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Vírus respiratórios em crianças atendidas em serviços píblicos de atenção primária e secundária à saúde de Uberlândia, MG

Bonati, Poliana Castro de Resende 24 August 2010 (has links)
In Brazil, the few studies conducted have used viral etiology, in general, traditional methods (imunofluorescense techniques and and viral cultures) in hospitalized children. The purpose of the present study was to investigate the presence of respiratory viruses using indirect immunofluorescence techniques and the reverse transcription followed by polymerase chain reaction in nasopharyngeal aspirates of children with acute respiratory disease attendet in public institutions of primary and secondary care in the city of Uberlândia. Between february, 2008 to may, 2010 were obtained a convenience sample, nasopharyngeal aspirates from children under five years old with symptoms of acute respiratory disease, attended at Unidade Básica de Saúde da Família - Granada 1, Unidade de Atendimento Integrado-Pampulha and in Clinica Infantil Don Bosco in Uberlândia. Acute respiratory disease was defined by the presence of coryza, coughing, breathing difficulties and/or sibilance, with or without fever. The indirect immunofluorescence techniques and the reverse transcription followed by polymerase chain reaction were used to test for the presence of respiratory viruses. A total of 43 children (53,5% male and 46,5% female) between two and 60 months of age (average: 18,3 months; median 15 months; DP±16). The clinical diagnosis for admission was common cold for 23 children (53,4%), tracheobronchitis in four (9,3%); pneumonia in 12 (28%) and bronchiolitis in four (9,3%). At least one respiratory virus was detected in 22 (51,1%) of the samples. A total of 26 viruses were identified. Ten (38,4%) samples were positive for the respiratory syncytial virus; ten (38,4%) for rhinovirus, three (11,5%) for parainfluenzavirus; two (7,7%) for adenovirus and one (3,8%) for influenzavirus. Co-infection occurred in three of the samples. The indirect immunofluorescence techniques identified nine (21,0%) and the reverse transcription followed by polymerase chain reaction 19 (44,1%) of the respiratory viruses. The rhinovirus and respiratory syncytial virus were the respiratory virus most prevalent in children with acute respiratory disease in public institutions of primary and secondary care. The use of molecular method permitted a two fold increase in the capacity for detection of the viral agent collected from the nasopharyngeal aspirates. / No Brasil, os poucos estudos conduzidos com o objetivo de verificar a etiologia viral das doenças respiratórias agudas utilizaram, em geral, métodos tradicionais (imunofluorescência e cultura viral) em crianças hospitalizadas. O objetivo geral do presente estudo foi investigar a presença de vírus respiratórios por meio das técnicas de imunofluorescência indireta e da transcrição reversa seguida da reação em cadeia da polimerase em aspirados de nasofaringe de crianças com doença respiratória aguda atendidas em serviços públicos de atenção primária e secundária na cidade de Uberlândia, MG. Entre fevereiro de 2008 a maio de 2010 foram obtidos, por meio de uma amostra de conveniência, aspirados de nasofaringe de crianças menores de cinco anos com sintomas de doença respiratória aguda, atendidas na Unidade Básica de Saúde da Família - Granada 1, Unidade de Atendimento Integrado-Pampulha e Clínica Infantil Dom Bosco Uberlândia. Doença respiratória aguda foi definida pela presença de coriza, tosse, dificuldade para respirar ou sibilância, com ou sem febre. A imunofluorescência e a transcrição reversa seguida da reação em cadeia da polimerase foram utilizadas para testar a presença de vírus respiratórios. Partiparam do estudo 43 crianças (53,5% do gênero masculino e 46,5% gênero feminino) com idade entre dois a 60 meses (média = 18,3 meses; mediana = 15 meses; DP=±16). O diagnóstico clínico à admissão foi de resfriado comum em 23 crianças (53,4%), traqueobronquite, em quatro (9,3%), pneumonia, em doze (28%) e bronquiolite, em quatro (9,3%). Pelo menos um vírus respiratório foi detectado em 22 (51,1%) amostras, sendo que 26 vírus foram identificados. Dez (38,4%) amostras foram positivas para o vírus respiratório sincicial, dez (38,4%) para o rinivirus, três (11,5%) para o parainfluenzavírus; duas (7,7%) para adenovírus e uma (3,8%), para o influenzavírus. A presença de co-infecção ocorreu em três amostras. A imunofluorescência identificou nove (21%) e a transcrição reversa seguida da reação em cadeia da polimerase dezenove (44,1%) vírus respiratórios. O rinovírus e o vírus respiratório sincicial foram os vírus mais prevalentes em crianças com doença respiratória aguda em serviços de atenção primária e secundária. A utilização de método molecular permitiu dobrar a capacidade de detecção de agente viral nos aspirados de nasofaringe. / Mestre em Ciências da Saúde
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Diagnóstico sorológico e avaliação da ocorrência da transmissão vertical de Neospora caninum nos rebanhos bovinos Curraleiro e Pantaneiro / Serological diagnosis and evaluation of occurrence of vertical transmission of Neospora caninum in Curraleiro and Pantaneiro cattle

GUIMARÃES, Marcelo Sales 24 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:07:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Marcelo Sales Guimaraes.pdf: 3899079 bytes, checksum: 38f856923d6a5606a0da0a5054c4e8f9 (MD5) Previous issue date: 2011-02-24 / Bovine neosporosis is a parasitic disease of cosmopolitan distribution, caused by the obligatory intracellular cyst forming protozoan Neospora caninum (Phylum Apicomplexa, family Sarcocystidae). It has a strong association with bovine abortion, being N. caninum protozoan considered the most important for this species. The main route of transmission is vertical, determining the endemic-type neosporosis in cattle. Brazilian local breeds as Curraleiro and Pantaneiro present hardiness and resistance to adverse conditions, e.g. poor nutrition and microbiological challenges, as predominant characteristics. The conservation program of such breeds has encouraged studies aiming at a greater knowledge of these animals peculiarities. The purpose of this study was to assess the seroprevalence of these breeds for N. caninum and the occurrence of vertical transmission in herds, evaluating the importance of bovine neosporosis for these herds. Five farms in the state of Goiás and one in the state of Mato Grosso do Sul, with Curraleiro and Pantaneiro herds, respectively, were observed. Blood was collected from females at reproductive age and their offspring before colostrum intake, if possible. If it was not possible, blood was periodically collected from the offspring (five collections) until about ten months of age. A total of 358 animals was examined, 249 (198 females and 51 calves) Curraleiros and 109 (62 females and 47 calves) Pantaneiros. Seropositivity to N. caninum was evaluated by using the indirect