• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 957
  • 12
  • 11
  • 11
  • 11
  • 8
  • 7
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 980
  • 597
  • 555
  • 291
  • 159
  • 143
  • 135
  • 129
  • 119
  • 107
  • 101
  • 95
  • 90
  • 84
  • 83
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
511

Evolução dos marcadores sorológicos da hepatite B, AgHBs e AgHBe, em pacientes AgHBs positivos coinfectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) / Evolution of hepatitis B serological markers, HBsAg and HBeAg, among HIV and hepatitis B virus co-infected patients

Ana Luiza de Castro Conde Toscano 16 March 2015 (has links)
Introdução: A evolução dos marcadores sorológicos da hepatite B em pacientes com hepatite B crônica coinfectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) tem sido pouco documentada. Objetivos: O objetivo deste estudo foi descrever a evolução dos marcadores sorológicos AgHBe e AgHBs, com ênfase na avaliação da frequência de perda definitiva ou transitória desses marcadores, neste grupo de pacientes. Buscamos, também, comparar as variáveis clínicas e demográficas desses pacientes segundo a evolução desses marcadores sorológicos. Pacientes e métodos: A população de estudo foi composta por pacientes atendidos em um ambulatório de referência para atendimento a pacientes infectados pelo HIV em São Paulo, Brasil. Todos os pacientes selecionados eram portadores de HIV e de hepatite B crônica. Foram incluídos nesse estudo pacientes AgHBs positivos, com confirmação da presença desse marcador em, no mínimo, duas sorologias consecutivas, com intervalo mínimo de seis meses entre elas. Variáveis clínicas foram coletadas: idade, sexo, fator de exposição ao HIV/VHB, contagem de células T CD4+, carga viral do HIV, níveis de alaninoaminotransferase (ALT), uso de terapia antirretroviral, incluindo lamivudina, tenofovir ou outras drogas com ação anti-VHB. Resultados: Entre 2.242 pacientes HIV positivos encontrados, foram identificados 105 (4,68%) pacientes com hepatite B crônica. O tempo de seguimento variou de 06 meses a 20,5 anos e o número de coletas variou de 2 a 18 por paciente no período. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (97%) e 43,9% (46/105) tinha história de uma ou mais infecções oportunistas. Todos os pacientes tiveram terapia antirretroviral iniciada durante o seguimento. Entre os pacientes com hepatite B crônica, 58% (61/105) eram AgHBe positivos na primeira avaliação. Entre eles, 15% (16/105) apresentaram clareamento de AgHBs e 50% (8/16) dos que clarearam AgHBs apresentaram posterior reativação desse marcador durante a evolução clínica. Dentre os pacientes AgHBe positivos na primeira sorologia, 57% (35/61) apresentaram clareamento desse marcador, sendo que 28,5% (10/35) dos que clarearam AgHBe voltaram a apresentar este marcador durante a evolução clínica. Conclusão: Observamos uma significativa taxa de clareamento e posterior reativação dos marcadores AgHBs e AgHBe no grupo de pacientes avaliados. Estes resultados sugerem que o monitoramento frequente desses marcadores sorológicos deveria ser recomendado / Introduction: Evolution of hepatitis B serological markers among HIV co-infected patients has rarely been documented. Objectives: The aim of this study was to describe the evolution of HBsAg and HBeAg serological markers, with emphasis on the frequency of transient or permanent loss of these markers, among this group of patients. It was also our objective to compare patients\' demographic and clinical variables according to the evolution of these serological markers. Patients and methods: The enrolled patients were selected from those registered at a HIV-Outpatient Clinic in Sao Paulo, Brazil. All included patients were diagnosed with HIV infection and chronic hepatitis B. HBsAg patients who underwent at least two repeated HBV serological testing during clinical follow up , with tests taken at least six months apart, were included in the analysis. Clinical information was collected: age, sex, patient history regarding HIV/HBV transmission, CD4 T+ cell count, HIV viral load, alanine amino transferase (ALT) level, and use of antiretroviral drugs including lamivudine, tenofovir or other anti-HBV drugs. Results: Among 2,242 HIV-positive patients 105 (4.68%) patients were identified with chronic hepatitis B. Follow-up time for these patients varied from 06 months to 20.5 years and the number of serological testing for each patient varied from 2 to 18 along this period. Most patients were male (97%) and 43.9% (46/105) had a history of one or more opportunistic infections. All patients had initiated antiretroviral medication during follow-up. Among patients with chronic hepatitis B, 58% (61/105) were HBeAg reagent at the first assessment. Also, fifteen percent of them (16/105) underwent HBsAg clearance and 50% (8/16) of those who initially lost HBsAg underwent HBsAg reactivation during clinical follow up. Among HBeAg positive patients in the first serology, 57% (35/61) lost this marker during clinical follow up, whereas 28.5% (10/35) of those who initially cleared this serological marker underwent HBeAg reactivation. Conclusion: A significant rate of changes of HBsAg and HBeAg was observed, during clinical follow up among this group of patients. These results suggest that periodic monitoring of HBV serological markers should be recommended
512

"Estudo da cinética viral do vírus da hepatite C em pacientes co-infecatados com o HIV" / HCV Viral knetics among HIV co-infected patients

