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Inibição da sintese de oxido nitrico em ratos wistar : efeitos sobre a morfologia e a função cardiacas

Moreno Junior, Heitor, 1958- 26 September 1995 (has links)
Orientador: Gilberto de Nucci / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-20T15:55:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MorenoJunior_Heitor_D.pdf: 8559104 bytes, checksum: 0674bd568ea57a978858d36fe9ba7110 (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: Esta tese tem por objetivos avaliar, em ratos Wistar, os efeitos das inibições aguda e crônica da síntese de óxido nítrico (NO) sobre a morfologia e a função cardíacas. Estudamos ainda os efeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina pelo maleato de enalapril sobre as alterações cardíacas induzidas pela inibição crônica da síntese de NO. Inibicão crônica da síntese de NO: Foram estudados 5 grupos experimentaisCONTROLE; 2K-1 C, ratos submetidos à estenose de artéria renal; L-NAME, ratos tratados com 65 mg/kg/dia via oral de NüI-nitro-L-arginina metil éster (LNAME), inibidor da síntese de NO; 2K-1C+L-NAME: ratos submetidos àestenose de artéria renal e recebendo 65 mg/kg/dia de L-NAME via oral; DNAME: ratos tratados com 65 mglkg/dia de I-nitro-D-arginina metil éster (DNAME), enantiômero inativo do L-NAME, por via oral. Acompanhamos semanalmente o peso corporal (PCorp) e a pressão arterial de cauda (PAC). A massa cardíaca foi determinada em subgrupos de animais sacrificados após 2, 4 e 8 semanas de estudo. Na oitava semana, animais dos grupos CONTROLE e L-NAME tiveram seus corações isolados e, utilizando-se a preparação de Langendorff, avaliamos a capacidade- de desenvolvimento de pressão intraventrícular e o fluxo coronariano (<I>Cor). Os corações dos animais dos 5 grupos foram também submetidos à avaliação histológica com microscopia ótica. Resultados: L-NAME induziu hipertensão que alcançou resposta máxima na 5~ semana de estudo. Somente após a 6~ semana, a PAC dos ratos 2K-1C foi significantemente maior que nos animais recebendo L-NAME. O desenvolvimento de pressão intraventricular foi significativamente menor no grupo L-NAME que no grupo CONTROLE, sugerindo menor capacidade contrátil no primeiro grupo. O grupo L-NAME apresentou fluxo coronariano diminuído em relação ao grupo CONTROLE. Não observamos diferenças quanto à pressão diastólica final do VE e à freqüência cardíaca entre os dois grupos estudados. O PCRelat e o PVERelat foram maiores nos grupos 2K-1C e 2K-1 C+L-NAME que nos grupos CONTROLE e L-NAME nas avaliações de 2 e 4 semanas. Na8~ semana, o PCRelat e o PVERelat no grupo L-NAME foram maiores que nos animais CONTROLE e semelhantes aos dos grupos 2K-1 C e 2K-1C+L-NAME. À avaliação histológica, nos grupos CONTROLE e D-NAME nenhum coração foi classificado como alterado. No grupo 2K-1 C houve uma baixa incidência de alterações miocárdicas. Entretanto, os animais tratados com L-NAME desenvolveram alterações no mio:;árdio cuja severidade foi tanto maior quanto mais prolongado o tratamento. Embora a pressão arterial tenha aumentado de forma semelhante nos 3 grupos de animais hipertensos, os ratos tratados com L-NAME mostraram lesões cardíacas mais severas e extensas, indicando que não apenas os níveis de pressão arterial elevados devem ser responsáveis pelas mesmas. Áreas de necrose miocárdica foram encontradas precocemente (2! semana) no grupo L-NAME, período em que a hipertrofia ventricular esquerda (HVE) não havia ainda se desenvolvido neste grupo. Assim, estes achados e o fluxo coronariano diminuído ao final de 8 sema'nas de tratamento com L-NAME, apontam a isquemia como causa das alterações supra,-citadas nos animais tratados com L-NAME. Concluímos que a inibição crônica da síntese de NO causa isquemia miocárdica por redução de fluxo coronariano com necrose de miofibrilas e fibrose intersticial que podem representar o substrato morfológico para a contratilidade miocárdica diminuída neste modelo experimental de HA. Efeitos do enalapril sobre as alteracões induzidas pela inibicão crônica da síntese de NO: Foram estudados 4 grupos experimentais- CONTROLE; L . NAME, ratos tratados com 65 mglkg/dia via oral de L-NAME; L-NAME+ENAL: ratos recebendo simultaneamente 65 mg/kgldia de L-NAME e 25 mllkg/dia de maleato de enalapril, por via oral; ENAL: ratos tratados com 25 mglkg/dia de maleato por via oral. Acompanhamos o peso torporal (PCorp) e a pressão arterial de cauda (PAC) por 8 semanas, além de avaliarmos o peso cardíaco (PCRelat) e do ventrículo esquerdo. (PVERelat) ao final da 8! semana, Realizamos ainda o estudo funcional com o coração isolado e a avaliação histológica, como descritos anteriormente Resultados Enalapril evitou a hipertensão arterial após a 2 semana, bem como o desenvolvimento de hipertrofia ventricular esquerda. Não impediu o comprometimento do fluxo coronariano, nem o aparecimento de lesões isquêmicas no miocárdio. Entretanto, impediu a instalação da disfunção contrátil causada por L-NAME. Concluímos que, neste modelo, dois mecanismos fisiopatológicos distintos são responsáveis pelos achadcs: 1- a atividade aumentada do sistema renina angiotensina elou a menor produção de cininas relacionada(s) com os níveis de pressão arterial elevados e a HVE; 2- a inibição da síntese de NO relacionada com alterações a nível de circulação coronariana e provavelmente com as lesões miocárdicas encontradas. Inibicão aauda da síntese de NO: Visando esclarecer a origem (reparativa ou proliferativa) da intensa fibrose miocárdica observada na administração crônica da síntese de NO, realizamos experimentos agudos com os seguintes grupos de ratos:1- Animais submetidos ao tratamento com L-NAME 65 mg/kg/dia por via oral por 2 dias, com avaliação histológica dos corações após esse período; 2Anim~is submetidos à infusão endovenosa in bolus de diferentes doses de L NAME: 