulher, e envolve o estupro, a violação sexual mediante fraude e o assédio sexual. É este um estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, que tem como objetivo compreender a vivência de mulheres vítimas de estupro na busca por cuidado à saúde na rede de atendimento à mulher em situação de violência sexual. Foram entrevistadas 11 mulheres, maiores de 18 anos, com história de estupro, acompanhadas no ambulatório de uma maternidade que é referência ao atendimento da mulher em situação de violência sexual em Maceió, Alagoas, Brasil. Foram respeitados os aspectos éticos baseados na Resolução 196/96 e 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas sob o nº 16313413.9.0000.5013, a coleta dos dados se deu nos meses de julho a novembro de 2013. Os dados foram sistematizados com respaldo na análise de conteúdo de Minayo, acerca das seguintes categorias: (Des) Caminhos para o atendimento de saúde; (Des) Acolhimento nos serviços de saúde; Implicações do estupro para a saúde das mulheres. Embora as entrevistadas tenham declarado terem sido bem acolhidas nos espaços da saúde, especialmente pela atenção recebida dos profissionais médicos e enfermeiros, o estudo revelou um fluxo desordenado, que desencadeia buscas invertidas aos serviços e deslocamentos desnecessários. Chama atenção que profissionais de serviços de referência desconheçam o fluxo para atendimento à mulher em situação de violência sexual e associem inadequadamente o Boletim de Ocorrência aos cuidados de saúde, situações que prolongam o acesso das mulheres às intervenções de saúde. Sobre os espaços de saúde considerados referência no atendimento à mulher em situação de violência sexual, as mulheres queixam-se da demora em atendimento no serviço emergencial e da falta de privacidade nesse momento; e ressaltam a violência institucional e a necessidade de melhor preparo dos funcionários dos serviços para acolhimento à mulher vítima de estupro. O estudo desvela que a vivência de mulheres que sofrem o estupro e buscam o atendimento nos serviços de saúde é marcada por muitos desafios, desde o longo caminhar solitário trilhado para se chegar até os serviços de referência, passando pela fragmentação dos serviços, pelo sofrimento por conta dos efeitos colaterais da medicação e pela dor associada à violência sofrida. Toda essa vivência favorece um processo de revitimização desta mulher, que já carrega os traumas provenientes do estupro. Acredita-se que o estudo em tela traz contribuições ao meio científico, acadêmico, político e social, pois fornece subsídios importantes para a produção do conhecimento sobre a temática e possibilita repensar o cuidado às mulheres em situação de violência sexual, especialmente as vítimas de estupro.
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Análise da associação entre a cobertura da vacina contra hepatite B em crianças aos 18 meses de idade e os tipos de serviços de saúde em Porto AlegrePérico, Lisiane Andreia Devinar January 2011 (has links)
As hepatites virais são grave problema no Brasil e a vacina é eficaz para a sua prevenção. O Inquérito de Cobertura Vacinal nas Áreas Urbanas das Capitais dos Estados do Brasil (2007) identificou em Porto Alegre cobertura vacinal contra hepatite B de 87,4 %, abaixo da recomendação. A vacinação na cidade está inserida em serviços com diferentes vínculos institucionais. Este estudo ecológico, subanálise do Inquérito de Cobertura Vacinal nas Áreas Urbanas das Capitais dos Estados do Brasil, objetiva analisar a distribuição espacial das coberturas da vacina contra hepatite B, sua associação com diferentes tipos e utilização de serviços de saúde em Porto Alegre. A cobertura vacinal não obteve diferenças significativas entre os diferentes estratos sociais; a utilização de um mesmo serviço para vacinação, realização das últimas vacinas em serviço público, utilização de serviço privado e utilização exclusiva de serviços privados para vacinação obtiveram diferenças significativas entre os diferentes estratos sociais. / Viral hepatitis is a major concern in Brazil and its vaccine is effective in its prevention. The Survey of Vaccine Coverage in the Urban Areas of the State Capitals of Brazil (2007) identified that in Porto Alegre, State of Rio Grande do Sul, the hepatitis B vaccine coverage was 87.4% lower than the recommended values. In this city, vaccination is part of services with different institutional links. The present ecological study, a subanalysis of the Survey of Vaccine Coverage in the Urban Areas of the State Capitals of Brazil, has the objective to analyze the spatial distribution of hepatitis B vaccine coverage; its relationship to different types of healthcare services and the use of healthcare services in Porto Alegre. The vaccine coverage did not differ significantly between the different social strata. The use of the same vaccination service, the performance of the last vaccines in public service, the use of private service and the exclusive use of private services for vaccination significantly differed among the different social strata.
