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Controle tardio da inflamação em esclerose múltipla em pacientes tratados com transplante autólogo de células tronco hematopoiéticas / Late control of inflammation in multiple sclerosis in patients treated with autologous hematopoietic stem cell transplantation

Lauar, Lara Zupelli 05 June 2017 (has links)
A esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante inflamatória crônica recorrente, restrita ao sistema nervoso central (SNC), cuja característica histológica é a ocorrência de desmielinização relacionada com infiltrado inflamatório perivenular com relativa preservação axonal. A forma clássica da doença se caracteriza pela recorrência de ataques (surtos), seguidos de remissão dos sintomas (RRMS), com a presença de múltiplas lesões focais dispersas pelo SNC (dissociação espacial) com processo inflamatório exuberante na fase aguda, coexistindo com lesões crônicas (dissociação temporal) sem atividade inflamatória evidenciavel pela quebra de barreira hematoencefálica e realce na fase contrastada na imagem de ressonância magnética (MRI). Alguns pacientes tem uma evolução benigna, permanecendo livre de sequelas significativas por mais de 20 anos da doença. Outros pacientes têm uma forma agressiva da doença, ficando restritos à cadeira de rodas em 8 a 10 anos de evolução. Um desafio é modificar o curso desta forma agressiva, o que pode ser feito com o uso de imunomoduladores, quimioterápicos e, eventualmente, transplante autólogo de células tronco hematopoiéticas (aHSCT). O objetivo da utilização do aHSCT é a restauração da atividade imunológica livre dos ataques à mielina (\"autoimune reset\"). Uma das maneiras de se monitorar a eficácia do tratamento é a identificação da ocorrência de novas lesões e de lesões com reforço visíveis em exames de RM seriados. Objetivo: Testar a hipótese de que o tratamento de pacientes com EM, utilizando AHSCT, foi eficaz em evitar a recorrência de inflamação e o aparecimento de novas lesões visíveis na SB ao exame de MRI, a longo prazo. Resultados: Na nossa Instituição, cerca de 66 pacientes portadores de EM foram tratados com aHSCT no período de 2004 a 2011, sendo seguidos desde então pelas disciplinas de hematologia, neurologia/neuroimunologia e pela seção de RM do CCIFM-HCRP. Método: Foram revisados os exames de RM de encéfalo adquiridos de maneira prospectiva e protocolada, de 76 pacientes submetidos ao aHSCT, com seguimento por MRI há mais de cinco anos. As imagens de RM foram arquivadas nos servidores do CCIFM, foram recuperadas, anonimizadas e revistas por pelo menos dois radiologistas experientes, de maneira independente e por confrontação. Foi considerada falha terapêutica a identificação de lesões novas e/ou lesões com reativação inflamatória. Resultados: Dez pacientes foram excluídos. Doze pacientes (18,18%) apresentaram novas lesões ou recorrência do processo inflamatório, com reforço. Conclusão: Na nossa amostra o aHSCT foi capaz de controlar a recorrência de lesões e da atividade inflamatória perceptível na RM em mais de 87% dos casos, caracterizando uma importante opção terapêutica de segunda linha nos casos de maior agressividade da doença / Multiple sclerosis (MS) is a recurrent chronic inflammatory demyelinating disease, restricted to the central nervous system (CNS), whose histological feature is the occurrence of perivenular inflammatory infiltrate, leading to demyelination with relative axonal preservation. The classic form of the disease is characterized by the recurrence of attacks (outbreaks), followed by remission of symptoms (RRMS), with the presence of multiple focal lesions dispersed by the CNS (spatial dissociation) with exuberant inflammatory process in the acute phase, coexisting with chronic lesions (Temporal dissociation) without inflammatory activity evidenced by the breakdown of blood-brain barrier and contrast-enhanced contrast-enhanced magnetic resonance imaging (MRI). Some patients have a benign course, remaining free of significant sequelae for more than 20 years of the disease. Other patients have an aggressive form of the disease, being restricted to the wheelchair in 8 to 10 years of evolution. One challenge is to modify the course in this aggressive way, which can be done with the use of immunomodulators, chemotherapeutics and, eventually, autologous hematopoietic stem cell transplantation (aHSCT). The goal of using aHSCT is to restore immune activity free of myelin attacks (\"autoimmune reset\"). One of the ways to monitor treatment efficacy is to identify the occurrence of new lesions and visible reinforcing lesions on serial MRI scans. Objective: To test the hypothesis that the treatment of patients with MS using AHSCT was effective in avoiding the recurrence of inflammation and the appearance of new visible lesions in SB at the long-term examination of MRI. Results: At our institution, approximately 66 patients with MS were treated with aHSCT from 2004 to 2011, followed by the hematology, neurology / neuroimmunology and MRI sections of the CCIFM-HCRP. Methods: Brain and MRI scans acquired in a prospective and protocolized way from 76 patients who underwent aHSCT were followed up with MRI for more than five years. The MR images were archived on the CCIFM servers, retrieved, anonymised and reviewed by at least two experienced radiologists, independently and by confrontation. The identification of new lesions and / or lesions with inflammatory reactivation was considered therapeutic failure. Results: Ten patients were excluded. Twelve patients (18.18%) presented new lesions or recurrence of the inflammatory process, with reinforcement. Conclusion: In our sample, aHSCT was able to control the recurrence of lesions and the inflammatory activity detected in MRI in more than 87% of the cases, characterizing an important second line therapeutic option in the cases of greater aggressiveness of the disease.
