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Pythium insidiosum: avaliação de imunoterápicos para eqüinos, utilizando-se coelhos como modelo experimental.Santúrio, Jânio Morais January 2004 (has links)
A pitiose é uma doença granulomatosa, tendo como agente etiológico Pythium insidiosum De Cock, 1987, que atinge eqüinos, provocando quadro infeccioso na pele e tecido subcutâneo , caninos com apresentação gastrintestinal e cutânea , bovinos com doença cutânea , felinos e humanos, com quadro clinico de arterite, queratite e celulite periorbital. Esta enfermidade é mais prevalente em áreas tropicais, subtropicais ou temperadas. Também animais silvestres podem se infectar pela doença. O gênero Pythium pertence ao Reino Stramenopila, Filo Oomycota, cujos membros caracterizam-se por produção de zoósporos biflagelados durante a reprodução assexuada. O desenvolvimento de pitiose experimental nas espécies naturalmente infectadas não foi ainda relatado, mas os coelhos são sensíveis à inoculação de zoósporos e podem ser usados como modelo experimental para estudo da pitiose. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de 3 processos de produção de imunoterápicos contra pitiose, produzidos a partir do cultivo e posterior maceração ou sonicação, em coelhos infectados experimentalmente com 17.500 zoósporos do oomiceto Pythium insidiosum (cepa CBS 101555). Todos os coelhos foram inoculados com zoósporos 1 mês antes da aplicação dos imunoterápicos. Para avaliação dos imunoterápicos, os coelhos que desenvolveram lesões foram divididos em 4 grupos de 5 animais: Grupo 1 – Tratado com placebo; grupo 2 – tratado com o imunoterápico sonicado; grupo 3 – tratado com o imunoterápico misto e o grupo 4 - Imunoterápico macerado mecanicamente. Todos os animais receberam 8 doses do imonoterápico ou placebo com intervalos de 14 dias. Um mês após a inoculação dos zoósporos móveis, foram iniciadas as medições das áreas inoculadas. Os resultados indicaram que o imunoterápico macerado, utilizado no grupo 4, foi estatisticamente (P<0.001) mais eficiente que os demais, diminuindo em até 71,8% a área dos nódulos provocados pelo Pythium insidiosum, após 26 semanas de avaliação. Neste período 2 coelhos deste grupo foram curados. Os animais do Grupo 2 que receberam o imunoterápico sonicado, não mostraram nenhuma reação, detectando-se aumento de até 221% no tamanho das lesões. Nos coelhos do grupo 3, imunoterápico misto, houve aumento das lesões em 50%. A provável causa deste insucesso com o grupo 2, está na desnaturação dos antígenos protetores através dos processos de sonicação. Os dados gerados nesta tese podem inferir que, futuramente, novas perspectivas se abrem para o estudo da pitiose e seu controle.
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Análise do perfil de expressão gênica pela técnica de microarrays de oligonucleotídeos em subgrupos de pacientes com mieloma múltiplo definidos a partir de antígenos câncer/testículoAndrade, Valeria Cristina da Costa [UNIFESP] 27 August 2008 (has links) (PDF)
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Publico-10961c.pdf: 1805319 bytes, checksum: 413abe08b8997a93962dfa14b8342b3c (MD5) / Introducao: Antigenos cancer/testiculo (CT) tem se tornado o grupo de antigenos mais estudados no campo da imunoterapia contra o cancer. Objetivos: Este estudo avaliou a expressao global de 14 CTs em MM para identificar possiveis marcadores prognosticos e alvos terapeuticos. Materiais e metodos: A expressao de MAGEA1, MAGEA2, MAGEA3/6, MAGEA4, MAGEA10, MAGEA12, CT7, BAGE-1, GAGE (familia), NY-ESO-1, LAGE-1, SPA17, PRAME e SSX1 foi estudada pela RT-PCR em: 15 tecidos normais, um pool de 10 amostras de medula ossea (MO), tres amostras de plasmocitos obtidos de tonsilas palatinas normais, seis aspirados de MO de doadores, tres aspirados de MO de gamopatias monoclonais de significado indeterminado (GMSI), cinco aspirados de MO de plasmocitomas solitarios, 39 amostras de MO de MM (95% em estadio avancado) e em uma linhagem celular de MM (U266). A plataforma CodeLink Human UniSet I Bioarrays 10,000 genes foi utilizada para as analises de microarrays de oligonucleotideos. Os dados normalizados dos microarrays foram submetidos ao programa Pathway-Express, que identificou cinco genes da via de adesao focal (Crk, Src, ITGA5, RhoA e RhoD) para a validacao pela RQ-PCR. Resultados: A expressao do gene SPA17 foi positiva em todos os tecidos normais e por isso esse gene foi excluido de futuras analises. A expressao do CT7 foi positiva em amostras de MO de um caso de GMSI e um caso de plasmocitoma solitario. A linhagem celular U266 foi positiva para todos os CTs exceto SSX1. A frequencia dos CTs em amostras de MO total de pacientes com MM foi: CT7 = 30/39 (77%); LAGE-1 = 19/39 (49%); MAGEA3/6 = 16/39 (41%); MAGEA2 = 14/39 (36%); GAGE family = 13/39 (33%); NY-ESO-1 = 13/39 (33%); BAGE-1 = 12/39 (28%); MAGEA1 = 10/39 (26%); PRAME = 9/39 (23%); SSX-1 = 10/39 (26%); MAGEA12 = 8/39 (20.5%); MAGEA4 e MAGEA10 = 0%. O modelo de regressao de Cox mostrou que a positividade da familia GAGE e o numero de CTs > 6 sao fatores prognosticos desfavoraveis independentes para a sobrevida global (SG), quando todos os pacientes foram analisados. No entanto, a expressao de CT7 foi o unico fator prognostico desfavoravel para a SG quando apenas os pacientes nao transplantados foram analisados. Tres amostras de CTs predominantemente positivos (> 6) e tres amostras com expressao predominantemente negativa (0 ou 1) para os 13 CTs analisados foram submetidas aos microarrays de oligonucleotideos. Essa ferramenta identificou 147 genes como diferencialmente expressos nos dois grupos. A validacao dos genes candidatos da via de adesao focal por RQ-PCR mostrou que o gene ITGA5 foi hipoexpresso quando comparamos o grupo > 6 CTs versus grupo . 6 CTs (p= 0.0030). Quando a comparacao foi feita em plasmocitos tumorais versus plasmocitos normais, o gene ITGA5 manteve a hipo-expressao (p=0,0182) e o gene RhoD mosrou-se hiper-expresso (p= 0,0339). Conclusoes: Baseado em nossos achados, CT7, MAGEA3/6 e LAGE-1 parecem bons cadidatos a imunoterapia, visto que juntos foram expressos em 85% dos casos de MM. A expressao da familia GAGE, o numero de CTs > 6 e a expressao do CT7 parecem ter impacto desfavoravel na sobrevida global do MM. As analises com os microarrays sugeriram que ha dois grupos de pacientes com MM separados pela expressao dos CTs: grupo dos predominantemente positivos e predominantemente negativos. A validacao por RQ-PCR mostrou que a via de adesao focal parece estar afetada no MM, pois ITGA5 e RhoD foram encontrados diferencialmente expressos, o que sugere um desequilibrio nas moleculas que controlam a homeostasia dessa via. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo interlaboratorial para o estabelecimento do veneno botrópico e do soro antibotrópico de referência nacional / Interlaboratory study for the establishment of bothrops venom and antivenom national referenceLucas, Elizabeth Porto Reis January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde / A segurança e a eficácia da imunoterapia antienvenenamento ofídico estão intimamente relacionadas à pureza e a uma cuidadosa determinação da potência do soro (atividade biológica). A metodologia atualmente utilizada apresenta importantes limitações, as quais este trabalho objetiva contribuir. A mesma é adotada como oficial pela Farmacopéia Brasileira, tendo sido preconizada em 1996 pela Portaria nº 174/MS. Observações preliminares deste estudo identificaram, principalmente, um alto índice de invalidação de ensaios e uma baixa repetibilidade e reprodutibilidade, representado por diferenças significativas no ensaio de potência nos resultados obtidos pelo INCQS e pelos laboratórios produtores, enfatizando a necessidade de aperfeiçoar a metodologia analítica para a determinação da potência do soro antibotrópico. De acordo com as recomendações do Workshop on the Standardization and Control of Antivenoms , coordenado pela Quality Assurance and Safety of Biologicals Unit da OMS em 2001, o estabelecimento de venenos e antivenenos de referência é essencial para a padronização destes ensaios e para permitir a comparação lote a lote, assim como a comparação entre laboratórios. Neste trabalho, apresentamos os resultados de um estudo interlaboratorial para o estabelecimento de veneno e antiveneno botrópico de referência, visando o aperfeiçoamento do controle da qualidade dos soros antibotrópicos, com ênfase na metodologia analítica para a determinação da potência, com a participação de todos os laboratórios brasileiros produtores de soro antibotrópico. Este estudo foi realizado em duas etapas. A primeira compreendeu a reavaliação da potência do lote nº 05 do Veneno Botrópico de Referência BRA/BOT/05, a avaliação da potência do candidato a Soro Antibotrópico de Referência Nacional BRA/ANTIBOT/01, e a avaliação da aplicabilidade de um controle da dose desafio de veneno referente a cinco vezes o valor de dose letal média (5 DL50). / A segurança e a eficácia da imunoterapia antienvenenamento ofídico estão intimamente relacionadas à pureza e a uma cuidadosa determinação da potência do soro (atividade biológica). A metodologia atualmente utilizada apresenta importantes limitações, as quais este trabalho objetiva contribuir. A mesma é adotada como oficial pela Farmacopéia Brasileira, tendo sido preconizada em 1996 pela Portaria nº 174/MS. Observações preliminares deste estudo identificaram, principalmente, um alto índice de invalidação de ensaios e uma baixa repetibilidade e reprodutibilidade, representado por diferenças significativas no ensaio de potência nos resultados obtidos pelo INCQS e pelos laboratórios produtores, enfatizando a necessidade de aperfeiçoar a