0,5 - 1,5 - 5,0 - 15,0 e 45,0 mg/kg. Após 2 dias, os animais eram sacrificados e os corações submetidos a estudo histológico. Outros dois gru~os de animais foram avaliados funcionalmente: 3- Ratos em que se avaliou o comportamento da pressão arterial (PAM) após a administração endovenosa in bolus de L-NAME nas mesmas doses crescentes utilizadas para estudo histológico e de D-NAME 45,0 mg/kg; 4- Ratos cujos corações foram estudados funcionalmente (preparação de Langendorff) para avaliação dos efeitos da administração de L-NAME e de D-NAME 45,0 mg/kg sobre o fluxo coronariano. Nossos resultados permitiram concluir ser a fibrose induzida pela inibição crônica da síntese de NO um fenômeno reparativo, tendo por causa primária a necrose miocárdica, provavelmente de origem isquêmica e secundária ao comprometimento do fluxo coronariano / Abstract: This thesis examines the effects of acute and chronic inhibition of nitric oxide (NO) biosynthesis on cardiac function and morphology in Wistar rats. The contribution of angiotensin 11 to the cardiac changes observed following chronic NO inhibition was evaluated by treating the animais with enalapril, an angiotension converting enzyme inhibitor. Chronic inhibition of NO biosvnthesis: The five groups of rats employed in this first part of the study included a control group (C), a two kidney-one clip (2K-1 C) group, an L-NAME (N°O-nitro-L-arginine methyl ester, 65 mg/kg/day, orally) group, a 2K-1 C+L-NAME (same dose as above) group, and a D-NAME (NÚL nitro-D-arginine methyl ester, 65 mg/kg/day, orally) group. The body weight (8W) and caudal arteriàl blood pressure (CAP) of each rat were measured weekly. In selected animais from each of these groups, the cardiac mass was also determined two, four and eight weeks after the start of the study. At the eighth week, the control and L-NAME-treatedanimals were sacrificed and their hearts isolated and perfused by the method of Llangendorff. For each heart, the left ventricular developed pressure (LVDP) and coronary flow (CF) were determined. The hearts of rats from each group were also exami.ned histologically by light microscopy. The oral administration of L-NAME produced hypertension which was maximal after five weeks. Only after the sixth week was the arterial tail cuff pressure in the 2K-1C rats significantly greater than in the animais receiving LNAME. 80th the LVDP aríd CF of L-NAME-treated nat hearts were significantly less than those of the control animais. The lower LVDP suggests a decreased contractile capacity in the former group. There were no significant differences in the left ventricular end-diastolic pressure (LVEDP) or in the heart rate between the L-NAME-treated and control groups. The relative body weight (BWr) and the relative left ventricular weight (LVWr) were greater in the 2K-1C and 2K-1C+L-NAME groups than in the control and L-NAME alone groups after two and four weeks. By the eighth week, the BWr and LVWr of the L-NAME group were higher than in the control animais but similar to those of the two 2K-1 C groups. Histologically, none of the hearts in the control and D-NAME groups was classified as having necrosis and in the 2K-1 C group the incidence of cardiac alterations was low. In contrast, the rats treated with L-NAME developed myocardial changes the severity of which increased with the length of treatment. Although arterial pressure was elevated to a similar extent in the three groups of hypertensive animais, those receiving L-NAME showed the most severe and extensive lesions. This observation indicates that an elevated arterial pressure alone cannot explain the changes encountered. Areas of myocardial necrosis appeared early in the L-NAME group (by the second week) , at which time left ventricular hypertrophy (L VH) had not yet developed. These findings, together with the decreased CF, suggest ischemia as the cause for the changes occurring in L-NAME-treated animais. Based on the foregoing results, it is concluded that the chronic inhibition of NO biosynthesis leads to myocardial ischemia with myofibrillar necrosis and interstitial fibrosis. These alterations may represent the morphological correlate of the functional deficit in myocardial contractility described above. The principal factor involved in initiating this ischemia is likely to be the decrease in lhe oxygen supply to myocardial tissue as a consequence of a reduced CF. This suggestion is supported by lhe observation that the ischemic lesions preceded J the onset of L VH. Effect of enalapril (ENAL) on the cardiovascular alterations induced bv the chronic inhibition of NO biosvnthesis: The animais used in this part of the study were divided into four groups as follows: control, L-NAME-treated (same dose as used above), L-NAME+ENAL-treated (25 mg of enalapril maleate/kg/day, orally), and ENAL-treated (same dose as in the foregoing group). The changes in BW and CAP were monitored over a period of eight weeks after which time the BWr and L VWr were determined. In addition, the functional activity and histology of the hearts were examined as described above. Enalapril abolished the L-NAME-induced arterial hypertension after the second week and prevented both the development of left ventricular hypertrophy and the loss of myocardial contractility. This drug did not, however, interfere with either the decrease in CF or the appearance of ischemic myocardial lesions. These results suggest that two distinct pathophysiological mechanisms are involved in the L-NAME-induced effects, namely, (1) an increased activity of the renin-angiotensin system associated with the elevated arterial blood pressure and LVH, and (2) the appearance of structural and or functional coronary vascular alterations which lead to the ischemic lesions observed. / Doutorado / Farmacologia / Doutor em Clínica Médica