Evaldo Stanislau Affonso de Araújo 15 February 2006 (has links)
Vinte e seis pacientes portadores de Hepatite C crônica e co-infectados pelo HIV, sem outras causas para hepatopatia e virgens para a terapia do VHC, foram tratados com Interferon Peguilado Alfa 2a de 40 KDa associado a Ribavirina por 48 semanas. Coletamos 20 amostras - horas 0, 4, 8, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, dias 3, 4,7, 8, 15, 22, 29, 43, 57 e semana 12 - para quantificação do HCV (TaqMan®) e do HIV após o início da terapia. Os dados basais evidenciavam que o Genótipo 1 correspondia a 15 pacientes, enquanto o Genótipo 3 a 11. A mediana do VHC foi de 1.285.000 UI/ml, CD4 médio 573/mm3 e a média da carga viral do HIV 1109 cp/ml. Em uma análise por intenção de tratamento, o percentual obtido de resposta virológica sustentada (RVS) foi 26,9%. A única correlação estatisticamente significativa entre as variáveis analisadas e parâmetros cinéticos calculados, e a obtenção de RVS ocorreu entre RVS e Genótipo 3 (p < 0,04). Houve ajuste para os parâmetros cinéticos calculados para 18 pacientes. Pacientes com RVS apresentaram maiores taxas de eficiência do Interferon, eliminação de células infectadas e eliminação de vírions livres, assim como as Fases 1 e 2 foram mais rápidas entre eles. A ausência de redução do VHC de um log10 em 24 ou 48 horas, obteve um VPN de 100% para RVS. Ausência de queda de dois log10 nos dias oito e 29 obteve VPN de 92,31% e 100%, havendo associação entre a presença dessa resposta virológica precoce (RVP) e a obtenção de RVS (p=0,003 e p=0,01). A cinética viral mostra-se uma ferramenta útil no manejo clínico e predição muito precoce da ausência de RVS, o que é muito importante, particularmente para os co-infectados com o HIV, ante o complexo manuseio clínico dessa situação. / Twenty six co-infected patients were treated with PegIFN A2A and Ribavirin for 48 weeks. Twenty samples were drew at hours 0, 4, 8, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, days 3, 4, 7, 8, 22, 29, 43, 57 and week 12 to HIV and HCV (TaqMan®) quantification after began medication. Basal data showed Genotype 1 in 15 patients, 3 in 11. Median HCV were 1.285.000 UI/ml, mean CD4 573/mm3 and mean HIV 1109 cp/ml. SVR was associated only with Genotype 3 (p<0,04). Overal SVR (ITT) were 26,9%. We obtained fitted viral kinetics parameters for 18 patients. Patients with SVR showed higher Interferon efficacy, infected cells clearance, free virion clearance and faster phase 1 and 2. Reduction on HCV load of less than one log10 at 24 or 48 hs had a NPV of 100% for SVR. Less than two log decay at days 8 and 29 had 92,31 and 100% of NPV and the presence of those reduction were associated with SVR p=0,003 and p=0,01). Viral kinetics are an important tool regarding clinic management and very early prediction of absence of SVR, wich is very important for the HIV co-infected patients for whom the clicical management is very complex.
513

Segurança e eficácia da vacina contra hepatite B no lúpus eritematoso sistêmico / Safety and efficacy of hepatitis B vaccine in systemic lupus erythematosus

Kátia Akemi Miyazato Kuruma 08 April 2008 (has links)
A vacina contra hepatite B tem sido implicada como um desencadeador de doenças auto-imunes, mas ainda não existem estudos prospectivos no lúpus. Assim, avaliamos prospectivamente a segurança e eficácia da imunização com a vacina recombinante contra hepatite B (Euvax B® - LG) em pacientes com diagnóstico de lúpus. Foram selecionadas 28 pacientes com a doença inativa (SLEDAI<4), com idade entre 18 e 50 anos e sorologia negativa para o vírus da hepatite B (VHB). Os critérios de exclusão foram o uso de prednisona >=20 mg/dia e drogas imunossupressoras, anti-dsDNA e anticardiolipina negativos. Os dados clínicos e laboratoriais foram coletados na entrada do estudo e um mês após cada dose da vacina. Além disso, obtivemos dados do ano anterior usando o prontuário eletrônico padronizado. A média de idade foi de 34 ± 7,7 anos e a média da duração da doença foi de 10,4 ± 6,7 anos. Soroconversão adequada foi atingida no final do estudo (93%), embora tenhamos observado uma baixa freqüência após a primeira dose (4%) e após a segunda dose (54%). Nenhuma alteração significativa na média de SLEDAI foi detectada após cada dose durante o estudo (0,14 ± 0,52 vs. 0 vs. 0,61 ± 1,66 vs. 0,36 ± 1,34, p=0,11). Reforçando estes achados, os 11% de atividade de doença durante o período de vacinação foi semelhante aos 21% observados no ano anterior (p=0,46). Além disso, a média da dose de prednisona na entrada foi comparável à dose do final do estudo (2,86 ± 3,06 vs. 4,64 ± 8,25 mg/d, p=0,32). A freqüência do uso de terapia imunossupressora no período da vacinação (11%) foi semelhante aos 14% observados no ano anterior (p=0,66). A vacinação contra hepatite B apresentou uma resposta de anticorpos protetores adequada e foi segura nos pacientes com lúpus inativo. / Hepatitis B vaccination has been implicated as a potential trigger for autoimmune diseases but there are no prospective studies in lupus. We therefore assessed prospectively the safety and efficacy of immunization with recombinant DNA hepatitis B vaccine (Euvax B® - LG) in SLE patients. Twenty-eight consecutive inactive SLE patients (SLEDAI<4), age between 18-50 years and negative serology for hepatitis B virus (HBV) were selected. Exclusion criteria were prednisone > 20mg/day and immunosuppressive drugs. Clinical and laboratorial assessments were obtained at study entry and one month after the three doses. In addition, a previous one year evaluation was performed using a standard electronic protocol. The mean age was 34 ± 7.7 years and disease duration was 10.4 ± 6.7 years. An adequate seroconversion was achieved at the end of the study (93%), although a lower frequency after the first (4%) and second dose (54%) was observed. No significant change in mean SLEDAI score was detected after each dose throughout the study (0.14 ± 0.52 vs. 0 vs. 0.61 ± 1.66 vs. 0.36 ± 1.34, p=0.11). Reinforcing these findings, the 11% flares during vaccination was similar to the 21% observed in the previous year (p=0.46). Furthermore, the mean prednisone dose at study entry was comparable to the end of the study (2.86 ± 3.06 vs. 4.64 ± 8.25 mg/d, p=0.32). In addition, the frequency of immunosuppressive therapy during the vaccination period (11%) was alike to the 14% observed in the previous year before entry (p=0.66). Hepatitis B vaccination was safe in inactive SLE patients with an adequate vaccine response rate.
514

Terapia hormonal em mulheres na pós-menopausa com hepatite crônica pelo vírus C / Hormone therapy in postmenopausal women with chronic viral hepatitis C