metodologia analítica para a determinação da potência do soro antibotrópico. De acordo com as recomendações do “Workshop on the Standardization and Control of Antivenoms”, coordenado pela “Quality Assurance and Safety of Biologicals Unit” da OMS em 2001, o estabelecimento de venenos e antivenenos de referência é essencial para a padronização destes ensaios e para permitir a comparação lote a lote, assim como a comparação entre laboratórios. Neste trabalho, apresentamos os resultados de um estudo interlaboratorial para o estabelecimento de veneno e antiveneno botrópico de referência, visando o aperfeiçoamento do controle da qualidade dos soros antibotrópicos, com ênfase na metodologia analítica para a determinação da potência, com a participação de todos os laboratórios brasileiros produtores de soro antibotrópico. Este estudo foi realizado em duas etapas. A primeira compreendeu a reavaliação da potência do lote nº 05 do Veneno Botrópico de Referência BRA/BOT/05, a avaliação da potência do candidato a Soro Antibotrópico de Referência Nacional BRA/ANTIBOT/01, e a avaliação da aplicabilidade de um controle da dose desafio de veneno referente a cinco vezes o valor de dose letal média (5 DL50). A segunda etapa compreenderá a comparação da metodologia de determinação da potência do Soro Antibotrópico pela determinação da Dose Efetiva Média – DE50 (Potência Absoluta) com a metodologia da Potência Relativa frente ao Soro Antibotrópico de Referência, através da determinação da potência de amostras codificadas. Esta monografia, entretanto irá tratar apenas do estabelecimento do veneno e antiveneno de referência. Os resultados obtidos permitiram a avaliação das precisões intraensaios, interensaios e interlaboratorial, a freqüência de ensaios inválidos assim como as diferentes interpretações dos laboratórios, INCQS e produtores nacionais à monografia do Soro Antibotrópico da Farmacopéia Brasileira.
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Avaliação de uma vacina terapêutica (LBMPL) no tratamento da leishmaniose visceral utilizando o cão naturalmente infectado com Leishmania infantum como modelo experimental.Roatt, Bruno Mendes January 2013 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2015-01-28T18:30:03Z
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Previous issue date: 2013 / A leishmaniose visceral (LV) é uma das doenças mais negligenciadas no mundo, que afeta principalmente os países mais pobres. Epidemias urbanas de LV são observadas em várias cidades do Brasil e a doença tem sido verificada como infecção oportunista em pacientes com AIDS. Estima-se que a infecção HIV/L. infantum aumenta o risco em 100 a 2.320 vezes de se desenvolver uma LV grave. Atualmente, diversos são os relatos do surgimento de cepas resistentes do parasito aos fármacos convencionais. Sendo assim, o desenvolvimento de novas estratégias profiláticas/terapêuticas (imunofármacos) contra a doença se faz necessário e urgente. Neste contexto, muitos modelos animais experimentais já foram avaliados e o cão, se destaca como um dos melhores modelos experimentais para o estudo da LV humana (LVH) bem como seu emprego em ensaios pré-clínicos, pois apresenta características clínico-patológicas e uma história natural de doença extremamente semelhantes à LVH ativa e grave. Dessa forma, nosso estudo buscou avaliar a estratégia de tratamento empregando uma vacina terapêutica composta por antígenos totais de L. braziliensis associada ao adjuvante MPL (vacina LBMPL) para LVH empregando cães sintomáticos, naturalmente infectados por L. infantum. Assim, 16 cães infectados foram subdivididos em dois grupos experimentais: um grupo que recebeu como imunoterapia o adjuvante monofosforil lipídeo A apenas, sendo considerado grupo controle (MPL; n=6) e outro que recebeu como imunoterapia a vacina composta por antígenos de L. braziliensis associada ao adjuvante MPL (LBMPL n=10). Os animais foram submetidos a um esquema imunoterapêutico composto por 3 séries de tratamento, cada série de 10 doses com concentrações crescentes do antígeno vacinal (60μg – 300μg de antígeno protéico + 5μg - 25μg de MPL (dias 1-5) e / 300μg Ag + 25μg MPL (dias 6-10) 1ª série / 300μg Ag + 25μg MPL 2ª e 3ª séries) sob a via subcutânea com intervalo de 10 dias de descanso entre cada série. Os cães foram avaliados antes de serem tratados (T0) e após 15 (T15), 30 (T30) e 90 (T90) dias do tratamento sob os aspectos hemato-bioquímicos, imunológicos, clínicos e parasitológicos. Nossos principais resultados revelaram que a imunoterapia com a vacina LBMPL foi capaz de restabelecer e normalizar as principais alterações hematológicas (eritrócitos, hemoglobina, hematócrito e plaquetas) e bioquímicas (uréia, AST ou TGO, fosfatase alcalina, bilirrubina, e proteína total) decorrentes da LVC e presentes antes do tratamento. Além disso, cães imunotratados com a vacina LBMPL responderam