immunofluorescence (cutoff ≥ 1:200) and ELISA (HerdChek® IDEXX Laboratories) (cutoff S/P ≥ 0.50). The total incidence of seropositives was 47,49% (170/358), 51% (127/249) Curraleiro and 39,45% (43/109) Pantaneiro. One hundred percent of the farms observed presented seropositive animals. The highest titer was 1:25600. The overall vertical transmission rate observed in herds was 51% (95%, CI 37%-64%), being 48% (95%, CI 30%-66%) in Curraleiro and 54% (95%, CI 35%-73%) in Pantaneiro. There was no statistically significant association between breed or titer of the cows and the occurrence of vertical transmission (OR 0,79; CI 0,27-2,34 95%). A low-moderate agreement was found between the two diagnostic techniques used (κ = 0.34). Thus, N. caninum is present in Curraleiro and Pantaneiro cattle breeds, with significant rates of seropositivity and vertical transmission. Although widely distributed, N. caninum does not seem to cause problems in Curraleiro and Pantaneiro herds, as abortion problems are rare and females have good fertility, within the constraints of the breed. / A neosporose bovina é uma enfermidade parasitária causada pelo protozoário intracelular obrigatório Neospora caninum (filo Apicomplexa, família Sarcocystidae), formador de cistos. Enfermidade de distribuição cosmopolita, a neosporose apresenta forte associação com o abortamento bovino, sendo N. caninum considerado o protozoário mais importante para essa espécie. A principal rota de transmissão é a vertical determinando a neosporose do tipo endêmica nos rebanhos. Raças locais brasileiras como o gado Curraleiro e Pantaneiro apresentam como características preponderantes a rusticidade e resistência às condições adversas tais como carência nutricional e desafios microbiológicos. O programa de conservação destas raças incentivou estudos que visam o maior conhecimento das particularidades destes animais. A proposta deste trabalho foi avaliar a soropositividade destas raças para N. caninum e a ocorrência de transmissão vertical nos rebanhos, permitindo determinar a importância da neosporose bovina nestes rebanhos. Cinco propriedades criadoras de Curraleiro (estado de Goiás) e uma criadora de Pantaneiro (estado de Mato Grosso do Sul) foram acompanhadas. Foi colhido sangue das fêmeas em idade reprodutiva e de suas crias antes da ingestão do colostro, quando possível. Quando não, foi colhido sangue das crias periodicamente (cinco colheitas) até em torno dos dez meses de idade. Um total de 358 animais foi analisado, sendo 249 (198 fêmeas e 51 bezerros) Curraleiros e 109 (62 fêmeas e 47 bezerros) Pantaneiros. Avaliou-se a soropositividade para N. caninum por meio das técnicas de imunofluorescência indireta (ponto de corte ≥ 1:200) e ELISA indireto (HerdChek® IDEXX Laboratories) (ponto de corte S/P ≥ 0,50). A ocorrência total de soropositivos foi 47,49% (170/358), com 51% (127/249) do gado Curraleiro e 39,45% (43/109) do gado Pantaneiro soropositivo. Cem por cento das propriedades acompanhadas apresentaram animais positivos. O maior título encontrado foi de 1:25600. A taxa de transmissão vertical geral observada nos rebanhos foi de 51% (95%, IC 37%-64%), sendo de 48% (95%, IC 30%-66%) no gado Curraleiro e de 54% (95%, IC 35%-73%) no Pantaneiro. Não houve associação estatisticamente significativa entre título ou raça das mães e ocorrência de transmissão vertical (OR 0,79; IC 0,27-2,34 95%). Uma concordância moderada-baixa foi verificada entre as duas técnicas de diagnóstico utilizadas (κ = 0,34). Assim, N. caninum está presente nos rebanhos bovinos das raças Curraleiro e Pantaneiro, com consideráveis taxas de soropositividade e transmissão vertical. Embora amplamente distribuído, N. caninum parece não representar problema nos rebanhos Curraleiro e Pantaneiro, visto que problemas de abortamento são raros e as fêmeas apresentam boa fertilidade, dentro das limitações das raças.
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Prevalência de anticorpos anti-herpesvírus humano tipo 8 (HHV-8) em soros de pacientes com insuficiência renal crônica / Prevalence of human herpesvirus-8 (HHV-8) antibodies in serum samples from patients with chronic kidney disease

Mariana Cavalheiro Magri 21 July 2008 (has links)
A infecção pelo herpesvírus humano tipo 8 (HHV-8) tem sido associada ao sarcoma de Kaposi (SK) iatrogênico, que acomete pacientes imunossuprimidos e/ou transplantados renais. Em populações consideradas saudáveis, a soroprevalência para o HHV-8 varia de 1% a 8%. O presente trabalho buscou: determinar a prevalência e os títulos de anticorpos anti-HHV-8 em pacientes com insuficiência renal crônica (IRC), submetidos ou não à terapia renal substitutiva (TRS) do Hospital do Rim e Hipertensão e Casa da Diálise da UNIFESP e da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e, comparar os resultados obtidos com outras populações da mesma região geográfica, porém de outras categorias de risco para adquirir doenças infecciosas. Soros de 805 pacientes: 295 em hemodiálise, 54 em diálise peritoneal e 456 em acompanhamento ambulatorial, sem TRS, foram testados quanto à presença de anticorpos anti-HHV-8, de fase latente e lítica da replicação viral, por meio de técnicas de imunofluorescência indireta (IFI) LANA e Lítico, padronizadas na Seção de Imunologia do Instituto Adolfo Lutz. Os resultados obtidos foram analisados em relação a dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais usando o teste do qui-quadrado ou exato de Fisher para as variáveis categóricas e os testes de Mann Whitney ou Kruskal Wallis para as variáveis contínuas. Foi encontrada soropositividade ao HHV-8 em 18,0% dos pacientes com IRC, dos quais 18,3% nos pacientes em TRS e 17,7% nos pacientes sem TRS, não havendo diferença significante entre os grupos. As variáveis que estiveram relacionadas à sorologia positiva ao HHV-8 foram: transplante prévio (p<0,001) e doenças sexualmente transmissíveis (p=0,003), com destaque para a sífilis (p=0,021). As demais variáveis não mostraram associação estatística embora tenha havido maior número de amostras HHV-8 soropositivas com o avançar da idade. Em relação ao tipo e ao título de anticorpos detectados, houve mais amostras com sorologia positiva para anticorpos Lítico e maiores títulos de anticorpos LANA. A comparação dos resultados dos pacientes com IRC e outras populações de São Paulo revelou taxa semelhante de prevalência de anticorpos anti-HHV-8 na população com HIV/Aids (20,4%), considerada de alto risco para esta infecção viral. Por outro lado, a prevalência detectada na população com IRC (18,0%) foi inferior às obtidas em pacientes com SK epidêmico (89,3%), SK clássico (100,0%) e SK endêmico (87,5%), e superior a outras populações sem SK: pacientes com deficiência mental e/ou física (1,6%) e profissionais da área da saúde (1,1%). Em todos os grupos analisados houve maior número de amostras com sorologia positiva para HHV-8 de fase lítica, e maiores títulos de anticorpos LANA, exceção feita aos profissionais da área da saúde. Maiores títulos de anticorpos LANA foram detectados nos pacientes com SK. Não