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Regulação do perfil transcricional pelas SMADs 1, 5 e 8 em células <font face=\"Symbol\">b da linhagem INS1E. / Regulation of the transcriptional profile by SMADs 1, 5 and 8 in INS1E <font face=\"Symbol\">b cells.Anhê, Fernando Forato 14 June 2010 (has links)
BMPs ocupam papel central na diferenciação e crescimento celulares. A sinalização intracelular das BMPs depende de substratos conhecidos como BR-SMADs (SMAD1/5/8). Em ilhotas pancreáticas de ratas grávidas, onde ocorre aumento da massa endócrina e da síntese e secreção de insulina, houve aumento da expressão do receptor BMPR1A. Em camundongos knockout para BMPR1A houve diminuição da expressão de genes-chave na exocitose de grânulos de insulina. Tais eventos estão associados à redução da atividade das BR-SMADs. O objetivo deste trabalho foi avaliar, em células <font face=\"Symbol\">b INS1E, o perfil de expressão gênica em larga escala após silenciamento das BR-SMADs. As expressões relativas de Munc18a, Munc18b e Snap23 foram reduzidas quando do silenciamento das BR-SMADs (n=3, p<0,05 vs CTL). O silenciamento de SMAD1 (n=3, p<0,05 vs CTL) ou SMAD5 (n=3, p<0,05 vs CTL) acarretaram redução do mRNA de Sintaxina 4. Conclui-se que as BR-SMADs estão envolvidas na regulação da secreção de insulina modulando proteínas envolvidas na fusão de vesículas contendo grânulos de insulina à membrana plasmática de células INS1E. / BMPs play a determinant role in cell differentiation and growth. BMP intracellular signaling involves the substrates know as BR-SMADs (SMAD1/5/8). BMPR1A receptor expression was upregulated in pancreatic islets from pregnant rats, in wich endocrine mass and insulin secretion are increased. Mice with attenuated BMPR1A signaling in <font face=\"Symbol\">b cells showed decreased expression of key genes involved in insulin exocytosis. These events are associated with reduction of BR-SMADs activity. The aim of this work was to perform a screening to evaluate changes in expression profiles after knockdown of BR-SMADs in INS1E <font face=\"Symbol\">b cells. Relative expressions of Munc18a, Munc18b and Snap23 were diminished after knockdown of the BRSMADs (n=3, p<0,05 vs CTL). Only SMAD1 (n=3, p<0,05 vs CTL) and SMAD5 (n=3, p<0,05 vs CTL) silencing caused reduction of sintaxin 4 expression. These data point to the involvement of BR-SMADs in the regulation of insulin secretion by modulating the expression of proteins responsible by fusion of insulin-containing granules to the membrane of INS1E cells.
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Papel dos PPARs sobre os benefícios imuno-metabólicos promovidos pelo ácido palmitoleico. / The role of PPARs on the immuno-metabolic benefits caused by palmitoleic acid.Souza, Camila Oliveira de 04 December 2017 (has links)
O ácido palmitoleico (POA) é descrito como uma lipocina, capaz de melhorar a responsividade à insulina, estimular a oxidação de lipídios e reduzir a inflamação, efeitos essenciais para o controle da doença do fígado gorduroso não alcoólico (NAFLD). Assim, investigamos se o POA pode proteger contra os efeitos deletérios de uma dieta rica em gordura saturada (HF-L) ou gordura trans (HF-T), verificando a participação de PPARα e PPARγ. Para tanto utilizamos camundongos selvagens alimentados com uma dieta padrão (SD), ou animais knockout total de PPARα (PPARαKO) ou com deleção de PPARγ em células mielóides (PPARγKOLyzCre+) alimentados com HF. As dietas foram administradas por 12 semanas, e a partir da 10ª semana os animais foram suplementados com ácido oleico ou POA (300mg/kg). Utilizamos também macrófagos intraperitoneais extraídos de animais WT, PPARαKO e PPARγKOLyzCre+ alimentados com SD com LPS ou LPS + POA (600uM). A HF promoveu resistência à insulina, esteatose e inflamação exacerbada no fígado dos animais, independente do genótipo. Embora não tenha reduzido o acúmulo ectópico de lipídios no fígado, ou modulado a expressão de fatores lipogênicos, POA melhorou a resposta à insulina periférica e hepática. No fígado, POA não modulou fatores da cascata de insulina, ou a produção de adiponectina, porém, estimulou a ativação de AMPK e aumentou os níveis FGF-21, de forma dependente de PPARα. POA reduziu a inflamação hepática, por diminuir TLR4, NFκB e fatores do inflamassoma, mas principalmente, por inibir a polarização de macrófagos do fígado para o fenótipo M1, um efeito que ocorreu mesmo em animais PPARγKOLyzCre+, apesar da maior expressão gênica e proteica de PPARγ observada em macrófagos com POA, in vivo e in vitro. Nossos dados indicam que o POA promove efeitos benéficos contra intolerância à glicose e resistência à insulina hepática e