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Sentidos atribuídos à violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes pelos profissionais de saúde da família: desafios e potencialidades da assistência / Meanings attributed to family violence against children and adolescents by professionals of family health: challenges and assistance potential

Emily de Souza Abrahão 21 October 2013 (has links)
A violência tem imposto uma sobrecarga na qualidade de vida da população e nos serviços de saúde. Apesar de terem ocorrido avanços na saúde pública com relação ao reconhecimento da violência como um problema de saúde, os profissionais têm encontrado dificuldades para oferecer repostas à violência. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar quais os sentidos atribuídos à violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes pelos profissionais da Estratégia Saúde da Família e os desafios e potencialidades que encontram na assistência. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, com análise qualitativa dos dados, realizado com cinco profissionais de Saúde da Família. Utilizamos neste estudo como procedimento de coleta de dados a entrevista semiestruturada, analisada pela técnica de Análise de Conteúdo Temática. A complexidade da violência intrafamiliar se manteve nos discursos dos profissionais de saúde da família, atribuindo-lhes diferentes explicações para sua ocorrência. Sendo assim, ela não aparece como algo naturalizado, pois, recorrem às explicações históricas, culturais, políticas e econômicas. Além disso, por estarem atuando na Política de Saúde da Família, também, apontaram para as violências que ocorrem nos arredores, no território onde moram as famílias e trabalham os profissionais. Entre as potencialidades apontadas pela equipe com relação à violência intrafamiliar e outras violências, esteve a fácil identificação dos casos e também, a possibilidade de compreendê-la a partir do contexto em que ela ocorre. Sendo assim, o trabalho em equipe, a intersetorialidade, o apoio de equipes de matriciamento e as tecnologias leves de cuidado aparecem como recursos para acolher a violência intrafamiliar na Estratégia Saúde da Família. Quanto aos desafios, estes começam com a falta de preparo desde a graduação para lidar com a questão da violência, as capacitações profissionais para a qualificação que não incluem o tema de maneira que leve à reflexão e à mudança nos processos de trabalho e a falta de apoio de uma equipe ampliada e outros setores para dialogar com a equipe. A notificação embora seja um desafio, se configura como uma potência para analisar e transformar o processo de trabalho. O estudo apontou que apesar do profissional de saúde da família reconhecer a violência como questão de saúde, ainda é necessário formular e programar políticas que melhorem a gestão e ampliem a oferta de serviços e a resolubilidade das ações, buscando com isso, promover visibilidade à violência / Violence has imposed a burden on quality of life and health services. Although there have been advances in public health with respect to the recognition of violence as a health problem, professionals have found it difficult to provide responses to violence. So, the objective of this study was to investigate what are the meanings attributed to family violence against children and adolescents by professional of Family Health Strategy and the challenges and possibilities they find in attendance. This was a descriptive study with qualitative data analysis, performed with 05 professional of Family Health. We use this study, as a data collection procedure, semi-structured interviews, analyzed by the Thematic Content Analysis. The complexity of family violence has remained in the discourse of family health professional by assigning different explanations for its occurrence. Thus, it does not appear as something adopted, once they resort to historical, cultural, political and economic explanations. Moreover, once they act at the Family Health Policy, also pointed to the violence occurring in the surroundings, the territory inhabited by families and working professionals. Among the strengths identified by the staff in relation to domestic violence and other kinds of violence, was the easy identification of cases and also the possibility to understand it from the context in which it occurs. Thus, teamwork, intersectoral coordination, matricial supporting teams and light technologies of care appear as resources to accommodate family violence in the Family Health Strategy. As for challenges, they start with the lack of preparation from college to deal with the issue of violence, the professional training for qualification that does not include the issue of violence which leads to reflection and change in work processes and the lack of supporting expanded team and other sectors to dialogue with the staff. Notification, although challenging, is configured as an output to analyze and transform the labor process. The study found that despite the health professional to recognize family violence as a health issue, it is still necessary to formulate and program policies which improve the management, expanding the range of services and resoluteness of actions, seeking thereby promote more visibility to violence
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Concepções de crianças sobre a escola de educação infantil

Marques, Fernanda Martins January 2011 (has links)
Ainda que as crianças façam parte da escola e esta se destine principalmente a elas, suas opiniões acerca dessa instituição raramente são escutadas. Com base na perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano, o objetivo deste estudo foi compreender as concepções das crianças acerca da escola de educação infantil. A amostra foi composta por 5 díades de crianças de 5 anos de idade, que frequentavam o último ano de educação infantil. Cenas e consignas previamente organizadas em 3 sessões de brincar foram utilizadas para eliciar episódios compatíveis com os objetivos do estudo. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo temática. Os resultados mostraram que para as crianças a escola de educação infantil é, principalmente, um lugar para brincar, no qual são realizadas atividades específicas, em um espaço físico típico. Esses resultados indicam a importância de se pensar que espaços e oportunidades para brincadeiras estão sendo disponibilizados nas escolas de educação infantil. / Although children are part of the school which is addressed mainly to them, their opinions concerning this institution are rarely heard. Based on the cultural historical perspective of human development, this investigation aimed to comprehend how children conceptualize the preschool. Five 5-year-old dyads enrolled in the last year of the preschool compounded the sample. Scenes and instructions previously organized along three play sessions were used to elicit episodes compatibles with the aims of the study. Thematic content analysis was used to analyze the data. The results showed that for the children the school is mainly a place to play and in which specific activities are carried out in a particular physical space. These results open the discussion on the spaces and the opportunities preschools are actually providing for children.