na avaliação ex vivo, com aumento de linfócitos T CD3+ e suas subpopulações (T CD4+ e T CD8+), redução de linfócitos B CD21+, redução na razão T CD4+/T CD8+, aumento da razão LT/LB, aumento de células NK CD5-CD16+ e aumento de monócitos CD14+ circulantes como principais biomarcadores celulares de sucesso terapêutico no sangue periférico. Já no contexto das avaliações in vitro, animais submetidos à vacinoterapia com LBMPL desenvolveram forte memória imunológica antígeno-específica, capaz de induzir elevada atividade linfoproliferativa frente ao estímulo com antígeno solúvel de L. infantum (ASLi) acompanhado por reconhecimento preferencial de células T CD4+ e T CD8+-ASLi específicas. Interessantemente, foi também observado aumento tanto de linfócitos T CD4+IFN-+ e T CD8+IFN-+ bem como redução de linfócitos T CD4+ IL-4+ e T CD8+ IL-4+ após estimulação com ASLi e aumento na produção/secreção de citocinas pró-inflamatórias como TNF- e redução na produção de citocinas imunomodulatórias como IL-10 por células mononucleares do sangue periférico (CMSP); citocina esta, responsável pela imunopatogênese da LV grave. Estes achados caracterizam perfil de resistência a infecção por Leishmania e resposta positiva ao tratamento nos cães imunotratados com a vacina terapêutica LBMPL. De forma surpreendente, em relação aos sinais clínicos sugestivos de LVC, os animais imunotratados com LBMPL apresentaram redução drástica na intensidade e na quantidade de sinais/sintomas clínicos da LV, aumento da massa corporal além de redução da esplenomegalia avaliada clinicamente e por ultrassom, fatores estes intimamente associados ao sucesso terapêutico na doença humana. Somado-se a isso, a vacina LBMPL promoveu ainda uma redução da carga parasitária, avaliada aqui pela PCR em Tempo Real (qPCR), na medula óssea, baço e pele nos cães infectados, sendo até mesmo possível observar em alguns animais ausência de parasitismo nestes órgãos. Os resultados obtidos no presente estudo, confirmam e reafirmam a indicação do cão naturalmente infectado com L. infantum, como modelo experimental pré-clínico de altíssimo valor na leishmaniose visceral. Além disto, nossos resultados permitem também sugerir o uso da imunoterapia com a vacina terapêutica LBMPL como uma potencial proposta de tratamento na leishmaniose visceral canina e/ou humana. / ABSTRACT: Visceral leishmaniasis (VL) is one of the most neglected diseases in the world, affecting mostly the poorest countries. Urban epidemics of VL are observed in several cities in Brazil and the disease has been seen as an opportunistic infection in HIV patients. It is estimated that, HIV/L. infantum co-infection increases the risk by 100-2320 times to develop a severe VL. Currently, several studies have addressed the rise of resistant strains of the parasite to conventional drugs. Thus the development of new prophylactic/therapeutic (immunological agents) strategies against the disease is necessary and urgent. In this context, many animal models have been evaluated, and the dog stands as one of the best experimental models for the study of human VL (HVL) as well as in preclinical trials, since dogs present clinical and pathological characteristics and natural history of the disease extremely similar to the active and severe HVL. Thus, our study aimed to evaluate the treatment strategy employing a therapeutic vaccine composed by antigens of L. braziliensis associated with MPL adjuvant (LBMPL vaccine) for HVL using symptomatic dogs naturally infected by L. infantum. Thus, 16 infected dogs were divided into two experimental groups: a group that received immunotherapy only with monophosphoryl lipid A adjuvant, considered the control group (MPL, n=6) and another group that received immunotherapy using the vaccine composed by antigens of L. braziliensis associated with MPL as adjuvant (LBMPL, n=10). The animals were subjected to an immunotherapeutic scheme consisting of 3 treatment series, each series composed of 10 doses with increasing concentrations of the vaccine antigen (60μg - 300μg antigen protein + 5μg - 25μg of MPL (day 1-5) and 300μg of LB antigen + 25μg of MPL (day 6-10) 1st series / 300μg antigen protein + 25μg of MPL 2nd and 3rd series) by subcutaneous route and a 10-day interval between each series. The dogs were evaluated before treatment (T0) and 15 (T15), 30 (T30) and 90 (T90) days after treatment under the hematological, biochemical, immunological, clinical and parasitological aspects. Our major results showed that immunotherapy with LBMPL vaccine was able to restore and normalize main hematological (erythrocytes, hemoglobin, hematocrit and platelets) and biochemical (urea, AST or SGOT, alkaline phosphatase , bilirubin , and total protein ) parameters resulting from CVL present before treatment. In addition, in ex vivo analysis, immunotreated dogs with LBMPL vaccine responded with