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Coinfecção pelos vírus da hepatite C (VHC) e vírus da imunodeficiência humana (HIV) : polimorfismo dos sistemas HPA -1, -3, e -5 /Picelli, Natália. January 2013 (has links)
Orientador: Maria Inês de Moura Campos Pardini / Coorientador: Rejane Maria Tommasini Grotto / Banca: Fernando Gomes Romeiro / Banca: João Pessoa Araujo Junior / Resumo: Além de fatores virais e do hospedeiro a progressão da fibrose hepática resultante da infecção pelo Vírus da Hepatite C (VHC) tem sido relacionada a polimorfismos genéticos do hospedeiro. Nesta linha, recentemente polimorfismos dos Antígenos Plaquetários Humanos (HPA) foram associados à progressão para fibrose em pacientes monoinfectados pelo VHC. Alguns destes antígenos HPA residem em proteínas da família das integrinas, cuja expressão, também, já foi associada à progressão da fibrose hepática. No entanto, estudos relacionando polimorfismos genéticos do hospedeiro em pacientes coinfectados com o VHC e o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) são raros e, não há nenhum estudo relacionando polimorfismos HPA com progressão para fibrose. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar possíveis associações dos polimorfismos dos sistemas HPA-1, -3 e -5, que residem em integrinas, na progressão da fibrose hepática em indivíduos coinfectados VHC/HIV. DNA Genômico de 56 pacientes coinfectados VHC/HIV foi utilizado como fonte para genotipagem dos sistemas HPA -1 e -3 por PCR-SSP, e HPA -5 por PCR-RFLP. Progressão da fibrose foi avaliada utilizando o escore de METAVIR, sendo constituídos dois grupos: Grupo 1 (G1): pacientes coinfectados VHC/HIV com baixo grau de fibrose (F1, fibrose portal sem septos ou F2, com poucos septos) e Grupo 2 (G2): pacientes coinfectados VHC/HIV com fibrose avançada (F3, numerosos septos ou F4, cirrose). Um grupo controle, do estudo de Silva e colaboradores (2012), constituído por pacientes monoinfectados pelo VHC com baixo grau de fibrose (F1 ou F2) e fibrose avançada (F3 ou F4) foi utilizado para as análises realizadas neste estudo. O Teste Exato de Fisher foi utilizado para avaliar possíveis associações entre o polimorfismo dos sistemas HPA -1, -3 e -5 e a progressão para fibrose, utilizando um nível de significância de 5%. Não houve desvio do equilíbrio ... / Abstract: To evaluate the associations of Human Platelet Antigen (HPA) polymorphisms -1, -3 and -5 with HIV/HCV coinfection. In this study were included 60 HIV/HCV-coinfected patients from the Sao Paulo State health service centers. Data reported by Verdichio-Moraes et al (2009) were used as the non-infected and HCV monoinfected groups to evaluate the association of HPA -1, -3 and -5 in HIV/VHC coinfected patients. HPA genotyping was performed in 60 HIV/HCV coinfected patients by PCR-SSP or PCR-RFLP. HIV subtyping and HCV genotyping was performed by RT-PCR followed sequencing. The data analyses were performed using the c2 test or Fisher's Exact Test and the logistic regression model. HIV/HCV coinfected patients presented HCV either genotype 1 (78.3%) or non-1 (21.7%) and HIV either subtype B (85.0%) or non-B (15%). The HPA-1a/1b genotype was more frequent (p<0.05) in HIV/HCV coinfection than in HCV monoinfection and the allelic frequency of HPA-5b in the HIV/HCV coinfected patients was lower (P<0.05) than in HCV monoinfected cases and non-infected individuals. These data suggest that HIV presence may have influenced the interaction of HCV with platelets. On the other hand, HPA-5a/5b was more frequent (p<0.05) in HIV/HCV coinfected and HCV monoinfected groups than in the non-infected individuals, suggesting that this platelet genotype is related to HCV infection, regardless of HIV presence. Results suggest that the HPA profile in HIV/HCV coinfected individuals differs from the one of both HCV monoinfected and non-infected population. So, the HPA polymorphism can be a genetic marker associated with HIV/HCV coinfection / Mestre
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Efetividade e segurança dos inibidores da protease de primeira geração indicados ao tratamento de pacientes cronicamente infectados pelo genótipo 1 do HCV / Effectiveness and safety of first-generation protease inhibitors indicated for the treatment of patients chronically infected by HCV genotype 1Rodrigues, João Paulo Vilela January 2017 (has links)
Aprovados para o tratamento da hepatite C crônica (HCC) em 2011, os inibidores da protease (IPs) de primeira geração telaprevir (TVR) e boceprevir (BOC) representaram o início de uma nova era caracterizada pelo desenvolvimento de fármacos de ação direta contra o vírus da hepatite C (HCV). Os principais objetivos do presente trabalho foram descrever a efetividade e as incidências de eventos adversos ao uso de BOC ou TVR em esquema triplos com interferon peguilado (Peg-INF) e ribavirina (RBV), verificar a associação de fatores do hospedeiro e de fatores virais com a resposta virológica sustentada (RVS) e com a cirrose hepática (CH), além de realizar uma análise de custo-efetividade envolvendo a incorporação de TVR e BOC ao Sistema Único de Saúde (SUS). Foi realizado um estudo descritivo que incluiu pacientes cronicamente infectados pelo genótipo 1 do HCV cujo tratamento para HCC foi iniciado entre julho de 2013 e dezembro de 2015. Realizou-se ainda uma análise de custo-efetividade comparando as terapias triplas com a terapia dupla com RBV e Peg- INF alfa-2a. Foram incluídos 115 indivíduos, dos quais 58 (50,4%) tinham CH e 103 (89,6%) utilizaram TVR. A taxa de RVS global foi de 61,7% (62,1%, considerando TVR e 58,3%, considerando BOC). As análises bivariadas indicaram que ausência de CH, recidiva a tratamento prévio em relação a outros tipos de resposta, ausência de varizes de esôfago, presença dos alelos CC localizados no sítio rs12979860 do gene que codifica a interleucina-28 e razão entre o valor de aspartato aminotransferase (AST) pré-tratamento e o limite superior da normalidade menor que 3,0 são fatores associados com a RVS. A regressão logística evidenciou que o nível de AST e o tipo de resposta ao tratamento prévio seriam as variáveis mais fortemente associadas. Evidenciou-se ainda que valores maiores de transaminases estão associados ao diagnóstico de CH, sendo a alanina aminotransferase mais fortemente associada. Com relação às reações adversas a medicamentos, foi evidenciado que a inclusão de um dos IPs à terapia para HCC aumenta a incidência destas, com destaque para os eventos hematológicos que foram observados em quase 100,0% dos pacientes. Sobre a análise farmacoeconômica, os cálculos das razões de custo-efetividade, das razões de custoefetividade incremental e as análises de sensibilidade foram favoráveis à terapia dupla. As taxas de RVS foram superiores àquelas descritas nos estudos com terapia dupla e inferiores às taxas de efetividade encontradas nos principais estudos précomercialização com TVR ou BOC. Fatores relacionados à condição clínica do paciente infectado e ao seu sistema imune estão associados com a RVS aos IPs de primeira geração. As terapias triplas mostraram um perfil de segurança desfavorável em relação ao esquema com RBV e Peg-INF. O estudo sugeriu ainda que a incorporação de TVR ou BOC ao SUS não foi uma conduta custo-efetiva. / Approved for the treatment of chronic hepatitis C (CHC) in 2011, the protease inhibitors (PIs) telaprevir (TVR) and boceprevir (BOC) were the beginning