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Gênero e sexualidade nas brincadeiras do recreio / Gender and sexuality in break time play / Género y sexualidad en los juegos del recreo

Wenetz, Ileana January 2005 (has links)
A partir das vertentes dos Estudos Culturais e de Gênero que se aproximam do pós-estruturalismo de Michel Foucault, busco, neste estudo, entender como são atribuídos significados de gênero que atravessam ou instituem modos diferenciados de ser menino e menina num contexto particular, o recreio escolar. Tentando compreender como se aprende a ser feminina e masculino nesse universo cultural, procuro pensar como o corpo torna-se alvo de determinados discursos e como as práticas corporais vivenciadas no recreio disciplinam/resistem nos corpos, generificando-os. Considerando que essas noções se dão através de relações do poder, procurei mapeá-las e identificálas através de uma metodologia de inspiração etnográfica (observação participante e entrevistas) realizada no recreio de uma escola pública de Porto Alegre, RS, onde grupos de crianças de primeira a quarta série do ensino fundamental realizam suas brincadeiras. Focalizei particularmente uma segunda e uma terceira série, analisando o material empírico através dos pressupostos foucaultianos (gênero, linguagem, identidade, poder, discurso, representação, educação, entre outros). Argumento que, no espaço do recreio, acontece uma aprendizagem não-oficial e não-intencional, a partir da qual ou através da qual crianças aprendem a ser meninos e meninas Nesse contexto, existe também uma ocupação dos espaços segundo o gênero, o que inclui maneiras de ocupação, imposição, negociação ou recriação dos próprios espaços e das brincadeiras. Pude ainda observar que, na construção da sexualidade na escola, encontra-se a homossexualidade apesar da norma da heterossexualidade.
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Presentes na escola e ausentes na rua : brincadeiras de crianças marcadas pelo gênero e pela sexualidade

Wenetz, Ileana January 2012 (has links)
Procuro, nesta pesquisa, mapear e problematizar as diferentes representações presentes na construção das brincadeiras (e dos brinquedos) de grupos de crianças do ensino fundamental, observando, nesse contexto, como o gênero atravessa/institui ou conforma as ações e os discursos desse grupo social. A partir dos estudos de gênero e considerando a etnografia como perspectiva metodológica, realizei diários de campo, questionários, entrevistas a familiares, alunos e professores e, ainda, 12 encontros de grupos focais com crianças da quarta série. Com esse material empírico busco discutir quais discursos sobre infâncias e brincadeiras são mobilizados na escola e no seu entorno, e de que maneira e com quais efeitos eles atravessam, constituem, modificam, circulam e governam (ou não) os corpos das crianças. Identifiquei que, no espaço da cidade e mais especificamente de seu bairro, as crianças não estão na rua, nem em praças. Isso acontece por diferentes motivos, entre eles porque os familiares vivem uma sensação de insegurança. Assim, a escola aparece com múltiplos sentidos nos quais os pais esperam uma sensação da segurança que a cidade não oferece e, para as crianças, a escola é também um espaço para brincar. Na escola, procurei identificar onde as crianças brincam. No pátio da escola e durante os recreios, as crianças ocupam diversos espaços segundo o gênero, a geração e os interesses, constituindo uma geografia do gênero. Também foi observado que crianças classificam as brincadeiras de maneira diferenciada e existe certa mobilidade em tal compreensão. Nessa direção, problematizei como operam diversas estratégias nos processos de generificação em duas brincadeiras que permitem uma maior negociação: o brincar de bonecas e o jogo de futebol. Observei que meninos também brincam de bonecas e que meninas jogam futebol, mas é nessa fronteira de gênero que as estratégias operam para legitimar uma única feminilidade e masculinidade: a heterossexual. As crianças que se deslocarem nessa relação serão consideradas desviantes. Apesar disso, crianças aprendem a segregar e, simultaneamente, a aproximar!se, ressignificando os sentidos do gênero e a sexualidade, brincando. / I