increased CD3+ T lymphocytes and their subpopulations (T CD4+ and T CD8+), reduction of CD21+ B lymphocytes and in the T CD4+/T CD8+ ratio, increased TL/BL ratio, NK cells (CD5-CD16+) and CD14+ monocytes as the main cellular biomarkers of therapeutic success in peripheral blood. In the in vitro context, animals subjected to LBMPL vaccinetherapy developed a strong antigen-specific immunologic memory, able to induce a high lymphoproliferative activity against L. infantum soluble antigen (ASLi) followed by a preferential recognition of ASLi-specific T CD4+ and T CD8+. Interestingly, an increase in both T CD4+IFN-+ and T CD8+IFN-+ lymphocytes was also observed as well as reduction of T CD4+IL-4+ and T CD8+IL-4+ lymphocytes after ASLi stimulation and increased production/secretion of pro inflammatory cytokines such as TNF- and reduced production of immunomodulatory cytokines such as IL-10 by peripheral blood mononuclear cells (PBMC). This cytokine (IL-10) is responsible for the severe VL immunopathogenesis. These findings characterize a resistante profile to Leishmania infection and positive response in dogs immunotreated with LBMPL therapeutic vaccine. Interestingly, concerning clinical signs of CVL, animals submitted to LBMPL vaccinetherapy showed drastic reduction in the intensity and number of clinical signs/symptoms of VL, increased body mass as well as reduction of splenomegaly assessed clinically and by ultrasound, factors closely associated with success in the treatment of human disease. In addition, the LBMPL vaccine also promoted a reduction in parasite burden, assessed by Real Time PCR (qPCR) in bone marrow, spleen and skin of infected dogs, being even possible to observe some animals with no parasitism in these organs. The results obtained in this study confirm and reaffirm the statement that naturally infected dogs with L. infantum are the most important experimental preclinical model in visceral leishmaniasis. Furthermore, our results also allow recommending the use of immunotherapy with the LBMPL therapeutic vaccine proposed as a potential treatment for visceral leishmaniasis in both the canine and human disease.
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Pythium insidiosum: avaliação de imunoterápicos para eqüinos, utilizando-se coelhos como modelo experimental.Santúrio, Jânio Morais January 2004 (has links)
A pitiose é uma doença granulomatosa, tendo como agente etiológico Pythium insidiosum De Cock, 1987, que atinge eqüinos, provocando quadro infeccioso na pele e tecido subcutâneo , caninos com apresentação gastrintestinal e cutânea , bovinos com doença cutânea , felinos e humanos, com quadro clinico de arterite, queratite e celulite periorbital. Esta enfermidade é mais prevalente em áreas tropicais, subtropicais ou temperadas. Também animais silvestres podem se infectar pela doença. O gênero Pythium pertence ao Reino Stramenopila, Filo Oomycota, cujos membros caracterizam-se por produção de zoósporos biflagelados durante a reprodução assexuada. O desenvolvimento de pitiose experimental nas espécies naturalmente infectadas não foi ainda relatado, mas os coelhos são sensíveis à inoculação de zoósporos e podem ser usados como modelo experimental para estudo da pitiose. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de 3 processos de produção de imunoterápicos contra pitiose, produzidos a partir do cultivo e posterior maceração ou sonicação, em coelhos infectados experimentalmente com 17.500 zoósporos do oomiceto Pythium insidiosum (cepa CBS 101555). Todos os coelhos foram inoculados com zoósporos 1 mês antes da aplicação dos imunoterápicos. Para avaliação dos imunoterápicos, os coelhos que desenvolveram lesões foram divididos em 4 grupos de 5 animais: Grupo 1 – Tratado com placebo; grupo 2 – tratado com o imunoterápico sonicado; grupo 3 – tratado com o imunoterápico misto e o grupo 4 - Imunoterápico macerado mecanicamente. Todos os animais receberam 8 doses do imonoterápico ou placebo com intervalos de 14 dias. Um mês após a inoculação dos zoósporos móveis, foram iniciadas as medições das áreas inoculadas. Os resultados indicaram que o imunoterápico macerado, utilizado no grupo 4, foi estatisticamente (P<0.001) mais eficiente que os demais, diminuindo em até 71,8% a área dos nódulos provocados pelo Pythium insidiosum, após 26 semanas de avaliação. Neste período 2 coelhos deste grupo foram curados. Os animais do Grupo 2 que receberam o imunoterápico sonicado, não mostraram nenhuma reação, detectando-se aumento de até 221% no tamanho das lesões. Nos coelhos do grupo 3, imunoterápico misto, houve aumento das lesões em 50%. A provável causa deste insucesso com o grupo 2, está na desnaturação dos antígenos protetores através dos processos de sonicação. Os dados gerados nesta tese podem inferir que, futuramente, novas perspectivas se abrem para o estudo da pitiose e seu controle.
