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[en] DESIGN AND AGEING: GUIDING CONCEPTS FOR THE ACTIVITY OF DESIGN TOWARDS HEALTHY AGEING / [pt] DESIGN E ENVELHECIMENTO: CONCEITOS NORTEADORES PARA A ATUAÇÃO DO DESIGN EM PROL DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

LUIZA BECK ARIGONI 04 May 2018 (has links)
[pt] Com o aumento da longevidade populacional, é natural que diversas áreas do saber e da atuação humana estejam voltando suas atenções ao envelhecimento, em abordagens múltiplas e mesmo antagônicas. Nesse cenário, o objetivo deste trabalho é apontar possíveis caminhos para a atividade do design em um mundo em envelhecimento. Porque o design é uma atividade interdisciplinar e seu processo se dá em parceria de campos distintos da atuação humana, o primeiro passo foi investigar o que é o envelhecimento, em revisão bibliográfica que contemplou publicações de diferentes áreas do conhecimento e se concentrou nas ciências da saúde. Teve destaque o Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial da Saúde, por abordar o assunto da perspectiva do corpo, do indivíduo e da sociedade. Porque o design visa transformar realidades para outras mais desejáveis, foram investigadas definições de envelhecimento bem-sucedido, ativo e saudável, tendo sido identificados os seguintes conceitos pertinentes para a atuação: funcionalidade, independência, autonomia e resiliência. Diante da infinidade de possibilidades de atuar em prol de um melhor envelhecimento, o recorte deste trabalho foi definido como as alterações funcionais relacionadas ao envelhecimento. Porque o design concretiza soluções a partir de produtos tangíveis, foi feito levantamento e reflexão de produtos projetados com a intenção de mitigar essas alterações. Considerando que o design é uma atividade que tem como foco o indivíduo, foram criados métodos qualitativos para aproximação do público idoso com o objetivo de favorecer relatos de experiências sobre o envelhecimento, sobre os conceitos identificados e sobre os sentimentos e comportamentos envolvidos na decisão de uso ou não uso de objetos de auxílio. / [en] With the increase of population longevity, several areas of knowledge and human performance are naturally turning their attention towards ageing in multiple and even antagonistic approaches. In this scenario, this thesis goal is to establish directions for the activity of design in an ageing world. Due to the interdisciplinary essence of design, the first step was to investigate what ageing is in a bibliographic review that included publications from different areas of knowledge focusing on the health sciences. The World Health Organization s World Report on Ageing and Health was highlighted for addressing the subject from the perspective of the body, the individual, and society. Because design activity aims at transforming realities for the better, definitions of successful, active, and healthy ageing were investigated. The following relevant concepts for action were then identified: functionality, independence, autonomy and resilience. Due to the endless possibilities of action towards better ageing, this research extract is defined particularly by the functional changes related to ageing. Since materializing solutions into tangible products is the bedrock of design, searching for products intended to mitigate these changes was the focus of our reflections. Considering design also as an activity which focuses on the individual, qualitative methods were created with the objective of favoring first-hand reports on the experiences of ageing, of the concepts identified, and of the feelings and behaviors involved in the decision to use or not to use assistive objects.
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Regulation commissions in Colombian law. Anatomy of a government agency / Las comisiones de regulación en Colombia. Anatomía de una institución

Pimiento Echeverri, Julián Andrés 10 April 2018 (has links)
Economic regulation as an administrative activity has become one of the quintessential subjects in modern Colombian administrative law. Despite the fact that Colombian law uses a fairly restrictive, organic, approach to economic regulation, few studies have analysed that connection between economic regulation and Government agencies. Without taking sides with that restrictive approach, this article tries to show the inconsistencies and difficulties to regulate properly in Colombian law, because of that connection between that administrative activity and those special agencies: the regulation commissions. / La regulación en el derecho colombiano es un tema de capital importancia que ha venido ganándose un lugar primordial en el moderno derecho administrativo. Sin embargo, a pesar de que en ese sistema jurídico parece haberse acogido un concepto restringido, orgánico, de regulación económica, no muchos académicos se han ocupado de analizar las estructuras que se han encargado tradicionalmente de ejecutar esas actividades. Sin tomar partido por un concepto restrictivo de regulación, este estudio pretende demostrar las incoherencias y dificultades de la función de regular en el derecho colombiano, por su vinculación artificial a determinadas estructuras administrativas: las comisiones de regulación.
