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Alcoolismo entre o povo Akwẽ-Xerente, causas, consequências e tratamento : o que pensam os profissionais de saúde?

Chaves, Renzo Gonçalves 22 August 2016 (has links)
Mestrado (dissertação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-12-12T16:14:42Z No. of bitstreams: 1 2016_RenzoGonçalvesChaves.pdf: 808613 bytes, checksum: e37e6600d16d09d1675baae96caa8ad4 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-09T17:46:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_RenzoGonçalvesChaves.pdf: 808613 bytes, checksum: e37e6600d16d09d1675baae96caa8ad4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-09T17:46:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_RenzoGonçalvesChaves.pdf: 808613 bytes, checksum: e37e6600d16d09d1675baae96caa8ad4 (MD5) / O consumo do álcool é alto e bastante presente no cotidiano das pessoas, pois a inserção da substância alcoólica em nossa sociedade foi naturalizada, principalmente quando em festas e comemorações, eventos associados a questões valorizadas socialmente como prazer, liberdade e lazer. Portanto, beber é uma prática socialmente construída a partir de vários grupos; todavia o estabelecimento dos limites entre o consumo recreativo e o uso contínuo até a dependência é o grande desafio de enfrentamento do consumo da bebida alcoólica em nossa sociedade. Dessa forma, para compreender os processos de beber das comunidades indígenas, de maneira particular, é fundamental ter clareza acerca dos fenômenos dos diversos usos e abusos da ingestão; e, para isso, é preciso deslocar o problema do campo físico-individual para o coletivo-social, enfatizando a importância da apreensão do significado do beber para as múltiplas culturas e sociedades. Nesse sentido, o uso abusivo da bebida alcoólica é concebido neste estudo como algo complexo, resultante de vários fatores socioculturais que determinam vários comportamentos relacionados à ingesta destas substâncias, bem como a criação dos estereótipos, sendo talvez o mais atroz de todos. Logo, é de grande valia a investigação e análise dos discursos dos profissionais de saúde indígena acerca do uso e abuso da bebida alcoólica entre os Akwẽ-Xerente, pois há uma escassez de estudos sobre este consumo junto a este povo e seus resultados podem ajudar ao planejamento específico de ações no contexto Akwẽ-Xerente, bem como trazer subsídios ao desenvolvimento de projetos de capacitação profissional. Este trabalho pretende então investigar as percepções dos profissionais de saúde que atuam entre o povo Akwẽ-Xerente no município de Tocantínia-Tocantins sobre o uso e o abuso da bebida alcoólica e sobre a qualidade da atenção à saúde para a prevenção e assistência a esse fenômeno. Trata-se de estudo de natureza qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas e posterior análise dos discursos dos profissionais de saúde, utilizando-se a metodologia do Dialética Hermenêutica de Minayo. Este estudo demonstrou que o indígena Akwẽ-Xerente está suscetível aos efeitos da bebida alcoólica e a causa do consumo abusivo está no campo das perdas das funções sociais laborais; modificação do padrão de uso e facilidade de acesso pela aproximidade com a cultura ocidental e inabilidade intrínseca do indígena em lidar com conflito. Como consequências, observou-se a agressividade; a perda da função provedora; o reforço do preconceito e as doenças físicas. Isso se deve ao fato de o processo do contato intercultural com a sociedade ocidental ter ocasionado uma mudança de comportamento e de significado do próprio ato de beber nessa comunidade. Observou-se que ainda não há ações efetivas voltadas para a formação dos profissionais de saúde visando inibir o uso abusivo da bebida alcoólica entre os Akwẽ-Xerente por parte dos serviços em saúde e que existe uma crítica construída no discurso dos profissionais na admissão do problema, contudo as estratégias de enfrentamento são incipientes. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Alcohol consumption is high and very present in daily life, because the insertion of the alcoholic substance in our society was naturalized, especially when at parties and celebrations, events associated with valued social issues as pleasure, freedom and leisure. So drinking is a practice socially constructed from various groups; however the establishment of boundaries between recreational use and continued use to addiction is the great challenge of coping of alcohol consumption in our society. Thus, to understand the drinking process of indigenous communities, in a particular way, it is essential to be clear about the phenomena of the various uses and abuses of intake; and for that, we need to shift the problem of physical-individual field to the collective-social, emphasizing the importance of seizing the meaning of the drink to the multiple cultures and societies. In this sense, the abuse of alcohol is designed in this study as a complex resulting from various socio-cultural factors that determine various behaviors related to the intake of these substances, as well as the creation of stereotypes, and perhaps most atrocious of all. Therefore it is of great value to research and discourse analysis of indigenous health professionals about the use and abuse of alcohol among the Akwe-Xerente because there is a lack of studies on this consumption with this people and its results can help to specific planning actions in Akwe-Xerente context and to provide support to the development of professional training projects. This work intends to then investigate the perceptions of health professionals who work among the Akwe-Xerente people in Tocantínia-Tocantins municipality on the use and abuse of alcohol and the quality of health care for the prevention and assistance to this phenomenon . This is qualitative study using semi-structured interviews and subsequent analysis of the discourses of health professionals, using the methodology of the Dialectic Hermeneutics of Minayo. This study demonstrated that the Akwe-indigenous Xerente is susceptible to the effects of alcohol and the cause of abuse is in the field of loss of employment social functions; standard modification of use and ease of access by the closeness with Western culture and the indigenous intrinsic inability to deal with conflict. As a consequence, there was aggressiveness; the loss of provider function; the reinforcement of prejudice and physical illnesses. This is because the process of intercultural contact with Western society have caused a change in behavior and significance of drinking itself in this community. It was observed that there is still no effective actions for the training of health professionals aiming to inhibit the abuse of alcohol among the Akwe-Xerente by the services in health and that there is a critical built in the professional discourse on admission of the problem however the coping strategies are incipient.