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Pythium insidiosum: avaliação de imunoterápicos para eqüinos, utilizando-se coelhos como modelo experimental.Santúrio, Jânio Morais January 2004 (has links)
A pitiose é uma doença granulomatosa, tendo como agente etiológico Pythium insidiosum De Cock, 1987, que atinge eqüinos, provocando quadro infeccioso na pele e tecido subcutâneo , caninos com apresentação gastrintestinal e cutânea , bovinos com doença cutânea , felinos e humanos, com quadro clinico de arterite, queratite e celulite periorbital. Esta enfermidade é mais prevalente em áreas tropicais, subtropicais ou temperadas. Também animais silvestres podem se infectar pela doença. O gênero Pythium pertence ao Reino Stramenopila, Filo Oomycota, cujos membros caracterizam-se por produção de zoósporos biflagelados durante a reprodução assexuada. O desenvolvimento de pitiose experimental nas espécies naturalmente infectadas não foi ainda relatado, mas os coelhos são sensíveis à inoculação de zoósporos e podem ser usados como modelo experimental para estudo da pitiose. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de 3 processos de produção de imunoterápicos contra pitiose, produzidos a partir do cultivo e posterior maceração ou sonicação, em coelhos infectados experimentalmente com 17.500 zoósporos do oomiceto Pythium insidiosum (cepa CBS 101555). Todos os coelhos foram inoculados com zoósporos 1 mês antes da aplicação dos imunoterápicos. Para avaliação dos imunoterápicos, os coelhos que desenvolveram lesões foram divididos em 4 grupos de 5 animais: Grupo 1 – Tratado com placebo; grupo 2 – tratado com o imunoterápico sonicado; grupo 3 – tratado com o imunoterápico misto e o grupo 4 - Imunoterápico macerado mecanicamente. Todos os animais receberam 8 doses do imonoterápico ou placebo com intervalos de 14 dias. Um mês após a inoculação dos zoósporos móveis, foram iniciadas as medições das áreas inoculadas. Os resultados indicaram que o imunoterápico macerado, utilizado no grupo 4, foi estatisticamente (P<0.001) mais eficiente que os demais, diminuindo em até 71,8% a área dos nódulos provocados pelo Pythium insidiosum, após 26 semanas de avaliação. Neste período 2 coelhos deste grupo foram curados. Os animais do Grupo 2 que receberam o imunoterápico sonicado, não mostraram nenhuma reação, detectando-se aumento de até 221% no tamanho das lesões. Nos coelhos do grupo 3, imunoterápico misto, houve aumento das lesões em 50%. A provável causa deste insucesso com o grupo 2, está na desnaturação dos antígenos protetores através dos processos de sonicação. Os dados gerados nesta tese podem inferir que, futuramente, novas perspectivas se abrem para o estudo da pitiose e seu controle.
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Expressão do PD-L1 em neoplasias cervicais e seu impacto em sobrevida associado à infiltração linfocitária peritumoral e à expressão de FOXP3Grochot, Rafael Maciel 30 July 2018 (has links)
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Preparação, caracterização e avaliação da citotoxicidade de lipossomas contendo o-carboranilproprilamina, L-p-boronofenilalanina e doxorrubicinaMoraes, Ângela Maria, 1966- 13 March 1996 (has links)
Orientadores: Maria Helena Andrade Santana, Ruben Helena G. Carbonell / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Quimica / Made available in DSpace on 2018-07-21T08:30:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: Neste estudo, descreve-se a preparação e caracterização de vesículas lipídicas (lipossomas) projetadas para o transporte e deposição específica de três compostos terapêuticos, o-carboranilpropilamina (CPA), L-p-boronofenilalanina (BPA) e doxorrubicina (DOX) em tumores cerebrais malignos. Estudou-se os efeitos das condições de encapsulamento na incorporação ativa e passiva dos referidos compostos em lipossomas unilamelares de composição e tamanhos variados. A influência de variáveis como temperatura, tempo de incubação composto terapêutico/lipossomas e razão molar inicial composto terapêutico/lipídio na estabilidade dos sistemas foi estudada. O acoplamento de anticorpos das classes IgG e IgM em lipossomas encapsulando DOX foi também avaliado, com a finalidade de aumentar a especificidade de interação das vesículas com células de tumor cerebral maligno. A toxicidade dos lipossomas preparados foi avaliada tanto in vitro, com células de Glioblastoma Multiforme SK-MG-1, como in vivo, pela injeção das amostras em ratos. Os resultados mostraram que a razão molar final composto terapêutico/lipídio, o número de anticorpos ligados por vesícula e a estabilidade dos lipossomas podem ser controlados pelas condições operacionais utilizadas. Para lipossomas com diâmetro médio de 100 nm, encapsulou-se cerca de 10.000, 13.000 e 66.000 moléculas de BPA, CPA e DOX por vesículas, respectivamente. Estas vesículas apresentaram boa estabilidade de estocagem em temperaturas de 4 a '6 GRAUS¿C no período de um mês... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Not informed. / Doutorado / Doutor em Engenharia Química