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Serviços de saúde mental para crianças e adolescentes: recomendações para o planejamento de políticas públicas de saúde mental / Mental health services for children and adolescents: recommendations for the planning of public policies on mental health.Graeff-Martins, Ana Soledade [UNIFESP] 28 April 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-04-28 / BV UNIFESP: Teses e dissertações / Introdução Existem claras evidências do impacto social e econômico dos transtornos de saúde mental iniciados na infância e na adolescência e da ineficácia dos sistemas de saúde para lidarem com o problema até o momento, na maioria dos países. É urgente o estabelecimento de políticas públicas embasadas por dados epidemiológicos que promovam maior acesso a serviços de qualidade, coordenação entre os diversos setores que recebem crianças e adolescentes com problemas de saúde mental e financiamento regular para o funcionamento do sistema. Uma das questões fundamentais a ser aprofundada para o planejamento de políticas na área de saúde mental de crianças e adolescentes é o acesso a serviços e os fatores relacionados. Objetivos Revisar os achados de pesquisas acerca da prevalência de uso de serviços de saúde mental por crianças e adolescentes, e os fatores associados ao uso. Descrever os problemas metodológicos dos estudos e propor um modelo conceitual para ser utilizado em pesquisas futuras. Estimar a prevalência de uso de serviços de saúde mental e os fatores associados em uma amostra comunitária de estudantes. Identificar os fatores associados com a presença de componentes de saúde mental e o padrão de encaminhamento de alunos com problemas em instituições de ensino de quatro localidades de um estado da região sudeste do Brasil. A partir dos resultados, fazer recomendações para o planejamento de políticas públicas de saúde mental para crianças e adolescentes. Métodos 1) Busca sistemática de artigos na literatura que relatassem prevalência de uso de serviços de saúde mental em amostras não-referidas de sujeitos até 18 anos. 2) Uma amostra estratificada e aleatória de 6986 alunos foi avaliada quanto ao uso de serviços de saúde mental na escola e fora da escola, fatores sócio-demográficos, níveis de exposição ao atentado ao World Trade Center, provável diagnóstico psiquiátrico e ter falado com pais, professores e líderes religiosos sobre o ataque. 3) Foram entrevistados os responsáveis por todas as escolas especiais e por uma amostra aleatória das escolas regulares de quatro localidades do Rio de Janeiro. Por meio de uma entrevista estruturada, foi constada a presença de profissionais ou ações de saúde mental nas instituições e possíveis fatores associados. Resultados 1) Foram examinados 174 artigos na íntegra e 56 foram incluídos na revisão. Foi observada grande variabilidade nas taxas de prevalência de uso de serviços de saúde mental. Os fatores relacionados ao uso de serviços foram listados. 2) 17.1% dos alunos fizeram uso de serviços de saúde mental, mais na escola do que fora. Uso de serviços de saúde mental na escola está associado a ter falado com o professor sobre o atentado. Uso de serviços de saúde mental fora da escola está associado à exposição direta ao atentado, exposição prévia a eventos traumaticos, provável diagnóstico de depressão maior ou transtorno de estress póstraumático e a ter falado com o professor e com líder religioso sobre o atentado. 3) Componentes de saúde mental em escolas parecem estar relacionados à localidade em que a instituição está situada, serem mais frequentemente encontrados em creches e pré-escolas e em instituições que possuem componentes de outros setores de cuidado (saúde geral, justiça e assistência social). Os encaminhamentos dos alunos com problemas de saúde mental ocorrem mais nas escolas com componentes de saúde mental, para recursos da própria instituição. Conclusões É possível estabelecer um modelo conceitual para a pesquisa de uso de serviços de saúde mental por crianças e adolescentes, e algumas orientações são sugeridas quanto aos métodos. Políticas públicas na área de saúde mental de crianças e adolescentes devem incluir medidas que promovam o treinamento de profissionais que têm contato frequente com crianças e adolescentes, como professores, pediatras, médicos de família, enfermeiras, etc.; e campanhas de conscientização do público sobre os problemas de saúde mental de crianças e adolescentes. A provisão de serviços de saúde mental no ambiente escolar também deve ser considerada. / Introduction There is clear evidence of social and economic impact of mental health disorders started in childhood and adolescence and of the inefficiency of health systems to deal with the problem in most countries. Public policies based on epidemiological data are