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Associação entre uso prévio de antimicrobianos, perfil de sensibilidade de microorganismos e fatores de risco em pacientes internados no centro de terapia intensiva do HCPA, 2008-2009

Winter, Juliana da Silva January 2011 (has links)
Introdução: Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são consideradas um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo. Estima se que entre 5% e 15% dos pacientes hospitalizados adquirem infecção durante a internação e aproximadamente 25% a 40% recebem antibiótico para tratamento ou profilaxia de infecções. (1) Essas IRAS são especialmente mais graves em UTI, aonde os pacientes são mais suscetíveis e os organismos mais resistentes quando comparados a outros ambientes do hospital. Sabe se que esses pacientes críticos apresentam 5 a 10 vezes mais probabilidade de adquirir IRAS do que em outras unidades de menor complexidade.(2) Por isso, a World Health Organization (WHO) identificou a resistência antimicrobiana como uma das três maiores ameaças para a saúde humana. Objetivos: Este estudo tem por objetivo avaliar os fatores de risco para a multirresistência bacteriana (1) e fatores de risco para mortalidade (2) para pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) que tenham diagnóstico de infecção hospitalar no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2009. Delineamento: Estudo restrospectivo de coorte Métodos: Foram avaliados neste estudo exames microbiológicos de pacientes internados na UTI do HCPA, no período de janeiro de 2008 e dezembro de 2009, com diagnóstico de infecção hospitalar. Foi criada uma ficha de coleta para obtenção dos dados necessários para o estudo. Seu preenchimento era possível a partir de informações, do paciente, obtidas através do sistema informatizado do hospital. Os dados foram transportados para o software EpInfo versão 3.3.2, para posterior análise estatística, a qual foi realizada através do programa estatístico SPSS 14.0. As infecções adquiridas no hospital foram classificadas de acordo com critérios da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) (3), os quais são baseados nos critérios do Centers for Diseases Control and Prevention (CDC).(4) A multirresistência bacteriana foi classificada de acordo com recomendações do CDC e critérios da CCIH do HCPA, e foram incluídas as seguintes bactérias: Klebsiella spp e Escherichia coli produtoras de β-lactamase de espectro estendido (ESBL); Pseudomonas spp resistente a ceftazidima e/ou resistentes a carbapenêmicos; Acinetobacter spp resistente a ampicilina/sulbactam e/ou resistentes a carbapenêmicos; Enterobacter spp - Citrobacter spp - Serratia spp e Proteus spp resistente a todos os antibióticos exceto carbapenêmicos; Stenotrophomonas maltophilia resistente a sulfametoxazol/trimetropim, Enterococcus spp resistente a vancomicina (VRE) e Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA). Os isolados com suscetibilidade intermediária foram considerados como resistentes. Resultados: Germes multirresistentes (GMR) foram identificados em 32,5% dos isolados microbiológicos. Em geral, os GMR mais comumente encontrados foram ESBL (32.3%; N= 72); MRSA (29.2%; N= 65), Acinetobacter baumanii (21.5%; N= 48), Pseudomonas aeruginosa (8.1%; N= 18). Em Infecções do trato respiratório (ITR), Infecções do trato urinário (ITU) e hemoculturas os GMR mais prevalentes foram, respectivamente, MRSA (40,8%; N= 51), Escherichia coli (21,6%; N= 8), MRSA e Escherichia coli (15,8%; N= 3). Os fatores de risco identificados para a emergência de GMR foram o uso de antimicrobianos em enfermarias (P<0.001), especialmente sulfonamidas (P=0.005), cefalosporinas de terceira geração (P=0.05), cefalosporinas de quarta geração (P<0.01), vancomicina (P<0.01), carbapenêmicos (P<0.01), quinolonas (P<0.01), penicilinas (P=0.03) e penicilinas associadas a inibidores de β-lactamase (P<0.01). O uso de antimicrobianos em UTI também foi considerado um fator de risco para antibióticorresistência (P<0.01), em especial para os seguintes antimicrobianos: cefalosporinas de segunda geração (P=0.05), cefalosporinas de quarta geração (P=0.004), vancomicina (P<0.01), aminoglicosídeos (P=0.02), macrolídeos (P=0.03), carbapenêmicos (P<0.01), quinolonas (P<0.01) e penicilinas (P<0.01). A soma do uso de algumas classes de antimicrobianos, nas enfermarias e UTI, também foram fatores de risco para multirresistência bacteriana (P<0.01), sendo significativo o uso de sulfonamidas (P<0.01), cefalosporinas de terceira geração (P=0.021), vancomicina (P<0.01), macrolídeo (P=0.03), carbapenêmicos (P<0.01), quinolona (P<0.01), penicilina (P<0.01) e penicilinas associadas à inibidores de β-lactamase (P=0.04). Na análise multivariada, os dias de internação prévia a internação atual (considerando os últimos seis meses) e uso de antimicrobianos, somando enfermarias e UTI, foram fatores de risco para GMR, (P<0.01 e P<0.01), respectivamente. O uso de quinolonas em UTI (P=0.02), aminoglicosídeos em UTI (P<0.01), carbapenêmicos somado o uso nas enfermarias e UTI (P<0.01), uso de quinolonas nas enfermarias (P=0.05) e AIDS (P=0.02) também foram considerados fatores de risco para multirresistência bacteriana. Na análise multivariada, os fatores de risco associados à mortalidade hospitalar foram identificação de pacientes portadores de GMR (P<0.01), uso prévio de antimicrobianos nas enfermarias (P<0.01), dias de uso de SVD (P<0.01) e CVC (P<0.01), APACHE II score (P<0.01), idade (P<0.01), dias de internação prévia a internação atual (P<0.01), dias de internação no HCPA (P<0.01), doenças hematológicas (P<0.01) e transplante de medula óssea (P=0.05) Conclusão: Houve correlação entre dias de internação prévia a internação atual; uso de antimicrobianos quando utilizados nas enfermarias, e logo depois, na UTI; uso de quinolonas na UTI, uso de quinolonas nas enfermarias, uso de aminoglicosídeos na UTI, carbapenêmicos somando as enfermarias e UTI e AIDS com a emergência de GMR. Considerando os fatores de risco para a mortalidade hospitalar foi possível observar que o surgimento de GMR, consumo prévio de antimicrobianos nas enfermarias, dias de uso de SVD e CVC, grau de gravidade do paciente, idade, dias prévios de internação, dias de internação no HCPA, doenças hematológicas e transplante de medula óssea foram independentemente associados à mortalidade em pacientes internados