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A correspondência jesuítica e a vivência religiosa dos colonos do planalto paulista (1549-1588) / The Jesuit letters and religious experience of the colonists of the Paulista Plateau (1549-1588)

Scabin, Rafael Cesar 08 March 2013 (has links)
Grande parte do que sabemos a respeito do planalto paulista no século XVI provém das cartas jesuíticas, fontes documentais de extraordinária riqueza, produzidas por meio de uma prática textual regida por parâmetros bastante específicos e parte fundamental da atividade missionária da Companhia de Jesus. Uma tradição historiográfica longa e influente buscou na correspondência jesuítica elementos que ajudaram a compor certas imagens tradicionais acerca da vida no planalto paulista colonial e das características de seus moradores, discutidas e problematizadas nas pesquisas mais recentes. Dentre estas imagens tradicionais, a ideia de que os moradores das vilas de Santo André da Borda do Campo e São Paulo de Piratininga davam pouca atenção à Igreja ou à vida cristã em geral ecoa ainda em estudos recentes. Esta ideia baseia-se na articulação entre as narrativas epistolares quinhentistas, algumas referências documentais do século posterior e o paradigma historiográfico da especificidade paulista. Entretanto, por meio de uma análise sistemática das cartas jesuíticas do século XVI, centrada na consideração de sua estrutura retórica e formal, é possível decompor estas camadas interpretativas e problematizar a prática discursiva da comunicação epistolar da Companhia de Jesus, no que se refere à vivência religiosa dos colonos do planalto paulista. Dessa forma, recupera-se a dimensão política de acusações como indianização dos costumes, desrespeito às autoridades ou vida pecaminosa. / Much of what we know about the Paulista Plateau in the sixteenth century stems from Jesuitic letters, documentary sources of extraordinary wealth, produced through a textual practice governed by very specific parameters and fundamental part of the missionary activity of the Society of Jesus. A long and influential historiographical tradition searched elements in the Jesuitic correspondence that have helped to compose some traditional images about life in the colonial Paulista Plateau and the characteristics of its residents, which have been discussed and problematized in the latest researches. Among these traditional images, the idea that the villagers of Santo André da Borda do Campo and São Paulo de Piratininga paid little attention to the Church or the Christian life in general still echoes in recent studies. This idea is based on the articulation between the epistolary narratives of the sixteenth century, some documentary references from the subsequent century and the historiographical paradigm of paulista specificity. However, by means of a systematic analysis of the Jesuitic letters from the sixteenth-century, focused in the consideration of its formal and rhetorical structure, it is possible to decompose these interpretative layers and problematize the discursive practice of the epistolary communication of the Society of Jesus, in relation to the religious experience of the settlers of the Paulista Plateau. Thus, it is recovered the political dimension of accusations as \"Indianization\" of manners, disrespect for authority or sinful life.
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Do local para o global: a influência da comunicação organizacional e da cultura nacional no processo de internacionalização de multinacionais brasileiras / From local to global: the impact of organizational communication and national culture in the process of Brazilian multinational companies internationalization.

Videira, Denise Pragana 14 October 2016 (has links)
Esta dissertação tem como propósito conhecer os impactos da cultura brasileira e dos processos de comunicação organizacional na trajetória de internacionalização das multinacionais brasileiras. O objetivo foi entender se o estilo brasileiro de administrar e os processos de comunicação organizacional adotados influenciam de forma positiva (lado sol) ou negativa (lado sombra) o posicionamento dessas empresas como players globais, numa arena de competição internacional em que as empresas brasileiras são consideradas entrantes tardias. Para responder a pergunta central foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa para investigar se o estilo brasileiro de administrar e os processos de comunicação organizacional conduzem as multinacionais a manterem um posicionamento local/doméstico ou se já evoluíram para um modelo de gestão global. Como recorte desta análise, foram avaliadas cinco organizações de destacada atuação entre as multinacionais brasileiras: Braskem, Embraer, Gerdau, Itaú-Unibanco e Vale. O estudo revelou que os processos comunicacionais e o estilo brasileiro de administrar exercem influência positiva para a internacionalização das empresas pesquisadas. Para tanto, a condição ideal baseia-se em um modelo de gestão forte, característica positiva do traço cultural \'concentração do poder\', aliada à alta \'capacidade relacional\' do brasileiro, capaz de construir as pontes necessárias para a quebra das barreiras culturais entre as várias culturas de país, facilitando a coesão interna e a eficácia dos negócios internacionais. Atuar de acordo com o paradigma de gestão comportamental estratégica nos processos de comunicação é o caminho mais efetivo para influenciar as estratégias das multinacionais brasileiras na obtenção de resultados positivos em diferentes contextos internacionais. Como contribuição acadêmica, este estudo deu origem a um esquema conceitual que pode ajudar a ampliar as pesquisas sobre o tema e/ou servir como referencial teórico sobre como impactam os traços culturais brasileiros e os processos de comunicação na trajetória de internacionalização das multinacionais brasileiras. / This research aims to learn the impacts of Brazilian culture and organizational communication processes in the internationalization path of Brazilian multinational companies. The purpose was to understand whether the Brazilian management style and adopted organizational communication processes have a positive (sunny side) or negative (shadow side) effect on the placement of such companies as global players in the international competition arena in which Brazilian enterprises are considered late movers. A qualitative research was conducted to answer the central question and investigate whether Brazilian management style and organizational communication processes lead multinational companies to maintain a local/domestic positioning, or if they have developed into a global management model. The analysis assessed five organizations of prominence performance among Brazilian multinational companies: Braskem, Embraer, Gerdau, Itaú-Unibanco and Vale. The study revealed that the communication processes and the Brazilian management style have a positive influence into the internationalization of surveyed companies and the ideal circumstance is based on a strong management model - a positive feature and cultural trait of \'concentration of power\' - along the high \'relational capacity\' of Brazilians, enabling the construction of necessary bridges to break cultural barriers among various cultures within countries, allowing internal cohesion and effectiveness of international businesses. Playing according to the paradigm of strategic behavioral management in the communication process is the most effective path to impact Brazilian multinational companies strategies in achieving positive results in different international contexts. As an academic contribution, this study gave rise to a conceptual framework that can help expand research on the subject and/or deliver a theoretical background on how Brazilian cultural traits and communication processes impact the path of internationalization of Brazilian multinational companies.