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Preditores de melhora da contratilidade ventricular em pacientes com fração de ejeção < 50% submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica isolada / Predictors of improvement of ventricular contractility in patients with ejection fraction <50% undergoing isolated coronary artery bypass graft

Tomé, Carlos Eduardo Mendonça 29 May 2018 (has links)
Introdução: Nos pacientes coronarianos, portadores de disfunção ventricular esquerda (DVE), a mortalidade cirúrgica da revascularização miocárdica é 3 a 4 vezes maior do que a encontrada em pacientes com função ventricular normal, sendo fundamental a seleção daqueles que efetivamente poderão ser beneficiados pela cirurgia. As metanálises indicam que a pesquisa da viabilidade miocárdica é útil nesta seleção, impactando em melhora da contratilidade ventricular e redução de mortalidade quando a revascularização é realizada em pacientes com ventrículo esquerdo viável; entretanto, os estudos clínicos randomizados não encontraram os mesmos resultados. Isso porque, apesar de 50% desses pacientes apresentarem quantidades substanciais de viabilidade miocárdica, nem todos conseguem melhorar a contratilidade ventricular esquerda após a revascularização, devido à existência de outros fatores que interferem nessa melhora. Objetivos: Determinar os fatores preditores de melhora da contratilidade ventricular esquerda em pacientes com fração de ejeção < 50% submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) isolada e o tempo necessário para a ocorrência dessa melhora contrátil. Métodos: Estudo prospectivo observacional que avaliou pacientes coronarianos com DVE submetidos a eletrocardiograma e ecocardiograma no pré-operatório e 1, 3, 6, 9 e 12 meses após a CRM, e à ressonância magnética cardíaca (RMC) com estresse farmacológico com dipiridamol e realce tardio com gadolínio no pré-operatório e após 3 e 12 meses da revascularização, buscando associações entre a melhora da contratilidade ventricular esquerda e as diversas variáveis dos pacientes. Resultados: Foram estudados 306 segmentos miocárdicos de 18 pacientes, com idade de 59,5 + 7,4 anos. Ocorreu melhora contrátil em 47 (29%) segmentos do ventrículo esquerdo que apresentavam alterações contráteis pré-operatórias (p < 0,0001). A análise multivariada identificou três fatores preditores de melhora da contratilidade ventricular esquerda: a ausência de onda Q patológica, que aumenta em 172% a chance de melhora, a presença de viabilidade miocárdica, que aumenta em 282% a chance de melhora e a ausência de isquemia miocárdica, que aumenta em 392% a chance de melhora (razão de chances 2,72, IC 95%, 1,24 a 5,92, p = 0,012; razão de chances 3,82, IC 95%, 1,79 a 8,16, p = 0,0005; e razão de chances 4,92, IC 95%, 2,13 a 11,36, p = 0,0002, respectivamente). Em 9 (75%) pacientes a melhora da contratilidade ventricular ocorreu nos 3 primeiros meses após a CRM e em 3 (25%) pacientes ocorreu nos 9 meses seguintes Conclusões: Os três fatores preditores de melhora da contratilidade ventricular esquerda encontrados foram a ausência de onda Q patológica no eletrocardiograma, e a presença de viabilidade e ausência de isquemia miocárdicas na RMC. A recuperação da contratilidade ventricular esquerda ocorreu predominantemente nos 3 primeiros meses após a CRM, no entanto foi verificada uma melhora progressiva até o final dos 12 meses de seguimento. / Introduction: In patients with coronary artery disease (CAD) and left ventricular dysfunction, the surgical mortality from coronary artery bypass graft (CABG) is 3 to 4 times higher than that reported for patients with normal ventricular function, and selecting those who can effectively benefit from the surgery is essential. Meta-analyses have indicate that myocardial viability assessment is useful in this selection, impacting on left ventricular contractility improvement and mortality reduction when revascularization is performed in patients with viable left ventricles; However, randomized clinical trials have not found the same results. Although 50% of these patients have substantial myocardial viability, not all of them can improve left ventricular contractility after revascularization, due to other factors that interfere with this improvement. Objectives: This study aims to determine the predictors of improvement in left ventricular contractility in patients with an ejection fraction of <50% who underwent isolated CABG, as well as the time required for this improvement in contractility. Methods: This prospective observational study assessed patients with CAD and left ventricular dysfunction who underwent electrocardiography and echocardiography during the preoperative period and 1, 3, 6, 9, and 12 months after CABG and cardiac magnetic resonance with pharmacological stress with dipyridamole and late gadolinium enhancement in the preoperative period and 3 and 12 months after revascularization, to determine the associations between the evolution of left ventricular contractility and several patient-related variables. Results: A total of 306 myocardial segments of the 18 patients, aged 59.5 ± 7.4 years, were studied. There was a contractile improvement in 47 (29%) segments of the left ventricle that presented preoperative contractile abnormalities (p < 0.0001). The multivariate analysis identified three predictors of left ventricular contractility improvement: the absence of pathological Q waves, which increases the chance of improvement by 172% (odds ratio (OR) 2.72, 95% confidence interval (CI), 1.24-5.92, p = 0.012), the presence of myocardial viability, which increases the chance of improvement by 282% (OR 3.82, 95% CI, 1.79-8.16, p = 0.0005), and the absence of myocardial ischemia, which increases the chances of improvement by 392%, (OR 4.92, 95% CI, 2.13-11.36, p = 0.0002). In 9 (75%) patients the improvement in ventricular contractility occurred in the first 3 months after CABG, and in 3 (25%) patients, it occurred in the following 9 months. Conclusions: The three predictors of left ventricular contractility improvement were the absence of pathological Q waves on an electrocardiogram, the presence of myocardial viability and the absence of signs of ischemia on cardiac MRI. The improvement in left ventricular contractility occurred predominantly in the first three months after CABG, but a progressive recovery was observed until the end of the 12-month follow-up period.
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Morfometria cerebral e imagens de tensores de difusão da microestrutura de substância branca em homens para mulheres transexuais antes e durante o processo transexualizador / Brain morphometry and Diffusion Tensor Imaging of white matter microstructure of male-to-female transsexuals before and during transsexualization

Spizzirri, Giancarlo 02 September 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A disforia de gênero (GD) refere-se à incongruência entre o sexo de nascimento versus como ele é percebido e manifestado no comportamento do indivíduo, o que vem acompanhado por sofrimento. Em relação à transexualidade, tem-se sugerido que o cérebro não segue o mesmo padrão que o resto do corpo, pois há evidências de que determinadas regiões cerebrais nas mulheres transexuais (MT) - sexo biológico masculino - são parecidas com as mulheres sem GD. Estudos por imagens de ressonância magnética (RMI) têm investigado a morfometria cerebral pela técnica baseada no voxel (VBM), e pela técnica por tensores de difusão (DTI) - que avalia a microestrutura da substância branca (SB); essas pesquisas têm constatado diversas regiões com diferenças de volume da substância cinzenta (SC) e da SB por VBM, assim como alterações da microestrutura da SB por DTI, entre os sexos. OBJETIVOS: Investigar alterações volumétricas da SC e SB por VBM, e da microestrutura da SB por DTI, em quatro grupos de indivíduos. MÉTODOS: Uma amostra de 80 indivíduos foi analisada, sendo: 20 MT com GD sem uso de esteroides sexuais e 20 MT com GD em uso de esteroides sexuais, há, pelo menos, um ano (MTC); 20 homens e 20 mulheres (grupos-controle). Todos realizaram o exame de ressonância magnética em um aparelho de 1.5T. Nesse exame, duas sequências de imagens foram obtidas: (1) imagens ponderadas em T1 para a análise da VBM, processadas conforme o protocolo DARTEL, e (2) imagens ponderadas em difusão, processadas pelo TBSS (Tract-Based Spatial Statistics) com a finalidade de adquirir os valores da anisotropia fracionada (AF). A análise estatística, para ambos os métodos, foi conduzida pelo Statistical Parametric Mapping (SPM), versão 8. As comparações entre os grupos realizaram-se pela análise de covariância (ANCOVA), modelo