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[en] LUANDINO AND LANGUAGE AS A SPACE TO CREATE UTOPIA / [pt] LUANDINO E A LÍNGUA COMO ESPAÇO DE CRIAÇÃO DE UTOPIA

ANTONIA COSTA DE THUIN 11 December 2015 (has links)
[pt] Esta dissertação se organiza a partir de três ensaios – A Língua como intraduzível, Os Rios que Comunicam e O Futuro do Pretérito – que focalizam questões relevantes na obra do escritor José Luandino Vieira. O objetivo é identificar, em alguns de seus livros, as formas com que a linguagem é trabalhada pelo autor em sua ficção, de modo a criar espaços de utopia política; dos tempos de luta pela independência angolana, na segunda metade do século XX, às primeiras décadas do século XXI. Pretende-se mostrar ainda como sua busca por uma utopia permanece ao longo do tempo, não tendo cessado com o fim da guerra de independência nacional. A busca por justiça e por inclusão social materializam-se como utopias, expressas sobretudo na linguagem adotada pelo escritor. No primeiro capítulo desta dissertação, discuto seu investimento na linguagem, e como isso é radical – no sentido de estar na raiz – de sua literatura e projeto de mundo. No segundo, falo mais amplamente como o rio – que flui e que segue, que some e volta a existir – é tema existente em Guimarães Rosa e Luandino, que seguem uma genealogia de criadores com a língua, mas que têm mais em comum do que ela. No terceiro, aprofundo-me nas questões políticas levantadas por seus textos e nas suas intenções. / [en] This thesis is organized from three essays – Language as untranslatable, Rivers that communicate and Future of the Past – that focus in relevant questions of the writer José Luandino Vieira work. The aim is to identify, in some of his books, how language is used by the author in his fiction, as a tool to create political utopian spaces; beginning during the time of fighting for Angola s independence, in the second half of the twentieth century, till the first decades of the twenty first century. It intends also to show how his search for utopia continues through time, and has not stopped with the end of the national independence war. The search for justice and social inclusion gain life as utopias, expressed above all in the language adopted by the author. In the first chapter of this dissertation, I talk about his investment in language and how is this crucial for his literature and his world Project. In the second, I talk more broadly about how the river – that comes and goes, disappears and reaches back to existence – is a subject presente in both, Guimarães Rosa and Luandino, following a genealogy of language creators, but with more in common than just that. In the third, I talk in-depth about the political issues raised in his texts and his intentions.
