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Prevalência de incontinência urinária em mulheres praticantes de atividades físicas regulares em academias de musculação em Juiz de Fora

Ferreira, Dnyson Fernandes 11 March 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-11T14:42:01Z No. of bitstreams: 1 dnysonfernandesferreira.pdf: 1078209 bytes, checksum: 266bd23bbd5cf85cb65ab5a2a878bdce (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-25T17:09:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dnysonfernandesferreira.pdf: 1078209 bytes, checksum: 266bd23bbd5cf85cb65ab5a2a878bdce (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T17:09:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dnysonfernandesferreira.pdf: 1078209 bytes, checksum: 266bd23bbd5cf85cb65ab5a2a878bdce (MD5) Previous issue date: 2015-03-11 / INTRODUÇÃO: O uso de ferramentas preventivas para o tratamento da incontinência urinária de esforço é de suma importância. Em 2010, foi demonstrado que o método de Pilates pode aumentar a força voluntária máxima dos músculos perineais. O objetivo foi avaliar a prevalência de incontinência urinária de esforço em mulheres praticantes de atividades físicas em academias e avaliar quais fatores estão associados com a prevalência de incontinência urinária de esforço. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo quantitativo, transversal, do tipo prevalência, avaliando as mulheres que praticam atividade física regularmente em academias registradas na Câmara Municipal de Juiz de Fora. Este estudo foi realizado após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa "parecer no. 131 401" (18 / outubro / 2012). Foram sorteados aleatoriamente 20 academias e realizou-se uma recolha proporcional. Eram elegíveis para o estudo as mulheres com mais de 18 anos de idade, que praticam atividades físicas com à pelo menos três meses, com uma frequência semanal superior a duas vezes por semana durante 50 minutos. Para avaliar a incontinência urinária de esforço foi aplicado o questionário Internacional para consulta sobre incontinência urinária – versão curta. O tamanho mínimo da amostra calculado foi de 362 mulheres. A importância das associações foi avaliada com o teste do qui-quadrado. RESULTADOS: A prevalência de incontinência urinária de esforço foi de 15,2%. Na análise de regressão logística, a presença de incontinência urinária de esforço foi associada com Pilates (OR 0,39; IC 0,17-0,90), Jump Fit exercício (OR 2,11; IC 1,05-4,32), o parto vaginal (OR 1,94; IC 1,02-3,59) e dor lombar (OR 4,1, IC 1,90 a 8,83). CONCLUSÕES: O único fator de proteção associado à incontinência urinária de esforço foi o Método Pilates. Além disso, a atividade física Jump Fit, dor lombar e o parto vaginal aumentaram as chances de ter incontinência urinária de esforço. / INTRODUCTION: The use of preventive tools for urinary incontinence treatment is paramount importance. In 2010, it was demonstrated that Pilates Method can get an improvement in maximal voluntary strength of the perineal muscles. The aim was to assess the prevalence of stress urinary incontinence in women who practice physical activities in gyms and evaluate which factors are associated with the prevalence of stress urinary incontinence. MATERIALS AND METHODS: A quantitative, cross-sectional, prevalence-type study was performed, assessing women who practice regular physical activity in gyms registered at the City Hall of our city. This study was conducted after approval by the Research Ethics Committee "opinion no. 131 401" (18/Oct./2012). Were drawn 20 gyms randomly and held a proportionate collection. Were eligible for the study women with greater than 18 years of age who have been working out in gyms for at least three months, with a weekly frequency greater than to twice a week for 50 minutes. To assess stress urinary incontinence was applied the International consultation on incontinence questionnaire-short form. The minimum sample size calculated was 362 women. The significance of associations was assessed with chi-square test. RESULTS: The prevalence of stress urinary incontinence was 15.2%. In logistic regression analysis, the presence of stress urinary incontinence was associated with Pilates (OR 0.39, CI 0.17 to 0.90), Jump Fit exercise (OR 2.11, CI 1.05 to 4.32), vaginal delivery (OR 1.94, CI 1.02 to 3.59) and lower back pain (OR 4.1, CI 1,90 to 8.83). CONCLUSIONS: The only protective factor associated with stress urinary incontinence was the Pilates Method. In addition, jump fit exercise, lower back pain and vaginal delivery increases the chances to have stress urinary incontinence.