disponível no SPM. Em seguida, aplicaram-se testes post-hoc para as comparações entre dois grupos, com o objetivo de investigar diferenças de volume. Pesquisaram-se regiões de interesse a priori definidas em estudos morfométricos e por DTI sobre o dimorfismo sexual, e em pesquisas com MT. Foram reportados os resultados pressupostos a priori, assim como os não previsíveis, que resistissem a um limiar estatístico com p<=0,05, corrigido para múltiplas comparações (Family Wise Error/FWE). Outro critério adotado foi que regiões com, no mínimo, 30 voxels, seriam citadas. RESULTADOS: Verificou-se pela VBM: (i) aumento de volume da SC na área de Brodmann 6 nas MTC; (ii) regiões com diminuição do volume da SC na ínsula, em ambos os hemisférios cerebrais, nas MT; (iii) aumento do volume do joelho do corpo caloso nos indivíduos que compartilham a identidade de gênero feminina. Observou-se por DTI: diminuição nos valores da AF no fascículo longitudinal superior (FLS) direito e no corpo do corpo caloso das MTC. CONCLUSÃO: diferenças significativas de volumes regionais cerebrais avaliados pela VBM foram detectadas nos grupos das MT em relação aos controles. As alterações de volume cerebral nas MTC sugerem uma possível influência dos esteroides sexuais na neuroplasticidade cerebral. Há indícios de feminização nos cérebros das MT, mais evidente no CC, e, mais sutilmente, no córtex posterior superior frontal. O padrão de alterações de volume da SC na ínsula em dois grupos MT independentes pode ser um marcador da transexualidade e/ou ser um correlato cerebral do sofrimento associado com esta condição. A redução no valor AF no FLS direito sugere associação com a GD / INTRODUCTION: Gender Dysphoria (GD) is the incongruence between sex at birth versus its perception and manifestation through individual behavior, and the suffering it is accompanied by. As for transsexuality, it has been suggested that the brain does not follow the same pattern as the rest of the body, since evidence has shown that certain brain regions in transsexual women (TW) - male biological sex - are similar to those in women with no GD. MRI-based studies have investigated brain morphometry through voxel based technique (VBM) and diffusion tensor imaging (DTI) to evaluate the microstructure of white matter (WM). Those studies have verified a number of regions with gray matter (GM) and white matter (WM) volume differences, as well as changes in the microstructure of WM through DTI between genders. OBJECTIVES: to investigate GM and WM volume changes through VBM, as well as the microstructure of WM through DTI in four groups of individuals. METHODS: A sample of 80 individuals was analyzed, as follows: 20 TW with GD not on sexual steroids, and 20 TW with GD on sexual steroids for at least one year (TWh), 20 men and 20 women (control groups). All were submitted to MRI in 1.5T equipment. Two image sequences were obtained from that exam: (1) T1 weighted images for VBM analysis in compliance with DARTEL protocol; and (2) diffusion weighted imaging through TBSS (Tract-Based Spatial Statistics) to obtain fractional anisotropy (FA). In both methods statistical analysis was conducted through Statistical Parametric Mapping (SPM), Version 8. Comparisons between groups were conducted through covariance analysis (ANCOVA), available on SPM. Post-hoc tests were then applied to investigate volume differences. Regions of interest were analyzed after having been a priori defined through morphometric studies and DTI for sexual dimorphism and research work with TW. A priori presupposed, as well as non-predictable, results were reported to resist the statistical threshold of p<=0.05, corrected for multiple comparisons (Family Wise Error/FWE). Another criterion was that regions with at least 30 voxels would be mentioned. RESULTS: VBM showed: (i) GM volume increase in Brodmann 6 area in TWh; (ii) regions with GM volume decrease in the insula and in both brain hemispheres in TW; (iii) genu of corpus callosum volume increase in individuals who share female identity gender. DTI showed: FA lower values in right superior longitudinal fasciculus (SLF) and in the body of corpus callosum of TWh. CONCLUSION: significant regional brain volume differences assessed by VBM were detected in TW groups relative to controls. In the TWh group, brain volume changes suggest a possible influence of cross-sex hormone theraphy on brain neuroplasticity. There are some indication of feminization in the brains of TW individuals, most evidently in the CC and more subtly in the posterior superior frontal GM. The pattern of GM volumes alterations in the insula in the two independent TW groups are novel; such finding may be a marker of transsexuality or be a brain correlate of the suffering associated with this condition. FA value reduction at right SLF has been suggested to be associated to GD
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Avaliação da atividade cerebral durante teste de atenção de médicos residentes de pediatria no primeiro ano de residência associada à prevalência de síndrome de Burnout e sintomas de estresse / Evaluation of cerebral activity during attention task of first year pediatric residents associated with burnout and stress symptoms

Andrade, Anarella Penha Meirelles de 06 March 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome de Burnout é uma das consequências mais marcantes do estresse profissional, resultante da exposição prolongada a fatores interpessoais e emocionais, caracterizada por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a fatores ocupacionais e pessoais. Profissionais da área da saúde estão expostos a cenários clínicos com altos níveis de estresse e sujeitos ao desenvolvimento de Burnout durante suas carreiras. É uma entidade complexa e produz uma variedade de comportamentos que podem afetar diretamente o atendimento ao paciente. O estresse é uma resposta global do organismo que envolve as esferas física, emocional, mental e hormonal. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de Síndrome de Burnout e sintomas de estresse nos médicos residentes de primeiro ano do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e a correlação entre esta e a função cerebral de atenção por meio da execução de tarefa Stroop Color Word Test durante a realização de ressonância magnética funcional (RMf). MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 32 médicos residentes de pediatria, 25 do sexo feminino com média de idade de 24,8 ± 1,3 anos, todos com carga horária de trabalho semanal similar. Foram utilizados os questionários padronizados Maslach Burnout Inventory - MBI sendo considerado Burnout pontuação maior que 19 na subescala de exaustão emocional e maior que 6 na escala de despersonalização. Para a avaliação de estresse foi utilizado o inventário de sintomas de estresse de Lipp - ISSL, sendo considerado diagnóstico de estresse pontuações elevadas calculadas conforme o manual do ISSL. RESULTADOS: A síndrome de Burnout foi identificada em 50% da população estudada e estresse em 56,25%. Essa associação apresentou significância estatística (p=0,02). Ao analisar os mapas de RMf encontramos maior ativação do córtex pré-frontal dorso lateral a direita nos residentes que apresentaram Burnout, área envolvida nos mecanismos de atenção. CONCLUSÕES: A prevalência da Síndrome de Burnout e estresse em residentes de pediatria é elevada, correspondendo a 50% e 56% respectivamente, e está associada a maior ativação do córtex pré-frontal dorsolateral direito, área envolvida com mecanismos de atenção e cognição. Existe correlação entre as duas entidades clínicas com significância estatística e a prática de esportes está associada a menores taxas de Burnout / Burnout syndrome is one of the most important consequences of occupational stress. It is a result from prolonged exposure to emotional and interpersonal factors and characterized by emotional exhaustion, negative evaluation of oneself, depression and insensitivity. Health care professionals are exposed to clinical settings with high levels of stress and can develop burnout during their careers. It is a complex entity and produces a variety of behaviors that can affect directly patient care. Stress is a global response that involves physical, emotional, mental and hormonal aspects. In the present study we used Functional Magnetic Resonance Imaging (fMRI) to investigate a sample of pediatric residents from University of Sao Paulo with different levels of burnout syndrome in Burnout Maslach Inventory - MBI and stress during the execution of a low demand attention paradigm (Stroop color word test). Scores greater than 19 on the subscale of emotional exhaustion and greater than 6 on the scale of depersonalization in MBI was considered as Burnout. For the assessment of stress was used inventory of stress symptoms Lipp - ISSL, considered diagnostic of stress high scores calculated as the ISSL manual. We studied 32 residents, 25 females with a mean age of 24.8 ± 1.3 years, all with similar weekly workload. Burnout syndrome was identified in 50% of the study population and stress in 56.25%. This association was statistically significant (p = 0.02). By analyzing fMRI maps, an activation of the right dorsolateral prefrontal cortex was showed in residents with Burnout, an area involved in attention tasks