periférica induzida por dieta rica em gordura, por ativação de AMPK, FGF21 e PPARα. E, por reduzir a polarização M1 de macrófagos, independente de PPARs, este ácido graxo 16:1n-7 é capaz de reduzir a inflamação no fígado induzida por dieta hiperlipídica. / Palmitoleic acid (POA) is described as a lipokine, capable of improving insulin responsiveness, stimulating lipid oxidation and reducing inflammation, essential for the control of non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD). Thus, we investigated whether POA can protect against the deleterious effects of a diet rich in saturated fat (HF-L) or trans fat (HF-T), verifying the role of PPARα and PPARγ. We used wild-type mice fed a standard diet (SD), or whole-body PPARα knockout (PPARαKO) mice or mice with myeloid cells selective-delected PPARγ (PPARγKOLyzCre+) fed a HF. The diets were administered for 12 weeks, and from the 10th week the animals were supplemented with oleic acid or POA (300mg/kg). Intraperitoneal macrophages extracted from WT, PPARαKO and PPARγKOLyzCre+ mice fed SD and stimulated with LPS or LPS+POA (600μM), were also analyzed. HF promoted insulin resistance, steatosis and exacerbated inflammation in the liver of mice, regardless of genotype. Although it did not reduce the lipids ectopic accumulation in the liver, or modulated the lipogenic factors expression, POA improved the peripheral and hepatic insulin response. In the liver, POA did not modulate factors of the insulin cascade, or adiponectin production, however, stimulated AMPK activation and increased FGF-21 levels, in a PPARα-dependent manner. POA reduced liver inflammation by decreasing TLR4, NFκB and inflammatory factors, but mainly by inhibiting the macrophage polarization of the liver to the M1 phenotype, an effect that occurred even in PPARγKOLyzCre+ mice, despite the increased gene and protein expression of PPARγ observed in macrophages with POA, in vivo and in vitro. Our data indicate that the POA promotes beneficial effects against glucose intolerance and hepatic and peripheral insulin resistance induced by a high fat diet through the activation of AMPK, FGF21 and PPARα. And, by reducing the M1 polarization of macrophages, independent of PPARs, this 16: 1n-7 fatty acid is able to reduce inflammation in the liver induced by high fat diet.
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Participação da NADPH oxidase no processo de secreção de insulina em ilhotas pancreáticas isoladas de ratas alimentadas ou em jejum. / NADPH oxidase participation in insulin secretion in pancreatic islets of fed or fasted rats.Munhoz, Ana Cláudia 11 September 2014 (has links)
Avaliamos importância da NADPH oxidase 2 (NOX2) na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) em ilhotas de ratas alimentadas ou em jejum, incubadas na presença de 2,8 mM ou 16,7 mM de glicose, associada ou não a leucina, com ou sem inibição da NOX2. As ilhotas dos animais alimentados ou em jejum apresentaram reduzida secreção de insulina e altas concentrações de EROs na presença de 2,8 mM de glicose. Esses parâmetros foram invertidos pela adição de inibidores da NOX2. A leucina, que é metabolizada no Ciclo dos Ácidos Tricarboxílicos, também aumentou a secreção de insulina por aumento de ATP, e diminuiu as EROs, devido ao aumento de NADPH, um substrato do sistema antioxidante. Desse modo, quando as ilhotas são submetidas ao jejum, a diminuição da atividade secretória é fundamental para impedir que quantidades maiores de hormônio sejam secretadas, podendo levar a uma hipoglicemia. Porém, na presença de alta concentração de glicose, a ativação das defesas antioxidantes da célula b atenua o excesso de EROS, liberando a secreção de insulina. / We sought to evaluate the importance of NADPH oxidase 2 (NOX2) in the production of reactive oxygen species (ROS) in islets from rats fed or fasted, incubated in the presence of glucose 2.8 mM or 16.7 mM, with or without leucine or inhibition of NOX2. Islets of fed or fasted animals showed reduced insulin secretion and high concentration of ROS in the presence of 2.8 mM glucose. These parameters were reversed by addition of inhibitors NOX2. Leucine that is metabolized in the cycle of Tricarboxylic Acids (TCA) also increased insulin secretion, by increasing ATP, and ROS decreased due to the increase of NADPH, a substrate of the antioxidant system. Thus, when the islets are subjected to fasting, decreased secretory activity is essential to prevent amounts of the hormone be secreted and may lead to hypoglycaemia. However, in the presence of high glucose levels, activation of antioxidant defenses of b cell attenuates the excess of ROS, releasing insulin secretion.
