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Da instabilidade e dos afetos : pacificando relações, amansando outros : cosmopolítica guarani-mbyá (Lago Guaíba/RS-Brasil)

Machado, Maria Paula Prates January 2013 (has links)
Dans cette thèse, je propose d'envisager comment les Guarani-Mbyá donnent sens et établissent des relations avec leurs Autres. À partir du langage théorique de la prédation, qui trouve à s'exprimer chez les Mbyá dans une politique de refus du conflit, je focalise mon attention sur les couples mbyá/juruá (non-indigène), féminin/masculin, vivants/morts et, d'une façon générale, proie/prédateur, au sein d'une scène qui s'étend aux ouvertures et aux fermetures du « système du juruá ». L'instabilité de la relation entre vivants et morts se joue dans ñe'ë (principe vital) et ãngue (ombre, spectre) en passant par ete (corps), à l'interstice du risque et de la capture avérée, dans lequel résident les Autres. La propagation de la production de la différence entre morts et vivants implique la nécessité d'une distance qui ne nie pas pour autant l'intensité de la relation. Les mêmes réflexions s'appliquent au couple mbyá/juruá. Les seconds, pour être eux aussi des Autres distants, fragilisent le corps des premiers en raison de leur mode de vie, leur nourriture et leurs attitudes. Alors que la médiation avec les morts implique les chamans, ce sont ici les alliés juruá qui font office de médiateurs prédateurs entre les Mbyá et les Juruá en général. Quant à la relation des Mbyá avec leurs affins, celle-ci exige déjà une tentative de transformation qui fasse de ces Autres proches des sujets approchants, selon la limite d'un principe de négativité. Il ne s'agit pas de transformer cet Autre en égal, car celui-ci perdrait alors tout entier son statut d'autre. En m'inspirant de la thèse de plusieurs auteurs américanistes, je développe l'argument selon lequel la femme Mbyá est intrinsèquement constituée par deux beaux-frères, le premier étant son frère réel et le second son « frère » animal, de telle sorte qu'elle se trouve déjà être, en elle-même, proie. La prédation, dans cette configuration, s'inscrit dans une relation entre sexes opposés ; elle n'est plus ici réversible, car la différence entre les termes est relancée. Proie, la femme occupe une position défavorisée face aux hommes, étant objet, sans être sujet, d'une tension prédatrice. Je considère enfin les ja (maîtres) qui, comme les morts et les Juruá, ne sont pas affins mais ennemis dans toute leur puissance. Si chacun a son maître, si chacun a son « âme », le maître a fonction de sujet. Le ja est seulement maître face à l'Autre ; il n'est jamais maître de quelqu'un/quelque chose en soi. Envisagé ainsi en tant que personne/sujet du réseau de relations sociocosmologiques, le ja est également un médiateur du mode relationnel de la prédation. En conclusion, j'avance que les morts sont pour les Juruá ce que les ja sont pour les affins proches. Si les deux premiers doivent être le point distant du noeud relationnel, les deux derniers sont les proies vitales pour la constitution fondamentale de soi. Et entre ces deux extrêmes, les médiateurs nous suggèrent assumer une fonction paradoxale. Cette recherche est circonscrite à une région composée de plusieurs affluents du lac Guaíba, localisée à l'extrême sud du Brésil, dans laquelle j'ai réalisé des études ethnographiques ces dix dernières années. / Nesta tese proponho pensar como os Guarani-Mbyá significam e estabelecem relações com seus Outros. A partir do idioma teórico da predação, que parece encontrar seu lugar entre os Mbyá em uma política de recusa ao conflito, faço atenção aos pares mbyá/juruá (não indígenas), feminino/masculino, vivos/mortos e, de modo geral, presa/predador em um horizonte delineado em aberturas e fechamentos ao “sistema do juruá”. No que concerne à qualidade da relação entre vivos e mortos, a instabilidade se encontra em ñe’ë (principio vital) e ãngue (sombra, espectro) transpassada por ete (corpo), no interstício do risco e da captura de fato. A propagação da produção da diferença entre ambos inclui a necessidade da distância sem a negação de uma relação intensa. O mesmo ocorre no par mbyá/juruá, que por serem estes últimos também Outros distantes, enfraquecem o corpo dos primeiros em razão de seu modo de ser, por sua comida e suas atitudes. Se a mediação com os mortos passa pelos xamãs, com os Juruá em geral os mediadores predadores são os aliados juruá. Já a relação com Outros próximos, os afins, exige uma tentativa de transformação para que venham a ser como o sujeito que os aproxima, com um limite de negatividade. Não se quer transformar realmente esse Outro em igual, pois se perderia por inteiro sua outridade. Inspirada em alguns autores americanistas, sigo o argumento de que a mulher mbyá é intrinsecamente feita de dois cunhados: o primeiro trata-se de seu irmão real e o segundo de seu “irmão” animal, já que ela em si é uma presa. A predação, nessa direção, se inscreve em uma relação de sexos opostos; ela deixa de ser reversível, já que a diferença entre os termos é relançada. Assim como a presa, a mulher ocupa uma posição desfavorecida face aos homens, sendo objeto e não sujeito de uma tensão predatória. No que diz respeito aos ja (donos-mestres), que assim como os mortos e os Juruá não são afins mas inimigos em toda sua potência, tratam-se de um aspecto de pessoa/sujeito da rede de relações sociocosmológicas. Se tudo tem seu dono, tem sua “alma”, o dono tem função de eu. O ja só se torna dono diante de Outro e jamais diante daquilo que é intitulado dono. Ele também é um mediador do modo relacional da predação. Sendo assim, sugiro para fins de reflexão que os mortos estão para os Juruá assim como os ja estão para os afins próximos. Pois se os dois primeiros devem ser o ponto distante do laço relacional, os dois últimos são as presas vitais para a constituição primeira de si. E entre esses dois extremos, os mediadores indicam assumir função paradoxal. O cenário da presente pesquisa está circunscrito a uma dada região de arroios afluentes ao Lago Guaíba, localizada no extremo sul do Brasil e na qual nos últimos dez anos tenho me dedicado a desenvolver estudos de cunho etnográfico.