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Diseño Geométrico de la Interconexión de las ciclovías de la Av. Angélica Gamarra y Av. Industrial para Garantizar la Continuidad de la Red Vial

Quipuscoa Vega, Anais Marianella, Vega Pala, Tabatha Nannette 25 May 2018 (has links)
La importancia de generar un nuevo sistema de movilización urbana ha concluido en la utilización de la bicicleta como opción de medio de transporte sostenible. En la actualidad, Lima presenta 150 km de ciclovías establecidas; sin embargo, el principal problema de éstas, son la falta de funcionalidad, planificación y deficiencia en el diseño geométrico de la interconectividad entre ellos. Por lo tanto, el objetivo principal es identificar las ciclovías con las deficiencias mencionadas y seleccionar dos de ellas, con el fin de realizar el diseño geométrico de la interconexión y asegurar la continuidad. En este caso, las ciclovías seleccionadas se encuentran ubicadas en los distritos de Los Olivos, San Martín de Porres e Independencia. En ausencia de normas estandarizadas en el diseño geométrico de ciclovías en el País; se tomará como referencia, y se adaptará a la zona de estudio las normas de los países como España, México, Chile y Colombia. Además, se realizará la recolección, procesamiento y análisis de datos obtenidos en campo con el fin de escoger la adecuada infraestructura de acuerdo a la oferta y demanda del lugar. Luego, se procederá a realizar los cálculos necesarios para el planteamiento del diseño geométrico y serán dibujados en planos debidamente acotados. Finalmente, se plantearán las conclusiones y recomendaciones que relacionen los capítulos desarrollados y la situación actual observados en la zona. / The importance of generating a new system of urban mobilization has ended in including the bicycle as a means of transport to the citizens. Actuality, Lima has fifteen hundred kilometers of bicycle lanes but these present problems of interconnectivity and a deficient geometric design. Therefore, the main objective is to identify the bike lanes with the mentioned deficiencies and select two of them, in order to perform the geometric design of the interconnection and ensure continuity. In this case, the selected bicycle lanes are located in the districts of Los Olivos, San Martín de Porres and Independencia. In the absence of standardized norms in the geometric design of bicycle lanes in the Country; the norms of countries such as Spain, Mexico, Chile and Colombia will be taken as a reference and will be adapted to the study area. In addition, the collection, processing and analysis of data obtained in the field will be performed in order to choose the appropriate infrastructure according to the supply and demand of the place. Then, we will proceed to perform the necessary calculations of the geometric design and will be drawn in properly bounded planes. Finally, the conclusions and recommendations that relate the developed chapters and the current situation observed in the area will be considered. / Tesis
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El sexto sol de Malinalli

Aguiar, Janaína de Azevedo Baladão de January 2013 (has links)
Este trabalho se propõe a analisar a representação histórica e literária de Malintzin, levando em consideração que o estudo dessa personagem nos leva não apenas a uma cultura mestiça, ao complexo de inferioridade e ao “malinchismo” que está associado a seu nome, como propõe Octavio Paz (1950), entre outros estudiosos, mas também a uma nova reconstrução literária, na qual a narrativa oferece um campo mais amplo de indagações. Nesse sentido, Laura Esquivel (2006) promove uma ruptura com a imagem de uma Malintzin traidora e lança questionamentos sobre o que pensou e sentiu Malintzin no momento da Conquista. Somados à narrativa, o desenhista Jordi Castells (2006) criou 89 códices para o romance de Esquivel (2006), que representam um registro da cultura, preservam a memória, contam a história da grande cidade Tenochtitlan, do Imperador Moctezuma, do deus serpente-ave Quetzalcoatl, do massacre de Cholula, das divindades, das cerimônias e rituais de nascimento