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Análise do tempo de resposta de contração dos músculos do assoalho pélvico provocado pela tosse entre mulheres continentes e com incontinência urinária de esforço / Analysis of the response time of contraction of the muscles of the pelvic floor produced by tosse between womem continent and with urinary incontinence of effort

Nunes, Erica Feio Carneiro 06 March 2018 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-20T20:10:21Z No. of bitstreams: 1 Erica Feio Carneiro Nunes.pdf: 1021018 bytes, checksum: 040c57768f7aed071b8aa73bd056ade6 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-20T20:10:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Erica Feio Carneiro Nunes.pdf: 1021018 bytes, checksum: 040c57768f7aed071b8aa73bd056ade6 (MD5) Previous issue date: 2018-03-06 / Contextualization: Weakening of pelvic floor muscles (PMFs) has been considered a major cause of stress urinary incontinence (SUI). In this way, the physiotherapeutic treatment, classically, turned to the strengthening of these muscles. In this study it was hypothesized that, in addition to PMFs weakness, this dysfunction may also be related to a change in the pattern of reflex response of these muscles. Objective: The study objectives were to compare the contraction response time and strength of cough-induced PMFs among continents and SUI women, and to conduct a literature review on the use of biofeedback for pelvic floor muscle training in women with this dysfunction. Methods: Study II: A systematic review was conducted with a search of the databases Science Direct, Embase, MEDLINE, Pedro, SciELO, CINAHL and LILACS for randomized clinical trials that had biofeedback (BF) as a therapeutic tool for SUI. Study II: This was a cross-sectional study that evaluated the cough PMFs of 20 healthy women and 20 women with SUI. The clinical evaluation consisted of the application of questionnaires that assessed the severity of urinary incontinence and quality of life. Signal capture was performed with a 4-channel acquisition system (EMG System do Brasil Ltda®) to capture the signals obtained through vaginal dynamometry, electromyography (EMG) of the right external obliquus muscle and accelerometry. Statistical analysis was performed using the Shapiro-Wilk, independent t test or Mann-Whitney test according to the data distribution and the covariance analysis (ANCOVA) with post hoc Bonferrone test. The statistical significance considered for all tests was p <0.05. Results: Study I: the training of the PMFs with BF was not better than the control group (without training and orientation, vaginal electrical stimulation). However, these contradictory results and poor quality of the studies are probably not clinically significant. Study II: the contraction response of the PMFs was significantly different between the groups for the activation time of the PMFs (F = 19.51, P <0.0001, p2= 0.61), external oblique muscle activation time (F = 11.41, P <0.002, p2= 0.23) and time of the cough pulse (F = 4.21, P <0.04, p2= 0.10). Conclusion: The systematic review provides evidence that the training of BF-PMFs does not offer superior therapeutic benefits to other types of interventions in the treatment of female SUI. The cross-sectional study showed that women with SUI have delayed cough-induced contraction of PMFs. / Contextualização: O enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAPs) tem sido considerada uma das principais causas da incontinência urinária por esforço (IUE). Dessa maneira, o tratamento fisioterapêutico, classicamente, se voltou para o fortalecimento desses músculos. Nesse estudo foi hipotetizado que, além da fraqueza dos MAP, essa disfunção também pode estar relacionada à uma alteração no padrão de resposta reflexa desses músculos. Objetivo: Os objetivos deste estudo foram comparar o tempo de resposta da contração e a força dos MAPs induzidos pela tosse entre mulheres continentes e com IUE e, realizar uma revisão de literatura sobre o uso do biofeedback para treinamento muscular do assoalho pélvico em mulheres com essa disfunção. Métodos: Estudo I: Foi realizada uma revisão sistemática com uma busca nas bases de dados Science Direct, Embase, MEDLINE, Pedro, SciELO, CINAHL e LILACS por ensaios clinicos randomizados que tivessem o biofeedback (BF) como instrumento terapeutico para a IUE. Estudo II: Esse foi um estudo transversal que avaliou os MAPs durante a tosse de 20 mulheres saudáveis e 20 mulheres com IUE. A avaliação clínica consistiu na aplicação dos questionários que avaliaram a gravidade da incontinência urinária e a qualidade de vida. A captação dos sinais foi realizada com um sistema de aquisição com 4 canais (EMG System do Brasil Ltda®) para captar os sinais obtidos por meio da dinamometria vaginal, da eletromiografia (EMG) do músculo obliquo externo direito e da acelerometria. Para análise estatística foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk, t independente ou Mann-Whitney test de acordo com a distribuição dos dados e a análise de covariância (ANCOVA) com test post hoc de Bonferrone. A significância estatística considerada para todos os testes foi de p<0,05. Resultados: Estudo I: o treinamento dos MAPs com BF não foi melhor do que o grupo controle (sem treinamento e orientação, estimulação elétrica vaginal). No entanto, estes resultados contraditórios e a má qualidade dos estudos provavelmente não são clinicamente significativos. Estudo II: A resposta de contração dos MAPs foi significativamente diferente entre os grupos para o tempo de ativação dos MAPs (F=19.51, P <0.0001,p2=0.61), Tempo de ativação do músculo obliquo externo (F=11.41, P < 0.002, p2=0.23) e tempo do pulso da tosse (F=4.21, P < 0.04, p2=0.10). Conclusão: A revisão sistemática fornece evidências de que a treinamento dos MAPs com BF não oferece benefícios terapêuticos superiores a outros tipos de intervenções no tratamento da IUE feminina. O estudo tranversal mostrou que mulheres com IUE apresentam atraso na resposta da contração dos MAPs induzidos pela tosse.