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Olhando o passado, construindo o futuro : a segurança alimentar no Resguardo indígena Guachicono departamento do Cauca, Colômbia

Hormiga, Maria Jesus Chicangana 24 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-01-17T13:00:08Z No. of bitstreams: 1 2016_MariaJesusChicanganaHormiga.pdf: 4114350 bytes, checksum: 54c2909cbfcc79cab3b2e28e2a8b010e (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthléa Nascimento(ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2017-03-06T17:40:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_MariaJesusChicanganaHormiga.pdf: 4114350 bytes, checksum: 54c2909cbfcc79cab3b2e28e2a8b010e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-06T17:40:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_MariaJesusChicanganaHormiga.pdf: 4114350 bytes, checksum: 54c2909cbfcc79cab3b2e28e2a8b010e (MD5) / A partir de 1990 os indígenas Yanaconas, localizados em seis departamentos da Colômbia, sofreram mudanças drásticas nos sistemas alimentares. O presente estudo analisa as mudanças nos sistemas alimentares a partir da década de 80, os fatores determinantes dessas mudanças e as consequências na saúde da população. O estudo de caso foi realizado no Resguardo indígena Guachicono que junto com 30 comunidades compõem o Povo Yanacona. A observação participante, as entrevistas, os mapas mentais, os grupos focais e a linha do tempo foram as técnicas utilizadas na pesquisa de campo. São três os sistemas alimentares existentes entre a década de oitenta e 2015. A alimentação de autoconsumo era o sistema alimentar entre 1980 e 1990. As características eram a produção local, a existência de práticas sociais para a troca de alimentos não baseada na moeda, o consumo de quatro refeições por dia. A bonança de papoula era o sistema alimentar entre os anos 1990 e 2000. Sistema caraterizado pela quase nula produção de alimentos, o incremento do comercio de alimentos de origem externo, o consumo de cinco refeições por dia. Voltando às origens é o sistema alimentar que está sendo construído a partir do ano 2000. Está envolvido numa série de mudanças que procuram um resgate dos valores culturais e a autonomia alimentar. O conflito armado e cultivo de papoula, as fumigações aéreas com glifosato, as políticas do Governo Nacional e a organização político administrativa interna foram os principais determinantes das mudanças. Podem-se mencionar como consequências das mudanças do sistema alimentar na saúde da população: aumento de situações de gravidez de risco, baixo peso ao nascer, nutrição deficiente em crianças, sobrepeso e pressão alta em adultos. As doenças estomacais e casos de câncer são notificadas a partir de 2000. As medidas do Estado para acabar com os cultivos ilícitos não consideraram as implicações socioambientais. A análise qualitativa indica que há insegurança alimentar, determinada principalmente pela qualidade dos alimentos consumidos. Porém, há um processo político organizativo interno do Povo Yanacona que inclui o resgate das práticas agrícolas tradicionais, permitindo concluir que os Yanaconas percorrem o caminho em procura da autonomia alimentaria. / Since 1990 the Yanaconas indigenous, located in six departments of Colombia, passed through drastic changes in the food systems. This study analyze the changes of these systems from 1980, decisive factors of these changes and the consequences in the population health. The case study was executed in the Guachicono Indigenous Reservation, which form the Yanacona Community with other 30 communities. The participant observation, the interviews, mind maps, focal groups and the time line were the techniques used in the field work. They were three systems which existed between 1980 and 2015. The self-consumption feeding was the system between 1980 and 1990. The features were the local production, the existence of social practices for the food interchange without any money, consuming four meals per day. The bonanza poppy was the system between 1990 and 2000; characterized by food production almost null, the increasing in the food trade from external sources, consuming five meals per day. Back to the origins was the food system which is being created since 2000; it’s in the middle of a set of changes which looks for a rescue of the culture values and the food autonomy of the Reservation. The main decisive factors of these changes were the armed conflict and the poppy cultivation, aerial spraying with glyphosate, Government National policies and the internal political and administrative organization. We can mention some consequences on the population health thanks to the changes in the food system: the increasing of the high risk pregnancies, low birth weight, malnutrition in children, overweight and hypertension in adults. Stomach diseases and cancer cases are recorded from 2000; the State actions to eliminate illicit crops did not consider the social and environmental implications. The qualitative analysis indicates there is food insecure mainly determined by the quality of the food consumed. However, there is an internal organizational political process in the Yanacona Community that includes the rescue of the traditional diet, which leads to the conclusion that Yanaconas travel the road in search of food autonomy. / A partir de 1990 los indígenas Yanaconas, localizados en seis departamentos de Colombia, sufrieron cambios drásticos en los sistemas alimentarios. El presente estudio analiza los cambios esos sistemas a partir de la década de 80, los factores determinantes de esos cambios y las consecuencias en la salud de la población. El estudio de caso fue realizado en el Resguardo indígena Guachicono que junto con 30 comunidades conforman el Pueblo Yanacona. La observación participante, las entrevistas, los mapas mentales, los grupos focales y la línea de tempo fueron las técnicas utilizadas en el trabajo de campo. Son tres los sistemas alimentarios existentes entre la