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Tecendo o axé : uma abordagem antropológica da atual transnacionalização afro-religiosa nos paises do Cone Sul / Weaving of the “axé”:an anthropological approach to current African-brazilian religious transnationalization on southern cone countries

Bem, Daniel Francisco de January 2012 (has links)
Redes de agentes afro-religiosos permitem a circulação de pessoas, objetos e ações entre o Brasil e o exterior. A partir da descrição etnográfica de contatos com pais-de-santo realizados entre 2005 e 2010 em Porto Alegre (BR), Santana do Livramento (BR) e Rivera (UY), Montevidéu (UY) e arredores, Buenos Aires (AR) e algumas cidades do conurbano e da província homônima, apresenta-se, nesta tese, o acompanhamento dos atores em seus trânsitos transnacionais e nas suas relações com as sociedades envolventes em cada cidade. Pela análise e interpretação dos dados etnográficos percebe-se que existe uma estrutura afro-religiosa compartilhada nessa região, mas que em cada caso esta apresenta diversificações locais da matriz de pensamento religioso afro-orientado. Esses “desvios estruturais” na afro-religiosidade variam em relação a outros dois pertencimentos: a nacionalidade e a identidade étnica. Além disso, a organização dos papéis rituais e sua distribuição por gênero e orientação sexual aparece como elemento importante nas cenas afro-religiosas platinas. É porque aquelas cidades, através das suas redes de agentes religiosos, estão em relação, histórica e presente, que ocorre essa tensão entre continuidade e diferenciação na estrutura afro-religiosa. Conclui-se tratar-se de um fenômeno transnacional, posto que o estado-nação, os discursos e as identidades que ele agencia, e a organização social poli-étnica que existe sobre sua égide, influenciam nas formas de apropriação, manutenção e expressão das formas e conteúdos afro-religiosos. / Networks of African-Brazilian religious agents allow the movement of people, objects, and actions between Brazil and countries abroad. Resourcing to ethnographic descriptions of contacts made with fathers-of-saints [pais-desanto] between 2005 and 2010 in Porto Alegre (BR); Santana do Livramento (BR) – Rivera (UY); Montevideo (UY) and surroundings; Buenos Aires (AR), some cities of its province and suburbs, this thesis follows the actors in their cross-border transits and in their relations with the encompassing societies in each city. A shared African-religious structure in the Southern Cone of South America can be described through analysis and interpretation of anthropological data. At the same time, each case displays local diversifications of the codes of Africanoriented religious thought. These "structural deviations" in African-Brazilian religiosity vary with two other belongings: nationality and ethnic identity. In addition, the distribution of ritual roles by gender and sexual option appears as an important element in the broader African-Brazilian religious scenes. It is because these cities relate to each other through their networks of religious agents, in the past and present, that the tension between continuity and differentiation in the African-Brazilian religious structures builds on. It is concluded that this is a transnational phenomenon, since the nation-State, the pluri-ethnic social organization under its aegis, the discourses and the identities it mobilizes, act upon the modes of appropriation, maintenance, and expression of African-Brazilian forms and contents.