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Doença de chagas e hipertensão arterial

Guariento, Maria Elena, 1955- 16 August 1985 (has links)
Orientador : Marcelo de Carvalho Ramos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-16T14:21:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guariento_MariaElena_M.pdf: 761901 bytes, checksum: 1c20c2a69e7571cf9ae2c50d1b31408e (MD5) Previous issue date: 1985 / Resumo: Estudamos em uma população de chagásicos, acompanhados clinicamente no GEDOCH (Grupo de estudos de Doença de Chagas) FCM-UNICAMP, a prevalência de hipertensão arterial, bem como a distribuição dos pacientes hipertensos, segundo o grau de acometimento cardíaco que apresentam. Entre 644 portadores de Doença de Chagas, encontramos 168 (26,1%) hipertensos, dos quais 36 não apresentavam alterações clínicas, eletrocardiográficas e radiológicas, 65 apresentavam apenas alterações eletrocardiográficas e 67 tinham evidências de insuficiência cardíaca congestiva e/ou cardiomegalia. Quando comparados a um grupo de hipertensos não chagásicos, observamos que nas faixas etárias mais avançadas concentraram-se os Portadores de Doença de Chagas e hipertensão arterial, com insuficiência cardíaca. Além disso, a hipertensão arterial foi mais freqüente desempenhando entre chagásicos com maior comprometimento cardíaco, efeito agravante na cardiopatia chagásica crônica. Concluímos que, como deve haver relação entre a neuropatia autonômica do chagásico e o comportamento da pressão arterial, faz-se necessário completar esse estudo. / Mestrado / Mestre em Ciências Médicas
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Estudo metabolico e resposta hemodinamica a sobrecarga oral de glicose em individuos portadores de hipertensão arterial essencial

Souza, Milton Lopes de, 1955- 15 December 1992 (has links)
Orientador : Elza Olga A. Muscelli Berardi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-18T12:20:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_MiltonLopesde_D.pdf: 2032350 bytes, checksum: 09977c8b29b7f64c4fb7d78ec16e8e4a (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: Vários autores têm demonstrado que a fisiopatogenia da Hipertensão Arterial Essencial envolve relações com Resistência à Insulina e Hiperinsulinemia. Vários efeitos deste hormônio são notados no sistema cardiovascular, estando implicados nos diversos setores do organismo onde a morbidade da HAS se faz presente. Neste estudo, 45 indivíduos, (10 normotensos brancos, 10 normotensos negros, 14 hipertensos brancos e 11 hipertensos negros), de ambos os sexos, pareados por idade e dentro do peso ideal, foram submetidos a um Teste de Tolerância Oral à Glicose (TTOG) com 75 g de glicose, a um Teste de Tolerância à Insulina (TTI) e observados quanto às curvas glicêmica e insulinêmica, quanto à resposta pressórica e hemodinâmica, avaliadas por ecocardiograma, em intervalos de 30 min durante 120 min (TO a T120) do TTOG. A observação das curvas insulinêmicas, do TTI, bem como das medidas dos diâmetros internos e espessura do Ventrículo Esquerdo, permitiu subdividir os hipertensos em: hipertensos com hipertrofia cardíaca (n = 12), hipertensos sem hipertrofia cardíaca (n = 13), hipertensos resistentes à insulina (n = 7), hipertensos não resistentes à insulina, (n = 17), hipertensos hiperinsulinêmicos (n = 6) e hipertensos não hiperinsulinêmicos (n = 17) . A análise dos resultados demonstrou: 1- Os hipertensos apresentaram insulinemia média de JeJum mals elevada que os normotensos, e nos normotensos negros a curva insulinêmica foi mais alta que a dos brancos. 2- Cerca de 30% dos hipertensos apresentaram resistência à insulina pelo TTI e 26% hiperinsulinemia pelo cálculo da área sob a curva insulinêmica. 3- Mesmo sem intolerância à glicose, os hipertensos hiperinsulinêmicos apresentaram curva glicêmica significativamente mais elevada aos 60 min pós SOG que os normoinsulinêmicos. 4- Entre os hipertensos com hipertrofia cardíaca, 45% apresentaram resistência à insulina, porém apenas 10% mostraram-se hiperinsulinêmicos pelo método empregado e apenas 15% dos hipertensos sem hipertrofia cardíaca eram resistentes à insulina. 5- Todos os indivíduos estudados obtiveram aumento do débito e do inotropismo cardíaco após a. SOG, sendo que os hipertensos responderam mais prontamente, aos 30 min, que os normotensos. A pressão diastólica, a pressão arterial média e a resistência vascular periférica apresentaram um decréscimo de seus valores, evidenciando um efeito vasodilatador, atribuído à insulina. Nos normotensos negros a resistência vascular periférica basal foi maior que nos normotensos brancos, aproximando-se dos níveis dos hipertensos brancos. 6- A presença ou não de hipertrofia cardíaca não influiu nas respostas hemodinâmicas encontradas após SOG. 7- Não houve variação significativa da freqüência cardíaca nos diversos grupos durante o experimento.Os achados desta pesquisa sugerem a presença de resistência à insulina em uma porcentagem de pacientes hipertensos essenciais e evidenciam diferenças raciais nas respostas metabólicas e hemodinâmicas. Outro ponto relevante é a elevada associação entre resistência à insulina e hipertrofia cardíaca / Abstract: To determine the possible relationship between insulin resistance, essencial hypertension and rriyocardium hipertrophy we studied 25 hypertensive patients (14 whites and 11 blacks), and 20 nOl:motensi ve (10 blacks and 10 whites). Secondary forms of hypertension were excluded as well other intercurrent illnesses, like DMNID and obesity. The voluntaries were submitted to an insulin tolerance test (0,1 U/kg of human insulin - TTI), and to an oral glucose tolerance test (OGTT) , concomitantly with a repeated echocardiographic evaluation (30 min intervals) . It was observed: - Seven hypertensives (about 30%) are insulin resistant (TTI) - Six hypertensive are hyperinsulinemicby the criterion of