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Gonadectomia e DHEA: efeitos metabólicos em ratas adultas alimentadas com dieta hiperlipídica. / Gonadectomy and DHEA: metabolic effects in adult female rats fed with high-fat diet.Teixeira, Caio Jordão 23 September 2014 (has links)
A privação dos hormônios sexuais em fêmeas contribui para o aparecimento de distúrbios metabólicos e endócrinos devido à ausência de estrógenos. Nesse estudo foi avaliado o efeito da castração e da suplementação com DHEA sobre aspectos metabólicos em ratas. A ovariectomia aumentou a adiposidade e o consumo de ração, diminuiu o consumo hídrico, além de promover resistência à insulina e intolerância à glicose, e o uso do DHEA reduziu a sensibilidade à insulina. Ainda, a castração levou a redução nos níveis plasmáticos de DHEA, estradiol, VLDL-c e triacilglicerol, albumina, uréia e creatinina, e o tratamento com DHEA restaurou parcialmente a concentração de estradiol no grupo OVX+DHEA. E por fim, a ooforectomia reduziu a expressão proteica do IRb, IRS1, PI3K e AKT no fígado, músculo gastrocnêmio ou coração, além diminuir o grau de fosforilação em tirosina da pp185 (IRS1/2). Deste modo, concluímos que a castração promoveu resistência à insulina e intolerância à glicose associada à obesidade, e neste modelo, o uso do DHEA piorou a sensibilidade à insulina nos animais. / Deprivation of sex hormones in females contributes to the onset of metabolic and endocrine disorders due loss of estrogen. In this study the effect of castration and supplementation with DHEA on metabolic aspects in rats was evaluated. Ovariectomy increased adiposity and food consumption, decreased water consumption, besides promoting insulin resistance and glucose intolerance, and the use of DHEA reduced insulin sensitivity. Furthermore, castration led to decreasing of DHEA plasma levels, estradiol, VLDL-c and triacylglycerol, albumin, urea and creatinine, and DHEA treatment partially restored the concentration of estradiol in OVX+DHEA group. Finally, ovariectomy reduced the protein expression IRb, IRS1, PI3K and AKT in the liver, gastrocnemius muscle or heart. Indeed, decrease tyrosine phosphorylation status of pp185 (IRS1/2) was observed. Thus, we conclude that castration promoted insulin resistance and glucose intolerance associated with obesity, and in this model, the use of DHEA impairs insulin sensitivity in animals.