década de 80 y 2015. La alimentación de autoconsumo era el sistema entre 1980 y 1990. Las características eran la producción local, la existencia de prácticas sociales para el intercambio no monetario de alimentos, el consumo de cuatro comidas diarias. La bonanza de amapola era el sistema alimentario entre 1990 y 2000; caracterizado por la casi nula producción de alimentos, el incremento del comercio de alimentos de origen externo, el consumo de cinco comidas diarias. Volviendo a los orígenes es el sistema alimentario que está siendo construido a partir del año 2000; está en medio de una serie de cambios que buscan el rescate de los valores culturales y la autonomía alimentaria del Resguardo. Los principales determinantes de los cambios fueron el conflicto armado y el cultivo de amapola, las fumigaciones aéreas con glifosato, las políticas del Gobierno Nacional y la organización político administrativa interna. Pueden ser mencionadas como consecuencias de los cambios del sistema alimentario en la salud de la población: El aumento de embarazos de alto riesgo, el bajo peso al nacer, desnutrición en niños, sobrepeso e hipertensión en adultos. Las enfermedades estomacales y casos de cáncer son registrados a partir de 2000; las medidas del Estado para acabar con los cultivos ilícitos no consideraron las implicaciones socio ambientales. El análisis cualitativo indica que hay inseguridad alimentaria, determinada principalmente por la calidad de los alimentos consumidos; No obstante, hay un proceso político organizativo interno del Pueblo Yanacona que incluye el rescate de la alimentación tradicional, lo que permite concluir que los Yanaconas recorren el camino en la búsqueda de la autonomía alimentaria.
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A busca pela palavra roubada : estratégias de comunicação e articulação de povos e nacionalidades indígenas na Amazônia equatoriana / La búsqueda por la palabra robada : estrategias de comunicación y articulación de pueblos y nacionalidades indígenas de la Amazonía Ecuatoriana / The search for the word stolen : communication strategies and articulation of indigenous peoples and nationalities in the Ecuadorian Amazon / La recherche de mot volée : stratégies de communication et articulation de peuples et nationalités indigènes en Amazonie d'Equateur

Muniz, Maria Luiza de Castro 29 September 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Intituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-02-02T14:06:49Z No. of bitstreams: 1 2016_MariaLuizadeCastroMuniz.pdf: 24911234 bytes, checksum: 0d83ece6e94bdb3d981fd98b1b8514e2 (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthléa Nascimento(ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2017-02-23T17:01:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_MariaLuizadeCastroMuniz.pdf: 24911234 bytes, checksum: 0d83ece6e94bdb3d981fd98b1b8514e2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-23T17:01:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_MariaLuizadeCastroMuniz.pdf: 24911234 bytes, checksum: 0d83ece6e94bdb3d981fd98b1b8514e2 (MD5) / Este estudo dedica-se a análise de estratégias de articulação e comunicação de povos e nacionalidades indígenas na Amazônia equatoriana, mais especificamente na região Centro-Sul. Tendo em vista conexões e vínculos comunitários entre a palavra e o território, objetivou-se acompanhar formas de resistência às atividades petroleiras naquela região, atentando para o fato de que, desde 2012, tem sido cada vez mais intensas as reações frente ao projeto governamental de expansão da fronteira extrativista ao sul. Em diálogo com a teoria prática decolonial e a prática teórica de interlocutores indígenas amazônicos, busquei identificar, no âmbito do projeto do governo Correa para concessão de 14 frequências às diversas nacionalidades (majoritariamente amazônicas), as possibilidades de reconstrução/ recuperação da palavra roubada. Ou seja, de uma palavra historicamente colonizada, usurpada, silenciada, folclorizada, exteriorizada, evangelizada. Desde uma metodologia-pedagogia da pergunta – contribuição de Paulo Freire –, e com ênfase num horizonte ‘co-labor-ativo’, participativo, a presente pesquisa consistiu num caminhar com e ao lado dos interlocutores(as) vinculados às rádios comunitárias, mas também àqueles(as) situados à sua margem. A busca pela palavra roubada representou o encontro com um emaranhado complexo, contraditório, dinâmico e conflitivo – intra e intercomunitário, intra e interorganizativo. Este tecido expõe agências dentro-fora da modernidade/colonialidade, bem como possibilidades de ação e serpenteios na fronteira do sistema capitalista. Em relação a este último, os sujeitos da presente pesquisa não se encontram externos, mas sim exteriorizados, enfrentando a racialização de seus corpos e saberes. Equador, Estado constitucionalmente plurinacional e intercultural, possibilitou o encontro com uma conjuntura bastante fértil ao plantio de questionamentos sobre a recuperação e/ou liberação da palavra, especialmente no marco da Lei Orgânica de Comunicação (2013). Este trabalho destina-se a ser uma brecha mais para escuta pedagógica de povos e nacionalidades indígenas junto e desde seus territórios ancestrais. / This study is dedicated to the analysis of articulation and communication strategies of indigenous peoples and nationalities in the Ecuadorian Amazon, specifically in the South Central region. Concerning connections and community ties between the word and the territory, I aimed at accompanying forms of resistance to oil activities in the amazon region, paying attention to the fact that, since 2012, there have been increasingly intense opposite reactions to the government project of expanding the extractive border towards the south. In dialogue with the decolonial theoretic practice and the theoretical practice of Amazonian indigenous interlocutors, I sought to identify, under the Correa government project to grant radio frequencies to 