Márcia Aparecida de Faria Pádua 03 July 2007 (has links)
OBJETIVO: Analisar a sintomatologia climatérica, a função hepática e a hemostasia das pacientes com hepatite crônica pelo vírus C, durante o uso da terapia hormonal. METODOLOGIA: As pacientes foram divididas em dois grupos: Grupo TH (Grupo caso) - 25 pacientes com terapia hormonal transdérmica (50mcg de estradiol e 170 mcg de noretisterona/dia) por 9 meses, e Grupo NT (Grupo controle) - 25 pacientes sem terapia hormonal, ambos com sintomas climatéricos. A menopausa foi confirmada pela dosagem do FSH, LH e estradiol, e a hepatite C foi diagnosticada pela sorologia, PCR (reação em cadeia de polimerase) e biópsia hepática (grau histológico variando de I-IV). Os dois grupos foram avaliados no mês 0, 1,4,7 e 9; sendo a sintomatologia climatérica mensurada através do Índice Menopausal de Kupperman, a função hepática e a hemostasia pelos exames: alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama glutamiltransferase, fosfatase alcalina, bilirrubinas, albumina, tempo de protrombina, fator V, fibrinogênio e plaquetas. ANÁLISE ESTATÍSTICA: realizada através do teste t de Student, teste de Mann Whitney e análises de variâncias com medidas repetidas com dois fatores. Após a realização das análises de variâncias, para os efeitos estatisticamente significantes foram realizadas comparações múltiplas através de contrastes ou do método de Dunnett. RESULTADOS: A média da idade das pacientes foi de 53,72 e a da menopausa foi de 47,3 anos. Os escores médios dos sintomas vasomotores, fraqueza, palpitação e a somatória dos valores atribuídos ao índice menopausal de Kupperman sofreram alteração no comportamento ao longo do tempo (p<0,05). Os valores da fosfatase alcalina apresentaram alteração no comportamento ao longo do tempo (p<0,05), entretanto, as demais medidas da função hepática e hemostasia, não apresentaram diferença entre os grupos. CONCLUSÕES: Houve melhora da sintomatologia climatérica. Não houve alteração na hemostasia e na função hepática, exceção feita à fosfatase alcalina que apresentou melhora significativa no Grupo TH a partir do 4º mês; portanto, houve melhora na qualidade de vida, sem interferência na função hepática e na hemostasia. / OBJECTIVE: To analize climacteric symptoms, liver function, hemostasis in patients with chronic viral hepatitis C, during hormone therapy. DESIGN: Patients were divided in two groups: Group TH (Case Group) - 25 patients on transdermal hormone therapy (50mcg of estradiol and 170 mcg of norethisterone/day) for 9 months, and Group NT (Control Group) - 25 hormone-untreated patients, both with climacteric symptoms. Menopause was confirmed by measuring FSH, LH and estradiol, and hepatitis C was diagnosed by serology, PCR (Polymerase Chain Reaction) and liver biopsy (histological type stages I to IV). Both groups were evaluated in the months 0, 1, 4, 7 and 9; and the climacteric symptoms measured by using Kupperman menopausal index, liver function and hemostasis by the following laboratory tests: alanine aminotransferase (ALT), aspartate aminotransferase (AST), gamma glutamyl transferase, alkaline phosphatase, bilirubin, albumin, prothrombin time (PT), factor V, fibrinogen and platelets. STATISTICAL ANALYSIS: Student\'s t test, Mann-Whitney test and two-factor analysis of variance with repeated measures were applied. After analysis of variance, multi-factor analysis of variance was applied for the statistically significant effects using contrasts or Dunnett?s test. RESULTS: The mean age of patients was 53.72 and the mean age of menopause was 47.3 years. The total mean scores for vasomotor symptoms, fatigue, palpitations and the sum of the values attributed to Kupperman menopausal index do change throughout time (p<0.05). Levels of alkaline phosphatase show alteration throughout time (p<0.05), although, other measures for liver function and hemostasis present no mean difference between the groups. CONCLUSION: There was an improvement in climacteric symptoms. No change was found in hemostasis levels or liver function. However, alkaline phosphatase levels significantly improved in Group TH starting in month 4; therefore, an increase in quality of life was observed.
515

Exposição e susceptibilidade ao vírus da hepatite B em população vivendo em situação de pobreza na região metropolitana de Goiânia / Exposure and susceptibility to hepatitis B virus in a population living in poverty in the metropolitan region of Goiânia