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AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR E ATIVAÇÃO PRESSÓRICA DO ASSOALHO PÉLVICO DE MULHERES CLIMATÉRICAS COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO

Martin, Daniela Gómez 11 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniela_Martin.pdf: 1349980 bytes, checksum: 0af40cf90affae72c9cc98461fd4ffc3 (MD5) Previous issue date: 2008-11-11 / Objective: comparing muscle strength scores between groups 1 and 2 with questionnaire and clinical anamnesis findings, and describing biofeedback values found. Methods: transversal clinical trial with 70 women with urinary incontinency, divided in 2 groups according to muscle strength, being 40 women in the first group and 30 in the second. All women with previous diagnosis of effort urinary incontinency, in the climacteric period. Patients with neurological problems and pregnant women were excluded. The participants were subjected to the bi-digital test (according to Ortiz, 1996) and biofeedback measures for phasic contraction fibers, as well as a life quality questionnaire KHQ (King´s Health Questionaire) and clinical anamnesis. Data found were described as frequencies, means and standard deviations, minimum and maximum median scores. Results: a higher frequency of women presenting lowered muscle strength was found, for 57.1% (40 women). The most frequent complaints of urinary loss occurred during coughing and sneezing for both groups examined, group 1 (92.5%) and group 2 (96.7%). In group 2, only 1 woman reported total urinary loss. All biofeedback measures were higher in group 1, relative to group 2. In the questionnaire (KHQ), higher domain-specific scores were found in patients with more muscle strength (group 1), resulting in lower quality of life. Conclusion: the assessment of muscle strength is crucial for any physiotherapeutic intervention, as most patients may be altered. More than this, the quality of life must be analyzed, because the same could not be releated with objective datas like: age, urinary time loosing and delivery numbers / Objetivo: comparar os valores obtidos de força muscular do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária de esforço, entre os grupos de força muscular 1 (menor força) e 2 (maior força), com os resultados do questionário de qualidade de vida e anamnese, bem como, descrever os valores de ativação pressórica atingidos através do biofeedback. Métodos: estudo transversal com 70 mulheres com incontinência urinária, divididas em 2 grupos, de acordo com a força muscular obtida, 40 mulheres no grupo 1 (menor força) e 30 no grupo 2 (maior força). Todas as mulheres com diagnóstico prévio de incontinência urinária de esforço, no período do climatério. Foram excluídas pacientes com problemas neurológicos e grávidas. As pacientes foram submetidas ao teste bidigital (de acordo com Ortiz, 1996) e, medidas de ativação pressórica para fibras de contração fásicas, além da aplicação do questionário de qualidade de vida KHQ e anamnese. Os dados obtidos foram descritos em freqüências, médias e desvios padrões, medianas, mínimos e máximos. Resultados: ocorreu maior freqüência de mulheres que apresentaram força muscular diminuída, 57,1% (40 mulheres). As queixas mais freqüentes de perda urinária deram-se na tosse e no espirro em ambos os grupos analisados, grupo 1 (92,5%) e grupo 2 (96,7%). No grupo 2 (maior força), somente 1 mulher relatou perda urinária completa. Todas as medidas de ativação pressórica foram superiores no grupo 1 (menor força), em relação ao grupo 2 (maior força). No questionário KHQ foram evidenciados maiores escores dos domínios, nas pacientes com maior força muscular (grupo 2), resultando em pior percepção individual da qualidade de vida. Conclusão: para uma intervenção fisioterapêutica objetiva, a avaliação da força muscular do assoalho pélvico torna-se primordial, já que, na maioria das pacientes, esta pode estar alterada. Além disso, a qualidade de vida deve ser analisada, pois a mesma pode não estar 42 relacionada com dados objetivos como: idade, número de partos e tempo de perda urinária por exemplo
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Efeitos a curto e longo prazo do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico com uso de cones vaginais para mulheres no período pós-menopausal com incontinência urinária de esforço: estudo randomizado controlado