foram encontradas outras associações significantes. Os resultados obtidos permitem concluir que os pacientes com IRC têm alta prevalência de anticorpos anti-HHV-8, comparável aos indivíduos com HIV/Aids dessa região geográfica. Ainda, sugerem que se devam acompanhar os pacientes HHV-8 soropositivos com vistas a monitorar os títulos de anticorpos LANA e verificar se estes têm valor prognóstico. Caso isto venha a ser confirmado, sugere-se a introdução da sorologia para o HHV-8 na bateria de exames do pré-transplante renal. / Human herpesvirus 8 (HHV-8) infection is frequently associated with Kaposi\'s sarcoma (KS) in immunodeficient and renal transplanted patients. The HHV-8 seroprevalence in healthy populations varies from 1% to 8%. The present study aimed to determine the HHV-8 seroprevalence and antibodies titers in chronic kidney disease (CKD) patients with or without substitutive kidney therapy (SKT) attended at Hospital do Rim e Hipertensão and Casa da Diálise of UNIFESP, and at Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Secondarly, to compare the serological results with those obtained from populations of the same geographic region, presenting other risk factors for acquiring infectious diseases. Serum samples were collected from 805 CKD patients: 295 under hemodialysis, 54 under peritoneal dialysis, and 456 in ambulatorial assistance without SKT. Latent and Lytic HHV-8 antibodies were searched using indirect immunofluorescence assays that were standardized at Immunology Department of Instituto Adolfo Lutz. Chi-Square test and/or Fisher\'s exact test were performed for comparing categorical variables including epidemiological, clinical and laboratorial data, and HHV-8 serum status. Continuos variables associated with HHV-8 antibodies titers were compared using Mann Whitney or Kruskal Wallis tests. An overall HHV-8-seropositivity of 18.0% was detected in CKD patients: 18.3% in patients under SKT and 17.7% in patients without SKT. Since no difference was detected in HHV-8-seropositivity among patients, they were considered as a unique group for subsequent analysis. A strong association between HHV-8-seropositivity and previous transplant was detected (p<0.001), along with an association with others sexually transmitted diseases (p=0.003), with emphasis for syphilis (p=0.021). In addition, no other data was associated with HHV-8-seropositivity, although higher proportions of HHV-8-seropositivity were detected in samples from elderly persons. In addition, more HHV-8 Lytic antibodies positive samples, and higher titers of LANA antibodies were detected. HHV-8 seroprevalence obtained from CKD patients was similar to the HHV-8 prevalence detected among HIV/Aids patients (20.4%), who were considered a high-risk group for this viral infection. On the other hand, the HHV-8 seroprevalence of CKD patients (18.0%) was lower than the prevalence of patients with epidemic KS (89.3%), classic KS (100.0%) and endemic KS (87.5%), and higher than the patients with mental and/or physical deficiency (1.6%) and health professionals (1.1%). All analyzed groups had more HHV-8-seropositive samples for Lytic antibodies and higher titers of LANA antibodies, with exception for the health professionals. The highest LANA antibodies titers were found among KS patients groups. No other association was found. In conclusion, the obtained results points out CKD patients as a high prevalent population for HHV-8 infection, similar to HIV/Aids patients from the same geographic area. As far, it suggests that HHV-8 seropositive CKD patients should be followed up in order to verify whether LANA antibodies titers have prognostic value. In confirming this hypothesis, it may propose to include the use of HHV-8 serology in the screening testing in kidney pre-transplant.
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Diferença de frequência dos anticorpos anticitoplasma de neutrófilos (ANCAs) na colangite esclerosante primária com ou sem doença inflamatória intestinal, nos subtipos de hepatite autoimune e na colangite biliar primária / Difference of frequency on antineutrophil cytoplasmic antibodies (ANCA) in primary sclerosing cholangitis with or without IBD, subtypes of autoimmune hepatitis and primary biliary cholangitis

Juliana Goldbaum Crescente 24 January 2017 (has links)
Introdução: Os anticorpos anticitoplasma de neutrófilos (ANCA) são classificados em três padrões observados na imunofluorescência indireta (IFI) utilizando neutrófilos humanos fixados em etanol e formaldeído como substrato. O c-ANCA apresenta forte associação com a enzima neutrofílica proteinase 3 (PR3), enquanto o p-ANCA está fortemente associado à mieloperoxidase (MPO). Na hepatite autoimune (HAI), colangite esclerosante primária (CEP) e doença inflamatória intestinal (DII) é observado outro padrão de IFI classificado como p-ANCA atípico que não apresenta reatividade contra as enzimas PR3 e MPO. Objetivo: Determinação da frequência dos diferentes padrões de ANCAs na CEP com ou sem DII concomitante (CEP/DII+, CEP/DII-), em três subtipos de hepatite autoimune (HAI-1 com anticorpo antimúsculo liso padrão tubular; HAI-2 com anticorpo antimicrossoma de fígado e rim tipo 1; HAI antiantígeno hepático solúvel/fígado e pâncreas, na colangite biliar primária (CBP) e em controles saudáveis. O anticorpo antinúcleo poderia estar presente em todos os subtipos. Os resultados dos ANCAs foram comparados com os do ELISA para verificação de concordância entre os padrões e as reatividades antigênicas. Metodologia: Foram estudados 249 pacientes (42 CEP/DII+; 33 CEP/DII-; 31 HAI-1; 30 HAI-2; 31 HAI-3; 52 CBP; 30 indivíduos saudáveis). As amostras de soro desses pacientes foram processadas pelos ensaios comerciais INOVA: ANCA Etanol, Quanta LiteTM MPO ELISA, Quanta LiteTMPR3 ELISA, Quanta LiteTM FAN HEp-2; e em lâminas com neutrófilos humanos fixados em etanol preparadas in house. Para as análises estatistícas foram utilizados os testes de Fisher com correção de Holm, os testes kappa e de McNemar. Resultados: O p-ANCA esteve presente em 4 (1,6%), o c-ANCA em 3 (1,2%), o p-ANCA atípico em 62 (24,9%), o c-ANCA atípico em dois (0,8%) e o padrão inconclusivo em 14 (5,6%) de 249 amostras testadas. O p-ANCA atípico foi mais frequentemente detectado na CEP/DII+ (52,4%; IC 95% = 37,7-66,6) em relação à CEP/DII- (21,2; IC 95% = 10,4-38,0), p=0,005. Não houve diferença significante na frequência do p-ANCA atípico na CEP/DII- em relação a CBP (15,38%, IC 95% = 7,83-27,89), p=0,501. O p-ANCA atípico foi significantemente mais positivo na HAI-1 (45,2%, IC 95% = 29,15-62,24, p < 0,001) e HAI-3 (32,3%, IC = 18,46-49,97, p=0,012) em comparação a HAI-2 (3,3%, IC 95% = 0-18,09). Não foi detectada diferença entre a HAI-1 e a HAI-3 (p=0,434). Ao considerarmos todos os padrões conjuntamente, persistiram as mesmas diferenças significantes entre a CEP/DII+ versus CEP/ DII- (p=0,037) e entre a HAI-2 versus HAI-1 (p=0,011) e versus HAI-3 (p=0,024). A reatividade do anti-PR3 foi encontrada em 25 das 249 amostras, sendo mais frequente na CEP/DII+ (31,0% IC 