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Entre fios, pistas e rastros: os sentidos emaranhados da internacionalização da Educação Superior / Amid threads, clues, and traces: the entangled senses of internationalization of Higher Education

Martinez, Juliana Zeggio 08 May 2017 (has links)
Em tempos de globalização neoliberal, a Educação Superior tem sido fortemente afetada pela intensificação de discursos, políticas e práticas de internacionalização. Grande parte das pesquisas pauta-se no entendimento de que internacionalizar seja uma alternativa lucrativa para atender as exigências da globalização. Ao mesmo tempo, pesquisas indicam que internacionalizar a universidade significa mais do que apenas a promoção de mobilidade estudantil, pois seus efeitos trazem benefícios para o mundo interconectado e em constante intercâmbio. Esta pesquisa busca desafiar tais formas de entendimento. Desse modo, investiga e problematiza o emaranhado de sentidos que constituem o cenário da internacionalização da Educação Superior em duas universidades públicas brasileiras. Seu ponto de partida está no pressuposto de que internacionalização, globalização, capitalismo e neoliberalismo estão imbricados e precisam ser analisados criticamente. Com base no programa latino-americano de modernidade/colonialidade, a pesquisa debruça-se em outro paradigma epistemológico, com o intuito de complexificar a forma celebratória de conceituação da internacionalização. Fundamentada no trabalho de pensadores e pesquisadores latino-americanos, especialmente Enrique Dussel, Anibal Quijano, Ramón Grosfoguel, Santiago Castro-Gómez e Linda Alcoff, internacionalização é problematizada a partir dos conceitos de colonialidade do poder, exterioridade, diferença colonial e racismo epistêmico. A pesquisa puxa fios e investiga pistas e rastros do que fundamenta a internacionalização. Sua proposta de análise volta-se ao imbricamento da linha da colonialidade e da linha da nova ordem mundial que materializam no que se define por internacionalização da Educação Superior. Os objetivos gerais da pesquisa são investigar e discutir o papel que políticas de internacionalização desempenham nas instituições participantes, bem como na problematização e ressignificação dos sentidos de ética, justiça social, cidadania global e democracia. Os dados foram gerados por meio de entrevistas, aplicação de questionários e análise documental. Os principais resultados apontam: a) uma mudança de base epistemológica na relação entre Sul e Norte Global, desafiando relações histórico-sociais; b) uma preocupação das instituições brasileiras com a internacionalização local, distanciando-se assim dos entendimentos de internacionalização mais comuns no Norte Global; c) a necessidade de mais atenção, por parte das universidades, na questão da interculturalidade como aspecto central da internacionalização. / In times of neoliberal globalization, Higher Education has been strongly affected by the intensification of discourses, policies and practices of internationalization. In general, researches are based on the understanding that internationalization is a profitable alternative to meet the demands of globalization. At the same time, researches indicate that internationalizing the university means more than just promoting student mobility, as its effects bring benefits to the interconnected and constant exchanging world. This PhD research aims at challenging such forms of understanding. For this reason, it investigates and problematizes the entanglement of senses that constitutes the internationalization scenario of Higher Education in two Brazilian public universities. Its starting point is the assumption that internationalization, globalization, capitalism, and neoliberalism are intertwined and need to be critically analyzed. Based on the Latin American program of modernity/coloniality, this research focuses on another epistemological paradigm, with the intention to complexify the celebratory framework of internationalization. Drawing on the work of Latin American thinkers and researchers, especially Enrique Dussel, Anibal Quijano, Ramón Grosfoguel, Santiago Castro-Gómez and Linda Alcoff, internationalization here is problematized from the concepts of coloniality of power, exteriority, colonial difference, and epistemic racism. The research draws on threads and investigates clues and traces of what underpins internationalization. Its analysis looks at the entanglement of the line of coloniality and the line of the new world order that materializes what is defined as internationalization in Higher Education. The main research goals are to investigate and to discuss the role that internationalization policies play in the investigated institutions, as well as to problematize and re-signify ethics, social justice, global citizenship, and democracy. Data were generated through interviews, questionnaires, and documental analysis. The main results point to: a) a change of epistemological basis in the relationship between Global South and Global North, challenging the historical and social forms of relationship; b) a concern from the Brazilian institutions regarding the local internationalization, thus distancing themselves from the most common internationalization understandings in the Global North; c) the need for more attention by universities on interculturality as a central aspect of internationalization.