of a new era characterized by the development of direct action drugs against the hepatitis C virus (HCV). The main aims of the present study were to describe effectiveness and the incidence of adverse events to the use of BOC or TVR with pegylated interferon (Peg-INF) and ribavirin (RBV) in triple therapy, to verify the association of host factors and viral factors with sustained virological response (SVR) and with cirrhosis and to perform a cost-effectiveness analysis involving the incorporation of TVR and BOC to Brazilian Public Health System (BPHS). A descriptive study was carried out which included patients chronically infected with HCV genotype 1 whose treatment for CHC was started between July 2013 and December 2015. A cost-effectiveness analysis comparing triple therapies to a therapy with RBV and Peg-INF alpha-2a was also performed. A total of 115 subjects were included, of which 58 (50,4 %) had cirrhosis and 103 (89,6 %) used TVR. The overall SVR rate was 61,7 % (62,1 %, considering TVR and 58,3 %, considering BOC). Bivariate analyzes indicated that absence of cirrhosis, relapse of previous treatment in relation to other types of response, absence of esophageal varices, presence of the CC alleles located at the site rs12979860 of the gene coding the interleukin-28 and ratio between the pre-treatment aspartate aminotransferase (AST) value and the upper limit of normality less than 3.0 are factors associated to SVR. The logistic regression showed that the level of AST and type of response to previous treatment would be as variables more strongly associated. It was also evidenced that higher values of transaminases are associated to the diagnosis of cirrhosis, being the alanine aminotransferase more strongly associated. In relation to the adverse drug reactions, it was evidenced that the inclusion of one of the PIs to the therapy for CHC increases the incidence of these, highlighting the hematological disorders that were observed in almost 100,0% of the patients. About the pharmacoeconomic analysis performed, the calculations of the cost-effectiveness ratios, incremental cost-effectiveness ratios and the sensitivity analyzes were favorable to the dual therapy. The SVR rates were higher than those described in most studies with dual therapy and lower than the rates of effectiveness found in the main premarketing studies with TVR or BOC. Factors related to the infected patients clinical condition and to their immune system are associated with SVR to the firstgeneration PIs. The triple therapies showed an unfavorable safety profile in relation to dual regimen with RBV and Peg-INF. The study also suggested that incorporation of TVR or BOC to BPHS was not a cost-effective conduct.
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Impacto do diagnóstico das hepatites B e C na qualidade de vida em doadores voluntários de sangue / Impact of diagnosis of hepatitis B and C on quality of life in volunteer blood donorsFerreira, Francisco Augusto Porto 19 July 2010 (has links)
Introdução: As hepatites virais causadas pelo VHB e VHC são um importante problema de saúde pública, representando, juntas, mais de 530 milhões de indivíduos no mundo inteiro, que desenvolveram hepatites crônicas ao serem expostos a esses vírus. No entanto, grande parte da população infectada desconhece sua condição, pois frequentemente encontra-se assintomática. O diagnóstico dessas viroses muitas vezes se dá de forma ocasional, geralmente após procedimentos clínicos rotineiros ou após a realização de doações voluntárias de sangue. Entretanto, já foi demonstrado que mesmo assintomáticos, ou com a presença de sintomas mínimos, os portadores do VHB ou do VHC podem apresentar distúrbios de ordem emocional, social ou mesmo físicos, que repercutem na queda de sua QVRS. Objetivos: O principal objetivo desse estudo foi o de avaliar o impacto que a informação do diagnóstico da presença do VHB ou do VHC poderia causar na QVRS de doadores voluntários de sangue. Método: Participaram do estudo 105 doadores com sorologias alteradas ou para o VHB ou para o VHC nos exames de triagem das doações de sangue, sendo que 65 (62%) eram do sexo masculino e 40 (38%) eram do sexo feminino. Deste total, 32 (30,5%) apresentaram confirmação do diagnóstico para o VHB e 35 (33,3%) apresentaram confirmação do diagnóstico para o VHC. Entretanto, 38 doadores de sangue (36,2%), não tiveram a confirmação dessas viroses após a realização de exames confirmatórios, sendo que seus exames de triagem alterados na doação de sangue foram considerados falso-positivos. Os doadores com diagnóstico sorológico confirmado foram divididos em 2 grupos: um grupo formado por 32 doadores com diagnóstico de hepatite B e um grupo de 35 doadores com diagnóstico de hepatite C. Foram estabelecidos 2 grupos controles para as comparações. O primeiro, um grupo controle negativo, composto de doadores com sorologias negativas em doações de sangue sucessivas, pareados por sexo, cor e idade, e em igual número para cada grupo de doadores infectados. O segundo, um grupo controle falso-positivo, composto por 38 doadores que apresentaram sorologias falso-positivas na doação de sangue. As avaliações da QVRS nos indivíduos infectados foram realizadas em 3 etapas: a) 1ª Etapa: quando compareciam no banco de sangue para a repetição dos exames alterados na doação, contudo sem saberem qual alteração sorológica estava sendo investigada. b) 2ª Etapa: Quando o médico do banco de sangue informava ao doador qual era o seu diagnóstico. c) 3ª Etapa: No momento em que o doador iniciava o acompanhamento clínico ambulatorial. As comparações foram feitas seguindo-se quatro abordagens: a) Comparando-se o nível de percepção das diferenças na QVRS, conforme a evolução das etapas do estudo, através de uma análise longitudinal de cada grupo infectado. b) Comparando-se as diferenças na QVRS entre os grupos infectados com o VHB ou com o VHC e doadores do grupo controle negativo. c) Comparando-se as diferenças na QVRS entre os grupos infectados com o VHB ou com o VHC e doadores do grupo controle falsopositivo. d) Comparando-se a QVRS do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite B com a QVRS do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite C, no momento em que iniciaram o acompanhamento ambulatorial. As avaliações foram realizadas utilizando-se o questionário SF-36, genérico, de aplicação na população geral, e o questionário LDQOL, de aplicação específica nas doenças hepáticas. Resultados: Nas análises longitudinais, utilizando-se o questionário SF-36, somente o grupo de doadores com diagnóstico de hepatite C demonstrou diferenças estatisticamente significantes da QVRS, nos domínios Dor (p = 0,011), Estado Geral da Saúde (p < 0,001), Aspectos Sociais (p = 0,019), Saúde Mental (p = 0,033) e no Componente Físico da escala sumarizada do SF-36, à custa do aumento nos escores dos questionários. Diferentemente, o grupo de doadores com diagnóstico de hepatite B não apresentou diferenças estatisticamente significantes na análise longitudinal. Nas comparações do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite B com seu grupo-controle negativo, utilizando-se o questionário SF-36, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes: a) Fase 1 do estudo: nos domínios Dor (p = 0,036), Estado Geral de Saúde (p = 0,007) e no Componente Físico (p = 0,004) da escala sumarizada do SF-36. b) Fase 2 do estudo: nos