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Desenvolvimento da t?cnica de Voxels ponderados para lateraliza??o da mem?ria por resson?ncia magn?tica funcional

Branco, Daniel de Moraes 05 January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:36:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 387262.pdf: 9939462 bytes, checksum: 9b44da37dbbb33fa470310e12c572a2a (MD5) Previous issue date: 2007-01-05 / Introdu??o A mem?ria ? uma das fun??es cognitivas superiores mais complexas e ? fundamental para o funcionamento normal do ser humano, sendo o hipocampo uma ?rea que tem sido consistentemente indicada como cr?tica para a codifica??o de novas mem?rias. A mem?ria pode ser subdividida em declarativas (que podem ser reproduzidas verbalmente) e n?o declarativas (ou procedurais). As mem?rias declarativas podem ainda ser subdivididas em epis?dicas (relacionadas a um evento bem definido no tempo) e sem?nticas (com pobre identifica??o temporal). A lateraliza??o da mem?ria declarativa pode ser ?til para o planejamento cir?rgico relacionado ? epilepsia do lobo temporal medial (LTM), j? que a ressec??o de um dos LTMs pode completamente livrar determinados tipos de pacientes de crises epil?pticas. Atualmente, o m?todo de elei??o para determinar reserva funcional de mem?ria nos LTMs tem sido o teste do amobarbital s?dico (TAS). Mais recentemente, no entanto, a resson?ncia magn?tica funcional (RMF) tem sido proposta como um m?todo alternativo para esse fim. A maioria dos estudos de RMF tem calculado ?ndices de lateraliza??o (IL) de mem?ria no LTM utilizando apenas voxels acima de determinado limiar estat?stico arbitr?rio. Nesta tese, n?s hipotetizamos que ILs por RMF poderiam ser confiavelmente extra?dos de distribui??es inteiras de voxels, compreendendo todos os valores positivos de T, onde a contribui??o de cada voxel para o c?lculo do IL seria ponderada pela sua respectiva signific?ncia estat?stica. Hipotetizamos tamb?m que os ILs obtidos de pacientes que estejam dois ou mais desvios-padr?o distantes do IL m?dio do grupo controle podem ser mais clinicamente relevantes do que ILs pouco diferentes da m?dia normal ou que n?o sejam comparados a um grupo controle. Metodologia Treze sujeitos saud?veis tiveram RMF de mem?ria e cinco pacientes com epilepsia tiveram tanto RMF como TAS. Foram estudados tr?s modalidades de est?mulos: padr?es, cenas e palavras. Essas modalidades possuem graus de verbalizidade distintos, sendo as palavras os est?mulos mais verbaliz?veis; e padr?es, os menos verbaliz?veis. Foram realizadas tr?s tarefas de memoriza??o, cada uma utilizando uma modalidade de est?mulos espec?fica, e cada uma sendo executada dentro de uma ?nica seq??ncia de RMF. Em cada tarefa, 88 est?mulos foram apresentados utilizando o MRER (m?todo relacionado a eventos r?pidos ou, do ingl?s, event-related), dos quais 44 foram apresentados somente uma vez (condi??o novos ) e 2 foram apresentados 22 vezes cada um (condi??o repetidos ). Em sujeitos submetidos ao TAS, em cada hemisf?rio foram separadamente injetados 112,5 mg de amobarbital s?dico. Ap?s confirma??o do efeito da droga, a domin?ncia hemisf?rica para mem?ria foi avaliada atrav?s da apresenta??o de 8 objetos ao sujeito. Ap?s retorno do eletrencefalograma (EEG) e do exame neurol?gico ? normalidade, foi realizado um teste de reconhecimento de objetos. Os ?ndices de lateraliza??o foram calculados de duas formas b?sicas: i) pela abordagem cl?ssica de comparar o n?mero de voxels ativados nos dois lados de uma RDI espec?fica (Quantifica??o de Voxels, QtVx), e ii) pela compara??o entre as ?reas abaixo das curvas de distribui??o de voxels ponderadas estatisticamente tanto por valores de T (PT), como por valores de P (PP1 e PP2), onde apenas voxels com valores de T positivos (portanto, positivamente correlacionados com a tarefa) foram inclu?dos. Resultados ILs diferiram entre materiais [F(2,114) = 9,41, P < 0,0005] e entre t?cnicas [F(3,111) = 4,74, P < 0,005]. Para todas as t?cnicas, padr?es tenderam a lateralizar para a direita, palavras para a esquerda, e cenas intermediariamente. Palavras diferiram significativamente de padr?es [t(92) = 3,37, P < 0,005], e houve uma tend?ncia para a diferen?a entre padr?es e cenas (P = 0,064) e cenas e palavras (P = 0,077). Em n?vel de indiv?duo, a t?cnica QtVx10 produziu as lateraliza??es mais fortes, abrangendo toda a faixa de valores entre -1 e +1. As distribui??es ponderadas, devido ao maior n?mero de voxels menos significativos, produziram lateraliza??es menores, mas a variabilidade entre sujeitos diminuiu consideravelmente em compara??o ? QtVx10. Todas as t?cnicas ponderadas diferiram significativamente de QtVx10 PT vs. QtVx10: [t(65) = 2,34, P < 0,05] PP1 vs. QtVx10: [t(65) = 2,62, P < 0,05]; PP2 vs. QtVx10: [t(65) = 2,37, P < 0,05] mas n?o entre si. ILs calculados por distribui??es ponderadas foram mais consistentes, com desviospadr?o no grupo controle aproximadamente 50% menores do que aqueles obtidos pela t?cnica QtVx10. Al?m disso, as distribui??es ponderadas conseguiram identificar desvios maiores do que 2 DPs utilizando AEF nos dois pacientes com TAS claramente lateralizados para a direita e les?es no LTM esquerdo, enquanto que os desvios obtidos por QtVx10 permaneceram menores do que 2 DPs. Conclus?es N?s acreditamos que este estudo fornece boas evid?ncias de que, para um dado paciente, o ?ndice de lateraliza??o isoladamente (i.e., sem refer?ncia ? popula??o normal) pode n?o ser suficiente para determinar se existe uma organiza??o an?mala de fun??es de mem?ria no LTM. Portanto, o ideal ? comparar a lateraliza??o de pacientes com aquelas derivadas de um grupo normal de controle, o que ? possibilitado pelo uso de RMF. Na nossa amostra, os ILs ponderados produziram uma diferencia??o mais clara entre pacientes e o grupo de refer?ncia (maiores dist?ncias em termos de DP) do que ILs baseados em limiares estat?sticos, j? que ILs ponderados produzem menor variabilidade. Esse efeito ? ainda mais intenso quando os tr?s tipos de materiais s?o analisados conjuntamente, sugerindo que o estudo de mem?ria por RMF, utilizando ILs ponderados e an?lise de efeitos fixos (AEF) ? o mais adequado para aplica??o na cl?nica.