95%: 22,94 - 50,88) do que na CEP/ DII- (12,1%, IC 95%: 4,52-29,46, p = 0,025). Anticorpos anti-MPO foram identificados em oito de 249 amostras (3,2%). Das 25 amostras positivas para o anti-PR3 apenas uma apresentou c-ANCA; outras duas amostras positivas para o c-ANCA foram negativas para o anti-PR3. As oito amostras positivas para o anti-MPO não apresentaram reatividade para o p-ANCA e as quatro que tinham esse padrão não foram reativas para o anti-MPO. Entre as 62 amostras reativas para o p-ANCA atípico 49 não apresentaram reatividade para o anti-PR3 e anti-MPO. Das treze amostras positivas para o p-ANCA atípico e que exibiram reatividade ao ELISA, doze apresentaram positividade para o anti-PR3 e uma para o anti-MPO e para o anti-PR3. Conclusões: 1) Do ponto de vista de reatividade dos ANCAs e do anti-PR3 a CEP/DII+ teve comportamento diferente da CEP/ CEP/ DII - que que que que teve comportamento semelhante ao da CBP, o que pode sugerir que a maior frequência do p-ANCA atípico e do anti-PR3 esteja mais associada à DII do que à CEP; 2) Quanto à reatividade dos ANCAs, pacientes com HAI-1 e HAI-3 tiveram características semelhante entre si e diferente do da HAI-2; 3) Não houve concordância entre os resultados da IFI para os padrões c-ANCA e p-ANCA clássicos e os do ELISA anti-PR3 e anti-MPO; 4) A melhor concordância de leitura dos padrões do ANCA foi para o p-ANCA atípico, porque a maioria dos soros com esse padrão não teve reatividade nem para o anti-PR3 nem para o anti-MPO por ELISA; 5) Para doenças do aparelho digestivo (DII, CEP e HAI) é difícil relacionar os padrões do ANCA obtidos na imunofluorescência indireta com a reatividade observada nos ELISAs comerciais / Background: The antineutrophil cytoplasmic antibodies (ANCA) has 3 main subtypes according to the pattern observed by indirect immunofluorescence (IIF) on ethanol and formalin fixed human neutrophils. The cANCA has a strong association to a neutrophil enzyme proteinase 3 (PR3), while the classical pANCA has a strong association to myeloperoxidase (MPO), catepsin G, elastase, lactoferrin, lysozyme. Autoimmune hepatitis (AIH), primary sclerosing cholangitis (PSC) and inflammatory bowel disease (IBD), shows another pattern called atypical pANCA that does not react to the enzymes PR3 and MPO. Aims: Determine the frequency of different types of ANCA in PSC, with or without association to IBD (PSC/IBD+, PSC/IBD-); 3 AIH subtypes (AIH type 1, with antismooth muscle antibody (ASMA) with the tubular pattern and with or without antinuclear antibody (ANA); AIH type 2, with anti-LKM1 antibody; AIH anti-Soluble liver antigen/liver pancreas antigen (anti-SLA/LP), with or without ANA associated); primary biliary cholangites (CBP) and healthy controls. Methods: we studied 249 patients (42 PSC/IBD+; 33 PSC/IBD-; 31 AIH-1; 30 AIH-2; 31 HAI antiSLA/LP; 52 CBP; 30 healthy controls). The serum sample of these patients were processed with the INOVAÒ commercial kits: ANCA Etanol, Quanta LiteTM MPO ELISA, Quanta LiteTM PR3 ELISA, Quanta LiteTM FAN HEp-2; and human neutrophil slides ethanol fixed in house. Statistical analysis were performed using the Fisher Test, with Holm correction when nedeed, McNemar and Kappa Test. Results: The classical pANCA were present in 1.9% (IC 95%: 0 - 11.07) CBP patients and 7.1% (IC 95%: 1.77 - 19.7) of PSC/IBD+ patients. There were no statistical significance between groups. The atypical pANCA were identified in 62 out of 249 samples (24.9%). It were more frequently detected in PSC/IBD+ (52.4%, IC 95%: 37.72-66.6) then in PSC/IBD- (21.2%, IC 95%: 10.38 - 38.05), p = 0.005. The Fisher test did not show statistical significance between PSC/IBD+ and CBP for atypical pANCA reactivity (21.2%, IC 95%: 10.38-38.05 versus 15.4%, IC 95%: 7.74 - 27.79), p = 0.56. However, there was statistical significance for atypical pANCA between AIH subtypes, p < 0,001. Among AIH subtypes, the atypical pANCA were more frequent in AIH-1 than in AIH-2 (45.2%, IC 95%: 29.15 - 62.24 versus 3.3%, IC 95%: 0 - 18.09, p < 0.001) and more frequent in AIH-3 than in AIH-2 (32.3%, IC 95%: 18.46-49.97 versus.3.3%, IC 95%: 0 - 18.09, p = 0.012). There were no statistical diference between AIH-1 e a AIH-3 (p = 0.434).None of the 30 healthy controls showed the atypical pANCA pattern. The classical cANCA were present in just 3 of 249 patient samples (1.2%), 1 CBP, 1 PSC/IBD+ and 1 AIH-1. The atypical cANCA is rarely described in the literature. We identified just 2 samples with the atypical cANCA of 249 samples (0.8%), one PSC/IBD+ patient and another AIH-2 patient. 14 out of 249 samples (5.6%), showed a positive fluorescence on ethanol fixed slides, even though we couldn\'t define a ANCA pattern because of the ANA interference. However, the Fisher test did not show a statistical significance between the studied groups (among AIH subtypes, p= 0.207 and PSC/IBD+ versus PSC/IBD-, p = 0.945). Antibodies against proteinase-3, that is considered the classical cANCA target, we detected 25 out of 249 samples (10.0%). The anti-PR3 were more frequent in PSC/IBD+ (31.0%, IC 95%: 22.94-50.88) than in PSC/IBD- (12.1%, IC 95%:4.52-29.46), p = 0,025. Antibodies against antimyeloperoxidase, one of the target antigens of the classical pANCA, were identified in 8 out of 249 samples (3.2%). The overall ELISA results, adding the anti-PR3 and anti-MPO, show that this autoantibodies were more frequent in PSC among the other groups, mainly PSC/IBD+ (p= 0.002). It is worth mentioning that PSC/IBD+ 2 patients showed simultaneously anti-PR3 and anti-MPO reactivity. If we consider atypical pANCA as atypical pANCA by IIF and negative ELISA (anti-MPO and anti-PR3), 49 out of 249 samples (19.7%), The Fisher test showed a difference statistical significance in atypical pANCA IIF+/ELISA- between PSC/IBD+ (35.7%, IC 95%: 22.94 - 50.88) and PSC/IBD- (12.1%, IC 95%:4.21 - 27.93), p = 0,018. The Fisher test did not show significant difference between PSC/IBD- and CBP (13.5%, IC 95%: 6.37 - 25.58), p = 1. The same test showed statistical significance reactivity of ANCA IIF+/ELISA- among AIH subtypes (p=0,001), been more frequent in AIH-1 then in AIH-2 (p = 0.001) and among AIH-3 versus AIH-2 (p = 0.025). There was no statistical difference among AIH-1 versus AIH-3, p = 0,426. Conclusion:SC/IBD+ had a different serological pattern compared with PSC/IBD-, since atypical p-ANCA and anti-PR3 antibodies were significantly more frequent in the former. According to the ANCA profile, PSC/IBD- had a similar behavior to PBC which may suggest that atypical p-ANCA and anti-PR3 antibodies are more associated with IBD than with PSC. Patients with ASMA AIH and with anti-SLA/LP had higher frequency of atypical p-ANCA than anti-LKM1 AIH; There was no concordance between the results of indirect immunofluorescence and those of ELISA. Then, the results of ANCA by immunofluorescence are completely observer-dependent
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Viroses respitarórias após vacinação contra influenza em profissionais de saúde (Projeto Tira-teima) / Respiratory virus infections in health care workers vaccinated against influenza (Tira-teima project)