domínios Capacidade Funcional (p = 0,034), Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,048), Dor (p = 0,035), Estado Geral de Saúde (p = 0,002), Saúde Mental (p = 0,047) e no Componente Físico (p = 0,007) da escala sumarizada do SF-36. Fase 3 do estudo: nos domínios Capacidade Funcional (p = 0,028), Dor (p = 0,002), Estado Geral de Saúde (p = 0,006), Vitalidade (p = 0,046) e no Componente Físico (p = 0,006). Nas comparações do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite B com o grupo controle falso-positivo, utilizando-se o questionário SF-36, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes: a) Fase 1 do estudo: nos domínios Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,032). b) Fase 2 do estudo: nos domínios Capacidade Funcional (p = 0,006), Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,006), Dor (p = 0,006), Vitalidade (p = 0,017), Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,038), Saúde Mental (p = 0,030), no Componente Físico (p = 0,019) e no Componente Mental (p = 0,022) da escala sumarizada do SF-36.Nas comparações do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite C com o seu grupo controle negativo, utilizando-se o questionário SF-36, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes: a) Fase 1 do estudo: nos domínios Capacidade Funcional (p = 0,038), Dor (p = 0,003), Estado Geral de Saúde (p<0,011), Vitalidade (p = 0,034), Aspectos Sociais (p = 0,006), Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,024), Saúde Mental (p = 0,007) , no Componente Físico (p = 0,002) e no Componente Mental da escala sumarizada do SF-36. b) Fase 2 do estudo: nos domínios Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,040), Dor (p = 0,017), Estado Geral de Saúde (p < 0,001), Vitalidade (p = 0,019), Aspectos Sociais (p = 0,005), Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,025), Saúde Mental (p = 0,034) e no Componente Físico (p = 0,008) da escala sumarizada do SF-36. c) Fase 3 do estudo: nos domínios Dor (p = 0,041), Estado Geral de Saúde (p = 0,003), Vitalidade (p = 0,030) e Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,027). Nas comparações entre o grupo de doadores com diagnóstico de hepatite C e o grupo controle falso-positivo, utilizando-se o questionário SF-36, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes : a) Fase 1 do estudo: nos domínios Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,040) e Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,042). b) Fase 2 do estudo: Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,010), Vitalidade (p = 0,037), Aspectos Sociais (p = 0,010) e Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,005). Nas comparações da QVRS entre o grupo dos doadores com diagnóstico de hepatite B e o grupo dos doadores com diagnóstico de hepatite C no momento em que iniciavam o acompanhamento clínico, utilizando-se o questionário LDQOL, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes. Conclusões: A análise longitudinal dos doadores com diagnóstico de hepatite C, as comparações com o seu grupo-controle negativo e com o grupo controle falso-positivo, demonstraram alteração na QVRS. Segundo a análise longitudinal, os doadores com o VHC, ao evoluírem nas etapas do estudo, apresentaram um aumento em seus escores, sugerindo que as informações prestadas pela equipe médica sobre a doença e a perspectiva de um atendimento clínico adequado causaram uma tranquilização que melhorou o impacto inicial do diagnóstico da doença, promovendo melhora relativa da QVRS. Ainda que houvesse melhora dos escores na análise longitudinal, os doadores com o diagnóstico de hepatite C tiveram queda de sua QVRS, demonstrada quando comparados ao seu grupo-controle negativo e com o grupo-controle falso-positivo. Nos doadores do grupo com o diagnóstico de hepatite B, ao contrário, não houve alteração da QVRS que pôde ser demonstrada na análise longitudinal. Este achado sugere a baixa QVRS nestes indivíduos mesmo antes do diagnóstico, e que não houve alteração perceptível de sua queda neste grupo de infectados durante a evolução do estudo. Entretanto, quando comparados ao grupocontrole de doadores negativos e ao grupo-controle falso-positivo, foi demonstrada queda na sua QVRS, que pôde ser associada ao impacto do diagnóstico da infecção pelo VHB / Introduction: Viral hepatitis caused by HBV and HCV are an important public health problem. Together they represent around 530 million individuals who have been exposed to these viruses all over the world. Much of that infected population is unaware of their condition, because they are often asymptomatic. Diagnosing these viral infections often comes only occasionally, usually after clinical routine procedures or after volunteer blood donations. However, it has been shown that even asymptomatic, or even in the presence of minimum symptoms, carriers living with HBV or HCV virus can show emotional, social or even physical disturbs, which echoes in the fall of their Health Related Quality of Life (HRQOL). Aims: The main goal of this study was to evaluate the impact of the diagnosis information of the HBV or HCV presence could cause on HRQOL of voluntary blood donors. Method: The study included 105 donors with altered serology to HBV or HCV tests in blood donations screening. 65 (62%) blood donors were male and 40 (38%) were female. From this total, 32 (30.5%) blood donors were submitted to HBV diagnosis confirmation and 35 (33.3%) were submitted to HCV diagnosis confirmation. However 38 (36.2%) blood donors had no confirmation of these infections after conducting confirmatory tests, and were considered as false positive result tests. Donors with a confirmed serological diagnosis were divided into 2 groups: a group of 32 blood donors with hepatitis B diagnosis and 35 blood donors with hepatitis C diagnosis. Two control groups have been established for comparisons. The first, a negative control group, composed of donors with negative serology, matched by sex, race and age, and in equal numbers for each group of infected donors. The second, a false-positive control group composed by 38 blood donors who had false-positive serology in their blood donation. Assessments of HRQOL in individuals infected were performed in 3 phases: a) Phase 1: When they went to the blood bank for collecting blood samples to new confirmatory tests, however, they werent informed about which serological test was specifically being investigated. B) Phase 2: When the blood banks doctor informed what the donors diagnosis was. C) Phase 3: At the moment the donor started his clinical follow-up. Comparisons were performed according to 4 approaches: A) Comparing the level of perceived HRQOL differences according to the evolution of the studys phases, through a longitudinal analysis of each group infected. B) Comparing the HRQOL differences between the infected donor groups with HBV or HCV and their negative control group. C) Comparing the HRQOL differences between the infected donor groups with HBV or HCV and the false-positive control group. C) Comparing the HRQOL differences between the infected groups with HBV or HCV virus with the false-positive control group. D) Comparing the HRQOL in the group of donors with diagnosis of hepatitis B and the HRQOL in the group of donors with diagnosis of hepatitis C at the time they started the ambulatory monitoring. Evaluations were performed using the SF-36, the generic form