Total area under the insulin curve. These patients, alI with normal glucose tolerance, had higher glucose levels at 60 min after glucose ingestion. - Twel ve (12) hypertensives had rriyocardium hipertrophy, 45% of them were insulin resistant and only 10% were hyperinsulinemic. - A cardiac inotropic response was seen in alI, normotensive and hypertensive subjects, earlier. and stronger in the hypertensives. The blood pressure and periferic vascular resistance decreased in all groups, but it was higher in hypertensives and in nornlotensive blacks then in whites, even in basal period. There lS no difference on hemodinamics effects between patients with or without myocardium hipertrophy. - The double cross index decreased only in hypertensives till 30 or 60 minutes after glucose ingestion. There is no change of cardiac rate during all the experiments. The data obtained suggest that insulin resistance does develop in a subset of hypertensive patients, that the normotensive blacks are more" insulin resistant" than the whi tes . And also that hypertrophic patients there is no significant differences on their hemodinamic response. Also there is 45% of insulin resistant subjects in thes subgroup. there is a significant difference between whites and blacks concerning on their hemodinamic changes related to a glucose ingestion. An important point is that between hypertensive hypertrophic patients there is no significant differences on their hemodinamic response. Also there is 45% of insulin resistant subjects in these subgroup / Doutorado / Medicina Interna / Doutor em Medicina
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Efeitos do tratamento com iodeto de potássio sobre HUVEC’s incubadas com plasma de grávidas diagnosticadas com distúrbios hipertensivos da gravidez

Galvão, Victoria Elizabeth. January 2019 (has links)
Orientador: Valeria Cristina Sandrim / Resumo: Distúrbios hipertensivos da gravidez (HPD) são caracterizados por aumento de pressão arterial após a 20ª semana gestacional; a presença de proteinuria e/ou sinais de danos a órgãos como fígado, rins e sistema nervoso central indicam pré-eclâmpsia (PE). Estes distúrbios afetam de 5 a 7% das gestações ao redor do mundo e ainda que uma causa única não tenha sido identificada, o processo de placentação insuficiente se mostra crucial para o desenvolvimento destas afecções. A placenta isquêmica e disfuncional secreta moléculas que irão afetar o endotélio, tecido que reveste os vasos internamente, e este responde de inúmeras maneiras com o intuito de manter a homeostasia. A enzima heme-oxigenase 1 tem um papel importante na manutenção da função endotelial ao converter grupos heme em moléculas antioxidantes, antiapoptóticas e vasoativas. Foi reportado que a produção de heme-oxigenase 1 pode ser estimulada pelo iodeto de potássio (KI) em queratinócitos, bem como fragmentos de pele humana. Neste estudo células endoteliais de veia umbilical humana (HUVEC’s) foram incubadas com plasma de mulheres grávidas apresentando HPD com o objetivo de avaliar o potencial do KI de estimular a expressão da heme-oxigenase 1 nestas células. Os resultados mostram que o KI foi capaz de induzir a expressão da enzima no grupo saudável (p=0,0065) e de reduzi-la a níveis normais no grupo hipertenso (p=0,0018); o tratamento reduziu a citotoxicidade do plasma de grávida pré-eclâmpticas sobre as HUVEC’s, mas não... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Influência da castração sobre o comportamento leucocitário e expressão de moléculas de adesão na microcirculação mesentérica de ratos. / Influence of castration on the leukocyte behavior and adhesion molecule expression in mesenteric microcirculation of rats.

Filgueira, Fernando Paranaiba 08 July 2008 (has links)
A inflamação pode representar papel importante em doenças cardiovasculares. A testosterona exerce importantes efeitos sobre a função vascular, que se encontra alterada na hipertensão arterial, podendo contribuir assim, para possíveis alterações na resposta inflamatória. Neste estudo, avaliamos a influência da hipertensão e da castração sobre o comportamento leucocitário em vênulas pós-capilares do leito mesentérico de ratos espontaneamente hipertensos, investigando a participação das moléculas de adesão nesse processo. Nossos resultados demonstraram que a hipertensão interfere no comportamento leucocitário e que os andrógenos podem ter participação neste processo. O número de leucócitos circulantes e os parâmetros hemodinâmicos não estão envolvidos nessas alterações. Nos ratos hipertensos, o aumento da expressão das moléculas de adesão P-selectina, ICAM-1, VCAM-1 e PECAM-1 contribuem para o aumento do rolamento e da adesão leucocitária e a castração corrige as alterações do comportamento leucocitário interferindo na expressão dessas moléculas. / Inflammation can have an important role in the cardiovascular diseases. Testosterone exerts important effects on the vascular function, which is altered in arterial hypertension, contributing for the possible alterations in inflammatory response. In this study we evaluated the influence of hypertension and the castration on the leucocytes behavior in post-capillaries venules of the mesenteric bed of spontaneously hypertensive rats, investigating the participation of the adhesion molecules. We have shown that the hypertension interfere in leukocyte behavior and androgens can participate in this process. In addition, circulating leukocyte and hemodynamics parameters are not involved in those alterations. The higher expression of adhesion molecules such as P-selectin, ICAM-1, VCAM-1 and PECAM-1 present in hypertensive rats, compared to the normotensive ones, contribute for the higher leukocyte rolling and adhesion. Furthermore, castration correct those alterations of the leukocyte behavior by modulating the expression of the adhesion molecule.