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(Inter)culturalidade: representações de língua e cultura no discurso do professor de inglês / (Inter)culturality: representations of language and culture in the discourse of the English teacher

Jorge, Beatriz Silva Pinto 21 September 2018 (has links)
O significante cultura tem circulado no meio acadêmico e leigo procurando-se uma certa fixidez na definição de seu significado, tamanha a complexidade e os diversos aspectos que parecem fazer parte desse conceito. Tem-se verificado, na prática de sala de aula de ensino de língua estrangeira, a busca pelo ensino de um recorte de aspectos culturais supostamente inerentes à cultura do outro (KRAMSCH, [1998] 2014; MORAN, 2001; AGAR, [1996] 2002; VALDES et al., [1986] 2001). Tal prática ainda tem sido realizada com base no discurso de uma cultura una e homogênea, pertencente a uma circunscrição geográfica arbitrária e tradicionalmente denominada nação (HALL, [1997] 2015). O mesmo paradigma parece ser seguido por livros didáticos usados em escolas regulares, instituições públicas e privadas e institutos de idiomas no Brasil (PERUCHI; CORACINI, 2003; BOLOGNINI, 1991). Em contrapartida, teorias pós-estruturalistas (BHABHA, [1994] 2013; HALL, [1997] 2015) dirigem-se a uma noção instável, híbrida e heterogênea acerca da ideia de cultura e identidade. Essas teorias analisam não só as consequências do contexto histórico-social da aceleração da globalização nestas últimas décadas mas, principalmente, o descentramento do sujeito ocorrido na modernidade tardia em especial, na segunda metade do século XX. A base de tais paradigmas está alinhada de forma consoante com os principais conceitos da Análise do Discurso pecheutiana (AD), que leva em consideração a relação dinâmica do tripé: linguagem subjetividade ideologia. Por meio de pressupostos discursivos, esta dissertação deseja dirigir seu olhar ao entre-lugar que ocupam os professores de língua inglesa dentro dessa relação e no contexto contemporâneo de ensino dessa língua estrangeira. Havendo, a nosso ver, uma ligação entre a interpelação pela ideologia assim proposta por Althusser (1974) e adotada como um dos principais paradigmas da AD e a influência do contexto cultural na constituição histórico-social do sujeito (RAMOS; FERREIRA, 2016), analisamos as representações de língua, cultura e interculturalidade encontradas nos dizeres de sujeitos-professores de língua inglesa em condições de produção de discurso peculiares, se considerarmos as relações de poder que configuram: entrevistas de trabalho em um instituto de idiomas na cidade de São Paulo. Nosso olhar sobre essa materialidade linguística indica quatro grupos principais de representações: (1) uma presença do que se poderia definir como uma cultura una e homogênea específica a ser ensinada sempre tendo como referência países do Inner Circle de Kachru (1986) que daria suporte ao ensino de inglês como língua estrangeira na práxis em sala de aula; (2) uma demanda pela internalização de aspectos da cultura do outro que resultaria no desenvolvimento de uma competência/habilidade comunicativa intercultural no aprendiz (DE NARDI, 2009); (3) uma naturalização provocada pela ideologia da disseminação da língua inglesa como um sistema neutro e fechado de comunicação, resultando em um amalgamento do significado dos sintagmas lingua franca Global Language (CRYSTAL, [1997] 2003); (4) uma posição de entre-lugar por parte desse profissional refletida no discurso de se considerar peça-chave na intermediação entre o aprendiz e uma cultura-alvo, o que faria do professor um instrumento de disseminação cultural. / The signifier culture has been circulating in both academic and lay contexts in search of reaching a stability to its meaning, such is the complexity and the variety of aspects that seem to entail its concept. In the classroom practice, we have noticed that its teaching is composed of cultural aspects that are supposedly embedded in the culture of the other (KRAMSCH, [1998] 2014; MORAN, 2001; AGAR, [1996] 2002; VALDES et al., [1986] 2001). This practice is still carried on based on the discourse of a unified homogeneous culture, which would belong to an arbitrary geographic perimeter that is traditionally called nation (HALL, [1997] 2015). The same paradigm seems to be followed by textbooks used at regular schools, public and private, and at language institutes in Brazil (PERUCHI; CORACINI, 2003; BOLOGNINI, 1991). Contrary to this view, post-structuralist theories (BHABHA, [1994] 2013; HALL, [1997] 2015) propose an unstable, hybrid and heterogeneous idea of culture and identity. These theories take into consideration not only the consequences of the social-historical context of the fast development of globalization in the last few decades but, ultimately, the decentering of the subject that took place in late modernity mainly in the second half of the 20th century. The basis of this paradigm is coherently aligned with the main concepts of French Discourse Analysis (FDA), which takes into consideration the dynamic relationship of the tripod language subjectivity ideology. Taking these discursive premises into consideration, this research aims at analyzing the in-between space where teachers of English are located in the current context of teaching of this foreign language. As we believe there is a connection between ideological interpellation one of the main paradigms of FDA, proposed by Althusser (1974) and the role of the cultural context in the social-historical constitution of the subject (RAMOS; FERREIRA, 2016), we analyzed representations of language, culture and interculturality found in the oral expression of teacher-subjects of English in peculiar conditions of discourse production, if we consider the power relations that it involves: a job interview at a language institute in the city of São Paulo, Brazil. Our analysis of this linguistic materiality has found four main groups of representations: (1) the presence of what we could define as a specific homogeneous culture to be taught always having countries of Kachrus (1986) Inner Circle as a reference that would permeate the teaching practice in the classroom; (2) a demand for the internalization of cultural aspects that would entail the development of a communicative intercultural competence/ability by the student (DE NARDI, 2009); (3) a naturalization caused by the ideology of the dissemination of the English Language as a neutral and hermetic system of communication, which results in the blending of the meanings of the expressions lingua franca Global Language (CRYSTAL, [1997] 2003); (4) the in-between position of the professional expressed in the discourse of considering him/herself key in the intermediation of the student and the target culture, which would make the teacher an instrument of culture spread.