na UTI com diagnóstico de infecção hospitalar. / Introduction: Hospital-acquired infections (HAI) are considered one of the major public health problems worldwide. It is estimated that between 5% and 15% of hospitalised patients acquire an infection during hospitalisation and approximately between 25% and 40% receive antibiotics for treatment or prophylaxis of infections (1). These HAI are especially serious in ICUs, where patients are more susceptible and micro-organisms are more resistant, when compared to those in other hospital areas. It is known that these critical care patients present between 5 and 10 times greater probability of acquiring a HARI than in other lower complexity hospital units (2). For this reason, the World Health Organization (WHO) has identified antimicrobial resistance as one of the three major threats for human health. Objectives: The aim of this study is to evaluate the risk factors for multi-bacterial resistance (1) and mortality risk factors (2) for patients hospitalised in the Intensive Care Unit (ICUs) of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) who had a hospital acquired infection diagnosis during the period between January 2008 and December 2009. Design: Retrospective cohort study Methods: For this study, the microbiological analyses of the patients with a diagnosis of hospital acquired infection, attended to in the ICU of the HCPA, during the period from January 2008 until December 2009, were evaluated. A collection form was created in order to obtain the necessary data for the study. Its completion was possible from the information supplied by the patient, obtained through the hospital’s computarised system. The data was transferred to the Epinfo 3.3.2 software version for subsequent statistical analysis, which was performed using the SPSS 14.0 statistics programme. Hospital acquired infections were classified according to the criteria of the Hospital Infection Control Committee (HICC) (3), which are based upon the criteria of the Centers for Diseases Control and Prevention (CDC).(4) Multi-bacterial resistance was classified according to the recommendations of the CDC, as well as, criteria from the HICC of the HCPA, and the following bacteria were included: Klebsiella spp and Escherichia coli, producers of extended-spectrum β-lactamase (ESBL); Pseudomonas spp, resistant to ceftazidime and/or resistant to carbapenems; Acinetobacter spp, resistant to ampicillin/sulbactam and/or carbapenems resistant; Enterobacter spp - Citrobacter spp - Serratia spp and Proteus spp, resistant to all antibiotics except carbapenems; sulfametoxazol/trimetropim resistant Stenotrophomones maltophilia, vancomycin resistant (VRE) Enterococcus spp and meticilin resistant Staphylococcus aureus (MRSA). The isolates with intermediate susceptibility were considered resistant. Results: Multi-resistant germs (MRG) were identified in 32,5% of the microbiological isolates. In general, the most commonly found MRG were: ESBL (32.3%; N= 72); MRSA (29.2%; N= 65), Acinetobacter baumanii (21.5%; N= 48) and Pseudomonas aeruginosa (8.1%; N= 18). In respiratory tract infections (RTI), urinary tract infections (UTI) and hemocultures, the most prevalent MRGs were, respectively, MRSA (40,8%; N= 51), Escherichia coli (21,6%; N= 8), MRSA and Escherichia coli (15,8%; N= 3). The risk factors identified for the emergence of MRGs were: the use of antimicrobials in wards (P<0.001), especially sulphonamides (P=0.005), third generation cephalosporins (P=0.05), fourth generation cephalosporins (P<0.01), vancomycin (P<0.01), carbapenems (P<0.01), quinolones (P<0.01), penicillins (P=0.03) and penicillins associated with β-lactamase inhibitors (P<0.01). The use of antimicrobials in the ICU was also considered a risk factor for antibiotic resistance (P<0.01), especially for the following antimicrobials: second generation cephalosporins (P=0.05), fourth generation cephalosporins (P=0.004), vancomycin (P<0.01), amino glycosides (P=0.02), macrolides (P=0.03), carbapenems (P<0.01), quinolones (P<0.01) and penicillins (P<0.01). The sum of the use of some antimicrobial classes, in the wards and in the ICU, were also risk factors for bacterial multiresistance (P<0.01), being significant the use of sulphonamides (P<0.01), third generation cephalosporins (P=0.21), vancomycin (P<0.01), macrolides (P=0.03), carbapenems (P<0.01), quinolones (P<0.01), penicillin (P<0.01) and penicillin associated with β-lactamase inhibitors (P=0.04). In the multivariate analysis, the amount of days in hospital, previous to the current hospitalisation (taking into account the past six months) and the use of antimicrobials, adding-up wards plus ICU, were risk factors for MRG, (P<0.01 and (P<0.01), respectively. The use of quinolones in the ICU (P=0.02), amino glycosides in the ICU (P<0.01), carbapenems, adding the use in the wards to the use in the ICU (P<0.01), use of quinolones in wards (P=0.05) and AIDS (P=0.02) were also considered risk factors for multi-bacterial resistance. In the multivariate analysis, the risk factors associated with hospital mortality were identified in patients bearing MRG (P<0.01), previous use of antimicrobials in wards (P<0.01), days of use of urinary catheter (UC) (P<0.01) and central venous catheter (CVC) (P<0.01), APACHE II score (P<0.01), age, previous days of hospitalisation before the current event (P<0.01), number of days hospitalised in the HCPA (P<0.01), haematological disease (P<0.01) and bone marrow transplant (P=0.05). Conclusion: There was a correlation between a previous hospitalisation and the current one, use of antimicrobials, when used in wards and soon after in the ICU; use of quinolones in the ICU, use of quinolones in the ward, use of amino glycosides in the ICU, carbapenems, adding use in wards and in the ICU and AIDS, with the emergence of MRGs. Taking into account the risk factors for hospital mortality, it was possible to observe that the emergence of MRGs, previous use of antimicrobials in the wards, days on UC and CVC, degree of severity of the patient’s health condition, age, previous amount of days hospitalised before the current occurrence, number of days hospitalised in the HCPA, hematological disease and bone marrow transplantation were independently associated with patient mortality, for individuals hospitalised in the ICU with a diagnosis of hospital infection.