14 different nationalities (mostly Ecuadorian Amazon), the reconstruction possibilities/recovery of the ‘word stolen’. That is, a word historically colonized, misused, silenced, folkloric, externalized, evangelized. Starting from the methodology-pedagogy of the questioning – a Paulo Freire's contribution - and with emphasis on the horizon 'co-labor-active', participatory, this research consisted of a walk with and alongside the interlocutors linked to community radio stations, but also with those located on the edge of this spaces. The search for the word stolen represented the encounter with a complex tangle, contradictory, dynamic and conflictive - intra and inter-community, intra and inter organization. This tissue exposes agencies inside-outside of modernity / coloniality, as action and serpentine movement possibilities on the border of the capitalist system. In the latter case, the subject of this research is not external but externalized, facing the racialization of their bodies and knowledge. Ecuador State constitutionally plurinational and intercultural, allowed the meeting with a very fertile environment for planting questions about the recovery and / or liberation of the word, especially in the framework of the Communication Organic Law (2013). This work is intended to be another pedagogical listening opportunity to dialog with indigenous peoples and nationalities together and from their own ancestral territories. / Esta tesis analiza las estrategias de comunicación y articulación de los pueblos y nacionalidades indígenas en la Amazonía centro-sur ecuatoriana. Considerando conexiones y vínculos comunitarios entre la palabra y el territorio, he acompañado formas de resistencia a las actividades petroleras en aquella región, resaltando el hecho de que, desde 2012, las reacciones han sido cada vez más intensas frente al proyecto gubernamental de expansión de la frontera extractiva. Dialogando con la teoría-práctica decolonial y la práctica teórica de interlocutores indígenas amazónicos, busqué identificar, en el ámbito del proyecto del gobierno Correa para la concesión de 14 frecuencias radiales a diversas nacionalidades (mayoritariamente amazónicas), las posibilidades de reconstrucción / recuperación de la palabra robada. O sea, de una palabra históricamente colonizada, despojada, silenciada, folklorizada, exteriorizada, evangelizada. Desde una metodología-pedagogía de la pregunta – contribución de Paulo Freire –, y con énfasis en un horizonte ‘co-labor-activo’, participativo, la presente investigación se constituyó en un caminar con y al lado de los interlocutores(as) vinculados a las radios comunitarias, pero también a los(as) ubicados(as) a su margen. La búsqueda de la palabra robada representó el encuentro con un enmarañado complejo, contradictorio, dinámico, y conflictivo – intra e intercomunitario, intra e interorganizativo. Este tejido expone agencias dentro-fuera de la modernidad/colonialidad como posibilidades de acción y serpenteos en la frontera del sistema capitalista. Con relación a este último, los sujetos de esta investigación no se encuentran externos sino exteriorizados, enfrentándose a la racialización de sus cuerpos y saberes. Ecuador, Estado constitucionalmente plurinacional e intercultural, posibilitó el encuentro con una coyuntura bastante fértil al plantío de cuestionamientos sobre la recuperación y/o liberación de la palabra, especialmente en el marco de la Ley Orgánica de Comunicación (2013). Este trabajo pretende ser una grieta más hacia una escucha pedagógica de los pueblos y nacionalidades indígenas, los cuales con-viven y comunican junto y desde sus territorios ancestrales. / Cette étude est consacrée à l'analyse des stratégies d'articulation et de communication des peuples autochtones et nationalités dans l'Amazonie équatorienne, en particulier dans la région du Centre-Sud. Compte tenu des connexions et des liens communautaires entre le mot et le territoire, J’ai cherché accompagner les formes de résistance contre les activités pétrolières dans la région, donnant emphase sur le fait que, depuis 2012, a été de plus en plus intense des réactions opposées au projet du gouvernement pour l'expansion de la frontière sud extractive. Dans le dialogue avec la théorie de la pratique décoloniale et la pratique théorique des interlocuteurs indigènes amazoniens, j’ai cherché à identifier – dans le cadre du projet du gouvernement Correa pour fréquences communautaire de 14 nationalités différentes (surtout Amazon) – les possibilités de reconstruction / récupération du mot volé. Autrement dit, un mot historiquement colonisé, mal utilisé, réduit au silence, folklorique, extériorisé, évangélisés. Depuis la méthodologie-pédagogie de la question - la contribution de Paulo Freire - et en mettant l'accent sur l'horizon «co-travail-active», participative, cette recherche a consisté en une promenade avec et à côté des partenaires liés à des stations de radios communautaires, mais aussi ceux qui sont situés sur sa rive. La recherche du mot volé représentait la rencontre avec un enchevêtrement complexe, contradictoire, dynamique et conflictuelle - intra et intercommunautaires, intra et interorganizational. Ce tissu expose les agences à l'intérieur-extérieur de la modernité / colonialité, ainsi que possibilités d’action et «serpenteios» à la frontière du système capitaliste. Dans ce dernier cas, les sujets de cette recherche ne sont pas extérieurs, mais extériorisé, face à la racialisation de leurs corps et leurs connaissances. Equateur Etat constitutionnellement plurinational et interculturel, a permis la rencontre avec un environnement très fertile pour planter des questions sur la récupération et / ou de la libération de la parole, en particulier dans le cadre de la Loi Organique Communication (2013). Ce travail à un seul but : d’être destiné un autre espace pour l’écoute pédagogique de les peuples et nationalités indigènes ensemble et a partir des leurs territoires ancestraux.