Silva, Lara Cristina da Cunha Guimarães 06 July 2017 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2017-08-04T12:20:32Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lara Cristina da Cunha Guimarães Silva - 2017.pdf: 4408470 bytes, checksum: 6bbee56618e12d99ddf92448eed174fb (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-08-07T15:44:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lara Cristina da Cunha Guimarães Silva - 2017.pdf: 4408470 bytes, checksum: 6bbee56618e12d99ddf92448eed174fb (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-07T15:44:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lara Cristina da Cunha Guimarães Silva - 2017.pdf: 4408470 bytes, checksum: 6bbee56618e12d99ddf92448eed174fb (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-07-06 / INTRODUCTION: Infection caused by hepatitis B virus (HBV) is considered a major public health problem in several countries, especially in less developed countries. It is estimated that 70% of new chronic infections occur in regions of low-income countries. OBJECTIVE: To evaluate the exposure profile to hepatitis B virus in a population living in poverty in the metropolitan region of Goiânia. METHOD: This is a serological survey of a low-income population. Data collection was performed between August and December 2016. Serological markers for hepatitis B virus (HBV), HBsAg, total anti-HBc, anti-HBc IgM and anti-HBs were investigated, and detected by enzymelinked immunosorbent assay. Continuous variables were presented in median and interquartile ranges (IQR), and categorical variables in absolute and relative frequencies. Bivariate analysis was performed to verify the potential factors associated with exposure to HBV. Variables with p < 0.20 were included in a Poisson regression model with robust variance. Variables with p < 0.05 were considered statistically significant in the multivariate analysis. RESULTS:This study included 378 individual participants from 217 residences. The global prevalence of HBV was 10.6% (95% CI: 7.86-14.09). Acute or chronic infection was identified in 0.8% (95% CI: 0.3-2.4); exposure to HBV confirmed by the presence of immunity markers occurred in 7.7% (95% CI: 5.4-10.9). Isolated Anti-HBc was found in 2.1% (95% CI: 1.1-4.2) of the population. Isolated positivity for anti-HBs was identified in 25.4% (95% CI: 21.3-30.0). In multivariate analysis, it was verified that age (adjusted PR [PRadj]: 1.04; 95% CI: 1.01-1.07), female sex (PRadj: 2.18; 95% CI: 1.01-4.73), sexual relations under the effects of alcohol (PRadj: 2.49; 95% CI: 1.09-5.67) and exposure to Treponema Pallidum (PRadj: 3.10; 95% CI: 1.36-7.06) were associated with exposure to HBV. CONCLUSIONS: These findings indicate significant viral circulation in the study population, aggravated by low serological evidence of immunization against hepatitis B, highlighting the challenge faced by Public Health Services in reaching marginal populations. This can contribute to the perpetuation of cycles of poverty and disease. / INTRODUÇÃO: A infecção causada pelo vírus da hepatite B (HBV), é considerada um importante problema de saúde pública em diversos países, especialmente em países menos desenvolvidos. Estima-se que 70% das novas infecções crônicas ocorrem em regiões de países de baixa renda. OBJETIVO: Avaliar o perfil de prevalência de exposição ao vírus da hepatite B em população vivendo em situação de pobreza na região metropolitana de Goiânia. METODOLOGIA: Trata-se de um inquérito sorológico, realizado com população em situação de pobreza. A coleta de dados ocorreu entre agosto a dezembro de 2016. Foram investigados os marcadores sorológicos para o HBV, HBsAg, anti-HBc total, anti-HBc IgM e anti-HBs, que foram detectados através de ensaio imunoenzimático. Variáveis contínuas foram apresentadas em mediana e intervalos interquartis (IIQ) e as categóricas em frequências absolutas e relativas. Análise bivariada foi realizada para verificar os potenciais fatores associados à exposição ao HBV. Variáveis com p < 0,20 foram incluídas no modelo de regressão de Poisson com variância robusta. Variáveis com p < 0,05 foram consideradas estatisticamente significantes na análise multivariada. RESULTADOS: Foram visitadas 217 residências e incluídas no estudo 378 pessoas. A prevalência global de HBV foi de 10,6% (IC 95%: 7,86-14,09). Infecção aguda ou crônica foi identificada em 0,8% (IC 95%: 0,3-2,4); exposição ao HBV com presença de marcador de imunidade ocorreu em 7,7% (IC 95%: 5,4-10,9). Anti-HBc isolado foi encontrado em 2,1% (IC 95%: 1,1-4,2) da população. A positividade isolada para o anti-HBs foi identificada em 25,4% (IC 95%: 21,3-30,0). Em análise multivariada, verificou-se que idade (RP ajustada [RPaj]: 1,04; IC 95%: 1,01-1,07), sexo feminino (RPaj: 2,18; IC 95%: 1,01-4,73), relação sexual sob efeito de álcool (RPaj: 2,49; IC 95%: 1,09-5,67) e exposição ao Treponema Pallidum (RPaj: 3,10; IC 95%: 1,36- 7,06) estavam associados a exposição ao HBV. CONCLUSÕES: Nossos achados indicam importante circulação viral na população do estudo, agravada por uma baixa evidência sorológica de imunização contra hepatite B, demonstrando fragilidade da rede pública de serviços de saúde em alcançar populações marginais. Dessa forma, contribuindo para a perpetuação do ciclo de pobreza e doença.
516

Avaliação da resposta imune em doadores de sangue da cidade de Manaus infectados com o vírus da hepatite C (HCV)