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Avaliação da qualidade de vida em pré-hipertensos / Quality of life assessment at the prehypertension

Portela, Ludmila Bacellar Palhano 01 July 2015 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-14T16:59:15Z No. of bitstreams: 1 LudmilaPortela.pdf: 1058297 bytes, checksum: c77012b14cdfda08968d5cfef5bcca51 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-14T16:59:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LudmilaPortela.pdf: 1058297 bytes, checksum: c77012b14cdfda08968d5cfef5bcca51 (MD5) Previous issue date: 2015-07-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Prehypertension is a pressure range above that considered ideal corresponding systolic blood pressure between 120-139 mmHg and / or diastolic between 80-89mmHg, it is associated with increased cardiovascular events and is intermediate path to hypertension. It is still controversial whether hypertensive patients have decreased quality of life (QOL) compared with normotensive. In the literature, there are few studies evaluating QOL among prehypertensive and comparing the three groups. The study of QOL is of great interest because it is an indicator for evaluation of effectiveness, efficiency and impact of diseases.. OBJECTIVES: To assess QOL pre-hypertensive patients, comparing it with that of normotensive and hypertensive individuals.METHODS: cross-sectional study, patients were raised through the active search for social action events and task forces on health between June 2013 and June 2014. We included those aged 18 to 70 years and considered pre-hypertensive those with PA between 120-139 mmHg systolic and / or diastolic 80-89 mmHg between normotensive BP <120 / 80mmHg and hypertensive PA≥ 140/90 and / or previously diagnosed. Quality of life was assessed using the SF-36. RESULTS: A total of 141 individuals, 38% (n = 53) normotensive, 33% (n = 47) pre-hypertensive and 29% (n = 41) hypertensive. Regarding QOL, the average functional capacity of normotensive (84.43) and pre-hypertensive (84.36) was superior to the hypertensive (73.41%) (p = 0.05). The physical aspect of the normotensive (82.45) was higher than that of hypertensive (63.41) (p = 0.034), there was no difference in physical appearance of the pre-hypertensive to comparer with the other groups. By comparing the other domains of QOL with blood pressure levels showed no statistical difference. Overall, the three groups obtained domain scores above the average of 50. Lower quality of life of pre-hypertensive not shown to be compromised in this study. SAH committed QOL as the physical aspect and the functional capacity of individuals. / INTRODUÇÃO: A pré-hipertensão representa uma faixa de pressão arterial (PA) acima daquela considerada ideal, correspondendo a PA sistólica entre 120-139 mmHg e/ou diastólica entre 80-89 mmHg. Está associada ao aumento de eventos cardiovasculares e é caminho intermediário para a hipertensão arterial sistêmica. Ainda é controverso se pacientes hipertensos apresentam diminuição da qualidade de vida (QV) quando comparados com normotensos. Na literatura, existem poucos estudos avaliando a QV entre pré-hipertensos e comparando com normotensos e hipertensos. O estudo da QV é de grande interesse, pois funciona como indicador para avaliação da eficácia do tratamento e impacto das doenças. OBJETIVOS: Avaliar a QV de pacientes pré-hipertensos, comparando-a com a de indivíduos normotensos e hipertensos. METODOLOGIA: estudo transversal. Os pacientes foram captados por meio da busca ativa em eventos de ação social e mutirões sobre saúde, entre junho de 2013 e junho de 2014. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 70 anos e considerados pré-hipertensos aqueles com PA sistólica entre 120-139 mmHg e/ou diastólica entre 80-89 mmHg, normotensos com PA <120/80mmHg e hipertensos PA≥ 140/90 e/ ou com diagnóstico prévio. A QV foi avaliada utilizando a escala de avaliação de QV SF-36. RESULTADOS: Foram avaliados 141 indivíduos, sendo 38%(n= 53) normotensos, 33% (n=47) pré-hipertensos e 29% (n=41) hipertensos. Quanto a QV, a média do escore da Capacidade Funcional dos normotensos (84,43) e pré-hipertensos (84,36) mostrou-se superior a dos hipertensos (73,41) (p=0,05). O aspecto físico dos normotensos (82,45) foi superior a dos hipertensos (63,41) (p=0,034) e não houve diferença no aspecto físico dos pré-hipertensos em comparação com os demais grupos. Ao comparar os demais domínios da QV com níveis pressóricos, não houve diferença estatística. No geral, os três grupos obtiveram escores dos domínios acima da média de 50. CONCLUSÃO: A qualidade de vida dos pré-hipertensos não demonstrou estar comprometida nesse estudo. A hipertensão comprometeu a QV quanto ao aspecto físico e à capacidade funcional dos indivíduos.