e morte. Esses manuscritos pictográficos, sobretudo, mostram um retrato de uma Malintzin que é “senhora da palavra”, do discurso e de seu tempo, já que é ela quem desenha e escreve ficcionalmente sua própria trajetória. O estudo “O sexto sol de Malinalli”, nesse sentido, propõe-se a analisar a complexidade da personagem Malinalli, em Malinche, de Laura Esquivel (2006), partindo das seguintes questões: é ainda válido pensar em Malintzin como um símbolo de traição à pátria; e, considerando essa premissa, como o romance de Esquivel (2006) colabora para uma reconceptualização ao propiciar a problematização dos acontecimentos e personagens históricos da Conquista da América. Vale aclarar que, além da narrativa de Esquivel (2006), também compõe o corpus ficcional deste trabalho o romance histórico Jicoténcal (1826), atribuído a Félix Varela, um dos primeiros registros ficcionais depreciativo da imagem de Malintzin que apresenta como mote a afirmação da nação mexicana. Um problema que se formula tem por base a imagem de Malintzin registrada pelos cronistas, soldados e informantes de Sahagún sobre o período da Conquista, além da publicação de Jicoténcal mais de trezentos anos da Conquista e poucos anos depois da Independência mexicana, um período conflitante de formação da nação e de construção histórica da cultura e identidade nacional. Esse processo se consolida historicamente depois da Revolução mexicana em 1910, colocando em evidência o mestiço, os “heróis” e os “vilões” nacionais. Malintzin, dentro desse contexto, não apenas é uma representação conveniente de traição à pátria, como também assume uma imagem hispanista de mãe santificada. Quando se pensa na abordagem temática de Esquivel (2006), uma hipótese possível é de que a autora se filia a uma significativa onda de mudanças que surge depois da segunda metade do século XX, especialmente nos anos 70, a partir dos estudos de gênero e de publicações especializadas de autoras como Sandra Messinger Cypess (1991) e Margo Glantz (2001), entre outras investigadoras, com o propósito geral de desmistificar essa imagem de traidora. Além dessa base teórica, para esta tese, tem-se como ponto de apoio e referência o romance histórico, definido a partir da concepção de Seymour Menton (1993) e das considerações de Osvaldo Estrada (2009) sobre Malinche, de Esquivel (2006). Em relação aos estudos mais recentes sobre o México e a Conquista, acrescentam-se ainda autores como Tzvetan Todorov (1982), Stephen Greenblatt (1991), Serge Gruzinski (1996, 2003, 2004, 2007), Roger Bartra (1986, 2001), Miguel León-Portilla (1959, 1961, 2001, 2008), Miguel Ángel Menéndez (1964), Cristina González Hernández (2002), Ricardo Herren (1991, 1992), Juan Miralles (2004), entre outros proeminentes estudiosos. / Este trabajo se propone analizar la representación histórica y literaria de Malintzin teniendo en cuenta que el estudio sobre dicho personaje nos lleva, no solo al complejo de inferioridad y al malinchismo que se asocia a su nombre, como lo plantea Octavio Paz (1950), entre otros estudiosos, sino también a una nueva reconstrucción literaria a partir de la narrativa, que ofrece un campo más amplio de indagaciones. En ese sentido, Laura Esquivel (2006) promueve una ruptura con respecto a la imagen de una Malintzin traidora y lanza cuestionamientos sobre qué habría pensado y sentido Malintzin en el momento de la Conquista. Sumados al relato, se encuentran 89 códices de autoría del dibujante Jordi Castells (2006), que representan un registro de la cultura, preservan la memoria, cuentan la historia de la gran ciudad Tenochtitlan, del huey tlatoani Moctezuma, del dios serpiente-ave Quetzalcoatl, de la masacre de Cholula, de las deidades, de las ceremonias y rituales de nacimiento y muerte. Esos manuscritos pictográficos muestran sobre todo el retrato de una Malintzin que es «dueña de la palabra», del discurso y de su tiempo, ya que, en la ficción, es ella misma quien dibuja y escribe su propia trayectoria. El estudio «El sexto sol de Malinalli», en un sentido general, se propone examinar la complejidad del personaje Malinalli, en Malinche, de Laura Esquivel (2006), partiendo de las siguientes interrogantes: ¿es válido aún pensar en Malintzin como un símbolo de traición a la patria?; y, en ese sentido, ¿cómo la literatura colabora para un nuevo abordaje conceptual al propiciar la problematización de los hechos y personajes históricos de la Conquista de América? Vale mencionar que, además del relato de Esquivel (2006), también compone el corpus ficcional de este trabajo la novela histórica Jicoténcal (1826), que se atribuye a Félix Varela, uno de los primeros registros ficcionales despreciativos de la imagen de Malintzin, cuya principal finalidad es la afirmación de la nación mexicana. Un problema que se formula parte de la imagen de Malintzin registrada por los cronistas, soldados e informantes de Sahagún sobre el periodo de la Conquista, así como de la publicación de Jicoténcal —más de trescientos años después de la Conquista y pocos años después de la Independencia mexicana, en un periodo conflictivo de formación de la nación y de construcción histórica de la cultura e identidad nacionales—. Ese proceso, que se consolida históricamente tras la Revolución mexicana en 1910, pone en evidencia al mestizo, a los «héroes» y a los «villanos» nacionales. Si, por una parte, Malintzin, dentro de ese contexto, es una representación conveniente de traición a la patria, por otra, asume una imagen hispanista de madre santificada. Al pensarse en el abordaje temático de Esquivel (2006), se puede plantear la hipótesis de que la autora se alinea con una significativa ola de cambios que surge después de la segunda mitad del siglo XX, sobre todo en los años 70, a partir de los estudios de género y de publicaciones especializadas de autoras como Sandra Messinger Cypess (1991) y Margo Glantz (2001), entre otras investigadoras, con el designio general de desmitificar esa imagen consolidada de traidora. Además de esa base teórica, para esta tesis doctoral, se toma como punto de apoyo y referencia el concepto de novela histórica propuesto por Seymour Menton (1993) y por Osvaldo Estrada (2009) en sus consideraciones sobre Malinche, de Esquivel (2006). Con relación a los estudios más recientes sobre México y la Conquista, se agregan autores como Tzvetan Todorov (1982), Stephen Greenblatt (1991), Serge Gruzinski (1996, 2003, 2004, 2007), Roger Bartra (1986, 2001), Miguel León-Portilla (1959, 1961, 2001, 2008), Miguel Ángel Menéndez (1964), Cristina González Hernández (2002), Ricardo Herren (1991, 1992), Juan Miralles (2004), entre otros prominentes estudiosos.
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El sexto sol de Malinalli

Aguiar, Janaína de Azevedo Baladão de January 2013 (has links)
Este trabalho se propõe a analisar a representação histórica e literária de Malintzin, levando em consideração que o estudo dessa personagem nos leva não apenas a uma cultura mestiça, ao complexo de inferioridade e ao “malinchismo” que está associado a seu nome, como propõe Octavio Paz (1950), entre outros estudiosos, mas também a uma nova reconstrução literária, na qual a narrativa oferece um campo mais amplo de indagações. Nesse sentido, Laura Esquivel (2006) promove uma ruptura com a imagem de uma Malintzin traidora e lança questionamentos sobre o que pensou e sentiu Malintzin no momento da Conquista. Somados à narrativa, o desenhista Jordi Castells (2006) criou 89 códices para o romance de Esquivel (2006), que representam um registro da cultura, preservam a memória, contam a história da grande cidade Tenochtitlan, do Imperador Moctezuma, do deus serpente-ave Quetzalcoatl, do massacre de Cholula, das divindades, das cerimônias e rituais de nascimento e morte. Esses manuscritos pictográficos, sobretudo, mostram um retrato de uma Malintzin que é “senhora da palavra”, do discurso e de seu tempo, já que é ela quem desenha e escreve ficcionalmente sua própria trajetória. O estudo “O sexto sol de Malinalli”, nesse sentido, propõe-se a analisar a complexidade da personagem Malinalli, em Malinche, de Laura Esquivel (2006), partindo das seguintes questões: é ainda válido pensar em Malintzin como um símbolo de traição à pátria; e, considerando essa premissa, como o romance de