Pereira, Vanessa Santos 24 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3467.pdf: 1089374 bytes, checksum: 3f991cae625e4cbca14e8a2c0eec5c15 (MD5) Previous issue date: 2011-02-24 / Financiadora de Estudos e Projetos / Conservative treatment is indicated by the International Continence Society as the first treatment option for women with stress urinary incontinence (SUI). Despite its wide clinical application, there is insufficient evidence to indicate the use of vaginal cones in treatment of SUI when compared with other treatment modalities. Thus, the present study investigated the short-and long-term effects of strengthening of the pelvic floor muscles with the use of vaginal cones compared to strengthening without this device and no treatment in women in post-menopausal women with SUI. Forty five volunteers were randomized in three groups: strengthening with use of vaginal cones (GCone), n = 15; strengthening without the use of vaginal cones (GS) n = 15, and the control group (CG) n = 15. The treatment consisted of 12 sessions, with two 40min sessions per week and total of six weeks of treatment. The women were evaluated before treatment, after treatment and one year after treatment for primary outcomes (urinary leakage and pelvic floor muscle pressure) and secondary outcomes (quality of life, satisfaction with treatment and continuity of exercises). It was observed a significant reduction in urinary leakage after treatment (p <0.01), which remained after one year in both GCone and GF groups. There was a significant increase of pelvic floor muscle pressure for the groups treated in the evaluation performed after treatment (p <0.01). However, it was observed a reduction in the pressure of contraction when compared values after treatment with values one year after termination for GCone (p = 0.035) and GF (p = 0.005). For the primary outcomes, the treated groups did not differ and these were statistically higher than the GC. Comparing the values of initial and final evaluations, there were improvement of quality of life for impact of urinary incontinence, limitations of daily activities, physical and social, emotional and severity measures domains (p <0.01) for the treated groups. One year after treatment, 12/14 (80%) of Gcone women and 11/13 (84.6%) of GF women declared themselves satisfied with the treatment received. In addition, 8/15 (53.3%) of GCone women and 7/13 (53.8%) GF women continued doing exercises at home without using any device. In conclusion, the strengthening with and without the use of vaginal cones promotes positive outcomes regarding urinary leakage, pelvic floor muscle pressure and quality of life in women after menopause. However, one year after the end there was a reduction in the contraction pressure without increasing urinary leakage. / O tratamento conservador é indicado pela Sociedade Internacional de Continência como primeira opção de tratamento para mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). Apesar de sua grande aplicação clínica, não existem evidências suficientes para a indicação do uso dos cones vaginais no tratamento desta disfunção quando comparado a outras modalidades terapêuticas. Diante disso, o presente estudo buscou investigar os efeitos a curto e longo prazo do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico com uso dos cones vaginais quando comparado ao fortalecimento sem esse dispositivo e a ausência de tratamento em mulheres no período pós-menopausal com IUE. Para tanto, 45 voluntárias foram divididas aleatoriamente em três grupos: grupo de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico com uso de cones vaginais (GCone), n=15; grupo de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico sem uso de cones vaginais (GF) n=15; e grupo controle (GC), n=15. O tratamento foi realizado em duas sessões semanais, com duração média de 40 minutos, por seis semanas. As voluntárias foram avaliadas antes e depois do tratamento, e um ano após o término quanto aos desfechos primários (perda urinária e a pressão de contração da musculatura do assoalho pélvico) e secundários (qualidade de vida, satisfação com o tratamento e continuidade dos exercícios de fortalecimento). Foi verificada uma redução significativa da perda urinária após o tratamento (p<0,01), que se manteve após um ano em ambos os grupos. Quanto à pressão de contração, foi verificado um aumento significativo nos grupos tratados nas avaliações realizadas após o tratamento (p<0,01). No entanto, foi observada uma redução da pressão de contração quando comparado os valores após o tratamento e um ano após o término para o GCone (p=0,035) e GF (p=0,005). Para os desfechos primários não foram observadas diferenças entre os grupos tratados e estes apresentaram resultados estatisticamente superiores ao GC. Quando comparados os valores das avaliações finais e inicial foi observada melhora da qualidade de vida para os domínios impacto da incontinência urinária, limitações de atividades de vida diária, físicas e sociais, emoções e medidas de gravidade (p<0,01) para os grupos tratados. Após um ano do término do tratamento, 12/14 (80%) voluntárias do GCone e 11/13 (84,6%) do GF declararam-se satisfeitas com o tratamento recebido. Além disso, 8/15 (53,3%) voluntárias do GCone e 7/13 (53,8%) voluntárias do GF declaram persistir realizando exercícios em casa sem o uso de qualquer dispositivo. Conclui-se que o fortalecimento com e sem o uso dos cones vaginais promove resultados positivos quanto à perda urinária, pressão da musculatura do assoalho pélvico e qualidade de vida em mulheres após a menopausa. No entanto, um ano após o término houve uma redução da pressão de contração, sem o aumento da perda urinária.