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Tecendo o axé : uma abordagem antropológica da atual transnacionalização afro-religiosa nos paises do Cone Sul / Weaving of the “axé”:an anthropological approach to current African-brazilian religious transnationalization on southern cone countries

Bem, Daniel Francisco de January 2012 (has links)
Redes de agentes afro-religiosos permitem a circulação de pessoas, objetos e ações entre o Brasil e o exterior. A partir da descrição etnográfica de contatos com pais-de-santo realizados entre 2005 e 2010 em Porto Alegre (BR), Santana do Livramento (BR) e Rivera (UY), Montevidéu (UY) e arredores, Buenos Aires (AR) e algumas cidades do conurbano e da província homônima, apresenta-se, nesta tese, o acompanhamento dos atores em seus trânsitos transnacionais e nas suas relações com as sociedades envolventes em cada cidade. Pela análise e interpretação dos dados etnográficos percebe-se que existe uma estrutura afro-religiosa compartilhada nessa região, mas que em cada caso esta apresenta diversificações locais da matriz de pensamento religioso afro-orientado. Esses “desvios estruturais” na afro-religiosidade variam em relação a outros dois pertencimentos: a nacionalidade e a identidade étnica. Além disso, a organização dos papéis rituais e sua distribuição por gênero e orientação sexual aparece como elemento importante nas cenas afro-religiosas platinas. É porque aquelas cidades, através das suas redes de agentes religiosos, estão em relação, histórica e presente, que ocorre essa tensão entre continuidade e diferenciação na estrutura afro-religiosa. Conclui-se tratar-se de um fenômeno transnacional, posto que o estado-nação, os discursos e as identidades que ele agencia, e a organização social poli-étnica que existe sobre sua égide, influenciam nas formas de apropriação, manutenção e expressão das formas e conteúdos afro-religiosos. / Networks of African-Brazilian religious agents allow the movement of people, objects, and actions between Brazil and countries abroad. Resourcing to ethnographic descriptions of contacts made with fathers-of-saints [pais-desanto] between 2005 and 2010 in Porto Alegre (BR); Santana do Livramento (BR) – Rivera (UY); Montevideo (UY) and surroundings; Buenos Aires (AR), some cities of its province and suburbs, this thesis follows the actors in their cross-border transits and in their relations with the encompassing societies in each city. A shared African-religious structure in the Southern Cone of South America can be described through analysis and interpretation of anthropological data. At the same time, each case displays local diversifications of the codes of Africanoriented religious thought. These "structural deviations" in African-Brazilian religiosity vary with two other belongings: nationality and ethnic identity. In addition, the distribution of ritual roles by gender and sexual option appears as an important element in the broader African-Brazilian religious scenes. It is because these cities relate to each other through their networks of religious agents, in the past and present, that the tension between continuity and differentiation in the African-Brazilian religious structures builds on. It is concluded that this is a transnational phenomenon, since the nation-State, the pluri-ethnic social organization under its aegis, the discourses and the identities it mobilizes, act upon the modes of appropriation, maintenance, and expression of African-Brazilian forms and contents.
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Da instabilidade e dos afetos : pacificando relações, amansando outros : cosmopolítica guarani-mbyá (Lago Guaíba/RS-Brasil)

Machado, Maria Paula Prates January 2013 (has links)
Dans cette thèse, je propose d'envisager comment les Guarani-Mbyá donnent sens et établissent des relations avec leurs Autres. À partir du langage théorique de la prédation, qui trouve à s'exprimer chez les Mbyá dans une politique de refus du conflit, je focalise mon attention sur les couples mbyá/juruá (non-indigène), féminin/masculin, vivants/morts et, d'une façon générale, proie/prédateur, au sein d'une scène qui s'étend aux ouvertures et aux fermetures du « système du juruá ». L'instabilité de la relation entre vivants et morts se joue dans ñe'ë (principe vital) et ãngue (ombre, spectre) en passant par ete (corps), à l'interstice du risque et de la capture avérée, dans lequel résident les Autres. La propagation de la production de la différence entre morts et vivants implique la nécessité d'une distance qui ne nie pas pour autant l'intensité de la relation. Les mêmes réflexions s'appliquent au couple mbyá/juruá. Les seconds, pour être eux aussi des Autres distants, fragilisent le corps des premiers en raison de leur mode de vie, leur nourriture et leurs attitudes. Alors que la médiation avec les morts implique les chamans, ce sont ici les alliés juruá qui font office de médiateurs prédateurs entre les Mbyá et les Juruá en général. Quant à la relation des Mbyá avec leurs affins, celle-ci exige déjà une tentative de transformation qui fasse de ces Autres proches des sujets approchants, selon la limite d'un principe de négativité. Il ne s'agit pas de transformer cet Autre en égal, car celui-ci perdrait alors tout entier son statut d'autre. En m'inspirant de la thèse de plusieurs auteurs américanistes, je développe l'argument selon lequel la femme Mbyá est intrinsèquement constituée par deux beaux-frères, le premier étant son frère réel et le second son « frère » animal, de telle sorte qu'elle se trouve déjà être, en elle-même, proie. La prédation, dans cette configuration, s'inscrit dans une relation entre sexes opposés ; elle n'est plus ici réversible, car la différence entre les termes est relancée. Proie, la femme occupe une position défavorisée face aux hommes, étant objet, sans être sujet, d'une tension prédatrice. Je considère enfin les ja (maîtres) qui, comme les morts et les Juruá, ne sont pas affins mais ennemis dans toute leur puissance. Si