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Avaliação dos critérios de invasão do seio cavernoso nas imagens de ressonância magnética de adenomas hipofisários: utilização da regressão logística na análise estatística e correlação dos exames com os achados cirúrgicos / Evaluation of cavernous sinus invasion criteria in Magnetic Resonance Imaging (MRI) of pituitary adenomas: utilization of the logistic regression in the statistical analysis and correlation of the images with the surgical findings

Vieira Junior, Joaquim Oliveira 16 December 2004 (has links)
O objetivo do autor neste trabalho foi definir critérios pré-operatórios de invasão do seio cavernoso em imagens de Ressonância Magnética (RM) de pacientes com adenomas hipofisários. Neste estudo retrospectivo, foram revisadas as imagens de RM de 103 pacientes com adenomas hipofisários tratados cirurgicamente (48 com invasão do seio cavernoso) e compararam 8 sinais de imagem com os achados cirúrgicos (critério de referência para invasão). A análise estatística foi realizada utilizando o teste de qui-quadrado (X2), e a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo(VPP) e valor preditivo negativo (VPN) foram obtidos para cada grupo de sinais. Também foram calculados, por regressão logística, os valores de \"odds ratio\" dos critérios mais significativos, e realizada a regressão logística múltipla para análise conjunta desses critérios. O seio cavernoso não estava invadido com certeza quando: a glândula hipofisária normal estava interposta entre ele e o adenoma (VPP, 100%); o compartimento venoso medial foi visibilizado (VPP, 100%); a porcentagem de envolvimento carotídeo pelo tumor foi menor que 25% (VPN, 100%) e o tumor não cruzava a linha intercarotídea medial (VPN, 100%). A invasão do seio cavernoso era certa (VPP, 100%) se: a porcentagem de envolvimento carotídeo era igual ou maior que 45%; 3 ou mais compartimentos venosos não eram visibilizados e o compartimento venoso lateral não era visibilizado. A presença de invasão era altamente sugestiva quando: o compartimento venoso inferior não era visibilizado (VPP, 92,8%); o tumor cruzava a linha intercarotídea lateral (VPP, 96,1%) e quando a parede dural lateral do seio cavernoso estava abaulada (VPP, 92,3%). Na análise conjunta, o critério com maior significância estatística para invasão foi o envolvimento carotídeo pelo adenoma > 30% / The author\'s objective in this study was to define preoperative MRI criteria of cavernous sinus invasion by pituitary adenoma. In this retrospective study, the authors reviewed the MR images of 103 patients with pituitary adenomas treated surgically (48 with cavernous sinus invasion) and compared 8 groups of MR imaging signs with the surgical findings (the standard of reference criterion for invasion). Statistical analysis was performed using a qui-square test (X2), and the sensitivity, specificity, positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV) were obtained for each group of signs. The odds ratio of the most significant criteria was also obtained and the multiple logistic regression test was used to evaluate the criteria all together. The cavernous sinus was definitely not invaded when: normal pituitary gland was interposed between the adenoma and it (PPV, 100%); the medial venous compartment was depicted (PPV, 100%); the percentage of encasement of the intracavernous internal carotid artery (ICA) was lower than 25% (NPV, 100%) and the medial intercarotid line was not crossed (NPV, 100%). Invasion of the cavernous sinus was certain (PPV, 100%) if: the percentage of encasement of the intracavernous ICA was 45% or greater and three or more venous compartment or the lateral venous compartment was not depicted. It was highly probable invaded if: the inferior venous compartment was not depicted (PPV, 92,8%); the lateral intercarotid line was crossed (PPV, 96,1%) and the lateral dural wall of the cavernous sinus was bulged (PPV, 92,3%). The most valuable criterion of cavernous sinus invasion by statistical analysis was the percentage of encasement of intracavernous ICA >30%.
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Neurocisticercose: relação entre dosagem de antígenos de Taenia no líquido cefalorraquidiano e imagem através de ressonância magnética / Neurocysticercosis: relationship between Taenia antigen detection in the cerebrospinal fluid and magnetic resonance imaging

Abraham, Ronaldo 17 November 2006 (has links)
Neurocisticercose (NC) é a doença parasitária mais comum do SNC, representando grave problema de saúde pública em nosso país. O diagnóstico da NC é baseado em dados clínicos e epidemiológicos, reações sorológicas no soro e LCR, além de exames de neuroimagem. A detecção de antígenos de Taenia através de teste de ELISA, mediante a utilização de anticorpos altamente purificados, constitui metodologia recente capaz de informar sobre a vigência de atividade clínica da doença. O objetivo deste estudo foi determinar a relação entre a dosagem de antígenos de Taenia mo LCR com as imagens obtidas através da RM, em pacientes com o diagnóstico definido de NC segundo os critérios diagnósticos atuais. Sessenta e três pacientes foram submetidos a exame detalhado do LCR, além de pesquisa de antígeno de Taenia através de teste de ELISA, utilizando anticorpos de soro de coelhos imunizados com líquido vesicular de Taenia crassiceps. Uma amostra de sangue foi colhida simultaneamente à coleta do LCR, e um exame de RM encefálica foi realizado em todos os pacientes. Observamos relação significativa entre a detecção de antígenos de Taenia e o número total de lesões e do número de cistos íntegros detectados pela RM. Quando comparados dois ou mais cistos em degeneração com apenas um cisto, observamos detecção significativamente mais alta no primeiro grupo. Encontramos também detecção de antígenos significativamente mais alta quando as lesões se localizavam na profundidade dos hemisférios cererbrais, mas não na presença de cistos calcificados. Os resultados demonstram que a detecção de antígenos de Taenia se mostra congruente com os achados de neuroimagem. Algumas outras variáveis estudadas no LCR, como número de células, teor de globulinas gama e teste de ELISA, também se mostraram concordantes, demonstrando que a resposta inflamatória na NC mobiliza tanto a imunidade celular quanto a imunidade humoral. / Neurocysticercosis (NC) is the most common parasitic infection of the nervous system, remaining a serious public health in our country. NC diagnosis is supported by clinical and epidemiological data, specific serological reactions in the blood and CSF, and neuroimaging findings. Detection of anti-Taenia antigens using ELISA techniques is a recent methodology that provides information about clinical activity of the disease. The objective of the study was to determine relationship between Taenia antigen detection in the CSF and MRI in patients with definite diagnosis of NC according to current diagnostic criteria. Sixty-three patients were submitted to a thorough CSF examination and Taenia antigen research. Antigens were detected in CSF samples by ELISA assay obtained from rabbit sera antibodies immunized with Taenia crassiceps cysticerci vesicular fluid. A blood sample was simultaneously collected and a MRI was performed in every patient. We observed a significant relationship between Taenia antigen detection and the total number of lesions and intact cysts detected by MRI. When comparing two or more degenerating cysts with only one we observed a significant higher antigen detection in the first group. We also found a significant higher antigen detection when cysts were deeply located in the cerebral hemispheres, but not in the presence of calcified cysts. Results demonstrate that Taenia antigen detection is congruent with neuroimaging findings. Some CSF characteristics, like number of cells, gamma globulin concentration and ELISA assay were also concordant with Taenia antigen detection, indicating that inflammatory reaction in NC comprise cellular and humoral immunological factors.