Esquivel (2006) colabora para uma reconceptualização ao propiciar a problematização dos acontecimentos e personagens históricos da Conquista da América. Vale aclarar que, além da narrativa de Esquivel (2006), também compõe o corpus ficcional deste trabalho o romance histórico Jicoténcal (1826), atribuído a Félix Varela, um dos primeiros registros ficcionais depreciativo da imagem de Malintzin que apresenta como mote a afirmação da nação mexicana. Um problema que se formula tem por base a imagem de Malintzin registrada pelos cronistas, soldados e informantes de Sahagún sobre o período da Conquista, além da publicação de Jicoténcal mais de trezentos anos da Conquista e poucos anos depois da Independência mexicana, um período conflitante de formação da nação e de construção histórica da cultura e identidade nacional. Esse processo se consolida historicamente depois da Revolução mexicana em 1910, colocando em evidência o mestiço, os “heróis” e os “vilões” nacionais. Malintzin, dentro desse contexto, não apenas é uma representação conveniente de traição à pátria, como também assume uma imagem hispanista de mãe santificada. Quando se pensa na abordagem temática de Esquivel (2006), uma hipótese possível é de que a autora se filia a uma significativa onda de mudanças que surge depois da segunda metade do século XX, especialmente nos anos 70, a partir dos estudos de gênero e de publicações especializadas de autoras como Sandra Messinger Cypess (1991) e Margo Glantz (2001), entre outras investigadoras, com o propósito geral de desmistificar essa imagem de traidora. Além dessa base teórica, para esta tese, tem-se como ponto de apoio e referência o romance histórico, definido a partir da concepção de Seymour Menton (1993) e das considerações de Osvaldo Estrada (2009) sobre Malinche, de Esquivel (2006). Em relação aos estudos mais recentes sobre o México e a Conquista, acrescentam-se ainda autores como Tzvetan Todorov (1982), Stephen Greenblatt (1991), Serge Gruzinski (1996, 2003, 2004, 2007), Roger Bartra (1986, 2001), Miguel León-Portilla (1959, 1961, 2001, 2008), Miguel Ángel Menéndez (1964), Cristina González Hernández (2002), Ricardo Herren (1991, 1992), Juan Miralles (2004), entre outros proeminentes estudiosos. / Este trabajo se propone analizar la representación histórica y literaria de Malintzin teniendo en cuenta que el estudio sobre dicho personaje nos lleva, no solo al complejo de inferioridad y al malinchismo que se asocia a su nombre, como lo plantea Octavio Paz (1950), entre otros estudiosos, sino también a una nueva reconstrucción literaria a partir de la narrativa, que ofrece un campo más amplio de indagaciones. En ese sentido, Laura Esquivel (2006) promueve una ruptura con respecto a la imagen de una Malintzin traidora y lanza cuestionamientos sobre qué habría pensado y sentido Malintzin en el momento de la Conquista. Sumados al relato, se encuentran 89 códices de autoría del dibujante Jordi Castells (2006), que representan un registro de la cultura, preservan la memoria, cuentan la historia de la gran ciudad Tenochtitlan, del huey tlatoani Moctezuma, del dios serpiente-ave Quetzalcoatl, de la masacre de Cholula, de las deidades, de las ceremonias y rituales de nacimiento y muerte. Esos manuscritos pictográficos muestran sobre todo el retrato de una Malintzin que es «dueña de la palabra», del discurso y de su tiempo, ya que, en la ficción, es ella misma quien dibuja y escribe su propia trayectoria. El estudio «El sexto sol de Malinalli», en un sentido general, se propone examinar la complejidad del personaje Malinalli, en Malinche, de Laura Esquivel (2006), partiendo de las siguientes interrogantes: ¿es válido aún pensar en Malintzin como un símbolo de traición a la patria?; y, en ese sentido, ¿cómo la literatura colabora para un nuevo abordaje conceptual al propiciar la problematización de los hechos y personajes históricos de la Conquista de América? Vale mencionar que, además del relato de Esquivel (2006), también compone el corpus ficcional de este trabajo la novela histórica Jicoténcal (1826), que se atribuye a Félix Varela, uno de los primeros registros ficcionales