chacun a son maître, si chacun a son « âme », le maître a fonction de sujet. Le ja est seulement maître face à l'Autre ; il n'est jamais maître de quelqu'un/quelque chose en soi. Envisagé ainsi en tant que personne/sujet du réseau de relations sociocosmologiques, le ja est également un médiateur du mode relationnel de la prédation. En conclusion, j'avance que les morts sont pour les Juruá ce que les ja sont pour les affins proches. Si les deux premiers doivent être le point distant du noeud relationnel, les deux derniers sont les proies vitales pour la constitution fondamentale de soi. Et entre ces deux extrêmes, les médiateurs nous suggèrent assumer une fonction paradoxale. Cette recherche est circonscrite à une région composée de plusieurs affluents du lac Guaíba, localisée à l'extrême sud du Brésil, dans laquelle j'ai réalisé des études ethnographiques ces dix dernières années. / Nesta tese proponho pensar como os Guarani-Mbyá significam e estabelecem relações com seus Outros. A partir do idioma teórico da predação, que parece encontrar seu lugar entre os Mbyá em uma política de recusa ao conflito, faço atenção aos pares mbyá/juruá (não indígenas), feminino/masculino, vivos/mortos e, de modo geral, presa/predador em um horizonte delineado em aberturas e fechamentos ao “sistema do juruá”. No que concerne à qualidade da relação entre vivos e mortos, a instabilidade se encontra em ñe’ë (principio vital) e ãngue (sombra, espectro) transpassada por ete (corpo), no interstício do risco e da captura de fato. A propagação da produção da diferença entre ambos inclui a necessidade da distância sem a negação de uma relação intensa. O mesmo ocorre no par mbyá/juruá, que por serem estes últimos também Outros distantes, enfraquecem o corpo dos primeiros em razão de seu modo de ser, por sua comida e suas atitudes. Se a mediação com os mortos passa pelos xamãs, com os Juruá em geral os mediadores predadores são os aliados juruá. Já a relação com Outros próximos, os afins, exige uma tentativa de transformação para que venham a ser como o sujeito que os aproxima, com um limite de negatividade. Não se quer transformar realmente esse Outro em igual, pois se perderia por inteiro sua outridade. Inspirada em alguns autores americanistas, sigo o argumento de que a mulher mbyá é intrinsecamente feita de dois cunhados: o primeiro trata-se de seu irmão real e o segundo de seu “irmão” animal, já que ela em si é uma presa. A predação, nessa direção, se inscreve em uma relação de sexos opostos; ela deixa de ser reversível, já que a diferença entre os termos é relançada. Assim como a presa, a mulher ocupa uma posição desfavorecida face aos homens, sendo objeto e não sujeito de uma tensão predatória. No que diz respeito aos ja (donos-mestres), que assim como os mortos e os Juruá não são afins mas inimigos em toda sua potência, tratam-se de um aspecto de pessoa/sujeito da rede de relações sociocosmológicas. Se tudo tem seu dono, tem sua “alma”, o dono tem função de eu. O ja só se torna dono diante de Outro e jamais diante daquilo que é intitulado dono. Ele também é um mediador do modo relacional da predação. Sendo assim, sugiro para fins de reflexão que os mortos estão para os Juruá assim como os ja estão para os afins próximos. Pois se os dois primeiros devem ser o ponto distante do laço relacional, os dois últimos são as presas vitais para a constituição primeira de si. E entre esses dois extremos, os mediadores indicam assumir função paradoxal. O cenário da presente pesquisa está circunscrito a uma dada região de arroios afluentes ao Lago Guaíba, localizada no extremo sul do Brasil e na qual nos últimos dez anos tenho me dedicado a desenvolver estudos de cunho etnográfico.
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Perfil demográfico e estimativas de paridade dos Guarani nas regiões Sul e Sudeste do Brasil / Demographic profile and parity estimation of Guarani in South and Southeast regions of Brazil

Madeira, Sofia Pereira 16 August 2018 (has links)
Orientador: Marta Maria do Amaral Azevedo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-16T21:52:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Madeira_SofiaPereira_M.pdf: 2168593 bytes, checksum: 4a76523c58b24d8bae75cae14d84b19f (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Os povos indígenas no Brasil e na América Latina estão em processo de crescimento populacional, apesar das previsões pessimistas que apontavam seu desaparecimento. Nas últimas décadas, a população indígena brasileira tem crescido, em média, 3,5% ao ano, mais que o dobro da média nacional, o que se deve ao regime de elevada fecundidade e moderada mortalidade. Os povos guarani também vivenciam esse processo de "recuperação demográfica", entre os quais é possível observar uma estrutura sócio-cultural que sustenta um comportamento reprodutivo específico, tendo em vista que estes povos têm como base de sua organização social, econômica e política a formação de famílias extensas, isto é, grupos macro familiares que detêm formas de organização da ocupação sócio-espacial no interior dos territórios (tekoha) segundo relações de parentesco e afinidade. A constituição de uma prole numerosa configura um regime de alta fecundidade, fator preponderante na manutenção cultural e numérica dos povos guarani, o que nos levou a investigar os fatores sociocosmológicos, culturais e históricos explicativos deste perfil - em diálogo com uma importante bibliografia. Assim, a fim de conhecer a relação entre a dinâmica populacional e a cultura guarani, procuramos descrever e analisar o perfil demográfico dos Guarani nas regiões Sul e Sudeste do Brasil e estimar a paridade de suas mulheres em idade reprodutiva, procurando compreender demográfica e antropologicamente o comportamento desta população em comparação com o contingente autodeclarado indígena nos censos brasileiros de 1991 e 2000 e ainda com os resultados encontrados entre outros povos indígenas no Brasil. Desse modo, foi possível traçar significativas semelhanças