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(Inter)culturalidade: representações de língua e cultura no discurso do professor de inglês / (Inter)culturality: representations of language and culture in the discourse of the English teacher

Beatriz Silva Pinto Jorge 21 September 2018 (has links)
O significante cultura tem circulado no meio acadêmico e leigo procurando-se uma certa fixidez na definição de seu significado, tamanha a complexidade e os diversos aspectos que parecem fazer parte desse conceito. Tem-se verificado, na prática de sala de aula de ensino de língua estrangeira, a busca pelo ensino de um recorte de aspectos culturais supostamente inerentes à cultura do outro (KRAMSCH, [1998] 2014; MORAN, 2001; AGAR, [1996] 2002; VALDES et al., [1986] 2001). Tal prática ainda tem sido realizada com base no discurso de uma cultura una e homogênea, pertencente a uma circunscrição geográfica arbitrária e tradicionalmente denominada nação (HALL, [1997] 2015). O mesmo paradigma parece ser seguido por livros didáticos usados em escolas regulares, instituições públicas e privadas e institutos de idiomas no Brasil (PERUCHI; CORACINI, 2003; BOLOGNINI, 1991). Em contrapartida, teorias pós-estruturalistas (BHABHA, [1994] 2013; HALL, [1997] 2015) dirigem-se a uma noção instável, híbrida e heterogênea acerca da ideia de cultura e identidade. Essas teorias analisam não só as consequências do contexto histórico-social da aceleração da globalização nestas últimas décadas mas, principalmente, o descentramento do sujeito ocorrido na modernidade tardia em especial, na segunda metade do século XX. A base de tais paradigmas está alinhada de forma consoante com os principais conceitos da Análise do Discurso pecheutiana (AD), que leva em consideração a relação dinâmica do tripé: linguagem subjetividade ideologia. Por meio de pressupostos discursivos, esta dissertação deseja dirigir seu olhar ao entre-lugar que ocupam os professores de língua inglesa dentro dessa relação e no contexto contemporâneo de ensino dessa língua estrangeira. Havendo, a nosso ver, uma ligação entre a interpelação pela ideologia assim proposta por Althusser (1974) e adotada como um dos principais paradigmas da AD e a influência do contexto cultural na constituição histórico-social do sujeito (RAMOS; FERREIRA, 2016), analisamos as representações de língua, cultura e interculturalidade encontradas nos dizeres de sujeitos-professores de língua inglesa em condições de produção de discurso peculiares, se considerarmos as relações de poder que configuram: entrevistas de trabalho em um instituto de idiomas na cidade de São Paulo. Nosso olhar sobre essa materialidade linguística indica quatro grupos principais de representações: (1) uma presença do que se poderia definir como uma cultura una e homogênea específica a ser ensinada sempre tendo como referência países do Inner Circle de Kachru (1986) que daria suporte ao ensino de inglês como língua estrangeira na práxis em sala de aula; (2) uma demanda pela internalização de aspectos da cultura do outro que resultaria no desenvolvimento de uma competência/habilidade comunicativa intercultural no aprendiz (DE NARDI, 2009); (3) uma naturalização provocada pela ideologia da disseminação da língua inglesa como um sistema neutro e fechado de comunicação, resultando em um amalgamento do significado dos sintagmas lingua franca Global Language (CRYSTAL, [1997] 2003); (4) uma posição de entre-lugar por parte desse profissional refletida no discurso de se considerar peça-chave na intermediação entre o aprendiz e uma cultura-alvo, o que faria do professor um instrumento de disseminação cultural. / The signifier culture has been circulating in both academic and lay contexts in search of reaching a stability to its meaning, such is the complexity and the variety of aspects that seem to entail its concept. In the classroom practice, we have noticed that its teaching is composed of cultural aspects that are supposedly embedded in the culture of the other (KRAMSCH, [1998] 2014; MORAN, 2001; AGAR, [1996] 2002; VALDES et al., [1986] 2001). This practice is still carried on based on the discourse of a unified homogeneous culture, which would belong to an arbitrary geographic perimeter that is traditionally called nation (HALL, [1997] 2015). The same paradigm seems to be followed by textbooks used at regular schools, public and private, and at language institutes in Brazil (PERUCHI; CORACINI, 2003; BOLOGNINI, 1991). Contrary to this view, post-structuralist theories (BHABHA, [1994] 2013; HALL, [1997] 2015) propose an unstable, hybrid and heterogeneous idea of culture and identity. These theories take into consideration not only the consequences of the social-historical context of the fast development of globalization in the last few decades but, ultimately, the decentering of the subject that took place in late modernity mainly in the second half of the 20th century. The basis of this paradigm is coherently aligned with the main concepts of French Discourse Analysis (FDA), which takes into consideration the dynamic relationship of the tripod language subjectivity ideology. Taking these discursive premises into consideration, this research aims at analyzing the in-between space where teachers of English are located in the current context of teaching of this foreign language. As we believe there is a connection between