despreciativos de la imagen de Malintzin, cuya principal finalidad es la afirmación de la nación mexicana. Un problema que se formula parte de la imagen de Malintzin registrada por los cronistas, soldados e informantes de Sahagún sobre el periodo de la Conquista, así como de la publicación de Jicoténcal —más de trescientos años después de la Conquista y pocos años después de la Independencia mexicana, en un periodo conflictivo de formación de la nación y de construcción histórica de la cultura e identidad nacionales—. Ese proceso, que se consolida históricamente tras la Revolución mexicana en 1910, pone en evidencia al mestizo, a los «héroes» y a los «villanos» nacionales. Si, por una parte, Malintzin, dentro de ese contexto, es una representación conveniente de traición a la patria, por otra, asume una imagen hispanista de madre santificada. Al pensarse en el abordaje temático de Esquivel (2006), se puede plantear la hipótesis de que la autora se alinea con una significativa ola de cambios que surge después de la segunda mitad del siglo XX, sobre todo en los años 70, a partir de los estudios de género y de publicaciones especializadas de autoras como Sandra Messinger Cypess (1991) y Margo Glantz (2001), entre otras investigadoras, con el designio general de desmitificar esa imagen consolidada de traidora. Además de esa base teórica, para esta tesis doctoral, se toma como punto de apoyo y referencia el concepto de novela histórica propuesto por Seymour Menton (1993) y por Osvaldo Estrada (2009) en sus consideraciones sobre Malinche, de Esquivel (2006). Con relación a los estudios más recientes sobre México y la Conquista, se agregan autores como Tzvetan Todorov (1982), Stephen Greenblatt (1991), Serge Gruzinski (1996, 2003, 2004, 2007), Roger Bartra (1986, 2001), Miguel León-Portilla (1959, 1961, 2001, 2008), Miguel Ángel Menéndez (1964), Cristina González Hernández (2002), Ricardo Herren (1991, 1992), Juan Miralles (2004), entre otros prominentes estudiosos.
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De 1859 a 2010: el debate sobre la discutida estrofa del himno nacional: "largo tiempo..." / De 1859 a 2010: el debate sobre la discutida estrofa del himno nacional: "largo tiempo..."

Villanueva, Carmen 10 April 2018 (has links)
In the Catecismo Patriótico by Gonzales Vigil in 1859, written evidence was found for thefi rst time of the anonymous verses that substituted, for almost 200 years, Torre Ugarte’sfi rst stanza of Peru’s national anthem, just shortly after it was created in 1821. Arguments toexclude it appeared in the late 19th century and 20th: it was anti-Hispanic, silenced rebellionsand colonial revolutions and went against Torre Ugarte’s author rights. Comparisonis made of the themes and language of the apocrypha verses with other national HispanicAmerican songs of the period, fi nding complete similarity in all of them. The debate centeredin the original text and the one from popular tradition. The conclusion comes with the Constitutional Tribunal’s decision and complementary dispositions from 2005 to 2010, to locatethe anonymous stanza at the end, and substitute it with one by Torre Ugarte. / En el Catecismo Patriótico preparado por Francisco de Paula Gonzales Vigil en 1859, aparecela primera evidencia escrita de unos versos anónimos que poco después de creadoel himno nacional del Perú en 1821 se habían incorporado como primera estrofa, y quesustituyó a la del texto original de José de la Torre Ugarte, por casi 200 años. A fi nes del XIXy el XX comenzaron a aparecer argumentos para excluirla: su antihispanismo, el silenciosobre rebeliones y revoluciones coloniales y el derecho de autor de Torre Ugarte. Se comparanlos temas y lenguaje de la estrofa apócrifa con los de otras canciones nacionales deHispanoamérica de su tiempo, advirtiendo la completa similitud entre todos. En realidad,el debate se centró entre un texto original y otro procedente de la tradición popular. Seconcluye con la decisión del Tribunal Constitucional y las disposiciones complementariasentre 2005 y 2010 que ubicaron al fi nal la estrofa apócrifa y ordenaron sustituirla por otrade Torre Ugarte.