Usui, Christiane Santana de Melo 14 November 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T22:14:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Christiane Final.pdf: 3000547 bytes, checksum: a4677dab1f77c53b6cee74e498f4ae2d (MD5) Previous issue date: 2007-11-14 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Hepatitis C virus represents a serious problem on public health, because or the high prevalence in the population, estimate from 0.3% to 14.5%. Hepatitis C is usually transmitted by blood and derivations, and the main etiologic agent of transfusion in the world. The chronic disease, with few clinical manifestations, occurs on 80% of the patients. Furthermore, the hepatitis C, is usually diagnosed when the individual is submitted to serological screening in blood banks. The specific laboratorial diagnostics of HCV is made on researching for anti-HCV antibodies, as on ELISA and Immunoblot tests, but a representative percentual of blood donors shows a specifics antibodies pattern against viral fractions that does not mean as a confirmed infection, but as a undetermined pattern. The immunological response profile developed by the individuals infected by HCV, involves responses of T helper cells 1, mediated by lymphocyte TCD4+ activation, as good as TCD8+ lymphocyte and IL-2 and IFN-production and seems to be an extremely important response for the viral clearance. The objective in the present study is analyze the immunological humoral and cellular response of blood donors whose sororeactive for hepatitis C in ELISA and Immunoblot tests. From September of 2005 to November of 2006 one hundred blood donors sororeactive to hepatitis C and one hundred healthy donors were invited to participate under their consentment of the study. In our results given by Immunoblot supplementary test, 46% showed undetermined results, 36% was reactive and 18% negative. Among negative samples 61.11% (n=11) had a weak positive reaction, among the undetermined, 76% (n=35) had DO/cut off rate below 2 and 50% (n=18) reactive had this rate above or equals to 3. There was no significative statistics differences observed among ALT data on both groups, thus remained under normal values. Among the activated lymphocytes population, those ones of LTCD3+/CD4+ showed statistics difference, whose the Immunoblot confirmed (HCV+/BLOT R) diagnose group shows a fewer cells number from the other groups (soronegative, HCV+/BLOT NR, HCV+/BLOT IND). Assessment the leukocyte subpopulation we can observe a significant statistics difference between CD69+neutrophiles and CD69+ monocytes, we did not observed significant difference between CD69+ lymphocyte population and CD69+ eosinophiles. We have conclude that the HCV infection persuade cellular changes that can be clearance viral or on chronic infection. However, to define this profile, there will be needed new researches. / A hepatite por vírus C (HCV) representa um grande problema de saúde pública devido à alta prevalência da infecção na população, que varia de 0,3 a 14,5%. A hepatite C é considerada uma doença transmitida principalmente pelo sangue e seus derivados, sendo o principal agente etiológico das hepatites pós transfusionais do mundo. A doença crônica, com poucas manifestações clínicas, ocorre em 80% dos indivíduos. Consequentemente, a hepatite C é frequentemente diagnosticada quando o indivíduo se submete aos testes de triagem sorológica em bancos de sangue. O diagnóstico laboratorial específico da hepatite C é realizado pela pesquisa de anticorpos anti-HCV, no teste ELISA e no Immunoblot. O perfil da resposta imunológica desenvolvida pelos indivíduos infectados pelo HCV, envolve a resposta de células T helper 1, mediada pela ativação de linfócitos TCD4+, tão bem como os linfócitos TCD8+, produção de IL-12 e IFN-, parece ser uma resposta extremamente importante para clearence viral. O objetivo este estudo foi avaliar a resposta imunológica humoral e celular de doadores de sangue que apresentaram sorologia reativa para hepatite C. No período de setembro de 2005 a novembro de 2006 foram convidados 100 doadores de sangue que apresentaram sorologia positiva para hepatite C e 100 doadores saudáveis a participar voluntariamente do estudo. Nossos resultados demonstraram que pelo teste complementar Immunoblot RIBA, 46% apresentaram resultados indeterminados, 36% foram reativos e 18% negativas. Das amostras negativas 61,11% (n=11) tiveram reação fracamente positiva, das indeterminadas 76% (n=35) tiveram razão DO/cutoff inferior a 2 e 50% (n=18) das reativas tiveram essa razão superior ou igual a 3. Não observamos diferenças estatísticas significante entre os valores encontrados de ALT, sendo que os mesmos permaneceram dentro dos valores de normalidade. Entre as populações de linfócitos ativados, a população de LTCD3+/CD4+ apresentou diferença estatística significante, na qual o grupo com diagnóstico confirmado por immunoblot (HCV+/BLOT R) apresentou menor número de células em relação aos outros grupos (Soronegativos, HCV+/BLOT NR, HCV+/BLOT IND). Avaliando as sub-populações de leucócitos ativados observamos diferenças estatísticas significantes entre as populações de neutrófilos CD69+ e monócitos CD69+, mas não encontramos diferença significante entre as populações de linfócitos CD69+ e eosinófilos CD69+. Desta forma concluímos que a infecção pelo HCV induz a alterações celulares que podem estar evoluindo para clearence viral ou para cronificação da infecção. No entanto para definirmos tal perfil, novos estudos serão necessários.
517

Avaliação da resposta imune associada a manifestações neurológicas e comportamentais do sono em pacientes com hepatite C

Almeida, Carlos Mauricio Oliveira de 17 September 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T22:14:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao-Carlos Mauricio Oliveira de Almeida.pdf: 1285251 bytes, checksum: a2a3d28e3c91b115a707e039282b1f0c (MD5) Previous issue date: 2007-09-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A hepatite C é um grande problema de saúde pública atual com aproximadamente 180 milhões de pessoas infectadas no mundo todo. O HCV é um vírus RNA de fita simples, pertencente à família flaviviridae O HCV é um agente infeccioso altamente imunogênico levando ao desenvolvimento de uma intensa resposta imune humoral e celular. No entanto cerca de 80% dos pacientes evoluem para uma doença crônica, podendo desenvolver cirrose hepática ou câncer. Apenas 15-20% dos pacientes infectados apresentam ¨clearance¨ viral e evoluem para a cura. Os mecanismos pelo qual o HCV evade-se do sistema imunológico ainda não são totalmente conhecidos, mas a polarização da imunidade através da produção de citocinas parece ser uma das principais causas. Pacientes infectados pelo HCV podem apresentar várias manifestações extra-hepáticas como fadiga, depressão e distúrbios do sono. As manifestações neurológicas podem envolver o sistema nervoso periférico na forma de polineuropatias ou o sistema nervoso central como encefalopatia agudo-subaguda, acidente vascular cerebral e um comprometimento subcortical. O acometimento neurológico pode ocorrer pela própria replicação do vírus no tecido nervoso, ou indiretamente pela resposta imunológica do paciente. Estas alterações podem levar ao comprometimento da qualidade de vida, talvez secundárias as queixas de sono. O sono é um estado fisiológico-comportamental que se associa com o sistema imune e com várias citocinas como IL1, IL2, IL-6, TNF-á e IFN-ã. Pouco se sabe sobre as manifestações neurológicas, incluindo o sono, a resposta imune e o perfil de citocinas entre estes pacientes. Desta forma o objetivo do presente estudo é avaliar as manifestações neurológicas como os distúrbios do sono, a resposta imune celular e o perfil de citocinas, o genótipo viral entre esses pacientes HCV + da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas. Para a avaliação da resposta imune celular foi utilizado a fenotipagem dos leucócitos do sangue periférico e para a avaliação das citocinas Th1 e Th2 e inflamatórias o ELISA. As alterações neurológicas foram avaliadas por um questionário clínico criado para o estudo. A qualidade do sono foi avaliada pelo Questionário de Pittsburg (PSQI) e de fadiga pela escala FSS. Nossos resultados mostraram que as manifestações extra-hepáticas são muito freqüentes entre eles a fadiga, artralgias e mialgias. As queixas de sono foram tão freqüentes quanto às demais com 72,4% entre os pacientes. Os pacientes tiveram uma média de PSQI de 6,21 e de FSS de 3,16. Pacientes HCV positivos apresentam uma maior ativação de linfócitos T CD8+ e marcação para CD69+, alem de níveis elevados de citocinas IL-6, IL-12 e IL-8 do que controles saudáveis. Os pacientes com Hepatite C com queixas de sono apresentam mais fadiga e níveis aumentados de IL-4 e IL-6 podendo corresponder como um marcador de sono ruim nestes pacientes. O genótipo 1 foi o mais freqüente, seguido do genótipo 3 e do genótipo 2 na nossa região. O genótipo 1 tendeu a uma maior secreção de citocinas supressoras Th2, além de maiores níveis de ALT/AST, do que os outros genótipos, embora não atingisse valores estatisticamente significantes. O HCV foi isolado do líquor de apenas um paciente do estudo. Uma das possíveis explicações para tais manifestações neuro-psquiátricas seria uma ação conjunta do vírus sobre o SNC e a resposta imune, com a secreção de algumas citocinas como IL-4, IL-6. No entanto é necessário mais estudos sobre a ação do HCV sobre o SNC e o papel destas citocinas na produção desses sintomas.
518