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Estudo das alterações inflamatórias dos seios maxilares por meio da análise qualitativa e quantitativa da difusibilidade das moléculas de água em ressonância magnética / Inflammatory alterations of the maxillary sinuses by qualitative and quantitative analysis of the water molecules diffusibility in magnetic resonance imaging

Munhoz, Luciana 08 June 2018 (has links)
Os seios maxilares constituem cavidades multifuncionais que apresentam íntima relação como elementos dentários súpero-posteriores e/ou o osso alveolar desta região, tornando-os susceptíveis a infecções de origem odontológica; ou, mediante a presença de sinusopatias de diversas naturezas, resultando em insucesso de procedimentos de abordagem direta destes ou em áreas adjacentes. O estudo imaginológico das cavidades dos seios maxilares previamente a procedimentos odontológicos na região dos seios maxilares é indispensável para garantir-se a evolução pós-operatória favorável. A anatomia complexa destas cavidades requer o uso de ferramentas tridimensionais, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Recentemente, novas modalidades técnicas, objetivando otimizar o diagnóstico por ressonância magnética, tem sido investigadas em processos patológicos diversos, incluindo aqueles que podem acometer os seios maxilares. Uma dessas modalidades, é o estudo qualitativo e quantitativo da difusibilidade das moléculas de água, que propõe-se a descrever características celulares e funcionais de tecidos, sob o ponto de vista imaginológico. Essencialmente, a ideia do estudo da celularidade e fisiologia dos tecidos é distinguir processos patológicos diferentes, provendo hipóteses diagnósticas acuradas. Não obstante, existem poucos estudos que analisam as doenças inflamatórias e infecciosas dos seios maxilares, que são as afecções mais usuais nestas cavidades. Assim sendo, o objetivo primordial deste estudo foi analisar os valores quantitativos dos coeficientes de difusibilidade das moléculas de água (ADC) em grupos de alterações imaginológicas nos seios maxilares que correspondem à sinais imaginológicos de sinusopatias inflamatórias e/ou infecciosas, afim de verificar se existem diferenças significativas entre estes valores que poderiam auxiliar no diagnóstico por meio da ressonância magnética. Para desenvolver este objetivo, foram analisados 98 seios maxilares de pacientes que realizaram exames de ressonância magnética, classificando as alterações observáveis nesta cavidade em 4 grupos: presença de espessamento da mucosa sinusal, pólipos ou cistos, nível hidroaéreo, presença de conteúdo de sinal heterogêneo em imagens ponderadas em T2 associado a erosões ósseas e presença de calcificações distróficas. Os valores de ADC foram aferidos nos seus respectivos mapas de ADC. Diferenças estatisticamente significativas foram verificadas comparando-se os 4 grupos; ademais, os seios maxilares foram classificados de acordo com o grau de acometimento destas alterações em: ausência de opacificação, totalmente opacificado, parcialmente opacificado e presença de espessamento da mucosa sinusal. Verificou-se que o grau de opacificação mais prevalente na amostra estudada foi o parcialmente opacificado. Os valores de ADC do espessamento da mucosa sinusal são estatisticamente menores do que os dos demais grupos, indicando menor difusibilidade das moléculas de água do espessamento em relação às demais alterações. Concluiu-se que é possível utilizar os valores de ADC na diferenciação do espessamento da mucosa sinusal das demais alterações dos seios maxilares. / The maxillary sinuses are multifunctional cavities closed related with upper- posterior teeth and / or this region alveolar bone, which can lead to susceptibility to sinusal dental origin infections; or, due to the sinus disease, leading to failure in sunuses direct approach or in adjacent areas procedures. The imaging study of maxillary sinus cavities prior to procedures in the region of the maxillary sinuses is indispensable to ensure favorable postoperative evolution. The complex anatomy of these cavities requires the use of three-dimensional tools, such as computed tomography and magnetic resonance imaging. Recently, new technical modalities aiming to optimize the diagnosis by magnetic resonance have been investigated in diverse pathological processes, including those that can affect the maxillary sinuses. One of these modalities is the qualitative and quantitative study of the diffusibility of water molecules, which proposes to describe celularity and functional characteristics of tissues from an imaginary point of view. Essentially, the idea cellularity and tissue physiology study is to distinguish different pathological processes, providing accurate diagnostic hypotheses. Nevertheless, there are few studies that analyze the inflammatory and infectious diseases of the maxillary sinuses, which are the most common affections in these cavities. Thus, the main objective of this study was to analyze the quantitative values of the water molecule diffusibility coefficients (ADC) in groups of imaging alterations in the maxillary sinuses that correspond to signs of inflammatory and / or infectious sinusopathies, in order to verify if there are any significant differences between these values that could aid in the diagnosis through magnetic resonance imaging. To develop this objective, 98 maxillary sinuses of patients that underwent magnetic resonance imaging were evaluated. The maxillary sinuses were classified according to the inflammatory / infectious changes detected in 4 groups: presence of sinus mucosal thickening, polyps or cysts, air-fluid levels, T2 weighted heterogeneous signal associated with erosions and the presence of dystrophic calcifications. The ADC values were measured on their respective ADC maps. Statistically significant differences were observed comparing the 4 groups; In addition, the maxillary sinuses were classified according to the degree of involvement of these alterations in: absence of opacification, totally opacified, partially opacified and presence of mucous thickening. It was verified that the most prevalent degree of opacification in the studied sample was partially opacified. ADC values of the sinus mucosa thickening are statistically lower than those of the other groups, indicating less diffusibility of the thickening water molecules in relation to the other alterations. It was concluded that it is possible to use the ADC values in the differentiation of the mucous thickening of the other alterations of the maxillary sinuses.