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Efeito do exercício aeróbico sobre a resposta fisiológica à hiperinsulinemia aguda em mulheres pós-menopausadas em uso ou não de terapia estrogênica / Acute effect of aerobic exercise on physiological responses to hyperinsulinemia in post - menopause women who are receiving or not estrogen therapyPinto, Luiz Gustavo 16 October 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A infusão aguda de insulina, simulando a resposta insulinêmica a uma refeição rica em carboidratos, promove aumento da atividade nervosa simpática (ANS) e do fluxo sanguíneo (FS) muscular, resultando em aumento da pressão arterial sistólica (PAS) e manutenção da pressão arterial diastólica (PAD) em mulheres pós menopausadas. Nesta população, a execução de uma única sessão de exercício aeróbico promove diminuição da ANS e aumento do FS, reduzindo os níveis de pressão arterial pós-exercício. Entretanto, os efeitos deste exercício sobre as respostas fisiológicas à hiperinsulinemia aguda ainda não foram investigados em mulheres pós menopausadas, que podem ou não estar em uso de terapia estrogênica (TE). OBJETIVO: Avaliar os efeitos agudos do exercício aeróbico prévio sobre a sensibilidade à insulina (SI) e as respostas da PA, ANS, FS muscular e freqüência cardíaca (FC) em condições basais e em resposta à infusão aguda de insulina em mulheres histerectomizadas e pós menopausadas, que estavam em uso ou não de TE. MÉTODOS: 13 mulheres, foram aleatoriamente divididas em 2 grupos: 7 receberam TE (valerato estradiol, 1 mg/dia) e 6 Placebo. Após 6 meses de terapia, os grupos se submeteram a 2 sessões experimentais: exercício físico (cicloergômetro, 45 min, 50%VO2pico) e repouso (60 min sentada). Uma hora após as sessões, a PA (oscilométrica), o FS (pletismografia) e a FC(ECG) foram medidos na posição deitada por 10 min. Em seguida, realizou-se um clampeamento euglicêmico/hiperinsulinêmico (120 min, 100 U/ml) e as variáveis foram medidas no período de equilíbrio. RESULTADOS: A SI foi semelhante nos dois grupos e nas 2 sessões. O uso da TE não afetou as respostas da PA e FC ao exercício e à hiperinsulinemia. Assim, na sessão de repouso, nos 2 grupos, a infusão de insulina aumentou significativamente a PAS (141±4 vs 147±6 mmHg), a PAD (74±3 vs 79±3 mmHg) e a FC (66±3 vs 70±3 bat/min). A execução prévia do exercício diminuiu os valores da PA no período basal e durante a infusão de insulina, além de evitar o aumento da PAD com esta infusão. Além disso, o exercício prévio aumentou a FC basal e fez com que ela não aumentasse com a infusão de insulina. Em relação ao FS, apenas no grupo que recebeu TE, a infusão de insulina aumentou o FS na sessão repouso (2,07±0,24 vs 3,16±0,38 ml.min-1.100ml-1) e, neste grupo, o exercício prévio também tendeu a aumentar o FS basal (2,07± 0,24 vs 2,83± 0,76 ml.min-1.100ml-1,P=0,06). CONCLUSÔES: Em mulheres pos-menopausadas e saudáveis, a execução de uma única sessão de exercício aeróbico reduziu a PA e aumentou a FC, impedindo o efeito da insulina em aumentar a PAD e a FC. Além disso, nas mulheres que faziam uso da TE, uma única sessão de exercício tendeu a promover vasodilatação, e facilitou a vasodilatação induzida pela insulina. Estas respostas ocorreram mesmo na ausência de modificação da SI / INTRODUCTION: Acute insulin infusion, simulating a high carbohydrate lunch, increases sympathetic neural activity (SNA) and blood flow (BF), leading to an increase in systolic blood pressure (SBP) and not changing diastolic blood pressure (DBP) in postmenopausal women. Moreover, in this population, the execution of one exercise bout decrease SNA and increase BF, promoting a decrease in post-exercise blood pressure levels. However, the acute effects of this exercise on physiological responses to hiperinsulinemy were not studied in post-menopausal women, who may be using or not estrogen therapy (ET). OBJECTIVE: To analyze the acute effects of previous aerobic exercise on insulin sensitivity (IS) and the SBP, DBP, ANS, muscle BF and heart rate (HR) measured in baseline under conditions and in response to insulin infusion in postmenopausal histeroctomyzed women, who were receiving ET or not. METHODS: 13 women were randomized into 2 groups: 7 received ET (estradiol valerate, 1mg/dia) and 6 placebo. After 6 months, both groups performed 2 experimental sessions: exercise (cyclergometer, 45 min, 50%VO2peak) and rest (60 min seated). One hour after sessions, blood pressure (oscilometric), BF (pletsmography) and HR (ECG) were measured in the supine position