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Avaliação da atividade imunoterapêutica do probiótico LLHsp65 na asma experimental / Evaluation of the immunotherapeutic activity of probiotic LLHsp65 in asthma experimentalLuna Barrôco de Lacerda 23 August 2017 (has links)
A asma alérgica é uma doença pulmonar de inflamação crônica caracterizada por uma resposta imune do tipo Th2 e uma das principais abordagens terapêuticas para o seu tratamento no futuro, poderia ser a imunoterapia baseada na modulação da resposta imune Th2 para um perfil Th1 e anti-inflamatório. Nosso grupo já demonstrou a eficácia de uma imunoterapia, baseada em um plasmídeo de DNA contendo o gene hsp65 de M. Leprae (DNAHsp65) em modelo murino de asma alérgica. No entanto, apesar dos excelentes resultados, o grupo está procurando outras alternativas imunoterapêuticas, usando a Hsp65 micobacteriana, para futura utilização clinica na área de saúde humana e veterinária. Efeitos benéficos na prevenção e tratamento de doenças alérgicas vêm sendo obtidos com o uso de probióticos. Nossa hipótese é de que uma nova formulação terapêutica, como o probiótico Lactococcus lactis expressando Hsp65 micobacteriana (LLHsp65), apresentaria vantagens significativas no desenvolvimento de pesquisas translacionais. Diante disso, este estudo teve como objetivo avaliar se o probiótico LLHsp65 apresenta atividades imunoterapêuticas no modelo de asma experimental induzida por ovalbumina (OVA). Em diferentes grupos experimentais, 5x109 CFU de LLHsp65 ou de L. lactis selvagem (LLSELV), foram administrados por via oral durante 10 dias consecutivos aos camundongos BALB/c previamente sensibilizados e desafiados com OVA. Em seguida, investigamos os efeitos do tratamento na inflamação alérgica, modulação do padrão de citocinas, produção de anticorpos específicos, hiper-responsividade das vias aéreas e inflamação pulmonar. Nossos resultados demonstraram que o tratamento oral com LLhsp65 modula a resposta imune alérgica de padrão Th2 para o perfil Th1 com aumento dos níveis de IFN-?, IL-12, TNF-?, IL-10, IL-6 e IL- 17, e com a redução das citocinas IL-4, IL-5 e IL-13. Os níveis de IgE e IgG1 anti-OVA no soro também foram significativamente diminuídos. Como consequência desses resultados, também observamos diminuição significativa do infiltrado de eosinófilos no lavado broncoalveolar, na hiper-responsividade nas vias aéreas e a atenuação da inflamação e produção de muco no tecido pulmonar, quando comparados com o grupo controle (OVA/SAL). Por conseguinte, nossos resultados demonstraram que a administração oral de LLHsp65 proporciona uma melhora significativa do processo inflamatório alérgico induzido por OVA, sendo portanto, uma estratégia terapêutica promissora para o desenvolvimento de pesquisa translacional no tratamento de asma alérgica. / Allergic asthma is a chronic inflammatory lung disease characterized by a Th2-type immune response and one of the main therapeutic approaches to its treatment in the future could be immunotherapy based on the modulation of the Th2 immune response to a Th1 and anti-inflammatory profile. Our group has already demonstrated the efficacy of an immunotherapy based on a DNA plasmid carrying the mycobacterial hsp65 gene (DNAHsp65) in murine model of allergic asthma. However, despite the excellent results, our group is looking for other immunotherapeutic alternatives, using mycobacterial Hsp65, for future clinical use in the area of human and veterinary health. Beneficial effects in the prevention and treatment of allergic diseases have been obtained with the use of probiotics. Our hypothesis is that a new therapeutic formulation, such as the probiotic Lactococcus lactis expressing mycobacterial Hsp65 (LLHsp65), would present significant advantages in the development of translational research. The objective of this study was to evaluate whether the probiotic LLHsp65 has immunotherapeutic activities in the ovalbumin-induced asthma model. In different experimental groups, 5x109 CFU of LLHsp65 or control L. lactis (ctLL) were administered orally for 10 consecutive days to BALB/c mice previously sensitized and challenged with OVA. We then investigated the effects of treatment on allergic inflammation, modulation of the cytokine pattern, production allergen-specific antibodies, airway hyperresponsiveness and pulmonary inflammation. Our results demonstrated that oral treatment with LLhsp65 modulates the allergic Th2 immune response to Th1 profile with increased levels of IFN-?, IL-12, TNF-?, IL-10, IL-6 and IL-17 and with the reduction of IL-4, IL-5 and IL-13 cytokines. Serum anti-OVA IgE and IgG1 levels were also significantly decreased. Correspondingly with these results, we also observed a significant decrease in eosinophil infiltrate in bronchoalveolar lavage, airway hyper responsiveness and attenuation of inflammation and mucus production in lung tissue when compared to the control group (OVA/SAL). Therefore, our results demonstrated that oral administration of LLHsp65 provides a significant improvement of the OVA-induced allergic inflammatory process and is therefore a promising therapeutic strategy for the development of translational research in the treatment of allergic asthma.