urgently needed to promote greater access to services, coordination among the various sectors that receive children and adolescents with mental health problems and regular funding for systems. One of the key issues to be studied for planning policies in mental health of children and adolescents is access to mental health services and related factors. Objectives The aims of this study are: to review research findings on the prevalence of mental health services use by children and adolescents and factors associated; to describe the methodological problems of studies and propose a conceptual model to be used in future research; to estimate the prevalence of mental health services use and associated factors in a community sample of students; and to identify factors associated with the presence of components of mental health and the pattern of referral of students with problems in educational institutions from four localities in a state of southeastern Brazil. Recommendations for public policies on mental health for children and adolescents will be done. Methods 1) A systematic review of articles in the literature was performed, to identify studies that reported the prevalence of mental health services use in non-referred samples of subjects up to 18 years old. 2) A stratified random sample of 6986 students was assessed regarding mental health service use in school and out of school, sociodemographic factors, different levels of exposure to the attack, probable psychiatric diagnosis and having talked to parents, teachers and religious leaders about the attack. 3) Responsibles for all special schools and a random sample of regular schools in four areas of Rio de Janeiro State were interviewed about the presence of mental health professionals or procedures in the institutions and associated factors. Results 1) 174 full-text articles were examined, and 56 studies were included in this review. Great variability of mental health services use prevalence rates ! 5 was found. Factors related to services use were listed. 2) 17.1% of the sample had used mental health services, more in schools than out. Mental health service use in school was associated to having talked to teacher about the attack. Mental health service use out of school was associated to direct exposure to the attack, previous exposure to traumatic events, probable diagnosis of major depressive disorder and posttraumatic stress disorder and having talked to teacher and religious leader about the attack. 3) The presence of mental health professionals or procedures in schools seems to be associated to the area in which the institution is located, are more often found in nurseries and pre-schools and institutions that have professionals or procedures of other sectors of care (general health, justice and welfare). Referrals of students with mental health problems occur more frequently in schools with professionals or procedures of mental health, to the resources of the institution. Conclusions It is possible to establish a conceptual model for research on mental health services use by children and adolescents, and some methodological guidelines are suggested. Public policies on mental health of children and adolescents should include measures to promote training of professionals who are in frequent contact to children and adolescents, as teachers, pediatricians, family physicians, nurses, etc., and public awareness campaigns on children and adolescents mental health. The provision of mental health services in school environment should also be considered. / TEDE
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Acesso a atenção primária em Porto Alegre : perspectiva do usuárioBulgarelli, Patricia Távora January 2017 (has links)
Introdução: A Atenção Primária à Saúde (APS) constitui-se como uma estratégia capaz de ofertar serviços de saúde de maneira equânime e eficiente para ordenar o acesso ao usuário. É compreendida como a coordenadora da rede assistencial da saúde. Dentro das premissas da APS, tem-se que o acesso na condição de primeiro contato que corresponde à utilização e a acessibilidade aos serviços de saúde pelos usuários em um espaço de cuidado para cada novo problema ou mesmo um novo episódio de um problema já existente. Deste modo, a perspectiva do usuário é uma importante forma de informação para construção de avaliações do processo do cuidado, bem como dos resultados obtidos com a aplicabilidade de certos modelos assistenciais. Objetivo: analisar o acesso aos serviços de Atenção Primária à Saúde por meio da percepção do usuário adulto no município de Porto Alegre/RS. Metodologia: trata-se de um estudo de base populacional realizado com usuários dos serviços de saúde em três Gerências Distritais de Porto Alegre no período de setembro de 2016 a maio de 2017. A amostra foi