ideological interpellation one of the main paradigms of FDA, proposed by Althusser (1974) and the role of the cultural context in the social-historical constitution of the subject (RAMOS; FERREIRA, 2016), we analyzed representations of language, culture and interculturality found in the oral expression of teacher-subjects of English in peculiar conditions of discourse production, if we consider the power relations that it involves: a job interview at a language institute in the city of São Paulo, Brazil. Our analysis of this linguistic materiality has found four main groups of representations: (1) the presence of what we could define as a specific homogeneous culture to be taught always having countries of Kachrus (1986) Inner Circle as a reference that would permeate the teaching practice in the classroom; (2) a demand for the internalization of cultural aspects that would entail the development of a communicative intercultural competence/ability by the student (DE NARDI, 2009); (3) a naturalization caused by the ideology of the dissemination of the English Language as a neutral and hermetic system of communication, which results in the blending of the meanings of the expressions lingua franca Global Language (CRYSTAL, [1997] 2003); (4) the in-between position of the professional expressed in the discourse of considering him/herself key in the intermediation of the student and the target culture, which would make the teacher an instrument of culture spread.
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Pluriversidad amawtay wasi : caminhos para a universidade na América Latina

Rosa, Gilnei da January 2016 (has links)
O presente estudo pretende ser um contributo à reflexão em torno da identidade da universidade latino-americana na contemporaneidade, sua função e responsabilidade social. Problematiza e questiona perspectivas epistemológicas e racionalidades vigentes no meio acadêmico a partir de autores como Boaventura Santos, Pedro Goergen, Almeida Filho e outros. Apresenta o caso da Pluriversidad Amawtay Wasi, instituição indígena situada no Equador, como objeto de estudo empírico a partir do qual faz a reflexão sobre essas perspectivas. A metodologia incluiu uma análise qualitativa do universo das evidências possíveis. Foram elegidas para o estudo as seguintes fontes de dados: documentos, bibliografias, teses, entrevistas online, palestras, sites e notícias de periódicos e revistas. A análise documental privilegiou quatro caminhos discursivos: (1) idéia de pluriversidade e epistemologias do sul; (2) decolonização universitária; (3) interculturalidade; (4) diálogo entre saberes e intercientificidade. Como conclusões, o estudo critica processos avaliativos padronizadores que não reconhecem universidades emergentes; questiona a monocultura do saber científico produzido nas instituições de educação superior; propõe a criação de espaços plurais de construção de conhecimento, desde uma perspectiva intercultural e descolonizada, como alternativa para superar a conjuntura de crises vivenciada pela universidade. A partir do caso Amawtay Wasi procura visibilizar a luta dos movimentos e comunidades indígenas por uma educação superior própria, que tenha como ponto de partida os conhecimentos, os valores, a cultura e a cosmovisão dos povos ancestrais da América Latina, caminhos também possíveis a serem trilhados por outras instituições de educação superior na busca de conhecimentos plurais, tanto mais efetivos para a sociedade quanto mais humanizados e impregnados de “buen vivir”. / This study intends to contribute to the debate on the contemporary identity, the social responsibility and mission of the Latin American university. This work problematizes and questions current rationalities and epistemological perspectives in academia, based upon authors such as Boaventura de Sousa Santos, Pedro Goergen and Naomar de Almeida Filho. It presents the case of Pluriversidad Amawtay Wasi, an indigenous institution from Ecuador, as an empirical study from which to discuss university perspectives. The methodology included qualitative analysis of the universe of available evidence. The following data sources were selected for the study: documents, bibliographies, dissertations, online interviews, lectures, websites and news from journals and magazines. The documental analysis highlighted four discursive paths: (1) idea of pluriversity and Southern epistemologies; (2) university decolonization; (3) interculturality; (4) dialogue among knowledges and interscientificity. In conclusion, the study criticizes the standardizing evaluative processes that do not recognize the emerging universities; questions the monoculture of scientific knowledge produced at institutions of higher education; proposes the creation of plural spaces of knowledge construction from an intercultural and decolonized perspective, as an alternative to overcome the context of crisis experienced by university. From the case of Amawtay Wasi, this study seeks to evidence the indigenous communities and movements’ struggle for their own higher education, taking as its starting point Latin American ancestral peoples’ knowledges, values, culture and cosmovision. These paths can also be taken by other higher education institutions in search for plural knowledges, the more effective for society the more humanized and impregnated by “buen vivir” they are.