Couto, Carla Renata 27 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A adesão à vacinação contra influenza é historicamente baixa entre profissionais da área da saúde (PAS) (2 a 36%). A ocorrência de sintomas respiratórios após vacinação é freqüentemente interpretada como falha vacinal. No Hospital das Clínicas da FMUSP, um estudo preliminar mostrou que as principais razões para não adesão são a percepção da ineficácia da vacina e o medo de reações adversas. OBJETIVOS: Identificar a incidência de eventos adversos pós-vacinação e identificar os vírus respiratórios (VR) responsáveis por eventuais episódios de infecção de via aérea superior (IVAS) que ocorram entre indivíduos vacinados. MÉTODOS: Foi seguida uma coorte de 398 PAS vacinados objetivando verificar a ocorrência de eventos adversos até 48 h após a vacinação. Durante 4 meses, 337 PAS foram seguidos 2 vezes por semana para avaliar a ocorrência de sintomas respiratórios. Lavados nasais foram coletados na presença de sintomas para pesquisa de VR. A técnica de imunofluorescência direta foi usada para diagnosticar vírus sincicial respiratório, influenza A e B, adenovírus e parainfluenza. PCR foi utilizada para detectar picornavírus e coronavírus e PCR em tempo real para diagnosticar metapneumovírus. Para assegurar melhor sensibilidade, influenza A e B foi também detectado pela PCR em tempo real e adenovírus pela PCR. RESULTADOS: Eventos adversos foram relatados por 30% dos PAS, predominando cefaléia (15,1%), mialgia (14,3%) e mal estar (13,6%). Nenhum evento adverso grave foi observado. Cento e vinte e um PAS (35,9%) desenvolveram sintoma respiratório durante o seguimento e lavado nasal foi colhido em 93 dos 192 episódios apresentados. Vírus influenza A foi detectado em 5 dos 93 episódios (5,3%) e outros vírus respiratórios em 26 (27,9%). No restante dos 61 episódios (65,6%) nenhum vírus foi encontrado. A densidade de incidência de infecção pelo vírus influenza foi de 4,3 episódios por 100 pacientes-mês enquanto que a densidade de infecção por outros vírus respiratórios foi de 10,8 episódios por pacientes-mês. CONCLUSÃO: Vacina da influenza é segura. O medo de eventos adversos grave parece injustificado, bem como, a percepção da ineficácia da vacina. O presente estudo evidencia que IVAS após vacinação é predominantemente causada por outros vírus respiratórios (28%) e não pelo vírus influenza (5%) / INTRODUCTION: Compliance with influenza vaccination has been historically poor among health care workers (HCW), ranging from 2 to 36% world around. The occurrence of respiratory symptoms following influenza vaccination is frequently taken as vaccine failure which reinforces vaccine disbelief. A preliminary study conducted at Hospital das Clínicas, University of São Paulo School of Medical Sciences, showed that the main reasons for non-compliance with influenza vaccination were the perception of vaccine inefficacy and fear of adverse events. OBJECTIVES: To determine the incidence of adverse events after seasonal influenza vaccination and identify other respiratory viruses causing upper respiratory infections in vaccinated HCWs. METHODS: A cohort of 398 vaccinated HCWs was prospectively surveyed for the occurrence of any adverse event in the first 48h after vaccination. A subset of the original cohort (337 HCWs) was followed up during four months, twice a week, for the detection of respiratory symptoms. Nasal washes were taken if respiratory symptoms occurred. Direct immunofluorescent assay (DFA) was performed for the detection of respiratory syncytial virus (RSV), influenza (INF) A and B, parainfluenza (PIV) 1, 2 and 3, and adenovirus (ADV). PCR was performed for the detection of human rhinoviruses (HRV), ADV and coronaviruses (hCoV); and real time PCR for the detection of human metapneumovirus (hMPV). To assure greatest sensitivity of influenza diagnosis, real time PCR was added to the diagnostic tools of influenza viruses. RESULTS: Adverse events were reported by 30% of the HCWs, being headache and myalgia reported by 50% and 47% of the participants, respectively. No severe adverse event was observed. One hundred and twenty-one HCWs (35.9%) developed 192 episodes of respiratory symptoms during follow-up and nasal washes were taken in 93 of them. Influenza A virus was detected in five of the 93 episodes (5.3%) and other respiratory viruses in 26 (27.9%). In the remaining 61 episodes (65.6%) no respiratory virus was identified. The incidence density of influenza was 4.3 episodes per 100 HCW-month, while the incidence density of other respiratory viruses was 10.8 episodes per HCW-month. CONCLUSIONS: Influenza vaccine is safe. The fear of adverse events as well as the perception of vaccine inefficacy seems to be unjustified in this population. The present study showed that the occurrence of upper respiratory infection during the four months following seasonal influenza vaccination of HCWs is generally caused by other respiratory viruses (28%) and not by influenza viruses (5%)
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"Incidência de doença de vias aéreas pelo vírus sincicial respiratório humano em coorte de recém nascidos do município de São Paulo: comparação de técnicas diagnósticas e caracterização molecular" / Incidence of respiratory illness by human respiratory syncytial virus in a cohort of newborn in São Paulo city : comparison of techniques and genetic diversity.

Reis, Alexanda Dias 10 May 2006 (has links)
A incidência de doença respiratória pelo vírus sincicial respiratório humano (VSRH) avaliada em uma coorte de recém-nascidos, entre dezembro/2002 a setembro/2005, foi de 9,84/1000 criança-mês.Um total de 316 amostras de lavado de nasofaringe, foram processadas por três diferentes técnicas (isolamento viral, imunofluorescência direta e PCR) para detecção de vírus respiratório sincicial humano (VSRH). Destas, 36 (11,4%) foram positivas para o VSRH. A PCR foi à técnica mais sensível, sendo positiva em 35 (11,1%) das amostras, seguido da imunofluorescência direta (25/316, 7,9%) e isolamento viral (20/315, 6,3%) (p < 0,001). Os dados do presente estudo sugerem que o conceito de isolamento viral como "padrão ouro" no diagnóstico do VSRH seja revisto. / The incidence of respiratory illnesses caused by the human respiratory syncytial virus (HRSV) in a cohort of neonates between December 2002 and September 2005 was 9.84/1000 children/month. A total of 316 samples of nasopharyngeal lavage were processed using three different techniques (viral isolation, direct immunofluorescence and PCR) to detect the human respiratory syncytial virus (HRSV). Of these, 36 (11.4%) were positive for HRSV. PCR was the most sensitive technique. It was positive in 35 (11.1%) of the samples, followed by direct immunofluorescence (25/316, 7.9%) and viral isolation (20/315, 6.3%) (p < 0.001). The findings of this study suggest that the view that viral isolation is the "gold standard" for diagnosis of HRSV should be reconsidered.