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Avaliação da presença de ESBL, carbapenemase do tipo KPC e porinas como mecanismo de resistência em cepas de Klebsiella pneumoniae e Enterobacter spp.

Jaskulski, Mariluce da Rocha January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000447910-Texto+Completo-0.pdf: 2718272 bytes, checksum: 970052e8ca9abce5d0dd93f2976d56d7 (MD5) Previous issue date: 2013 / The emergence and spread of resistance mechanisms in Gram-negative bacilli have complicate the treatment of serious nosocomial infections. Due to the ineffectiveness of the automated detection of KPC producer isolates there is a need to develop better methodologies. One possibility is to evaluate the ertapenem resistance, which has greater sensitivity to detect the expression of KPC producing isolates. However, the specificity may be reduced due to the resistance attributed to other mechanisms, such as AmpC gene expression or ESBL production associated with the loss of porin. This study included 128 samples of Gram-negative bacilli of Klebsiella pneumoniae and Enterobacter spp. resistant to ertapenem. Disk diffusion and E-test® method were applied to determine the susceptibility to imipenem, meropenem and ertapenem. Isolates intermediate and resistant to ertapenem were evaluated and additional resistance mechanisms conferred by blaTEM, blaSHV, blaCTX-M, blaCTX-M-2 and blaKPC for Klebsiella pneumoniae and Enterobacter cloacae genes were investigated by PCR technique. The presence of outer membrane protein (OMP) was investigated by dot blot. The gene blaTEM was detected in 52. 9% and 10. 3%; blaSHV in 29. 4% and 0. 94%; blaCTX-M in 41. 4% and 1. 9%, and blaCTX-M-2 in 23. 5% and 1. 9% of K. pneumoniae and Enterobacter cloacae isolates, respectively. blaKPC gene was present in 12. 6% of Enterobacter spp. isolates. The OmpC and OmpF were present in 3. 8% of Enterobacter cloacae isolates. Resistance genes and outer membrane proteins carbapenemases producing strains indicates that several resistance mechanisms contribute to therapeutic failure and point to the need for better detection methods and surveillance strategies. / A emergência e disseminação dos mecanismos de resistência em bacilos Gram-negativos têm complicado o tratamento de sérias infecções nosocomiais. Devido à ineficácia dos sistemas automatizados na detecção de isolados produtores de KPC (Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase) há a necessidade do desenvolvimento de melhores metodologias. Uma possibilidade é avaliar os isolados quanto à resistência ao ertapenem, o qual tem maior sensibilidade para detectar a expressão dos isolados produtores de KPC. Contudo, a especificidade pode ser reduzida devido à resistência conferida por outros mecanismos, tais como a expressão do gene AmpC ou a produção de ESBL associado a perda de porina. Este estudo incluiu 128 amostras de bacilos Gram-negativos de Klebsiella pneumoniae e Enterobacter spp. resistentes ao ertapenem. O método de disco difusão e E-test® foram aplicados para determinar a suscetibilidade para imipenem, meropenem e ertapenem. Os isolados com suscetibilidade intermediária e resistentes para ertapenem foram avaliados e posteriormente foram investigados os mecanismos de resistência através da presença dos genes blaTEM, blaSHV, blaCTX-M, blaCTX-M-2 e blaKPC para Klebsiella pneumoniae e Enterobacter spp., por meio da técnica de PCR. A presença de proteína da membrana externa (OMP) foi investigada por meio de dot blot. O gene blaTEM foi detectado em 52,9% e 10,3%; blaSHV em 29,4% e 0,94%; blaCTX-M em 41,4% e 1,9% e blaCTX-M-2 em 23,5% e 1,9% dos isolados de K. pneumoniae e Enterobacter spp., respectivamente. O gene blaKPC estava presente em 12,6% dos isolados de Enterobacter spp. As porinas OmpC e OmpF estavam presentes, concomitantemente, em 3,8% dos isolados de Enterobacter cloacae. A detecção da presença dos genes de resistência e as proteínas da membrana externa nos isolados produtores de carbapenemases indica que eles podem estar associados aos diversos mecanismos de resistência, contribuindo para a falha terapêutica e apontando para a necessidade de melhores métodos de detecção e estratégias de vigilância.