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Gênero e mulheres indígenas : um olhar pela bioética de intervenção

Vitoy, Bernardino 06 October 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-12-01T20:24:03Z No. of bitstreams: 1 2015_BernardinoVitoy.pdf: 549913 bytes, checksum: d6bbb689a58b1080882865133a7a7302 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-01-25T13:50:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_BernardinoVitoy.pdf: 549913 bytes, checksum: d6bbb689a58b1080882865133a7a7302 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T13:50:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_BernardinoVitoy.pdf: 549913 bytes, checksum: d6bbb689a58b1080882865133a7a7302 (MD5) / Adotamos o marco teórico da perspectiva descolonial em busca de elementos que possibilitem a compreensão das posições de gênero e papeis das mulheres nas sociedades indígenas, com o propósito de inspirar politicas públicas que respondam às necessidades das mulheres indígenas do Brasil. Sem a pretensão de apresentar conclusões definitivas, sob o risco de recorrer no mesmo equivoco da universalização eurocêntrica que tanto combatemos, apresentamos algumas reflexões que fundamentam a ideia de que os conceitos propostos por Organismos Internacionais como “universalizáveis” e fortemente incorporados no vocábulo das politicas públicas de gênero não são suficientes para compreender as complexidades e diferenças próprias das comunidades indígenas. Para isto é necessário observar com maior detalhe as diferenças e peculiaridades das relações de gênero nas sociedades indígenas e criticar aproximações eurocêntricas e universalistas para evitar perpetuar uma abordagem que, embora com boas intenções, reproduza e exacerbe o patrão colonial. / We adopted the theoretical framework of the decolonial perspective searching for elements that enable the comprehension of gender roles and positions of women in indigenous societies, in order to inspire public policies addressing the needs of indigenous women in Brazil. Without claiming definitive conclusions, at the risk of making the same mistake of Eurocentric universality that we fight, here there are some reflections grounding the idea that the concepts proposed by International Organizations as "universalizable" and strongly embedded in the speech of gender public policies is not enough to understand the complexities and differences of indigenous communities. For this it is necessary to observe in more details the differences and peculiarities of gender relations in indigenous societies and criticize Eurocentric and universal approaches to avoid perpetuating an approach, which although with good intentions, may reproduce and exacerbate the colonial pattern.
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O movimento mẽbêngôkre : andando, nomeando e assentando sobre a terra

Passos, João Lucas Moraes 27 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-13T19:15:31Z No. of bitstreams: 1 2018_JoãoLucasMoraesPassos.pdf: 7247836 bytes, checksum: 3a0ce63693f29482e20a38269ff15618 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-14T19:45:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_JoãoLucasMoraesPassos.pdf: 7247836 bytes, checksum: 3a0ce63693f29482e20a38269ff15618 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-14T19:45:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_JoãoLucasMoraesPassos.pdf: 7247836 bytes, checksum: 3a0ce63693f29482e20a38269ff15618 (MD5) Previous issue date: 2018-07-13 / Os Mẽbêngôkre são um povo jê setentrional que habitam a bacia do rio Xingu. Esse trabalho se concentra especialmente nos lugares nomeados pelos Mẽbêngôkre de A’ukre e Kubẽkrãkêj, aldeias no Pará, e nas narrativas de seus anciãos sobre as longas andanças que promoviam no passado. Tidos durante muito tempo como nômades ou seminômades, os Mẽbêngôkre tiveram durante muito suas andanças encaradas como estratégia de subsistência. Essa pesquisa busca tratar a mobilidade mẽbêngôkre como um fim em si mesmo, não como uma consequência secundária de uma necessidade de primeira ordem. A atenção se volta também para o modo como os lugares são construídos e nomeados a medida que os deslocamentos são feitos. Interessa-me também as consequências para a socialidade mẽbêngôkre da relativa sedentarização ocorrida após a “pacificação” no início dos anos 1950. / The Mẽbêngôkre are a northern jê people who inhabit the Xingu river basin. This work is specially focused on the named places of the Mẽbêngôkre from A’ukre e Kubẽkrãkêj, mẽbêngôkre villages in the state of Pará, and at the narratives from the elders about the great treks they used to undertake in the past. Known for a long period as nomads or semi nomads, the Mẽbêngôkre were faced as if their trekking patterns were just a subsistence strategy. This research seeks to treat the mẽbêngôkre mobility as an end in itself, not just a secondary consequence of a first-order necessity. The attention here is also drawn to the way the places are constructed and named as the movement is carried out. It is also a point of interest the consequences for the mẽbêngôkre sociality of the relative sedentarization process initiated by the “pacification” in the early 1950’s.