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Padrões de dominância manual, podálica e performance motora em gêmeos / Patterns of handedness, footedness and manual performance in twins

HORA, Ana Flávia Lima Teles da 27 June 2011 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-05-13T17:23:49Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PadroesDominanciaManual.pdf: 1325608 bytes, checksum: 213a0ac056458b4afd810fcc846f3117 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-09-17T12:33:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PadroesDominanciaManual.pdf: 1325608 bytes, checksum: 213a0ac056458b4afd810fcc846f3117 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-17T12:33:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PadroesDominanciaManual.pdf: 1325608 bytes, checksum: 213a0ac056458b4afd810fcc846f3117 (MD5) Previous issue date: 2011 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O método de gêmeos envolve a análise diferencial de gêmeos monozigóticos (MZs) e dizigóticos (DZs) a fim de determinar a proporção de variância em um determinado traço atribuível a fatores genéticos e ambientais. Sendo geneticamente idênticos, os gêmeos MZs tendem a apresentar alto índice de concordância em vários atributos comportamentais, enquanto que, os DZs, compartilham 50 % da carga genética, manifestando um reduzido grau de concordância. Todavia, pesquisadores têm investigado possíveis mecanismos genéticos subjacentes do desenvolvimento cerebral para dominância manual e, não têm encontrado utilidade no método de gêmeos, pois, desde 1924, em todos os estudos de dominância manual em gêmeos, a taxa de discordância para o canhotismo e destrimanismo têm sido similares em MZs e DZs. Além disso, frequentemente gêmeos mostram taxa mais alta de prevalência para o canhotismo que os não gêmeos. O objetivo deste estudo foi investigar as possíveis diferenças entre gêmeos destros e canhotos (MZs e DZs combinados) e não gêmeos em variáveis fenótipicas específicas relacionadas à dominância manual, incluindo dominância podálica (chute de penalty), consistência de dominância manual, canhotismo familiar (CF+), postura manual e medidas de habilidades motoras em três testes : Batidas digitais, Tabuleiro de Annett e Pontilhar Pontinhos. Foram avaliados 286 gêmeos ( 255 destros, 34 canhotos) e, 251 não gêmeos (141 destros e 110 canhotos). A análise dos dados revelou o aumento de canhotismo no sexo masculino em três vezes mais do que no feminino. Além disto, destros e canhotos gêmeos foram mais mistos em suas dominâncias manuais e apontaram alta incidência de CF+ entre parentes de primeiro grau que não gêmeos canhotos e destros. Em concordância com estudos anteriores, a frequência de chute contralateral foi mais alta nos mistos do que nos que apresentaram consistência na dominância manual, especialmente entre os canhotos. No que diz respeito à habilidade manual, não foram encontradas diferenças significativas nos três testes de habilidade manual. Conforme as expectativas, destros e canhotos foram mais proficientes na manipulação do estímulo com suas mãos dominantes. Em todas as três medidas, em contraste com os destros, os canhotos (gêmeos e não gêmeos) apresentaram redução entre as assimetrias manuais. Por extensão, o aumento da prevalência de canhotismo entre gêmeos não poderia ser atribuída a influências patológicas, inversão de assimetria ou ordem de nascimento. É possível, levar em consideração, observando a diferença robusta em dominância manual mista que, o padrão de lateralização neuromotora, pode ser mais difusamente organizado nos hemisférios dos gêmeos que em não gêmeos, mas, esta sugestão requer evidência direta, pelo menos a partir de testes de neuro-imagem. / The twin method involves analyses of MZ-DZ differences in order to ascertain the proportion of variance in a given trait attributable to genetic and environmental effects. Being genetically identical, MZ twins tend to show high concordance rates for many behavioral attributes, whereas DZs, having about 50% of their genetic configuration in common, should manifest a reduced degree of concordance. However, researchers investigating possible genetic mechanisms underlying the development of cerebral dominance for handedness have not found the twin method to be useful, because in all of the twin-handedness studies since 1924, the discordance rates for left- and right-handedness are similar for MZs and DZs. Furthermore, twins often show a higher prevalence of left-handedness than singletons. Rather than a concern with hereditability, the purpose of this study was to investigate possible differences between right- and left-handed twins (MZs and DZs combined) and singletons on specific phenotypic variables related to handedness, including: footedness (penalty kicking), consistent handedness, gender differences, familial sinistralty (FS+), hand posture, and manual skills measured on three tests: Key tapping, Annett’s Pegboard, and circle-dotting. There were 286 individual twins (255 dextrals, 34 sinistrals), and 251 singletons (141 dextrals and 110 sinistrals). Data analyses revealed a three-fold increase on left-handedness among males than females. Furthermore, twin right- and left-handers were more mixed in their hand dominance and had a higher incidence of FS+ among first-degree relatives than singleton right- and left-handers. In line with previous studies, the frequency of contralateral kicking preference was higher in those with mixed than with consistent handedness, especially among left-handers. With regard to hand skill, no reliable between-group differences emerged on the three tests of manual skill. As per expectations, right-handers and left-handers were more proficient when manipulating the stimuli with their dominant hands. On all three measures, in contrast with right-handers, left-handers (twin and singleton) showed reduced between-hand asymmetries. By extension, the increased prevalence of left-handedness among twins could not be attributed to pathological influences, asymmetry reversal or birth order. It is possible, taking into the account the robust differences in mixed-handedness that the pattern of neuromotor lateralization might be more diffusely organized across the hemispheres in twins than in singletons, but this suggestion requires direct evidence, at least from neuroimaging experiments.