look for, with this research, mapping and problematizing the different representations, in the construction of the games (and toys) in groups of elementary school children, noticing in this context, how gender crosses / establishes the actions and speeches of this social group. From the Gender Studies and considering ethnography as methodological perspective, I conducted field diaries, questionnaires, interviews with relatives, students and teachers, and also twelve meetings of focused groups with fourth!graders. With this empirical material I seek to discuss which speeches about childhood and games are mobilized in the school and its surroundings, and how and with what effects they traverse, form, modify, govern and move (or not) the bodies of children. I identified that within the city and more specifically their neighborhood; children are not even on the street or in parks. It happens for different reasons, e.g. because the family lives a sense of insecurity. Thus, the school comes up with multiple ways in which parents expect a feeling of security that the city does not provide, and for children, school is also a space to play. At school I tried to identify where children play. In the schoolyard during recess children occupy different spaces according to gender, age and interests constituting a geography of gender. It was also observed that children classify the play differently and there is some mobility in that understanding. In this direction, I problematize various strategies to operate in the processes of gendering in two games that allow further negotiation: playing with dolls and playing soccer. I also observed that boys play with dolls and girls play soccer, but it is in this gender boundary that strategies operate to legitimate a unique femininity and masculinity: the heterosexual. Children who move in this relationship will be considered deviant. Despite this, children learn to segregate and simultaneously approach the senses giving a new meaning for gender and sexuality by playing. / Busco, en esta investigación, mapear y problematizar las diferentes representaciones presentes en la construcción de los juegos (y juguetes) de grupos de niños y niñas de la enseñanza primaria, observando, en ese contexto, como el género atraviesa/instituye o conforma las acciones y los discursos de este grupo social. A partir de los Estudios de Género y considerando la etnografía como perspectiva metodológica, realicé diarios de campo, cuestionarios, entrevistas a familiares, alumnos y profesores y, aún, doce encuentros de grupos focales con niños del cuarto grado. Con ese material empírico busco discutir cuáles discursos sobre infancias y juegos son mobilizados en la escuela y en su entorno, y de que manera y con cuáles efectos ellos atraviesan, constituyen, modifican, circulan y gobiernan (o no) los cuerpos de los niños. Identifique que en el espacio de la ciudad y más específicamente de su barrio, los niños no están ni en la calle ni en plazas. Esto sucede por diferentes motivos, entre ellos porque los familiares viven una sensación de inseguridad. Así, la escuela aparece con múltiplos sentidos en los cuáles los padres esperan una sensación de seguridad que la ciudad no ofrece y, para los niños, la escuela es también un espacio para jugar. En la escuela procure identificar donde los niños juegan. En el patio de la escuela y durante los recreos los niños ocupaban diversos espacios según el género, generación e interés constituyendo una geografía del género. También fue observado que niños y niñas clasifican los juegos de manera diferenciada y existe cierta mobilidad en esa compreensión. En esa dirección, problematicé como operan diversas estrategias en los procesos de generificación en dos juegos que permiten una mayor negociación: el jugar a las muñecas y el jugar al fútbol. Observe que niños también juegan de muñecas y que niñas juegan fútbol pero es en esa frontera de género que las estrategias operan para legitimar una única feminidad y masculinidad: la heterosexual. Los/as niños/as que se desvían en esa relación serán considerados desviantes. A pesar de esto, niños aprenden a segregar y, simultaneamente, a aproximarse resignificando los sentidos del género y la sexualidad, jugando.