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Práctica de cuidado cultural al lactante menor desde el saber popular de la familia : estudio etnográfico en la comunidad Awajun-Amazonas 2013

Dávila Valdera, Anny Katherine January 2014 (has links)
La presente investigación cualitativa-etnográfica propone caracterizar, analizar y comprender los saberes y prácticas de cuidados culturales que brinda la familia al lactante menor en la comunidad Awajun. Se fundamentó en Japiassú (1992), Leininger (1995) y Bustamante (2004). Los participantes fueron 7 familias de la comunidad Juan Velazco-Amazonas, obtenidos por saturación. Se recolectó los datos mediante la observación, el diario de campo y la entrevista etnográfica, considerándose los criterios de rigor científico y la ética personalista. Con el análisis temático resultaron cuatro temas culturales: 1) Prácticas populares para satisfacer las necesidades básicas, 2) Uso de la naturaleza y juegos para mejorar el crecimiento y desarrollo desde la participación familiar, 3) Creencias y costumbres para cuidar/sanar los síndromes culturales: cutipo, mal de ojo y susto, 4) Costumbres para cuidar/sanar enfermedades prevalentes: uso de plantas medicinales, automedicación, y asistencia al centro de salud. Concluyendo que las familias indígenas cuidan del lactante menor basados en su saber, cosmovisión, secretos de la naturaleza (mito “Nugkuig”) y su cultura, manifestando prácticas de cuidado peculiares en la alimentación, vestimenta, higiene, descanso, estimulación, afecto, juego y protección cósmica, usando semillas, plantas medicinales, animales, y otros objetos culturales para cuidar/sanar síndromes culturales y enfermedades prevalentes, luego los automedican y finalmente acuden al centro de salud. La mayoría de estos cuidados culturales son favorables, y corresponde al enfermero negociar y reestructurar algunos cuidados como brindarle alimentos balanceados propios de la zona, y tratamientos oportunos para curar las diarreas y formas de cutipo sin comprometer la salud del lactante menor. / Tesis
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Hegemonia e contra-hegemonia nas ordens discursivas sobre a questão indígena no Brasil : silenciamento e ativismo

Figueiredo, Verônica de Sousa 02 June 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2014. / Submitted by Flávia Renata Santos Gasparotto (flavia.gasparotto@gmail.com) on 2014-08-20T16:00:50Z No. of bitstreams: 1 Verônica Figueiredo Tese.pdf: 3984927 bytes, checksum: 079c1263c2f7249eb58f385b6a43e56d (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-08-21T15:13:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Verônica Figueiredo Tese.pdf: 3984927 bytes, checksum: 079c1263c2f7249eb58f385b6a43e56d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-21T15:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Verônica Figueiredo Tese.pdf: 3984927 bytes, checksum: 079c1263c2f7249eb58f385b6a43e56d (MD5) / O objetivo da tese de doutorado é investigar a manifestação e as inter-relações de duas ordens discursivas: uma ordem hegemônica de “silenciamento” da voz indígena na pauta da questão indígena identificada na mídia tradicional, por um lado; e, por outro lado, uma ordem contra-hegemônica de “afirmação” da voz indígena por meio das mídias participativas (facebook) produzidas por organizações indígenas. Desta forma, podemos sintetizar que a pesquisa de doutoramento pretende observar e entender como se manifesta a irrupção dessa ordem discursiva (ordem contra-hegemônica) nas mídias participativas produzidas por organizações indígenas. Como ocorre a instauração de um discurso contra-hegemônico nos perfis do facebook das organizações indígenas a partir do agendamento da mídia? E de que forma os perfis no facebook das organizações indígenas se apropriam do que é veiculado pela grande mídia, incluindo postagens, compartilhamentos e comentários? Estas são inquietações que conformam o problema de pesquisa. A partir dos dados levantados pela pesquisa, a tese conclui que a ordem hegemônica do silenciamento é fundamentada em uma formação discursiva (FD) que remete à formação do Brasil, amparada por uma legislação colonial que tentava apagar da formação do país a existência dos povos indígenas e interditava e proibia o dizer indígena, e que a ordem contra-hegemônica da afirmação da voz indígena remonta ao histórico de resistência dos povos indígenas, de conquistas de direitos constitucionais e é apoiada também por uma legislação internacional. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The aim of this doctoral thesis is to investigate the manifestation and inter-relations of two discursive orders: one a hegemonic order identified in the traditional media “silencing” the indigenous voice in the agenda of indigenous issues; and the other a counter-hegemonic order of affirmation of the indigenous voice produced by the indigenous organizations and expressed through the participative media (facebook). In synthesis the doctoral research seeks to observe and understand how the emergence of this discursive order (counter-hegemonic order) is expressed in the participative media produced by indigenous organizations. How is the indigenous organizations‟ counter-hegemonic discourse established in the facebook profiles on the basis of an agenda determined by the traditional media? Also, how, and to what extent do the indigenous organizations‟ facebook profiles appropriate what is published by the traditional media, including posts, shares and comments? Those queries are what determine the nature of the research problem. Based on the research data gathered and analyzed, the thesis concludes that the hegemonic order that determines “silencing” is founded on a discursive formation that dates back to the formative processes of Brazil itself, supported by colonial legislation that attempted to erase the existence of indigenous peoples and that interdicted and prohibited Indigenous utterance and affirmation. Furthermore, the counter-hegemonic order of affirmation of the indigenous voice has its roots in the indigenous peoples‟ history of resistance and in their conquest of constitutional rights; it also enjoys the support of international legislation.