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Influ?ncia da postura da m?o na identifica??o da lateralidade: uma an?lise eletrofisiol?gica

Souza, Rafaela Faustino Lacerda de 28 April 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-08-29T19:39:00Z No. of bitstreams: 1 RafaelaFaustinoLacerdaDeSouza_DISSERT.pdf: 5684674 bytes, checksum: 3dacbe77213824eafb322509b6e0ab0c (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-09-03T00:18:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RafaelaFaustinoLacerdaDeSouza_DISSERT.pdf: 5684674 bytes, checksum: 3dacbe77213824eafb322509b6e0ab0c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-03T00:18:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RafaelaFaustinoLacerdaDeSouza_DISSERT.pdf: 5684674 bytes, checksum: 3dacbe77213824eafb322509b6e0ab0c (MD5) Previous issue date: 2016-04-28 / Estudos recentes t?m demonstrado que o reconhecimento da lateralidade de m?os em uma perspectiva de segunda pessoa engaja processos de imag?tica motora. No entanto, pouco se sabe sobre a atividade e contribui??o das regi?es sens?rio-motoras corticais nesse processo. O objetivo do presente estudo ? mostrar como a rota??o mental de est?mulos visuais de partes do corpo influenciam o processamento neural dessas regi?es atrav?s da modula??o da atividade oscilat?ria de grupos neuronais nas faixas alfa e beta. Para tanto, realizamos a an?lise da perturba??o espectral relacionada ao evento (ERSP) do registro eletroencefalogr?fico (EEG) de 20 sujeitos engajados no reconhecimento da lateralidade de m?os apresentadas em uma tela de computador. Os resultados mostram que a supress?o da amplitude das frequ?ncias alfa e beta foi maior nas regi?es sens?rio-motoras e que caracter?sticas do est?mulo (como orienta??o da m?o, vis?o, postura de dedos e lateralidade) s?o capazes de modular esses componentes oscilat?rios em diferentes regi?es, sugerindo etapas distintas para o processamento da tarefa cognitiva. / Recent studies demonstrated that during third-person handedness recognition the subject engages motor imagery processes. However, little is known about the functional aspects of sensorimotor regions? participation in this process. The present study aims to show how motor imagery of body parts during handedness judgment influences neural processing in these regions by modulating the oscillatory behavior of neuronal populations in both the alpha and beta frequencies. Therefore, we analyzed the event-related spectral perturbation of electroencephalography (EEG) recordings of 20 subjects engaged in handedness recognition of stimuli presented on a computer screen. The results revealed the supression of both alpha and beta EEG amplitude on sensorimotor regions and that characteristics of the stimulus (such as hand orientation, vision, posture fingers and laterality) were able to modulate these oscilatory components in distinct regions, suggesting different stages of task processing.
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Participação da ontogênese calosa no estabelecimento de especializações cerebrais: um estudo das correlações entre assimetria motora e sensório-motora em camundongos com agenesia calosa por irradiação X pré-natal

Vicente, Marcelo Luiz Dutra 07 March 2008 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-13T15:08:09Z No. of bitstreams: 1 marceloluizdutravicente.pdf: 2312980 bytes, checksum: b37c60d826b1535e34d7681e6ff5daee (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-10-22T12:57:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 marceloluizdutravicente.pdf: 2312980 bytes, checksum: b37c60d826b1535e34d7681e6ff5daee (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-22T12:57:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marceloluizdutravicente.pdf: 2312980 bytes, checksum: b37c60d826b1535e34d7681e6ff5daee (MD5) Previous issue date: 2008-03-07 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Estudos prévios têm mostrado que a agenesia calosa causada por irradiação ionizante prénatal promove alterações na expressão de lateralidade cerebral. Sugere-se que fatores genéticos possam estar envolvidos na expressão de lateralidade cerebral. A intenção deste trabalho foi estudar, em camundongos, as correlações entre expressões de lateralidade cerebral no teste de preferência de patas, que avaliou o comportamento lateralizado motor e no teste de campo aberto, que avaliou o comportamento lateralizado sensório-motor, quando avaliado o comportamento em sua periferia. No teste campo aberto, os animais foram divididos em subgrupos: aqueles que foram expostos a um fator sonoro contínuo estressante de 105 decibéis a 3000 Hz e os que não foram expostos. Foi testado um número total de 49 machos não irradiados e 51 fêmeas não irradiadas, 34 machos irradiados e 39 fêmeas irradiadas. Os instrumentos estatísticos utilizados foram análise de regressão com o coeficiente de Pearson e ANOVA. Os resultados mostraram índice de significância nas correlações lateralidade direcional da preferência de patas x lateralidade direcional do campo aberto e lateralidade direcional da preferência de patas x índice de lateralidade do campo aberto, em machos não irradiados sem som e em fêmeas não irradiadas com som. A modificação nos índices de lateralidade nos animais irradiados dos respectivos grupos sugere a participação da ontogênese calosa no estabelecimento da lateralidade como expressão conjunta. Além disto, a presença de índices de significância nos grupos não irradiados citados sugere a participação de fatores genéticos e/ou epigenéticos no estabelecimento da lateralidade como expressão conjunta. / Previous studies showed that callosal agenesis by exposition to prenatal ionizing irradiation leads to changes in the cerebral lateralized behavior. Other studies suggest genetic factors as involved in the establisment of cerebral lateralization. The intention this work was to study, in mice, the correlations between the establisment of the cerebral lateralization on the paw preference test, that objectives the study of motor laterality, and on the open-field test, that objetives the study of sensoriomotor lateralization on the periphery. In the open-field test the animals were subdivided in subgroups: that were exposed a stressing continuous sound factor of 105 dB and 3000 Hz and that weren’t exposed. It were tested 49 nonirradiated males, 51 nonirradiated females, 34 irradiated males, 39 irradiated females. The statistical tool used were the regression analysis with the Pearson Coefficient and the ANOVA. The results showed significance in correlations of directional laterality of the paw preference x directional laterality of the open-field, and in directional laterality of the paw preference x lateralisation index of the open-field. This was expressed in the nonirradiated males without sound and nonirradiated females with sound. The changes on the laterality index in the irradiated mice on the respective groups suggest the role of the callosal ontogenesis on the establisment of laterality as a dual expression. On the other hand, the presence of significance index on the above cited nonirradiated grouos suggest the role of genetic and/or epigenetic factors on the laterality establishment as a dual expression.