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"Porfiria cutânea tardia. Estudo evolutivo das características clínicas e laboratoriais: bioquímica, imunofluorescência e microscopia óptica" / Porphyria cutanea tarda. Evolution study of the clinical and laboratory features: biochemistry, immunofluorescence and light microscopy

Vieira, Fatima Mendonça Jorge 02 August 2006 (has links)
A porfiria cutânea tardia é causada pela deficiência parcial, herdada ou adquirida, da atividade enzimática da uroporfirinogênio decarboxilase, resultando no acúmulo de uroporfirina e hepta-carboxil porfirinogênio no fígado. Os objetivos deste trabalho foram o estudo das características clínicas e laboratoriais: bioquímica, imunofluorescência e microscopia óptica de 28 doentes com porfiria cutânea tardia, antes e após o tratamento com cloroquina. A microscopia óptica e imunofluorescência direta foram feitas em 23 doentes com porfiria ativa antes do tratamento, em sete doentes com apenas remissão clínica, e em oito doentes com remissão clínica e bioquímica, isto é, porfiria inativa. Sete doentes foram do sexo feminino (25%) e 21 doentes do sexo masculino (75%). A ingestão de álcool foi o fator desencadeante predominante nos homens, e a terapia com estrógeno nas mulheres (anticoncepção e reposição hormonal). A hepatite C esteve associada em 57,1% do total dos doentes (71,4% dos homens e 14,3% das mulheres). Na microscopia óptica de 23 doentes, 86,9% apresentavam bolhas subepidérmicas, e 95,6% exibiam vasos da derme superior com paredes espessadas por depósito de material ácido periódico-Schiff positivo e diastase-resistente. O espessamento dos vasos persistiu em quatro de cinco doentes com remissão bioquímica, porém se apresentava de forma menos intensa. Quanto à imunofluorescência direta dos 23 doentes com porfiria ativa, quatro apresentavam imunofluorescência negativa e 19 apresentavam depósitos de IgG e de complemento (C3) de forma característica no interior e em torno dos vasos e na junção dermo-epidérmica. A IgG estava presente nos vasos de 65,2% e na junção dermo-epidérmica de 47,8%, e C3 estava presente nos vasos de 52,2% e na junção dermo-epidérmica de 39,1%. A fluorescência na parede dos vasos era homogênea, com intensidade moderada ou intensa, e com a sua presença e intensidade tão notável quanto à da junção dermo-epidérmica em 57,9% dos casos. Na remissão clínica durante o tratamento e na remissão bioquímica, o depósito de IgG estava presente na parede dos vasos de 85,7% e 87,5%, respectivamente, e o depósito de C3 nos vasos estava presente em 14,3% e 37,5%, respectivamente. Comparando os doentes antes do tratamento com os doentes em remissão clínica e os que estão em remissão bioquímica, o número de casos com depósito de complemento (C3) nos vasos diminuiu (de 52,2% antes do tratamento, para 14,3% e 37,5%, respectivamente). Na remissão bioquímica a fluorescência predominava mais na parede dos vasos do que na junção dermo-epidérmica em 71,4% dos doentes. O imunomapeamento antigênico da bolha, para determinar o nível da clivagem na junção dermo-epidérmica, foi realizado em sete doentes sem tratamento prévio. Em três casos todos os antígenos, a saber: BP 180 (antígeno do penfigóide bolhoso), laminina, colágeno tipo IV e colágeno tipo VII, estavam localizados em ambos os lados da bolha (sem padrão de clivagem); em dois casos todos os antígenos foram encontrados na base da bolha (clivagem intraepidérmica); em um caso o colágeno tipo IV foi encontrado no teto e o colágeno tipo VII em ambos os lados da bolha (clivagem na sublâmina densa); e em um caso todos antígenos foram encontrados no teto da bolha (clivagem abaixo da sublâmina densa). Portanto, não houve um padrão característico do nível de clivagem no imunomapeamento. Provavelmente o mecanismo que define o nível de clivagem é a lesão fotodinâmica dos lisossomos ao nível dos queratinócitos basais e/ou das células dérmicas. / Porphyria cutanea tarda is caused by the inherited or acquired partial deficiency of the uroporphyrinogen decarboxylase enzyme activity, resulting in the accumulation of uroporphyrin and hepta-carboxyl porphyrinogen in the liver. The purpose of this study was to investigate the clinical and laboratory features: biochemistry and the alterations on skin morphology, on light microscopy and immunofluorescence of 28 patients with the diagnosis of porphyria cutanea tarda, before and after treatment with chloroquine. We report the results of light microscopy and direct immunofluorescence on 23 patients with active porphyria cutanea tarda before treatment, seven patients with clinical remission, and eight patients with clinical and biochemical remission, i.e. inactive porphyria. Seven patients were females (25%) and 21 were males (75%). Alcohol intake was the predominant etiological factor in male patients and estrogen therapy in female patients (contraceptive agents or postmenopausal hormone replacement therapy). Hepatitis C was present in 57,1% of the patients (71,4% of the males and 14,3% of the females). In light microscopy of 23 patients, 86,9% had subepidermal bullae and 95,6% had deposits of PAS-positive diastase-resistant material thickening the vessel wall of the superficial dermis. This thickening of the vessel persisted after biochemical remission in four of five patients but it was less intense. Of the 23 patients with active porphyria, the direct immunofluorescence of four patients was negative and 19 patients revealed IgG and complement (C3) bound in a rather characteristic pattern in and around vessel walls and on the dermal-epidermal junction. IgG was present on the vessels of 65,2% and on the dermal-epidermal junction of 47,8%. C3 was present on the vessels of 52,2% and on the dermal-epidermal junction of 39,1%. The fluorescence on the vessel walls was homogeneous, moderate or very intense and its presence and intensity was as noticeable as on the dermal-epidermal junction in 57,9% of the patients. Patients with clinical remission or biochemical remission had deposit of IgG on the vessel wall in 85,7% and 87,5%, respectively, and deposit of C3 on the vessel wall in 14,3% and 37,5%, respectively. Comparing the patients before treatment to those with clinical remission or with biochemical remission, the number of cases with deposit of C3 on the vessel lessoned (from 52,2% before treatment to 14,3% and 37,5%, respectively). Patients with biochemical remission had the fluorescence predominating on the vessel walls rather than on the dermal-epidermal junction (71,4%). Immunofluorescence mapping of the dermal-epidermal junction, in order to determine the level of the subepidermal split, was possible in seven patients with active porphyria without previous treatment. In three cases all the antigens, i.e. BP180 (bullous pemphigoid antigen), laminin, type IV collagen and type VII collagen, were found on both sides of the bulla (no split level); in two cases all the antigens were found on the floor of the bulla (intra-epidermal split); in one case type IV collagen was found on the roof and type VII collagen on both sides of the bulla (split occurred on the sublamina densa); and in one additional case all the antigens were found on the roof of the bulla (split occurred below sublamina densa). Therefore no standard split level occurs on the dermal-epidermal junction. Probably what defines the split level is the photodynamically induced lysosomal damage affecting keratinocytes of the basal layer and/or dermal cells.