entre o comportamento demográfico guarani nas regiões Sul e Sudeste do país e aquele encontrado entre povos e indivíduos com filiação étnica específica / Abstract: The indigenous people in Brazil and Latin America are in a population growth process, in spite of pessimists' forecasts which indicated their disappearance. In the last decades, the native Brazilian population has grown, in mean, 3.5% per year, more than the double the national mean, which is due to the high fecundity regimen and moderate mortality. The Guarani people also experiences this process of "demographic recovery", in which it is possible to observe a socialcultural structure that sustains the specific reproductive behaviour, considering that this people has as their basis of social, economic and politic organization the formation of extended families, i.e. macro familiar groups which organise the social-spatial occupation in the interior of the territories (tekoha) according to family relationship and affinity. The composition of the numerous offspring configure a high fecundity regimen, dominant factor in the numeric and cultural maintenance of Guarani people, which led us to investigate the socio-cosmological, cultural and historic factors which can explain this profile - in dialogue with lengthy bibliography. Therefore, in order to known the relationship between the population dynamic and Guarani's culture, we pursuit to describe and analyse the demographic profile of the Guarani in the South and Southeast regions of Brazil and to estimate the parity of their women in reproductive age, attempting to understand demographic and anthropologically the behaviour of this population in comparison with the self-declared indigenous contingent of the Brazilian census from 1991 and 2000 and, also, with the results encountered results between other indigenous people of Brazil. Hence, it was possible to draw significant similarities between the demographic behaviour of the Guarani in the South and Southeast region of the country and those found among the people and individuals with specific ethnic filiation / Mestrado / Mestre em Demografia
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Cruzando o Atlântico = a construção da identidade Mina entre forras e escravas no pequeno comércio de Vila Rica, 1753 a 1797 / Crossing the Atlantic : the construction of Mina identity among freed and slave women involved in small scale commerce in Vila Rica, from 1753 to 1797

Santos, Maykon Rodrigues dos, 1984- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Robert Wayne Andrew Slenes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-19T03:36:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_MaykonRodriguesdos_M.pdf: 2543973 bytes, checksum: ed11e9b21b339e9c6b5fabe99af5a05c (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Neste trabalho estudamos as escravas e libertas do grupo étnico Mina que atuaram no pequeno comércio de Vila Rica entre os anos de 1753-1797. Enfatizaremos como um saber aprendido ainda na África, atuação no pequeno comércio, foi utilizado por tais mulheres para construir uma identidade relacionada ao passado e em torno da procedência comum, como também ser parte das estratégias de ascensão social que envolveu a compra da liberdade e de escravos, inserção em irmandades e acúmulo de patrimônio. Tal processo se consolida na formação de um grupo étnico: o Mina. Assim, estudamos os registros de licença de vendas de Vila Rica com o objetivo principal de comprovar a alta participação forra e escrava na atividade. Após isso, cotejamos tal fonte com testamentos para identificar nosso objeto, mulheres do grupo étnico Mina, e a partir das pretas Mina comerciantes deciframos o universo social e econômico do grupo étnico / Abstract: In this paper, it was studied the slave and freed women from the ethnic group Mina which took part in the small scale commerce in Vila Rica between the years 1753-1797. It is emphasized how the knowledge learned back in Africa, participation in small scale commerce, was used by those women to build such identity related to the past and around their common origin, as well as being part of strategies for social mobility that involved the purchase of freedom of slaves, insertion into brotherhoods and heritage accumulation. This process was consolidated in the formation of an ethnic group: Mina. Thus, records of sale license from Vila Rica were studied aiming at proving the high participation of freed and slave women in the activity. Then, that source was compared to testaments in order to identify our object, women of the ethnic group Mina, and the social and economic universe of the ethnic group was deciphered from Mina black traders / Mestrado / Historia Social / Mestre em História
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Chiryvy Rendyju, menino brilhante: identidade e emancipação de jovens guarani kaiowá em práticas de comunicação midiática

Souza, Ana Maria Melo e 04 May 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-07-27T13:29:28Z No. of bitstreams: 1 Ana Maria Melo e Souza.pdf: 1212890 bytes, checksum: 55d5855961663f74c7823db8e1b3926c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-27T13:29:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Maria Melo e Souza.pdf: 1212890 bytes, checksum: 55d5855961663f74c7823db8e1b3926c (MD5) Previous issue date: 2018-05-04 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research seeks to understand the media communication practices carried out by Guarani Kaiowá indigenous youths in villages located in Mato Grosso do Sul, which use audiovisual technologies such as photography and video as ways of narrating their history in the current context of social and cultural movements experienced by their groups and the movements for the conquest of original territories. It involves the appropriation of a new language on the production of documentaries that spreads information, awakens reflections within communities, expands networks of relations with other groups