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Análise da força de preensão palmar em recém-nascidos pré-termo e de termo / Analysis of the palmar grasping strength in preterm and full-term infants

Dionisio, Jadiane 21 June 2012 (has links)
O objetivo do estudo foi descrever e comparar a força de preensão palmar em recém-nascidos de termo (RNT) e pré-termo tardios (RNPT) nas primeiras 72 horas de vida. A força de preensão palmar foi avaliada com o equipamento M-Flex®, sendo realizadas três medidas para cada mão em cada neonato entre 12-24h, 25-48h e 49-72 h de vida. Foi utilizado os testes t-Student e Anova two-way, considerando-se significante p<0,05. Foram estudados 306 recém-nascidos (219 RNT e 87 RNPT),divididos em três grupos. Os RNT apresentaram maior força de preensão quando comparados aos RNPT em cada idade:12-24h (t=4,64, p=0,00); 25-48h (t= 2,54, p=0,01, t=8,02, p=0,00); 49-72h (t=0,95, p=0,01, t= 1,84, p=0,06). O mesmo comportamento foi observado na comparação entre as três idades (força: F=2,67, p=0,00; tempo F=2,18, p=0,02). Na análise de cada grupo os RNT apresentaram maior força de preensão entre 49-72 h de vida, em relação à idade entre 12-24h (t=0,22, p=0,01) e 25-48h (t=0,06, p=0,001), enquanto os RNPT apresentaram diminuição da força (F=3,55, p=0,02) e do tempo (F=23,10, p=0,00) de preensão palmar entre 12 e 72 h. Os autores concluíram que houve aumento significativo da força de preensão palmar nas primeiras 72 horas de vida nos RNT. No entanto, os recém-nascidos pré-termo tardios apresentaram diminuição da força de preensão palmar. A variabilidade da força de preensão palmar observada na comparação entre os gêneros indica similaridade nesta faixa etária. Na comparação entre as mãos, direita e esquerda, não foi identificada preferência manual / The objective of this study was to describe and compare the palmar grasping strength of full-term (FT) and late preterm (LPT) infants in the first 72 hours of life. The palmar grasping strength was assessed with the M-Flex ® equipment, where three measures were performed for each hand of each infant at ages 12-24 h 25-48 h and 49-72 h of life. The t-Student and two-way ANOVA was used, being considered significant at p <0.05. Overall, 306 infants (219 FT and 87 LPT) were studied, being divided into three groups. FT infants had higher grasping strength and time when compared to LPT infants at the following ages: 12-24h (t = 4.64, p = 0.00), 25-48h (t = 2.54, p = 0.01, t = 8.02, p = 0.00), 49-72h (t = 0.95, p = 0.01, t = 1.84, p = 0.06). The same behavior was observed in the comparison between the three ages (strength: t = 2.67, p = 0.00; time t = 2.18, p = 0.02). In the analysis of each group, FT infants had higher grasping strength between 49 and 72 hours of life when compared to the age between 12 and 24h (t = 0.22, p = 0.01) and between 25 and 48 h (t = 0.06, p = 0.001), while LPT infants showed reduced palmar grasping strength (F = 3.55, p = 0.02) and time (F = 23.10, p = 0.00) between 12 and 72 h. The authors concluded that there was significant increase in the palmar grasping strength in the first 72 hours of life for FT infants. However, late preterm infants showed lower palmar grasping strength. The variability in the palmar grasping strength observed in the comparison between genders indicates similarity in this age group. In the comparison between right and left hands, no manual preference was identified
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Depressão e prejuízo cognitivo pós-acidente vascular cerebral: avaliação expandida no Estudo de Mortalidade e Morbidade do AVC (EMMA), São Paulo, Brasil / Depression and cognitive impairment after stroke: an expanded evaluation in the Study of Mortality and Morbidity of Stroke (EMMA), São Paulo, Brazil

Baccaro, Alessandra Fernandes 07 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Acidente vascular cerebral (AVC), depressão e prejuízo cognitivo são comorbidades associadas à alta carga mundial de incapacidade. Depressão e prejuízo cognitivo são condições que ocorrem mais frequentemente em pacientes pós-AVC e estão associadas a um aumento da morbimortalidade. OBJETIVO: Investigar potenciais fatores de risco cerebrovasculares associados ao desenvolvimento de depressão pós-AVC (DPA) e prejuízo cognitivo pós-AVC (PC) com base na neuroimagem por ressonância magnética cerebral (RM) e biomarcadores (serotonina, BDNF, IL-6, IL-18) na fase subaguda (1-3 meses) e na fase crônica (até 2 anos de seguimento) após o AVC em sobreviventes do Estudo de Mortalidade e Morbidade do AVC (EMMA), São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Amostra de participantes admitidos por AVC no Departamento de Emergências do HU-USP, de abril de 2006 a novembro de 2014, foi submetida a avaliações clínicas e neurológicas. Os principais instrumentos para avaliação de depressão foram: Entrevista Clínica Estruturada para DSM-4 eixo 1 (SCID-I) e Questionário de Saúde do Paciente - versão 9 itens (PHQ-9); e para comprometimento cognitivo: Entrevista Telefônica Modificada para Estado Cognitivo (TICS-M), aplicados em 1-3 meses, 6 meses e anualmente até 2 anos. Além da quantificaçao da DPA e PC e fatores associados em 1-3 meses (fase subaguda), na fase crônica foram realizadas análises de sobrevida pelas curvas de Kaplan-Meier e modelos de regressão logística de Cox (Razão de Risco - RR, interval de confiança- IC95%) para investigar a progressão de DPA ou PC aos 6 meses e 2 anos, de acordo com lateralidade do AVC. RESULTADOS: Dos 103 pacientes elegíveis, 85,4% apresentaram AVC isquêmico e 73,7% foram diagnosticados como primeiro evento. Na fase subaguda, 27,2% apresentaram PC e 13,6% apresentaram DPA (5,8% com \"primeiro episódio\" e 7,8% com depressão \"recorrente\"). DPA e/ou PC foram associados com baixa escolaridade, gênero feminino e idade entre 55 e 74 anos. Em 1-3 meses pós-AVC, a lesão cerebral do hemisfério esquerdo foi mais frequentemente associada ao aumento do PC do que à lesão à direita (71,4% vs. 28,4%, p = 0,005). A DPA não esteve associada à lateralidade do AVC. No geral, os níveis de biomarcadores não apresentaram