composta por indivíduos adultos, com idade mínima de 18 anos, residentes nas áreas cobertas pela rede pública de atenção primária à saúde do município em questão. A amostra foi estimada considerando a prevalência de 42,4% do atributo acesso, conforme aferido entre usuários de serviços de APS e moradores da área coberta pela Gerência Distrital Partenon-Lomba do Pinheiro no ano de 2012, medida por meio do Primary Care Assessment Tool/PCATool-Brasil em estudos prévios. O tamanho final da amostra foi de 214 usuários. Os dados foram coletados através de um questionário construído para este estudo com atributo acesso do PCATool-Brasil versão usuários adultos, da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD). Os dados foram analisados com o auxílio do software SPSS v.21 (Chicago: SPSS) onde foram realizados testes Anova, do qui-quadrado e test t-student. Resultados: 66,0% dos entrevistados eram mulheres, com a faixa etária de 60 anos ou mais (68,6%), com escolaridade do ensino fundamental ao médio (68,5%), casada (64,2%) e cor autodeclarada branca (59,8%). A distribuição média dos atributos acesso da APS em relação aos usuários que utilizam as Unidades de Saúde foram insatisfatórios. Houve associação entre a variável faixa etária de 60 anos ou mais com o atributo Acesso de Primeiro Contato/Utilização e, também, com o Escore Acesso, sugerindo assim, que idosos que acessam o serviço, qualificaram os referidos atributos como satisfatórios. Conclusão: este estudo apresenta a importância de se analisar dados sociodemográficos para o funcionamento da APS e mostra que o município deve direcionar esforços para a parcela da população que apresentou o Acesso como um atributo insatisfatório. O presente estudo, também, apresenta informações potencialmente úteis para a gestão municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) no intuito de buscar melhorias e qualificação do acesso aos serviços de saúde. / Introduction: The Primary Health Care (PHC) consisted in a strategy capable to offer health services in an equitable and efficient way to order access to the user. PHC is understood as the coordinator of the healthcare network. Within the assumptions of PHC, access is the first contact condition and corresponds to the use and to the accessibility to health services. It happens in health care spaces for each new problem or even in a new episode of an existing problem. Thus, the users perspective is an important form of information for the construction of assessments of the care process, as well as the obtained results with the applicability of certain care models. Objective: The objective of this study is to analyze the access to Primary Health Care services by means of the adult user perception in the city of Porto Alegre/RS. Methodology: This is a population-based study carried out with users of health service in three administrative-districts in Porto Alegre in the period of September 2016 to May 2017. The studied sample consisted of adult individuals, with a minimum age of 18 years, living in the areas covered by the primary health care public network of the city. This sample was estimated considering 42.4% of the attribute access, as measured between users of PHC services and residents of the area covered by the Partenon-Lomba do Pinheiro District Area in the year 2012, as attribute access by Primary Care Assessment Tool/PCATool-Brazil in previous studies. The final sample size was 214 users. Data were collected through a questionnaire constructed for this study with fragments of PCATool-Brazil adult version, the National Health Research (Acronym in Portuguese is PNS) and the National Sample Survey per Household (Acronym in Portuguese is PNAD). Data were analyzed using SPSS software v.21 (Chicago: SPSS) where were performed Anova, chi-square and t-student tests. Results: 66.0% of the interviewees were women, aged 60 years or more (68.6%), 68.5% from elementary to high school level, married (64.2%) and white self-declared color (59.8%). The average distribution of the PHC access attributes regarding Health Units user's were unsatisfactory. There was an association between the variable age range aged 60 years or more with the First Contact Access/Utilization attribute and, also, with the Access Score, suggesting that elderly, who access the service, qualified it as satisfactory attributes. Conclusion: This study presents the importance of analyzing sociodemographic data for the functioning of PHC and shows that the studied city should direct efforts to the part of the population that presented Access attribute as unsatisfactory. The present study also presents potentially useful information for Unified Health Services (Acronym in Portuguese is SUS) management in order to seek improvements and qualification of access to health services.