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Caracterização parcial do elemento CCR em Staphylococcus aureus resistentes à meticilina isolados no sul do Brasil

Sturmer, Fabiana de Cássia Romanha January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:41:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000406669-Texto+Completo-0.pdf: 310441 bytes, checksum: d1c730c8194f34c27f407777f4296a87 (MD5) Previous issue date: 2008 / Methicillin Resistant Staphylococcus aureus (MRSA) are important agents of nosocomial infection, to which considerable difficulty has been faced in order to obtain efficient antimicrobials. Methicillin resistance is codified by the gene mecA, which is located in a mobile genetic element named staphylococcal cassette chromosome mec (SCCmec). SCCmec also contains the ccr gene complex (ccrA and ccrB or ccrC), and the region J, which contains the genes responsible by the resistance against non beta-lactamic drugs. Five types of SCCmec have been described, being types I, II, and III the most common in nosocomial infections, while types IV and V are, usually, associated to community-acquired infections. In this sense, this study had the aim to characterize phenotypically and genotypically the methicillin resistance and phenotypically the vancomycin resistance of S. aureus isolates, as well as the associated ccr subtypes. Forty isolates from the “Serviço de Microbiologia do Laboratório de Análises Clínicas (LABIMED/Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo – Santa Maria/RS)” were evaluated. The minimum inhibitory concentrations to oxacillin and vancomycin were determined by agar dilution method. The detection of mecA and the ccr alotypes were performed by polymerase chain reaction (PCR). All isolates tested were considered resistant to oxacillin. No isolate were considered resistant to vancomycin, but 25% (10/40) presented intermediary resistance to vancomycin. The gene mecA was detected in all isolates. ccrAB1 was detected in nine isolates (22. 5%) and ccrAB3 in 23 (57. 5%). Eight isolates were characterized as non-ccrAB1 and non-ccrAB3. The proportion of ccrAB3, which is associated to SCCmec type III, suggests that the Brazilian epidemic clone (BEC) may also be present in the hospitals of Rio Grande do Sul State (Brazil).Considering that no ccr characterization was reported with in S. aureus isolates from this region of Brazil, this study may significantly contribute to the understanding of the MRSA dynamics in South America. / Os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) encontram-se entre os principais agentes de infecção hospitalar, para os quais há grande dificuldade em se obter antimicrobianos para o seu controle. A resistência à meticilina é codificada pelo gene mecA, que está localizado em um elemento genético móvel denominado “staphylococcal cassette chromosome mec” (SCCmec). O SCCmec também possui o complexo gênico ccr (ccrA e ccrB ou ccrC) e a região J, que contém genes que conferem resistência a drogas não beta-lactâmicas. São conhecidos cinco tipos de SCCmec, os tipos I, II e III predominantes em infecções nosocomiais, enquanto os tipos IV e V são, mais comumente, associados a infecções adquiridas na comunidade. Neste contexto, este estudo se propôs a realizar a caracterização fenotípica e genotípica da resistência à meticilina de isolados de S. aureus e fenotípica da resistência à vancomicina, bem como a determinação dos subtipos de ccr associados. Para tanto, foram avaliadas 40 amostras de S. aureus obtidas no Serviço de Microbiologia do Laboratório de Análises Clínicas (LABIMED/Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo – Santa Maria/RS).A concentração inibitória mínima às drogas oxacilina e vancomicina foi determinada pelo método de diluição em agar. A detecção de mecA e dos alótipos de ccr foi realizada através da reação em cadeia da polimerase (PCR). Todos os isolados testados foram considerados resistentes à oxacilina. Nenhum dos isolados foi classificado como resistente à vancomicina; no entanto, 25% (10/40) dos isolados apresentaram resistência intermediária à vancomicina. O gene mecA foi detectado em todos os isolados. O ccrAB1 foi detectado em nove isolados (22,5%) e o ccrAB3 em 23 (57,5%). Oito isolados foram caracterizados como não ccrAB1 e não ccrAB3. A proporção de alótipos ccrAB3, associado a SCCmec tipo III, sugere que o clone epidêmico brasileiro (BEC) também possa estar presente nos hospitais do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil). Considerando que a caracterização do ccr nunca havia sido relatada a partir de isolados desta região do Brasil, este trabalho pode contribuir para o estudo da dinâmica do MRSA na América do Sul.