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Pré-hipertensão e vitamina D / Prehypertension and vitamin D

CANTANHÊDE, Jacqueline Martins 13 September 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-12-06T17:06:52Z No. of bitstreams: 1 JacquelineCantanhede.pdf: 6344249 bytes, checksum: c518cd1af256d3ecceca532df03539a7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-06T17:06:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JacquelineCantanhede.pdf: 6344249 bytes, checksum: c518cd1af256d3ecceca532df03539a7 (MD5) Previous issue date: 2017-09-13 / The Prehypertension is characterized with systolic blood pressure levels between 120 - 139 mmHg and diastolic blood pressure 80-89mmHg, considered an intermediate state for the development of arterial hypertension. Detecting risk factors for prehypertension becomes important to prevent thousands of premature deaths. Vitamin D deficiency has been linked to high blood pressure and consequently to cardiovascular diseases that are responsible for high global morbidity and mortality. Thus, the analysis of the relationship between prehypertension and vitamin D is fundamental because it allows preventive intervention and avoids the progression to hypertension, thus reducing morbidity and mortality due to cardiovascular diseases. The present study aims to evaluate the association between serum 25 (OH) D levels and prehypertension. This is a cross-sectional study with a quantitative approach carried out at the Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão in São Luís, Maranhão, Brazil. The 161 adults with prehypertensive and normotensive conditions participated in this study. Socio-demographic, anthropometric, behavioral and clinical data of the participants of both genders between 30 and 50 years old were used. Statistical analysis was performed using SPSS® software version 23. Data were treated using descriptive procedures. The Kolmogorov-Smirnov test was used to verify the normality of the variables. The results were considered statistically significant if p <0.05. In relation to the cardiometabolic risk factors, there was a statistically significant difference (p <0.05) between the control group and the study in the parameters evaluated (BMI, WC and WHtR). The prehypertensive group had a higher mean. Participants with excess weight have statistically higher odds of presenting prehypertension (OR = 3.62, 95% CI = 1.79-7.31 p <0.001). Regarding the Cardiometabolic Risk Factors stratified by gender, a statistically higher percentile was observed in females. Regarding systolic and diastolic blood pressure and vitamin D, there was a statistically significant difference (p <0.05) in all variables analyzed. For males, there was no statistically significant difference in the vitamin D variable. Mean SBP and DBP, and vitamin D (36.15 ± 12.31), were higher in the study group. Especially women (33.65 ± 10.41). In this study, the association of vitamin D and the presence of prehypertension was not observed. The serum vitamin D level of most participants was considered adequate. The female population had a higher prevalence of increased cardiometabolic levels and a higher prevalence of inadequate levels of vitamin D. There was no correlation between serum vitamin D levels with anthropometric data and blood pressure levels. / Pré - hipertensão é caracterizada com níveis de pressão arterial sistólica entre 120 -139 mmHg e pressão arterial diastólica 80-89mmHg, considerada um estado intermediário para o desenvolvimento da hipertensão arterial, representa grande fator de risco para as doenças cardiovasculares. Detectar fatores de risco para pré-hipertensão torna-se importante para evitar milhares de mortes prematuras. A deficiência de vitamina D têm sido relacionada com pressão arterial elevada e consequentemente com doenças cardiovasculares que são responsáveis por elevada morbimortalidade mundial. Desta forma, a análise da relação entre pré- hipertensão e vitamina D é fundamental, pois, pode permitir a intervenção preventiva e evita a progressão para hipertensão reduzindo assim a morbimortalidade por doenças cardiovasculares. O presente estudo tem por objetivo avaliar a associação entre os níveis séricos de 25 (OH)D e pré-hipertensão. Trata-se de um estudo transversal, realizado no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão no município de São Luís/ Maranhão. Participaram deste estudo 161 adultos em condições de pré-hipertensos e normotensos. Foram utilizados dados sóciodemográficos, antropométricos, comportamentais e clínicos dos participantes de ambos os sexos com idades entre 30 a 50 anos. A análise estatística foi realizada através do software SPSS versão 23. Os dados foram tratados por meio de procedimentos descritivos. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para verificar a normalidade das variáveis. Os resultados foram considerados estatisticamente significativos se p <0,05. Em relação, aos fatores de risco cardiometabólicos houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre o grupo controle e estudo nos parâmetros avaliados índice de massa corpórea, circunferência da cintura e relação cintura estatura. O grupo de pré-hipertensos apresentou maior média. Participantes com excesso de peso tem estatisticamente maior chance de apresentar pré - hipertensão (OR= 3,62; IC 95%=1,79-7,31 p<0,001). Em relação aos Fatores de Risco Cardiometabólicos estratificados por sexo. Observou-se um percentual estatisticamente maior no sexo feminino. Em relação, a pressão arterial sistólica e diastólica e vitamina D, houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) em todas as variáveis analisadas. Para sexo masculino não houve diferença estatisticamente significativa na análise da variável Vitamina D. A média PAS e PAD, e da vitamina D (36,15 ±12,31) foi maior no grupo estudo. Em especial as mulheres (33,65±10,41). Neste estudo não foi observado associação da vitamina D e a presença de pré- hipertensão. O nível sérico de vitamina D da maioria dos participantes foi considerado adequado. A população do sexo feminino apresentou maior prevalência dos níveis cardiometabólicos aumentados e maior prevalência dos níveis inadequado de vitamina D. Não houve correlação entre os níveis séricos de vitamina D com os dados antropométricos e níveis pressóricos.