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Estudo de perfusão e viabilidade miocárdicas por ressonância magnética em pacientes com doença renal crônica candidatos a transplante renal / Assessment of myocardial perfusion and viability using cardiovascular magnetic resonance in patients with end-stage renal disease

Andrade, Joalbo Matos de 22 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A incidência de doença arterial coronária em candidatos a transplante renal é alta, sendo a principal causa de mortes neste grupo de pacientes. Os resultados obtidos com exames não invasivos usados na detecção de doença arterial coronariana destes pacientes têm-se mostrado variados e, de modo geral, insatisfatórios para uma condição clínica considerada grave. A ressonância magnética cardiovascular é utilizada cada vez mais no estudo de doença arterial coronária na população geral, apresentando bons resultados na identificação de isquemia e de fibrose miocárdica. Entretanto, este método, até o momento, não foi avaliado neste grupo de pacientes. O objetivo deste trabalho é avaliar a capacidade da ressonância magnética cardíaca em detectar doença arterial coronária em candidatos a transplante renal sob dois diferentes aspectos: diagnóstico de lesão coronariana significativa (redução do diâmetro luminal maior ou igual a 70%), avaliada pela alteração da perfusão miocárdica, comparando os resultados com a cintilografia e tendo a angiografia coronária como padrão de referência; e detecção de infarto miocárdico silencioso, comparando com a eletrocardiografia e cintilografia, tendo a ressonância magnética cardiovascular com a técnica de realce tardio como padrão de referência. MÉTODOS: Durante o período de janeiro de 2002 e janeiro de 2004 foram estudados 80 candidatos a transplante renal que apresentavam ao menos um dos seguintes critérios de inclusão: 1. idade igual ou acima de 50 anos; 2. diabete melito; 3. história ou evidência clínica de doença cardiovascular. Todos os pacientes foram encaminhados para serem submetidos a exames de eletrocardiografia, cintilografia, ressonância magnética cardiovascular e angiografia coronária no período máximo de até um ano entre os exames. Na pesquisa de alteração da perfusão miocárdica, comparou-se ressonância magnética cardiovascular com cintilografia em 76 pacientes, tendo a angiografia coronária como padrão de referência na identificação de lesão coronária significativa (estenose igual ou maior que 70% da luz vascular). Na identificação de infarto miocárdico silencioso, comparou-se a ressonância magnética cardiovascular com a eletrocardiografia e cintilografia em 69 pacientes. Os exames foram analisados de modo cego em relação aos resultados dos demais exames. Dados numéricos foram expressos como média, desvio padrão e intervalo de confiança, sendo calculado grau de concordância, testes diagnóstico e de significância entre os métodos. RESULTADOS: Na pesquisa de obstrução coronária significativa, a ressonância magnética cardiovascular apresentou sensibilidade, especificidade e acurácia de 84,1%, 56,3% e 72,4% e a cintilografia miocárdica 65,9%, 68,6% e 67,1%, respectivamente. A ressonância magnética cardiovascular foi significativamente mais sensível que a cintilografia (p=0,039). Na identificação de infarto miocárdico silencioso, o grau de concordância entre a ressonância magnética cardiovascular e o eletrocardiograma foi de 0,28 e entre a ressonância magnética cardiovascular e a cintilografia 0,52. Considerando-se a ressonância magnética cardiovascular como sendo o padrão de referência na identificação de infarto miocárdico silencioso, a sensibilidade, especificidade e acurácia do eletrocardiograma foram de 27,8%, 98% e 79,7% e da cintilografia foram de 66,7%, 87% e 81,2%, respectivamente. CONCLUSÃO: No diagnóstico de lesão coronariana significativa, a ressonância magnética cardiovascular mostrou acurácia similar e maior sensibilidade em relação à cintilografia. Na detecção de infarto miocárdico silencioso, o eletrocardiograma e a cintilografia apresentaram baixa concordância com a ressonância magnética cardiovascular / INTRODUCTION: Coronary artery disease in renal transplant candidates is frequent and is the most common cause of death. Results of standard noninvasive tests for the detection of coronary artery disease in this specific group are incosistent and, overall, considered inadequate for clinical decision making. Cardiovascular magnetic resonance has been used most frequently in the identification of coronary artery disease in the general population with good results in the analysis of myocardial ischemia and fibrosis. However, this method, until now, has not been evaluated for the diagnosis of coronary artery disease in renal transplant candidates. The goal of this study is to assess the capability of cardiovascular magnetic resonance for the detection of coronary artery disease in renal transplant candidates in two different aspects: the diagnosis of significant coronary stenosis (70% or more luminal diameter reduction) assessed by myocardial perfusion abnormalities, comparing the results with scintigraphy and using coronary angiography as the reference method; and the identification of unrecognized myocardial infarction, comparing with electrocardiography and nuclear medicine, using cardiovascular magnetic resonance late enhancement technique as the reference method. METHODS: Between January 2002 and January 2004 we studied 80 renal transplant candidates with at least one of these inclusion criteria: 1. 50 years of age or more, 2. diabetes mellitus, and 3. clinical history or evidence of coronary artery disease. All patients underwent electrocardiogram, nuclear medicine, cardiovascular magnetic resonance and coronary angiography examinations within a maximum period of one year. In the assessment of myocardial perfusion defect, we compared cardiovascular magnetic resonance with scintigraphy in 76 patients with coronary angiography as the reference method in the identification of significant coronary lesion (70% stenosis of the vascular lumen or more). In the identification of unrecognized myocardial infarction, we compared magnetic resonance with electrocardiogram and nuclear medicine in 69 patients. All exams were reviewed by readers blinded to the results of the other exams. Data was presented as mean, standard deviation and confidence interval. Percentual of agreement, diagnostic tests and statistical tests between the exams were calculated. RESULTS: On the assessment of significant coronary stenosis, cardiovascular magnetic resonance showed sensitivity, specificity and accuracy of 84.1%, 56.3%, and 72.4% and nuclear medicine 65.9%, 68.6%, and 67.1%, respectively. Cardiovascular magnetic resonance was significantly more sensitive than scintigraphy medicine (p=0.039). In the identification of unrecognized myocardial infarction, agreement between cardiovascular magnetic resonance and electrocardiogram was 0.28 and between cardiovascular magnetic resonance and scintigraphy was 0.52. Considering cardiovascular magnetic resonance as the reference method in the identification of unrecognized myocardial infarction, the sensitivity, specificity and accuracy of the electrocardiogram were 27.8%, 98% and 79.7%, and for scintigraphy were 66.7%, 87% and 81.2%, respectively. CONCLUSION: In the diagnosis of significant coronary stenosis, cardiovascular magnetic resonance showed similar accuracy and higher sensitivity compared to scintigraphy. In the detection of unrecognized myocardial infarction, the electrocardiogram and scintigraphy presented low agreement with cardiovascular magnetic resonance