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Bacilo Calmette-Guerin (BCG) e enterotoxina B do Staphylococcus aureus (EBS) no tratamento do câncer não músculo invasivo de bexiga urinária de ratos / Anti-angiogenic effects of the superantigen staphylococcal enterotoxin B and Bacillus Calmette-Guerin immunotherapy in the non-muscle invasive bladder cancerReis, Leonardo Oliveira, 1978- 18 August 2018 (has links)
Orientadores: Ubirajara Ferreira, Valéria Cagnon Quitete / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T22:24:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: O tratamento do câncer de bexiga urotelial não músculo invasivo (CBNMI) com Bacilo Calmette-Guerin (BCG) tem efeito comprovado na redução de recidiva tumoral, embora ocorram efeitos colaterais de intensidades variadas, desde sintomas irritativos leves até reação sistêmica grave e o impacto na progressão tumoral seja controverso. Neste cenário a enterotoxina B do Staphylococcus aureus (EBS) destaca-se como alternativa promissora na terapêutica do CBNMI. Assim, os objetivos principais do presente estudo foram comparar e caracterizar os efeitos morfológicos, antiangiogênicos e o balanço entre proliferação e apoptose das imunoterapias com BCG, EBS e BCG-EBS no tratamento do CBNMI de ratos induzidos quimicamente. Um total de 75 ratas da linhagem Fisher 344 foram utilizadas. Para a indução do câncer, 60 animais foram anestesiados e receberam uma dose intravesical de 1,5mg/kg de N-metil-N-nitrosouréia (MNU) a cada 15 dias, nas semanas 0, 2, 4 e 6 (4 doses). Os outros 15 animais receberam 0,3ml de solução fisiológica intravesical e constituíram o grupo Controle (CT). Após o período de indução com MNU, os animais foram divididos em 5 grupos (15 animais cada): grupo MNU: recebeu o mesmo tratamento que o grupo CT - 0,3 ml de solução fisiológica intravesical; grupo BCG: recebeu dose intravesical de 106 UFC (2x106 UFC/mg) de BCG; grupo EBS: recebeu dose intravesical de 10?g/ml de EBS; grupo BCG-EBS: recebeu tratamento simultâneo com BCG e EBS nas mesmas concentrações que nos grupos BCG e EBS; todos por 6 semanas consecutivas. Após 15 semanas de protocolo, os animais foram sacrificados e as bexigas urinárias coletadas e submetidas às análises histopatológica, imunohistoquímica e Western Blotting. Os resultados demonstraram que as alterações histopatológicas mais frequentes em cada grupo foram carcinoma papilífero e carcinoma in situ no grupo MNU, hiperplasia papilífera nos grupos BCG e EBS e hiperplasia plana no grupo BCG-EBS. Não houve toxicidade relevante. Os índices apoptótico e proliferativo foram aumentados em todos os grupos de tratamento. Contudo, esses índices foram menores nos grupos BCG, EBS e BCG-EBS em relação ao grupo MNU. Intensas imunorreatividades para VEGF, MMP-9 e IGFR-1 foram verificadas no grupo MNU; moderadas nos grupos BCG e EBS; e fracas nos grupos BCG-EBS e Controle. Em contraste, intensa imunorreatividade para endostatina foi verificada nos grupos Controle e BCG-EBS em relação aos demais grupos experimentais. Assim, pode-se concluir que o tratamento associado BCG-EBS foi mais eficaz em restaurar o equilíbrio entre os processos de apoptose e proliferação celular e as alterações histopatológicas do que os tratamentos isolados com BCG e EBS. Além disso, a diminuição da proliferação celular e das alterações histopatológicas correlacionaram-se com o aumento da reatividade para endostatina e diminuição das reatividades para VEGF, IGFR-1 e MMP-9. A associação entre BCG e EBS abre uma nova perspectiva terapêutica no CBNMI / Abstract: PURPOSE: Compare and characterize effects of intravesical Bacillus Calmette-Guerin (BCG), Staphylococcal Enterotoxin B (SEB) and BCG plus SEB treatments in the non-muscle invasive bladder cancer (NMIBC). METHODS: Seventy-five female Fisher 344 rats were anesthetized and 15 of them received 0.3 ml of saline (Control group), 60 animals received 1.5 mg/kg dose of N-methyl-N-nitrosourea (MNU), all intravesically every other week for 6 weeks. The rats were divided into 5 groups: MNU and Control groups received 0.3 ml of saline; BCG group received 106 CFU dose of BCG; SEB group received 10 ?g/ml dose of SEB and BCG-SEB group received simultaneous BCG and SEB, all intravesically for 6 weeks. After 15 weeks, all urinary bladders were collected for histopathological, immunological and Western Blotting analyses. RESULTS: Papillary carcinoma (pTa) and high-grade intraepithelial neoplasia (carcinoma in situ) were more often in MNU group, papillary hyperplasia in BCG and SEB groups and flat hyperplasia in BCG-SEB group. No significant toxicity was observed. Apoptosis and cellular proliferation indexes decreased in BCG, SEB and BCG-SEB groups compared to MNU group. Intensified VEGF, MMP-9, Ki-67 and IGFR-1 immunoreactivities were verified in the MNU group; moderate in the BCG and SEB groups; and weak in the BCG-SEB and Control groups. In contrast, intense endostatin immunoreactivity was verified in the Control and BCG-SEB groups. CONCLUSIONS: BCG and SEB presented similar anti-angiogenic effects. BCG-SEB treatment showed an additional activity compared to monotherapy, being more effective in restoring apoptosis and cellular proliferation balance, correlating with increased endostatin and decreased VEGF, MMP-9, Ki-67 and IGFR-1 reactivities / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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