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Estudo dos motivos do abandono do tratamento da hipertensão arterial : relato de usuários do CSE-Botucatu, 1995/1999 /

Duarte, Marli Teresinha Cassamassimo. January 2001 (has links)
Resumo: Objetivou-se, com este trabalho, identificar o abandono do seguimento médico em uma coorte de pacientes inscritos, em 1995, no atendimento ao hipertenso do Centro de Saúde-Escola (CSE) de Botucatu, no período de 1995 a 1999, e analisar os motivos de abandono do tratamento da hipertensão arterial relatados por esses pacientes. Estudaram-se 192 pacientes hipertensos, que compõem a coorte, tendo sido identificados, nesta, três grupos: grupo abandono (GAB), composto por 89 pacientes; grupo abandono-aderente (GAB/AD), composto por 41 pacientes, e grupo aderente (GAD), composto por 62 pacientes. A taxa de abandono observada foi de 46,4% e a de aderência de 53,6%. Os grupos foram caracterizados segundo as variáveis: sociodemográficas, relacionadas ao seguimento e tratamento no serviço de saúde, e doenças crônicas associadas. Na segunda parte do estudo, foram entrevistados 50 pacientes do GAB. A análise temática de conteúdo foi a técnica utilizada para tratamento das respostas dos entrevistados. A pesquisa indicou que a taxa de abandono do seguimento médico no CSE não pode ser generalizada como taxa de abandono de seguimento médico ou, ainda, como de abandono do tratamento da hipertensão, uma vez que se observou que mais da metade dos pacientes entrevistados estavam em acompanhamento médico para tratamento da hipertensão arterial em outros serviços de saúde e relataram diversas formas de cumprimento do tratamento medicamentoso e não-medicamentoso. Os motivos para o abandono do tratamento da hipertensão - considerando em separado os seus componentes... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this research is to identify the hypertension treatment dropout in a cohort assisted at a School Health Center (SHC), in Botucatu, from 1995 to 1999. This cohort (192 patients) was divided in to three groups: Dropout group - DG - (89 patients), dropout-compliant group - DCG - (41 patients) and compliant group - CG - (62 patients). The dropout rate was 46,4% and the compliance rate was 53,6%. The groups were studied according to these variables: socio-demographic, health service treatment and follow-up and chronic diseases comorbidity. Fifty DG patients were interviewed. Their answer were analyzed by content analysis. As more than half of the patients interviewed were being assisted at other health services the dropout rate at the SHC can not be considered as a treatment dropout. The causes of dropout - patient related problems, lack of symptons, better or normal arterial pressure, alcohol consumption - were the same if one considers each dropout component (medical treatment, changes in life style and health services follow-up) separetely. The lack of information about the medication and its side effects can be regarded as the main dropout causes of medical treatment. Moreover, it was observed that some health service features played an important rule in medical follow-up dropout. / Orientador: Massako Iyda / Coorientador: Ana Teresa de Abreu Ramos Cerqueira / Mestre
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Avaliação da adesão ao tratamento da hipertensão arterial em pacientes do município de Diamante D'Oeste/PR

Elias, Gisele de Lima January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2012-10-25T23:56:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 296026.pdf: 1973248 bytes, checksum: 5956fb60ed5f0fef1d3a7e70028677bb (MD5) / Segundo a Organização Mundial de Saúde, a adesão ao tratamento "é a medida com que o comportamento de uma pessoa em relação à tomar a sua medicação, seguir a dieta e/ou mudar seu estilo de vida, segue as recomendações de um profissional de saúde". A adesão ao tratamento de qualquer doença, e da hipertensão em particular, é essencial para o correto controle da doença. Considerando-se que 60-70% dos pacientes apresentam baixa aderência ao tratamento da hipertensão arterial, o impacto no desenvolvimento da doença e de suas sequelas é muito grande. Vários fatores contribuem para a baixa adesão aos tratamentos medicamentoso e não-medicamentoso. Os objetivos do presente estudo são caracterizar demograficamente uma parcela da população de hipertensos de Diamante D'Oeste/PR e avaliar seu perfil em relação à adesão à terapia anti-hipertensiva regular e quais razões são preponderantes nesta adesão. Foi selecionada uma amostra de 46 pacientes, entrevistados através de dois questionários estruturados, com intervalo de 3 meses. Os parâmetros estudados foram adesão/interrupção do tratamento através do Teste de Morisky e Green, fatores relacionados equipe, serviço de saúde, terapia medicamentosa e pacientes, nível de conhecimento da hipertensão arterial, e manutenção da pressão arterial. A maior parte dos pacientes foi constituída por mulheres, casadas, branca, com mais de 60 anos, aposentadas e com baixo grau de escolaridade. Com base nas respostas ao teste de Morisky e Green, a população foi dividida entre aderentes e não-aderentes ao tratamento. Comparando os questionários, observou-se que em ambos grupos, um alto índice (cerca de 70%) de pacientes não-aderentes não-intencionais ao tratamento farmacológico e baixo seguimento do horário da medicação. Entretanto, mesmo os pacientes não-aderentes mantiveram a pressão arterial média entre ótima e limítrofe. Sobre os fatores relacionados à equipe e ao serviço de saúde observou-se pouca confiança no médico do Centro de Saúde e isto foi diretamente proporcional à adesão; insatisfação na comunicação médico-paciente; boa confiança nos demais profissionais do Centro de Saúde e bom entendimento das explicações sobre a doença e medicação, que se correlacionaram de forma diretamente proporcional à adesão. Curiosamente, a maioria dos pacientes considerou que foram bem orientados pelo médico sobre o regime terapêutico correto, contrastando com os achados negativos sobre a relação médico-paciente. As classes terapêuticas mais utilizadas foram inibidores da enzima conversora de angiotensina, inibidores de agregação plaquetária, betabloqueadores e diuréticos tiazídicos. O predomínio do regime terapêutico foi com poucas pílulas; os relatos mostram baixíssima frequência de efeitos colaterais e/ou dificuldade de tomar os medicamentos para tratamento da hipertensão arterial. A maioria dos pacientes seguia o mesmo regime terapêutico desde o diagnóstico da hipertensão arterial; houve muitos relatos de baixo índice de consultas periódicas para acompanhamento terapêutico e a maioria dos pacientes tinha como adquirir os medicamentos caso eles não fossem supridos pelo SUS. Quanto ao nível de conhecimento da hipertensão arterial, verificou-se um grande desconhecimento sobre a patologia, orgãos-alvo e importância do tratamento. A maioria dos pacientes tem longo tempo de diagnóstico da hipertensão. Em relação ao paciente, a prática de exercícios físicos foi