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Indígenas estudantes nas graduações da UFRGS : movimentos de re-existência

Doebber, Michele Barcelos January 2017 (has links)
A presença indígena no Ensino Superior brasileiro é um fenômeno recente e, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), lócus desta investigação, ocorre desde o ano de 2008, a partir da mobilização dos coletivos indígenas. Sua crescente demanda pelo acesso ao Ensino Superior motiva-se pela busca de apropriação de ferramentas da sociedade não indígena para a defesa de seus direitos, territórios e organização social. Como servidora técnica que se dedica a acompanhar os movimentos da política de ações afirmativas na UFRGS, realizei esta tese com o intuito de compreender o estar indígena universitário e como a instituição vem se mobilizando diante de tal presença. Trata-se de um estudo inspirado na etnografia, na cartografia e na pesquisa colaborativa, evidenciando os contornos da presença indígena na UFRGS no ir se fazendo da política. Assenta-se na convivência com indígenas no espaço acadêmico e em algumas terras de origem, conformando um estar-junto registrado no Diário de Campo e em conversas-entrevista. Também realizei pesquisa documental para dizer como a política foi se construindo em um processo conflitual de negociação entre universidade, lideranças e indígenas universitários, bem como para a análise de uma década de programa no que diz respeito ao perfil dos candidatos e dos ingressantes no processo seletivo específico. A partir dos temas que emergiram da escuta sensível como postura metodológica e, ancorada na perspectiva da decolonialidade e dos estudos de interculturalidade, apresento algumas contribuições para pensar a relação universidade-indígenas na atualidade. Foi possível identificar que, ao mesmo tempo em que avança em termos de acolhimento da diferença, a universidade segue perpetuando práticas eurocentradas de colonialidade do ser, do saber e do poder produtoras de exclusão no interior de uma política que se pretende inclusiva. No que toca aos indígenas universitários, experimentam o (des)encontro com as lógicas de ser e estar nesse espaço e a ambiguidade na relação de aproximação e afastamento, na qual a conexão com a vida é que define sobre permanecer (ou não) na universidade. Apropriam-se do universo acadêmico, dos conhecimentos ocidentais, e, ao mesmo tempo, re-existem através de uma presença disruptiva que se expressa na linguagem, nas diferentes temporalidades, na lógica comunal, no compromisso com a comunidade, na re-existência epistêmica. Desse modo, o estar sendo indígena universitário dá-se num espaço de fronteira entre dois universos opostos e complementares. Nesse lugar, habita a potência do pensar indígena que, atuando entre dois sistemas de pensamento (da ciência ocidental e o próprio), pode causar rupturas na episteme hegemônica. Dados da pesquisa mostram, ainda, que a presença indígena nos cursos de graduação da UFRGS oferece possibilidades de autorreflexão para a instituição, sobre suas práticas pedagógicas e seu papel social. A escuta, a construção de relações afetivas e de diálogo equitativo com os indígenas, bem como a postura receptiva aos conhecimentos originários, são ações fundamentais no exercício da interculturalidade e podem se constituir como práticas que tornem esse encontro fecundo, tanto para os povos originários, quanto para a própria universidade. / The indigenous presence in Brazilian Universities is a recent phenomenon and, at the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), where this research was conducted, occurs since the year 2008, having originated from the mobilization of indigenous groups. The search for ownership of tools of the non-indigenous society for the defense of their rights, territories and social organization has motivated the growing demand for access to higher education. As a technical worker dedicated to accompanying the affirmative action policy movements at UFRGS, I conceived this thesis with the objective of understanding the indigenous university existence and how the institution mobilizes itself in the face of such presence. This study is inspired by ethnography, cartography, and collaborative research, underscoring the contours of the indigenous presence in UFRGS in the creation an implementation of this politicies. It is based on the coexistence with indigenous people in the academic environment and some lands of origin, generating a being-together recorded in the field diary and in conversation-interviews. The author also carried out documentary research in order to tell how the policy was being built in a conflictive process of negotiation between University, leaders and indigenous university students, as well as for the analysis of a decade of the Program with respect to the profile of candidates and new entrants in the specific selection process. From the themes that emerged from sensitive listening as a methodological stance, and anchored in the perspective of decoloniality and intercultural studies, the author presents some contributions to think about the relationship Universityindigenous people today. It was possible to identify that, while advancing in terms of welcoming differences, the University continues to perpetuate Eurocentric practices of coloniality of being, knowledge, and power, producing exclusion within a policy that is intended to be inclusive. As far as indigenous University students are concerned, they experience the (dis)encounter with the logics of being and existing in that space, as well as the ambiguity in the relation of approach and withdrawal, in which the connection with life is what defines whether to remain (or not) in the University. They seize the academic universe, Western knowledge, and at the same time re-exist through a disruptive presence expressed in language, in different temporalities, in communal logic, in commitment to community, in epistemic re-existence. The existencebeing of indigenous university students occurs, therefore, in the borderline between two opposing and complementary universes. In this place, there inhabits the power of indigenous thinking, which, acting between two systems of thought (Western science and itself), can cause ruptures in the hegemonic episteme. Research data also show that the indigenous presence in undergraduate courses at UFRGS offers possibilities for self-reflection for the institution, its pedagogical practices, and its social role. Listening, building affective relations, plus an equitable dialogue with indigenous people, as well as receptive attitude to the original knowledge, are central actions in the exercise of interculturality and can become practices that make this encounter fruitful, for the native peoples, as well as for the University.