applied for the general population, and the LDQOL, specific form applied in liver diseases. Results: In the longitudinal analysis in patients with HBV or HCV using the SF-36, only the group of donors diagnosed with hepatitis C showed significant differences in HRQOL, which occurred in the domains: Bodily Pain (p = 0.011), General Health (p <0.001), Social Function (p = 0.019), Mental Health (p = 0.033) and in the Physical Component of the summarized SF-36 scale, at the costs of increasing in the questionnaire scores. On different way, the hepatitis B group did not show statistically significant differences in longitudinal analysis. Comparing the hepatitis B diagnosis donors group with their negative control group using the SF-36, were found the following statistically significant differences, in the domains: A) Phase 1 Study: Bodily Pain (p = 0.036), General Health (p = 0.007) and in the Physical Component (p = 0.004) of the summarized SF-36 scale. B) Phase 2 Study: Physical Function (p = 0.034), Role Physical (p = 0.048), Bodily Pain (p = 0.035), General Health (p = 0.002), Mental Health (p = 0.047) And in the Physical Component (p = 0.007) of the summarized SF-36 scale. C) Phase 3 Study = Physical Function (p = 0.028), Bodily Pain (p = 0.002), General Health (p = 0.006), Vitality (p = 0.046), and in the Physical Component (p = 0.006) of the summarized SF-36 scale. Comparisons between the hepatitis B diagnosis donors group and their false positive control using the SF-36, were found statistically significant differences in the domains: A) Phase 1 Study : Role Physical (p = 0.032). B) Phase 2 Study = Physical Function (p = 0.006), Role Physical (p = 0.006), Bodily Pain (p = 0.006), Vitality (p = 0.017), Role Emotional (p = 0.038), Mental Health (p = 0.030), and in the Physical Component (p = 0.019) and Mental Component (p = 0,022) of the SF-36 summarized scale. In comparisons of the group of donors with a diagnosis of hepatitis C with their negative control group, using the SF-36 were found statistically significant differences in the domains: A) Phase 1 Study: Physical Function (p = 0.038), Bodily Pain (p = 0.003), General Health (p <0.011), Vitality (p = 0.034), Social Function (p = 0.006), Role Emotional (p = 0.024), Mental Health (p = 0.007), Physical Component (P = 0.002) and Mental Component of the SF-36 summarized scale. B) Phase 2 study: Role Physical (p = 0.040), Bodily Pain (p = 0.017), General Health (p <0.001), Vitality (p = 0.019), Social Function (p = 0.005), Role Emotional (p = 0.025), Mental Health (p = 0.034) and Physical Component (p = 0.008) of the SF-36 summarized scale. C) Phase 3 Study: Bodily Pain (p = 0.041), General Health (p = 0.003), Vitality (p = 0.030) and Role Emotional (p = 0.027). Comparisons between the group of donors diagnosed with hepatitis C and the control group false-positive, using the SF-36 were statistically significant differences: A) Phase 1 Study: Role Physical (p = 0.040) and Role Emotional (p = 0.042). b) Phase 2 Study: Role Physical (p = 0.010), Vitality (p = 0.037), Social Function (p = 0.010) and Role Emotional (p = 0.005). In comparisons of HRQOL between the group of donors with a diagnosis of hepatitis B and the group of donors diagnosed with hepatitis C at the time of beginning the clinical follow-up, using the questionnaire LDQOL, there were no statistically significant differences. Conclusion: The longitudinal analysis of donors diagnosed with hepatitis C, the comparisons with their negative control group and the control group false-positive, showed changes in HRQOL. According to the longitudinal analysis, donors with HCV, when evoluting in the phases of the study showed an increase in their scores, suggesting that the information provided by the medical team about the disease and the prospect of an appropriate clinical care caused a tranquilization that has improved the initial impact diagnose of the disease, promoting a relative improvement on HRQOL. Although there were improvement in scores on the longitudinal analysis, the donors with the diagnosis of hepatitis C had a reduction of their HRQOL, as demonstrated when compared to their negative control group and the control group false-positive. In the donor group with the diagnosis of hepatitis B, in contrast, there was no change in HRQOL that could be demonstrated in longitudinal analysis. But when compared to their control groups negative and false-positive, statistically significant differences were identified. This finding suggests a poor HRQOL in these individuals even before the diagnosis, and that there was no noticeable change to its fall in this group infected during the course of the study. However, when compared to the negative control group of donors and the false-positive control group it was demonstrated decrease in HRQOL of these donors, which might be associated with the impact of the diagnosis of HBV infection
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Prevalência de anti-HBc isolado em amostras do instituto Adolfo Lutz e hepatite B oculta após resposta vacinal em pacientes do ambulatório municipal de hepatites viraisAssis , Jaqueline Calça 07 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-07 / The presence of anti-HBc alone can have several meanings: false positive, healing immune window, delayed immunity or occult hepatitis B virus infection (OBI). In clinical practice, it is important and necessary to clarify the diagnosis to prevent transmission to the risk population such as hemodialysis patients, blood donors, transplant recipients and co-infected individuals with HIV and/or HCV. Objectives: The aim of the study was to determine the prevalence of anti-HBc alone and occult hepatitis B, respectively, in blood samples from Adolfo Lutz Institute - Regional Laboratory Center X - São José do Rio Preto (IAL - CLR X - SJRP) and patients from Municipal Ambulatory of Viral Hepatitis (AMHV) both from São José do Rio Preto city in the period from January 1st, 2009 to December 31st, 2014. Methods: The study population of IAL - CLR X - SJRP is from the region served by the 15th Health Regional Division (DRS), and the AMHV is a population screened for clarification, monitoring and treatment of viral hepatitis in the city. In this population with anti-HBc alone, patients were immunized against hepatitis B and the individuals without vaccine response were selected for the performance of HBV-DNA research for the diagnosis of occult hepatitis B. Results: During the study period, 6805 samples were evaluated without duplication in IAL - CLR X - SJRP, of these 624 samples had anti-HBc positive, and the prevalence of anti-HBc alone was 17.63% (110/624). In the AMHV, 940 patients anti-HBc isolated were evaluated, from these 816 (86.81%) were vaccinated and after the criterion of disregarding the vaccinated patients who did not have anti-HBs evaluated after vaccination (85 - 10.42%), 731 (89.58%) patients were considered for analysis of the vaccine response, and 568 (77.70%) presented seroconversion with anti-HBs positive and 163 (22.30%) non-seroconverted patients. The research of HBV-DNA was performed in 25.77% (42/163) patients without a vaccine response, finding a prevalence of occult hepatitis B (OBI) of 47.62% (20/42).The presence of antibodies to HIV and HCV was 25.40% and 13.25% in the blood samples IAL - CLR X - SJRP and in AMHV was 1.80% and 0.33%, respectively. Conclusion: The