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Os direitos indígenas no Estado Plurinacional da Bolívia : um estudo da discursividade legislativa em tempos de pós-colonialidade

Amorim, Ana Maria Martins 16 June 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação Sobre as Américas, 2014. / Submitted by Lityz Ravel (lityzhendrix@gmail.com) on 2014-08-28T17:54:18Z No. of bitstreams: 1 2014_AnaMaria MartinsAmorim.pdf: 1695956 bytes, checksum: 50eebb5005be5ba72faade3a7d01f928 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2014-08-28T19:14:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_AnaMaria MartinsAmorim.pdf: 1695956 bytes, checksum: 50eebb5005be5ba72faade3a7d01f928 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-28T19:14:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_AnaMaria MartinsAmorim.pdf: 1695956 bytes, checksum: 50eebb5005be5ba72faade3a7d01f928 (MD5) / No início do século XXI, a chegada dos povos indígenas ao espaço de poder estatal na Bolívia representou uma experiência inédita no cenário político mundial e implicou propostas de transformações estruturais do Estado a partir das noções de plurinacionalidade, interculturalidade e descolonização. Um novo desenho estatal foi consolidado na Constituição Política do Estado promulgada em 2009: o Estado Plurinacional da Bolívia. O presente trabalho tem como objetivo analisar a discursividade das leis aprovadas pela Assembleia Legislativa Plurinacional entre 2010 e 2012 e que tratam de temas indígenas. Para tanto, examina em que medida o projeto indígena consolidado no novo texto constitucional está presente na construção dessas leis. Tais questões põem no centro do debate a descolonização das instituições políticas, em particular do poder legislativo. Este estudo visa contribuir para a compreensão das relações interétnicas entre Estado e povos indígenas, a partir de três eixos: as narrativas sociohistóricas que dão visibilidade a esses povos na Bolívia, as reflexões críticas do atual processo político boliviano e o exame das leis sob o marco teórico da análise de discurso de Michel Foucault. Sustentada por uma perspectiva multidisciplinar, a metodologia combinou revisão bibliográfica e pesquisa documental, cujas fontes são a Lei de Regime Eleitoral, Lei de Deslinde Jurisdicional, Lei Marco da Mãe Terra e Desenvolvimento Integral para o Viver Bem e documentos das organizações indígenas CIDOB e CONAMAQ. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In the beginning of the 21st century, the arrival of the indigenous people to the state power in Bolivia represented a novel experience in the world political scenario and entailed proposals towards state structural changes, taking into account the notion of plurinationality, interculturality and decolonization. A new state design was consolidated with the new Constitution of 2009: the Plurinational State of Bolivia. This study analyzes the discourse of laws approved by the Plurinational Legislative Assembly between 2010 and 2012 addressing indigineous themes. In this respect, it evaluates to what extent the indigenous project, consolidated in the new constitution, is present in the creation of such laws. These issues highlight the debate over the decolonization of political institutions, particularly the legislative power. This study aims at helping to understand the interethnical relations between state and the indigenous people applying three approaches: sociohistorical narratives which give visibility to these people, critical analysis to the current political bolivian process and the theoretical framework for the discourse analysis by Michel Foucault. Based on a multidisciplinary perspective, the methodology combined a bibliographical review and a documentary research, based on the Electoral Regime Law, Jurisdiction Demarcation Act, Framework Law for Mother Earth and Integrated Development to Live Well and papers from the indigenous organizations CIDOB e CONAMAQ.
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Direitos e autonomia indígena no Brasil (1960 – 2010) : uma análise histórica à luz da teoria do sistema-mundo e do pensamento decolonial

Resende, Ana Catarina Zema de 16 June 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, 2014. / Submitted by Larissa Stefane Vieira Rodrigues (larissarodrigues@bce.unb.br) on 2015-02-25T14:35:27Z No. of bitstreams: 1 2014_AnaCatarinaZemaDeResende.pdf: 2936404 bytes, checksum: 9211a4a733931e9afdaeed50e566bb32 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-03-05T18:38:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_AnaCatarinaZemaDeResende.pdf: 2936404 bytes, checksum: 9211a4a733931e9afdaeed50e566bb32 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T18:38:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_AnaCatarinaZemaDeResende.pdf: 2936404 bytes, checksum: 9211a4a733931e9afdaeed50e566bb32 (MD5) / O objeto de estudo desta tese são os direitos e autonomia indígenas na História brasileira, especialmente no período de 1960 a 2010. A análise do tema pauta-se na perspectiva da fundamentação teórica do sistema-mundo e das premissas do pensamento decolonial, que tem em Aníbal Quijano um dos seus mentores. A pergunta que norteia a linha de abordagem interpela o alcance das mudanças nas relações de poder entre o Estado brasileiro e os Povos Indígenas, particularmente aquelas advindas dos dispositivos da Constituição de 1988. A hipótese de trabalho sob a qual se debruça é a de que, embora a Constituição de 1988 e a legislação infraconstitucional brasileira, assim como os instrumentos do direito internacional, particularmente os firmados no âmbito da Organização das Nações Unidas/ONU e da Organização Internacional do Trabalho/OIT, proclamem e admitam ampliação dos direitos indígenas, via textos da legislação, emendas constitucionais e outros meios, os povos indígenas continuam subalternizados, posto essas mudanças ocorrerem sob o manto da colonialidade do poder originada da divisão internacional do trabalho que preconiza um desenvolvimentismo invasivo do habitat indígena e até mesmo nega sua condição plena de humanidade, situação que ecoa desde a expansão do sistema-mundo moderno a partir do século XVI e se reproduz na globalização do tempo presente. Da tripla dimensão da colonialidade - poder, ser e saber, a análise do tema concentra-se na primeira, priorizando os aspectos relacionados às questões da terra. A tese discorre sobre eventos da construção da colonialidade e suas ordenações indígenas e as trágicas consequências daí advindas. Debate as premissas das políticas encetadas a partir de 1960 