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Análise de custo-efetividade das medidas para prevenção e controle de infecções por Staphylococcus aureus resistente à oxacilina em unidade de terapia intensiva / Analysis the cost-effectiviness of an intervention to prevent infection caused by ORSA at intensive care unit

Freitas, Marise Reis de [UNIFESP] January 2000 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:00:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2000 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O Staphylococcus aureus resistente a oxacilina (ORSA) e um dos principais agentes das infeccoes hospitalares em nosso meio. No Hospital São Paulo o ORSA e endemico, representando cerca de 65 por cento das cepas de S. aureus isoladas, ocasionando morbidade, mortalidade e custos consideraveis. O controle da disseminacao dessa bacteria nos hospitais exige a adocao de medidas especificas. Este estudo teve como objetivo medir o custo-efetividade de uma intervencao para prevenir a ocorrencia de infeccoes por ORSA na unidade de terapia intensiva (UTI) da disciplina de anestesiologia do Hospital São Paulo. A intervencao consistiu de um pacote de medidas educativas para os profissionais da UTI, culturas de vigilancia atraves de swab da narina anterior dos pacientes e profissionais, erradicacao do ORSA nasal com mupirocina e precaucao de contato para os pacientes colonizados e infectados. Desenho do estudo: estudo longitudinal com avaliacao pre e pos. Indicadores de infeccao por ORSA e custos foram avaliados no periodo de 01 de junho a 31 outubro de 1996 (periodo controle) e de 01 de novembro de 96 a 31 de outubro de 1997 (periodo intervencao). Apenas os custos diretos da intervencao (culturas de vigilancia de pacientes e profissionais da UTI, tratamento dos pacientes e profissionais colonizados, aulas expositivas) e os custos diretos da internacao dos pacientes (diaria hospitalar, antimicrobianos, nutricao parenteral, procedimentos invasivos, cirurgias, exames bioquimicas, hematologicos, microbiologicos e radiologicos) foram considerados. Foram definidos como parametros de efetividade a incidencia das infeccoes e bacteremias por ORSA, a permanencia n UTI e a letalidade relacionada ao ORSA. Foram incluidos 138 pacientes n periodo controle e 245 pacientes no periodo intervencao. A densidade d incidencia das infeccoes por ORSA caiu de 10,24/1000 para 5,411000 pacientes dia durante a intervencao (p = O,04; Cl95 por cento 1,00-3,55). A densidade de incidencia das bacteremias primarias reduziu de 3,63/1000 para O,9111000 cateter-dia (p O,06; Ci95 por cento O,9-16,0). A permanencia na UTI da populacao estuda foi maior n periodo intervencao em razao do maior numero de pacientes com indicadores d gravidade nesse periodo. A media de permanencia dos pacientes que nao infectaram foi de 6,0 dias, enquanto a permanencia dos pacientes que desenvolveram bacteremia e infeccao por ORSA foram 18,5 e 34,0 dia respectivamente (p < O,001)...(au) / The oxacillin-resistant Staphylococcus aureus (ORSA) is one of the main organisms involved in nosocomial infection. ORSA is endemic at Hospital São Paulo. It represents approximately 65% of the isolated S. aureus and accounts for considerable morbidity, mortality and costs. To control the dissemination of S aureus at hospital setting, specific measures should be undertaken. The objective of this study was to assess the costeffectiveness of an intervention to prevent infection caused by ORSA at intensive care unit (ICU) of the anesthesiology sector of the Hospital São Paulo. The intervention consisted of an educational package offered to ICU medical and paramedical staff, together with surveillance cultures of the secretion of the anterior nares of patients and health care workers (HCW) aiming at identifying ORSA-positive individuals. Eradication of those found colonized were attempted through nasal mupirocin and contact precaution observed to colonized or infected patients. Design of the study: before-and-after study. ORSA indicators and costs were evaluated in the period of June 1st to October 31st 1996 (control period) and compared with the period of November 1st to October 31st 1997 (intervention period). Only direct costs incurred by control measures and costs derived from hospital stays (antibiotics, invasive procedures, surgeries, blood tests, cultures, radiologic tests and hospital fees) were considered. The incidence of infections and bacteremias due to ORSA, length of stay and mortality were used as outcome measures of effectiveness. A total of 138 patients were enrolled in the control period and 245 patients in the intervention period. The incidence of ORSA infections decreased from 10.24/1000 to 5.4/1000 patient-days ( = 0.04; CI95% 1.00-3.55). Primary bloodstream ORSA infections also decreased from 3.63/1000 to 0.91/1000 central line-days ( = 0.06; CI95% 0.9-16). There were significantly more severe cases during the intervention period, which translated in a longer length of stay at the ICU. The mean number of days at the ICU for the patients with no infection was 6.5 days, whereas the mean length of stay of patients who developed ORSA bacteremia and ORSA infection were 18.5 days and 34.0 days, respectively (p < 0.001). Mortality attributed to ORSA in the first 14 days of onset of infection was the same in both periods. Nasal colonization by ORSA was seen in 31% of the patients and 53% of these patients presented with colonization at ICU admission. The length of stay was longer for colonized patients (28.7 days) than for patients who were not colonized (7.6 days) (p < 0.001). In regard to nasal colonization by ORSA of the ICU HCW, 12.2% of them were shown to be colonized during the study of which 94.4% were nurses. Intranasal mupirocin bid for 5 days was used in colonized patients and HCW. Eradication rates in 81.25% of the patients and in 88.2% of the HCW ensued after mupirocin. Despite favorable eradication rates following nasal mupirocin, the estimated transmission rate per day of ORSA at the ICU did not change with the intervention due to the high proportion of patients already colonized at the ICU admission. The estimated extra length of stays at the ICU were 16 days and 12.6 days, respectively due ORSA infection and bacteremia. The mean total cost of a patient with ORSA infection was R$ 20,799.19 considerably higher than the cost of a patient without ORSA infection. The estimated extra cost attributable to an ORSA infection was R$ 11,843.52. The additional cost to prevent an ORSA infection in 1,000 patient-days was R$ 917.13. This amount represents the cost-effectiveness ratio of the proposed intervention. The adoption of specific strategies to prevent and control ORSA infection at the ICU setting seems warranted based on the result of this cost-effectiveness analysis. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Caracterização dos elementos genéticos moveis responsáveis pela disseminação de genes associados a resistência bacteriana em Pseudomonas spp. isoladas na América Latina / Characterization of mobile elements responsible for resistance genes dissemination in Pseudomnas spp. isolated from Latin America