Hepatite C em pacientes hemofílicos: perfil imunológico e caracterização dos diferentes genótipos virais

Pimentel, João Paulo Diniz 14 July 2009 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-06-10T13:09:02Z No. of bitstreams: 1 Dissertação-João Paulo Diniz Pimentel.pdf: 2169155 bytes, checksum: 2ab3c00108fbcfa45f9be1e5968d2403 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-06-11T19:42:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação-João Paulo Diniz Pimentel.pdf: 2169155 bytes, checksum: 2ab3c00108fbcfa45f9be1e5968d2403 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-06-11T19:43:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação-João Paulo Diniz Pimentel.pdf: 2169155 bytes, checksum: 2ab3c00108fbcfa45f9be1e5968d2403 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-11T19:43:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação-João Paulo Diniz Pimentel.pdf: 2169155 bytes, checksum: 2ab3c00108fbcfa45f9be1e5968d2403 (MD5) Previous issue date: 2009-07-14 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The hemophiliac patients were already victims of infections transmitted by the blood, mainly through sanguine transfusions. The hepatitis C is one of the infections that the hemophiliacs are subject, especially those that received combined of coagulation factors before the nineties (period in which this virus still had not been identified). The HCV is responsible for increase of the mortality and the cases of hepatocellular carcinoma. The objective of this study was to esteem the seroprevalence of HCV, to associate the immune response and to relationship between the genotype and viral load in the hemophiliac patients assisted in the Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas - HEMOAM. Seventy eight hemophiliac patients were assisted at Fundação HEMOAM in the period of January to December of 2008. All the participants are male and they presented age between 2 and 52 years. None of the studied patients presented reactivity in the serologic exams for HIV, HTLV, Chaga’s disease or Syphilis. However, 30,8% presented reactivity for antibodies anti-HCV and 19,2% for anti-HBC. The concentrations of the transaminases (AST and ALT) of the patients anti-HCV reagents were larger compared with those which presented the anti-HCV -. ALT still showed significant correlation with the viral load of HCV in those patients. In the evaluation of the cellular immunological response, we can verify an increase of the lymphocytes TCD8+ in the hemophiliac’s anti-HCV +. However, the activated leukocytes CD69+ didn't present significant differences among the groups. The analysis of the seric cytokines shows an increase of IL-4 and IFN -γ in the hemophiliac’s anti-HCV+ . However, when we compared these cytokines with the viral load of HCV in those patients, only the IL-4 it presented correlation. The IL-10 concentrations presented correlation with the viral load of HCV, indicating that this increase is related with the viral proliferation of HCV in those patients, in spite of they have not presented difference among the studied groups. We can end of this study saying that the hemophiliacs chances contract infections transmitted by the blood decreased after 1990. The hemophiliacs infected by HCV present a clinical picture of chronic hepatitis C and the increase of the transaminases related with the viral load of HCV. In those patients indicate the need to submit these patient ones to a treatment. The highest concentrations of IFN-γ in the hemophiliacs with anti-HCV+ were not shown efficient in the resolution of the infection. / Os pacientes hemofílicos já foram vítimas de inúmeras infecções veiculadas pelo sangue por meio de transfusões sanguíneas e a hepatite C é uma das infecções a que os hemofílicos estão sujeitos, principalmente aqueles que receberam combinados de fatores de coagulação antes dos anos 90, período no qual este vírus ainda não tinha sido identificado. O HCV pode causar complicações a estes pacientes, como o aumento da mortalidade e o aumento de casos de carcinoma hepatocelular. O objetivo deste estudo foi estimar a soroprevalência do HCV, associar a resposta imune e relacionar ao genótipo e carga viral nos pacientes hemofílicos atendidos na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas – HEMOAM. Participaram do estudo 78 pacientes hemofílicos, que procuraram a Fundação HEMOAM no período de janeiro a dezembro de 2008. Todos os participantes são do sexo masculino e apresentaram idade entre 2 e 52 anos. Nenhum dos pacientes estudados apresentou reatividade nos exames sorológicos para HIV, HTLV, doença de Chagas ou Sífilis. No entanto, 30,8% apresentaram reatividade para anticorpos anti-HCV e 19,2% para anti-HBc. As concentrações das transaminases (AST e ALT) dos pacientes anti-HCV reativos foram maiores dos que os anti-HCV não reativos. A ALT mostrou ainda correlação significativa com a carga viral do HCV nesses pacientes. Na avaliação da resposta imunológica celular, podemos verificar um aumento dos linfócitos TCD8+ nos hemofílicos anti-HCV reativos, no entanto, os leucócitos ativados CD69+ não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. A análise das citocinas séricas mostrou um aumento de IL-4 nos hemofílicos anti-HCV reativos e de IFN-γ sendo que quando comparamos estas citocinas com a carga viral do HCV nesses pacientes, somente a IL-4 apresentou correlação. As concentrações IL-10 apesar de não terem apresentado diferença entre os grupos estudados, elas apresentaram correlação com a carga viral do HCV indicando que este aumento está relacionado com a proliferação viral do HCV nesses pacientes. Podemos concluir deste estudo, que as chances dos hemofílicos contraírem infecções veiculadas pelo sangue diminuíram, principalmente após 1990. Os hemofílicos infectados pelo HCV apresentam um quadro de hepatite C crônica e o aumento das transaminases relacionada com a carga viral do HCV nesses pacientes indicam a necessidade de submeter estes pacientes a um tratamento. As concentrações mais elevadas de IFN-γ nos hemofílicos com anti-HCV reativos não se mostraram eficientes na resolução da infecção.
519