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Entre as amarras do medo e o dever sociossanitário: notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede na atenção primária

Silva, João Luís da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T18:10:18Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO.pdf: 1785442 bytes, checksum: cf83aadcb6ce30ec4bf94cb46f41845e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T18:10:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO.pdf: 1785442 bytes, checksum: cf83aadcb6ce30ec4bf94cb46f41845e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES / Os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) parecem estar mais bem posicionados para identificar, notificar, prestar assistência e encaminhar os casos de violência contra crianças e adolescentes que chegam às unidades de saúde, uma vez que lidam diretamente com as particularidades de cada família numa posição de grande proximidade. Não obstante a isso, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seus artigos 13º e 245º, e as Portaria nº 1968/2001 e nº 104/2011 do Ministério da Saúde (MS) tornam compulsória a notificação desses agravos por parte de tais profissionais, o que constitui uma ação de grande importância para mensurar a dimensão epidemiológica desses agravos e formular políticas voltadas à sua prevenção, ainda que sejam muitos os entraves para executar essa notificação. Este trabalho objetivou identificar os fatores que influenciam (propiciando ou dificultando) a notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede pelos profissionais de saúde de nível superior atuantes na ESF da cidade de Olinda-PE. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal quanti-qualitativo utilizando a triangulação de métodos, no qual foram entrevistados 107 dos 120 profissionais de nível superior (cirurgiões-dentistas, enfermeiros e médicos) da ESF de Olinda-PE e cuja realização se deu por meio da aplicação de um questionário semi-estruturado entre outubro de 2011 e fevereiro de 2012. Através do software Epi Info 2000, construiu-se um banco de dados que foi submetido à análise estatística de frequência e bivariada (baseada no teste de significância do qui-quadrado de Pearson), sendo a notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes considerada como a variável dependente. Além das análises quantitativas, os dados também foram submetidos à Análise de Conteúdo segundo Bardin. Nos resultados, mostraram-se como fatores que atuam facilitando o processo de notificação (p < 0,05): o fato de o profissional ter pós-graduação em Saúde Coletiva; ter sofrido violência em alguma fase da vida; ter discutido a questão da violência ao longo da formação profissional e no ambiente de trabalho; ter participado de algum treinamento voltado à temática e conhecer a ficha de notificação, o ECA e alguma lei que compulsorize a notificação pelos profissionais de saúde; entre outros. Algumas das dificuldades mais relatadas e que atuam como fatores obstaculizadores do processo de notificação dos maus-tratos constatadas na pesquisa são: o receio dos profissionais sofrerem represálias por parte do agressor e consequências no trabalho, a falta de articulação e comunicação entre a Saúde e outros setores da sociedade, a ausência de uma rede de suporte que forneça um respaldo aos profissionais, despreparo dos profissionais para identificar e notificar os casos e o pacto de silêncio existente na comunidade. Pode-se concluir que muitos fatores influenciam o processo de notificação da violência contra crianças e adolescentes e que todas as dificuldades apontadas pelos profissionais, aliadas muitas vezes à falta de estrutura dos serviços de saúde, colaboram para que a violência contra crianças e adolescentes continue subnotificada. Ao incluir a violência na lista de doenças e agravos de notificação compulsória, o MS avança na ampliação do reconhecimento da violência como um problema de saúde pública. Contudo, há de se analisar se é prudente e justo obrigar a notificação dos casos num cenário onde, muitas vezes, não há um respaldo que resguarde, ampare e auxilie os profissionais de saúde encarregados de notificar a violência.
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Entre as amarras do medo e o dever sociossanitário: notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede na atenção primária