alterações nos pacientes XX com DPA e PC. No seguimento até 2 anos, foi encontrada uma frequência de 19% de DPA e 38% de PC. A maioria dos participantes (53%) apresentou AVC no hemisfério direito, entretanto o AVC neste hemisfério não esteve associado com DPA ou PC. Confirmando os dados observados em 1-3 meses pós-evento, o AVC do lado esquerdo foi um preditor independente de PC em longo prazo, mas não de DPA. O AVC esquerdo foi associado a uma alta probabilidade de PC (42,6% e 53,2%, respectivamente, aos 6 meses e 2 anos, p-log-rank: 0,002). A RR de PC por AVC à esquerda foi de 3,38 (IC95%, 1,35-8,50) aos 6 meses e foi mantida aos 2 anos (RR 3,38; IC95%, 1,50-7,59). CONCLUSÕES: PC associou-se a uma menor escolaridade, sexo feminino e faixa etária entre 55 a 74 anos. O AVC no hemisfério esquerdo esteve associado a uma maior frequência de PC, apresentando um risco 3 vezes maior para o desenvolvimento de PC ao longo de 2 anos após o AVC / INTRODUCTION: Stroke, depression and cognitive impaiment are comorbidities associated with the high burden of disability worldwide. Depression and cognitive impairment are responsible for increased post-stroke morbidity and mortality. OBJECTIVE: To investigate the cerebrovascular risk factors associated with the development of post-stroke depression (PSD) and post-stroke cognitive impairment (PCI) based on brain magnetic resonance imaging (MRI) and biomarkers (serotonin, BDNF, IL-6, IL-18) in the subacute phase (1-3 months) and in the chronic phase (up to 2 years of follow-up) after stroke in survivors of the Stroke Mortality and Morbidity Study (EMMA), São Paulo, Brazil. METHODS: Stroke participants prospectively admitted at HU-USP Emergency Department from April 2006 to November 2014 underwent clinical and neurological evaluations. The main instruments for evaluation of depression were: Structured Clinical Interview for DSM-4 axis 1 (SCID-I) and Patient Health Questionnaire version 9 items (PHQ-9); and cognitive impairment: Modified Telephone Interview for Cognitive Status (TICS-M), applied in 1-3 months, 6 months and annually up to 2 years. In addition of the quantification of PSD and PCI and associated factors in 1-3 months (subacute phase), survival analyzes were performed on Kaplan-Meier curves and Cox logistic regression models (Hazard Ratio-HR, confidence interval-95% CI) to investigate the progression of PSD or PCI at 6 months and 2 years, according to laterality of the stroke. RESULTS: Of the 103 eligible patients, 85.4% had ischemic stroke and 73.7% had a stroke for the first time. In the subacute phase, 27.2% had PCI and 13.6% had current PSD (5.8% with \"first episode\" and 7.8% with \"recurrent\" depression). PSD and / or PCI were associated with low educational level, female gender and 55-74 years old. In 1-3 months, left-sided stroke was more frequently associated with an increase in PCI than right lesion (71.4% vs. 28.4%, p = 0.005). PSD was not associated with laterality of the stroke. Overall, biomarkers levels did not show changes in patients with PSD and PCI. Up to 2 years follow-up, it was found a frequency of 19% of DPA and 38% of PCI. Most participants (53%) presented right-sided stroke, however, it was not associated with PSD or PCI. Confirming the observed data at 1-3 months post-event, left-sided stroke XXI I was an independent predictor of long-term PCI but not PSD. Left-sided stroke was associated with a high probability of PCI (42.6% and 53.2%, respectively at 6 months and 2 years, p-log rank: 0.002). The risk ratio (RR) of PCI due to left-sided stroke was 3.38 (95% CI, 1.35-8.50) at 6 months and maintained at 2 years (RR 3.38, 95% CI, 1, 50-7.59). CONCLUSIONS: PCI was associated with lower educational level, female gender and age group between 55 and 74 years. Stroke in the left hemisphere was associated with a higher frequency of PCI and the risk of developing cognitive impairment over 2 years after stroke was 3
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Avaliação de linguagem por ressonância magnética funcional em indivíduos com epilepsia do lobo temporal secundária a esclerose mesial temporal / FMRI language lateralization in patients with epilepsy secondary to mesial temporal sclerosis

Almeida, Juliana Passos de 28 March 2017 (has links)
Introdução: A lateralização atípica de linguagem (LAL) é mais frequentemente observada em indivíduos com epilepsia no hemisfério esquerdo. Pacientes com epilepsia secundária a esclerose mesial temporal (EMT) apresentam alta frequência de LAL. A presença de EMTE, diretamente ou por efeitos à distância, perturbaria a determinação típica de lateralidade de linguagem (LL). Estudos de LL com RMf, em populações homogêneas de pacientes com EMT são escassos. Os padrões regionais de reorganização, nesta população, assim como os fatores clínicos e funcionais associados à LAL são pouco conhecidos. Os objetivos deste estudo foram (1) Validar paradigma de linguagem em RMf capaz de ativar áreas frontais e temporais de linguagem (2) Avaliar LL regional, em população homogênea de pacientes com EMT e verificar o papel de variáveis clínicas e da atividade epileptiforme na determinação de LAL. Foram avaliados 46 pacientes com EMT unilateral (24 EMTE e 22 EMTD) e 24 controles saudáveis, destros. Todos os participantes foram submetidos a RMf de linguagem com paradigma de nomeação responsiva à leitura (NRL) desenvolvido em língua portuguesa. O paradigma foi eficaz em ativar áreas de linguagem. A correlação entre IL-RMf e IL-Wada foi estatisticamente significativa no GFM (0,387; p < 0,01); GFI (0,594, p < 0,001); GTS (0,357, p < 0,05); GTM (0,509, p < 0,001) e GTI (0,489, p < 0,001). Os pacientes foram classificados em discordantes e concordantes (EEG/RM), após monitorização prolongada por vídeo-EEG. As classificações individuais de LL do teste de Wada e RMf foram concordantes em 84%(GFM), 86% (GFI), 74%(GTS), 83%(GTM) e 86%(GTI) dos casos. A frequência de LAL variou de 17 a 33%, para EMTE; 14 a 17%, para EMTD e de 0 a 10%, no grupo controle. Os grupos EMTEc e EMTEd apresentaram menores valores de IL-RMf, em relação ao grupo controle no GFM