Mendes, Rodrigo Elisandro [UNIFESP] January 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:05:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / CAPES: BEX0612/02-2 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Modelo de dados para treinamento de inteligência artificial na pesquisa em saúde : um estudo prático sobre infecções hospitalares

Vaz, Tiago Andres January 2017 (has links)
Este trabalho apresenta um modelo de dados para o treinamento de Inteligência Artificial (IA) na Pesquisa em Saúde, revisando a literatura existente sobre estes modelos, experimentando em laboratório um caso prático aplicado na busca ativa de infecções hospitalares e por fim propondo um debate sobre os requisitos para estruturação de um estúdio de Data Science no HCPA. As infecções hospitalares são um agravo à saúde e hoje são uma das principais causas de mortalidade no mundo. O diagnóstico correto destas infecções é fundamental para a adoção de medidas preventivas necessárias. As notificações passivas das infecções por parte dos profissionais têm baixa sensibilidade, já a busca ativa destas infecções na vigilância epidemiológica é mais sensível, mas o trabalho é demorado e despende mais de 60% do tempo das atividades dos profissionais com a revisão de prontuários e no preenchimento de planilhas de controle. Diferentes algoritmos foram utilizados para encontrar no modelo de dados proposto, um conjunto de critérios que caracterizam o diagnóstico de uma infecção relacionada à assistência à saúde. O treinamento e os testes foram realizados utilizando um grande volume de dados secundários com origem nos prontuários eletrônicos do HCPA. Os cadastros básicos, os meta-dados processados dos prontuários e os dados agregados que compõe os indicadores da instituição foram utilizados para descrição do contexto, possibilitando assim a proposição de um modelo de dados. O produto gerado a partir deste experimento intitulasse BIA - Banco de Dados para Inteligência Artificial. Os algoritmos treinados com o BIA atingiram resultados ligeiramente superiores aos apresentados na revisão da literatura, fornecendo informações importantes para adoção da IA nas rotinas da pesquisa em saúde, no trabalho da comissão de infecção hospitalar, na gestão clínica e administrativa dos hospitais e nas iniciativas de inovação nas instituições de saúde no Brasil. / This work presents a data model for Artificial Intelligence (AI) training in Health Research. Reviewing the literature on these models and the needs for data governance in this area, by experimenting in laboratory with a practical case applied in the active search for healthcare associetade infections and finally proposing a debate on the requirements for structuring a Data Science studio at HCPA. Hospital infections are a health problem and today it is one of the leading causes of mortality in the world. The correct diagnosis of these infections is fundamental for the adoption of necessary preventive measures. The passive notification of infections by professionals has low sensitivity, but the active search for these infections in epidemiological surveillance is more sensitive sice the work is time consuming and spends more than 60% of the time of the activities of the people involved with the review of medical records. patients and in the use of spreadsheets to control the work. Different programs will be used to find in the proposed data model a set of criteria that characterize the diagnosis of an infection related to health care. Both training and testing were performed using a large volume of secondary data from HCPA electronic records. The basic registers, the processed metadata of the medical records and the aggregated data that compose the indicators of the institution were also used to describe the context, thus enabling the proposition of a multilevel model for AI training. The product generated from this experiment is called BIA - Database for IA. The results obtained in the experiment were positive indicating that the algorithms trained with the BIA can reach up reasults better than shown in previous systematic revisions, providing important information to initiate the adoption of the IA in the routines of health research, in the work of the hospital infection commission, in the clinical and administrative management of hospitals, and in health innovation initiatives in health institutions in Brazil.
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Questões éticas enfrentadas pelas enfermeiras na assistência ao cliente com infecção hospitalar

Guimarães, Silvia Regina Lopes January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-17T15:22:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T16:27:00Z : No. of bitstreams: 1 176469.pdf: 1441445 bytes, checksum: f5c170ee1f6886a69a1883a13830f3c3 (MD5) / A partir do desconhecimento de muitos clientes do seu diagnóstico de infecção hospitalar, optou-se por constituir um processo reflexivo junto a um grupo de enfermeiras de Unidades de Internação Cirúrgica e do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar de uma instituição hospitalar, na região sul do Rio Grande do Sul. O enfoque foi direcionado para questões éticas percebidas pelas enfermeiras na assistência aos clientes acometidos por infecção hospitalar. O referencial teórico-metodológico foi subsidiado na Teoria Humanística de Paterson e Zderad. Mediante a realização de encontros individuais e coletivos e da análise dos dados colhidos, constituiu-se as seguintes categorizações: 1) a responsabilidade na revelação do diagnóstico de infecção hospitalar; 2) sentimentos que emergem nas enfermeiras na assistência aos clientes com infecção hospitalar; 3) os conflitos e dilemas na revelação do diagnóstico de infecção hospitalar; 4) a relação das enfermeiras com clientes acometidos por infecção hospitalar e seus familiares; 5) o relacionamento das enfermeiras com a equipe multidisciplinar. O trabalho levanta questões acerca do enfrentamento ético dos sentimentos e conflitos no cotidiano assistencial junto aos clientes portadores de infecção hospitalar.