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Avaliação pré e pós-operatória, através de ressonância magnética cardiovascular, de pacientes com insuficiência da valva mitral submetidos à plástica mitral pela técnica do duplo teflon / Preoperative and postoperative evaluation, by cardiovascular magnetic resonance, of patients with mitral valve insufficiency submitted to mitral valve repair using the double teflon technique

Abdouni, Ahmad Ali 21 January 2019 (has links)
Introdução: A plástica valvar mitral é o tratamento de escolha no tratamento da insuficiência mitral de etiologia degenerativa. Estudos recentes têm demonstrado que a utilização de anéis protéticos na plástica mitral altera a dinâmica do anel mitral e do fluxo intraventricular, podendo levar a disfunção ventricular esquerda. Entretanto, a literatura é escassa em relação à morfologia e à dinâmica do anel mitral após a plástica mitral sem a utilização de anéis protéticos, e a ressonância magnética cardiovascular (RMC) é uma ferramenta que pode ser utilizada na avaliação do anel mitral e do remodelamento do átrio e do ventrículo esquerdo. Objetivo: Avaliar as alterações morfofuncionais, a dinâmica do anel mitral e o remodelamento do átrio e ventrículo esquerdo, por meio da RMC, em indivíduos portadores de insuficiência mitral de etiologia degenerativa, submetidos ao tratamento cirúrgico da valva mitral com a técnica do \"Duplo Teflon\". Métodos: No período de julho de 2014 a agosto de 2016, foram selecionados 36 pacientes consecutivos, com insuficiência mitral de etiologia degenerativa e prolapso da cúspide posterior. Três pacientes foram submetidos à troca valvar mitral e quatro não realizaram a RMC, de modo que 29 pacientes foram incluídos no protocolo e fizeram o seguimento proposto. Destes, 17 pacientes eram do sexo masculino (58,6%) e 12 do sexo feminino (41,4%), com idade média de 63,3 anos. Em relação à classe funcional (CF - NYHA), um paciente encontrava-se em CF I (3,4%), 5 pacientes em CF II (17,3%), 19 pacientes em CF III (65,5%) e 4 pacientes em CF IV (13,8%) no período pré-operatório. Os pacientes realizaram o exame de RMC no período pré-operatório, pós-operatório imediato (até 30 dias), 6 meses, um ano e dois anos após a cirurgia, utilizando um protocolo específico para avaliação da valva mitral. Foram obtidas as medidas da circunferência, dos diâmetros e da área do anel mitral em diferentes fases do ciclo cardíaco (diástole, sístole inicial, sístole média e sístole final). Foi analisado o remodelamento cardíaco, sendo utilizados como parâmetros as dimensões, volumes e fração de ejeção do átrio esquerdo e do ventrículo esquerdo, sendo os volumes indexados pela superfície corpórea. Utilizamos o teste de análise de variância de medidas repetidas para o estudo estatístico, sendo considerado estatisticamente significante P < 0,05. Resultados: Houve um óbito hospitalar (3,4%). Com dois anos de seguimento, houve significativa melhora da classe funcional (CF), com 18 pacientes em CF I (75%) e 6 em CF II (25%). Após dois anos, 18 pacientes apresentam insuficiência mitral discreta ou ausente (75%) e dois pacientes (8,3%) apresentam insuficiência mitral importante, um deles relacionado ao implante de marcapasso no pós-operatório tardio. Observamos uma redução significativa em todas as medidas da valva mitral. A média da circunferência sistólica do anel mitral foi reduzida de 13,28 ± 1,95 para 11,5 ± 1,59 cm e a circunferência diastólica foi reduzida de 12,51 ± 2,01 para 10,66 ± 2,09 cm no período pós-operatório imediato, medidas que se mantiveram estáveis após 2 anos (P < 0,001). A média da área máxima do anel mitral no pré-operatório, pós-operatório imediato, 6 meses, 1 ano e 2 anos foi 14,34 ± 4,03 cm, 10,72 ± 2,81 cm, 10,92 ± 3,03 cm, 10,98 ± 3,45 cm, 10,45 ± 3,17 cm, respectivamente. A média da área mínima do anel mitral no pré-operatório, pós-operatório imediato, 6 meses, 1 ano e 2 anos foi de 12,53 ± 3,68 cm2, 9,60 ± 2,44 cm2, 9,66 ± 2,9 cm2, 9,60 ± 3,73 cm2 , 9,23 ± 2,84 cm2, respectivamente. Houve uma redução significativa desses parâmetros no seguimento de dois anos (p < 0,001), e essa redução foi maior no diâmetro ântero-posterior do que no diâmetro médio-lateral. A contração ou variação da área valvar mitral durante o ciclo cardíaco foi de 23,31 ± 9,04%, 19,63 ± 7,01%, 23,75 ± 8,09%, 25,75 ± 11,27%, 22,66 ± 9,77% respectivamente no pré-operatório, pós-operatório imediato, 6 meses, 1 ano e 2 anos, sem diferença estatística (p = 0,572), o que significa que a contratilidade do anel foi preservada após a cirurgia. Observamos redução dos volumes ventriculares e atriais esquerdos no seguimento, sendo mais significativa a redução do índice do volume diastólico final do ventrículo esquerdo. Conclusão: Observamos uma redução significativa do anel mitral após a cirurgia, em todas as medidas obtidas, com estabilidade da plástica mitral em 2 anos de seguimento e preservação da contração dinâmica do anel neste período / Introduction: Mitral valve repair is the treatment of choice for mitral regurgitation of degenerative etiology. Recent studies have shown that the use of prosthetic rings in mitral valve repair alters the dynamics of the mitral annulus and intraventricular flow, which may lead to left ventricular dysfunction. However, the literature is scarce in relation to the morphology and dynamics of the mitral annulus after mitral repair without the use of prosthetic rings, and cardiovascular magnetic resonance (CMR) is a tool that can be used in the evaluation of the mitral annulus and the remodeling of the left atrium and left ventricle. Objective: To evaluate the morphological changes and the dynamics of the mitral valve and the remodeling of the left atrium and left ventricle, by CMR, in patients with mitral insufficiency of degenerative etiology who underwent mitral valve surgery with the Double Teflon technique. Methods: From July 2014 to August 2016, 36 consecutive patients with mitral insufficiency of degenerative etiology and prolapse of the posterior leaflet were selected. Three patients underwent mitral valve replacement and four did not perform the CMR, so that 29 patients were included in the protocol and did the proposed follow-up. Of these, 17 patients were male (58.6%) and 12 were female (41.4%), with a mean age of 63.3 years. In relation to functional class (NYHA), one patient was in Class I (3.4%), 5 patients in Class II (17.3%), 19 patients in Class III (65.5%) and 4 patients in Class IV (13.8%) in the preoperative period. Patients underwent CMR examination in the preoperative period, immediate postoperative (up to 30 days), 6 months, one year and two years after surgery, using a specific protocol for mitral valve evaluation. Measurements of the circumference, diameters and mitral ring area were