e GFI (p <= 0.05). Adicionalmente, o grupo EMTEd apresentou menor IL-RMf no GTM (p <= 0.01) e GTI (p <= 0.05). O grupo EMTDd apresentou menor IL-RMf no GFM; GFI; GTM e GTI (p <= 0.05). A ocorrência de mais de 5 descargas/hora no período interictal associou-se a LAL no GFM (p <= 0.01). Início da epilepsia, maior tempo de epilepsia e presença de IPI não foram associadas a LAL. Concluiu-se que a presença de EMT associou-se a LAL nas regiões frontais e temporais, sugerindo reorganização de linguagem envolvendo amplas regiões cerebrais, distantes da zona epileptogênica. O achado de LAL observada no grupo EMTDd sugere que a atividade epileptiforme temporal esquerda pode influenciar a reorganização de linguagem, independentemente da presença de lesão estrutural à esquerda. A maior frequência de descargas à esquerda associou-se a LAL / Atypical language lateralization (ALL) is associated with left hemisphere epilepsy, especially in epilepsy secondary to left mesial temporal sclerosis (MTS). Recent findings indicate that MTS, directly or by an at-distance effect may disrupt typical language lateralization (LL). Language-fMRI investigations in homogeneous MTS populations are scarce. Frontal and temporal language reorganization patterns in this population remain incompletely understood, as well as clinical factors associated with ALL. Our objectives were (1) To validate an fMRI paradigm effective to activate frontal and temporal language areas (2) To evaluate regional LL patterns in a homogeneous population of MTS patients and to investigate clinical factors associated with ALL. We studied forty-six right-handed patients (24 left MTS and 22 right MTS) and 24 controls. Patients and controls were similar in age and gender. Left and right MTS groups were comparable in terms of clinical variables. All participants underwent a language fMRI with reading response-naming paradigm (RRN) task developed in Brazilian Portuguese. The task effectively activated frontal and temporal language areas, with a high concordance with the Wada test. All patients were classified as concordant and discordant after video-EEG monitoring. Correlation between Wada test and fMRI LIs was significant in MFG (0.387; p < 0.01); IFG (0.594, p < 0.001); STG (0.357, p < 0.05); MTG (0.509, p < 0.001) e ITG (0.489, p < 0.001). Individual LI classifications with Wada test and fMRI were concordant in 84%(MFG), 86% (IFG), 74%(STG), 83%(MTG) e 86%(ITG). The frequency of ALL was 17-33%, in left MTS; 14-17%, in right MTS and 0-10%, in controls. Both concordant and discordant-left MTS patients presented lower LI than controls in MFG and IFG (p<=0.05). Additionally, discordant left MTS group presented lower LI in MTG (p<=0.01) and ITG (p<=0.05). Discordant right MTS group presented lower LI in MFG; IFG; MTG and ITG (p <= 0.05). Interictal left-sided spike frequency (< 5/h) was associated with lower LI (p <= 0.01) in MTG. In conclusion, MTS was associated with frontal and temporal language reorganization. Presence of ALL in discordant RMTS group suggests that left temporal epileptic activity may influence language reorganization, even in the absence of a left structural lesion. Higher left-sided spike frequency in MTS was associated with a left-right shift of speech representation
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Associação entre pontos-gatilho miofasciais e pacientes com zumbido constante: capacidade de modulação, localização e correlação de lateralidade / Association between myofascial trigger points and subjects with constant tinnitus: capacity of modulation, localization and laterality association

Rocha, Carina Andréa Costa Bezerra 24 August 2005 (has links)
Introdução: alguns pacientes com zumbido podem apresentar pontosgatilho miofasciais, principalmente na musculatura mastigatória e cervical. No entanto, este tema é pouco abordado na literatura. Os objetivos deste estudo foram investigar a associação entre (1) zumbido e pontos-gatilho, (2) a orelha com pior zumbido e o lado do corpo com maior número de pontosgatilho, além de (3) verificar a capacidade de o ponto-gatilho modular o zumbido. Métodos: neste estudo caso-controle foram avaliados 94 pacientes com zumbido e 94 assintomáticos, pareados por sexo e idade, sem queixa de dor generalizada ou mioclonia. Todos foram submetidos, pelo mesmo investigador, a um protocolo de avaliação e à pressão digital para pesquisa de pontos-gatilho em 9 músculos bilateralmente: infra-espinal, levantador da escápula, trapézio, esplênio da cabeça, escaleno, esternocleidomastóideo, digástrico, masseter e temporal. A intensidade do zumbido foi avaliada por uma escala numérica de 0 a 10, considerando-se como modulação o aumento ou diminuição imediata de pelo menos um ponto na escala e/ou mudança no tipo de som. Os exames foram executados em local silencioso para facilitar a percepção da modulação do zumbido. Resultados: os pontos-gatilho estavam presentes em 72,3% dos pacientes com zumbido (OR= 4,87; p< 0,001) e 55,9% deles relataram modulação do sintoma durante a pressão digital nos pontos-gatilho ativos e latentes, em pelo menos um músculo, principalmente no masseter, esplênio da cabeça, esternocleidomastóideo e temporal. A modulação do zumbido pelo ponto-gatilho examinado foi predominantemente ipsilateral em 6 dos 9 músculos avaliados. Houve correlação de lateralidade entre a orelha com pior zumbido e o lado do corpo com maior número de pontos-gatilho em 56,5% dos casos (Kappa= 0,29; p< 0,001). Houve diferença significante quanto à presença de queixa prévia de dor na comparação dos pacientes com zumbido que modularam com aqueles que não modularam (p< 0,008). Conclusões: a presença significante dos pontos-gatilho em pacientes com zumbido associada à freqüente modulação do sintoma durante sua palpação, além da sua presença em maior número no lado da orelha com pior zumbido, sugere que os pontos-gatilho sejam um fator etiológico ou coadjuvante do zumbido. / Introduction: some patients suffering from tinnitus may present myofascial trigger points, mainly in head and neck muscles. However, this issue is poorly explored in the literature. The