results show the occurrence of antiHBc alone in IAL - CLR X - SJRP and the need of monitoring this population. In AMHV, the vaccination was effective for most cases, which demonstrates the need of vaccine introduction as a routine in anti- HBc alone patients in the overall population. The occult hepatitis B was found in almost half of patients assessed without vaccine response. / A presença do anti-HBc isolado pode ter vários significados: falso positivo, janela imunológica de cura, imunidade tardia ou infecção oculta pelo vírus da hepatite B (IOB). Na prática clínica é importante e necessário o esclarecimento diagnóstico para evitar transmissão em populações de risco como pacientes hemodialisados, doadores de sangue, transplantados e indivíduos coinfectados com HIV e/ou HCV. Objetivo: O objetivo do estudo foi determinar a prevalência de anti-HBc isolado e hepatite B oculta, respectivamente, em amostras de sangue do Instituto Adolfo Lutz - Centro de Laboratório Regional X - São José do Rio Preto (IAL - CLR X - SJRP) e pacientes do Ambulatório Municipal de Hepatites Virais (AMHV) ambos da cidade de São José do Rio Preto, no período de 01 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2014. Casuística e Métodos: A população estudada do IAL - CLR X - SJRP é proveniente da região atendida pela Divisão Regional de Saúde (DRS) XV e a do AMHV é uma população triada para esclarecimento, acompanhamento e tratamento das hepatites virais do município. Nesta população com anti-HBc isolado os pacientes foram imunizados contra hepatite B e os indivíduos sem resposta vacinal foram selecionados para realização da pesquisa de HBV-DNA para diagnóstico da hepatite B oculta. Resultados: Durante o período de estudo, foram avaliadas 6805 amostras, sem duplicação, no IAL - CLR X - SJRP, destas, 624 amostras apresentavam anti-HBc reagente, sendo a prevalência de anti-HBc isolado 17,63% (110/624). No AMHV foram analisados 940 pacientes com anti-HBc total isolado destes 816 (86,81%) foram vacinados e depois de aplicado o critério de desconsiderar os pacientes vacinados que não tiveram o anti-HBs avaliado após a vacinação (85 - 10,42%), 731 (89,58%) pacientes foram considerados para análise da resposta vacinal, sendo que 568 (77,70%) apresentaram soroconversão com anti-HBs positivo e 163 (22,30%) pacientes não soroconverteram. A pesquisa do HBV-DNA foi realizada em 25,77% (42/163) dos pacientes sem resposta vacinal, encontrando uma prevalência de hepatite B oculta (IOB) de 47,62% (20/42). A presença de anticorpos contra HIV e HCV foi de 25,40%, 13,25% nas amostras do IAL - CLR X - SJRP e no AMHV foi de 1,80%, 0,33%, respectivamente. Conclusão: Os resultados obtidos demonstram a ocorrência de anti-HBc isolado nas amostras do IAL - CLRX - SJRP e a necessidade de acompanhamento dessa população. No AMHV a vacinação esclareceu a maioria dos casos, o que demonstra a necessidade da introdução da vacina como rotina em pacientes anti-HBc isolado na população geral. A hepatite B oculta foi encontrada em quase metade dos pacientes não respondedores vacinais avaliados.
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APLICAÇÃO DOS MÉTODOS APRI E FIB4 PARA O ESTADIAMENTO DE FIBROSE HEPÁTICA PRÉ E PÓS TRATAMENTO EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE HEPATITE CAlbuquerque, Marina Brandão Braz 27 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-27 / The use of hepatic biopsy to assess the stay of the level of fibrosis continues
to be gold standard but may present some risks during the procedure and high cost.
Given that the WHO suggested the use of APRI and FIB-4 indexes to evaluate hepatic
fibrosis in patients with chronic hepatitis C, because they are low-cost exams that can
replace the use of hepatic biopsy. Objectives: Assess the level of hepatic fibrosis
before and after treatment of hepatitis C by means of APRI and FIB 4 methods.
Methods: This is a cross-descriptive study, carried out by reviewing medical records
of patients attending the STD/AIDS and Viral Hepatitis clinics in the period from March
2016 to December 2017. The level of fibrosis was defined according to PCDT 2015 in
significant fibrosis values of APRI > 1.5 and FIB-4 > 3.25; and absence of fibrosis APRI
≤ 0.5 and FIB-4 ≤ 1.5. Patients who did not fit within the triage were defined as
indeterminate. The correlation between the improvement of fibrosis and the variables
was performed: gender, age and genotype. Results: 45 selected patients were
assisted in the clinic, 23 of them (51.1%) were male. The average age of the patients
was 57.13. The infection by genotype 1a was more prevalent n = 19 (42.2%). Among
the 45 patients, 28 were within the classifications between absence and advanced by
the APRI before the treatment and 17 were defined as indeterminate. In the FIB-4, 26
patients were classified between absence and advanced fibrosis and 19 defined as
indeterminate. After the treatment 25 patients were classified by APRI and 20 by FIB-
4. Only the FIB-4 index had significant correlation (P < 0.05) with age and improvement
in fibrosis. Conclusions: Both tests can be used to verify the staging of hepatic fibrosis
and assist in daily practice, but some results may be in the indeterminate zone. In these
cases, it is necessary to carry out complementary tests to better define the degree of
fibrosis. / O uso da biópsia hepática para avaliar o estadiamento do grau de fibrose
continua sendo padrão-ouro, contudo pode apresentar alguns riscos durante o
procedimento, além de elevado custo. Diante disso, a OMS sugeriu o uso dos índices
APRI e FIB-4 para avaliar a fibrose hepática em pacientes portadores de hepatite C
crônica, visto que os exames têm baixo custo e podem substituir a biópsia hepática.
Objetivos: Avaliar o grau de fibrose hepática pelos métodos APRI e FIB 4 antes e
após tratamento de hepatite C. Métodos: Trata-se de estudo descritivo transversal,
realizado por meio da revisão de prontuários médicos de pacientes atendidos no
Ambulatório de DST/AIDS e Hepatites Virais em Aparecida de Goiânia no período de
março de 2016 a dezembro de 2017. O grau de fibrose foi assim definido conforme
PCDT 2015: fibrose significativa com valores de APRI >1,5 e FIB-4 >3,25; ausência
de fibrose com APRI ≤0,5 e FIB-4 ≤1,5. Os pacientes que não se enquadravam na
classificação foram definidos como indeterminados. Foi realizada a correlação entre a
melhora da fibrose e as variáveis: gênero, idade e genótipo. Resultados: Foram
selecionados para o estudo 45 pacientes atendidos na unidade, dos quais 23 (51,1%)
eram do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi de 57,13 anos. A
infecção pelo genótipo 1a foi mais prevalente, n= 19 (42,2%). Dos 45 pacientes, 28
estavam inseridos nas classificações entre fibrose ausente e avançada pelo APRI
antes do tratamento e 17 foram definidos como indeterminados. No FIB-4, 26
pacientes foram classificados entre ausência e fibrose avançada e 19 foram definidos
como indeterminados. Após o tratamento, 25 pacientes foram classificados pelo APRI
e 20 pelo FIB-4. Apenas o índice FIB-4 mostrou correlação significativa (p<0,05) entre
idade e melhora na fibrose. Conclusões: Ambos os testes podem ser utilizados para
verificar o estadiamento da fibrose hepática e auxiliar na prática diária, porém alguns
resultados podem estar na zona indeterminada. Neste caso é necessária a realização
de testes complementares para definir melhor o grau de fibrose.