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Comparação de diferentes parâmetros de um dinamômetro de força transvaginal entre mulheres saudáveis e com incontinência urinária de esforço / Comparison of different parameters of a transvaginal force dynamometer among healthy women with stress urinary incontinence

Amorim, Karina Moyano 18 December 2017 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-19T17:34:53Z No. of bitstreams: 1 Karina Moyano Amorim.pdf: 916717 bytes, checksum: 2524cea0e3065649a660dc46e7c08c81 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-19T17:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Karina Moyano Amorim.pdf: 916717 bytes, checksum: 2524cea0e3065649a660dc46e7c08c81 (MD5) Previous issue date: 2017-12-18 / Changes in pelvic floor muscles (PMF) that occur in stress urinary incontinence (SUI) can be quantified using a transvaginal dynamometer. The objective of this study was to compare and test the accuracy of different parameters obtained by a transvaginal force dynamometer, from contraction of MAP, between healthy and SUI women. Seventeen healthy women (CG) and 17 women with stress urinary incontinence (GSUI) aged 20-60 years were included in this study. The MAP strength was evaluated by means of a transvaginal dynamometer, in a single test session. The data were collected with the patient in lithotomy, and the volunteers were instructed to perform a maximal contraction of the MAP and resist until exhaustion. The test was repeated three times with a 1 minute interval between tests. The dynamometric parameters used to evaluate the MAPs were: peak time (time at which the peak force occurred from the beginning of the MAP contraction), baseline (passive force), maximum force value of MAP contraction, contraction and mean contraction force of the MAP and endurance. The covariance analysis (ANCOVA) with Bonferrone's post hoc test showed that only the endurance variable was different between the groups (F=4.87, P=0.03; p2= 0.14). The accuracy of endurance to identify women with SUI was verified by the receiver operating characteristic curve (ROC). The area on the curve was 0.76 and the sensitivity and specificity were 76.60% for both conditions. In this study it was possible to verify that only the variable muscular resistance has moderate accuracy to identify women with stress urinary incontinence. / As alterações dos músculos do assoalho pélvico (MAP) que ocorrem na incontinência urinária por esforço (IUE) podem ser quantificadas por meio de dinamômetro transvaginal. O objetivo deste estudo foi comparar e testar a acurácia de diferentes parâmetros obtidos por um dinamômetro de força transvaginal, a partir da contração dos MAP, entre mulheres saudáveis e com IUE. Fizeram parte desse estudo, 17 mulheres saudáveis (GC) e 17 com incontinência urinária por esforço (GIUE) com faixa etária de 20 a 60 anos. A avaliação da força dos MAP foi realizada por meio de um dinamômetro transvaginal, em uma única sessão de teste. Os dados foram coletados com a paciente em litotomia, sendo as voluntárias instruídas a realizar uma contração máxima dos MAP e resistir até a exaustão. O teste foi repetido por três vezes com intervalo de 1 minuto entre as coletas. Os parâmetros dinamométricos utilizados para avaliar os MAP foram: tempo do pico (tempo em que ocorreu o pico de força a partir do início da contração dos MAP), linha base (força passiva), valor de força máxima da contração dos MAP, impulso de contração e força média da contração dos MAP e endurance. A análise de covariância (ANCOVA) com teste post hoc de Bonferrone, demonstrou que somente a variável endurance foi diferente entre os grupos (F=4.87, P=0.03; p2= 0.14). A acurácia do endurance para identificar mulheres com IUE foi verificada pela curva de característica de operação do receptor (ROC). A área sobre a curva foi de 0.76 sendo a sensibilidade e especificidade de 76.60% para ambas as condições. Nesse estudo foi possível verificar que somente a variável endurance possui acurácia moderada para identificar mulheres com incontinência urinária por esforço.
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Tratamento da incontinência urinária de esforço por meio de eletroestimulação funcional dos músculos do assoalho pélvico: revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados / Treatment of stess urinary incontinence by the pelvic floor muscles: a systematic review of randomized clinical trials

Rodrigo Marques Pinheiro Dantas 15 March 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo teve como objetivo verificar, através de uma revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados, os benefícios da estimulação elétrica funcional endovaginal ou dos tratamentos conservadores às pacientes com incontinência urinária de esforço, e demonstrar qual modalidade de tratamento conservador apresenta melhores resultados na terapêutica dessas mulheres: a estimulação elétrica funcional endovaginal, em comparação com os cones vaginais ou a realização de exercícios perineais. Para tanto, foram realizadas buscas nas principais bases de dados científicos, por estudos que atendessem a pergunta da pesquisa, tipo de intervenção e tipo de participantes selecionados. Destes, foram selecionados 7 estudos que foram submetidos à análise dos revisores, que avaliaram os seguintes desfechos: episódios de perda urinária, quantificação das perdas urinárias através do pad-test, força da musculatura perineal, qualidade de vida, volume residual, capacidade cistométrica máxima, melhora dos sintomas, satisfação e cura. Todas as terapias pesquisadas apresentaram melhora dos sintomas da incontinência urinária de esforço; no entanto, segundo os desfechos avaliados, apresentaram diferença no resultado comparativo. Quanto às perdas urinárias, ao pad-test e à força da musculatura