objectives of this study were to investigate an association between (1) tinnitus and trigger points, (2) the ear with the worst tinnitus and the side of the body with more trigger points, (3) presence of trigger points and their capacity of modulating tinnitus. Methods: in this case control study 94 subjects with tinnitus, and 94 without such symptom were analyzed, matched by age and gender, excluding those with widespread musculoskeletal pain or myoclonus. All of them underwent an evaluation protocol and digital pressure in order to search for trigger points in 9 bilateral muscles: infraspinatus, levator scapulae, trapezius, splenius capitis, scalenus, sternocleidomastoid, digastric, masseter and temporalis. The intensity of tinnitus was evaluated with a scale ranging from 0 to 10, and modulation was considered present in cases of immediate increase or decrease of at least one point in the scale and/or changes in the type of sound. The exams took place in a silent environment, so as to make it easier for tinnitus\' modulation to be perceived. Results: the presence of trigger points was observed in 72.3% of tinnitus patients (OR= 4.87; p< 0,001). Among them, 55.9% reported tinnitus modulation during digital pressure in both active and latent trigger points, in at least one muscle, mainly in masseter, splenius capitis, sternocleidomastoid and temporalis muscles. The rate of tinnitus modulation was significantly higher at the same side of the trigger point subject to examination in 6 out of 9 muscles. There was an association of laterality between the ear with worst tinnitus and the side of the body with more trigger points in 56.5% of the cases (Kappa value = 0.29; p< 0.001). There was a significant difference related to the presence of previous pain complaint when patients with tinnitus that modulated were compared to patients with tinnitus that did not modulate (p< 0.008). Conclusions: significant presence of trigger points in tinnitus patients, associated to frequent modulation of this symptom during palpation, besides the presence of more trigger points in the side of the ear with the worst tinnitus, suggests that trigger points are an etiologic factor or adjuvant in tinnitus onset.
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Depressão e prejuízo cognitivo pós-acidente vascular cerebral: avaliação expandida no Estudo de Mortalidade e Morbidade do AVC (EMMA), São Paulo, Brasil / Depression and cognitive impairment after stroke: an expanded evaluation in the Study of Mortality and Morbidity of Stroke (EMMA), São Paulo, Brazil

Alessandra Fernandes Baccaro 07 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Acidente vascular cerebral (AVC), depressão e prejuízo cognitivo são comorbidades associadas à alta carga mundial de incapacidade. Depressão e prejuízo cognitivo são condições que ocorrem mais frequentemente em pacientes pós-AVC e estão associadas a um aumento da morbimortalidade. OBJETIVO: Investigar potenciais fatores de risco cerebrovasculares associados ao desenvolvimento de depressão pós-AVC (DPA) e prejuízo cognitivo pós-AVC (PC) com base na neuroimagem por ressonância magnética cerebral (RM) e biomarcadores (serotonina, BDNF, IL-6, IL-18) na fase subaguda (1-3 meses) e na fase crônica (até 2 anos de seguimento) após o AVC em sobreviventes do Estudo de Mortalidade e Morbidade do AVC (EMMA), São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Amostra de participantes admitidos por AVC no Departamento de Emergências do HU-USP, de abril de 2006 a novembro de 2014, foi submetida a avaliações clínicas e neurológicas. Os principais instrumentos para avaliação de depressão foram: Entrevista Clínica Estruturada para DSM-4 eixo 1 (SCID-I) e Questionário de Saúde do Paciente - versão 9 itens (PHQ-9); e para comprometimento cognitivo: Entrevista Telefônica Modificada para Estado Cognitivo (TICS-M), aplicados em 1-3 meses, 6 meses e anualmente até 2 anos. Além da quantificaçao da DPA e PC e fatores associados em 1-3 meses (fase subaguda), na fase crônica foram realizadas análises de sobrevida pelas curvas de Kaplan-Meier e modelos de regressão logística de Cox (Razão de Risco - RR, interval de confiança- IC95%) para investigar a progressão de DPA ou PC aos 6 meses e 2 anos, de acordo com lateralidade do AVC. RESULTADOS: Dos 103 pacientes elegíveis, 85,4% apresentaram AVC isquêmico e 73,7% foram diagnosticados como primeiro evento. Na fase subaguda, 27,2% apresentaram PC e 13,6% apresentaram DPA (5,8% com \"primeiro episódio\" e 7,8% com depressão \"recorrente\"). DPA e/ou PC foram associados com baixa escolaridade, gênero feminino e idade entre 55 e 74 anos. Em 1-3 meses pós-AVC, a lesão cerebral do hemisfério esquerdo foi mais frequentemente associada ao aumento do PC do que à lesão à direita (71,4% vs. 28,4%, p = 0,005). A DPA não esteve associada à lateralidade do AVC. No geral, os níveis de biomarcadores não apresentaram alterações nos pacientes XX com DPA e PC. No seguimento até 2 anos, foi encontrada uma frequência de 19% de DPA e 38% de PC. A maioria dos participantes (53%) apresentou AVC no hemisfério direito, entretanto o AVC neste hemisfério não esteve associado com DPA ou PC. Confirmando os dados observados em 1-3 meses pós-evento, o AVC do lado esquerdo foi um preditor independente de PC em longo prazo, mas não de DPA. O AVC esquerdo foi associado a uma alta probabilidade de PC (42,6% e 53,2%, respectivamente, aos 6 meses e 2 anos, p-log-rank: 0,002). A RR de PC por AVC à esquerda foi de 3,38 (IC95%, 1,35-8,50) aos 6 meses e foi mantida aos 2 anos (RR 3,38; IC95%, 1,50-7,59). CONCLUSÕES: PC associou-se a uma menor escolaridade, sexo feminino e faixa etária entre 55 a 74 anos. O AVC no hemisfério esquerdo esteve associado a uma maior frequência de PC, apresentando um risco 3 vezes maior para o desenvolvimento de PC ao longo de 2 anos após o AVC / INTRODUCTION: Stroke, depression and cognitive impaiment are comorbidities associated with the high burden of disability worldwide. Depression and cognitive impairment are responsible for increased post-stroke morbidity and mortality. OBJECTIVE: To investigate