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Estudo in vitro do efeito da interferência por RNA (RNAi) na replicação do vírus da hepatite C /Carneiro, Bruno Moreira. January 2013 (has links)
Orientador: Paula Rahal / Banca: Clarice Arns / Banca: João Pessoa Araújo Junior / Banca: Maurício Lacerda Nogueira / Banca: Cristiane Damas Gil / Resumo: A Hepatite C é a inflamação do fígado causada pela infecção pelo vírus da hepatite C (HCV). Essa inflamação ocorre na maioria das pessoas infectadas pelo vírus e, dependendo da intensidade e tempo de duração, pode levar à cirrose e câncer do fígado. No momento não existem vacinas eficazes e o tratamento convencional com peg-IFN e ribavirina tem eficácia bastante limitada e efeitos colaterais graves. Terapias moleculares utilizando a RNAi demonstraram ser eficientes na inibição deste vírus in vitro. O objetivo deste trabalho foi desenvolver diferentes metodologias para inibição da replicação do HCV utilizando-se da técnica de RNAi. Foram desenvolvidas 5 moléculas de dicer substrate siRNA, que em sua maioria foram capazes de reduzir a replicação viral em até 90% em relação ao controle negativo. Ainda, não foi observada a seleção de mutantes resistentes do vírus após o tratamento com os DsiRNAs por 21 dias. Também foram desenvolvidos 3 vetores lentivirais contendo sequencias codificantes de shRNA contra o HCV. Com a utilização destas partículas lentivirais foi possível reduzir a replicação do HCV em aproximadamente 99% em relação ao controle negativo. Neste estudo foi demonstrado que o HCV pode ser inibido eficientemente utilizando tecnologias distintas de RNAi. Os DsiRNAs são mais potentes que os tradicionais siRNAs e com menor probabilidade de selecionar mutantes resistentes. Os vetores lentivirais são eficientes na entrega dos genes contendo os shRNAs e potentes na inibição do HCV. Ambas as tecnologias no futuro poderão ser utilizadas na terapia alternativa de pacientes crônicos ou no caso dos DsiRNAs de forma preventiva à infecção / Abstract: Hepatitis C virus (HCV) frequently establishes persistent infections in the liver, leading to the development of chronic hepatitis, and, potentially, to liver cirrhosis and hepatocellular carcinoma at later stages. No vaccine is available for HCV and the current standard of care, which consists of pegylated interferon-α and ribavirin, has limited efficacy against certain HCV genotypes, and also produces significant adverse effects. Molecular therapies have proven to be effective in the inhibition of the virus in vitro. Molecular therapies based on RNAi has shown good efficiency on knockdown of HCV in vitro.The aim of this study was to develop different methodologies for inhibiting HCV replication using the RNAi technique. We developed five dicer substrate siRNA molecules, which mostly were able to reduce viral replication by 90% compared to the negative control. Still, there was no selection of resistant mutants of the virus after treatment with DsiRNAs for 21 days. In addition, we developed lentiviral vectors containing sequences encoding shRNA against HCV. With the use of these lentiviral particles, it was possible to reduce HCV replication by approximately 99% compared to negative control. In this study, it was demonstrated that HCV could be effectively inhibited using different RNAi technologies. The DsiRNAs are more powerful than traditional siRNAs and less likely to select resistant mutants. The lentiviral vectors are efficient in delivery of genes containing shRNAs and potent in the inhibition of HCV. Both technologies in the future may be used in alternative therapy for chronic patients or in case of DsiRNAs preventively to infection / Doutor
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Influência da tecnologia educacional na avaliação do conhecimento de portadores de hepatite C crônica sobre sua doença e aderência ao tratamento antiviralNeres, Mariana Vulcano [UNESP] 01 March 2013 (has links) (PDF)
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000750018.pdf: 2505036 bytes, checksum: 21a2b97761cc91543524e6c8614262f1 (MD5) / Os portadores de hepatite C crônica são pacientes que necessitam de um tratamento complexo que abrange um conjunto de técnicas e habilidades a serem desenvolvidas e mantidas ao longo de todo esse período. Dentre as estratégias utilizadas para melhorar a adesão, pesquisas têm apontado a importância de ações educativas para informar e orientar os pacientes acerca da doença e do tratamento. O estudo tem delineamento com pré e pós-teste, e objetiva identificar o nível de conhecimento do paciente sobre a hepatite C e o tratamento antes e após intervenção educativa; e, avaliar junto aos participantes a adequação do conteúdo do manual educativo. Foram utilizados instrumentos para a coleta de dados como o roteiro de entrevista, um teste para avaliar o nível de conhecimento sobre a doença e um inventário para identificar as condutas de adesão relativas à terapêutica. Após a avaliação do conhecimento prévio sobre a doença no início do tratamento, foi feita a intervenção educativa que utilizava um manual educativo para ampliar a visão dos participantes acerca da doença e do tratamento. Em um segundo momento, 12 semanas após o início do tratamento, foi reaplicado um teste de conhecimentos sobre o tratamento e um roteiro de avaliação do manual educativo, além de um inventário de adesão ao tratamento. Após 12 semanas desta aplicação foram avaliadas as fichas clínicas dos participantes, para analisarmos a aderência ao tratamento até a 24ª semana. Participaram desta pesquisa 70 portadores de hepatite C crônica que nunca foram submetidos ao tratamento com medicações antivirais. Da amostra de 70 participantes, 90% aumentaram seu conhecimento prévio sobre aspectos de sua doença após a apresentação do manual educativo, 80% da amostra aderiu ao tratamento até a 24ª semana de tratamento e o manual educativo teve excelente aceitação em 70% dos participantes. O estudo aponta para a importância de se ... / Individuals with chronic hepatitis C require complex treatment which involves a set of techniques and skills to be developed and maintained throughout this period. Among the strategies used to improve adherence, research has pointed to the importance of an education program to inform and educate patients about the disease and treatment. The study aims to identify the patient's knowledge about hepatitis C and treatment before and after the educational intervention, and, with participants evaluating the adequacy of the content of the educational manual. Instruments were used to collect data as structured interview, a test to assess the level of knowledge about the disease and an inventory to identify behaviors related to therapeutic adherence. After evaluation of prior knowledge about the disease at baseline, was made the educational intervention that used a manual education to expand the vision of the participants about the disease and treatment. In a second moment, 12 weeks after initiation of treatment was reapplied a knowledge test on the treatment and evaluation of a structured educational manual, plus an inventory of treatment adherence. After 12 weeks of this application we evaluated the medical records of the participants, to analyze adherence to treatment until week 24. In this study participated 70 patients with chronic hepatitis C who were never subjected to treatment with antiviral medications. Sample of 70 participants, 90% increased their prior knowledge about aspects of their disease after the presentation of educational handbook, 80% of the sample adhered to treatment by week 24 of treatment and educational manual had excellent acceptance by 70% of participants. The study points to the importance of using specific graphic materials in health education actions and signals the need for further research and interventions that promote strategies that favor the management of the disease