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"Porfiria cutânea tardia. Estudo evolutivo das características clínicas e laboratoriais: bioquímica, imunofluorescência e microscopia óptica" / Porphyria cutanea tarda. Evolution study of the clinical and laboratory features: biochemistry, immunofluorescence and light microscopy

Fatima Mendonça Jorge Vieira 02 August 2006 (has links)
A porfiria cutânea tardia é causada pela deficiência parcial, herdada ou adquirida, da atividade enzimática da uroporfirinogênio decarboxilase, resultando no acúmulo de uroporfirina e hepta-carboxil porfirinogênio no fígado. Os objetivos deste trabalho foram o estudo das características clínicas e laboratoriais: bioquímica, imunofluorescência e microscopia óptica de 28 doentes com porfiria cutânea tardia, antes e após o tratamento com cloroquina. A microscopia óptica e imunofluorescência direta foram feitas em 23 doentes com porfiria ativa antes do tratamento, em sete doentes com apenas remissão clínica, e em oito doentes com remissão clínica e bioquímica, isto é, porfiria inativa. Sete doentes foram do sexo feminino (25%) e 21 doentes do sexo masculino (75%). A ingestão de álcool foi o fator desencadeante predominante nos homens, e a terapia com estrógeno nas mulheres (anticoncepção e reposição hormonal). A hepatite C esteve associada em 57,1% do total dos doentes (71,4% dos homens e 14,3% das mulheres). Na microscopia óptica de 23 doentes, 86,9% apresentavam bolhas subepidérmicas, e 95,6% exibiam vasos da derme superior com paredes espessadas por depósito de material ácido periódico-Schiff positivo e diastase-resistente. O espessamento dos vasos persistiu em quatro de cinco doentes com remissão bioquímica, porém se apresentava de forma menos intensa. Quanto à imunofluorescência direta dos 23 doentes com porfiria ativa, quatro apresentavam imunofluorescência negativa e 19 apresentavam depósitos de IgG e de complemento (C3) de forma característica no interior e em torno dos vasos e na junção dermo-epidérmica. A IgG estava presente nos vasos de 65,2% e na junção dermo-epidérmica de 47,8%, e C3 estava presente nos vasos de 52,2% e na junção dermo-epidérmica de 39,1%. A fluorescência na parede dos vasos era homogênea, com intensidade moderada ou intensa, e com a sua presença e intensidade tão notável quanto à da junção dermo-epidérmica em 57,9% dos casos. Na remissão clínica durante o tratamento e na remissão bioquímica, o depósito de IgG estava presente na parede dos vasos de 85,7% e 87,5%, respectivamente, e o depósito de C3 nos vasos estava presente em 14,3% e 37,5%, respectivamente. Comparando os doentes antes do tratamento com os doentes em remissão clínica e os que estão em remissão bioquímica, o número de casos com depósito de complemento (C3) nos vasos diminuiu (de 52,2% antes do tratamento, para 14,3% e 37,5%, respectivamente). Na remissão bioquímica a fluorescência predominava mais na parede dos vasos do que na junção dermo-epidérmica em 71,4% dos doentes. O imunomapeamento antigênico da bolha, para determinar o nível da clivagem na junção dermo-epidérmica, foi realizado em sete doentes sem tratamento prévio. Em três casos todos os antígenos, a saber: BP 180 (antígeno do penfigóide bolhoso), laminina, colágeno tipo IV e colágeno tipo VII, estavam localizados em ambos os lados da bolha (sem padrão de clivagem); em dois casos todos os antígenos foram encontrados na base da bolha (clivagem intraepidérmica); em um caso o colágeno tipo IV foi encontrado no teto e o colágeno tipo VII em ambos os lados da bolha (clivagem na sublâmina densa); e em um caso todos antígenos foram encontrados no teto da bolha (clivagem abaixo da sublâmina densa). Portanto, não houve um padrão característico do nível de clivagem no imunomapeamento. Provavelmente o mecanismo que define o nível de clivagem é a lesão fotodinâmica dos lisossomos ao nível dos queratinócitos basais e/ou das células dérmicas. / Porphyria cutanea tarda is caused by the inherited or acquired partial deficiency of the uroporphyrinogen decarboxylase enzyme activity, resulting in the accumulation of uroporphyrin and hepta-carboxyl porphyrinogen in the liver. The purpose of this study was to investigate the clinical and laboratory features: biochemistry and the alterations on skin morphology, on light microscopy and immunofluorescence of 28 patients with the diagnosis of porphyria cutanea tarda, before and after treatment with chloroquine. We report the results of light microscopy and direct immunofluorescence on 23 patients with active porphyria cutanea tarda before treatment, seven patients with clinical remission, and eight patients with clinical and biochemical remission, i.e. inactive porphyria. Seven patients were females (25%) and 21 were males (75%). Alcohol intake was the predominant etiological factor in male patients and estrogen therapy in female patients (contraceptive agents or postmenopausal hormone replacement therapy). Hepatitis C was present in 57,1% of the patients (71,4% of the males and 14,3% of the females). In light microscopy of 23 patients, 86,9% had subepidermal bullae and 95,6% had deposits of PAS-positive diastase-resistant material thickening the vessel wall of the superficial dermis. This thickening of the vessel persisted after biochemical remission in four of five patients but it was less intense. Of the 23 patients with active porphyria, the direct immunofluorescence of four patients was negative and 19 patients revealed IgG and complement (C3) bound in a rather characteristic pattern in and around vessel walls and on the dermal-epidermal junction. IgG was present on the vessels of 65,2% and on the dermal-epidermal junction of 47,8%. C3 was present on the vessels of 52,2% and on the dermal-epidermal junction of 39,1%. The fluorescence on the vessel walls was homogeneous, moderate or very intense and its presence and intensity was as noticeable as on the dermal-epidermal junction in 57,9% of the patients. Patients with clinical remission or biochemical remission had deposit of IgG on the vessel wall in 85,7% and 87,5%, respectively, and deposit of C3 on the vessel wall in 14,3% and 37,5%, respectively. Comparing the patients before treatment to those with clinical remission or with biochemical remission, the number of cases with deposit of C3 on the vessel lessoned (from 52,2% before treatment to 14,3% and 37,5%, respectively). Patients with biochemical remission had the fluorescence predominating on the vessel walls rather than on the dermal-epidermal junction (71,4%). Immunofluorescence mapping of the dermal-epidermal junction, in order to determine the level of the subepidermal split, was possible in seven patients with active porphyria without previous treatment. In three cases all the antigens, i.e. BP180 (bullous pemphigoid antigen), laminin, type IV collagen and type VII collagen, were found on both sides of the bulla (no split level); in two cases all the antigens were found on the floor of the bulla (intra-epidermal split); in one case type IV collagen was found on the roof and type VII collagen on both sides of the bulla (split occurred on the sublamina densa); and in one additional case all the antigens were found on the roof of the bulla (split occurred below sublamina densa). Therefore no standard split level occurs on the dermal-epidermal junction. Probably what defines the split level is the photodynamically induced lysosomal damage affecting keratinocytes of the basal layer and/or dermal cells.