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Limitations on the content of Collective Bargaining imposed by the State to its workers / Límites al contenido de la negociación colectiva impuestos por el Estado a sus trabajadores

Neves Mujica, Javier 25 September 2017 (has links)
Collective bargaining is one of the most important manifestations of the right   to freedom of association, because it serves as the mean through which unions can, progressively, improve labor conditions. It is because of its importance that the contentof this right cannot find itself limited in the possibility for employees  to negotiate their own remuneration, which is what is happening with public employees in our country.In this article, the author makes an analysis of the content of the right of collective bargaining and its limitations imposed by our regulation, from the perspective  of various national and international bodies. Those limitations would be unconstitutional, for they are restraining part of the essential content of the right of collective bargaining, existing, moreover, more suitable measures to achieve the balance between this right and public budget needs. / El derecho a la negociación colectiva es uno de las manifestaciones más importantes del derecho de libertad sindical, pues se trata delmedio mediante el cual los sindicatos pueden lograr, de manera progresiva, mejores condiciones laborales. Es debido a esta importanciaque el contenido de dicho derecho no debeverse limitado en cuanto a la posibilidad de los empleados de negociar su propia remuneración, lo cual sí sucede en el caso de los empleados públicos en nuestro país.En el presente artículo, el autor realiza un análisis del contenido y los límites impuestos a la negociación colectiva en nuestro ordenamiento, desde la perspectiva de distintos órganos nacionales e internacionales. Dichas limita- ciones serían inconstitucionales, dado que se está restringiendo parte del contenido esencial del derecho a la negociación colectiva, siendo posible encontrar medidas más idóneas para balancear el ejercicio de dicho derecho con las necesidades de presupuesto público.
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Independence and preventive imprisonment / Independencia y prisión preventiva

Álvarez Yrala, Edwar 25 September 2017 (has links)
The New Criminal Procedure Code of 2004 provides an extensive protection in terms of fundamental rights; however, a new obstacle for the proper administration of justice has surfaced involving the judge, who is constantly being affected in its finaldecision by the media.The author of this article discusses this problem from the field of preventive imprisonment, focusing on current cases and doctrine. In addition, the author makes an analysis and classification of judges based on their way of making choices, showing a discouraging picture of the situation. / El Nuevo Código Procesal Penal de 2004 es más garantista en cuanto a derechos fundamentales; no obstante, un nuevo obstáculo para una correcta administración de justicia lo supone el mismo juzgador, quien está siendo afectado constantementeen su decisión por los medios de comunicación.El autor del presente artículo expone este problema desde el ámbito de la prisión preventiva, centrándose en casos actuales y doctrina. Además, realiza un análisis y clasificación de los jueces en base a su modo de tomar decisiones, mostrándonosun panorama poco alentador.
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Rituales mortuorios y ceremonial cívico: José de San Martín en el panteón argentino / Rituales mortuorios y ceremonial cívico: José de San Martín en el panteón argentino

Bragoni, Beatriz 12 April 2018 (has links)
The nineteenth century in Spanish America exhibits a true saga of funeral ceremonies intended to exalt the role of great men in the configuration of the symbolic arsenal which contributed to molding the foundational mythology of nation-states. The Republican state language turned the association between hero, national body and posterity into a resource of the affirmation of national authority and social and political cohesion. Converted into keystones in the building of the national pantheon, State funerals carried out during the 19th century in the majority of the Spanish American republics became formidable instruments of political and cultural construction. Along these lines, the presen tarticle is occupied with contextualizing the slow process of placing José de San Martín as an Argentine national hero within the coordinates of 19th century European and Spanish American funerary rituals. / El siglo XIX hispanoamericano exhibe una verdadera saga de ceremoniales fúnebres destinados a enaltecer el papel de los grandes hombres en la configuración del arsenal simbólico que contribuía a moldear la mitología fundacional de los estados nacionales. El lenguaje estatal republicano hizo de la asociación entre héroe, cuerpo nacional y posteridad un recurso de afirmación de la autoridad nacional y de cohesión social y política.Convertidos en piezas angulares en la fabricación del panteón nacional, los funerales de Estado realizados a lo largo del siglo XIX en la mayoría de las repúblicas hispanoamericanas se convirtieron en instrumentos formidables de construcción políticay cultural. En esta línea, el presente artículose ocupa de contextualizar la dilatada empresa de colocación de José de San Martíncomo héroe nacional argentino en las coordenadas de los rituales funerarios del siglo XIX europeo e hispanoamericano.

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