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Análise de associações de polimosfismos HPA, indicadores de autoimunidade e manifestações reumatológicas na Hepatite CMedolago, Natália Bronzatto [UNESP] 27 February 2013 (has links) (PDF)
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000750043.pdf: 1844596 bytes, checksum: 6b831a7d4a36a050d96d10c18ca7e630 (MD5) / A Hepatite C tem sido associada a várias manifestações extra-hepáticas como comprometimento articular. Em 90 pacientes VHC positivos, foram encontradas manifestações reumatológicas em 31%. A artralgia é mais comum, porém a artrite aparece em 4% dos casos. Clinicamente, a artrite relacionada ao VHC, pode ser indistinguível da artrite tradicional e a maioria dos doentes cumprem com os critérios diagnósticos para a doença preconizados pelo Colégio Americano de Reumatologia (ACR), tornando-se um desafio diagnóstico. O fator reumatóide e as crioglobulinas são os autoanticorpos mais presentes em cerca de 40% a 70% dos pacientes com VHC, portanto não auxiliam no diagnóstico diferencial . Anticorpos antipeptídeo citrulinado cíclico (anti-ccp), são considerados anticorpos com grande especificidade e sensibilidade para AR, assim, são capazes de distiguir atrite relacionada ao vírus e AR. Fatores genéticos do hospedeiro também foram associados à infecção pelo VHC, como os polimorfismos dos antígenos plaquetários humanos (HPAs). A avaliação de polimorfismos genéticos pode ser útil na identificação de maior suscetibilidade dos indivíduos infectados ao desenvolvimento de manifestações reumatológicas e/ou de alguns desses serem indicativos de um curso mais grave da doença. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar possíveis associações de indicadores de autoimunidade e polimorfismos do HPA com manifestações reumatológicas em pacientes com Hepatite C. Realizamos avaliação clínica mediante consulta com o doente e levantamento em prontuário, coletas e armazenagem de amostras sanguíneas para genotipagem dos HPAs -1 e -3 pela técnica de PCR-SSP (Polymerase Chain Reaction-Sequence Specific Primers), HPA -5 pela técnica de PCR-RFLP (Polymerase Chain Reaction and Restriction Fragment Length Polymorphism), obtenção de valores de fator reumatóide por aglutinação do látex e anti-ccp pelo teste ELISA ... / Hepatitis C has been associated with various extrahepatic manifestations such as joint involvement. In 90 HCV positive patients, rheumatological manifestations were found in 31%. Arthralgia is the most common, however the arthritis appears in 4% of the cases. Clinically, HCV related to arthritis may be indistinguishable from RA, since the majority of patients fulfilling the criteria of the American College of Rheumatology for the diagnosis of RA, making it diagnostic challenge. The rheumatoid factor and crioglobulines may be present in about 40 to 70% of patients with chronic HCV, which does not help in the differential diagnosis. The cyclic citrullinated peptide antibodies (anti-CCP) are considered good markers for RA, due to their high specificity and sensitivity, they can be useful in distinguishing between HCV arthritis and RA. The genetic factors of the host were also related to virus C infection like polymorphisms of human platelet antigens (HPAs). The evaluation of these genetic polymorphisms may reflect greater susceptibility to rheumatological manifestations and/or one of them be indicative of a more severe disease. So the goal of this study was evaluate possible associations of autoimmunity indicators and HPA polymorphisms with rheumatological manifestations in patients with Hepatitis C. We performed clinical evaluation by appointment and survey in medical chart, collection and storage of blood samples for genotyping of HPA- 1 and -3 by PCR-SSP (Polymerase Chain Reaction-Sequence Specific Primers), HPA-5 by PCR-RFLP (Polymerase Chain Reaction and Restriction Fragment Length Polymorphism), obtaining values of rheumatoid factor by latex agglutination and anti-ccp by ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay). The sample size of 160 subjects was determined by Fisher and Belle formula, using a confidence interval of 95%, accuracy of 7% and a ratio of 31% infected with hepatitis C who have rheumatological manifestations. Categorical ...
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Efetividade e segurança dos inibidores da protease de primeira geração indicados ao tratamento de pacientes cronicamente infectados pelo genótipo 1 do HCV / Effectiveness and safety of first-generation protease inhibitors indicated for the treatment of patients chronically infected by HCV genotype 1Rodrigues, João Paulo Vilela January 2017 (has links)
Aprovados para o tratamento da hepatite C crônica (HCC) em 2011, os inibidores da protease (IPs) de primeira geração telaprevir (TVR) e boceprevir (BOC) representaram o início de uma nova era caracterizada pelo desenvolvimento de fármacos de ação direta contra o vírus da hepatite C (HCV). Os principais objetivos do presente trabalho foram descrever a efetividade e as incidências de eventos adversos ao uso de BOC ou TVR em esquema triplos com interferon peguilado (Peg-INF) e ribavirina (RBV), verificar a associação de fatores do hospedeiro e de fatores virais com a resposta virológica sustentada (RVS) e com a cirrose hepática (CH), além de realizar uma análise de custo-efetividade envolvendo a incorporação de TVR e BOC ao Sistema Único de Saúde (SUS). Foi realizado um estudo descritivo que incluiu pacientes cronicamente infectados pelo genótipo 1 do HCV cujo tratamento para HCC foi iniciado entre julho de 2013 e dezembro de 2015. Realizou-se ainda uma análise de custo-efetividade comparando as terapias triplas com a terapia dupla com RBV e Peg- INF alfa-2a. Foram incluídos 115 indivíduos, dos quais 58 (50,4%) tinham CH e 103 (89,6%) utilizaram TVR. A taxa de RVS global foi de 61,7% (62,1%, considerando TVR e 58,3%, considerando BOC). As análises bivariadas indicaram que ausência de CH, recidiva a tratamento prévio em relação a outros tipos de resposta, ausência de varizes de esôfago, presença dos alelos CC localizados no sítio rs12979860 do gene que codifica a interleucina-28 e razão entre o valor de aspartato aminotransferase (AST) pré-tratamento e o limite superior da normalidade menor que 3,0 são fatores associados com a RVS. A regressão logística evidenciou que o nível de AST e o tipo de resposta ao tratamento prévio seriam as variáveis mais fortemente associadas. Evidenciou-se ainda que valores maiores de transaminases estão associados ao diagnóstico de CH, sendo a alanina aminotransferase mais fortemente associada. Com relação às reações adversas a medicamentos, foi evidenciado que a