Silva, João Luís da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T14:54:50Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO.pdf: 1785442 bytes, checksum: cf83aadcb6ce30ec4bf94cb46f41845e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T14:54:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO.pdf: 1785442 bytes, checksum: cf83aadcb6ce30ec4bf94cb46f41845e (MD5) Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) parecem estar mais bem posicionados para identificar, notificar, prestar assistência e encaminhar os casos de violência contra crianças e adolescentes que chegam às unidades de saúde, uma vez que lidam diretamente com as particularidades de cada família numa posição de grande proximidade. Não obstante a isso, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seus artigos 13º e 245º, e as Portaria nº 1968/2001 e nº 104/2011 do Ministério da Saúde (MS) tornam compulsória a notificação desses agravos por parte de tais profissionais, o que constitui uma ação de grande importância para mensurar a dimensão epidemiológica desses agravos e formular políticas voltadas à sua prevenção, ainda que sejam muitos os entraves para executar essa notificação. Este trabalho objetivou identificar os fatores que influenciam (propiciando ou dificultando) a notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede pelos profissionais de saúde de nível superior atuantes na ESF da cidade de Olinda-PE. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal quanti-qualitativo utilizando a triangulação de métodos, no qual foram entrevistados 107 dos 120 profissionais de nível superior (cirurgiões-dentistas, enfermeiros e médicos) da ESF de Olinda-PE e cuja realização se deu por meio da aplicação de um questionário semi-estruturado entre outubro de 2011 e fevereiro de 2012. Através do software Epi Info 2000, construiu-se um banco de dados que foi submetido à análise estatística de frequência e bivariada (baseada no teste de significância do qui-quadrado de Pearson), sendo a notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes considerada como a variável dependente. Além das análises quantitativas, os dados também foram submetidos à Análise de Conteúdo segundo Bardin. Nos resultados, mostraram-se como fatores que atuam facilitando o processo de notificação (p < 0,05): o fato de o profissional ter pós-graduação em Saúde Coletiva; ter sofrido violência em alguma fase da vida; ter discutido a questão da violência ao longo da formação profissional e no ambiente de trabalho; ter participado de algum treinamento voltado à temática e conhecer a ficha de notificação, o ECA e alguma lei que compulsorize a notificação pelos profissionais de saúde; entre outros. Algumas das dificuldades mais relatadas e que atuam como fatores obstaculizadores do processo de notificação dos maus-tratos constatadas na pesquisa são: o receio dos profissionais sofrerem represálias por parte do agressor e consequências no trabalho, a falta de articulação e comunicação entre a Saúde e outros setores da sociedade, a ausência de uma rede de suporte que forneça um respaldo aos profissionais, despreparo dos profissionais para identificar e notificar os casos e o pacto de silêncio existente na comunidade. Pode-se concluir que muitos fatores influenciam o processo de notificação da violência contra crianças e adolescentes e que todas as dificuldades apontadas pelos profissionais, aliadas muitas vezes à falta de estrutura dos serviços de saúde, colaboram para que a violência contra crianças e adolescentes continue subnotificada. Ao incluir a violência na lista de doenças e agravos de notificação compulsória, o MS avança na ampliação do reconhecimento da violência como um problema de saúde pública. Contudo, há de se analisar se é prudente e justo obrigar a notificação dos casos num cenário onde, muitas vezes, não há um respaldo que resguarde, ampare e auxilie os profissionais de saúde encarregados de notificar a violência.
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Interações infantis e relações de poder: fios que tecem uma trama

Michel, Caroline Braga January 2011 (has links)
Dissertação(mestrado)-Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde, Instituto de Educação, 2011. / Submitted by EDUARDO PENA (edupenaa@hotmail.com) on 2012-10-25T03:30:35Z No. of bitstreams: 2 INTERAÇÕES INFANTIS E RELAÇÕES DE PODER FIOS QUE 2.pdf: 1107602 bytes, checksum: 3be7816e1c490f861222c9ffaac5af17 (MD5) INTERAÇÕES INFANTIS E RELAÇÕES DE PODER FIOS QUE.pdf: 167809 bytes, checksum: 76cc0c78d5ea79fe46ef2cba60d1ebca (MD5) / Approved for entry into archive by Gabriela Silva da Rosa(gabrielasilvadarosa@gmail.com) on 2013-07-01T23:42:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 INTERAÇÕES INFANTIS E RELAÇÕES DE PODER FIOS QUE 2.pdf: 1107602 bytes, checksum: 3be7816e1c490f861222c9ffaac5af17 (MD5) INTERAÇÕES INFANTIS E RELAÇÕES DE PODER FIOS QUE.pdf: 167809 bytes, checksum: 76cc0c78d5ea79fe46ef2cba60d1ebca (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-01T23:42:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 INTERAÇÕES INFANTIS E RELAÇÕES DE PODER FIOS QUE 2.pdf: 1107602 bytes, checksum: 3be7816e1c490f861222c9ffaac5af17 (MD5) INTERAÇÕES INFANTIS E RELAÇÕES DE PODER FIOS QUE.pdf: 167809 bytes, checksum: 76cc0c78d5ea79fe46ef2cba60d1ebca (MD5) Previous issue date: 2011 / Esta dissertação é o resultado de um estudo realizado sobre as interações infantis e as relações de poder. A mesma foi fundamentada, principalmente, a partir de algumas