mais frequente no grupo aderente, embora a frequência desta resposta positiva tenha diminuído no segundo questionário, quando os pacientes se mostraram mais preocupados em aferir sua PA. A distribuição gratuita da medicação, regime terapêutico com poucas pílulas e ausência de efeitos adversos não foram elementos fundamentais para adesão ao tratamento, e a melhora na comunicação com esses pacientes parece ser o ponto essencial para explicar a baixa adesão. Desta forma, o presente trabalho sugere que intervenções diferenciadas da equipe multidisciplinar, de acordo com as características e hábitos de vida de cada paciente, e a melhoria do relacionamento médico-paciente seriam fatores cruciais para facilitar a adesão ao tratamento. / According to the World Health Organization, adherence to treatment "is the extent to which the behavior of a person in respect of taking their medication, complying with the diet and/or changing his/her lifestyle, follows the recommendations of a health professional". Adherence to treatment of any disease and hypertension in particular is essential for proper disease control. Considering that 60-70% of patients have low adherence to treatment of hypertension, the impact in the disease progression and its consequences is of importance. Several factors contribute to poor adherence to pharmacological and non-pharmacological treatments. The objectives of this study are to characterize the hypertensive population from Diamante D'Oeste/PR and to assess it in relation to adherence to antihypertensive therapy and which are main reasons for this. A sample of 46 patients were interviewed using two structured questionnaires, with an interval of 3 months. The variables were compliance/discontinuation of treatment by Morisky and Green Test, factors related to the staff, health care, drug therapy and patients, level of knowledge of hypertension and maintenance of blood pressure. Most of the patients consisted of women, married, white, with more than 60 years, retired and with low level of education. Based on the responses to the Morisky-Green test, the population was divided between adherent and non-adherent patients. Comparing the two questionnaires, it was observed that in both there was a high rate of non-adherent patients (more than 70%) to the pharmacological treatment and low follow-up medication time. However, even the non-adherent have their mean arterial pressure at normal or and borderline levels. About the factors related to the medical team and the health service there was little confidence in the doctor's health center and this was directly proportional to the adherence; dissatisfaction in doctor-patient communication, trust in other health care professionals and good understanding of explanations about the disease and medication, which correlated directly to the adherence. Interestingly, most patients considered that they were correctly told by the doctor on the correct therapeutic regimen, in contrast to the findings on the doctor-patient relationship. The most used therapeutic classes were inhibitors of angiotensin converting enzyme, inhibitors of platelet aggregation, beta-blockers and thiazide diuretics. The findings also showed a dominance of the regimen was with few pills, very low frequency of side effects and/or difficulty in taking medications. Most patients followed the same therapeutic regimen since the diagnosis of hypertension. There were many complaints of low frequency of regular consultations to monitor therapy and most patients had means to purchase their drugs if they were not supplied by official Health System. Regarding the level of knowledge of hypertension, there was a widespread ignorance about the disease and little knowledge of target organs and the importance of treatment. Most patients have a long time of diagnosis of hypertension. Physical exercise was more common in the adherent group, although the frequency of positive response has decreased in the second questionnaire, when patients were more concerned with measuring their BP. The free distribution of medication regimen, with fewer pills and no adverse effects were not key elements for adherence to the treatment, and improved communication with these patients seems to be the key point to explain the poor adherence. Thus, this study suggests that different interventions of the multidisciplinary team according to the characteristics and habits of each patient and improvement of doctor-patient relationship will be pivotal in facilitating treatment adherence.
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Aferição da pressão arterial pulmonar em cirróticos candidatos a transplante hepático

Zille, Alessandra Isabel January 2003 (has links)
A associação de hipertensão pulmonar com cirrose e hipertensão porta foi primeiramente descrita em 1981 como um subtipo de hipertensão pulmonar, passando a ser reconhecida como secundária em 1993, e denominada a partir de então de hipertensão porto-pulmonar (HPP). Seu conceito envolve a exclusão de outras causas de hipertensão pulmonar secundária, sendo definida como pressão média da artéria pulmonar maior ou igual a 25 mmHg no repouso e/ou resistência vascular pulmonar acima de 120 dinas/seg/cm-5 em associação com doença hepática severa ou hipertensão porta. A prevalência de hipertensão porto-pulmonar varia de 1 a 2 % em pacientes com cirrose ou hipertensão porta, sem preferência por sexo, com maior predomínio na faixa dos 40 anos de idade. Estudos em material de autópsias mostraram uma prevalência de hipertensão porto-pulmonar variando entre 0,25% e 0,73% na população com hipertensão porta ou cirrose, contrastando com 0,13% de hipertensão pulmonar em indivíduos não cirróticos. Cateterismo cardíaco, método de escolha para diagnóstico e estimativa da gravidade da hipertensão pulmonar, associado com o diagnóstico de hipertensão porta por endoscopia digestiva alta ou ecografia abdominal com doppler colorido, permite associar os achados e concluir quanto à presença de hipertensão porto- pulmonar. No presente estudo revisaram-se, retrospectivamente, 130 prontuários de pacientes submetidos ao transplante hepático, dos quais 128 apresentavam hipertensão porta, verificada por endoscopia digestiva alta e/ou ecodoppler abdominal. Nos casos em que os valores da pressão média na artéria pulmonar, aferida por cateterismo cardíaco, foi igual ou superior a 25 mmHg - após serem excluídas outras causas de hipertensão pulmonar - estabeleceu-se o diagnóstico de hipertensão porto- pulmonar (HPP). A prevalência encontrada de HPP foi de 14,6% (19 casos) no grupo de 130 indivíduos cirróticos candidatos ao transplante hepático, sendo que a maioria dos casos (84,2%) apresentou-se sob a forma de doença leve, com medidas de pressão média da artéria pulmonar entre 25 e 35 mmHg. Previamente ao transplante foi realizada avaliação ecocardiográfica, cujas medidas da pressão média estimada na artéria pulmonar foram condizentes com os valores encontrados pelo cateterismo cardíaco.

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