and promotes their ethnic reassertion. Guided by Social Psychology, the life narrative of the indigenous Chiryvy Rendyju leads us to an understanding of the Kaiowá Guarani identity, revealing its metamorphoses and search for autonomy and emancipation / Esta pesquisa visa compreender as práticas de comunicação midiática efetuadas por jovens indígenas guarani e kaiowá em aldeias localizadas no Mato Grosso do Sul, que utilizam tecnologias audiovisuais, como a fotografia e o vídeo, como formas de narrarem sua história, no contexto atual das transformações sociais e culturais vividas por seus grupos e dos movimentos de luta pela reconquista de territórios originários. A fim de compreender como esta produção midiática está relacionada às mudanças identitárias pessoais e coletivas no grupo estudado, enfoco a narrativa de história de vida do jovem indígena kaiowá Chiryvy Rendyju, cuja autobiografia revela metamorfoses, conquistas de autonomia e buscas de emancipação no contexto das relações sociais e historicidade de sua comunidade. Expressando sua singularidade e trajetória pessoal, sua história elucida também o processo de constituição da identidade de outros jovens guarani e kaiowá que com ele compartilham as mesmas experiências, como integrantes da Ascuri, Associação de Jovens Realizadores Indígenas. Trata-se da apropriação de uma nova linguagem, com a produção de documentários que fazem circular informações, despertam reflexões, expandem redes de relações e promovem sua reafirmação étnica. À luz da Psicologia Social e do sintagma identidade-metamorfose-emancipação, sua história pessoal revela também o universal, a história de sua comunidade, as determinações sócio culturais sofridas, os fragmentos de emancipação observados e a apropriação crítica da tradição que os direciona na luta por direitos e conquistas futuras
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A representação do imigrante alemão no romance sul-rio-grandense : "A divina pastora", "Frida Meyer", "Um rio imita o Reno", "O tempo e o vento" e "A ferro e fogo"

Aquino, Ivânia Campigotto January 2007 (has links)
Este é um estudo da representação do imigrante alemão no romance sul-rio-grandense. Analisa cinco romances que tratam do tema: A divina pastora, de Caldre e Fião (1847), Frida Meyer, de Vivaldo Coaracy (1924), Um rio imita o Reno, de Clodomir Vianna Moog (1939), O tempo e o vento (sete volumes/trilogia), de Erico Verissimo (1949-1962), e A ferro e fogo (dois volumes), de Josué Guimarães (1972 - 1975). A análise das obras foi orientada pelas categorias Família, Trabalho, Religião, Espaço e deslocamento e Contatos. Para cada uma das categorias é feito um levantamento minucioso das informações correspondentes encontradas nas narrativas. Por meio desse processo investigativo são explicitadas as visões sobre a imigração alemã construídas por escritores diferentes em épocas diferentes, formulando-se compreensões sobre assimilação e preservação da identidade étnica e participação dos imigrantes na formação do estado do Rio Grande do Sul. / This is a study of the portrayal of German immigrants in romance written in Rio Grande do Sul. An analysis of five literary works addressing the theme is provided. The works are A divina pastora, by Caldre e Fião (1847), Frida Meyer, by Vivaldo Coaracy (1924), Um rio imita o Reno, by Clodomir Vianna Moog (1939), O tempo e o vento (seven volumes/trilogy), by Erico Verissimo (1949-1962), and A ferro e fogo (two volumes), by Josué Guimarães (1972-1975). The analysis was directed by the following categories: Family, Work, Religion, Space and dislocations and Contacts. A thorough assessment of the corresponding information found in the narratives was made for each category. The views on German immigration as constructed by different writers at different times are made explicit through such investigative process, which has raised understanding about the assimilation and preservation of ethnical identity and the participation of immigrants in the formation of the state of Rio Grande do Sul.
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Artes de contar, exercício de rememorar: história, memória e narrativa dos índios pitaguary / Art of telling, exercise of recollecting: history, memory and narratives of pitaguary people

PINHEIRO, Joceny de Deus January 2002 (has links)
PINHEIRO, Joceny de Deus. Arte de contar, exercício de rememorar: história, memória e narrativa dos indios pitaguary. 2002. 127 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2002. / Submitted by nazareno mesquita (nazagon36@yahoo.com.br) on 2011-12-03T14:57:45Z No. of bitstreams: 1 2002_Dis_JDEDP.pdf: 1945588 bytes, checksum: 613e234ac4a27b80fabad5d5e7f77031 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2011-12-29T12:07:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2002_Dis_JDEDP.pdf: 1945588 bytes, checksum: 613e234ac4a27b80fabad5d5e7f77031 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-12-29T12:07:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2002_Dis_JDEDP.pdf: 1945588 bytes, checksum: 613e234ac4a27b80fabad5d5e7f77031 (MD5) Previous issue date: 2002 / Art of Telling, Exercise of Recollecting: History, Memory and Narratives of Indian Pitaguary is a work of anthropological research on the role of memory in a context where indigenous identification processes begin to multiply. The study thus focuses on the stories of leaders and storytellers residents in the area that today is known as TI - Indigenous Land Pitaguary. In the first chapter, I explain what is here termed the "coming and going of research," a kind of background and reporting of field work, leaving a glimpse of the way we started the research and development period in which each of its steps. It is also this first chapter I present the narrators and situations of narration, describing some of the events I considered important during the search. In the second chapter, I explain, albeit briefly, the framework in which we built the object "Indians of the Northeast" and