contribuições do pensamento de Michel Foucault - especialmente as noções de relações de poder, instrumentos disciplinares e práticas de liberdade –,bem como de outros autores inseridos no campo reconhecido como pós-estruturalista, com dois objetivos: problematizar as temáticas das interações infantis enquanto potência de produção – de modo geral –, e analisar como as relações de poder atravessam, constituem e possibilitam as próprias ações infantis. Para atingir esse propósito foi fundamental perceber a ciência como aquela que é compreendida nas vontades de verdades dos sujeitos, o que, para o estudo aqui realizado, implica em desconfiar dos discursos que foram instaurando verdades sobre as crianças e suas ações e atrelando a elas características, muitas vezes, pautadas em faltas e ausências. Essa outra maneira de investigar desafiou e provocou meu olhar de pesquisadora, de forma a me deixar ser guiada pelas crianças e de procurar diferentes estratégias que permitissem que este trabalho acontecesse com elas. Assim, o trabalho de campo se realizou no período de Março a Abril de 2010 em um recreio escolar, na cidade de Pelotas/RS, a partir de uma bricolagem, a qual operou através do diálogo constante entre algumas ferramentas como o diário de campo, as observações, as fotografias e as conversas-entrevistas. Os entrecruzamentos feitos a partir das capturas realizadas no recreio me permitiram perceber que as interações dos sujeitos infantis são atravessadas e constituídas por relações de poder, logo, podem ser percebidas enquanto potência de produção, uma vez que as crianças são também entendidas tanto como efeito quanto produtoras do meio ao qual estão inseridas. Foi possível considerar, ainda, as interações infantis enquanto produtivas, à medida que, por meio do exercício sutil e constante de algumas estratégias e instrumentos disciplinares, elas caracterizavam o recreio escolar como uma das engrenagens que possibilita e mantém o funcionamento da maquinaria escolar, bem como permitia que outras interações, que outros jeitos de agir, de organizar as brincadeiras, de estabelecer outras regras e de ser criança fossem sendo produzidos e instituídos. Em suma, para além de mostrar as interações das crianças enquanto potência de produção, esta dissertação também permitiu olhar de outra forma para as crianças e para suas ações, uma vez que a trama de reflexões aqui tecida teve como ponto de partida as interações e as relações de poder estabelecidas entre os próprios sujeitos infantis e não as desenvolvidas entre adultos-crianças. / This dissertation is the result of a study on child interaction and power relations. The same was based mostly contributions from some of the thinking of Michel Foucault - especially the notions of power relations, disciplinary tools and practices of freedom - as well as others have entered into the field known as poststructuralism, with two objectives: to discuss the issues of child interaction as a power production - in general - and to analyze how relations of power are shaping and allow the infant's own actions. To achieve this purpose was essential to understand science as one that is understood in the minds of the subjects of truth, which, for the study conducted here, implies distrust of the speeches that were introducing truths about children and their actions and characteristics attaching to them often framed by absences. This other way of investigating challenged and caused my eyes to a researcher, to let myself be guided by the children and seek different strategies that allowed this work to happen to them. Thus, the fieldwork was conducted from March to April 2010 in a school playground in the city of Pelotas/RS, from a “bricolage”, which operated through constant dialogue between some tools like the diary, observations, photographs, interviews and conversations. The intersections made from the catch in the recreational allowed me to realize that the interactions of the subjects children are traversed and constituted by power relations, then, can be perceived as a power production, since children are also understood as the effect of both producing the means to which they belong. Could also consider the child interaction as productive as they, through the subtle and constant exercise of certain disciplinary strategies and tools, they characterized the playground as a gear that enables and maintains the operation of the school machinery and to allow other interactions with other ways to act, to organize the games, to establish other rules and to be produced and child were being imposed. In short, in addition to show the interactions of children while power production, this work also allowed to look another way for children and for their actions, since the plot was woven of reflections as a starting point the interactions and power relations established between the subjects themselves and not the children developed between adult-children.