for 10 min. After that, an euglicemic/hiperinsulinemic clamp was performed (120 min, 100 U/ml), and these variables were measured in steady-state period. RESULTS: IS was similar between groups in both sessions. Estrogen therapy did not affect blood pressure and heart rate responses to exercise and to hiperinsulinemia. Therefore, in rest session, in both groups, insulin infusion increased SBP (141±4 vs 147±6 mmHg), DBP (74±3 vs 79±3 mmHg), and HR (66±3 vs 70±3 beats/min). Previous exercise decreased blood pressure levels in baseline condition and during insulin infusion, and attenuated the increase in DBP during infusion. Moreover, previous exercise increased baselçine HR, and attenuated its increase during insulin infusion. BF increased with insulin infusion only in the group who received ET in the rest session (2.07±0.24 vs 3.16±0.38 ml.min-1.100ml-1), and in this group, previous exercise tended to increase baseline BF (2.07± 0.24 vs 2.83± 0.76 ml.min-1.100ml-1,P=0.06). CONCLUSION: In post-menopausal healthy women, one aerobic exercise bout decreased BP and increased HR, attenuating the increase in DBP and HR during insulin infusion. Moreover, in women that were receiving ET, one exercise bout tended to promote vasodilation, and improved the vasodilation induced by insulin. This responses ocurred even with no change in IS
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Resposta à insulina no músculo esquelético de ratos tratados com apocinina. / Insulin response in skeletal muscle of rats treated with apocynin.Fujiwara, Haroldo 06 February 2013 (has links)
Espécies reativas de oxigênio (EROs) controlam o metabolismo de glicose e a atividade da via de sinalização da insulina no músculo esquelético. Contudo, esse assunto ainda permanece controverso. Alguns autores defendem que as EROs antagonizam os efeitos da insulina, enquanto outros pesquisadores acreditam que estas moléculas são permissivas aos efeitos do hormônio. A apocinina (4-hidróxi-3-metoxiacetofenona ou acetovanilona) é um antioxidante bem conhecido por inibir a ação da NADPH oxidase em fagócitos. Contudo, no presente estudo, verificamos que o tratamento com apocinina (10 mg/kg de peso por dia durante 5 dias, i.p.) causa aumento da produção de peróxido de hidrogênio no músculo sóleo de ratos Wistar machos de 100 g de peso corpóreo. Esse aumento na produção de EROs não causou estresse oxidativo, uma vez que o conteúdo de TBARS no músculo e concentrações dos marcadores de estresse oxidativo no plasma não foram elevados. Os efeitos desse tratamento com apocininia sobre o metabolismo de glicose em um modelo de resistência à insulina induzida por ácido palmítico foram então estudados. Os ratos foram tratados como descrito acima, anestesiados e seus músculos sóleos removidos para incubação por uma hora. O tratamento com apocinina aumentou a produção de peróxido de hidrogênio no músculo sóleo, devido à inibição da atividade da glutationa peroxidase, bem como oxidação mais elevada do ácido palmítico. O mesmo tratamento reverteu a resistência à insulina induzida pelo ácido palmítico, restabelecendo a captação de [3H]-2-desoxi-D-glicose e a [14C]-glicogênio, através de via não dependente de Akt/PKB e AMPK. / Reactive oxygen species (ROS) control glucose metabolism and insulin signaling in skeletal muscle. However, this issue remains controversial. Yet some researchers postulate that ROS inhibit insulin signaling whereas others propose a permissive role. Apocynin (4-Hydroxy-3-methoxyacetophenone or acetovanillone) is a well-known antioxidant agent that inhibits NADPH oxidase activity in phagocytic cells. However, in the present study, apocynin treatment (10 mg/kg b.w. per day during 5 days) increased hydrogen peroxide production in soleus muscle from 100 g male Wistar rats. This increase did not cause oxidative stress as indicated by the content of muscle thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and plasma concentrations of oxidative stress markers. The effects of this treatment on glucose metabolism in an experimental model of palmitic acid-induced insulin resistance were then investigated. Rats were treated with apocynin, anesthetized and soleus muscles removed for 1 hr. incubation. The treatment increased hydrogen peroxide production in soleus muscle through glutathione peroxidase (GPX) activity inhibition and enhanced palmitic acid oxidation. Apocynin abolished palmitic acid-induced insulin resistance, restoring [3H]-2-deoxy-D-glucose uptake and [14C]-glycogen synthesis via an Akt/PKB and AMPK independent pathway.