inclusão de um dos IPs à terapia para HCC aumenta a incidência destas, com destaque para os eventos hematológicos que foram observados em quase 100,0% dos pacientes. Sobre a análise farmacoeconômica, os cálculos das razões de custo-efetividade, das razões de custoefetividade incremental e as análises de sensibilidade foram favoráveis à terapia dupla. As taxas de RVS foram superiores àquelas descritas nos estudos com terapia dupla e inferiores às taxas de efetividade encontradas nos principais estudos précomercialização com TVR ou BOC. Fatores relacionados à condição clínica do paciente infectado e ao seu sistema imune estão associados com a RVS aos IPs de primeira geração. As terapias triplas mostraram um perfil de segurança desfavorável em relação ao esquema com RBV e Peg-INF. O estudo sugeriu ainda que a incorporação de TVR ou BOC ao SUS não foi uma conduta custo-efetiva. / Approved for the treatment of chronic hepatitis C (CHC) in 2011, the protease inhibitors (PIs) telaprevir (TVR) and boceprevir (BOC) were the beginning of a new era characterized by the development of direct action drugs against the hepatitis C virus (HCV). The main aims of the present study were to describe effectiveness and the incidence of adverse events to the use of BOC or TVR with pegylated interferon (Peg-INF) and ribavirin (RBV) in triple therapy, to verify the association of host factors and viral factors with sustained virological response (SVR) and with cirrhosis and to perform a cost-effectiveness analysis involving the incorporation of TVR and BOC to Brazilian Public Health System (BPHS). A descriptive study was carried out which included patients chronically infected with HCV genotype 1 whose treatment for CHC was started between July 2013 and December 2015. A cost-effectiveness analysis comparing triple therapies to a therapy with RBV and Peg-INF alpha-2a was also performed. A total of 115 subjects were included, of which 58 (50,4 %) had cirrhosis and 103 (89,6 %) used TVR. The overall SVR rate was 61,7 % (62,1 %, considering TVR and 58,3 %, considering BOC). Bivariate analyzes indicated that absence of cirrhosis, relapse of previous treatment in relation to other types of response, absence of esophageal varices, presence of the CC alleles located at the site rs12979860 of the gene coding the interleukin-28 and ratio between the pre-treatment aspartate aminotransferase (AST) value and the upper limit of normality less than 3.0 are factors associated to SVR. The logistic regression showed that the level of AST and type of response to previous treatment would be as variables more strongly associated. It was also evidenced that higher values of transaminases are associated to the diagnosis of cirrhosis, being the alanine aminotransferase more strongly associated. In relation to the adverse drug reactions, it was evidenced that the inclusion of one of the PIs to the therapy for CHC increases the incidence of these, highlighting the hematological disorders that were observed in almost 100,0% of the patients. About the pharmacoeconomic analysis performed, the calculations of the cost-effectiveness ratios, incremental cost-effectiveness ratios and the sensitivity analyzes were favorable to the dual therapy. The SVR rates were higher than those described in most studies with dual therapy and lower than the rates of effectiveness found in the main premarketing studies with TVR or BOC. Factors related to the infected patients clinical condition and to their immune system are associated with SVR to the firstgeneration PIs. The triple therapies showed an unfavorable safety profile in relation to dual regimen with RBV and Peg-INF. The study also suggested that incorporation of TVR or BOC to BPHS was not a cost-effective conduct.
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Prevalência dos marcadores das hepatites B e C em adolescentes de BlumenauLivramento, Andréa do 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T14:21:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
264862.pdf: 673171 bytes, checksum: 465b6592bdc19192f21c5f94b4c96e32 (MD5) / As infecções pelo vírus da hepatite B (HBV) e pelo vírus da hepatite C (HCV) são problemas mundiais de saúde pública. Este trabalho objetivou estabelecer a prevalência dos marcadores de imunidade e infecção pelo HBV e de infecção pelo HCV em adolescentes do município de Blumenau, Santa Catarina, além de avaliar o conhecimento sobre as hepatites B e C e verificar a prática de atividades que aumentam o risco de infecção pelo HBV e HCV. Foi realizado um estudo com 393 adolescentes com idade entre 10 e 15 anos atendidos em Postos de Saúde do município de Blumenau. Os dados foram obtidos através da realização de testes sorológicos e aplicação de questionários. Dentre os participantes, 53,44% eram do sexo feminino e 46,56% do masculino. A soropositividade do anti-HCV foi de 0%, do HBsAg de 0,76%, do anti-HBc de 1,02% e do anti-HBs de 89,57%. Títulos de anti-HBs abaixo de 10 UI/L foram verificados em 50,38% dos participantes. A maioria dos adolescentes (83,21%) demonstrou conhecimento sobre a vacina preventiva contra a hepatite B. Pouco mais da metade dos participantes (55,47%) acreditam que a contaminação pelo HBV e HCV ocorra pelo contato com sangue ou secreções de uma pessoa infectada, e 23,48% desconhecem as formas de transmissão. Quase 40% dos adolescentes já estiveram internados em hospital, sendo que destes 5 (1,3% do total de participantes) receberam sangue por transfusão e 3,3% possuem body piercing e/ou tatuagem. O nível de conhecimento sobre as hepatites B e C na população estudada revelou a necessidade de intensificação das atividades educativas e a importância de uma política de educação em saúde voltada para os adolescentes.
Hepatitis B virus and hepatitis C virus infections are global public health problems. This study aimed to establish the prevalence of HBV immunity and infection markers and HCV infection maker in adolescents of Blumenau, Santa Catarina, as well as to evaluate the knowledge on hepatitis B and C and verifying the practice of activities that increase the risk of HBV and HCV infection. The study was conduced with 393 adolescents between 10 and 15 years, taken care in public health institutions of Blumenau. Data were obtained by means of serological tests and application of questionnaires. Of the participants, 53.4% were female and 46.6% were males. The seropositivity for anti-HCV was 0%, for HBsAg was 0.76%, for anti-HBc was 1.02% and for anti-HBs was 89.57%. Levels for anti-HBs below 10 IU/L were found in 50.38% of the participants. Most adolescents (83.21%) have knowledge of the preventive vaccine against hepatitis B. More than half of the participants (55.47%) believe that the contamination for HBV and HCV occurs by the contact with blood or secretions of an infected person, and 23.48% are unaware of the transmission forms. Almost 40% of adolescents have been admitted to hospital, of which 5 (1.3% of the total of participants) received blood transfusion and 3.3% have body piercing and/or tattooing. The level of knowledge on hepatitis B and C in the studied population shows the necessity for intensification of the educative activities and the importance of health education for adolescents.
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