the various visions that persist about the existence of them - representations in general negative. Moreover, there is also that I introduce a discussion of the criteria for identifying ethnic groups and their nature. Then the chapter is divided into two: part of the Northeast, the state of Ceara, and finally, part of the town of St. Anthony of Pitaguary. The idea that guides this sorting is that it is necessary for the understanding of reality that takes place in the town they live in the Pitaguary, understanding what is happening in the bigger picture is that the state, which in its turn, is housed in a context that is even greater in the Northeast Region. For this, I refer to previous studies about indigenous groups present in Ceara and other states in the Northeast. Even late in the second chapter, I bring to the text some of the existing documents on the group Pitaguary, quoting from some of those who mention the names of the localities in which they live (or lived in the corresponding period), the geographical features (rivers, saws, etc..) and even previous generations who have their names cited in full in a document of Land Registry. After attempting to contextualize the historical and geographical group, the third chapter is intended to fully Pitaguary the narratives, exploring its key issues, interests and possible directions. So it appears that the narratives about the "time of slavery" on the "holy hose," "nature", the "unlucky", the "Toré. Between exposure and over narration, presenting the theoretical ideas that guide the research about what happens to be the memory of a group or its operation. In the fourth chapter, the discussion of narrative continuity wins, now focusing on the passage of time - from past to present. For this reason, the text is divided into two sections: 1) the past: the time of the denial of identity and 2) the present-time assertion. In these two stages that differ in several others, are contained, first, the stories that deal with the "captivity", the trapping of the older buildings to work on the dam and the church, conflicts with the many farmers and other lords. Secondly, there are the narratives that concern the time of affirmation of the group. In general, stories are focused on the story of what is called the "struggle" as well as for the evidencing of what they consider signs of distinction, as knowledge of the shaman, medicine "forest" indigenous and self-learning. In the fifth and final chapter, I explain important concepts for clarifying the relationship between memory, narrative and identity of the group Pitaguary, thinking, even in relation to that memory has the political mobilization of the same. The references that guide me in understanding the concept of memory more clearly appear in this chapter, which is tested as a kind of completion of work, made shortly after / Arte de Contar, Exercício de Rememorar: História, Memória e Narrativas dos Índios Pitaguary é um trabalho de investigação antropológica sobre o papel desempenhado pela memória num contexto em que processos de identificação indígena começam a se multiplicar. O estudo assim se debruça sobre as narrativas de lideranças e contadores de histórias residentes na área que hoje se conhece por TI – Terra Indígena Pitaguary. No primeiro capítulo, exponho o que aqui denominei de "ir e vir da pesquisa", uma espécie de contextualização e relato do trabalho de campo, deixando entrever o modo pelo qual iniciei a pesquisa e o período no qual desenvolvi cada uma de suas etapas. É também neste primeiro capítulo que apresento os narradores e as situações de narração, descrevendo alguns dos acontecimentos que julguei importantes durante a pesquisa. No segundo capítulo, exponho, ainda que de maneira breve, o quadro em que se construiu o objeto "índios do nordeste" e as várias visões que persistem acerca da existência dos mesmos - representações, em geral, negativas. Além disso, é também aí que introduzo uma discussão sobre os critérios de identificação dos grupos étnicos e sua natureza. Em seguida, o capítulo se subdivide em dois: parte sobre a região Nordeste, o Estado do Ceará e, por fim, parte sobre a localidade de Santo Antônio dos Pitaguary. A idéia que norteia tal ordenação é a de que se torna necessário, para o entendimento da realidade que se dá na localidade em que vivem os Pitaguary, a compreensão daquilo que se passa num cenário mais amplo que é o Estado, o qual, por sua vez, está inserido num contexto ainda maior que é o da Região Nordeste. Para tanto, faço referência aos estudos já realizados acerca de grupos indígenas presentes no Ceará bem como em outros estados da região nordestina. Ainda no final do segundo capítulo, trago para o texto alguns dos documentos existentes sobre o grupo Pitaguary, transcrevendo parte de alguns daqueles que fazem menção aos nomes das localidades em que habitam (ou habitavam no período correspondente), aos acidentes geográficos (como rios, serrotes etc.) e até mesmo a gerações anteriores que têm seus nomes citados por extenso em um dos documentos de registro de terra. Após a tentativa de contextualizar histórica e geograficamente o grupo, o terceiro capítulo se destina totalmente ao tema das narrativas Pitaguary, explorando seus principais assuntos, interesses e possíveis sentidos. Assim é que aparecem as narrativas sobre o "tempo da escravidão", sobre a "mangueira sagrada", a "natureza", a "caipora", o "Toré". Entre a exposição de uma e outra narração, apresento as idéias de caráter teórico que orientam a pesquisa a respeito do que vem a ser a memória de um grupo ou do seu funcionamento. No quarto capítulo, a discussão sobre as narrativas ganha continuidade, agora se centrando sobre a passagem do tempo – do passado ao presente. Por essa razão, o texto está subdividido em dois pontos: 1) o passado: tempo de negação da identidade e 2) o presente: tempo de afirmação. Nesses dois tempos que se diferenciam em vários outros, estão contidas, primeiramente, as histórias que versam sobre