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Análise de portadores assintomáticos de Staphylococcus aureus no Hospital Universitário de Brasília

Leite, Gustavo Balduino 10 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by Ângela Christina (angelchris@bce.unb.br) on 2009-05-05T20:46:16Z No. of bitstreams: 1 2008_GustavoBalduinoLeite_reduzida.pdf: 1263249 bytes, checksum: c55f741f929e8ef09635062edaafb6dc (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2009-05-06T15:48:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_GustavoBalduinoLeite_reduzida.pdf: 1263249 bytes, checksum: c55f741f929e8ef09635062edaafb6dc (MD5) / Made available in DSpace on 2009-05-06T15:48:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_GustavoBalduinoLeite_reduzida.pdf: 1263249 bytes, checksum: c55f741f929e8ef09635062edaafb6dc (MD5) Previous issue date: 2008-10 / Staphylococcus aureus é um patógeno associado a altas taxas de mortalidade e morbidade, capaz de produzir infecções em diversos tecidos do corpo humano. Sua capacidade em adquirir resistência à antibióticos e de sobreviver em diferentes condições ambientais o torna um perigoso agente infeccioso no ambiente hospitalar. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento da ocorrência de indivíduos portadores assintomáticos de S. aureus suscetíveis (MSSA) ou resistente a meticilina (MRSA) no âmbito do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e na comunidade e, o desenvolvimento de procedimentos moleculares para identificação de MSSA e de MRSA. No total foram coletadas 327 amostras nasais e sub-ungueais de profissionais e alunos vinculados ao HUB. Essas amostras foram divididas em três grupos: Alunos (medicina, enfermagem e odontologia), Equipe Médica (enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e médicos) e Técnicos (funcionários que não possuem contato com pacientes). Também foram coletadas 48 amostras de pacientes previamente identificadas como MRSA pelo HUB e 136 amostras de indivíduos sem contato com o ambiente hospitalar (comunidade). Todas as amostras foram submetidas a crescimento em meios de cultura seletivos e diferenciais e testadas quanto a produção de coagulase para a identificação de S. aureus. Os isolados foram então submetidos ao teste de susceptibilidade à oxacilina e vancomicina. Os isolados de comunidade e de pacientes foram submetidos a ensaios de PCR para confirmação dos resultados bioquímicos através de iniciadores específicos para os genes que codificam proteína A, coagulase e nuclease termoestável, específicos de S. aureus, e mecA, presente em MRSA. A porcentagem de portadores de S. aureus encontrada na comunidade foi de 17,64%, e nos grupos relacionados ao ambiente hospitalar de 56,02%, sendo que: Alunos 69,64%; Equipe Médica 47,54% e Técnicos 51,02%. A diferença de portadores de cada grupo e o grupo comunidade foi significativa (P 0,001), o que indica que indivíduos sem contato com o ambiente hospitalar possui menos tendência de estar colonizado por S. aureus. Em relação a MRSA, a porcentagem de portadores na comunidade foi de 1,47%, e entre os indivíduos relacionados ao ambiente hospitalar 37,95%. Nos alunos a freqüência foi de 53,57%, equipe médica 22,95% e técnicos 38,77%. Dentro do grupo técnicos destaca-se os funcionários da lavanderia, onde 52,2% foram caracterizados como portadores de MRSA. A diferença dos grupos associados ao hospital e o grupo comunidade foi significativa (P 0,001). Apenas dois isolados de pacientes não confirmaram a caracterização prévia, sendo considerados Staphylococcus coagulase negativo resistente à oxacilina. Todos os isolados de comunidade e pacientes identificadas como Staphylococcus aureus e como MRSA nos testes bioquímicos também foram positivos nos ensaios de PCR. Os três isolados de pacientes caracterizadas como Staphylococcus coagulase negativo resistente à oxacilina foram positivos apenas na amplificação do gene mecA, confirmando os resultados nos testes bioquímicos. Nenhuma amostra apresentou resistência à vancomicina. Nossos resultados sugerem uma alta freqüência de portadores de MRSA no ambiente hospitalar, contrariamente ao observado na comunidade. O número de portadores de MRSA entre alunos e funcionários da lavanderia levanta a questão do possível papel que estes indivíduos podem estar desempenhando na disseminação dessas cepas resistentes pelo hospital, no entanto essa pergunta só poderá ser respondida através de estudos específicos. Os ensaios moleculares demonstraram o potencial dessa metodologia no diagnóstico rápido de infecções por MRSA, o que possibilita não só um tratamento mais eficiente como uma redução na disseminação dessas cepas. / _________________________________________________________________ ABSTRACT / Staphylococcus aureus is a pathogen associated with high rates of mortality and morbidity, capable of producing infections in various tissues of the human body. His ability to acquire resistance to antibiotics makes it a dangerous infectious agent in the hospital environment. The purpose of this work was to survey the incidence of asymptomatic carriers of S. aureus resistant (MRSA) and susceptive (MSSA) to methicillin in the University Hospital of Brasília (HUB), and the development of procedures for molecular identification of MSSA and MSRA strains. In total 327 samples were collected nasal and sub-nail of individuals related to the HUB. These samples were divided into three groups: students (medicine, nursing and dentistry), medical staff (nurses, nursing assistants and doctors) and the Technical Group (employees who do not have contact with patients). Were also collected 48 samples from patients previously identified as MRSA by HUB and 136 samples from individuals without contact with the hospital environment (community). All samples were inoculated into the culture medium and Baird Parker, and colonies with phenotypic characteristics of S. aureus were tested for fermentation of mannitol and coagulation of rabbit’s plasma to confirm the identification. Samples confirmed as S. aureus were then subjected to the test of susceptibility to oxacillin and vancomycin. Samples from community and patients were also subjected to PCR confirmation of the biochemical results through DNA fragment amplification using specific primers for genes that encodes protein A, coagulase and the thermal-stable nuclease, all specific to S. aureus, and mecA, which is present in MRSA. The rate of S. aureus carriers found in the community was 17.64%, and the total of groups related to the hospital was 56.02%, of which: Students 69.64%; Technicians 51.02% and Medical Staff 47.54%. The difference in carriers of each group and in the community group was significant (P 0001), which indicates that individuals without contact with the hospital have fewer chances to be colonized by S. aureus. For MRSA, the rate of carriers in the community was 1.47%, and among individuals related to the hospital was 37.95%, while in the Students group the rate was 53.57%, in the Medical Staff group was 22.95% and in the Technicians group was 38.77%. Inside the Technicians group, 52,2% of the workers in hospital’s laundry were colonized with MRSA. The difference between the groups associated with the hospital and the community group was significant (P 0001). Only two samples of patients did not confirm the prior characterization made by HUB and was considered Staphylococcus coagulase negative oxacillin resistant. All samples of community and patients identified as Staphylococcus aureus and MRSA in biochemical tests were also positive in the PCR test. The three samples of patients characterized as Staphylococcus coagulase negative oxacillin resistant was positive only for the amplification of the mecA gene, confirming the results in biochemical tests. No sample proved resistant to vancomycin. Our results suggest a high rate of MRSA carriers among hospital workers and students. The number of MRSA carriers among students and worker of the laundry raise the question about the rule of these individuals over the dissemination of MRSA through the hospital wards. Further studies focused on that matter would be necessary to answer this question. The molecular experiments showed the potential of this methodology on a fast diagnosis of MRSA infections, what would not just help the treatment, but should avoid the disseminations of those clones.