perineal, a realização dos exercícios pélvicos obteve os melhores resultados. Já a terapia por estimulação elétrica endovaginal e a terapia com os cones apresentaram resultados semelhantes, não sendo encontrada diferença significativa em nenhum dos desfechos analisados. De acordo com os achados obtidos nesta revisão sistemática, entendemos que o tratamento pela estimulação elétrica traz benefícios às pacientes com incontinência urinária de esforço. Os exercícios pélvicos demonstraram ser a terapia que reduz mais significativamente os sintomas ocasionados por esta condição / This study aimed to verify, through a systematic review of randomized clinical trials, if the endovaginal functional electrical stimulation provides or not benefits to patients with stress urinary incontinence, and show what kind of conservative treatment produces better results in the treatment of these women: endovaginal functional electrical stimulation, vaginal cones or perineal exercises. To do so, we searched in major scientific databases for studies that met the research question, type of intervention and type of selected participants. Of these, seven studies were selected and analyzed by the reviewers who assessed the following outcomes: frequency of urinary leakage, quantification of urinary leakage through the pad-test, perineal muscle strength, quality of life, residual volume, maximum cystometric capacity, improvement, satisfaction and healing. All therapies surveyed showed improvement of symptoms of stress urinary incontinence; however, according to the outcome parameters, they showed differences in the comparative result. As for urinary leakage, the pad-test and strength of the perineal muscles, the pelvic exercises achieved the best results. The electrical stimulation therapy and transvaginal cone therapy showed similar results, no significant difference was found in any of the outcomes. According to the findings of this systematic review, we believe that treatment by electrical stimulation is beneficial to patients with stress urinary incontinence. The pelvic exercises have proven to be the therapy that more significantly reduces the symptoms caused by this condition
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Tratamento da incontinência urinária de esforço por meio de eletroestimulação funcional dos músculos do assoalho pélvico: revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados / Treatment of stess urinary incontinence by the pelvic floor muscles: a systematic review of randomized clinical trials

Rodrigo Marques Pinheiro Dantas 15 March 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo teve como objetivo verificar, através de uma revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados, os benefícios da estimulação elétrica funcional endovaginal ou dos tratamentos conservadores às pacientes com incontinência urinária de esforço, e demonstrar qual modalidade de tratamento conservador apresenta melhores resultados na terapêutica dessas mulheres: a estimulação elétrica funcional endovaginal, em comparação com os cones vaginais ou a realização de exercícios perineais. Para tanto, foram realizadas buscas nas principais bases de dados científicos, por estudos que atendessem a pergunta da pesquisa, tipo de intervenção e tipo de participantes selecionados. Destes, foram selecionados 7 estudos que foram submetidos à análise dos revisores, que avaliaram os seguintes desfechos: episódios de perda urinária, quantificação das perdas urinárias através do pad-test, força da musculatura perineal, qualidade de vida, volume residual, capacidade cistométrica máxima, melhora dos sintomas, satisfação e cura. Todas as terapias pesquisadas apresentaram melhora dos sintomas da incontinência urinária de esforço; no entanto, segundo os desfechos avaliados, apresentaram diferença no resultado comparativo. Quanto às perdas urinárias, ao pad-test e à força da musculatura perineal, a realização dos exercícios pélvicos obteve os melhores resultados. Já a terapia por estimulação elétrica endovaginal e a terapia com os cones apresentaram resultados semelhantes, não sendo encontrada diferença significativa em nenhum dos desfechos analisados. De acordo com os achados obtidos nesta revisão sistemática, entendemos que o tratamento pela estimulação elétrica traz benefícios às pacientes com incontinência urinária de esforço. Os exercícios pélvicos demonstraram ser a terapia que reduz mais significativamente os sintomas ocasionados por esta condição / This study aimed to verify, through a systematic review of randomized clinical trials, if the endovaginal functional electrical stimulation provides or not benefits to patients with stress urinary incontinence, and show what kind of conservative treatment produces better results in the treatment of these women: endovaginal functional electrical stimulation, vaginal cones or perineal exercises. To do so, we searched in major scientific databases for studies that met the research question, type of intervention and type of selected participants. Of these, seven studies were selected and analyzed by the reviewers who assessed the following outcomes: frequency of urinary leakage, quantification of urinary leakage through the pad-test, perineal muscle strength, quality of life, residual volume, maximum cystometric capacity, improvement, satisfaction and healing. All therapies surveyed showed improvement of symptoms of stress urinary incontinence; however, according to the outcome parameters, they showed differences in the comparative result. As for urinary leakage, the pad-test and strength of the perineal muscles, the pelvic exercises achieved the best results. The electrical stimulation therapy and transvaginal cone therapy showed similar results, no significant difference was found in any of the outcomes. According to the findings of this systematic review, we believe that treatment by electrical stimulation is beneficial to patients with stress urinary incontinence. The pelvic exercises have proven to be the therapy that more significantly reduces the symptoms caused by this condition