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Efeitos argumentativos na escrita infantil ou a ilusão da argumentação / Argumentative effects in the child's writing

Campos, Claudia Mendes 08 December 2005 (has links)
Orientador: Maria Fausta Cajahyba Pereira de Castro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-04T23:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Campos_ClaudiaMendes_D.pdf: 3503124 bytes, checksum: 283e18b27d3c7b24ed206df5e79580ae (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Esta tese estuda a argumentação na escrita infantil. Trata-se de um estudo de caso, cujo objeto de análise são os textos em que há argumentação escritos por uma criança entre os cinco e os dez anos de idade. A pergunta norteadora do trabalho é como o texto argumentativo funciona na escrita da criança? A argumentação na linguagem da criança tem estatuto diferente da argumentação na linguagem do adulto, embora por vezes encontremos estruturas lingüísticas semelhantes em ambas. Além do fato de que na linguagem da criança há sempre um resto de outras falas, seja dela mesma seja do adulto - um resto que também existe na linguagem do adulto, mas que diferencia a criança por ser constitutivo de sua fala e de sua escrita -, outra característica diferencia a produção argumentativa da criança da argumentação na língua constituída, evidenciando suas especificidades: sua maior suscetibilidade aos deslizamentos promovidos pela imprevisibilidade da linguagem. Ainda que a fala do adulto também seja marcada pela incompletude e suscetível a deslizamentos e rupturas, ainda que o rompimento se dê também na fala do adulto, na linguagem da criança tais traços não são apenas uma possibilidade, não são eventuais - são constitutivos. Para tratar da argumentação no texto escrito infantil, recorro aos trabalhos de Ducrot na teoria da argumentação na língua (ADL), particularmente às noções de encadeamento argumentativo e de orientação argumentativa, que permitem fazê-lo tomando a argumentação como uma questão lingüística. Em ambas estas noções, não estão em jogo nem as informações contidas no enunciado nem suas condições de verdade, uma vez que o sentido de um encadeamento argumentativo é definido pela relação de interdependência existente entre os seus segmentos, tal que a significação da conclusão é construída pelo argumento e vice-versa, e a orientação argumentativa oferece as indicações acerca dos discursos que podem dar continuidade ao texto. Embora a argumentação na escrita da criança possa ser descrita a partir de tais conceitos, a heterogeneidade e a imprevisibilidade que a constituem abrem espaço para a deriva à qual a linguagem está sempre sujeita, possibilitando deslizamentos e rupturas no texto da criança e oferecendo lugar para a interpretação. Desse modo, a argumentação funciona no texto da criança como um contraponto à deriva à qual está submetida a linguagem - a partir dela, o texto resiste à dispersão e o sentido se constitui (Pereira de Castro, 2001). A argumentação comparece nos textos analisados na tese de diferentes maneiras: em alguns deles, ela coincide com um encadeamento argumentativo; em outros, ela se deve unicamente à orientação argumentativa; outros trazem à tona a incompletude constitutiva da linguagem; há ainda aqueles marcados por processos lingüísticos como o paralelismo e a polarização, que por vezes tendem a impedir os efeitos referenciais no texto da criança. Em todos eles, no entanto, quando a argumentação se impõe, a deriva é contida e os sentidos não se esgarçam / Abstract: This work studies argumentation in the child's writing. It is a case study whose subject is texts, written by a child from five to ten years old, in which there is a process of argumentation. The central question of the work is how does the argumentative text work in the writings of a child? Argumentation has a different quality in the language of a child and in that of an adult, though we sometimes find similar linguistic structures in both of them. Besides the fact that in the language of a child there are always traces of other speeches (either its own or an adult's) and that these traces also exist in the adult's language, but define children in being constitutive of their speech and of their writing, another characteristic singles out the argumentative production of the child in its relation to argumentation in the formed language, bringing its specificities to the foreground: namely, its greater susceptibility to the glidings generated by language's imprevisibility. Though the speech of an adult is also branded with incompleteness and liable to glide and break, though the rupture also occurs in the speech of the adult subject, in the language of a child such features are not only a possibility and not only circunstancial: they are constitutive. To deal with argumentation in the written text of a child, I employ the works of Ducrot, in his Theory of argumentation in language (ADL in the Portuguese acronym), mainly his notions of argumentative chaining and argumentative orientation, which enable me to work considering argumentation a linguistic question. In both notions, neither the information that one can find in the utterance, nor its truth-conditions are the matter, since the meaning of an argumentative chain is defined through the relation of interdependence which obtains between its segments, and, consequently, the meaning of the conclusion is built by the argument and is simultaneously built by it, and the argumentative orientation offers the clues to the speeches that can generate continuity in the text. Though argumentation in the child's writing can be defined by such concepts, the heterogeneity and imprevisibility which form such argumentation leave the field open to the drift that hovers all the time over the child, generating the possibility of glidings and ruptures in the child's text and offering interpretation a place in it. In such a scenario, argumentation works, in the child's text, as counterpart do the drift which hovers over the language: thanks to argumentation, the text resists dispersion and the meaning is generated (Pereira de Castro, 2001). Argumentation shows different faces in the texts this work analyses: in some of them, it coincides with an argumentative chain; in others it is only born of the argumentative orientation; others still reveal the incompleteness which constitutes language; there are still those branded by linguistic processes such as parallelism and polarization, which can sometimes lead to an impossibility of the referential effects in the child's text. Nonetheless, in all of them, when argumentation raises above these processes, the drift is won and the meanings are not frayed. / Doutorado / Psicolinguistica / Doutor em Linguística