the cerebrovascular risk factors associated with the development of post-stroke depression (PSD) and post-stroke cognitive impairment (PCI) based on brain magnetic resonance imaging (MRI) and biomarkers (serotonin, BDNF, IL-6, IL-18) in the subacute phase (1-3 months) and in the chronic phase (up to 2 years of follow-up) after stroke in survivors of the Stroke Mortality and Morbidity Study (EMMA), São Paulo, Brazil. METHODS: Stroke participants prospectively admitted at HU-USP Emergency Department from April 2006 to November 2014 underwent clinical and neurological evaluations. The main instruments for evaluation of depression were: Structured Clinical Interview for DSM-4 axis 1 (SCID-I) and Patient Health Questionnaire version 9 items (PHQ-9); and cognitive impairment: Modified Telephone Interview for Cognitive Status (TICS-M), applied in 1-3 months, 6 months and annually up to 2 years. In addition of the quantification of PSD and PCI and associated factors in 1-3 months (subacute phase), survival analyzes were performed on Kaplan-Meier curves and Cox logistic regression models (Hazard Ratio-HR, confidence interval-95% CI) to investigate the progression of PSD or PCI at 6 months and 2 years, according to laterality of the stroke. RESULTS: Of the 103 eligible patients, 85.4% had ischemic stroke and 73.7% had a stroke for the first time. In the subacute phase, 27.2% had PCI and 13.6% had current PSD (5.8% with \"first episode\" and 7.8% with \"recurrent\" depression). PSD and / or PCI were associated with low educational level, female gender and 55-74 years old. In 1-3 months, left-sided stroke was more frequently associated with an increase in PCI than right lesion (71.4% vs. 28.4%, p = 0.005). PSD was not associated with laterality of the stroke. Overall, biomarkers levels did not show changes in patients with PSD and PCI. Up to 2 years follow-up, it was found a frequency of 19% of DPA and 38% of PCI. Most participants (53%) presented right-sided stroke, however, it was not associated with PSD or PCI. Confirming the observed data at 1-3 months post-event, left-sided stroke XXI I was an independent predictor of long-term PCI but not PSD. Left-sided stroke was associated with a high probability of PCI (42.6% and 53.2%, respectively at 6 months and 2 years, p-log rank: 0.002). The risk ratio (RR) of PCI due to left-sided stroke was 3.38 (95% CI, 1.35-8.50) at 6 months and maintained at 2 years (RR 3.38, 95% CI, 1, 50-7.59). CONCLUSIONS: PCI was associated with lower educational level, female gender and age group between 55 and 74 years. Stroke in the left hemisphere was associated with a higher frequency of PCI and the risk of developing cognitive impairment over 2 years after stroke was 3
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Análise cinemática do mecanismo ação-percepção em seres humanos

SANTOS, Narrery Silva dos 31 August 2018 (has links)
Submitted by JACIARA CRISTINA ALMEIDA DO AMARAL (jaciaramaral@ufpa.br) on 2018-11-05T14:13:25Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) NarrerySantos_dissertação_versao_final.pdf: 2863182 bytes, checksum: 20947998662861b1b4817d7282e479aa (MD5) / Approved for entry into archive by JACIARA CRISTINA ALMEIDA DO AMARAL (jaciaramaral@ufpa.br) on 2018-11-05T14:14:01Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) NarrerySantos_dissertação_versao_final.pdf: 2863182 bytes, checksum: 20947998662861b1b4817d7282e479aa (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-05T14:14:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) NarrerySantos_dissertação_versao_final.pdf: 2863182 bytes, checksum: 20947998662861b1b4817d7282e479aa (MD5) Previous issue date: 2018-08-31 / Utilizamos um paradigma motor de apontar com a mão em dois experimentos para testar a hipótese de que o controle motor de movimento dos braços é lateralizado. No primeiro experimento, comparamos a cinemática dos movimentos de alcance realizados pelo braço direito e esquerdo. A captura de dados cinemáticos foi realizada com uma câmera Microsoft Kinect enquanto os participantes permaneciam sentados e apontavam para uma barra de metal localizada em frente em um paradigma de múltiplo alcance e redundância de alvo. No segundo experimento, os participantes deveriam estimar a localização do final da trajetória de alcance do braço de uma terceira pessoa realizando a mesma tarefa de alcance do primeiro experimento em um vídeo com a terça parte do movimento ocluída, em um paradigma de simulação mental de movimento. Participaram desta pesquisa 14 indivíduos de ambos os sexos (destros, sinistros e ambidestros) com idade média de 24,6±3,9 anos. Os resultados corroboram a teoria de especialização hemisférica do controle do movimento dos membros superiores, com o hemisfério esquerdo estando associado com movimentos de precisão e o hemisfério direito com movimentos de apoio, mais sensíveis à influência da aceleração da gravidade. De maneira importante, essa diferença também se reflete na simulação de movimento com os braços. / We used a manifold reaching paradigm, in two experiments, to evaluate the lateralization of motor control of arm movements. In the first experiment, we compared the kinematics of reaching movements in a manifold reaching paradigm towards a vertical bar performed with the right and left arm. Capture of kinematic data was performed with a Microsoft Kinect camera while the participants remained seated during the task. In a second experiment, participants estimated the endpoint of a third-person’s arm trajectory performing the same reaching task, but with last one-third of the movement trajectory occluded. This study included 14 individuals of both sexes with a mean age of 24.6 ± 3.9 years. The results corroborate the theory of hemispheric specialization of control of upper limb movements, with the left hemisphere being associated with precision movements and the right hemisphere with supporting movements and being more sensitive to the influence of gravity. Importantly, this difference is also reflected in the mental simulation of arm movement.

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