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Terapia comportamental para controle de incontinência urinária de esforço em mulheres idosas: construção e validação de protocolo de intervenções de enfermagem

Santos, Kamyla Félix Oliveira dos 29 April 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-12-09T14:00:09Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2927512 bytes, checksum: 3b3d23f79a7a54fa4a14cbfb71803ed7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-09T14:00:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2927512 bytes, checksum: 3b3d23f79a7a54fa4a14cbfb71803ed7 (MD5) Previous issue date: 2016-04-29 / In recent decades has arisen interest in options of less invasive treatments, low cost and proven efficiency for stress urinary incontinence, such as behavioral therapy. There is currently a variety of care that does not follow a standardized and evidence-based practice. Thus, the need for the development of specific nursing care protocols is justified to improve the quality of care for incontinent elderly women. In order to support the care practice of nurses in the empowerment process of elderly women as behavioral therapy, the Urinary Control Theory was used as the theoretical framework of this study, derived from the Roy’s Adaptation Theory. Objective: To create a protocol of nursing interventions about behavioral therapy for the adaptation process of elderly women with stress urinary incontinence before the urinary control. Method: This is a methodological study. The World Health Organization guided the steps for the protocol creation. Data collection occurred from July 2015 to February 2016. Initially, there was an integrative literature review for selection of clinical guidelines, in addition to nursing interventions and activities proposed by the Nursing Interventions Classification for the control of urinary incontinence. Immediately, there was the synthesis of empirical material and critical and reflexive analysis for the selection of the best clinical evidence. These findings supported the elaboration of the data collection tool to the validation step by expert consensus. This study was appreciated by the Ethics Committee of the Science and Health Center of the Federal University of Paraíba and approved under protocol registration number 0561/15 and CAAE (Presentation Certificate for Ethical Appreciation): 50061015.1.0000.5188. Results: 14 interventions were selected among the best evidences about the behavioral therapy of three international clinical guidelines that were addressed in 11 nursing interventions of the Nursing Interventions Classification. Also, 138 activities were enumerated, proposed by the Nursing Interventions Classification, consensually validated by experts for implementation of nursing interventions. Interventions and eligible Nursing activities were related to four guiding principles of behavioral therapy that include Urinary Control Theory Adaptation modes. In the motivation axis for continence, the behavior and education modification was addressed: individual; in the lifestyle change, weight control and water monitoring; in control of micturition habits, control of urinary elimination, urinary incontinence care, self-care assistance: toilet use, perineum care, bladder retraining and control of medicines; while in the pelvic floor training, exercises for pelvic muscles. Conclusion: The protocol in question generates, in the target-population, a simultaneous adaptive answer between the adaptation modes supported by Urinary Control Theory, supporting important contributions to research, teaching and the Nursing practice, being applicable in Primary Care services, especially in the implementation of permanent education that incorporates technical and scientific material resources to guarantee and an effective nursing care with a view to the management of stress urinary incontinence. / En las últimas décadas ha surgido interés por opciones de tratamientos cada vez menos invasivos, de bajo costo y de eficacia comprobada para la incontinencia urinaria, tales como la terapia del comportamiento. Existen, en la actualidad, una variedad de cuidados que no siguen una estandarización y la práctica basada en evidencia. Por lo tanto, se justifica, la necesidad de elaboración de protocolos asistenciales específicos de enfermería para mejorar la calidad de la atención para las mujeres mayores con incontinencia. Con el fin de apoyar el cuidado de enfermeras en el proceso de potenciación de las mujeres mayores en la terapia del comportamiento, se utilizó como marco teórico de este estudio, la Teoría de Control urinaria, derivada de la Teoría de la Adaptación de Roy. Objetivo: Construir un protocolo de intervenciones de enfermería relativo a la terapia del comportamiento para el proceso de adaptación de las mujeres de edad avanzada con incontinencia antes del control urinario. Método: Se trata de un estudio metodológico. Los pasos para la organización del protocolo fueron guiados por la Organización Mundial de la Salud. Los datos fueron recolectados a partir de julio del año 2015 a febrero de 2016. Inicialmente, se realizó una revisión integradora para la selección de las guías clínicas, además de las intervenciones y actividades de enfermería propuesto por la Clasificación de Intervenciones de Enfermería para el control de la incontinencia urinaria de esfuerzo. Enseguida se realizó la síntesis del material empírico y análisis crítico, reflexivo, para la selección de las mejoras en la evidencia clínica. Estos hallazgos