obtained in different phases of the cardiac cycle (diastole, initial systole, mean systole and final systole). Cardiac remodeling was analyzed, and the dimensions, volumes and ejection fraction of the left atrium and left ventricle were used as parameters, and the volumes were indexed by the body surface. We used the analysis of variance of repeated measures for the statistical analysis, being considered statistically significant P < 0.05. Results: There was one hospital death (3,4%). After two years of follow-up, there was a significant improvement in functional class, with 18 patients in Class I (75%) and 6 in Class II (25%). After two years, 18 patients had mild or absent mitral insufficiency (75%) and two patients (8.3%) had important mitral regurgitation, one of them related to late postoperative pacemaker implantation. We observed a significant reduction in all measures of the mitral valve. The mean systolic circumference of the mitral annulus was reduced from 13.28 ± 1.95 to 11.5 ± 1.59 cm and the diastolic circumference was reduced from 12.51 ± 2.01 to 10.66 ± 2.09 cm in the immediate postoperative period, measures that remained stable after 2 years (P < 0.001). The mean maximal area of the mitral annulus in the preoperative, immediate postoperative, 6 months, 1 year and 2 years was 14.34 ± 4.03 cm, 10.72 ± 2.81 cm, 10.92 ± 3,03 cm, 10.98 ± 3.45 cm, 10.45 ± 3.17 cm, respectively. The mean minimal area of the mitral annulus in the preoperative, immediate postoperative, 6 months, 1 year and 2 years was 12.53 ± 3.68 cm2, 9.60 ± 2.44 cm2, 9.66 ± 2.9 cm2, 9.60 ± 3.73 cm2, 9.23 ± 2.84 cm2, respectively. There was a significant reduction of these parameters at two-year follow-up (p < 0.001), and this reduction was greater in the antero-posterior diameter than in the midlateral diameter. The contraction or variation of the mitral valve area during the cardiac cycle was 23.31 ± 9.04%, 19.63 ± 7.01%, 23.75 ± 8.09%, 25.75 ± 11.27%, 22.66 ± 9.77% respectively in the preoperative, postoperative, 6 months, 1 year and 2 years, without statistical difference (p = 0.572), which means that the contractility of the ring was preserved after surgery. We observed reduction of left ventricular and left atrial volumes in the follow-up, being more significant the reduction of the left ventricle end-diastolic volume index. Conclusion: We observed a significant reduction of the mitral annulus after surgery, in all the measurements obtained, with stability of the mitral repair in 2 years of follow-up and preservation of the dynamic contraction of the ring in this period
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A contribuição da ultrassonografia na avaliação dos ligamentos do cotovelo: estudo comparativo com ressonância magnética / The contribution of ultrasonography in the evaluation of elbow ligaments: a comparative study with magnetic resonance imaging

Brandão, Aureliano Torquato 13 March 2019 (has links)
A ressonância magnética (RM) é o exame de escolha para avaliar os ligamentos do cotovelo. Os dados da literatura que relatam o uso da ultrassonografia (US) avaliando os ligamentos do cotovelo são escassos. A maioria dos estudos de US avalia apenas alguns aspectos dos ligamentos do cotovelo, principalmente relacionados a tendões, espaços articulares e, eventualmente, lesões ligamentares. O objetivo é avaliar o desempenho do US em demonstrar todos ligamentos do cotovelo em comparação com os resultados da MRI. Realizamos análises qualitativas e quantitativas das imagens do ligamento do cotovelo obtidas pelo US e RM em indivíduos assintomáticos. Na abordagem qualitativa, os dados de RM e US foram analisados por quatro radiologistas especializados em sistema musculoesquelético: dois para US e dois para RM. Cada médico realizou de forma independente e individualmente usando um relatório estruturado. A abordagem quantitativa incluiu medidas da espessura das fibras anteriores do ligamento colateral ulnar mediano e os locais exatos dessas medidas, realizados por radiologistas treinados para a avaliação quantitativa. Todos os ligamentos foram identificados pelos examinadores e houve alta concordância entre os métodos nas análises qualitativas e quantitativas: ecogenicidade e espessura do ligamento em imagens de US e espessura do ligamento e sinal em imagens de RM. A medida de concordância das espessuras dos ligamentos entre os examinadores da US foi superior a 97,8%. Entre os examinadores da RM, esta medida foi superior a 99,0%. A média da diferença entre as medidas de US e de RM foi de 0,08 mm (entre 0,04 mm e 0,12 mm). Não houve diferenças estatísticas entre os 2 métodos nas medidas de concordância e espessura dos ligamentos. Concluímos que a US é capaz de identificar ligamentos íntegros em adultos com a mesma facilidade e especificidade que a RM. Acreditamos que esses resultados, juntamente com as características já conhecidas do US (avaliação dinâmica da integridade do ligamento, menos contraindicações e baixo custo) têm potencial para adicionar um valor importante ao diagnóstico musculoesquelético da doença do cotovelo em um cenário mais difundido / Magnetic resonance imaging (MRI) is the exam of choice for assessing elbow ligaments. The literature data reporting the use of Ultrasonography (US) evaluating elbow ligaments is scarce. Most US studies evaluate only a few aspects of the elbow ligaments, mostly related to tendons, joint spaces and, eventually, ligament lesions. The main goal is to assess US performance to demonstrate elbow ligaments compared to MRI performance. We have conducted qualitative and quantitative analysis of the elbow ligaments images obtained by the US and MRI in healthy volunteers. In the qualitative approach, MRI and US data was analyzed by four radiologists specialized in musculoskeletal system: two for US and two for MRI. Each physician analyzed the images independently and individually using a structured report. The quantitative approach included measurements of the thickness of the anterior fibers of the medial ulnar collateral ligament and all measures was performed by trained radiologists for quantitative assessment. All ligaments were identified by the radiologists and there was high agreement between the methods in the qualitative and quantitative analyzes: echogenicity and thickness of the ligament in US images and ligament thickness and signal in MRI images. The concordance in the measurements of the thicknesses of the ligaments between the examiners of the US was superior to 97.8%. Among the MRI examiners, it was higher than 99.0%. The mean difference between the US and MRI measurements was 0.08 mm (between 0.04 mm and 0.12 mm). There was no statistical difference either in concordance or ligament thickness between US and MRI measures. We conclude that ultrasonography is capable of identifying healthy ligaments in adults with the same usability and specificity as magnetic resonance imaging. We believe these results, together with US already known characteristics (dynamic evaluation of ligament integrity, fewer contra-indications and low cost) has potential to add an important value to musculoskeletal diagnosis of elbow disease

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