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Lavagem das mãos no olhar de trabalhadores de enfermagem

Martini, Angela Conte January 2004 (has links)
Considerando a lavagem das mãos como uma importante medida de controle de infecção hospitalar, objetivou-se investigar as razões que impulsionam os trabalhadores de enfermagem a lavar ou não as mãos. Optou-se pela pesquisa qualitativa e pela técnica de grupo focal para a coleta dos dados. O grupo consolidou-se com seis sujeitos (três enfermeiros e três técnicos de enfermagem), selecionados através dos critérios de voluntariedade e interesse pela temática. A coleta de dados transcorreu em cinco encontros semanais, estendendo-se pelos meses de novembro e dezembro de 2002. Utilizando a análise de enunciação, verificou-se que os profissionais mostram conhecimento teórico sobre o tema, entretanto percebeu-se que a prática da lavagem das mãos é influenciada pelas diferentes situações, como de surtos, emergências e isolamentos. As dificuldades como a superlotação do hospital, distância das pias, recursos (in)disponíveis e/ou (in)adequados, entre outros, interferem na execução desse procedimento, mas não o determinam. Essas condições, associadas à forma como o trabalho é organizado e à cultura que privilegia a cura em detrimento da prevenção, levam à negligência com a lavagem das mãos, que acaba por ser considerada uma prática paralela e secundária ao trabalho da enfermagem. Outras questões foram consideradas para analisar a lavagem das mãos, como sua relação com o uso de luvas, que evidenciou ambos como procedimento/equipamento de proteção individual, e com a fricção higiênica das mãos, que se mostrou pouco aceita pelos sujeitos. Sinaliza-se a necessidade de se trabalhar esse tema junto aos profissionais da saúde para que se possa efetivar a lavagem das mãos como medida preventiva de infecções hospitalares.
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Impacto de intervenção educacional na adesão às recomendações preventivas de pneumonia hospitalar em UTI

Fleck, Caren Schlottfeldt January 2009 (has links)
Introdução: A pneumonia hospitalar é a mais fatal das infecções hospitalares, com taxas de mortalidade de 30 a 60 %. Estratégias preventivas são descritas como uma das formas de controlar e limitar as conseqüências das infecções hospitalares e da pneumonia associada à ventilação mecânica (VAP). Objetivos: O presente estudo tem por objetivo avaliar o impacto da intervenção educacional sobre a adesão às medidas preventivas de pneumonia hospitalar, conforme os critérios do Central of Disease Control (CDC) para interrupção da transmissão de pessoa para pessoa, tais como higienização de mãos, uso de precauções de barreira, prevenção de aspiração associada à alimentação enteral, verificando as taxas de pneumonia e VAP 3 meses antes e depois da intervenção educacional. Materiais e métodos: Caracteriza-se por ser um quasi experimento com controles históricos. A população envolvida foi técnicos e auxiliares de enfermagem, enfermeiros e fisioterapeuta que trabalhavam nos turnos manhã e tarde na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), sendo observados os procedimentos realizados por esses profissionais, conforme suas funções. Este estudo desenvolveu-se em 3 fases: a fase 1, a avaliação antes do treinamento (104 avaliações); a fase 2, foi a intervenção educacional (2 treinamentos), sendo o treinamento baseado nas recomendações do CDC no que diz respeito à interrupção da transmissão pessoa para pessoa para a prevenção de pneumonia hospitalar; e a fase 3, a avaliação após 30 dias do treinamento (105 avaliações), sendo avaliados os mesmos profissionais, turnos e a ficha de avaliação da fase 1 Resultados: Os profissionais que mais realizaram procedimentos foram os técnicos e auxiliares de enfermagem. Comparando a fase 3 com a fase 1, observouse adesão com diferença estatisticamente significativa com (p < 0.0001), na higienização das mãos independente do uso de luvas com água e sabão (100%); na higienização das mãos para vários procedimentos na UTI, que passou a ser realizada com fricção de todas as faces e espaços interdigitais; na troca de luvas e higienização das mãos; e no aumento do uso de cabeceira da cama elevada para pacientes com risco de pneumonia aspirativa em 71% das situações. As taxas de pneumonia e de VAP mantiveram-se estáveis quando comparadas à préintervenção. Conclusão: A intervenção educacional demonstrou ser uma importante medida para o uso de ações preventivas de pneumonia hospitalar, havendo, de forma geral, um importante seguimento ao treinamento quando avaliadas a curto prazo, constatando, contudo, manutenção das taxas de pneumonia e VAP.

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