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Perto do coração criança : uma leitura da infancia nos textos de Clarice Lispector

Dinis, Nilson Fernandes, 1972- 27 July 2018 (has links)
Orientador: Angela Bernadete Bittencourt Uhle / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-27T13:02:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dinis_NilsonFernandes_D.pdf: 720725 bytes, checksum: c71ec3eb0fec90eafcfcffae3040f9ed (MD5) Previous issue date: 2001 / Doutorado
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Cooperação e autonomia : jogando em grupo e que se aprende

D'Angelo, Fabio Luiz 23 February 2001 (has links)
Orientador: João Batista Freire / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-07-28T12:51:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 D'Angelo_FabioLuiz_M.pdf: 6507762 bytes, checksum: 5c264046446bc41080c5340f76c91aa8 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a contribuição que podem dar os jogos em grupo para uma prática pedagógica que esteja direcionada à construção da atitude cooperativa e da moral autônoma pelos alunos. O trabalho contém basicamente duas partes. A primeira denominada "a revelação de uma intenção" busca, por meio de uma revisão bibliográfica, responder a duas questões que nos fornecem subsídios teóricos para se trabalhar com os jogos em grupo na perspectiva de uma prática cooperativa. No primeiro capítulo a questão "por que educar para a cooperação?" nos abre um espaço para justificar a importância de se trabalhar com os conteúdos atitudinais na escola e acena com a co-operação como o procedimento mais fértil para uma educação moral autônoma. O segundo capítulo, centrado na questão "onde educar para a cooperação?", nos obriga a pensar no espaço de ação ideal para uma prática cooperativa entre os alunos e o professor durante as aulas de Educação Motora. Na segunda parte do trabalho, denominada "a proposição de uma ação", centramos nossos olhares na construção de uma proposta concreta de ação para o professor de Educação Motora que esteja disposto a educar para a cooperação através dos jogos. No terceiro capítulo, antes de pensarmos no "como fazer" investigamos o "como tem sido feito". Por meio da observação de crianças jogando nas aulas de Educação Física, analisamos alguns aspectos referentes à qualidade das relações que são estabelecidas entre as crianças e como o professor interfere no espaço do jogo para encaminhar as situações de conflito e confronto entre os alunos. Finalmente, no quarto capítulo com base na análise dos dados coletados, nos arriscamos a elaborar aquilo que chamamos de um "guia de intervenção qualificada" para a educação da atitude cooperativa através dos jogos. Respondendo à pergunta "como educar para a cooperação?", selecionamos alguns princípios pedagógicos que devem fazer parte de um programa de ensino que vislumbre fazer da Educação Motora e do jogo, um espaço de possível ajuda para a construção da atitude cooperativa e da moralidade autônoma / Abstract: The main objective of this work is to analyze the contribution that games in group can eventually render to a pedagogical practice, which is directed to the construction of a cooperative attitude and moral autonomy of the students. The work contains basically two parts. The first, entitled "The revelation of an intention" tries, by means of a bibliographical revision, to answer two questions that supply theorical subsidies to work with games in group within the perspective of a cooperative practice. In the first chapter, the question "why educate for cooperation?¿ opens a space to justify the importance given when working with attitude contents in school, and visualizes cooperation as being the most fertile procedure when considering moral autonomy education. The second chapter, centered in the question "where to educate focusing on cooperation?" makes us think about the ideal action space for a cooperative practice among students and teacher during Motor Education classes. During the second part of the work, which was called "the proposition of an action", we centered our attention on the construction of a concrete action proposal for the teacher of Motor Education who is willing to educate towards cooperation by means of games. In the third chapter, before thinking about the "how to do", we investigated the "how it is done". After having observed children playing during Physical Education classes, we analyzed some aspects concerning the quality of the relationship established among the children and how the teacher interferes within the game space and is able to forward the conflict and confrontation situations among the students. Finally, in the fourth chapter based on the analysis of the collected data, we took the risk to precisely elaborate what we denominated as being" a qualified intervention guide", based on the education of cooperative attitude by means of games. Answering the question "how to educate for cooperation?" some basic pedagogical principles were selected and we strongly believe they must be part of a teaching program which should be focused on making Motor Education and Games, a space of possible and reliable assistance towards the construction of cooperative attitude and autonomous morality / Mestrado / Educação Motora / Mestre em Educação Física

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