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Viroses respitarórias após vacinação contra influenza em profissionais de saúde (Projeto Tira-teima) / Respiratory virus infections in health care workers vaccinated against influenza (Tira-teima project)

Carla Renata Couto 27 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A adesão à vacinação contra influenza é historicamente baixa entre profissionais da área da saúde (PAS) (2 a 36%). A ocorrência de sintomas respiratórios após vacinação é freqüentemente interpretada como falha vacinal. No Hospital das Clínicas da FMUSP, um estudo preliminar mostrou que as principais razões para não adesão são a percepção da ineficácia da vacina e o medo de reações adversas. OBJETIVOS: Identificar a incidência de eventos adversos pós-vacinação e identificar os vírus respiratórios (VR) responsáveis por eventuais episódios de infecção de via aérea superior (IVAS) que ocorram entre indivíduos vacinados. MÉTODOS: Foi seguida uma coorte de 398 PAS vacinados objetivando verificar a ocorrência de eventos adversos até 48 h após a vacinação. Durante 4 meses, 337 PAS foram seguidos 2 vezes por semana para avaliar a ocorrência de sintomas respiratórios. Lavados nasais foram coletados na presença de sintomas para pesquisa de VR. A técnica de imunofluorescência direta foi usada para diagnosticar vírus sincicial respiratório, influenza A e B, adenovírus e parainfluenza. PCR foi utilizada para detectar picornavírus e coronavírus e PCR em tempo real para diagnosticar metapneumovírus. Para assegurar melhor sensibilidade, influenza A e B foi também detectado pela PCR em tempo real e adenovírus pela PCR. RESULTADOS: Eventos adversos foram relatados por 30% dos PAS, predominando cefaléia (15,1%), mialgia (14,3%) e mal estar (13,6%). Nenhum evento adverso grave foi observado. Cento e vinte e um PAS (35,9%) desenvolveram sintoma respiratório durante o seguimento e lavado nasal foi colhido em 93 dos 192 episódios apresentados. Vírus influenza A foi detectado em 5 dos 93 episódios (5,3%) e outros vírus respiratórios em 26 (27,9%). No restante dos 61 episódios (65,6%) nenhum vírus foi encontrado. A densidade de incidência de infecção pelo vírus influenza foi de 4,3 episódios por 100 pacientes-mês enquanto que a densidade de infecção por outros vírus respiratórios foi de 10,8 episódios por pacientes-mês. CONCLUSÃO: Vacina da influenza é segura. O medo de eventos adversos grave parece injustificado, bem como, a percepção da ineficácia da vacina. O presente estudo evidencia que IVAS após vacinação é predominantemente causada por outros vírus respiratórios (28%) e não pelo vírus influenza (5%) / INTRODUCTION: Compliance with influenza vaccination has been historically poor among health care workers (HCW), ranging from 2 to 36% world around. The occurrence of respiratory symptoms following influenza vaccination is frequently taken as vaccine failure which reinforces vaccine disbelief. A preliminary study conducted at Hospital das Clínicas, University of São Paulo School of Medical Sciences, showed that the main reasons for non-compliance with influenza vaccination were the perception of vaccine inefficacy and fear of adverse events. OBJECTIVES: To determine the incidence of adverse events after seasonal influenza vaccination and identify other respiratory viruses causing upper respiratory infections in vaccinated HCWs. METHODS: A cohort of 398 vaccinated HCWs was prospectively surveyed for the occurrence of any adverse event in the first 48h after vaccination. A subset of the original cohort (337 HCWs) was followed up during four months, twice a week, for the detection of respiratory symptoms. Nasal washes were taken if respiratory symptoms occurred. Direct immunofluorescent assay (DFA) was performed for the detection of respiratory syncytial virus (RSV), influenza (INF) A and B, parainfluenza (PIV) 1, 2 and 3, and adenovirus (ADV). PCR was performed for the detection of human rhinoviruses (HRV), ADV and coronaviruses (hCoV); and real time PCR for the detection of human metapneumovirus (hMPV). To assure greatest sensitivity of influenza diagnosis, real time PCR was added to the diagnostic tools of influenza viruses. RESULTS: Adverse events were reported by 30% of the HCWs, being headache and myalgia reported by 50% and 47% of the participants, respectively. No severe adverse event was observed. One hundred and twenty-one HCWs (35.9%) developed 192 episodes of respiratory symptoms during follow-up and nasal washes were taken in 93 of them. Influenza A virus was detected in five of the 93 episodes (5.3%) and other respiratory viruses in 26 (27.9%). In the remaining 61 episodes (65.6%) no respiratory virus was identified. The incidence density of influenza was 4.3 episodes per 100 HCW-month, while the incidence density of other respiratory viruses was 10.8 episodes per HCW-month. CONCLUSIONS: Influenza vaccine is safe. The fear of adverse events as well as the perception of vaccine inefficacy seems to be unjustified in this population. The present study showed that the occurrence of upper respiratory infection during the four months following seasonal influenza vaccination of HCWs is generally caused by other respiratory viruses (28%) and not by influenza viruses (5%)
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"Incidência de doença de vias aéreas pelo vírus sincicial respiratório humano em coorte de recém nascidos do município de São Paulo: comparação de técnicas diagnósticas e caracterização molecular" / Incidence of respiratory illness by human respiratory syncytial virus in a cohort of newborn in São Paulo city : comparison of techniques and genetic diversity.

Alexanda Dias Reis 10 May 2006 (has links)
A incidência de doença respiratória pelo vírus sincicial respiratório humano (VSRH) avaliada em uma coorte de recém-nascidos, entre dezembro/2002 a setembro/2005, foi de 9,84/1000 criança-mês.Um total de 316 amostras de lavado de nasofaringe, foram processadas por três diferentes técnicas (isolamento viral, imunofluorescência direta e PCR) para detecção de vírus respiratório sincicial humano (VSRH). Destas, 36 (11,4%) foram positivas para o VSRH. A PCR foi à técnica mais sensível, sendo positiva em 35 (11,1%) das amostras, seguido da imunofluorescência direta (25/316, 7,9%) e isolamento viral (20/315, 6,3%) (p < 0,001). Os dados do presente estudo sugerem que o conceito de isolamento viral como "padrão ouro" no diagnóstico do VSRH seja revisto. / The incidence of respiratory illnesses caused by the human respiratory syncytial virus (HRSV) in a cohort of neonates between December 2002 and September 2005 was 9.84/1000 children/month. A total of 316 samples of nasopharyngeal lavage were processed using three different techniques (viral isolation, direct immunofluorescence and PCR) to detect the human respiratory syncytial virus (HRSV). Of these, 36 (11.4%) were positive for HRSV. PCR was the most sensitive technique. It was positive in 35 (11.1%) of the samples, followed by direct immunofluorescence (25/316, 7.9%) and viral isolation (20/315, 6.3%) (p < 0.001). The findings of this study suggest that the view that viral isolation is the "gold standard" for diagnosis of HRSV should be reconsidered.

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