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Desigualdade na utilização de serviços odontológicos: da atenção básica à especializada, do público ao privado.Soares, Felipe Fagundes 20 February 2014 (has links)
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DISSERTAÇÃO FELIPE FAGUNDES. 2014.pdf: 1116718 bytes, checksum: 65e0e89686b7adf83cf9aa4228b439bf (MD5) / Objetivo. Identificar fatores associados à utilização dos serviços odontológicos, públicos (básicos e especializados) e privados. Método. Realizou-se um inquérito populacional de base domiciliar em dois municípios da Bahia com 100% de cobertura da Estratégia Saúde da Família. Informantes-chave forneceram dados sociodemográficos e de utilização dos serviços odontológicos. Estratificou-se a amostra quanto à organização do serviço. A associação entre o uso e as variáveis independentes foi aferida pela regressão logística politômica. Resultados. Analisaram-se dados de 1290 indivíduos que procuraram algum serviço odontológico.Ter menor escolaridade (OR=1,47; IC95%: 1,03-2,10) e residir em município com pior organização do serviço (OR=1,74; IC95%: 1,22-2,48) foram associados ao menor uso da atenção pública especializada (AE).
Conclusão.A desigualdade na utilização do serviço público odontológico pode significar focalização dos serviços de atenção primária para grupos mais vulneráveis e de AE para aqueles que possivelmente têm mais capital para romper as barreiras de acesso. / Objective.Identify factors associated with use of public dental services (primary and specialized) and private. Methods. A population-based household survey was carriedin two cities of Bahia with 100% coverage of the Family Health Strategy. Key informants provided demographic and utilization of dental services data. The sample was stratifiedaccording to the service organization. the association between the use and the independent variables was measured by polytomous logistic regression. Results.Data from 1290 subjects who sought dental services, were analyzed. Having lower education (OR=1,47; 95%CI 1,03-2,10) and residing in a city with the worst service organization (OR=1,74; 95%CI 1,22-2,48) were associated to lower use of secondary publichealth care (SC).
Conclusion. The inequality in use of public dental services can mean focalization of primary care to the most vulnerable groups and of SC for who possibly have more capital to break the accessibility barriers.
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O acesso à assistência ao parto para gestantes adolescentes nas maternidades da rede SUS - RJ / Access to care delivery for pregnant adolescents in maternity hospitals of the Brazilian Single Health System in Rio de Janeiro (SUS-RJ)Patricia Santos Barbastefano 12 March 2009 (has links)
O presente estudo teve como objetivo geral analisar, considerando o princípio da eqüidade, a acessibilidade de gestantes adolescentes na busca de assistência ao parto na Rede SUS no município do Rio de Janeiro. Os objetivos específicos foram: descrever como se dá o acesso e a referência para o acompanhamento ao parto para gestantes adolescentes nas Unidades do SUS; identificar os fatores que interferem na acessibilidade da gestante ao acompanhamento do parto na rede SUS. Trata-se de estudo quantitativo, observacional de delineamento transversal, realizado no período de abril a julho de 2008, em maternidades da rede SUS do município do Rio de Janeiro, por meio de entrevista estruturada. A amostra estudada constituiu-se de 328 puérperas adolescentes, tendo como limite o consentimento da própria e a autorização de seu acompanhante. As informações foram organizadas em um banco de dados, para posterior análise, para a qual se utilizou o software EPI INFO versão 6.03, e a razão de prevalência como teste estatístico. Os resultados evidenciaram que 40,5% das adolescentes eram negras; 54,9% tinham apenas o ensino fundamental; 91,5% haviam feito pré-natal; 57,6% realizaram de cinco a sete consultas de pré-natal. O acesso foi considerado insatisfatório em 36,6% dos casos, sendo que 20,7% das puérperas passaram por mais de uma unidade de saúde para parir. Concluiu-se que a assistência à gestante adolescente ainda necessita de ajustes, de modo a favorecer o acesso destas aos serviços de assistência ao parto. A rede SUS-RJ não consegue assegurar a essas gestantes o acesso à assistência ao parto considerando o princípio da equidade. / The present study had as general objective to analyze, considering the principle of equity, the accessibility for pregnant teenagers looking for assistance to childbirth in Brazilian Public Health System (SUS) in Rio de Janeiro, Brazil. The specific objectives were: to describe how occur the access and the reference of pregnant teenagers for the attendance to the childbirth in SUSs Units; to identify the factors that interfere with the accessibility of pregnant teenagers for attendance to childbirth in SUSs Units. This is a quantitative study, with observational and cross-sectional design, accomplished from April to July 2008 in SUSs Units at Rio de Janeiro. Data were obtained by structured interviews. The sample consisted of 328 adolescent mothers, and the limit was characterized by the informed consent of the teenagers and the authorization of their companion. Data were organized in a database for later analysis, to which was used the software EPI INFO version 6.03 and the reason for prevalence as statistical test. The results showed that 40.5% of the teenagers were black, 54.9% had only primary school, 91.5% had had prenatal care, 57.6% had from 5 to 7 prenatal consultants. The access was considered unsatisfactory in 36.6% of cases where 20.7% of the women went through more than one health unit to give birth. It was concluded that the assistance to pregnant teenagers needs adjustments in order to facilitate the access of these women to the childbirth assistance services. The net SUS-RJ doesn't get to assure to those pregnant teenagers the access to the attendance for childbirth considering the principle of equity.