até 2010 e as ações dos povos indígenas e seus aliados para consubstanciarem suas reivindicações concernentes aos direitos indígenas substanciais e à autonomia de seu território. _______________________________________________________________________________________ RÉSUMÉ / La présente thèse se propose à faire une investigation historique sur les droits et l’autonomie des peuples indigènes au Brésil, en particulier dans la période comprise entre 1960 et 2010. L'abordage du sujet privilégie la perspective fournie par la théorie du système-monde et par la pensée décoloniale développée par le sociologue Aníbal Quijano, parmi d'autres auteurs. Le cerne du travail se trouve dans le questionnement de la portée effective des changements survenus dans les relations de pouvoir entre l'Etat brésilien et les peuples indigènes, telles que ces relations ont été définies par la Constitution brésilienne de 1988. L'hypothèse qui oriente l'étude est que les peuples indigènes occupent toujours une place subalterne dans la société, malgré la reconnaissance de leurs droits tant par les différentes lois brésiliennes, que par les accords internationaux conclus sous l'égide de l'ONU et de l'OIT. La persistance de cette condition sociale subalterne s'expliquerait par la colonialité du pouvoir que caractérise le système-monde, marqué par la division internationale du travail et par la recherche permanente du développement économique, qui représentent autant de menaces qui pèsent constamment sur l'habitat et le mode de vie des peuples indigènes. En privilégiant l'analyse de la question des terres indigènes, l'étude se concentre sur l'une des trois dimensions de la colonialité, à savoir la dimension du pouvoir. L'étude se penche, également, sur les modes de construction de la colonialité, au moyen de la création de différents codes légaux applicables aux peuples indigènes et sur les conséquences tragiques qui en découlent. L'étude présente, finalement, les prémisses des politiques indigénistes mises en oeuvre au Brésil entre 1960 et 2010, ainsi que l'action des peuples indigènes et de ses alliés dans la revendication des droits des peuples indigènes substantifs et de l'autonomie territoriale.
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Pastoreio do futuro : projeto de sustentabilidade para a Terra Indígena São Marcos, Roraima

Silva, Alfredo Bernardo Pereira da 21 December 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-03-04T13:42:49Z No. of bitstreams: 1 2012_AlfredoBernardoPereiraSilva.pdf: 1256544 bytes, checksum: e7456f8723164f6afc12d6e58c2596a0 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2013-03-04T14:50:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_AlfredoBernardoPereiraSilva.pdf: 1256544 bytes, checksum: e7456f8723164f6afc12d6e58c2596a0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-04T14:50:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_AlfredoBernardoPereiraSilva.pdf: 1256544 bytes, checksum: e7456f8723164f6afc12d6e58c2596a0 (MD5) / O presente trabalho trata do desafio de desenvolvimento sustentável dos povos indígenas Taurepang, Wapixana e Macuxi (TWM) que habitam a Terra Indígena São Marcos, nos municípios de Boa Vista e Pacaraima, no Estado de Roraima. Num território de 654.110 hectares, reconquistado na última década, busca-se equacionar o desenvolvimento de atividades produtivas com sustentabilidade ambiental e cultural. Os TMW tem um histórico de manejo com a pecuária, criado em sistema familiar e comunitário, fruto de seus contatos com os colonizadores. Uma das estratégias dos TMW é a utilização de uma das dezenas de fazendas indenizadas (Fazenda Xanadu) para implantação de uma incubadora agropecuária indígena, cuja missão é a catalisação de conhecimentos e técnicas de manejo do pasto e do solo que ajude a impulsionar suas atividades agropecuárias, mediante o diálogo de saberes com as tecnologias indígenas. Dois conhecimentos foram selecionados pelas comunidades indígenas: o Pastoreio Racional Voisin (PRV) e Pastagem ecológica e a técnica de fertilização e mineralização do solo através do sistema de rochagem. O desafio do projeto é fazer com que a fazenda Xanadu, como incubadora indígena, se torne uma iniciativa sustentável, construindo conhecimentos que possam ser replicados para as mais de quarenta comunidades indígenas que vivem dentro da terra indígena São Marcos. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation comprises a project that deals with the challenges related to the sustainable development of the Taurepang, Wapixana and Macuxi People (TWM) that inhabit the São Marcos Indigenous Territory in the Boa Vista and Paracaima Counties in the state of Roraima. It relates that within this continuous land of 674,110 hectares that was regained by the Indigenous People after decades of conflict with invading farmers, the goal among the inhabitants that is the focus of this dissertation is the promotion of productive economic activities that are compatible to maintain cultural and environmental sustainability. By a continuous dialogue process in meetings and assemblies involving over forty villages, the land and edifications left by the farmers were indemnified and the areas were progressively occupied by the native Indian communities and their herds. Strategic spaces, the so-called deposit farms for herd guarding and reproduction were established for later distribution among such communities. Divided into high, medium and low, each sub-region had defined its strategic place to developed, manage and keep its deposit farm. After field work and consultations with indigenous shepherds and local leaderships an area of eleven thousand hectares, 400 cattle and 160 sheep herds was chosen (Xanadu farm) in the High São Marcos region where a plan of action was developed according to its localization, access and infrastructure. This sustainability project for the Xanadu Farm advocates to transform it into an experimental agro-forestry incubator livestock farm in which low cost technologies could be triggered for further dissemination among indigenous farms. It also endeavors for the next three years to develop an indigenous know-how that can dialogue with modern green technologies such as Rational Voisin Cattle Grazing, ecological community pastures and rocks for crops (soil re-mineralization) concepts. Establishing indigenous local productive arrangements that could deal with the communities demand, population increase and its pressure on natural resources is the greatest challenge that must be dealt with.

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