Estudo histopatolÃgico da esteatose na hepatite crÃnica pelo vÃrus C / Histological study of steatosis and non-alcoholic steatohepatitis in treatment-na hepatitis C virus-infected patients

HÃlio Ãngelo Donadi 12 December 2006 (has links)
O vÃrus da hepatite C (VHC) e a esteatose sÃo importantes causas de doenÃa hepÃtica crÃnica no mundo. Apesar de comum, a fisiopatologia da esteatose, e seu papel na progressÃo da fibrose em pacientes com VHC, permanece desconhecida. O objetivo deste trabalho foi quantificar esteatose macrovesicular e microvesicular e correlacionÃ-las com dados clÃnicos e histopatolÃgicos. O estudo analisou biÃpsias hepÃticas de pacientes portadores do VHC sem tratamento prÃvio. A fibrose e atividade necroinflamatÃria foram avaliadas segundo os escores de METAVIR e Ishak; as classificaÃÃes de Kleiner e Brunt foram utilizadas como suporte para o diagnÃstico de esteatohepatite realizado pelo patologista. Ademais, o nÃmero de hepatÃcitos com esteatose macrovesicular e esteatose microvesicular foram quantificados a partir do nÃmero total de hepatÃcitos. A fibrose e atividade necroinflamatÃria foram classificadas e semi-quantificadas. Foi encontrada associaÃÃo significante da fibrose avaliada pelo sistema de Ishak entre a esteatose macrogoticular e microgoticular (p= 0,017 e p= 0,0113, respectivamente). A atividade inflamatÃria global (classificaÃÃo Metavir ) apresentou correlaÃÃo linear com a piora da fibrose (< 0,001). A fibrose avaliada pelo sistema de Metavir se correlacionou com o IMC. A presenÃa de VHC associado à esteatohepatite apresentou correlaÃÃo significante com as mÃdias das AST/ALT, e com a fibrose de Ishak e Metavir, quando comparado aos dados dos pacientes com VHC, sem esteatohepatite (p = 0,006; p = 0,012; p = 0,0098 e p = 0,014, respectivamente). Em nosso trabalho, concluÃmos que a fibrose de Ishak esteve associado a esteatose macrogoticular e microgoticular. Igualmente, se demonstrou que a presenÃa da esteatohepatite esteve fortemente associado a fibrose. / The hepatitis C virus (HCV) and steatosis are important causes of chronic hepatic disease in the world. Although common, the pathofisiology of steatosis and its role in the progression of fibrosis in patients with HCV is uncertain. Our objective was to quantify the macrovacuolar and microvesicular steatosis and to correlate them with clinical and histophatologic data. The study included needle biopsy of the liver of patients with HCV without previous treatment. The fibrosis and necroinflammatory activity of hepatic damage by HCV were evaluated by METAVIR and Ishakâs scores; Kleinerâs and Bruntâs classification were used as a support for diagnosis of the steatohepatitis by the pathologist. Furthermore, the number of hepatocytes with the macrovacuolar and microvesicular steatosis was quantified in a total number of hepatocytes. Fibrosis and necroinflammatory activity were categorized and semi quantified. A significant association of the fibrosis was found and it was evaluated by the Ishak system between the macrogoticular and the microgoticular steatosis (p=0,017 e p= 0,0113, respectively). The global inflammatory activity (Metavir classification) has presented a linear correlation with the worsening of the fibrosis (< 0,001). The fibrosis which was evaluated by the Metavir system has been correlated with the BMI. The presence of HCV associated with the steatohepatitis has presented a significant correlation with the average of AST/ALT and with the Ishak and Metavir fibrosis, when compared to the data of the patients with HCV, without steatohepatitis (p= 0,006; p= 0,012; p= 0,0098 and p= 0,014, respectively) In our research we conclude that the Ishak fibrosis has been associated with the macrogoticular and microgoticular steatosis. Equally, it was demonstrated that the presence of the steatohepatitis was strongly associated to the fibrosis.
520

"Avaliação de qualidade de vida em candidatos à doação de sangue, portadores do vírus da hepatite C" / Health related quality of life in candidates a blood donation, carriers of hepatitis C virus