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Estudo epidemiológico e avaliação da bioquímica clínica de cães diabéticos um ano após o diagnóstico e início de tratamento insulínicoMatheus, Juliana Pereira January 2017 (has links)
A diabetes mellitus (DM) é uma das endocrinopatias mais comuns nos cães, apresentando grande complexidade, caracterizada por hiperglicemia crônica devido à incapacidade total ou relativa de produção e secreção de insulina por parte das células βpancreáticas, ou ainda, não responsividade celular ao hormônio. Existem importantes fatores predisponentes a esta doença em cães, como ação de progestágenos e glicocorticoides e fatores genéticos. A partir do seu diagnóstico, se faz necessário atento e permanente cuidado por parte dos tutores para com o paciente, devido a inúmeras possíveis complicações e consequências causadas pela doença que vão ser expressas em importantes alterações metabólicas. Este estudo objetivou avaliar os aspectos epidemiológicos e clínico-patológicos de pacientes caninos diabéticos, sob tratamento insulínico, entre os anos de 2006 e 2015, atendidos e acompanhados em um hospital veterinário universitário, desde o diagnóstico, incluindo a evolução da doença e tratamento. A partir dessa população, ficou evidenciado que a DM acometeu, em maioria, cães adultos, de meia-idade a geriátricos, sobretudo fêmeas e teve maior incidência nos exemplares da raça Poodle e cães sem raça definida. Como principais alterações laboratoriais observadas, tem maior relevância o aumento da atividade da enzima ALT e parâmetros relacionados a funcionamento renal: creatinina e ureia. Por outro lado, valores de triglicerídeos, colesterol, fructosamina, glicose, albumina e fosfatase alcalina demonstraram diminuição na mensuração desde o início do tratamento insulínico, quando comparados ao exame inicial.
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Controle glic?mico e terapia insul?nica em crian?as com sepse internadas em UTI Pedi?tricaXavier, Lisandra Pacheco Dias 18 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-18 / OBJETIVO: Avaliar os efeitos de um protocolo de controle glic?mico e terapia insul?nica em crian?as gravemente enfermas internadas em UTI Pedi?trica. M?TODOS: Realizamos um estudo prospectivo, observacional, entre julho de 2006 e agosto de 2007, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital S?o Lucas - PUCRS, Brasil. Crian?as com sepse e, no m?nimo, uma disfun??o org?nica ou na presen?a de duas ou mais disfun??es org?nicas foram inclu?das no protocolo de controle glic?mico. Nos pacientes com duas glicemias superiores a 140 mg/dl (7,7 mmol/l), foi iniciada infus?o cont?nua de insulina com o objetivo de manter os n?veis glic?micos entre 80 mg/dl (4,4 mmol/l) e 140 mg/dl (7,7 mmol/l). Avaliamos a evolu??o (tempo de perman?ncia em UTIP, uso de ventila??o mec?nica, uso de drogas vasoativas), interven??o (dose, tempo de uso da insulina), complica??es (hipoglicemia) e desfecho (mortalidade, tempo de uso de ventila??o mec?nica, tempo de uso de inotr?picos e n?mero de disfun??es org?nicas). RESULTADOS: Foram inclu?das 144 crian?as. Deste total, 114 (79,2%) apresentaram hiperglicemia e 44 (31%) pacientes foram submetidos ? insulinoterapia. A maior variabilidade da glicose e a hipoglicemia foram associadas ?s crian?as que receberam insulina, ambas 20,5%. Observamos maiores picos de glicose (262,1 ? 87,15 mg/dl versus 175,96 ? 67,5 mg/dl, p<0,05) e valores menores de glicemia (56,5 mg/dl ? 18,7 mg/dl versus 78,5 ? 20,0 mg/dl, p<0,05) com o uso da insulina. CONCLUS?O: Neste grupo de crian?as que utilizou protocolo de controle glic?mico e insulinoterapia, a incid?ncia de hiperglicemia ? elevada, mas n?o est? associada ? mortalidade. Este protocolo pode ser importante na redu??o de mortalidade em pacientes gravemente enfermos, principalmente naqueles com choque s?ptico. O uso de insulina est? relacionado ? maior incid?ncia de hipoglicemia.