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Acesso aos níveis de atenção à saúde em um município do Estado de São Paulo: perspectivas de gestores, profissionais e usuários / Access to healthcare levels in a city the State of São Paulo: perspectives of managers, professionals and usersNardo, Luciana Rocha de Oliveira [UNESP] 31 August 2015 (has links) (PDF)
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000855274.pdf: 1389903 bytes, checksum: e5e4fb54ee5c3254199e0646817b0684 (MD5) / O objetivo deste estudo foi compreender o acesso do usuário aos serviços de referência, a partir da perspectiva de gestores, profissionais de saúde e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Optou-se pela abordagem qualitativa, na vertente da Fenomenologia Social de Alfred Schütz. Por meio dos depoimentos das vivências contextualizadas foi possível desvelar os motivos porque e os motivos para dos sujeitos da pesquisa sobre o acesso aos níveis de atenção de maior densidade tecnológica. Esta pesquisa contou com 32 participantes, sendo 15 profissionais da saúde, nove gestores e oito usuários. As entrevistas foram audiogravadas e emergiram três categorias concretas do vivido que seguem em destaque com suas respectivas idéias centrais: 1) Demanda Reprimida nas especialidades médicas e exames complementares - falta de investimento no setor público de saúde, falta de infraestrutura dos serviços de saúde, má formação e qualificação profissional, mau atendimento, atenção à saúde centrada no modelo fragmentado e biológico, dificuldades na organização e gestão dos serviços de saúde e demanda maior que a oferta. 2) Facilidades no acesso às ações de saúde - importância do SUS, controle social e integralidade das ações, qualificação e bom atendimento dos profissionais e gestores envolvidos na atenção à saúde, disponibilidade de recursos no próprio município, Estratégia Saúde da Família na contribuição do acesso, humanização do cuidado e prevenção de doenças e 3) Alcançar a melhoria do acesso às especialidades médicas e exames complementares - investimento na área da saúde e controle dos recursos pelo serviço público, implantação de serviços médicos especializados, sistemas integrados de comunicação e mutirões, desenvolvimento e utilização de protocolos como instrumento para organização do sistema de saúde, priorização de... / The purpose of this study was to understand the user access to the reference services, the perspective of view of managers, healthcare professionals and users of the brazilian Unique Health System (SUS). It was chosen to use the qualitative approach, in the aspect of Alfred Schütz Social Phenomenology. By means of contextualized statements of experiences it was possible to unveil the reasons why and the reasons for of the research subjects regarding the access to more complex attention levels. This research included 32 participants: 15 healthcare professionals, nine managers and eight users. All interviews were recorded and generated three concrete categories that follow highlighted with its respective central ideas: 1) Suppressed demand in medical specialties and complementary exams - lack of investments in public health sector, lack of infrastructure of the health services, poor professional training and qualification, poor customer service, health care centered on a fragmented and biological model, difficulties in the organization and management of health services and demand greater than supply. 2) Facilities in the access to healthcare actions - the importance of SUS, social control and integrality of actions, good qualification and service of the professionals and managers involved in health care, availability of resources in the municipality itself, Family Health Strategy to contribute to access, humanization of care and disease prevention and 3) Achieve improved access to medical specialties and complementary exams - investment in healthcare and control of resources by the public service, implementation of specialized medical services, integrated communication systems and joint efforts for the development and use of protocols as a tool for health system organization, prioritization of specialties and exams according to the severity and humanization of health care. Therefore, Alfred Schütz Social Phenomenology allowed a ...
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