Maria Cristina Dias Teixeira 22 November 2005 (has links)
A hepatite pelo VHC é uma das mais freqüentes causas de doença hepática, sendo a prevalência mundial estimada de 1% a 5%, com aproximadamente 180 milhões de pessoas infectadas. Atualmente, é sabido que problemas emocionais e a própria avaliação da condição de saúde podem estar alterados em pacientes com hepatite pelo VHC assim como ocorre em outras doenças. Objetivos: Este estudo tem como objetivo principal a avaliação da Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) numa população de candidatos a doadores de sangue, portadores do VHC. Métodos: Foram estudados 120 pacientes, recém- diagnosticados quanto a sua condição de portador do VHC, 63% homens, idade média de 38,6 (11,0). Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com a gravidade da doença: Grupo A, n = 37. Pacientes sem indicação de biópsia hepática, Grupo B, n = 83. Pacientes com indicação de biópsia hepática. B.1 sem indicação de tratamento antiviral, ou seja, alteração arquitetural do fígado < 2 e/ou atividade periportal &#8804; 2 n = 40. B.2 com indicação de tratamento antiviral, alteração arquitetural do fígado &#8805; 2 e/ou atividade periportal > 2 n = 43. O grupo controle foi constituído por 120 doadores de sangue, negativos para o antiVHC, pareados por sexo e idade. As seguintes comparações foram realizadas: a) comparação entre os pacientes portadores de VHC e o grupo controle b) comparação entre os três grupos de pacientes com os diferentes estadiamentos da doença c) avaliação de alterações ao longo do tempo e em função do tratamento d) comparações entre gêneros e) estudo das co-morbidades, álcool e drogas. No grupo B.2, no sexto mês de tratamento, foram comparados os pacientes que permaneceram com RNA-VHC positivo versus os com negativação do RNA-VHC. Para avaliação de qualidade de vida utilizamos dois questionários, o SF 36, instrumento genérico, e o LDQOL questionário híbrido, genérico e específico, sendo as questões genéricas compostas pelo SF 36 e mais 75 questões específicas para doenças hepáticas. O SF 36 foi utilizado na comparação dos pacientes com VHC e o grupo controle e o LDQOL em todos os pacientes. Resultados: Nas comparações entre os pacientes com VHC e os controles pareados, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes, onde, os pacientes apresentaram pontuações menores que as do grupo controle. Houve aumento do número de domínios alterados com a progressão da doença: cinco, sete e oito domínios, respectivamente, para os grupos A, B.1 e B.2. Na comparação dos pacientes em relação à gravidade da doença, não foi encontrada diferença estatisticamente significante nas questões genéricas. No entanto, em relação às questões específicas, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes nas dimensões, Sintomas da Doença Hepática (p = 0,041), Concentração (p = 0,035) e Estigma da Doença Hepática (p = 0,024). Nas comparações longitudinais, os pacientes sem indicação de biópsia e os biopsiados sem indicação de tratamento antiviral apresentaram alterações em relação ao domínio específico do LDQOL, Estigma da Doença Hepática, onde, no sexto mês de acompanhamento, houve diminuição da qualidade de vida nesse aspecto. Em relação ao domínio específico do LDQOL, Preocupações com a Doença, o grupo biopsiado sem indicação de tratamento antiviral mostrou melhora no sexto mês de acompanhamento. O grupo em tratamento antiviral apresentou alterações durante o tratamento, com diminuição da qualidade de vida em relação às questões genéricas e específicas do LDQOL. Nesse mesmo grupo, ao final do sexto mês, os pacientes em tratamento com negativação do RNA-VHC apresentaram melhor qualidade de vida quando comparados aos que permaneceram com o RNA-VHC positivo, tanto nas questões genéricas quanto nas específicas.Em relação à história de uso de drogas, não foi encontrada diferença estatisticamente significante, entre usuários e não usuários de drogas, tanto nas questões genéricas quanto nas específicas. No consumo alcoólico, apenas uma questão do domínio específico do LDQOL, Preocupações com a Doença, mostrou significância estatística, p = 0.024, onde, os pacientes com alcoolismo crônico apresentaram menor qualidade de vida. Em relação ao gênero, houve diferença estatisticamente significante nas questões genéricas e específicas. As mulheres apresentaram pior qualidade de vida quando comparadas aos homens. Conclusões: Há diminuição da qualidade de vida em pacientes portadores de hepatopatia pelo VHC mesmo nos estágios iniciais da doença hepática. A aplicação do LDQOL permitiu avaliação mais ampla do assunto em questão.As mulheres apresentam pior qualidade de vida. Os pacientes em tratamento antiviral com a negativação do RNA-VHC apresentaram melhor qualidade de vida, sugerindo a existência de um fator biológico responsável por essas alterações. / HCV hepatitis is one of the most common causes of liver disease. Worldwide prevalence is estimated to be between 1% and 5%, with approximately 180 million infected people. It is now known that, as happens with other diseases, both emotional problems and the actual assessment of the patient’s state of health may be affected in patients with HCV hepatitis. Objectives: The main objective of this study was to assess the Health Related Quality of Life (HRQOL) in candidates a blood donation who are HCV carriers. Methods: We studied 120 patients who were recently aware of their serostatus. Of these patients, 63% were men and the average age was 38.6(11.0). The patients were divided into three groups according to the severity of the disease: Group A (n = 37) - patients without an indication for liver biopsy; Group B (n = 83) – patients with an indication for liver biopsy; B.1 without an indication for antiviral treatment, i.e. architectural changes in the liver < 2 and/or periportal activity &#8804; 2 n=40; B.2 with indication for antiviral treatment, i.e. architectural changes in the liver &#8805; 2 and/or periportal activity >2 n=43. The control group was made up of 120 blood donors matched by gender and age that were anti-HCV negative. The following comparisons were done: a) between the HCV patients and control group b) among the three groups of patients with different staging of the disease c) evaluation of changes over time and by treatment d) between genders e) study of comorbidity, alcohol and drugs. In group B.2, the patients who were still HCV-RNA-positive and those who had become HCV-RNA-negative were compared in the sixth month of treatment. We used two questionnaires to evaluate the quality of life: the generic SF 36 and the LDQOL, constituted by the SF 36 plus 75 specific questions for liver diseases. The SF 36 was used to compare the HCV patients with the controls, and the LDQOL to evaluate all patients. Results: Differences were found in comparisons between patients with HCV and the paired controls, with patients having lower scores than the control group. There was an increase in the number of changed domains according to the stage of the disease. For groups A, B.1 and B.2 these increases were five, seven and eight respectively. When the patients were compared in terms of the severity of the disease, no statistically significant difference was found in the SF 36 domains. Statistically significant differences were found, however, in specific questions “Symptoms of the Liver Disease” (p = 0.041), “Concentration” (p=0.035), and “Stigma of the Liver Disease” (p=0.024). In longitudinal comparisons, patients without an indication for liver biopsy and the group which was biopsied without an indication for antiviral treatment showed changes in the LDQOL specific domain “Stigma of the Liver Disease”, where there was a reduction in quality of life in the sixth month of follow up. However, the last group had an improvement in the specific domain “Health distress” in the sixth month of follow up. The group undergoing treatment showed changes over time, with a reduction in quality of life in generic and specific LDQOL questions. In this group, the patients receiving treatment who had become HCV-RNA-negative showed better quality of life at the end of the sixth month both for generic and specific questions compared with those who remained HCV-RNA-positive. No statistically significant difference was found in relation to history of drug use either in generic or specific questions. With regard to alcohol consumption, only one question in the specific domain of the LDQOL showed a statistically significant difference, namely “Health distress” (p=0.024). Patients with chronic alcoholism had a lower quality of life in this domain. There was a statistically significant difference in the generic and the specific questions in relation to gender. Women had a poorer quality of life compared with men. Conclusions: There is a reduction in the quality of life of HCV patients even in the initial stages of liver disease. Women have a poorer quality of life. Patients receiving antiviral treatment who became HCV-RNA-negative showed a better quality of life, suggesting a biological factor may be responsible for these changes. Use of the LDQOL allowed a more comprehensive evaluation of the matter in question.

Page generated in 0.0376 seconds