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A correspondência jesuítica e a vivência religiosa dos colonos do planalto paulista (1549-1588) / The Jesuit letters and religious experience of the colonists of the Paulista Plateau (1549-1588)

Rafael Cesar Scabin 08 March 2013 (has links)
Grande parte do que sabemos a respeito do planalto paulista no século XVI provém das cartas jesuíticas, fontes documentais de extraordinária riqueza, produzidas por meio de uma prática textual regida por parâmetros bastante específicos e parte fundamental da atividade missionária da Companhia de Jesus. Uma tradição historiográfica longa e influente buscou na correspondência jesuítica elementos que ajudaram a compor certas imagens tradicionais acerca da vida no planalto paulista colonial e das características de seus moradores, discutidas e problematizadas nas pesquisas mais recentes. Dentre estas imagens tradicionais, a ideia de que os moradores das vilas de Santo André da Borda do Campo e São Paulo de Piratininga davam pouca atenção à Igreja ou à vida cristã em geral ecoa ainda em estudos recentes. Esta ideia baseia-se na articulação entre as narrativas epistolares quinhentistas, algumas referências documentais do século posterior e o paradigma historiográfico da especificidade paulista. Entretanto, por meio de uma análise sistemática das cartas jesuíticas do século XVI, centrada na consideração de sua estrutura retórica e formal, é possível decompor estas camadas interpretativas e problematizar a prática discursiva da comunicação epistolar da Companhia de Jesus, no que se refere à vivência religiosa dos colonos do planalto paulista. Dessa forma, recupera-se a dimensão política de acusações como indianização dos costumes, desrespeito às autoridades ou vida pecaminosa. / Much of what we know about the Paulista Plateau in the sixteenth century stems from Jesuitic letters, documentary sources of extraordinary wealth, produced through a textual practice governed by very specific parameters and fundamental part of the missionary activity of the Society of Jesus. A long and influential historiographical tradition searched elements in the Jesuitic correspondence that have helped to compose some traditional images about life in the colonial Paulista Plateau and the characteristics of its residents, which have been discussed and problematized in the latest researches. Among these traditional images, the idea that the villagers of Santo André da Borda do Campo and São Paulo de Piratininga paid little attention to the Church or the Christian life in general still echoes in recent studies. This idea is based on the articulation between the epistolary narratives of the sixteenth century, some documentary references from the subsequent century and the historiographical paradigm of paulista specificity. However, by means of a systematic analysis of the Jesuitic letters from the sixteenth-century, focused in the consideration of its formal and rhetorical structure, it is possible to decompose these interpretative layers and problematize the discursive practice of the epistolary communication of the Society of Jesus, in relation to the religious experience of the settlers of the Paulista Plateau. Thus, it is recovered the political dimension of accusations as \"Indianization\" of manners, disrespect for authority or sinful life.
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Diversidade Cultural e mÃdias digitais na educaÃÃo: uma experiÃncia de encontro intercultural em um contexto escolar de Fortaleza. / Cultural diversity and digital media in education: an excerpt of intercultural meeting in a fortaleza school context

Lavina LÃcia Vieira Lima 27 February 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Com o advento das tecnologias e a possibilidade de contato entre indivÃduos de diferentes culturas, por meio de diversas ferramentas hoje disponÃveis, o encontro entre distintas culturas, circunscrita ao ambiente escolar, pode se agregar o acesso a ambientes digitais, tais como, sites, vÃdeos, jogos e blogs. Assim, podemos estar em contato, direta ou indiretamente, com diferentes formas de viver e pensar diferentes da nossa. Nesse sentido, realizamos uma pesquisa em torno do projeto Nossos Lugares no Mundo, do Instituto UFC Virtual, ocorrido no primeiro semestre de 2011, que consistiu em atividades educativas, presenciais e virtuais, envolvendo pessoas de lugares e culturas distintas. Participaram do projeto alunos de duas turmas de 5Â ano do Ensino Fundamental de duas escolas municipais, uma da capital e outra de municÃpio do interior do estado do CearÃ. Esses alunos realizaram atividades educativas presenciais, com auxÃlio de diversas ferramentas, em que se problematizou a temÃtica da diferenÃa, sobretudo a nacional, envolvendo a presenÃa de dois alunos norte-americanos, participantes de um intercÃmbio da UFC, sendo que, depois, todos interagiram sobre essas atividades por meio de um blog. Em nossa pesquisa, investigamos apenas a turma da capital, pois o acompanhamento a esses alunos foi feito de forma mais prÃxima. A partir da anÃlise das observaÃÃes realizadas nos encontros presenciais, das atividades desenvolvidas e das entrevistas feitas com alguns alunos, percebemos que os conceitos de cultura e diversidade cultural dos alunos participantes se modificaram, tornando-se mais prÃximo da Interculturalidade como visÃo sobre a diferenÃa. Entendemos, a partir dessa anÃlise, que atividades que adequam ferramentas digitais a objetivos de trabalho sobre a diversidade cultural possibilitam o desenvolvimento de aprendizagens que dificilmente seriam possÃveis sem essas ferramentas, no caso do projeto, os blogs. / With the advent of technology and the possibility of contact between individuals of different cultures, through various tools available today, the encounter between different cultures, confined to the school environment, you can add the access to digital environments, such as websites, videos, games and blogs. So we can be in contact, directly or indirectly, with different ways of living and thinking from our own. In this sense, we conducted a survey around the project Nossos Lugares no Mundo, UFC Virtual Institute, which occurred in the first half of 2011, which consisted of education activities, presencial and virtual, involving people from different cultures and places. Students of two classes of 5th grade of elementary school participated in the project, one in the capital and another city in the state of CearÃ. These students conducted in-person educational activities, with the help of various tools, which problematized the theme of difference, especially national, involving the presence of two American students, which were participating in an exchange project of UFC, and then all interacted on these activities through a blog. In our research, we investigated only the class of the capital, for monitoring these students was made more closely. From the analysis of the observations made in-person meetings, of the activities and interviews with some students, we realized that the concepts of culture and cultural diversity of the participating students have changed, becoming closer to interculturalism as insight into the difference. We understand, from this analysis, which activities suit digital tools to work objectives on cultural diversity enable the development of learning that would hardly be possible without these tools, in case the project blogs.