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Avalia??o de c?lulas-tronco mesenquimais murinas ?rg?o-espec?ficas quanto ? capacidade de diferencia??o in vitro em c?lulas produtoras de insulinaSesterheim, Patr?cia 29 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-29 / O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) ? uma s?ndrome auto-imune ?rg?o-espec?fica caracterizada pela destrui??o seletiva de c?lulas β produtoras de insulina nas ilhotas pancre?ticas. A busca por alternativas terap?uticas para o DM1, voltadas ? preserva??o e/ou regenera??o da massa de c?lulas β e, consequentemente, ? reconstitui??o do padr?o fisiol?gico de secre??o de insulina, tem sido exaustivamente realizada. Dentre as estrat?gias de tratamento estudadas, destaca-se a terapia celular baseada na utiliza??o de c?lulas-tronco mesenquimais. Na busca por um produto que mimetize qualitativamente e quantitativamente as caracter?sticas das c?lulas β pancre?ticas, protocolos devem ser aperfei?oados e a capacidade de (trans)diferencia??o de novas fontes celulares tecido-espec?ficas devem ser exploradas. Assim, o objetivo deste trabalho foi comparar a capacidade de expans?o e diferencia??o in vitro de c?lulas-tronco mesenquimais murinas, isoladas do rim, p?ncreas e medula ?ssea, avaliando sua capacidade de diferencia??o em c?lulas produtoras de insulina. Evidenciou-se que estas popula??es celulares s?o capazes de se (trans) diferenciar em c?lulas com fen?tipo pancre?tico end?crino, quando cultivadas em meio rico em indutores, incluindo morfologia esf?rica, forma??o de clusters, secre??o de insulina (com a conseq?ente colora??o positiva para ditizona) e express?o in vitro do gene e da prote?na da insulina-1. Al?m disso, c?lulas produtoras de insulina (CPIs) derivadas de c?lulas-tronco mesenquimais pancre?ticas reverteram o estado hiperglic?mico quando transplantadas em c?psula renal de camundongos diab?ticos, indicando que s?o capazes de diferenciarem-se in vitro em CPIs funcionais e de manterem esta funcionalidade in vivo.
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Velocidade de transporte peritoneal e n?veis s?ricos de glicose e insulina de pacientes em di?lise peritonealSilva, Dirceu Reis da 31 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-31 / Objetivo: Observar as varia??es de glicemia e insulinemia induzidas pela exposi??o da cavidade peritoneal ? solu??o de glicose, durante teste de equil?brio peritoneal (PET), e buscar rela??o com a velocidade de transporte peritoneal de pequenos solutos. Pacientes e M?todo: Estudo transversal, observacional, com 34 pacientes prevalentes em di?lise peritoneal, submetidos a PET modificado (uso de glicose a 4,25%). Glicemia e insulinemia foram seq?encialmente determinadas sete vezes (em zero, 15, 30, 60 120, 180 e 240 minutos) ao longo do teste e ?ndice de resist?ncia a insulina (IR-HOMA) foi calculado. Categorias de transporte peritoneal foram definidas, na amostra, por quart?s da raz?o dialisado/soro das concentra??es de creatinina ap?s 240 minutos de exposi??o do perit?nio ao l?quido (D4/PCr). Vari?veis demogr?ficas e cl?nicas foram computadas e poss?veis correla??es entre vari?veis e categorias de transporte peritoneal foram testadas. Resultados: N?o houve diferen?a para o IR-HOMA ou para medidas de glicemia e de insulinemia, entre as categorias de transporte peritoneal. Houve correla??o direta entre os incrementos iniciais da glicemia, bem como a varia??o m?xima de insulinemia e a vari?vel D4/PCr uma medida de velocidade de transporte de solutos pelo perit?nio. O IR-HOMA relacionou-se diretamente com o ?ndice de massa corporal. Conclus?o: Os incrementos iniciais de glicemia e o pico m?ximo de insulinemia est?o associados ? velocidade de transporte peritoneal de pequenos solutos medida pelo PET. O significado destes achados sobre o progn?stico de pacientes com alto transporte deve ser mais bem avaliado.
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