subvencionaron la elaboración de la herramienta de recolección de datos para validar el paso por el consenso de expertos. Este estudio fue evaluado por el Comité de Ética del Centro de Ciencias de la Salud de la Universidad Federal de Paraíba y aprobado en virtud del protocolo de registro nº 0561 / 15 y CAAE (Certificado de Presentación para Apreciación Ética): 50061015.1.0000.5188. Resultados: Se seleccionaron 14 intervenciones entre las mejores evidencias acerca de la terapia del comportamiento en las tres guías clínicas internacionales que fueron contempladas en 11 intervenciones de enfermería de la Clasificación de Intervenciones de Enfermería. Además, se listaron 138 actividades propuestas por la Clasificación de Intervenciones de Enfermería que fueron consensualmente validadas por expertos para la ejecución de las intervenciones de enfermería. Las intervenciones y actividades de Enfermería elegibles se relacionan con los cuatro principios rectores de la terapia de conducta que contemplan los modos Adaptación de la Teoría de Control Urinario. En la guía motivación de la continencia se abordó la modificación del comportamiento y la educación: individual; el cambio en el estilo de vida, el control del peso y el monitoreo hídrico; en el control de los hábitos de micción, el control de la eliminación urinaria, el cuidado de la incontinencia urinaria, la asistencia en el auto-cuidado: usar el W.C, cuidado con el perineo, re-educación de la vejiga y el control de los medicamentos; mientras que en el entrenamiento del suelo pélvico, ejercicios para los músculos pélvicos. Conclusión: El protocolo en cuestión genera en las personas de la población objetivo una respuesta de adaptación simultánea entre los modos de adaptación soportados por la Teoría de control urinario, apoyando importantes contribuciones a la investigación, a la enseñanza y a la práctica de enfermería, siendo aplicable en los servicios de Atención Primaria especialmente en la implementación de la educación continuada que incorpore recursos materiales técnicos y científicos para garantizar la atención eficaz de enfermería con miras a la gestión de la incontinencia urinaria de esfuerzo continuo. / nas últimas décadas tem surgido o interesse por opções de tratamentos cada vez menos invasivos, de baixo custo e com eficácia comprovada para incontinência urinária de esforço, a exemplo da terapia comportamental. Verifica-se, atualmente, uma diversidade de cuidados que não seguem uma padronização e a prática baseada em evidências. Assim, justifica-se a necessidade da elaboração de protocolos assistenciais específicos de enfermagem para melhoria da qualidade da assistência às mulheres idosas incontinentes. Com o intuito de respaldar a prática assistencial do enfermeiro no processo de empoderamento de mulheres idosas quanto à terapia comportamental, utilizou-se como referencial teórico deste estudo a Teoria do Controle Urinário, derivada da Teoria de adaptação de Roy. Objetivo: construir um protocolo de intervenções de enfermagem relativa à terapia comportamental para o processo adaptativo de mulheres idosas com incontinência urinária de esforço perante o controle urinário. Método: trata-se de um estudo metodológico. Os passos para construção do protocolo foram norteados pela Organização Mundial de Saúde. A coleta dos dados ocorreu no período de julho de 2015 a fevereiro de 2016. Inicialmente, realizou-se revisão integrativa da literatura para seleção das diretrizes clínicas, além das intervenções e atividades de enfermagem propostas pela Classificação de Intervenções de Enfermagem para o controle da incontinência urinária de esforço. Em seguida, realizou-se a síntese do material empírico e análise crítica e reflexiva para seleção das melhores evidências clínicas. Esses achados subsidiaram a elaboração do instrumento de coleta de dados para etapa de validação por consenso de especialistas. Este estudo foi apreciado pelo Comitê de Ética do Centro de Ciências e Saúde da Universidade Federal da Paraíba e aprovado sob registro de Protocolo nº 0561/15 e CAAE: 50061015.1.0000.5188. Resultados: foram selecionadas 14 intervenções entre as melhores evidências acerca da terapia comportamental das três diretrizes clínicas internacionais que foram contempladas em 11 intervenções de enfermagem da Classificação das Intervenções de Enfermagem. Além disso, elencaram-se 138 atividades propostas pela Classificação das Intervenções de Enfermagem, que foram consensualmente validadas pelos especialistas, para operacionalização das intervenções de enfermagem. As intervenções e atividades de Enfermagem elegíveis foram relacionadas a quatro eixos norteadores da terapia comportamental que contemplam os modos de Adaptação da Teoria do Controle Urinário. No eixo motivação para continência, abordou-se a modificação do comportamento e ensino: indivíduo; na mudança no estilo de vida, o controle do peso e monitorização hídrica; no controle dos hábitos miccionais, o controle da eliminação urinária, cuidados na incontinência urinária, assistência no autocuidado: uso do vaso sanitário, cuidado com o períneo, reeducação vesical e controle de medicamentos; enquanto que no treinamento do assoalho pélvico, os exercícios para musculatura pélvica. Conclusão: o protocolo em questão gera na população-alvo uma resposta adaptativa simultânea entre os modos de adaptação sustentados pela Teoria do Controle Urinário, subsidiando importantes contribuições para a pesquisa, para o ensino e para a prática da Enfermagem, sendo aplicável nos serviços de Atenção Primária, especialmente na implementação de educação continuada que incorpore recursos materiais técnico-científicos para a garantia e um cuidado de enfermagem efetivo com vistas ao manejo da incontinência urinária de esforço.

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