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Encontros interculturais entre fronteiras: corpos e afetos migrantes / Intercultural encounters: migrant bodies and affects across borders

Francesca Dell\'Olio 17 May 2018 (has links)
Esta pesquisa, desenvolvida entre os anos de 2014 e 2018, investiga os sentidos de encontros interculturais, principalmente em dois contextos de migração forçada, nas cidades de Pádua, na Itália, e São Paulo, no Brasil. Pesquisas e documentos oficiais europeus veem a interculturalidade em termos de encontros pacíficos e harmoniosos, nos quais a diversidade é apresentada com características inerentemente positivas. Mesmo quando se considera o conflito, o sujeito de enunciação é ausente, produzindo teorizações descorporizadas e violentas. Esta pesquisa de doutorado tem por objetivo desafiar tal forma de entendimento, investigando e problematizando o emaranhamento de sentidos que constitui os encontros em contextos de migração, baseando-se em pensadores latinoamericanos, teorias pós-coloniais e feministas e conceitos decoloniais que se referem à diferença, cultura, onto-epistemologia e identidade, a fim de melhor compreender as influências da Modernidade, do capitalismo, do neoliberalismo e da colonialidade como um discurso imbricado. A pesquisa se vale de encadeamentos que sustentam encontros interculturais entre migrantes e a população local, pautando-se na complexidade do mundo e das palavras em contextos históricos e geográficos localizados, buscando entender como a colonialidade e a ordem geopolítica do mundo atuou sobre e cocriou a interculturalidade. Dados foram gerados por meio de entrevistas, encontros, observação de aulas e análise documental, que foram utilizados como uma ferramenta de provocação de teoria. Os principais resultados apontam para um processo de construção de sentido fortemente influenciado por epistemologias modernas/coloniais, difundidas não apenas entre trabalhadores no campo da migração, mas também entre migrantes; o desejo de reduzir a diferença, tomada em termos de diversidade, por meio de políticas de integração, sem questionar suas bases epistemológicas, buscando uma base essencial comum e incrustada na rede neoliberal; a presença de cisões políticas que têm por objetivo uma reconfiguração dos encontros interculturais; a necessidade de ressignificar ética, justiça social, cidadania transnacional e democracia, através de novas formas/modalidades, vozes e sujeitos no processo do estar-com. / This research, developed between 2014 and 2018, investigates the meanings of intercultural encounters, mainly in a forced migration context in two cities, Padova, in Italy and São Paulo, in Brazil. Both research and official European documents view interculturality in terms of peaceful and harmonious encounters in which diversity is presented with inherently positive features. Even when conflict is considered, the subject of enunciation is absent, producing disembodied and violent theorizations. This PhD research aims to challenge such forms of understanding by investigating and problematizing the entanglement of meanings that constitute encounters in a migration context on the basis of Latin American thinkers, postcolonial and feminist theories and decolonial concepts concerning difference, culture, ontoepistemology and identity, in order to better understand the influences of modernity, capitalism, neoliberalism and coloniality as an entangled discourse. The research explores the threads which underpin intercultural encounters between migrants and local population, grounding them in the wor(l)d complexity of geographical and historical localized contexts, aiming to understand how coloniality and the geopolitical world order performed and cocreated interculturality. Data were generated through interviews, encounters, classroom observation and documental analysis and were used as a provoking-theory tool. The main results point to a process of meaning-making strongly influenced by modern/colonial epistemologies, diffused not only among workers in the field of migration, but also among migrants; the desire to reduce difference, understood in terms of diversity, through integration policies, without questioning their epistemological basis, looking for common essential basis and trapped in the neoliberal net; the presence of political cracks which aim at reconfigurating of intercultural encounters; the need to re-signify ethics, social iustice, transnational citizenship, and democracy through new forms/modalities, voices and subjects in the process of the being-with.

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