o "cativeiro", o aprisionamento dos mais velhos para trabalhar nas construções do açude e da igreja, os conflitos com os inúmeros senhores fazendeiros e outras. Em segundo lugar, aparecem as narrativas que dizem respeito ao tempo de afirmação do grupo. Em geral, são histórias voltadas para o relato daquilo que se costumou chamar de "luta" bem como para o evidenciamento do que consideram sinais de distinção, como o saber do pajé, a medicina "da mata" e o auto-aprendizado indígena. No quinto e último capítulo, exponho conceitos importantes para o esclarecimento da relação existente entre a memória, as narrativas e a identidade do grupo Pitaguary, pensando, ainda, na relação que essa memória tem com a mobilização política do mesmo. As referências que me orientam na compreensão do conceito de memória aparecem neste capítulo mais claramente, o qual se ensaia como uma espécie de conclusão do trabalho, feita logo em seguida
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Movimento Artístico e Educacional de Fundamento Negro da Praça da República: São Paulo 1960 - 1980 / Movement Artistic and Educational Basis of Negro Republic Square: Sao Paulo 1960 -1980

CALAÇA, Maria Cecília Félix January 2013 (has links)
CALAÇA, Maria Cecília Félix. Movimento Artístico e Educacional de Fundamento Negro da Praça da República: São Paulo 1960-1980. 2013. 198f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-07T14:42:55Z No. of bitstreams: 1 2013_tese_mcfcalaça.pdf: 6119012 bytes, checksum: 90a6348f8f5116233b61c8d3dd461677 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-07T14:43:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_tese_mcfcalaça.pdf: 6119012 bytes, checksum: 90a6348f8f5116233b61c8d3dd461677 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-07T14:43:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_tese_mcfcalaça.pdf: 6119012 bytes, checksum: 90a6348f8f5116233b61c8d3dd461677 (MD5) Previous issue date: 2013 / This research aims to reflect upon and systematize the black arts movement, consisting of artists, mostly of African descent, who exposed their work weekly at Praça da República in São Paulo from 1960 to 1980. The relevance of the issue shows up as long as we present an intense and expressive set of 81 artists who worked together for 20 years, developing artistic tendencies which left a legacy of knowledge to the future generation. In this work we propose to study various aspects of the political, social and artistic movement of African descent expression as well as to collaborate with the advancement of the studies and the researches on black culture in Brazil, given its relevance and its role in Brazilian education. Therefore, we investigated how the process of building the foundation of black artistic movement at Praça da República took place, in the perspective of the protagonists and written sources. The search follows the path of African descent methodology which has the subject-researcher as the one who looks from inside the locus of research. This investigative method comes from interpretative practices. Moreover, we take the model of participatory research which aims to understand the agent who researches him/herself or their group home, a direct relationship between the researcher and the objects. We conducted the study using oral history and every-day-life to collect information about the artistic movement. Among the results we can say that there are continuities and permanencies of African Art, in the African descendants’ productions. The documentation raised in this research allows a historical assessment about the magnitude and importance of this artistic movement of African basis at Praça da República in Sao Paulo, during the years cited above. We perceived the existence of the third generation of artists from precursors and we realized, albeit with less intensity, that the movement has other developments to the present, despite not having the same magnitude of the past. / O presente trabalho trata de pensar e sistematizar o movimento artístico de fundamento negro, constituído por artistas, em sua maioria afrodescendente, que expunham seus trabalhos semanalmente na Praça da República em São Paulo entre 1960 a 1980. A relevância do tema mostrou-se à medida que se apresentou apresentamos um expressivo conjunto de oitenta e um artistas que atuaram juntos por vinte anos, em que foram desenvolvidas tendências artísticas que deixaram um legado de conhecimento para a geração futura. Neste trabalho propôs-se estudar o movimento artístico, a arte afrodescendente, os artistas que expresam esta vertente e colaborar para o avanço dos estudos e pesquisas sobre a cultura negra no Brasil, levando em conta a sua relevância e o seu papel na educação brasileira. Por conseguinte, se investigou como se deu o processo de construção do movimento artístico de fundamento negro na Praça da República, na perspectiva dos protagonistas e das fontes escritas. A pesquisa seguiu o percurso da metodologia afrodescendente que fez parte e derivou das práticas interpretativas. Sendo assim, desse conjunto utilizou-se o modelo da pesquisa participante a qual tem o sujeito pesquisador como aquele que vê de dentro do locus de pesquisa a si próprio ou seu grupo de origem, numa relação direta entre investigador e investigados. Realizou-se esse estudo utilizando a história oral para por intermédio das vivências coletar informações acerca do movimento artístico. Entre os resultados alcançados pode-se afirmar que existem continuidades e permanências da arte de matriz africana, nas produções afrodescendentes dos sujeitos da pesquisa. A pesquisa documental levantada permitiu uma avaliação histórica da amplitude e importância deste movimento artístico. Percebeu-se a existência da terceira geração de artistas oriundos dos precursores que se revelou, embora com menos intensidade, o movimento tem outros desdobramentos até o presente, apesar de não possuir a mesma magnitude do passado.

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